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GESTÃO E CONTROLE DE QUALIDADE NOS PROCEDIMENTOS REFERENTES A REVESTIMENTO ARGAMASSADO

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GESTÃO E CONTROLE DE QUALIDADE NOS PROCEDIMENTOS REFERENTES A REVESTIMENTO ARGAMASSADO

ANTONIO CARLOS DE BRITO

Belo Horizonte JANEIRO – 2016

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Brito, Antonio Carlos de.

B862g Gestão e controle de qualidade nos procedimentos referentes a

revestimento argamassado [manuscrito] / Antonio Carlos de Brito. – 2016. 44 f., enc.: il.

Orientador: White José dos Santos. Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Construção Civil da Escola de Engenharia da UFMG.

Anexos: f. 37-44. Bibliografia: f.33-36.

1. Construção civil. 2. Materiais de construção - Custos. 3. Argamassa. 4. Revestimentos. I. Santos, White José dos. II. Universidade Federal de

Minas Gerais. Escola de Engenharia. III. Título.

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GESTÃO E CONTROLE DE QUALIDADE NOS PROCEDIMENTOS REFERENTES A REVESTIMENTO ARGAMASSADO

ANTONIO CARLOS DE BRITO

ORIENTADOR: Prof. White José dos Santos

Belo Horizonte JANEIRO – 2016

Trabalho apresentado à Escola de Engenharia UFMG como requisito ao Curso de Especialização em Construção Civil.

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ANTONIO CARLOS DE BRITO

GESTÃO E CONTROLE DE QUALIDADE NOS PROCEDIMENTOS REFERENTES A REVESTIMENTO ARGAMASSADO

Data da aprovação: _____ de ________________de __________

__________________________________________ White José dos Santos

BELO HORIZONTE JANEIRO - 2016

Trabalho apresentado à Escola de Engenharia UFMG como requisito ao Curso de Especialização em Construção Civil.

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AGRADECIMENTOS

Primeiro a vida, por todas boas oportunidades, vivências e experiências que tive até a presente data.

Ao Grande Arquiteto do Universo, pela vida, força e vontade de vencer, pela determinação e sabedoria para manter o foco, e a ter me ajudado a subir mais um degrau da minha caminhada.

A minha família pelo incentivo e por acreditar que eu era capaz de mais esse desafio.

Aos amigos que fiz durante o curso.

Aos professores que conheci e me oportunizaram alargar meus conhecimentos.

Ao meu professor Orientador White José dos Santos, pela liberdade e confiança durante a construção deste trabalho.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 11

2. OBJETIVOS ... 12

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 13

3.1. Definição e histórico do uso de Argamassas de revestimento... 13

3.2. Estrutura dos Revestimentos argamassados ... 14

3.3. Propriedades das argamassas de revestimento ... 18

3.4. Características dos componentes da argamassa ... 22

3.5. Classificação das argamassas ... 24

3.5.1. Geral ... 24

3.5.2. Quanto à dosagem ... 24

3.5.3. Quanto à consistência ... 24

3.5.4. Quanto ao tipo de aglomerante ... 25

3.5.5. Quanto à plasticidade ... 25

3.5.6. Quanto ao número de elementos ativos ... 26

3.5.7. Quanto ao fornecimento ou preparo ... 26

3.6. Custo ... 27

3.7. Projeto ... 27

3.8. Dosagem ... 28

3.9. Gestão da Qualidade ... 29

3.10. Resíduos de Construção Civil ... 29

4. METODOLOGIA DO TRABALHO ... 31

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 32

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 33

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Lista de Tabelas

TABELA 1: ESPESSURA PARA REVESTIMENTO...18

TABELA 2: PROPRIEDADES DA ARGAMASSA ...19

TABELA 3: TABELA DE REQUISITOS...20

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Lista de Figuras

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Lista de Siglas

ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland ABNT - Associação Brasileira de Norma Técnica IT – Instrução de Trabalho

NBR - Norma Brasileira

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RESUMO

A argamassa é um dos materiais mais utilizados na construção civil. O trabalho apresentado tem como objetivo organizar conceitos básicos à execução de revestimentos de argamassa. Percebemos que a utilização adequada da argamassa na construção civil é essencial para prevenir as diversas patologias. Com o passar dos anos, as argamassas foram evoluindo. Novas técnicas e materiais foram incorporados na confecção da argamassa para os mais variados fins e aplicações. Desta forma, constata-se que o conhecimento prévio e o planejamento vão interferir diretamente na logística e custo da obra.

(11)

1. INTRODUÇÃO

Na atualidade se torna cada vez mais crescente a preocupação com as questões ambientais, exigindo assim, mudanças no pensar os processos de gestão e controle de qualidade industrial. Mas especificamente ao que se refere a necessidade de desenvolver no âmbito da construção civil, novas práticas que demandam condições melhores nos processos produtivos, reduzindo custos e otimizando a produtividade.

Desta forma, o presente trabalho traz um estudo qualitativo de uma das etapas do processo de industrialização da construção civil, considerando a utilização da argamassa cimentícia como uma das etapas principais do processo.

