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Brasil Macroeconomia para Crescimento Inclusivo

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Brasil

– Macroeconomia para Crescimento Inclusivo

PIB + 5-10% a.a., GINI < 0,35

(2)

Conteúdo

1. 

Sumário executivo

2. 

Contextos econômico e social do Brasil

3. 

Sistema econômico

4. 

Teoria Macroeconômica

5. 

Tabus sobre crescimento

6. 

O Tripé do Crescimento

7. 

Como fortalecer o debate e evitar o desastre

(3)

1. 

Sumário executivo

(4)

Sumário executivo

•  O Brasil está em contextos econômico e social muito ruins

•  A principal causa desta situação está na gestão macroeconômica desde 1990

•  Os três fatores que realmente impactam no crescimento são câmbio, juros e déficit nominal

•  A boa teoria macroeconômica de Smith, Keynes e Friedman vão completamente contra o que

está sendo feito; precisamos expandir a base monetária e aumentar a demanda agregada.

•  Há uma série de tabus no Brasil sobre empecilhos para o crescimento (p.ex. Produtividade)

•  Inflação não está correlacionada com crescimento e não é empecilho

•  A principal causa da desindustrialização está no patamar do câmbio

•  A principal causa da depressão atual está no patamar dos juros

•  Benchmark internacional (p.ex. China) demonstra viabilidade de crescer 10% ao ano por 38 anos

consecutivos

•  O tripé do crescimento é câmbio de competitividade econômica internacional de R$8,8, juros

moderados de 5% e déficit nominal de 2%.

•  Temos muitos desafios para melhorar o debate macroeconômico. Entre as principais

recomendações temos mudança na missão do BC, fortalecimento do Ministério do Planejamento

(5)

4

Objetivos

• 

Aumentar a riqueza da comunidade brasileira:

–  Crescer 5-10% ao ano

(6)

2. Contextos econômico e social

(7)

6

Contextos econômico e social

A situação econômica e social do Brasil nunca esteve tão ruim em mais

de 50 anos

•  22,5 milhões de desempregados (12,8) ou sub-empregados na economia informal

•  Perda de R$2,5 trilhões entre PIB e aumento de endividamento desde 2014

•  Déficit nominal em 10% do PIB

•  Desestruturação das finanças dos Estados e Municípios

•  Indústria de transformação reduziu de 25% do PIB para 9%

•  Salário médio do brasileiro empregado em R$1.900/mês

•  Uma das piores distribuições de renda do mundo com GINI ao redor de 0,49.

•  Violência se agravando

•  Instabilidade política

•  Desestruturação da corrupção e quebra do modelo de incentivos político

(8)

7

Perdas econômicas desde 2014

O Brasil já perdeu R$2,5 trilhões de sua economia desde 2014 ao

considerar redução de PIB e aumento de endividamento

PERDAS NO GOVERNO DILMA DESDE 2014

2.013

2.014

2.015

2.016

PIB (moeda 2015)

6.000

6.006

5.778

5.604

Cresc médio

2,6%

6.156

6.316

6.480

Perda PIB

(150)

(538)

(876)

Acumulado

(150)

(688)

(1.564)

Dívida

51,7%

57,2%

66,2%

75,2%

3.102

3.435

3.825

4.215

Aumento

(333)

(389)

(390)

Acumulado

(333)

(723)

(1.113)

Perda Acumulada

(483)

(1.411)

(2.677)

Perda mensal

(40)

(77)

(105)

(9)

3. Sistema econômico

(10)

Receitas

Câmbio

Exportações

Lucro

Despesas

+

Desvalorização da moeda e redução de juros aumentam o PIB. Geram lucro

para empresas e superávit para o governo que alimentam os investimentos.

Sistema de crescimento

Fonte: giulianigrowth.com

Famílias

Empresas

Governo

Renda

Impostos

Despesas

Despesas

Poupança

Superávit

Investimentos

Subst Import

Juros

Crédito

+

•  Moradia

•  Infraestrutura

•  Saúde

•  Educação

•  Equipamentos

9

(11)

10

Contas públicas no governo Dilma

O aumento da taxa de juros a partir do 2T 2013 (protestos) é a grande

causa da depressão: diminuiu arrecadação, aumentou despesas e afundou

o déficit nominal

2.011

2.012

2.013

2.014

2.015

Superávit primário

R$B

128

105

91

(33)

(111)

- Juros

R$B

(236)

(213)

(249)

(311)

(502)

Déficit nominal

R$B

(108)

(109)

(158)

(344)

(613)

Crescimento PIB

3,9%

1,9%

3,0%

0,1%

-3,8%

SELIC

11,5%

8,5%

8,4%

11,0%

13,6%

IPCA

6,5%

5,8%

5,9%

6,4%

10,6%

Câmbio

R$/US$

1,60

1,90

2,20

2,30

3,50

CONTAS PÚBLICAS NO GOVERNO DILMA

(12)

11

Competitividade

econômica internacional

Precisamos de câmbio a

R$8,8 para competir com EUA

Estamos a 28% da produtividade dos EUA.

Precisamos desvalorizar 72% para termos

custo compatível em US$. Em 2015 com

taxa de R$4,00 o PIB/cap estava a 8.802

representando 56% de desvalorização.

72% daria 4.404 equivalendo a uma taxa

de R$8, adicionando 10% de diferencial de

inflação chega-se a R$8,8 para dez-2016

(dez-2015)

BR

EUA

Taxa

PIB/cap (PPC)

15.690

55.904

28%

PIB/cap nominal

8.802

55.904

4,00

PIB/cap (alvo)

