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- Fax: (031) às sextas-feiras, de 19 às 22:00 h e aos sábados de B:00 às 12:00h.

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(1)

C o m i s s ã o M i n e i r a d e

F o l c l o r e

: ' vu** lolclore.art.br

#K$w#ü pgIs#&cü !ï; tã wtr@urjAse

tree*es e á'bs,r:reções, t.qËSÉ€$raêüs

ËÓ s -G RA];U, t\CAü " L&Eü &Wgggqr*

oBJETTVOS

Oferecer a estudiosos e interessados em conhecer a Cultura Popular, conceitos e orientações básicas, visando a m p l i a r o c o n h e c i m e n t o d o F o l c l o r e e d a C u l t u r a P o p u l a r e p o s s i b i l i t a r o d e s e n v o l v i m e n t o d e p e s q u i s a s n a á r e a . O c u r s o e n f a t i z a r â , p r i n c i p a l m e n t e , a V i d a E c o n ô m i c a , a s M a n i f e s t a ç õ e s e R e p r e s e n t a ç o e s d a C u l t u r a P o p u l a r n a R e g i ã o C e n t r a l d e M i n a s , c u i d a n d o d e i n s e r i - l a e m u m c o n t e x t o m a i s a m p l o .

PARTICIPANTES

O c u r s o é o í e r e c i d o , e m p r i m e i r o l u g a ç a o s e s t u d i o s o s , d e v i d a m e n t e q u a l i í i c a d o s p a r a p l e i t e a r e m u m a v a g a n a p o s - g r a d u a ç ã o , a o s a s s e s s o r e s d a s s e c r e t a r i a s e s t a d u a l e m u n i c i p a i s d e c u l t u r a e e d u c a ç ã o , a o s a n i m a d o r e s c u l t u r a i s , p l a n e j a d o r e s d e d e s e n v o l v i m e n t o l o c a l e c o m u n i t á r i o , i n t e r e s s a d o s e m d e s e n v o l v e r c o n h e c i m e n t o s n e s s a á r e a . O b e d e c e , p o r i s s o , à s n o r m a s d a s R e s o l u ç õ e s d o s C o n s e l h o s d e E d u c a ç ã o q u e o r i e n t a m a p ó s - g r a d u a ç ã o .

CONTEÚDO

O c u r s o s e c l i , , i c i e e m p a r t e s t e o r Ì c a s e p r á t ì c a s e p e s q u i s a a p l i c a d a . N a p r i m e i r a , c u i d a - s e d e c a r a c t ó r t z a r o F o l c l o r e e a C u l t u r a P o p i . r i a : . . l e n c . n ì l : r i i É e r a m r , r . r ; . a i r r s e r ç ã o d o s e s t u d o s e n r p l a n o s m a i s a m p l o s d a F i l o s o f i a , d a H i s t ó r i a , d a L i t e r a t u r u , d u E . o n o m i a e S o c i o l o g i a e d a A n t r o p o l o g i a C u l t u r a l . N a S e g u n d a , a b o r d a m - s e t e m a s m o n o g r á í i c o s d o e s t u d o d a C u l t u r a P o p u l a r e d o Ï o l c l o r e e m M i n a s õ e r a i s , e n c e r r a n d o - r ã . o . c o n s i d e r a ç õ e s s o b r e V i d a E c o n ô m ì c a , F e s t a s e M a n i f e s t a ç õ e s F o l c l ó r i c a s s e g u n d o F o r m a ç õ e s R e g i o n a i s d e M i n a s C e r a i s . F i n a l m e n t e , n a terceira, os participantes desenvolvem estudos de folclore e de cultura popular, configurados num relatório de pesquisa.

O b s . : l n f o r m a ç õ e s : R u a C o i t a c a z e s , 1 . 7 6 2 - B a r r o P r e t o o u f o n e s 3 3 0 - 4 5 1 1 1 3 3 0 - 4 5 9 6 - F a x : (0 3 1 ) 3 3 0 - 4 5 0 5 à s s e x t a s - f e i r a s , d e 1 9 à s 2 2 : 0 0 h e a o s s á b a d o s d e B : 0 0 à s 1 2 : 0 0 h .

!:.,: - 1r., I !.,tr,ri:u rq!{ì|t3..t;iÍ

l\rsrA EDtÇÃo

'L Agrlnda

3 Cwrupandêncras

-) tundadoresdach4tL

D o m i n g o s D i n i z - P r e s i d e n t e d a C M F L F i n d a - s e 1 9 9 8 . A n o e m q u e a C M F L c o m e m o r o u s e u c i n q ü e n t e n á r i o d e f u n d a ç ã o . A n o e m q u e s e s e l o u a p a r c e r i a e n t r e a Comissão e o Unicentro Newton Paiva, realizando-se o Curso cle Pós-Craduaçã o "Latu Sensu" e Especialização em Folclore e Cu ltu ra Popular. Firmado o convênio de Cooperação Técnico-Científico- Cultural entre a CMFL, a Universidade do Estado de Minas Cerais - UEMC e a Prefeitura Municipal de Nova Lima. Está sendo reativado o Centro de Informações Folclóricas, cu jo acervo - 22.000 iich..:s s e r á d i g i t a d o p e l a B E L O T U R e U n i c e n t r o N e w Ì o n P a i v a . T o d o e s i e t r a b a l h o fo i i n i c i a d o n a a d m i n i s t r a ç ã o T i ã o R o c h a e c o n t ì n u a c l o pela atual diretoria. E mais! A criação do S\TE de Íolclore, cujo endereço está no cabeçalho desta folha.