A qualidade das argamassas na construção tem uma importância muito significativa quanto à sua salubridade, conforto, durabilidade e aspecto visual. A argamassa é uma pedra artificial que resulta da mistura homogênea de um agente ligante com uma carga de agregados e água.

Mais recentemente, a preocupação com a qualidade total dos produtos, em geral, incluindo-se os diversos materiais de construção contribuindo para a melhoria dos bens que são colocados à disposição dos consumidores e, como contraponto, as legislações tornaram-se mais rigorosas.

Essa pesquisa de trabalho não atende a um manual para intervenções, mas através dele é possível conhecer melhor um material básico – a argamassa- presente na maioria das construções.

(12)

2. OBJETIVOS

O presente trabalho tem como objetivo analisar os fatores que possam interferir na qualidade do revestimento de argamassa, identificar os processos de produção do revestimento de argamassa e contribuir através de estudos bibliográficos voltados para a escolha de processos mais eficazes de produção de revestimento de argamassa.

(13)

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1. Definição e histórico do uso de Argamassas de revestimento

No transcorrer da história o homem desenvolve sua forma e técnica de construção. A forma sistemática e suas preocupações faz-se com que busque-se alternativas e saberes que atendam suas necessidades, abandonando a forma nômade de viver.

Na medida em que surgem as cidades e seus problemas, as técnicas de construção vão tornando-se complexas, demandando dos construtores novos saberes. No entanto alguns materiais resistem a esses novos saberes e tecnologia, permanecendo seu uso, como no caso a areia como agregado na confecção de argamassas, conforme afirma Zanetti (2015, p.93).

Existem várias definições de argamassas. Segundo Sabbatini (1986, p.74) “a argamassa é constituída essencialmente de materiais inertes de baixa granulometria (agregados miúdos) e de uma pasta com propriedade aglomerante, composta por minerais e água (materiais ativos), podendo ser composto, ainda, por produtos especiais, denominados aditivos”. De acordo

com NBR 13281, é a “mistura homogênea de agregado(s) miúdo(s),

aglomerante(s) inorgânico(s) e água, contendo ou não aditivos, com propriedades de aderência e endurecimento, podendo ser dosada em obra ou em instalação própria (argamassa industrializada).”

Na construção civil, o revestimento é a camada externa que cobre a alvenaria para dar-lhe acabamento e aspecto visual agradável. Segundo a NBR 7200, argamassa é a mistura de aglomerantes, agregados e água, possuindo capacidade de endurecimento e aderência.

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3.2. Estrutura dos Revestimentos argamassados

O revestimento tradicional de argamassa se compõe de três camadas, segundo Carasek (2007):

 Chapisco – camada inicial para aumenta a aderência ao substrato.

 Emboço – camada intermediária que ajuda a cobrir as

irregularidades do substrato.

 Reboco – camada final do acabamento.

A Figura 1 ilustra essa composição a partir do quadro da ABCP.

FIGURA 1: COMPOSIÇÃO DE PAREDE Fonte: ABCP, 2002

(15)

A numeração a apresentada na Figura 1, segundo manual da ABCP pode ser descrita como:

1 – Base ou Substrato: a superfície que irá receber o chapisco, seja ela de

concreto ou de alvenaria, deve estar devidamente curada, limpa, uniforme e livre de desagregações. Também deve ser previamente umedecida.

2 – Chapisco: é a etapa de preparo da base com o objetivo de torná-la mais

rugosa e homogênea à absorção de água. O chapisco facilita a ancoragem do emboço. Por isso, requer uma argamassa de alta resistência mecânica. Há três tipos de chapisco mais usuais:

2.1 – Convencional: consiste no lançamento vigoroso de uma

argamassa fluida sobre a base com uma colher de pedreiro. A textura final é rugosa, aderente e resistente. Pode ser aplicado por projeção em fachadas.

2.2 – Industrializado: usualmente aplicado sobre a estrutura de

concreto, esse tipo de chapisco é feito com argamassa industrializada. É aplicado com desempenadeira dentada.

2.3 – Rolado: usa argamassa fluida obtida pela mistura de cimento e

areia, com adição de água e aditivo. Pode ser aplicado tanto na estrutura como na alvenaria, com rolo para textura acrílica. É mais comumente aplicado em revestimentos internos.

3 – Emboço: para desempenho adequado, é fundamental que a tela seja

completamente recoberta com o impermeabilizante.

3.1 – Reforço: o uso de telas metálicas é indicado para estruturar

camadas de revestimento espessas, encontro de pilar com alvenaria

e/ou atenuar o aparecimento de fissuras provenientes de

movimentações. Esses reforços geralmente são aplicados numa posição intermediária da espessura do emboço. A camada final de argamassa deve proporcionar cobrimento mínimo da tela.

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4 – Reboco: também chamado de massa fina, é a camada final que torna a

textura da parede mais lisa para receber pintura. Pode ser substituído pela aplicação de massa corrida. O reboco usa argamassa de areia e cal com granulometria mais fina que a do emboço. É aplicado com desempenadeira em movimentos circulares.