4.404

55.904

8,00

dez-2105

+inflação

10%

8,80

2015

GDP/cap Growth Dev CEI Geral

GDP/cap-Ind Transf

CEI Ind

Transf GINI HDI CPI emp% PIB% Agr% Ind% Pop

United States 54.294 2,2% 100% 100 60.506 100 41 0,92 76 11% 12% 2% 18% 322 Singapore 82.803 3,2% 67% 229 102.994 272 46 0,91 85 15% 18% 1% 20% 6 Malaysia 25.045 5,1% 43% 109 36.956 159 46 0,78 50 16% 24% 13% 28% 30 Taiwan (China) 45.734 2,7% 49% 174 43.640 155 34 0,88 62 30% 29% 4% 36% 24 Ireland 51.087 3,8% 102% 93 74.618 136 33 0,92 75 14% 20% 5% 18% 5 Thailand 15.645 2,1% 37% 78 26.349 129 39 0,73 38 16% 28% 39% 22% 68 Russia 24.179 -0,7% 49% 95 26.587 124 42 0,80 29 14% 15% 9% 33% 143 Indonesia 10.625 5,1% 33% 59 22.143 119 36 0,68 36 10% 22% 35% 21% 258 Netherlands 47.977 0,8% 103% 86 63.691 117 28 0,92 87 9% 12% 2% 16% 17 Canada 44.709 1,8% 109% 76 66.931 115 34 0,91 83 7% 11% 2% 19% 36 Sweden 46.157 2,1% 121% 71 62.637 100 27 0,91 89 12% 17% 2% 19% 10 Mexico 17.922 1,9% 58% 57 30.831 97 48 0,76 35 10% 18% 13% 22% 127 Chile 23.043 2,8% 63% 68 32.565 95 51 0,83 70 8% 12% 9% 25% 18 Germany 46.065 1,2% 98% 87 50.343 95 30 0,92 81 21% 23% 1% 28% 81 Australia 46.360 2,4% 127% 68 61.688 93 35 0,94 81 5% 7% 2% 20% 24 Poland 25.211 2,9% 54% 86 27.051 93 32 0,84 62 17% 18% 12% 30% 39 Colombia 13.368 4,0% 54% 47 23.136 93 54 0,72 37 7% 13% 16% 21% 48 Peru 11.838 3,5% 52% 42 26.143 93 45 0,73 36 7% 16% 25% 17% 31 Spain 33.949 1,1% 85% 74 39.381 87 36 0,88 58 11% 13% 5% 20% 46 Korea 35.245 3,0% 77% 84 36.825 81 31 0,90 56 30% 31% 6% 37% 50 Denmark 44.536 0,7% 129% 64 54.107 79 29 0,92 91 11% 14% 3% 19% 6 Argentina 22.248 1,3% 61% 67 27.447 76 42 0,84 32 13% 16% 0% 23% 43 Panama 19.509 6,9% 57% 63 25.984 74 52 0,78 39 5% 6% 15% 19% 4 Turkey 19.672 3,4% 52% 71 20.154 73 40 0,76 42 17% 17% 22% 26% 79 Hong Kong SAR 54.999 2,7% 73% 139 32.521 72 54 0,91 75 2% 1% 0% 12% 7 Ecuador 11.118 2,6% 55% 37 23.729 72 47 0,73 32 6% 14% 26% 18% 16 Japan 37.533 0,7% 95% 73 36.042 70 32 0,89 75 19% 19% 4% 27% 127 United Kingdom 39.693 2,4% 111% 66 45.045 69 33 0,91 81 10% 11% 1% 19% 65 France 40.579 0,7% 104% 73 38.096 69 33 0,89 70 12% 11% 3% 21% 64 Israel 33.066 2,8% 110% 55 39.742 62 43 0,89 61 12% 14% 2% 19% 8 Italy 35.382 -0,4% 95% 69 30.821 61 35 0,87 44 18% 15% 4% 27% 60 South Africa 13.060 1,7% 49% 49 15.491 58 63 0,67 44 11% 13% 4% 25% 54 Portugal 27.013 0,3% 77% 65 24.035 58 36 0,83 63 15% 13% 11% 24% 10 Philippines 6.962 6,4% 41% 31 14.026 57 43 0,67 35 10% 20% 31% 15% 101 China 13.201 7,3% 58% 42 18.817 53 37 0,73 37 21% 29% 30% 31% 1.376 Brazil 15.951 -0,1% 67% 44 18.029 53 53 0,76 38 10% 12% 14% 22% 208 Uruguay 20.953 3,7% 80% 49 23.798 53 42 0,79 75 11% 13% 11% 23% 3 Paraguay 8.425 7,1% 50% 31 15.051 52 48 0,68 27 6% 12% 27% 16% 7 Vietnam 5.660 6,0% 36% 29 9.942 46 39 0,67 31 10% 18% 45% 22% 93 Costa Rica 14.868 3,3% 71% 39 18.310 43 49 0,77 55 13% 16% 13% 19% 5 India 5.805 7,2% 27% 39 6.719 41 34 0,61 38 15% 17% 44% 27% 1.311 Totais 17.943 média 5.029 GDP TOT (US$B) 90.242 Ind Transf Média 2013-2015 Emprego

(13)

12

Taxa de câmbio efetiva: US$ constantes por R$ constantes

– indexado a 12/79

Este nível é similar ao do câmbio paralelo da década de 80, época em que

o Brasil ainda se industrializava

Fontes: US$ Commercial (OANDA), Consumer Price Index (US Sta?s?cal Abstract and Infla?on Calculator); IGP-DI (FGV)

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

6/80

6/83

6/86

6/89

6/92

6/95

6/98

12/00

12/03

12/06

12/09

12/12

12/15

Plano Collor

Plano Real

Crise da dívida

externa

Taxa de câmbio efetiva: US$ constantes por R$ constantes – indexado a 12/79

Câmbio paralelo

Neoliberalismo

c/ Dutch

disease

Nível chinês R$8,30 12/2015 R$3,88

Dilma

1.0 e 2.0

(14)

13

+

-

Ciclo Fortalecedor

Ciclo Balanceado

Exportações

Importações

Inv Ext LP

Capacidade

produtiva

Inv Ext CP

Custos

em R$

Demanda

Interna

Emprego

Investimentos

Preços

(inflação)

Demanda

Externa

Juros

Câmbio

(R$/US$)

Reservas

Exp Commodities

Imp Commodities

Lucro

Custos

em US$

Aprendizado e

produtividade

Impostos

financeiros

Barreiras

comerciais

-

+

-

+

-

+

-

+

-

+

-

+

-

+

-

+

-

+ +

+

+

+

+

+

-

+

+

+

-

-

-

-

+

+

-

+

-

-

+

+

-

Produção

(PIB)

+

+

+

+

-

A taxa de câmbio precisa ser gerenciada para maximizar produção e

emprego. Deixada para o mercado ela busca o equilíbrio dos fatores, não o

crescimento, que é um desequilíbrio

Sistema de crescimento com definição de taxa cambial

(15)

14

A influência da taxa de câmbio

A taxa de câmbio define a taxa de crescimento do Brasil

•  Empresários investem em planos de negócio que dêem lucro

•  O câmbio define o preço internacional de todos os produtos brasileiros

•  O preço internacional dos produtos brasileiros determina o nível de demanda pelo valor agregado

brasileiro (demanda externa e interna através de substituição de importações)

•  O impacto do câmbio no preço é muito mais importante do que o impacto dos juros nos custos, pois

preço é 100% do valor agregado e juros é de ordem de grandeza dez vezes menor (um dos ítens

de custo que influenciam o preço)

•  O câmbio pode tornar um enorme volume de planos de negócio viável. Investimentos virão como

conseqüência. Importante lembrar que lucro é a maior fonte de capital para investimento

•  O câmbio atual, deixado para o mercado, se valoriza por causa dos fluxos de capitais vindos de

investimentos externos (economia virando investment grade, mercado de capitais,

biocombustíveis); de exportação de commodities (minério, papel e celulose, etanol, carne, petróleo

etc); e de arbitragem de juros acima do mercado internacional

•  Alguns acreditam que esta regra de “equilíbrio do mercado” é mais importante que o emprego e a

renda dos brasileiros.

(16)

15

Fonte: giulianigrowth.com; McKinsey Global Institute

Emprego

Produção

Demanda

Preço

Custo

Produtividade,

Câmbio e Juros

Emprego

Produção

Demanda

Preço

Custo

Produtividade,

Câmbio e Juros

Emprego

Produção

Demanda

Emprego

Produção

Demanda

Emprego

Produção

Demanda

Mecanismos:

•  Redução de barreiras

macro-econômicas

•  Aumento de eficiência

•  Redução de barreiras à

inovação

•  Redução de barreiras à

produção

•  Aumento de renda

•  Efeitos cascata na

cadeia de suprimentos

•  Aumento de fatores de

produção

•  Efeito residual

Produção

Emprego

Renda

(salário e lucro)

Barreiras

à

produção

Barreiras à

inovação

em

produtos e

serviços

+

-

+

+

+

+

População

economicamente

ativa

(desemprego)

Maduro

Em crescimento

Fornece-

dores

Distribui-

dores

Novos

negócios

Informalidade

Barreiras

macro-econômicas

Barreiras a

processos

eficientes

Inovação, ganhos de produtividade e redução de custos aumentam a

demanda agregada e induzem o crescimento econômico

(17)

4. Teoria Macroeconômica

(18)

17

O Objetivo da Economia é gerar riqueza para a Humanidade

•  Adam Smith (1723-1790)

•  A Riqueza das Nações (1776)

•  Interesse próprio, mão invisível, laissez-faire (preços de mercado), controle de cartéis/monopólios

•  John Maynard Keynes (1883-1946)

•  Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (1936)

•  Maximização da demanda agregada; investimentos para ocupar mão-de-obra ociosa;

•  Milton Friedman (1912-2006)

•  Capitalismo e Liberdade (1962)

•  Monetarismo; política expansionista (juros baixos em alto desemprego) e contracionista (juros altos em

baixo desemprego)

•  Joseph Stiglitz (1943-vivo)

•  Banco Mundial; contra Consenso de Washington; Columbia, MIT, Harvard, Stanford

•  Teoria Neokeynesiana; Crescimento, Preço da Desigualdade; East Asian Miracle

A evolução da teoria macroeconômica

A política Macro no Brasil não respeita:

1) os preços de mercado

(Smith, laissez-faire) ao combater inflação com juros

2) a maximização da demanda agregada

(Keynes, câmbio e poupança fiscal)

3) a política expansionista de base monetária

(Friedman, juros baixos em alto desemprego)

(19)

5. Tabus sobre crescimento

(20)

19

Tabus

• 

Inflação

• 

Produtividade

• 

Corrupção

• 

Infra-estrutura

• 

Educação

• 

Poupança

(21)

20

Inflação: conceitos e abordagens

O combate à inflação tem sido uma das principais razões para o vôo de

galinha do Brasil devido ao uso de juros elevados e sobrevalorização

cambial; este combate não se justifica

•  Inflação é uma variável importante da macroeconomia porque ela define preços para adequar oferta

e demanda

•  Uma economia saudável maximiza a demanda agregada e a inflação é o mecanismo para

gerenciar esta transição de maneira eficiente: o aumento de preços gera lucro adicional para os

empresários investirem no aumento de oferta

•  Há uma inflação irresponsável quando o governo imprime papel moeda para cobrir déficit fiscal

(Alemanha 1923, Brasil 1986-1994)

•  O Brasil possui uma inflação inercial com sua indexação histórica.