E s t e in f o r m a t i v o C A R R A N C A c i r c u l o u a t é o n q 3 B c o m o p a t r o c í n i o d o C r u p o P i t á g o r a s , a o q u a l s o n r o s a g r a d e c i d o s . ì p a r t i r d o n a 3 9 , p e l o m e n o s e s t e n ú r n e r o , a c c 1 ì ç ã o e c u s t e a d a p e l o s n o s s o s p r ó p r i o s r e c u r s o s . P . t r . - l 9 9 ì Í a r e n ' . . : r ' , r a : : ) : : r a e d i t o r a ç ã o c l o C \ R R { \ C \ e c i , : il ' - ' - r . J t ' c . ; . : ^ - : '

i n c c n t Ì t c r - ! r ' - ' : :

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: l.rte Popular x Arte Erudrta

(2)

e

/ Múlheres de Candeal impressãó nò bário - Sob esse títuló, a Sala do

{ , Aìtisra do CNFCB Rio de Janeiró, mostrou a bela e utif irária cerâmica ", ; I d. C"ndeai; do município de Cônego Marinho na região de |anuária ,í . . .. (MC). A abertura da mosria contou com a pÍesença das mulheres t . . . ' ' ' a n e s ã i , m e s t Í a s e m f a z e r p . o i e s e o ú 1 r a s p e ç a s u t i ! ! t á r ! a s e o r n a m e n Í ã i s

: ' ' : ' ' : ' ' d e b à r r o . O e v e n t o c o n t o u c o m a c ó | à b o r á f ã ó d ô C ó n i e l h ó N a c i ó n a | : de Folclorô e Culturã Popúlàr, à Comunidade Solidária, SUDENE e

DÈ-4"ã,,;6,de,navernbro, no Centro {e Reterância, do,lPrõfessor, em

;Bê!O,1;l1or1ion1d,,,,,,ã,Oficina {Escola, Míd;a e, Poesiá,;,iÁntiopglo6iaeas novas leclolog!as de informação e comunicação), dirigida pelo prof.nomeú:Sábárá da 5ilva, e com o objetivo dè 'laiiiútir a relação entre. a escola e os melos de comunicação de mâsssa e.evidenciar poaaibilidãdea dà poesla como rneio de sensibìliiã{ão:dos alúnos oárá essa oroblemática", ,,.,. . "" ' :

: : : , : . . ! : : : :

oe zo ae àóvembro a 5,de dezembro, na caleriá de Àile Èántó Cáúpos Cúlmarãeq da Blblioteca, Públlca Estadal Lüís dè Bèsià. à

Pràiá, dá:tibêidâ.de;,: i:,1:ij::iiji:tsè,Iôiij,i;flCIiit:ã,n,tê;:,:::::::iii.ã:i:i::rêx;pUÈliã,4

"erest41$iãfáo" de Aíonso Klein,:isabda Coulart é Zé Ài-ánãó. À exposição teve o apoio do Colégio Marista Dom Silvérig. ; ; : ; : D i a B d e d e z e m b r o , a c o m e m o r a ç ã o d o s 2 5 i a n o s d a : F À C O M {Faculdade de C!ências da Comunlcação e da Cultura), no ÊdiÍíiió IOTA do Campu5 da Univeididade Metodista de Sao Paulo; em,São Bernardo do Campo. As solenidades; que duràram o dia todo. tiveram iÀicio com Ação de Craças e inauguração do novo eãifidló ao POSCOU. e se plofongaram,i:côm: ilrn ios,,,gfupóir:d€,,:i.êst ÕËi:;iãto 4cadêmìco, qeuniÕes açadêmicas, lançamento de publicações e entiefã de lrenriói. O CâiiâaÈá.i.êjlâ.i;er .U,. Éejam..'ã....F€tlM...mã,!s iuiêiios è ieãliza{oes na noüa etãpa què se iníaiá:i : ,, :::: :

HB&,

Ppfg]tgr.a Mqnicipal dè Cônegó Marinho, A Sala do Artista íica à I r u a d o C a t e t e , ' l 7 9 , R i o d e J a n l i r o . ,,, ,,, . . : :

. t l { , , " , Frei Chiio hõmenâgêado

-i,NO,,diU,1;215,;,dti;11hovërn,bio;1,,nai:,piâçá,:dâ Liberdade, o Proieto Libeidade tiáú preiroú jústa hómènagem ao

folôlôiista e membro eferivoi::dá:::eMifitii:i:f.iéi:if ÌándiËào,,,vân,,dói.;Pool (OFM), o nosso conheèidò ..F.té,i,,C,hito;::rCôm'biì.ië.,.iâbëlir.fiê,ir,:,C,hiio é u m g r a n d e p e s q u i s a d o r

" U i " r t g " J . r a o s í a t à i f o ! i - 1 ó r ì c o s , prinçipalmeplq na,árga de retlgiosidáde pópútãf., : ,' ' , Àúazonas águas, pássaror, seres e miiãgiãl. ú Í;g; áà úetã, a e d i t o r a S a l a m a n d r a l a n ç o u u m b e ! o !ivro AMAZôttAS numa l i n g u a g e m p r o s a - p o é t i c a c o m i l u s t r à f ã ó , a o s ri m b é m p o é t i c ó bordadop da fpmí[iq DUMONTi.dei...Piiapu.iâ1i.:O,.l!üio.ì.ê.;üfi..],peif*i1o ençòntro,ãe águas de linguagens vsrbal e plástica. Vale a penà cònfu-rir. ô lançàmento foi no Rio de laneiio, em 19 dè dezembro Caféi cultural - Dia l2 de dezembro o Ceniro Cuhural Lagoã do Nado organizou um animado iufe cútiurut, quanOã íoram deËa1ldos os assuntos cultura e comunicaÇão. Debãtèdorès cónyldados; Jorge Ëernando, João Evangelista; Misael Avetinó dos Sàniós, Nisio ïeixeira, Marta Marques e Marcos:Magalhães.