5 - Revestimento final: após a cura da argamassa, o que leva de maneira

geral cerca de 28 dias, a superfície estará pronta para receber o revestimento final, como pintura. No caso de placas cerâmicas e pastilhas, o reboco não é aplicado.

Atualmente, existem argamassas pré-misturadas que permitem a diminuição do número de camadas. A execução do revestimento pode ser simplificada pelo uso da argamassa industrializada.

O revestimento de argamassa pode ser entendido como a proteção de uma superfície porosa com uma ou mais camadas superposta, com espessura normalmente uniforme, resultando em uma superfície apta a receber de maneira adequada uma decoração final.

Segundo Carasek (2007), as principais funções de um revestimento são:

 proteger a alvenaria e a estrutura contra a ação do intemperismo, no caso

de revestimentos externos;

 integrar o sistema de vedação dos edifícios contribuindo com diversas funções, tais como: isolamento térmico (30%), isolamento acústico (50%), estanqueidade à água (70% a 100%), segurança ao fogo e resistência ao desgaste e abalos superficiais;

 regularizar a superfície dos elementos de vedação e servir como base para

acabamentos decorativos, contribuindo para estética da edificação.

De acordo com a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP, 2002) em seu manual de revestimentos, os revestimentos representam uma parcela significativa do custo da construção de edifícios. Segundo a revista Construção Mercado (2003), tais custos representam cerca de 10 a 30% do

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total da construção, dependendo do tipo de edificação e do seu padrão. Os revestimentos de argamassa, muitas vezes, podem representar a maior fração dos custos citados.

O revestimento de argamassa tem uma importância como elemento isolante uma vez que ao possuir espessura entre 30 a 40% da espessura da parede, pode ser responsável por 50% do isolamento acústico, 30% do isolamento térmico e contribui em 100% pela estanqueidade de uma vedação de alvenaria comum.

A NBR 13749: 2013 prescreve que o revestimento de argamassa deve representar textura uniforme, sem imperfeições, tais como: cavidades, fissuras, manchas e eflorescência, devendo ser prevista na especificação de projeto a aceitação ou rejeição, conforme níveis de tolerâncias admitidas.

Na construção civil, o revestimento é a camada externa que cobre a alvenaria para dar-lhe acabamento e aspecto visual agradável. (BAUER, 1995)

Revestimento são todos os procedimentos utilizados de materiais de proteção e de acabamento. (CARASEK, 2007)

Sabbatim e Barras (1990) observam que a produção dos revestimentos não ocorre baseada num projeto específico, sendo detectados problemas e falhas apenas durante a execução dos serviços. É necessária atenção aos três pilares para um bom revestimento: competências da mão de obra, qualidade dos produtos e estética do trabalho realizado. O revestimento de argamassa é constituído por diversas camadas com características e funções específicas.

A ABNT NBR 7200 (1998) especifica que as bases de revestimentos devem atender às exigências de planeza, prumo e nivelamento fixados nas normas de alvenaria e estrutura de concreto.

Yazigi (2006) recomenda quanto ao preparo de base, realizando a remoção de sujeira ou outros que possam prejudicar a execução e aplicação do revestimento. A NBR 13749 (ABNT, 1996) estabelece as seguintes

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espessuras para revestimento interno e externo de paredes e tetos, conforme Tabela 1:

TABELA 1: Espessura para revestimento.

Revestimento Espessura (mm)

Parede interna 5 ≤ e ≤ 20

Parede externa 20 ≤ e ≤ 30

Teto interno e externo e ≤ 20

FONTE: ABCP, 2002

A argamassa é um dos materiais mais importantes nas construções feitas com pedra, bloco de concreto e bloco cerâmico, pois a mesma tem a função de unir e juntar as diferentes unidades desses materiais entre si. Sua função é o revestimento, proporcionando proteção aos vários elementos construtivos. A qualidade da argamassa ocupa grande parcela de colaboração na durabilidade das edificações.

3.3. Propriedades das argamassas de revestimento

Na atualidade, a argamassa é genericamente considerada uma pedra artificial, pelo fato de, após o processo de endurecimento apresentar características de certo modo similares às rochas, assim como desempenhar algumas de suas funções. Entretanto, este é um conceito recente pelas novas pesquisas e investimentos ao tratar o produto, apresentando elevada flexibilidade, proporcionando vantagens estruturais ao sistema construtivo e por apresentar resiliência de forma a suportar adequadamente os esforços sem se romper (MACIEL, 1998).

Elenca-se as condições que devem ser atendidas por uma boa argamassa:

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 Compacidade – quanto mais compacta, mais densa e mais resistente à argamassa.

 Impermeabilidade – argamassa impermeável impede a penetração de

água, um dos mais danosos agentes de degradação.

 Aderência – caso isto ocorra, não haverá boa união entre as diversas unidades por ela coladas.

 Constância de volume – é necessário que o calcário seja submetido a

um processo de queima total, e que o óxido sofra extinção completa. A partir da Tabela 2 é possível analisar as propriedades da argamassa em seus estados fresco e endurecido, conforme ABCP (2002).