•  A melhor maneira de combater inflação é via aumento de competição entre empresários brasileiros

•  Não há correlação entre crescimento econômico e inflação abaixo de 40% ao ano em dados do

Banco Mundial de vários países de sucesso de crescimento econômico entre 1960 e 2014.

•  O importante para o bem estar do país não é o poder de compra da moeda e sim o poder de

compra da população

(22)

21

Coréia cresceu 10% ao

ano com inflação média

de 19% de 1960 a 1980.

Inflação e crescimento I

País Pop PIB/CAP

Units Cresc Inf Cresc Inf Cresc Inf Cresc Inf Cresc Inf Cresc Inf 1960 1961 4,0% 7,5% 4,9% 14,1% -27,3% 15,2% 7,6% -7,8% 5,4% 3,7% 3,7% 2,1% 1962 5,2% 12,0% 2,5% 18,4% -5,6% -0,2% 6,4% -1,1% 7,6% 0,5% 2,9% 4,4% 1963 6,1% 43,9% 9,5% 28,5% 10,2% -2,6% 7,3% 16,8% 8,0% -1,2% 6,0% 8,4% 1964 2,7% 46,4% 7,6% 32,9% 18,3% -0,3% 5,4% 1,1% 6,8% 2,7% 7,5% 8,6% 1965 0,4% 41,2% 5,2% 6,4% 17,0% 0,9% 7,7% 2,7% 8,2% 4,3% -2,6% 8,3% 1966 10,0% 28,5% 12,7% 14,0% 10,7% -1,7% 7,8% -1,4% 11,1% 8,2% -0,1% 13,3% 1967 3,6% 25,2% 6,1% 16,1% -5,7% 0,7% 3,9% -2,3% 8,6% -1,7% 7,8% 8,6% 1968 3,8% 33,8% 11,7% 15,9% -4,1% 1,3% 8,0% -3,3% 8,1% -0,3% 3,4% 2,4% 1969 3,5% 40,0% 14,1% 14,6% 16,9% -3,8% 4,9% 4,9% 6,6% 3,3% 6,5% 3,3% 1970 2,1% 40,7% 12,9% 20,2% 19,4% -2,6% 6,0% -0,5% 11,4% -5,0% 5,2% 1,6% 1971 9,0% 18,3% 10,4% 12,1% 7,0% 0,7% 5,8% 3,6% 4,9% -0,8% 1,6% 5,3% 1972 -0,8% 85,5% 6,5% 15,9% 3,8% 0,0% 9,4% 0,3% 4,3% 6,3% -0,6% 10,8% 1973 -4,9% 414,0% 14,8% 13,0% 7,9% 0,1% 11,7% 17,9% 10,2% 18,4% 3,3% 17,8% 1974 2,5% 665,4% 9,4% 30,4% 2,3% 0,2% 8,3% 12,7% 4,5% 20,3% 1,2% 16,7% 1975 -11,4% 334,6% 7,3% 24,4% 8,7% -1,2% 0,8% -3,1% 5,0% 3,5% 9,1% -1,6% 1976 3,4% 250,6% 13,5% 21,2% -1,6% -0,2% 11,6% 12,7% 9,3% 4,5% 1,7% 6,0% 1977 8,7% 105,8% 11,8% 14,8% 7,6% 1,1% 7,8% 6,9% 9,8% 6,0% 7,3% 5,6% 1978 7,5% 57,7% 10,3% 22,2% 11,9% 1,9% 6,7% 9,8% 10,3% 9,7% 5,7% 2,5% 1979 8,7% 45,7% 8,4% 18,5% 7,6% 3,6% 9,3% 12,1% 5,4% 8,6% -5,2% 15,7% 1980 8,1% 28,8% -1,9% 24,4% 7,8% 3,8% 7,4% 6,9% 5,2% 12,7% 6,7% 11,5% 1981 4,7% 13,0% 7,4% 17,4% 5,2% 2,3% 6,9% 1,1% 5,9% 8,4% 6,0% 10,8% 1982 -10,3% 8,5% 8,3% 6,1% 9,0% -0,1% 5,9% 2,6% 5,4% 5,1% 3,5% 8,1% 1983 -3,8% 30,7% 12,2% 4,9% 10,8% 1,2% 6,3% 5,9% 5,6% 3,6% 7,3% 8,6% 1984 8,0% 12,6% 9,9% 4,5% 15,2% 5,0% 7,8% 4,8% 5,8% 1,4% 3,8% 7,9% 1985 7,1% 30,7% 7,5% 4,2% 13,6% 10,2% -1,1% -1,5% 4,6% 2,2% 5,3% 7,2% 1986 5,6% 22,1% 12,2% 4,2% 8,9% 4,7% 1,2% -8,6% 5,5% 1,7% 4,8% 6,8% 1987 6,6% 25,8% 12,3% 4,8% 11,7% 5,1% 5,4% 7,5% 9,5% 4,7% 4,0% 9,3% 1988 7,3% 22,7% 11,7% 6,7% 11,3% 12,1% 9,9% 3,6% 13,3% 5,9% 9,6% 8,2% 1989 10,6% 13,5% 6,8% 5,7% 4,2% 8,6% 9,1% 4,5% 12,2% 6,1% 5,9% 8,4% 1990 3,7% 22,5% 9,3% 10,4% 3,9% 5,7% 9,0% 3,8% 11,2% 5,8% 5,5% 10,7% 1991 8,0% 22,4% 9,7% 10,2% 9,3% 6,7% 9,5% 3,6% 8,6% 5,7% 1,1% 13,8% 1992 12,3% 12,9% 5,8% 7,9% 14,3% 8,2% 8,9% 2,4% 8,1% 4,5% 5,5% 9,0% 1993 7,0% 11,8% 6,3% 6,4% 13,9% 15,2% 9,9% 4,0% 8,3% 6,5% 4,8% 9,9% 1994 5,7% 13,7% 8,8% 7,7% 13,1% 20,6% 9,2% 3,9% 8,0% 4,7% 6,7% 10,0% 1995 10,6% 10,4% 8,9% 7,5% 11,0% 13,7% 9,8% 3,6% 8,1% 5,7% 7,6% 9,1% 1996 7,4% 2,7% 7,2% 5,0% 9,9% 6,5% 10,0% 3,7% 5,7% 4,1% 7,5% 7,6% 1997 6,6% 4,3% 5,8% 3,9% 9,2% 1,6% 7,3% 3,5% -2,8% 4,4% 4,0% 6,5% 1998 3,2% 1,9% -5,7% 5,0% 7,9% -0,9% -7,4% 8,5% -7,6% 8,1% 6,2% 8,0% 1999 -0,8% 2,4% 10,7% -1,0% 7,6% -1,3% 6,1% 0,0% 4,6% -2,6% 8,8% 3,1% 2000 4,5% 10,3% 8,8% 1,0% 8,4% 2,0% 8,9% 8,9% 4,5% 1,3% 3,8% 3,6% 2001 3,3% 3,8% 4,5% 3,7% 8,3% 2,0% 0,5% -1,6% 3,4% 1,9% 4,8% 3,2% 2002 2,2% 4,2% 7,4% 3,1% 9,1% 0,6% 5,4% 3,1% 6,1% 1,7% 3,8% 3,7% 2003 4,0% 5,9% 2,9% 3,4% 10,0% 2,6% 5,8% 3,3% 7,2% 2,1% 7,9% 3,9% 2004 6,0% 7,5% 4,9% 3,0% 10,1% 6,9% 6,8% 6,0% 6,3% 3,6% 7,9% 5,7% 2005 5,6% 7,6% 3,9% 1,0% 11,4% 3,9% 5,3% 8,9% 4,2% 5,1% 9,3% 4,2% 2006 4,4% 12,8% 5,2% -0,1% 12,7% 3,9% 5,6% 4,0% 5,0% 5,1% 9,3% 6,4% 2007 5,2% 4,8% 5,5% 2,4% 14,2% 7,8% 6,3% 4,9% 5,4% 2,5% 9,8% 5,8% 2008 3,3% 0,5% 2,8% 3,0% 9,6% 7,8% 4,8% 10,4% 1,7% 5,1% 3,9% 8,7% 2009 -1,0% 3,8% 0,7% 3,5% 9,2% -0,1% -1,5% -6,0% -0,7% 0,2% 8,5% 6,1% 2010 5,8% 8,8% 6,5% 3,2% 10,6% 6,9% 7,4% 7,3% 7,5% 4,1% 10,3% 9,0% 2011 5,8% 3,3% 3,7% 1,6% 9,5% 8,1% 5,3% 5,4% 0,8% 3,7% 6,6% 6,4% 2012 5,5% 0,9% 2,3% 1,0% 7,8% 2,4% 5,5% 1,0% 7,3% 1,9% 5,1% 7,6% 2013 4,2% 1,9% 2,9% 0,9% 7,7% 2,2% 4,7% 0,2% 2,8% 1,6% 6,9% 6,3% 2014 1,9% 5,4% 3,3% 0,6% 7,3% 0,9% 6,0% 2,5% 0,9% 1,0% 7,3% 3,0% 17.948 23.564