,i

A arte de Mforas e suá gente - Sob esse título a GALEART do SESC/

MC moskou um pouco do acervo da Cenlral de Àrtesãnaio dq SESC/

MC. Entre outras, constáram da expbsÌÇão: bonecas de lsabel do Jequirinhonha, viola de Zé Coco do Riachão, peças do mestre CTO, de Mário Teles e Ceraldo [désio. A úosúa ficòú de 4 à f t de dezemblo Sabores & Cores de Minas - Com o pãtiocínio dá Fèdèiafão do Comercio de Minas Cerais e do Conselho Regional dó SENÂC, no dia '19 de dezembro, fo! lançado o livro Sabres & Cores de,Min:x Genip;

à culinária do'holel Senac Crogotó. O livro còntoú iom a pqniiip;ç;ó da eiiriròia úa1ia Stella LibâËio christo e de Tião Rochr, *á*bro eíqtivo dq CMFL. Deu-se o |31çannenlo na Casa Rosad?:, i,

, À belezà do q4rqanato de Aiaçuaí ;Vaiiot ãrtesáor.Oã Àisóliaça"

de Arteiantto de Arafúãí mosÍiárãm ã bèleia de seus tiabalhos na Cálãr,Íã:r,:d:ê:.r,A:;t0,;.,,ËÀËt.BH,i,:.A,'ábéitüiâi:i,áconieèËu,, i191,;;i;,.1 9 '3' J*ru.nro á contou com o apoio da Secretaria de Estado da Cultuqa, Piéfëitú,râ::.dë:.rAiaiuai,':eËIOÍ,UR;::,Préfe.iturl'.fls.::;gu,s gscretalia Municipal de Cultüra, UEMC, S;ai;àrJ" À*igri à. Cufirra. , Liberdade cultural - o Projeio liú"raàáÀ Cutturat Ji ÚÈúc,

"*

dêtê-mbtCIl..iíô.iii..bêrn...v-aiiáCo,.i.DêtÍÍê.:dã.i.E!ãôlã.:ide.,,Sârnbâi..dâ..,PôrcÌâ tnll'lisho*$i:..ieátto....i:nra;ti.!.i1üpËiêniãçãô.i.dêi.i:côiâi$,.ii.Piôrnoção rdatiü1,rë1ai,â,,,rrtüúes..!.A..impiéÈ;ãi.ofiêìâl:i,Èâsèou..ó..,Èa.Uiiô1ô;ó Ì;;i;;

ClaÍa,:: Nu,ilê5r::à,i:iPIó;ReiÌotia dó .Pesaú 1sá é ti1ôn.são - .' -MG:,,

solènidâdê,:l,dê.,.e.ntiega,:.rbcô,iièü.l.,hü.iidiâ..ii:1.CI!l.dèi,i.d,êfêmbio com apreienta(ão,do'.ëô1ã!..ARs...Nôv,fi.,5e$üiü.isê,.Vâiiadá.. prog14mação

até o, dia 2: de deiembro, 13_c1l1yersg rlf.orm_al com o .nosso Presidente, Doming,os Diniz, o Pró-Reilor de Exlensão, Prof. Eduardo Andrade Sania Cecíliã, disiè eilarem abertas as portas do CLARA N UN ES à Comissãb, Mì nêirâ .,. e,., Ëold,loie, . mu,!!o,..etpeê t mênte Cbhtõs e lenda tr;diai;;âis,dô Naiai:.O,16;:,aü,,iúiât ué:.Belô |{ôritóÀe (Rua Coitacazes, 29). nà série NOITE DE CONTOS, apresentou, dia 1 1 dè dézembro, o Gru po Ta ! ismã, de,,Cóntàdorês, ue. l{ istóf ! ail.,gú ándo íoram narrados contos e lendas tradicionais do natal.

Espaço cultúril Post'Arte - Em Divirúpolls, íoi aberto o çspqço cuhural raìãgâìc:ia:cêaÌrâl,a.oj,1-.txre1o5j,,;olPOSÏjÂRTËl:rÀ,:ã rtüiã,,íoi,;diá:1i5:: ë dËtêffi biú.:.tóm,::lançâmêntô: dô,,:reloir dor::cêhÌËrjãilor.:&,,:Áascimenlo de Rodrigo Melo Franio de Andrade é lgnçamçnto do tablóide PRESENÇA SERAFICA ll. A ediçào do tablóide é uma homena6em aos franciscanos em Divinópolis, sotr a responsabi!idade do Conselho Munìcipal do Fãt{môn!ô

,H;stóiico;:ArtGriio::é::PãËâgiatiêô.,dé..iDi:üi:nóeolil: . ÍXfl,,lxpgsifãó,de.PÍeséÈiob.dèCuàrújá.,=.Com.,pieiép,ios artósãÀàii, tãrtões,,nãtalihós, è ãpiesentaiao de piéiépio ao: vivó;,,íoi âbôitâ á XXll Exposiçâo de Presépios de Cuarulá (SP). A coordenaçào do

e v e n t o c o u b e à B a r o n e s a E s t h e r K a r w i n s k y , P r e s i d e n t e d a C o m i s s à o P a u l i s t a d e F o l c l o r e .