TABELA 2: Propriedades da Argamassa

Estado Fresco Estado Endurecido

Trabalhabilidade Aderência à base

Retenção de água Absorção de deformação

Aderência inicial / contato com a Base / reologia

Permanência

Retração na secagem Ausência de fissuras

FONTE: ABCP, 2002

O desempenho de uma argamassa depende de suas características no estado plástico (fresco) e no estado endurecido. Kazmierczak et al. (2007), observaram que a distribuição de poros de argamassa endurecida é alterada em função do tipo de substrato, assim como a resistência de aderência a tração da argamassa.

De acordo com a ABCP (2002), a ABNT através de um conjunto de ensaios normatizados, estabelece os requisitos necessários para cada característica que deve ser controlada através de procedimentos normativos, conforme tabela 3.

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TABELA 3: Tabela de Requisitos

Características Requisito Norma

Trabalhabilidade uma consistência padrão de

255±10 mm NBR 13276

Resistência à compressão

deve ser especificada no

projeto NBR 13279

Resistência à aderência deve ser especificada no

projeto ASTM E518

Retenção de água

80% < normal < 90 %

NBR 3277 90% < ALTA

Grupo a < 8%

Teor de ar incorporado 8% < Grupo b < 18% NBR 13278

Grupo c >18%

FONTE: ABCP, 2002

Segundo Carasek (2007), trabalhabilidade é a propriedade das argamassas no estado fresco que determina a facilidade com que elas podem ser misturadas, transportadas, aplicadas, consolidadas e acabadas em uma condição homogênea. A trabalhabilidade é uma propriedade complexa, resultante da conjunção de diversas outras propriedades, tais como: consistência, plasticidade, retenção de água, coesão, exsudação, densidade de massa e adesão inicial.

Ainda conforme Carasek (2007), a adesão inicial, também denominada de “pegajosidade” é a capacidade de união inicial da argamassa no estado fresco a uma base. Ela está diretamente relacionada com as características reológicas da pasta aglomerante, especificamente a sua tensão superficial. A redução da tensão superficial da pasta favorece a “molhagem” do substrato, reduzindo o ângulo de contato entre as superfícies e implementação da adesão. Esse fenômeno propicia um maior contato físico da pasta com os grãos de agregado e também com sua base, melhorando, assim a adesão.

Segundo Maciel, Barros e Sebbatini (1998), retenção de água é a capacidade que a argamassa apresenta de reter a água de amassamento contra a sucção da base ou contra a evaporação. A retenção permite que as reações

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de endurecimento da argamassa se tornem mais gradativa, promovendo a adequada hidratação do cimento e consequentemente ganho de resistência.

De acordo com Carasek (2007), a massa específica varia com o teor de ar (principalmente se for incorporado por meio de aditivos) e com a massa específica dos materiais constituintes da argamassa, mais trabalhável será a longo prazo, reduzindo esforço em sua aplicação e resultando em maior produtividade.

Maciel, Barros e Sabbatini (1998) afirmam que a aderência é uma propriedade que o revestimento tem em manter-se fixo no substrato, através de resistência às tensões normais e tangenciais que surgem na interface base-revestimento. E resultante da resistência de aderência da argamassa. A aderência depende das propriedades da argamassa no estado fresco, dos procedimentos de execução do revestimento, da natureza e características da base e da sua limpeza superficial. A resistência de aderência à tração do revestimento pode ser medida através do ensaio de arranchamento por tração.

Pode-se dizer que a aderência depende da conjunção de três propriedades da interface argamassa–substrato: a resistência de aderência à tração, à resistência de aderência ao cisalhamento e a extensão de aderência (que corresponde à razão entre a área de contato efetivo e a área total possível de ser úmida), sendo estas propriedades da região de contato entre os dois materiais (Carasek, 1996).

Segundo Carasek (2007) as deformações podem ser de grande ou pequena amplitude. O revestimento só tem a responsabilidade de absorver as deformações de pequena amplitude, provenientes de outros fatores, como recalques estruturais, por exemplo.

Carasek (2007) afirma que a retração é resultado de um mecanismo complexo, associado com a variação de volume da pasta aglomerante e apresenta papel fundamental no desempenho das argamassas aplicadas, especialmente quanto à estanqueidade e à durabilidade.

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De acordo com Maciel, Barros e Sabbatini (1998), durabilidade é uma propriedade do período de uso do revestimento no estado endurecido e que reflete o desempenho do revestimento frente às ações do meio externo ao longo do tempo. Alguns fatores prejudicam a durabilidade dos revestimentos, tais como: fissuração, espessura excessiva, cultura e proliferação de microorganismos, qualidade das argamassas e a falta de manutenção.

3.4. Características dos componentes da argamassa

É possível relacionar como componentes da argamassa o cimento, a cal hidratada, a areia e a água de emassamento. Estes componentes possuem as seguintes características:

 Cimento – sugere para sua massa específica aparente os valores de ordem de 1,50 kg/dm³ e 35 dm³ para um saco de 50 kg, o que equivale a 1,43 kg/dm³. De acordo com ABCP (2002) “o cimento Portland possui propriedade aglomerante desenvolvida pela reação de seus constituintes com a água, sendo assim denominado aglomerante hidráulico. A contribuição do cimento nas propriedades das argamassas está voltada sobretudo para a resistência mecânica. Além disso, o fato de ser composto por finas partículas contribui para a retenção da água de mistura e para a plasticidade. Se, por um lado, quanto maior a quantidade de cimento presente na mistura, maior é a retração, por outro, maior também será a aderência à base.”