Chile Coréia do Sul China Malasia Tailandia India

67.959 16.081 1.311.0516.209 50.293 36.528 1.376.04914.190 30.33126.141

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GiulianiGrowth.com

22

Outros exemplos: Japão,

Cingapura, Indonésia e

Brasil

Inflação e crescimento II

DADOS HISTÓRICOS DE CRESCIMENTO ECONÔMICO E INFLAÇÃO DE ECONOMIAS EM DESENVOLVIMENTO - 1960-2014

País Pop PIB/CAP Units 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Cresc Inf Cresc Inf Cresc Inf Cresc Inf Cresc Inf Cresc Inf 12,0% 7,8% 8,1% 0,3% 5,3% 8,1% 5,6% 3,0% 6,1% 13,5% 10,3% 8,9% 4,2% 7,1% 0,9% 5,5% 6,6% 4,8% 6,8% 1,9% 178,7% 5,2% 8,5% 5,5% 10,0% 1,0% 2,9% 23,4% 7,1% 8,6% -2,3% 145,9% 0,9% 11,7% 5,3% -3,7% 1,2% 6,6% 16,2% 3,4% 4,5% 3,5% 114,9% 3,5% 5,8% 5,1% 7,6% 1,3% 3,0% 9,4% 5,3% 4,0% 0,9% 229,2% 3,1% 10,6% 5,0% 10,9% 1,5% 5,3% 15,0% 4,4% 5,3% 2,9% 1195,4% 4,2% 11,1% 5,5% 12,3% 0,6% 4,2% 8,3% 5,3% 2,0% 1,1% 165,4% 4,9% 12,9% 4,9% 13,6% 1,4% 6,4% 9,0% 4,9% 6,4% 12,0% 120,7% 11,4% 12,5% 4,4% 13,7% 2,4% 6,5% 8,0% 4,7% 5,9% 7,5% 20,6% 9,7% -1,0% 22,7% 13,9% 1,6% 7,0% 11,9% 3,8% 15,2% 8,2% 13,6% 8,8% 4,7% 5,1% 12,1% 5,2% 6,0% 10,8% 5,4% 14,4% 7,0% 2,7% 11,3% 8,4% 5,6% 13,5% 5,5% 7,7% 13,0% 5,4% 6,5% 7,9% 15,2% 12,1% 8,0% 12,7% 11,1% 12,7% 6,7% 20,2% 8,9% 16,9% 9,8% 34,8% 14,0% -1,2% 20,8% 6,5% 15,9% 5,7% 25,4% 3,6% 32,6% 8,3% 46,5% 9,0% 37,6% 3,1% 7,2% 4,6% 2,4% 2,2% 22,9% 5,6% 9,3% 6,2% 11,2% 5,2% 26,7% 4,0% 8,0% 7,4% 1,7% 4,8% 25,4% 8,8% 8,3% 6,0% 15,4% 9,8% 36,6% 4,4% 6,7% 7,5% 1,4% 4,1% 29,2% 5,6% 8,3% 8,6% 13,3% 4,6% 43,4% 5,3% 4,6% 8,7% 3,2% 8,5% 17,1% 5,2% 9,3% 9,2% 9,4% 3,2% 39,9% 5,5% 2,8% 9,4% 5,4% 5,4% 24,0% 5,6% 14,8% 7,1% 33,6% 6,8% 58,5% 2,8% 5,4% 10,0% 11,2% 4,1% 27,6% 5,1% 14,2% 8,7% 31,0% 9,1% 87,5% 4,2% 3,2% 10,7% 6,0% 2,3% 22,8% 3,4% 11,7% 8,1% 10,4% -4,4% 106,9% 3,4% 1,6% 7,2% 4,5% 0,9% 24,8% 3,6% 8,7% 1,1% 6,1% 0,6% 105,5% 3,1% 0,9% 8,5% 3,2% 1,6% 20,4% 1,9% 14,2% 8,4% 14,3% -3,4% 139,7% 4,5% 1,7% 8,8% 0,8% 3,4% 22,2% -7,3% 53,3% 7,2% 8,0% 5,3% 213,1% 6,3% 1,0% -0,7% -1,4% 3,1% 24,9% -7,3% 17,6% 3,5% 4,3% 7,9% 231,7% 2,8% 1,8% 1,3% -1,2% 5,8% 29,2% 3,4% 3,0% 6,0% -0,1% 8,0% 145,3% 4,1% -0,1% 10,8% 0,6% 5,4% 23,4% 4,3% 7,5% 5,3% 15,4% 3,6% 204,1% 7,1% 0,3% 11,1% 5,5% 4,1% 27,8% 6,8% 9,6% 6,4% 12,7% -0,1% 651,1% 5,4% 2,2% 10,2% 4,1% 3,4% 24,7% 6,2% 9,0% 9,1% 10,0% 3,3% 1209,1% 5,6% 2,3% 10,0% 4,7% 6,0% 26,1% 3,0% 13,0% 9,0% 7,7% -3,1% 2700,4% 3,3% 2,6% 6,7% 4,4% 2,3% 26,2% -0,6% 16,5% 8,9% 8,8% 1,5% 414,2% 0,8% 1,6% 7,1% 1,0% 5,0% 22,2% 0,3% 7,9% 7,2% 5,4% -0,5% 968,2% 0,2% 0,4% 11,5% 3,4% 2,4% 28,0% 2,1% 6,8% 7,3% 8,9% 4,7% 2001,3% 0,9% 0,1% 10,9% 3,7% 5,8% 45,4% 4,4% 10,0% 7,5% 7,8% 5,3% 2302,8% 1,9% -0,7% 7,0% 3,3% 5,2% 18,9% 4,7% 7,6% 8,4% 9,7% 4,4% 93,5% 2,6% -0,6% 7,5% 1,5% 2,1% 16,9% 5,8% 7,7% 7,6% 8,9% 2,2% 16,4% 1,6% 0,6% 8,3% 1,0% 3,4% 16,8% 5,2% 6,2% 4,7% 12,6% 3,4% 7,7% -2,0% -0,1% -2,2% -1,4% 0,6% 14,8% -0,6% 22,4% -13,1% 75,3% 0,4% 4,9% -0,2% -1,3% 6,1% -3,9% -4,2% 12,6% 3,1% 6,6% 0,8% 14,2% 0,5% 8,0% 2,3% -1,2% 8,9% 3,7% 4,4% 31,8% 4,4% 5,7% 4,9% 20,4% 4,4% 5,5% 0,4% -1,2% -1,0% -2,2% 1,7% 6,5% 2,9% 5,5% 3,6% 14,3% 1,3% 8,1% 0,3% -1,6% 4,2% -1,2% 2,5% 6,0% 3,6% 4,2% 4,5% 5,9% 3,1% 9,9% 1,7% -1,7% 4,4% -1,7% 3,9% 6,8% 5,0% 3,2% 4,8% 5,5% 1,2% 14,0% 2,4% -1,4% 9,5% 4,2% 5,3% 7,3% 6,7% 5,5% 5,0% 8,6% 5,7% 7,8% 1,3% -1,3% 7,5% 2,2% 4,7% 5,6% 4,8% 5,8% 5,7% 14,3% 3,1% 7,5% 1,7% -1,1% 8,9% 1,7% 6,7% 5,8% 5,2% 4,9% 5,5% 14,1% 4,0% 6,7% 2,2% -0,9% 9,1% 5,9% 6,9% 5,0% 6,6% 3,1% 6,3% 11,3% 6,0% 6,4% -1,0% -1,3% 1,8% -1,5% 3,5% 7,6% 4,2% 7,5% 6,0% 18,1% 5,0% 8,9% -5,5% -0,5% -0,6% 3,5% 1,7% 3,4% 1,1% 2,8% 4,6% 8,3% -0,2% 7,4% 4,7% -2,2% 15,2% 0,0% 4,0% 3,9% 7,6% 4,2% 6,2% 15,3% 7,6% 8,6% -0,5% -1,9% 6,2% 1,2% 6,6% 6,7% 3,7% 4,0% 6,2% 7,5% 3,9% 8,3% 1,8% -0,9% 3,4% 1,2% 4,0% 3,0% 6,7% 2,0% 6,0% 3,8% 1,8% 5,9% 1,6% -0,5% 4,4% -0,1% 4,9% 1,9% 7,1% 2,1% 5,6% 4,7% 2,7% 6,5% -0,1% 1,6% 2,9% 0,2% 4,6% 1,8% 6,1% 3,2% 5,0% 5,4% 0,1% 6,9% Filipinas 5.604 84.901 48.229