Secretaria para Assuntos da Comunidade Negra - lnstalou-se. no d i a 2 2 d e d e z e n b r o , a S e c r € Ì a r l ã \ ' . u n Ì c ! o a l o a r a a s s u n t o s d a C o m u n i d a d e \ e q : a d - : P 3 F i . A i : 1 ; : ; r 1 3 S e c i = t a ; i a é a p r . ; f l : :

\ 1 o r e l r a . . 1 r i . ' - : : - - . a : : : r â é : t * , -.i= ::J:rá Íâíg. r.r -: := =

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S d CARRANCA

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O r g ã o I n f o r m a t i v o d a C o m i s s ã o M i n e i r a d e F o l c l o r e - C M F L Ano 4 - número 39 - Dezembro/98

D i r e t o r R e s p o n s á v e l : D o m i n g o s D i n i z C o o r d e n a ç ã o E d i t o r i a l : L á z a r o F r a n c i s c o d a S i l v a

P r o i e t o C r á f i c o : V â n i a F e r n a n d e s E d i t o r a ç ã o : C l e o n i c e d e S o u z a @ 3 5 - 4 5 6 3 ) l m p r e s s ã o e A c a b a m e n t o : C r á f i c a e E d i t o r a C u l t u r a

D i r e t o r i a d a C M F L

P r e s i d e n t e d e H o n r a : S a u l A l v e s M a r t i n s P r e s i d e n t e : D o m i n g o s D i n i z V i c e - P r e s i d e n t e : A n t ô n i o H e n r i o u e W e i t z e l

S e c r e t á r i o : L á z a r o F r a n c i s c o d a S i l v a T ê s o u r e i r o : A n t ô n i o d e P a i v a M o u r a

C o n s e l h o C o n s u l t i v o d a C M F L A n t ô n i o d e O l i v e i r a l v l e l l o

J o ã o N a v e s d e N l e l o M a r i a d e L o u r d e s C o s t a D r a . ì = ;

E n d e r e ç o p a r a C o r . e ' c . ' i i - -

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Coopetrartt

Dru mmond Ue nndradg.'itabírà,' recËbemo$,:,at, dezembro-98. Variada programação abrangendor atividades artístico-cu ltu rais.

# cürru$üüffi

(3)

DE tosÉ MARIA rcNÓruo RocHA, de Maceió [Al.], Cartão de Natal onde acusa o recebimento do Carranca no. 37. Referido cartão trata de Gastronomia e Natal e nos ensina: "Foi em 1621 em Plymoth, Massachussetts IEUA], por influência do dia de Ação de Craças ... que se introduziu o peru nas ceias de Natal e Ano Novo. Muitos, entretanto, o substituíram pelo porco, que fuçando para frente, traz sorte. Ao contrário do peru, que ciscando para trás, traria azar, retirando as esperanças e sonhos de dinheiro."

CMFL: Pois então, que viva o porco, mestre Tenório!

Assado, com limão na boca, ou ensopado, ou frito, ou gratinado, como vier. E o peru, também, por que não? O porco, dperu, o peixe, o frango... Que todos eles possam, com assídua presença, visitar todas as mesas deste nosso País. Afinal, a utopia, como a Estrela de Belém, existe para nos guiar em direção à plena satisfação de nossas necessidades.

DE DANILO PORCARO, membro colaborador da CMFL, justificando sua ausência à Assembléia Ceral, e solicitando'cópia do Convênio entre a CMFL, a UEMG e a Prefeitura de Nova Lima, bem como o Projeto científico-cultural entre a CMFL e o Unicentro

Newton Paiva". Promete ainda, para breve, o resultado fuJas p,quísas sobre "Mineiro Pau" em sua região.

CMFL: Prezado Danilo: os documentos solicitados estão sendo providenciados. E aguardamos com interesse o relatório de de sua pesquisa.

DE MARIA BRíGIDO, Presidente da Comissão Paraense de Folclore: "Com apreço agradeço a comunicação do novo endereço dessa pugente Comissão, à qual desejo êxitos contínuos".

CMFL: O mesmo desejamos à ilustre Presidente e à Comissão confrade, com votos de Feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações.

q u e e s t a p a r t e d a . c u l t u r a p o p u l a r , q u e e n g l o b a a s narrativas de assombração, ainda está presente através de pessoas das mais variadas idades. Há ainda muito o que se coletar com o objetivo de arquivamento para estudo.

A o l o n g o d o s a n o s fu i c o l e c i o n a n d o n a m e m ó r i a diversas dessas histórias, que hoje me servem com um propósito bastante especial. Em agosto de 199B dei i n í c i o a u m t r a b a l h o d e p e s q u i s a f i n a n c i a d o p e l a U F R J e sob a orientação do Professor Edimilson de Almeida P e r e i r a .

As narrativas que são, em sua maioria, histórias de assombração, podem ser divididas da seguinte forma:

noivas, mulheres misteriosas vestidas de brânco, espíritos que salvam familiares através de sua aparição, diabos e outros espíritos como "O carona do além":

"Havia uma casa velha na beira de uma estrada. Os viajantes que por lá passavam viam sempre em frente à casa, que parecia estar abandonada, um homem que pedia carona. Quando alguém parava, o homem corria em disparada com a mala para dentro de casa.