 Cal hidratada – o aglomerante influi na argamassa pela sua natureza, qualidade, resistência, idade e pureza. De acordo com ABCP (2002) “em uma argamassa onde há apenas a presença de cal, sua função principal é funcionar como aglomerante da mistura. Neste tipo de argamassa, destacam-se as propriedades de trabalhabilidade e a capacidade de absorver deformações. Entretanto, são reduzidas as suas

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propriedades de resistência mecânica e aderência. Em argamassas mistas, de cal e cimento, devido a finura da cal há retenção de água em volta de suas partículas e consequentemente maior retenção de água na argamassa. Assim, a cal pode contribuir para uma melhor hidratação do cimento, além de contribuir significativamente para a trabalhabilidade e capacidade de absorver deformações.”

 Areia – é necessário corrigir o volume correspondente ao traço da areia úmida para manter a proporção, bem como reduzir a água de emassamento. De acordo com ABCP (2002) “as areias utilizadas na preparação de argamassas podem ser originárias de rios, cava e britagem (areia de brita, areia artificial). O agregado miúdo ou areia é um constituinte das argamassas de origem mineral, de forma particulada, com diâmetros entre 0,06 e 2,0 mm. A granulometria do agregado tem influência nas proporções de aglomerantes e água da mistura. Desta forma, quando há deficiências na curva granulométrica (isto é, a curva não é contínua) ou excesso e finos, ocorre maior consumo de água de amassamento, reduzindo a resistência mecânica e causando maior retração por secagem na argamassa.”

 Água de emassamento – a água deve ser limpa, doce, isenta de sais ferrosos e de materiais orgânicos. Isso para não alterar as propriedades químicas dos aglomerantes.

O excesso de água aumenta a retração e a porosidade, com prejuízo da impermeabilidade.

De acordo com a ABCP (2002) “a água confere continuidade à mistura, permitindo a ocorrência das reações entre os diversos componentes, sobretudo as do cimento. A água, embora seja o recurso diretamente utilizado pelo pedreiro para regular a consistência da mistura, fazendo a sua adição até a obtenção da trabalhabilidade desejada, deve ter o seu teor atendendo ao traço pré-estabelecido, seja para argamassa dosada em obra ou na indústria.

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Considera-se a água potável como a melhor para elaboração de produtos à base de cimento Portland. Não devem ser utilizada águas contaminadas ou com excesso de sais solúveis. Em geral, a água que serve para o amassamento da argamassa é a mesma utilizada para o concreto e deve seguir a NBR NM 137.”

3.5. Classificação das argamassas

3.5.1. Geral

As argamassas podem ser classificadas em função da dosagem, da consistência, do tipo de aglomerante, da plasticidade, do número de elementos ativos e do fornecimento ou preparo.

3.5.2. Quanto à dosagem

Conforme PETRUCCI (1998, p.359) afirma, classifica-se a argamassa de acordo com à dosagem em:

 Pobre: quando o volume de pasta aglomerante não é satisfatório para

preencher os vazios proporcionados pelos grãos do agregado;

 Cheia: são aquelas em que os vazios acima referidos são preenchidos

exatamente pela pasta;

 Rica ou gorda: quando há um excesso de pasta.

3.5.3. Quanto à consistência

 Seca: quando apresenta pouca quantidade de água. Segundo

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vazios entre os agregados, deixando-os ainda em contato. Existe o atrito entre as partículas que resulta em uma áspera.”

 Fluida: quando apresenta muita quantidade de água. Segundo

CASAREK (2010, p. 35) “as partículas de agregado estão imersas no interior da pasta aglomerante, sem coesão interna e com tendência de depositar-se por gravidade (segregação). Os grãos de areia não oferecem nenhuma resistência ao deslizamento, mas a argamassa é tão líquida que se espalha sobre a base, sem permitir a execução adequada do trabalho.”

 Plástica: quando apresenta quantidade normal de água. Segundo

CASAREK (2010, p. 34) “uma fina camada de pasta aglomerante “molha” a superfície dos agregados, dando uma boa adesão entre eles com uma estrutura pseudo-sólida.”

3.5.4. Quanto ao tipo de aglomerante

De acordo com CASAREK (2010, p.3) podemos classificar a argamassa como:

 Argamassa de cal

 Argamassa de cimento

 Argamassa de cimento e cal

 Argamassa de gesso

 Argamassa de cal e gesso

3.5.5. Quanto à plasticidade

 Pobre: quando apresenta pouca quantidade de aglomerantes;

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 Média: quando apresenta quantidade normal de aglomerantes.

A partir da Tabela 4, pode-se perceber os parâmetros para classificar argamassa em função da plasticidade.