Japão Cingapura Colombia

126.573 38.211 Brasil 207.848 15.690 13.794 100.6997.318 257.56411.112 Indonesia Units 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Cresc Inf Cresc Inf Cresc Inf Cresc Inf Cresc Inf Cresc Inf 12,0% 7,8% 8,1% 0,3% 5,3% 8,1% 5,6% 3,0% 6,1% 13,5% 10,3% 8,9% 4,2% 7,1% 0,9% 5,5% 6,6% 4,8% 6,8% 1,9% 178,7% 5,2% 8,5% 5,5% 10,0% 1,0% 2,9% 23,4% 7,1% 8,6% -2,3% 145,9% 0,9% 11,7% 5,3% -3,7% 1,2% 6,6% 16,2% 3,4% 4,5% 3,5% 114,9% 3,5% 5,8% 5,1% 7,6% 1,3% 3,0% 9,4% 5,3% 4,0% 0,9% 229,2% 3,1% 10,6% 5,0% 10,9% 1,5% 5,3% 15,0% 4,4% 5,3% 2,9% 1195,4% 4,2% 11,1% 5,5% 12,3% 0,6% 4,2% 8,3% 5,3% 2,0% 1,1% 165,4% 4,9% 12,9% 4,9% 13,6% 1,4% 6,4% 9,0% 4,9% 6,4% 12,0% 120,7% 11,4% 12,5% 4,4% 13,7% 2,4% 6,5% 8,0% 4,7% 5,9% 7,5% 20,6% 9,7% -1,0% 22,7% 13,9% 1,6% 7,0% 11,9% 3,8% 15,2% 8,2% 13,6% 8,8% 4,7% 5,1% 12,1% 5,2% 6,0% 10,8% 5,4% 14,4% 7,0% 2,7% 11,3% 8,4% 5,6% 13,5% 5,5% 7,7% 13,0% 5,4% 6,5% 7,9% 15,2% 12,1% 8,0% 12,7% 11,1% 12,7% 6,7% 20,2% 8,9% 16,9% 9,8% 34,8% 14,0% -1,2% 20,8% 6,5% 15,9% 5,7% 25,4% 3,6% 32,6% 8,3% 46,5% 9,0% 37,6% 3,1% 7,2% 4,6% 2,4% 2,2% 22,9% 5,6% 9,3% 6,2% 11,2% 5,2% 26,7% 4,0% 8,0% 7,4% 1,7% 4,8% 25,4% 8,8% 8,3% 6,0% 15,4% 9,8% 36,6% 4,4% 6,7% 7,5% 1,4% 4,1% 29,2% 5,6% 8,3% 8,6% 13,3% 4,6% 43,4% 5,3% 4,6% 8,7% 3,2% 8,5% 17,1% 5,2% 9,3% 9,2% 9,4% 3,2% 39,9% 5,5% 2,8% 9,4% 5,4% 5,4% 24,0% 5,6% 14,8% 7,1% 33,6% 6,8% 58,5% 2,8% 5,4% 10,0% 11,2% 4,1% 27,6% 5,1% 14,2% 8,7% 31,0% 9,1% 87,5% 4,2% 3,2% 10,7% 6,0% 2,3% 22,8% 3,4% 11,7% 8,1% 10,4% -4,4% 106,9% 3,4% 1,6% 7,2% 4,5% 0,9% 24,8% 3,6% 8,7% 1,1% 6,1% 0,6% 105,5% 3,1% 0,9% 8,5% 3,2% 1,6% 20,4% 1,9% 14,2% 8,4% 14,3% -3,4% 139,7% 4,5% 1,7% 8,8% 0,8% 3,4% 22,2% -7,3% 53,3% 7,2% 8,0% 5,3% 213,1% 6,3% 1,0% -0,7% -1,4% 3,1% 24,9% -7,3% 17,6% 3,5% 4,3% 7,9% 231,7% 2,8% 1,8% 1,3% -1,2% 5,8% 29,2% 3,4% 3,0% 6,0% -0,1% 8,0% 145,3% 4,1% -0,1% 10,8% 0,6% 5,4% 23,4% 4,3% 7,5% 5,3% 15,4% 3,6% 204,1% 7,1% 0,3% 11,1% 5,5% 4,1% 27,8% 6,8% 9,6% 6,4% 12,7% -0,1% 651,1% 5,4% 2,2% 10,2% 4,1% 3,4% 24,7% 6,2% 9,0% 9,1% 10,0% 3,3% 1209,1% 5,6% 2,3% 10,0% 4,7% 6,0% 26,1% 3,0% 13,0% 9,0% 7,7% -3,1% 2700,4% 3,3% 2,6% 6,7% 4,4% 2,3% 26,2% -0,6% 16,5% 8,9% 8,8% 1,5% 414,2% 0,8% 1,6% 7,1% 1,0% 5,0% 22,2% 0,3% 7,9% 7,2% 5,4% -0,5% 968,2% 0,2% 0,4% 11,5% 3,4% 2,4% 28,0% 2,1% 6,8% 7,3% 8,9% 4,7% 2001,3% 0,9% 0,1% 10,9% 3,7% 5,8% 45,4% 4,4% 10,0% 7,5% 7,8% 5,3% 2302,8% 1,9% -0,7% 7,0% 3,3% 5,2% 18,9% 4,7% 7,6% 8,4% 9,7% 4,4% 93,5% 2,6% -0,6% 7,5% 1,5% 2,1% 16,9% 5,8% 7,7% 7,6% 8,9% 2,2% 16,4% 1,6% 0,6% 8,3% 1,0% 3,4% 16,8% 5,2% 6,2% 4,7% 12,6% 3,4% 7,7% -2,0% -0,1% -2,2% -1,4% 0,6% 14,8% -0,6% 22,4% -13,1% 75,3% 0,4% 4,9% -0,2% -1,3% 6,1% -3,9% -4,2% 12,6% 3,1% 6,6% 0,8% 14,2% 0,5% 8,0% 2,3% -1,2% 8,9% 3,7% 4,4% 31,8% 4,4% 5,7% 4,9% 20,4% 4,4% 5,5% 0,4% -1,2% -1,0% -2,2% 1,7% 6,5% 2,9% 5,5% 3,6% 14,3% 1,3% 8,1% 0,3% -1,6% 4,2% -1,2% 2,5% 6,0% 3,6% 4,2% 4,5% 5,9% 3,1% 9,9% 1,7% -1,7% 4,4% -1,7% 3,9% 6,8% 5,0% 3,2% 4,8% 5,5% 1,2% 14,0% 2,4% -1,4% 9,5% 4,2% 5,3% 7,3% 6,7% 5,5% 5,0% 8,6% 5,7% 7,8% 1,3% -1,3% 7,5% 2,2% 4,7% 5,6% 4,8% 5,8% 5,7% 14,3% 3,1% 7,5% 1,7% -1,1% 8,9% 1,7% 6,7% 5,8% 5,2% 4,9% 5,5% 14,1% 4,0% 6,7% 2,2% -0,9% 9,1% 5,9% 6,9% 5,0% 6,6% 3,1% 6,3% 11,3% 6,0% 6,4% -1,0% -1,3% 1,8% -1,5% 3,5% 7,6% 4,2% 7,5% 6,0% 18,1% 5,0% 8,9% -5,5% -0,5% -0,6% 3,5% 1,7% 3,4% 1,1% 2,8% 4,6% 8,3% -0,2% 7,4% 4,7% -2,2% 15,2% 0,0% 4,0% 3,9% 7,6% 4,2% 6,2% 15,3% 7,6% 8,6% -0,5% -1,9% 6,2% 1,2% 6,6% 6,7% 3,7% 4,0% 6,2% 7,5% 3,9% 8,3% 1,8% -0,9% 3,4% 1,2% 4,0% 3,0% 6,7% 2,0% 6,0% 3,8% 1,8% 5,9% 1,6% -0,5% 4,4% -0,1% 4,9% 1,9% 7,1% 2,1% 5,6% 4,7% 2,7% 6,5% -0,1% 1,6% 2,9% 0,2% 4,6% 1,8% 6,1% 3,2% 5,0% 5,4% 0,1% 6,9%