Um viajante chamado Paulo, que havia oferecido carona ao homem várias vezes, já estava intrigado com aquela situação estranha. Certo dia parou seu carro e correu atrás do homem, que entrou na casa, ' passou peta cozinha e saiu por-uma pofia que dava

n o q u i n t a l . O h o m e m e n t ã o s o l t o u a m a l a e p u l o u d e n t r o d e u m p o ç o . P a u l o , m u i t o a s s u s t a d o , o l h o u dentro do poço e viu um corpo apodrecido. O homem, que todos viam na estrada, era na verdade um espírito q u e n ã o d e s c a n s a v a p o r q u e s e u c o r p o n ã o f o r a encontrado. Rezaram uma missa para ele, e o espírito jamais foi visto novamente."

A t é o m o m e n t o í a z e m p a r t e d e n o s s o a r q u i v o narrativas das cidades de Juiz de Fora, Santos Dumont, E w b a n k d a C â m a r a , B e l o H o r i z o n t e e A l t o R i o Doce.Nosso objetivo é recolher e arquivar essas histórias populares que deverão posteriormente ser analisadas a partii do enfoque antropológico.

ffi.ffi DE IAQUELINE MA. CAMPOLINA ALMETDA ffi ROSfl, Diretora de Extensão da Superintendência ffffi.r de Bibliotecas Públicas do Estado de Minas Cerais, *ffiffi acusando recebimento do Carranca ne 37.

DE MARIA ELISA ESCOBAR THOMPSON, aluna do Curso de Letras da UFIF e bolsista de lniciação Científica PIC/CNPQ/UFRJ recebemos o seguinte texto:

Narrativas populares em Minas Gerais

As histórias que tenho a oportunidade de ouvir nas pequenas cidades e na zona rural me fazem perceber

DE ELAINE SEBEIKA RAPCHAN, professora da L)EM - lJniversidade Estadual de Maringá / DCS - Departamento de Ciências Sociais - Av. Colombo, 5690 - Tel.: 044 261-4288 - Fax: @44 263-7531 - Maringá/PR.

O Negro em Minas Gerais

"Desenvolvo uma tese de doutorado cuio terna centt?l de pesquisa é a análise da producão de rolclorista*"

artistas. nrernonìalìstas \i*or adones 'ab,re o rìegro eÍTì

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M i n a s C e r a i s , d u r a n t e o s é c u l o X X , p a r t i c u l a r m e n t e n a s c i d a d e s h i s t ó r i c a s m i n e i r a s . E s s a t e s e , c u j o n o m e provisório é O negro em Minas Gerais: uma etnografia sobre as idéias voltadas à produção artística, científica, folclórica e intelectual inscreve-se na Area Temática:

" l t i n e r á r i o s I n t e l e c t u a i s e E t n o g r a f i a s d o S a b e r " , s o b orientação da Profa Dra. Suely Kofes, no Instituto de F i l o s o f i a e C i ê n c i a s H u m a n a s - I F C H d a U n i c a m p - S P . Em linhas gerais, o objetivo é recolher, organizar, analisar e r e f l e t i r s o b r e a p r o d u ç ã o e s t é t i c a e i n t e l e c t u a l d e mineiros ou de autores que se voltaram às coisas de Minas C e r a i s , p a r t i c u l a r m e n t e q u e se referem à i n f l u ê n c i a n e g r a , à s m a n i f e s t a ç õ e s q u e p o s s u e m r e f e r e n c i a i s intelectuais, representações, valores e idéias presentes, à luz de uma abordagem etnogrâfica, ou seja, fazendo uma "Etnografia do Saber" produzido sobre o negro em M i n a s . E , p a r a v i a b i l i z a r is s o , s o l i c i t o a o s l e i t o r e s , m e m b r o s , c o n t r i b u i d o r e s , e s t u d i o s o s , p a r t i c i p a n t e s , s i m p a t i z a n t e s , p e s q u i s a d o r e s , p r o d u t o r e s d e c u l t u r a popular, enfim, todos aqueles que produzam ou possuam algum tipo de informação ou referência da produção sobre o negro em Minas Cerais, o estabelecimento de contato a fim de que possamos trocar informações e pontos de vista. Coloco-me, também, à inteira disposição para qualquer outro tipo de estabelecimento.

M e u e n d e r e ç o p a r a c o n t a t o , o n d e s o u p r o f e s s o r a : U E M - U n i v e r s i d a d e E s t a d u a l d e M a r i n g á / DCS - D e p a r t a m e n t o d e C i ê n c i a s S o c i a i s - A v . C o l o m b o , 5690 - Tel.: (044) 261-4288 - Fax: (O44) 263-7531 - M a r i n g á / P R .

r:iiiiii# DE tOSÉ MARIA TENÓRIO ROCHA, Mestre em iH.iiit Anüopologia Cultural. Recebi "Carranca", ne 36, agradeço prontamente. Parabéns pela posse como Presidente da Comissão Mineira; cada vez mais é necessário arregaçar as mangas para enfrentar os embates da cultura. Você é mestre nisso, sabe como tirar leite das pedras. Eu aqui fico à espera de novos tempos, novas oportunidades para trabalhar. Há anos não se publìca nada sobre o folclore no Alagoas... Estou aposentado da Universidade Federal de Alagoas e penso em emigrar para outras terras em busca de

trabalho.