TABELA 4: Tabela de plasticidade

Plasticidade

% mínima de finos da argamassa Sem aditivo

plastificante

Com aditivo plastificante

Pobre (áspera, magra) < 15 < 10

Média (plástica) 15 a 25 10 a 20

Rica (gorda) > 25 > 20

FONTE: CASAREK, 2010

3.5.6. Quanto ao número de elementos ativos

 Simples: quando apresenta um elemento ativo; só um aglomerante;

 Composta: quando apresenta mais de um elemento ativo

3.5.7. Quanto ao fornecimento ou preparo

A NBR 13529 (ABNT, 2013) classifica as argamassas quanto às condições de fornecimento e preparo da seguinte maneira:

 Argamassa dosada em central: argamassa simples ou mista, cujos

materiais são medidos em massa em central;

 Argamassa dosada em obra: argamassa simples ou mista, cujos

materiais são medidos em massa ou em volume na própria obra.

 Argamassa dosada industrializada: produto industrializado de dosagem

controlada, com aglomerante de origem mineral, agregado miúdo e aditivos e adições, sendo adicionado pelo usuário apenas a quantidade de água recomendada;

(27)

 Mistura semipronta para argamassa: mistura fornecida ensacada ou a granel, sendo adicionado na obra aglomerantes, água e aditivos.

3.6. Custo

O manual de revestimento da ABCP (2002) destaca o custo como uma das variáveis mais importantes na decisão do tipo de argamassa a ser utilizado, determinando o custo total como a soma dos fatores, entendendo custos indiretos e ocultos, como perdas, desperdícios e pouca produtividade. O TCPO (PINI, 2012) define custo como gasto envolvido na produção:

 INSUMOS - mão de obra, materiais e equipamentos.

 INFRAESTRUTURA - canteiro, administração, mobilização e

desmobilização.

3.7. Projeto

A NBR 7200 (ABNT, 1998) aponta que o projeto para execução de revestimento em argamassa deve especificar, pelo menos: os tipos de argamassa e respectivos parâmetros para definição dos traços; número de camadas; espessura de cada camada; acabamento superficial; e tipo de revestimento decorativo. Aponta também que as etapas sejam definidas a partir das especificações do projeto e de verificações preliminares. Na realização de projetos são utilizadas fichas de verificações conforme figura 2.

A NBR 7200 (ABNT, 1998) estabelece que na elaboração das especificações do projeto para execução do sistema de revestimento da argamassa devem constar:

A - Tipos de argamassa e respectivos parâmetros para definição do traço;

(28)

B – Números de camadas; C – Espessura das camadas; D – Acabamento superficial;

E – Tipo de revestimento decorativo

Na engenharia a construção é a execução de um projeto previamente elaborado. É a execução de todas as etapas do projeto da fundação ao acabamento, consistindo em construir o que consta em projeto, respeitando as técnicas construtivas e as normas técnicas vigentes. A avaliação do andamento do projeto pode ser realizada por Fichas de Verificação de Serviços (ANEXO I).

3.8. Dosagem

A NBR 7200 (ABNT, 1998) define como traço a expressão da produção entre constituintes da argamassa, referida ao aglomerado principal. Afirma ainda que o traço deve ser definido pelo projetista ou pelo construtor, atendendo às especificações do projeto e obedecendo às condições do serviço, como tipo de argamassa, número de camadas e espessura das camadas.

SANTOS (2014) constatou que dosar uma argamassa é estudar e estabelecer, de acordo com o uso e formas de aplicação, o traço ou proporções dos materiais constituintes da mistura. Essas proporções podem ser expressas em massa ou volume. Uma metodologia de dosagem de argamassas eficiente é aquela que visa minimizar os erros provenientes de um traço inadequado e produz uma argamassa de maior qualidade e durabilidade, e deve se basear em conceitos e propriedades técnico-científicas adequadas e bem fundamentas.

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3.9. Gestão da Qualidade

As organizações cada vez mais tem buscado diferencial competitivo que é vital para sobrevivência e sucesso das mesmas. A missão de qualquer empresa que busca vantagem competitiva está em fazer mais e melhor do que a concorrência. Segundo Maranhão e Macieira (2010) as empresas que operam nos pontos ótimos dos seus processos, muito provavelmente terão os melhores resultados, produzindo mais e melhor do que qualquer concorrente nas mesmas condições.

Em resposta à busca pela qualidade e produtividade, desenvolveu-se um modelo de IT (Instrução de Trabalho), usado como ferramenta de aplicação aos procedimentos de qualidade. A finalidade de gerar a IT, é implantar um modelo que responda aos resultados medidos e esperados.

A partir do modelo de IT a seguir pode-se perceber que a utilização dentro de uma organização é primordial para um bom desempenho das atividades e um padrão técnico, pois a partir da descrição detalhada da execução da atividade mantem-se e unifica-se o conhecimento de tal processo, o que gera mais segurança, facilita o mapeamento e a análise da tarefa por pessoas que desconhecem o processo. Padronizar atividades reduz os trabalhos e aumenta a eficiência.