DADOS HISTÓRICOS DE CRESCIMENTO ECONÔMICO E INFLAÇÃO DE ECONOMIAS EM DESENVOLVIMENTO - 1960-2014

País Pop PIB/CAP Units 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Cresc Inf Cresc Inf Cresc Inf Cresc Inf Cresc Inf Cresc Inf 12,0% 7,8% 8,1% 0,3% 5,3% 8,1% 5,6% 3,0% 6,1% 13,5% 10,3% 8,9% 4,2% 7,1% 0,9% 5,5% 6,6% 4,8% 6,8% 1,9% 178,7% 5,2% 8,5% 5,5% 10,0% 1,0% 2,9% 23,4% 7,1% 8,6% -2,3% 145,9% 0,9% 11,7% 5,3% -3,7% 1,2% 6,6% 16,2% 3,4% 4,5% 3,5% 114,9% 3,5% 5,8% 5,1% 7,6% 1,3% 3,0% 9,4% 5,3% 4,0% 0,9% 229,2% 3,1% 10,6% 5,0% 10,9% 1,5% 5,3% 15,0% 4,4% 5,3% 2,9% 1195,4% 4,2% 11,1% 5,5% 12,3% 0,6% 4,2% 8,3% 5,3% 2,0% 1,1% 165,4% 4,9% 12,9% 4,9% 13,6% 1,4% 6,4% 9,0% 4,9% 6,4% 12,0% 120,7% 11,4% 12,5% 4,4% 13,7% 2,4% 6,5% 8,0% 4,7% 5,9% 7,5% 20,6% 9,7% -1,0% 22,7% 13,9% 1,6% 7,0% 11,9% 3,8% 15,2% 8,2% 13,6% 8,8% 4,7% 5,1% 12,1% 5,2% 6,0% 10,8% 5,4% 14,4% 7,0% 2,7% 11,3% 8,4% 5,6% 13,5% 5,5% 7,7% 13,0% 5,4% 6,5% 7,9% 15,2% 12,1% 8,0% 12,7% 11,1% 12,7% 6,7% 20,2% 8,9% 16,9% 9,8% 34,8% 14,0% -1,2% 20,8% 6,5% 15,9% 5,7% 25,4% 3,6% 32,6% 8,3% 46,5% 9,0% 37,6% 3,1% 7,2% 4,6% 2,4% 2,2% 22,9% 5,6% 9,3% 6,2% 11,2% 5,2% 26,7% 4,0% 8,0% 7,4% 1,7% 4,8% 25,4% 8,8% 8,3% 6,0% 15,4% 9,8% 36,6% 4,4% 6,7% 7,5% 1,4% 4,1% 29,2% 5,6% 8,3% 8,6% 13,3% 4,6% 43,4% 5,3% 4,6% 8,7% 3,2% 8,5% 17,1% 5,2% 9,3% 9,2% 9,4% 3,2% 39,9% 5,5% 2,8% 9,4% 5,4% 5,4% 24,0% 5,6% 14,8% 7,1% 33,6% 6,8% 58,5% 2,8% 5,4% 10,0% 11,2% 4,1% 27,6% 5,1% 14,2% 8,7% 31,0% 9,1% 87,5% 4,2% 3,2% 10,7% 6,0% 2,3% 22,8% 3,4% 11,7% 8,1% 10,4% -4,4% 106,9% 3,4% 1,6% 7,2% 4,5% 0,9% 24,8% 3,6% 8,7% 1,1% 6,1% 0,6% 105,5% 3,1% 0,9% 8,5% 3,2% 1,6% 20,4% 1,9% 14,2% 8,4% 14,3% -3,4% 139,7% 4,5% 1,7% 8,8% 0,8% 3,4% 22,2% -7,3% 53,3% 7,2% 8,0% 5,3% 213,1% 6,3% 1,0% -0,7% -1,4% 3,1% 24,9% -7,3% 17,6% 3,5% 4,3% 7,9% 231,7% 2,8% 1,8% 1,3% -1,2% 5,8% 29,2% 3,4% 3,0% 6,0% -0,1% 8,0% 145,3% 4,1% -0,1% 10,8% 0,6% 5,4% 23,4% 4,3% 7,5% 5,3% 15,4% 3,6% 204,1% 7,1% 0,3% 11,1% 5,5% 4,1% 27,8% 6,8% 9,6% 6,4% 12,7% -0,1% 651,1% 5,4% 2,2% 10,2% 4,1% 3,4% 24,7% 6,2% 9,0% 9,1% 10,0% 3,3% 1209,1% 5,6% 2,3% 10,0% 4,7% 6,0% 26,1% 3,0% 13,0% 9,0% 7,7% -3,1% 2700,4% 3,3% 2,6% 6,7% 4,4% 2,3% 26,2% -0,6% 16,5% 8,9% 8,8% 1,5% 414,2% 0,8% 1,6% 7,1% 1,0% 5,0% 22,2% 0,3% 7,9% 7,2% 5,4% -0,5% 968,2% 0,2% 0,4% 11,5% 3,4% 2,4% 28,0% 2,1% 6,8% 7,3% 8,9% 4,7% 2001,3% 0,9% 0,1% 10,9% 3,7% 5,8% 45,4% 4,4% 10,0% 7,5% 7,8% 5,3% 2302,8% 1,9% -0,7% 7,0% 3,3% 5,2% 18,9% 4,7% 7,6% 8,4% 9,7% 4,4% 93,5% 2,6% -0,6% 7,5% 1,5% 2,1% 16,9% 5,8% 7,7% 7,6% 8,9% 2,2% 16,4% 1,6% 0,6% 8,3% 1,0% 3,4% 16,8% 5,2% 6,2% 4,7% 12,6% 3,4% 7,7% -2,0% -0,1% -2,2% -1,4% 0,6% 14,8% -0,6% 22,4% -13,1% 75,3% 0,4% 4,9% -0,2% -1,3% 6,1% -3,9% -4,2% 12,6% 3,1% 6,6% 0,8% 14,2% 0,5% 8,0% 2,3% -1,2% 8,9% 3,7% 4,4% 31,8% 4,4% 5,7% 4,9% 20,4% 4,4% 5,5% 0,4% -1,2% -1,0% -2,2% 1,7% 6,5% 2,9% 5,5% 3,6% 14,3% 1,3% 8,1% 0,3% -1,6% 4,2% -1,2% 2,5% 6,0% 3,6% 4,2% 4,5% 5,9% 3,1% 9,9% 1,7% -1,7% 4,4% -1,7% 3,9% 6,8% 5,0% 3,2% 4,8% 5,5% 1,2% 14,0% 2,4% -1,4% 9,5% 4,2% 5,3% 7,3% 6,7% 5,5% 5,0% 8,6% 5,7% 7,8% 1,3% -1,3% 7,5% 2,2% 4,7% 5,6% 4,8% 5,8% 5,7% 14,3% 3,1% 7,5% 1,7% -1,1% 8,9% 1,7% 6,7% 5,8% 5,2% 4,9% 5,5% 14,1% 4,0% 6,7% 2,2% -0,9% 9,1% 5,9% 6,9% 5,0% 6,6% 3,1% 6,3% 11,3% 6,0% 6,4% -1,0% -1,3% 1,8% -1,5% 3,5% 7,6% 4,2% 7,5% 6,0% 18,1% 5,0% 8,9% -5,5% -0,5% -0,6% 3,5% 1,7% 3,4% 1,1% 2,8% 4,6% 8,3% -0,2% 7,4% 4,7% -2,2% 15,2% 0,0% 4,0% 3,9% 7,6% 4,2% 6,2% 15,3% 7,6% 8,6% -0,5% -1,9% 6,2% 1,2% 6,6% 6,7% 3,7% 4,0% 6,2% 7,5% 3,9% 8,3% 1,8% -0,9% 3,4% 1,2% 4,0% 3,0% 6,7% 2,0% 6,0% 3,8% 1,8% 5,9% 1,6% -0,5% 4,4% -0,1% 4,9% 1,9% 7,1% 2,1% 5,6% 4,7% 2,7% 6,5% -0,1% 1,6% 2,9% 0,2% 4,6% 1,8% 6,1% 3,2% 5,0% 5,4% 0,1% 6,9% Filipinas 5.604 84.901 48.229