C M F L : C a r o M e s t r e T e n ó r i o . N u m a r e g i ã o d e g r a n d e demanda turística, como é o caso de seu Estado, e com tão brelas manifestações de autêntico folclore, mais cedo ou mais tarde há que se dar conta da importância que o m u n d o m o d e r n o a t r i b u i à s t r a d i ç õ e s ; a i n d a é v á l i d o d i z e r q u e d e p o i s d a t e m p e s t a d e v e m a b o n a n ç a . Q u a n t o à s u a p o s s í v e l a r r i b a c ã o p a r a o S u l , s a i b a q u e M i n a s m a n t é m f a m a d e h , : r s p i t a l e i r a , e o c t u e p o d e m o s a d i a n t a r é q u e n o s s o s b ' a : : s = s t ã o b e . r , a : r = 1 o s p a r a re c e b e r o s

: n ì t a ô (

''' õüïR;\' ii,r'uÀ' ïri'ii'tVi\-tr\i\ti

Membro da Comissào Paraense de Folclore

Há muitas lendas'sobre a erva-mate. Há pouco tempo registrei aqui uma delas. Ceralmente são de origem indígena como a que hoje vou relatar que é de caráter estritamente g u a r a n r:

" U m í n d i o v e l h o , n ã o p o d e n d o s e g u i r c o m o s s e u s c o m p a n h e i r o s p a r a a e s c a l a d a g u e r r e i r a , í i c o u n a a l d e i a c o m u m a d a s s u a s f i l h a s Y a r i . U m d i a c h e g o u à a l d e i a u r n viajante estranho, vindo de terras distantes, que teve uma excelente acolhida, e durante a noite, seus sonhos foram embalados pelas doces cantigas indígenas de Yari.

N o d i a s e g u i n { e , o v i a j a n t e d i s s e a o v e l h o q u e s u a hospitalÌdade deveria ser recompensada, e que "no corpo de sua filha se escondia a pureza dos olhos d'água e a alegria de Tupã, o Deus do Bem. Pede o que quiseres, disse o viajante.

E o v e l h o p e d i u , e p o u c o : u m p o u c o m a i s d e a l e n t o para os últimos passos de viajar, e também um outro amigo fiel, que perrnitisse a Yari seguir o rastro da tribo, onde os jovens ansiavam por seu amor, confiantes na vitória.

Sorrindo, o emissário trazia nas mãos uma brilhante planta bem verde, de cuja folhagem se desprendia um perfume enebriante, de bondade, talvez o mesmo perfume de Tupã. E o viajante disse: "Deixa crescer esta planta e bebe de suas folhas. Assim fazendo terás o companheiro que pedes! Esta erva, que traz em si a graça de Tupã, se estenderá pelas matas, trazendo o confofto não só a ti, mas a todos os homens de tua tribo. E tu, Yari, serás protetora das florestas que haverão de surgir. Os guerreiros provarão a mesma delícia do teu carinho de sorver a bebida. As caminhadas guerreiras serão nrenos fatigantes e o5 dias de descanso, mais felizes."

E já se afastando da aldeia o enviado de Tupã repetiu:

" T e r á s u m c o m p a n h e i r o Í i e l , o v e l h o c h e í e g u a r a n i . . . E C á a - Yari será a protetora de tua raça".

N o d i a 1 e d e d e z e m b r o , e m P i r a p o r a , m o r r e u d o n a Lerinda Soares Pereira, aos B6 anos. Autêntica personagem d e C u i m a r ã e s R o s a . E l a n ã o m o r r e u . E n c a n t o u - s e . E s t á n o céu, onde dança para toda a corte celeste, sob os aplausos d e R a n u l f o , M a n o e l C a b r i t o , T o p ê o , s ê o C a b r i t o v e l h o , s ê o I n á c i o , s ê o H e d e r a l d o , P e d r o C a m i l a , A g o s t i n h o B a i a n o , J u s t i n o , B e m e r v a l , R o q u e e t a n t o s o u t r o i c o m o s q u a i s d . L e r i n d a d a n ç o u e m s u a v i d a . E l a , a p r i m e i r a d a m a d o lu n d u , e s t á d a n ç a n d o o g a m b a , o " p o l i s t a " , o " g u a i a n o " , o c a r n e i r o e o l u n d u . C u i m a r ã e s R o s a , c i g a r r o n a b o c a , t u d o a n o t a e m s u a c a d e r n e t i n h a .

Dona Lerinda morava no bairro Santa Cruz, em Pirapora.

A derradeira vez que estive com ela foi no dia 10 de outubro, quando fui levar-lhe um exemplar da Revista da Comissão Mineira de Folclore na 19. Na reíerida revista há um trabalho assinado por mim onde Íaço referências à D. Lerinda como informante sobre a dança do gamba. Em maio deste a- q u a n d o e u p r e p a r a v a u m t r a b a l h o s o b r e " { F e s : : : = Manuelzão", de Cuimarães Rosa, conversei "n- Ì: : - l Lerinda. Ela confirmou todos os versos do ir,"d- Ê oa ::*:':

citados por Cuimarães Rosa. Ainda me ie- :,-:-:= . :' :--::

E n r i q u e c e u m e u tr a b r a l h o e m o s l Í c - :: - ' : I - < : - ' : J ' - i c c . r e c i a o s fa t o s Í o l c i ó r i c o s n : ' : .

' - . . : . - r'--. --

- - - : l e r i n t i a S Ê ; t . ;--- a=la a='='- ::...* - - ÍÌ

(5)

fl {.dli',i l-1}l+ f;} f}'íi:'{:-.lï 1;,r ' i 'i : i ; r :. .-t

, J { . ' , " ì

Consagrado polígrafo e um dos vinte e o i t o f u n d a d o r e s d a C o m i s s ã o M i n e i r a d e F o l c l o r e , J o ã o D o r n a s F i l h o i n c l i n o u - s e p a r a o estudo e divulgação do populário a partir de 1 9 4 8 . C o n t u d o , d i z i a - s e i n i c i a d o n a s a b e d o r i a prática, folclórica, por sua mãe-preta, de nome Teresa, mestra de toda a cultura espontânea q u e r e c e b e r a n a i n f â n c i a , e m l t a ú n a , o n d e nasceu em 1 902, e da qual se tornou lídimo portador, entusiasta e defensor.