A execução de revestimento de teto e parede em argamassa as quais visam a padronização dentro de organizações garantindo a qualidade e eficiência podem ser visualizadas em Instruções de Trabalhos desenvolvidas nas Organizações (ANEXO II).

3.10. Resíduos de Construção Civil

A areia natural como principal agregado miúdo para produção de argamassa, torna-se um problema para o meio ambiente à medida que sua

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obtenção ocorre através de dragagem em rios e escavações mecânicas em solos residuais derivados de rochas.

Esses processos apresentam impactos ambientais significativos, com danos muitas vezes irreversíveis. Uma das alternativas é o uso de pó de pedra em substituição à areia natural na produção de argamassas, minimizando a geração de resíduos e alcançando custos menores, e o principal, a redução aos impactos ambientais.

O impacto ambiental provocado pela crescente geração de resíduos das construções e a disposição inadequada, sugerem medidas de prevenção propondo um modelo sustentável, com a redução de desperdício nas obras, gerando menor custo e a não degradação do ambiente.

Desta maneira, o destino final consciente de resíduos sólidos gerados pelo homem tem sido objeto de preocupação e pesquisas que apontam para uma reflexão com foco em seu reaproveitamento para geração de materiais alternativos.

Considerando que nas atividades de construção e reforma, é alto o índice de perdas e ausência da reutilização e reciclagem e que são as principais causas de geração de resíduos. Propõe-se que a construção civil deve estar baseada em ações sustentadas na prevenção, redução de resíduos e na capacitação de recursos humanos.

Através de mudanças de comportamento e um olhar voltado à prevenção ambiental, com campanhas educativas, melhoria da condição de estoque, regulação do transporte e melhoria de gestão, é conscientizar-se que a reciclagem desses materiais na dinâmica da construção civil, não é apenas uma postura que envolva a questão ambiental, mas também agrega custo benefício ao produto final.

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4. METODOLOGIA DO TRABALHO

Na elaboração desta pesquisa, foi realizada inicialmente uma discussão dos conceitos relacionados ao uso da argamassa, não somente da unidade revestimento como também das necessidades que envolvem o seu entorno, especialmente no que se refere à infraestrutura. Foram analisadas as características dos tipos de argamassa no uso das construções em geral.

Foi também realizada uma revisão bibliográfica da história e desenvolvimento da matéria prima, enfatizando os recursos utilizados.

Para o desenvolvimento desse trabalho-pesquisa foram adotados os seguintes métodos de trabalho:

 Pesquisa bibliográfica: Levantamento de dados e informações em publicações científicas, artigos técnicos e revistas.

 Pesquisa na internet: Coleta de informações tecnológicas em sites de fabricantes de argamassa e artigos.

O intuito principal da pesquisa foi efetuar, por meio de leitura, informações e experiências, organizando conceitos básicos relativos à execução de revestimento de argamassa, um instrumento útil para a contínua coleta e análise de informações sobre consumos e perdas de materiais e componentes, buscando a melhoria da Construção Civil.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Um projeto na Construção Civil envolve significativa quantidade de processos até sua finalização. Apesar de serem muito utilizadas, as argamassas são ainda caracterizadas por grande incidência de patologia, desperdícios de matérias, tempo e mão de obra elevada, e alto custo de produção.

Com o advento da tecnologia, saberes e equipamentos, o setor da construção civil investe constantemente no aprimoramento de seus processos com adoção de novas técnicas e novos materiais.

As indústrias de argamassa também têm investido na busca de melhores produtos, como por exemplo, o fornecimento de argamassa específico para cada tipo de uso.

Algumas construtoras ao fazerem a escolha da adoção de argamassa industrializada, o faz com pouco critério e análises muitas vezes simplificadas, não atende a eficiência nos diversos processos, que envolvem desde o recebimento de materiais até a aplicação. Essa carência no critério e análise pode ser justificada pela falta de informação.

Para que o revestimento de argamassa apresente bom desempenho, qualidade e durabilidade são necessárias a observação na sua elaboração, produção e aplicação.

Ao final deste trabalho, pode-se verificar o quanto é importante conhecer os processos antes de realizar a escolha. Para a produção de argamassa de revestimento é necessária a seleção criteriosa dos materiais a serem empregados e a execução dos controles. Na sua aplicação, é necessário cuidados com os elementos que compõe a estrutura do revestimento.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLANDE (ABCP). Guia básico de utilização do cimento Portland, 7ª ed. São Paulo, 2002.

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023: informação e documentação – Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7200: Revestimento de paredes e tetos em argamassa: materiais, preparo e manutenção. Rio de Janeiro: ABNT, 1998.

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13278: Argamassa para assentamento de paredes e revestimento de paredes e tetos – Determinação da densidade de massa e do teor de ar incorporado. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13281: Argamassa para Assentamentos e Revestimento de paredes e tetos – Definição. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13529: Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas: terminologia. Rio de Janeiro, 2013

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13749: Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas: especificação. Rio de Janeiro, 2013.

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BAUER, L. A. Falcão. Materiais de Construção. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2002.

BAUER, L. A.. Falcão. Materiais de Construção. 2 Volumes. 5ª Edição. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1994.