Japão Cingapura Colombia

126.573 38.211 Brasil 207.848 15.690 13.794 100.699 7.318 257.564 11.112 Indonesia

(24)

23

Produtividade macroeconômica

Crescimento econômico é aumento de produtividade e os empresários

(agentes maximizadores com interesse próprio) vivem em função disto

•  A produtividade macroeconômica média de um país pode ser vista como sendo PIB/cap em

Paridade de Poder de Compra (PPC)

•  Leva em conta todos os habitantes, não uma empresa específica

•  Crescimento econômico é igual ao aumento da produtividade macroeconômica

•  Podemos aumentá-la movendo mão-de-obra para setores mais produtivos, de maior valor

agregado (p.ex. dos serviços informais ou agricultura para a indústria)

•  Podemos aumentá-la melhorando a produtividade em cada processo produtivo de produtos ou

serviços nacionais, se os recursos disponibilizados conseguirem outro emprego

•  O principal agente na melhoria da produtividade é o empresário nacional, que tem o interesse

próprio de maximizar seu lucro (mão invisível do Adam Smith); esta força está sempre presente

em uma economia, independente de governo ou política econômica, é da natureza humana

•  Os empresários possuem suas limitações (nível de conhecimento), contudo os que sobrevivem na

competição do mercado são os melhores agentes dentro de um país, seleção natural

(25)

24

Anos de estudo vs Produtividade

– Coréia do Sul e Brasil

Não há correlação entre aumento de anos de estudo e aumento de

produtividade macroeconômica no Brasil

(26)

25

O nível de corrupção do Brasil está compatível com seu estágio de

desenvolvimento. Não é um orgulho, mas não é um gargalo.

Índice de Percepção de Corrupção vs. PIB/cap PPC –

2015

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Fonte: Transparency International; World Bank; GiulianiGrowth.com

CPI

PIB/cap (K-PPC)

Cingapura

Brasil

China

EUA

Itália

Coréia

Holanda

Suécia

Dinamarca

Japão

França

Alemanha

Reino Unido

Uruguai

Portugal

Malásia

Rússia

Taiwan

Argentina

Paraguay

Costa Rica

Chile

Turquia

África do Sul

(27)

26

Infra-estrutura, educação, poupança etc.

Melhoria de infra-estrutura, incluindo educação, fazem parte do processo

de crescimento econômico. Não são gargalos, são a razão de querer

crescer e enriquecer o país.

• 

O crescimento econômico gera recursos para o país investir em infra-estrutura: transporte,

moradia, saúde, educação, telecomunicações

• 

Quanto melhor as oportunidades de emprego e de renda da população, mais ela investe em

educação, mais tempo ela se dedica aos estudos buscando uma vida melhor

• 

A maior parte do aprendizado ocorre desempenhando os empregos em treinamento no

trabalho

• 

Poupança privada não é gargalo. O empresário busca os recursos necessários para o

empreendimento através de empréstimos e sócios. Com o desenvolvimento da indústria de

seguros, a necessidade de poupança diminuiu bastante. Empresário investe ao invés de

poupar. Conta com o fluxo de caixa de sua empresa. A população costuma poupar quando

está trabalhando bastante, pois não tem tempo para consumir toda riqueza que gera

• 

O conceito de poupança importante é o de governo, ou seja, gastar em despesas menos do

que arrecada para sobrar “poupança fiscal” para fazer investimentos na infra-estrutura. Esta

poupança é o segredo da saúde fiscal do governo para impulsionar o crescimento no conceito

keynesiano

(28)

6. O Tripé do Crescimento

(29)

28

Um tripé macroeconômico voltado para o crescimento deve maximizar a

demanda agregada do país considerando o consumo nacional e

internacional, assim como investimentos privado e público

•  Câmbio de competitividade econômica internacional: R$8,8 (fixo e ajustável por diferencial de inflação)

•  Compensa baixa produtividade do país (CEI) e maximiza demanda agregada ao nível do câmbio paralelo

da década de 1980

•  Cobrança de impostos de exportação em commodities agrícolas e minerais para diminuir pressão de

doença holandesa no câmbio, privilegiar a agregação de valor no Brasil e arrecadar tributos de

lucratividade abusiva

•  Juros moderados de 5%

•  Nível ainda inferior ao provado viável em 2013.

•  Melhora arrecadação, incentiva linhas de crédito no mercado de capitais, reduz drasticamente déficit

nominal (despesas financeiras e os considerados subsídios financeiros de endividamento LP)

•  Dívida atual pode ser trocada por dívida externa em US$ no câmbio de R$8,8

•  Déficit nominal de 2%

•  Nível razoável que tínhamos em 2012, maximizando a geração de poupança governamental para após

investimentos termos os 2% de déficit nominal

(30)

29

O Tripé macroeconômico atual visa geração de caixa para pagamento de

juros. É uma clara distorção dos objetivos econômicos de um país.

•  Câmbio flutuante

•  Visa equilíbrio dos fluxos de capitais, não a maximização de renda e emprego no país

•  É negativamente distorcido em países exportadores de commodities agrícolas e minerais

(doença holandesa)

•  Meta de inflação

•  Variável secundária na economia

•  Não pode ser distorcida via juros, o mercado é o melhor mecanismo para determiná-la; o governo deve

incentivar investimento em oferta para aumentar competição e diminuí-la

•  Superávit primário

•  Não é o indicador adequado. Para a economia interessa a última linha, o déficit nominal, após os juros,

este sim tem correlação com a poupança pública e a capacidade de investimento do governo para

aumentar a demanda agregada

(31)

7.