Dornas, mestre Aires, Antônio Joaquim de A l m e i d a , L ú c i a e e u r e p r e s e n t a m o s M i n a s Cerais na cidade do Rio de Janeiro, em agosto d e 1 9 5 1 , d u r a n t e o l C o n g r e s s o B r a s i l e i r o d e F o l c l o r e , n o q u a l a p r e s e n t a m o s t e s e s , a s defendemos com ardor e participamos de várias comissões. Ele foi um dos homens do Congresso, dado o seu ânirno nas discussÕes, sobretudo a que dizia respeito à chamada "teoria do folclore nascente", que propugnava pela eliminação da

t r a d i c i o n a l i d a d e c o m o c a r a c t e r í s t i c a f u n c l a - m e n t a l d a m a n i f e s t a ç ã o fo l c l ó r i c a e q L r e m e r e c e u s u a r e p u l s a , c o r a j o s a s i n t e r v e n ç Õ = s condenação em plenário e voto contra.

É v a s t a a s u a o b r a s o b r e v á r i o s t Ê ^ - , d a í o c h a m a r - l h e p o l í g r a f o . T e v e g r a , - . r . r e p e r c u s s ã o n o s m e i o s e t n o l ó g i c o s b r a s i l e i r o s a s u a p u b l i c a ç ã o in t i t u l a d a O s C i g a n o s e n ^ Minas Gerais, Movimento Editorial Panorama B e l o H o r i z o n t e , 1 9 4 8 , 7 0 p á g i n a s , i l u s t r a d o . S e u s e s t u d o s n a á r e a e s p e c í f i c a d a c u l t u r a p o p u l a r tr a d i c i o n a l f o r a m r e u n i d o s , d e z a n c s a p ó s s u a m o r t e / e m v o l u m e d e n o m i n a o ' - Achegas de Etnografia e Folclore, edição c;.' l m p r e n s a P u b l i c a ç õ e s , B e l o H o r i z o n t e , 1 9 - - 270 pâginas.

F a l e c e u n e s t a C a p i t a l , o n d e r e s i d i a , : - - 1962.

* Presidente d e H o n r a d a C l ' . ' ;

;$ì':i

i..r l')'í.

SauÌ NÍartins*

- . . .

A n t ô n i o d e P a i v a M o u r a *

O l C A , I n s t i t u t o d e C e o c i ê n c i a s A p l i c a d a s e F A P E M I C , F u n d a ç ã o d e A m p a r o à r - , d e M i n a s C e r a i s , a c a b a m d e e n t r e g a r a o p ú b l i c o o A t l a s d e f e s t a s p o p u l a r e s d o E s t a c M i n a s C e r a i s . S ã o . l

0 2 p á g i n a s n o f o r m a t o 4 2 x 3 2 c m . T ê x t o s i l u s t r a d o s c o m c r o n ì o s È ' - - A l é m d a s fe s t a s p o n t i l h a d a s p o r t o d o o t e r r i t ó r i o d o E s t a d o , o a t l a s a p r e s e n t a t a r - r - : e e x p o s i ç Õ e s d e a r t e s a n a t o , c u l i n á r i a s t í p i c a s e a B r o p e c u á r i a s . A r e f e r i d a o b r a c i i , -ì: , : m i n e i r o e m 6 m a c r o - r e g i õ e s c u l t u r a i s : M i n e r a ç ã o , M i n e i r a d o S à o F r a n c i s c o , \ o r ' , - r : : : '.

Z o n a d a M a t a , S u l d e M i n a s , T r i â n g u l o M i n e i r o . H á a i n d a m i c r o s - r e q i Ò e : r r h . ì ' - - - . -:

c o n s t i t u í d a s p e l a s m a i o r e s c i d a d e s .

O a t l a s n ã o v a l e t a n t o p e l o s le x t o s m a s é l ) r i t t r o t - . ^ ' ' ' - . ' - - f o t o g r á f i c a .

_ , - f

(6)

No Brasil, a arte popular - refiro-me especial- autodidatas, inclusive um analfabeto.

mente à escultura e pintura e excluo o artesanato - Intelectuais,também na Europa, prestigiam nossa n ã o m o t i v a o p ú b l i c o a d q u i r e n t e d e a l t o p o d e r a r t e p o p u l a r . A d o N o r d e s t e o c u p o u d o i s m u s e u s d e aquisitivo, voltado para a arte 'moderna' (oriunda da Zurique quando, em 1992, ali realizou-se uma grande Escola de Paris do início deste século) e a contem- mostra de arte sobre o Brasil, que gerou um catálogo porânea. Entretanto, diz Frederico Morais due "a arte des30pãginas, fartamente ilustrado a cores. Também brasileira", salvo raras exceções,"é um plági1o, isto é, importftte Íoi a exposição "Brésil-Arts Populaires", cópia da arte européia e, mais recentemenig norte- no C d Palais, Paris, 1987, com curadoria de Lélia a m e r i c a n a " ( C r ô n i c a s d e a m o r à a r t e , R i o d e l a n e i r o : C o e l h o F r o t a . N a B i e n a l d e V e n e z a , o p r i m e i r o Revan, 1995). Para Frans Krajcberg, "não exïste arte brasiffiro premiado em pintura foi o'primitivo'Chico b r a s i l e i r a * [ . . . ] H o j e s e f a z t u d o a q u i d o m e s ú o j e i t o d a . $ i l v a (a n t e c e d i d o e m p r e m i a ç ã o p o r A l d e m i r que se fazlâfora [...] a arte dos índios brasileirosestá Martins, mas em desenho).

nos museus de Nova lorque,',B€rlim ou PaÉis" {lornal

. t , . r : : : ; r : : i i i , . .