CARASEK, H. Argamassas. In: Materiais de Construção Civil e Princípios

de Ciência e Engenharia de Materiais. Isaiá, G. C. (Organizador/Editor). 2ª

Edição. São Paulo: IBRACON, 2010.

KAZMIERCZAK, Claudio de Souza. BREZEZINSKI, Débora Elisiane. COLLATO, Délcio. Influência do Substrato na Resistência de Aderência à

Tração e na Distribuição de Poros de uma argamassa. Rio Grande do Sul:

Estudos tecnológicos, 2007.

MACIEL, Luciana Leone. BARROS, Mércia M. S. Bottura. SABBATINI, Fernando Henrique. Recomendações para execução de revestimentos de

argamassa para paredes de vedação internas e externas e tetos. São Paulo.

1998.

MARANHÃO, Mauriti; MACIEIRA, Maria Elisa Bastos. O Processo Nosso

de Cada Dia – Modelagem de Processos de Trabalho. Rio de Janeiro,

Qualitymark, 2ª Ed, 2010.

SANTOS, White José dos, D.Sc., Universidade Federal de Viçosa.

Desenvolvimento de metodologia de dosagem de argamassas de revestimento e assentamento. Orientadora: Rita de Cássia Silva Sant’Anna Alvarenga.

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Coorientadores: Reginaldo Carneiro da Silva e Leonardo Gonçalves Pedroti, 2014.

THOMAZ, E . Trincas em Edifícios: causas, prevenção e recuperação. Editora Pini. São Paulo, 1989.

YAZIGI, Walid. A técnica de edificar, Walid Yazigi. São Paulo: Pini 2006.

ZANETTI, J. J. Falhas dos processos de laboratório que comprometem a

avaliação dos resultados de resistência dos concretos. 51º Congresso

Brasileiro do Concreto. Curitiba: IBRACON, 2009.

ZANETTI, J. J. Tempo do Concreto de Utilização em estado fresco: contestação do paradigma Brasileiro do Concreto. Bonito-MS: IBRACON, 2015.

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7. ANEXO

ANEXO I – Ficha de Verificação de Serviços

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ANEXO I – Ficha de Verificação de Serviços IT-08 (30/09/2014) REVISÃO 03 FOLHAS: 1 PÁGINA: 1

LIMPEZA E CONDIÇÕES DA BASE Visual

-CONDIÇÕES DE NÍVEL, PRUMO E PLANEZA DA BASE E DE ELEMENTOS COMO ADUELAS E CAIXINHAS INSTALAÇÕES

Trena/Esquadro/Pru mo/Régua ±5 mm ESPESSURA E POSIÇÃO DA TALISCA Trena/Esquadro/Pru

mo/Régua ± 5 mm

TELA DEPLOYER COLOCADA Visual

-APLICAÇÃO DO CHAPISCO Visual

-ACABAMENTO DO EMBOÇO Visual

-PLANEZA DA SUPERFÍCIE Régua/Trena

metálica ± 3 mm ESQUADRO E PRUMO ENTRE SUPERFÍCIES Trena/Esquadro/Pru

mo/Régua ±5 mm ARESTAS, PINGADEIRAS, JUNTAS, RISCOS E SULCOS Visual -FACHADA

LIMPEZA E CONDIÇÕES DA BASE Visual

-EXECUÇÃO DO CHAPISCO Visual

-ESPESSURA DO EMBOÇO (TALISCAS) Trena metálica ± 5 mm TELA DEPLOYER ENTRE ESTRUTURA E ALVENARIA Visual

-ALINHAMENTO DOS ARAMES Trena metálica ±2 mm

AFASTAMENTO ENTRE OS ARAMES DE 1,50 M A 1,80 M Trena metálica ± 5 cm APARÊNCIA DO EMBOÇO (FALHAS, SUPERFÍCIE LISA, ETC) Visual

-PLANEZA DA SUPERFÍCIE Régua/Trena

metálica ± 3 mm

LEGENDA: APROVADO = REPROVADO = X APROVADO APÓS AÇÃO DE CORREÇÃO = NÃO APLICÁVEL = NA

OCORRÊNCIA DE NÃO-CONFORMIDADE E TRATAMENTO

DESCRIÇÃO DO PROBLEMA:

APROVADO COM RESSALVA =

SOLUÇÃO PROPOSTA:

RESP. PELA VERIFICAÇÃO: RESP. OBRA OU FISCALIZAÇÃO: DATA DA ABERTURA DA FVS: DATA DE FECHAMENTO DA FVS:

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA FICHA DE VERIFICAÇÃO DE SERVIÇOS

CROQUIS ANEXO: VERIFICAR MÉTODO DE INSPEÇÃO

CDC:

LOCAL TOLERÂNCIA

______/______/______ ______/______/______

1ª Serviços preliminares

ACABAMENTOS DE TETO E PAREDES EM ARGAMASSA

OBRA: ETAPAS DE VERIFICAÇÃO 2ª Execução de emboço interno 2ª Execução de emboço em fachada 1ª Serviços preliminares

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