Como fortalecer o debate e evitar o desastre

(32)

31

Provável cenário para 2017-2018

O cenário futuro mais provável é muito ruim social e economicamente

• 

Déficit nominal deve continuar em 8-12% do PIB sem a redução dos juros

• 

Recessão deve continuar em -3% do PIB/ano

• 

Desemprego vai continuar aumentando até 14% ou 15%

• 

Violência se agravando drasticamente, principalmente nas grandes cidades

• 

Greves e interrupção de serviços públicos

• 

Instabilidade política e manifestações cada vez mais agressivas

(33)

32

Obstáculos à mudança de Política Macroeconômica

O que pode ser feito para iluminar o debate macroeconômico no Brasil?

Há vários obstáculos a serem enfrentados

• 

Missão do BC de manter poder de compra da moeda; ao invés de maximização de emprego

como o FED

• 

Copom: 9 membros decidindo sobre orçamento anual de R$500B/ano; todos participantes do

mercado financeiro

• 

Mercado financeiro liderando o debate macroeconômico com conflito de interesse devido ao

lucro de tesouraria definido pelo nível de taxa de juros; em 2015 o lucro dos bancos aumentou

15-20% enquanto a economia afundou 3,8%; em país organizado setor financeiro é o mais

correlacionado com a economia como um todo; Beta = 1.

• 

Ausência de inteligência nos profissionais envolvidos com o tema; Economia não tem sido

uma carreira que atrai os melhores alunos do Brasil

• 

Falta de interesse do público em geral: consultores, empresários etc.

• 

Populismo do combate à inflação

• 

Falta de incentivos para políticos e gestores públicos gerarem poupança fiscal (arrecadação

despesas, custeio e juros = recursos para investimentos)

(34)

33

Possíveis recomendações

As principais recomendações são em câmbio, juros e déficit nominal.

Metas devem ser em cima de resultado; e há alguns ajustes institucionais.

•  Câmbio fixo em R$8,8 ajustado diariamente pela projeção do diferencial de inflação Brasil/EUA

•  Juros nominais de 5% ao ano para atingir déficit nominal de 2%; converter dívidas nacionais em

dívidas externas ao câmbio de R$8,8 e juros internacionais razoáveis

•  Criação de Bônus Público baseado em poupança fiscal para políticos e gestores públicos

•  Mudar missão do BC para maximização de emprego e poder de compra dos brasileiros a juros

moderados

•  Estabelecer um Ministério do Planejamento forte com metas de crescimento e visão de longo-prazo

para o Brasil

•  Metas governamentais em cima de resultados: crescimento, poupança fiscal e desemprego

•  Reduzir tarifas de importação e Tributar fortemente exportações de produtos com baixo valor agregado

de trabalho brasileiro: minérios, grãos, petróleo, boi etc. visando fortalecer as indústrias brasileiras que

agregam valor nestes produtos.

•  Criar e executar plano de eliminação total da miséria no Brasil em 5 anos. Os patamares que

caracterizam miséria são definidos e melhorados em 10% ao ano. Devem ser usados recursos de

despesas e investimentos em infra-estrutura social para este plano.

(35)

Anexos de 1997

(36)

35

A diferença de produtividade entre Brasil e Coréia do Sul está na

diferença do mix de empregos e de produtividade

PIB per capita: a diferença entre Brasil e Coréia do Sul – em US$ ‘000 PPC

Fonte: GiulianiGrowth.com; IBGE (PNAD, Contas Nacionais), OECD (National Accounts)

2.52

0.82

5.40

11.45

2.71

Brasil

Diferença no

mix de

empregos

(novos)

Ganho de

produtividade

nos empregos

atuais

Ganho de

produtividade

em novos

empregos

Coréia do Sul

13%

45%

42%

Diferença no

mix de

empregos

(novos)

Ganho de

produtividade

nos empregos

atuais

Ganho de

produtividade

nos novos

empregos

(37)

36

PIB por emprego de cada setor da economia brasileira – Indexado a US$‘000 PPC/capita

O Brasil deve criar incentivos para os setores formais gerarem emprego

e absorver a mão-de-obra dos informais

Participação no emprego

0

5

10

15

20

25

Brazil 5.4

Financeiro

Serviços

públicos

Indústria metalúrgica

Comércio

Agricultura

Serviços

Construção

Indústria - outras

(38)

37

A indústria deveria estar contribuindo fortemente para a geração de

emprego no Brasil

O papel dos setores na geração de emprego nos estágios de desenvolvimento

Note: Korea in the rante US$ 0-11,000 and U.S. in the range US$ 11,000-27,000

Fonte: GiulianiGrowth.com; IBGE, OECD, World Development Report (WB)

0

5

10

15

20

25

30

Agricultura

Serviços

Indústria

Comércio

Construção

Financeiro

Serviços Públicos

•  Higher income; scale for more efficient

distribution

•  Transfering know-how; higher income

•  Credit to facilitate purchasing of products

•  Produce products and build income/

knowledge base

•  Build infrastructure and meet housing

needs

•  Food

Razões

GDP per capita

(US$ ‘000 PPP)

Desafio futuro

do Brasil

(39)

38

A estrutura de emprego do Brasil é muito similar a da Coréia do Sul

quando ela estava no mesmo estágio de desenvolvimento

Participação no emprego e no PIB de diversos setores – % and US$ ‘000 PPP

Note: Korea in the range US$ 0-11,000 and U.S. in the range US$ 11,000-27,000

Korea includes lodging and repair services

Fonte: GiulianiGrowth.com; IBGE, OECD, World Development Report (WB)

• 

Brazil Employment

o  Brazil GDP

Employment

GDP

0%

10%

20%

30%

40%

0

10

20

30

0%

10%

20%

0

10

20

30

GDP/cap

GDP/cap

Agricultura

Construção

0%

10%

20%

30%

40%

0

10

20

30

GDP/cap

Comércio*

Korea

U.S.

(40)

39

O Brasil parou seu processo de industrialização. Possui uma grande

defasagem em emprego e PIB no setor

Participação da indústria no emprego e no PIB – % and US$ ‘000 PPP

Note: Korea in the rante US$ 0-11,000 and U.S. in the range US$ 11,000-27,000

* In the composition of overall economy PPP, manufacturing prices are estimated to have a higher ratio when compared to international

prices than the remaining sectors of the economy. Here the author used a 60% premium above the overall economy based on average

of Andre Hofman 1980 machine and equipment PPP and PWT 1985 investment goods PPP

Fonte: GiulianiGrowth.com; IBGE, OECD, World Development Report (WB), Penn World Tables (PWT), Andre Hofman’s PPPs

• 

Brazil Employment

o  Brazil GDP

Employment

GDP

Share of GDP at current prices

Share of GDP adjusted

by manufacturing PPP*

0%

10%

20%

30%

40%

0

10

20

30

GDP/cap

0%

10%

20%

30%

40%

80 82 84 86 88 90 92 94

Evolution in Brazil

17%

13%

17%

35%

24%

U.S.

Korea

13%

(41)

40

Fonte: GiulianiGrowth.com; World Development Report (WB), World Competitiveness Report (IMD)

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Argentina

India

PIB per capita

(US$ ‘000 PPC)

Taxa de mercado/

taxa PPC

Linha de

crescimento rápido -

2006

China

Países de sucesso em crescimento econômico possuem moedas

desvalorizadas para compensar a baixa produtividade nos custos

Posicionamento da taxa de câmbio

Russia

Chile

Taiwan

Brasil

México

Reino

Unido

Alemanha

EUA

Coréia

(42)

41

Fonte: GiulianiGrowth.com; World Development Report (WB), World Competitiveness Report (IMD)

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

0%

10%

Brasil

Argentina

Crescimento

real do PIB

Nível de

desvalorização

China

A forte correlação entre nível de desvalorização e taxa de crescimento

evidência a relação de causa e efeito

Correlação entre crescimento e desvalorização

Russia

Taiwan

Chile

México

Reino

Unido

Alemanha

EUA

Coréia

India

Referências

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