. - . , : ; . : : : i o d e A n d r a d e l u t o u p e l o

do Brasil, Tlgllgg3). '

''',ili;,.,,,i, ,''t,,',, re#hecimento.,$ossa cultura popular desde a Enquanto a arte erudita fia#e,sa nos domÍna décda de ,1'9?$ê em 1938 organizou a 'Missão desde 1816,quando aqui chegou aiMis*e,a,,Frarcês, Fol-élóric.affiiNòrdeste. Os irmãos Condé promo- que çrtou a Academia de Belas Artes,'i iiior,'

"emtn'a,escffira de Vitalino, o que não o impediu Esse dê'rnoireipáupérrimo. Visitei-o, em sua modestíssima que gtou a Academia de Belas Artes, é,.rnü:Í',t'q ryté1ior-, ve,rarn'ã$últura de Vitalino/ o que não o impediu o inQresse da França em nossa arte nãorffiditã.,.-Esse de,rnorrer paupérrimo. Visitei-o, em sua modestíssima inte(sse iniciou-se em 1550, com as faúosás"festas' morada, em Caruaru, 1963. Dei-lhe 5 mil cruzeiros, em Koen para os soberanos Henrrque ll e Latanna de,' ao rnwgg*qJ mrl que pedra, por um oos seus

M é - d i c i s . F o , u . " ' p " . ' i * a ' 5 C I . ' : 1 ' ' f f i s u . , à m r a í z e s , r e | i g i

í n d - i o s t u p i n a ú b á s q ü ê d à n c a r a m n ú s , ç o r p o s , , n e o l í t i c o ) . E m R e c i f e , u m o ú d o i s a n o s d e

'ia, mais.25.0 i 'fuleeido o artista, vi outro boi semelhante, à venda por tr.ãí;-ie,".b"bfiit"'i100 mil-cruzeiros! Em leilões do Leone, no Rio, ,fiflr,.i' "' ap.iaii+.Ë.gmmquenos con juntos de Vitalino, por cerca em Rìen para os soberanos Henrique lle Catarin*6s.' aoi mil que pedia, por um dos seus notáveis

abstratas, não se apresentavam sobietelas, mas,,so-brô , popular, cobrará, por um pequeno trabalho, cerca de corpos, suporte também para artè'geométriea:'dàs tr0 vezes esse valor" se estiver vivo. Se morto, há 35 plumas, de tanta importânciaque constituem o,ácervo anos, como Vitalino, ãvalorização poderá ser enorme.

Brasil do Musée de l'Hornme, em Paris, cóletado Profunda injustiça, parâ,o artista popular.

pintados e adornados com arte plumáiìa;

marinheiros franceses que os imitavam.

selvagem de Montaigne. s conjuntos de Vitalino, por cerca

Mas um artista brasileiro que na arte desde aquela primeira exposição emf,Qúe ãs pintúras," .,er. ita'tènhehha- a mesma projeção que vitaliI n o , n a

p r i n c i p a l m e n t e n o s é c u l o X l X . E s c r e v i e s s a s r e f l e x õ e s p o r i n s i s t ê n c i a d e H o j e , a s m a i o r e s c o l e ç õ e s d e e s c ü ï t u r a s

| ': ::i 1l

franceses, respectivamente Jacques van de,,Beuque como'tfâmbém a arte popular, pela elite dominante.

( M u s e u ' C a s a d o P o n t a l ' , R e c r e i o d o s B a n d é i r a n t e s , T a l v e z e s i r v a d e c o n s o l o o i n t e r e s s e p e l a e l i t e Rio)e Lucien Finkelstein (Museu Internacionalde Arte intelecttlal- inclusive da França, desde Rouen, 1550 N a i f , C o s m e V e l h o , R i o ) . U m a d a s m a i o r e s - d a c u l t u r a p o p u l a r b r a s i l e i r a , p r e s e r v a d a , e m M i n a s pesquisadoras de nossa arte pré-histórica é francesa, Gerais, pela Comissão de Folclore que Diniz dirige N i è d e C u i d o n , a u t o r a d e u m b e l o li v r o s o b r e s u a s c o m e n t u s i a s m o , u m a v e z m a i s .

p e s q u i s a s n o P i a u í . J a c q u e s C o u s t e a u p ô s à p r o a d o 'Calypso' uma réplica de carranca, durante sua longa estada no rio Amazonas. A notável Revue Noire, em s e l e ç ã o d e 1 3 a r t i s t a s p l á s t i c o s b r a s i l e i r o s c o m a s c e n d ê n c i a a f r i c a n a , a p r e s e n t o u , e m 1 9 9 6 , v á r i o s

* Membro do PEN CLUBE DO BRASIL" crít;cc * afi* e estudioso das carrancas do Sfu Fqnesc-l.

Re:,de no R'a aË ,ffr*iÍrr

' Subentende-s€ "ãrte erudita bra-.i leira

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