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FISIOTERAPIA NEONATAL: UMA REVISÃO ATUAL DA LITERATURA

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INTEGRADA

ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA NEONATAL DA UTI A REABILITAÇÃO NEUROLÓGICA

SARAH ALVES DOS SANTOS

FISIOTERAPIA NEONATAL: UMA REVISÃO ATUAL DA

LITERATURA

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FISIOTERAPIA NEONATAL: UMA REVISÃO ATUAL DA

LITERATURA

Artigo apresentado ao Curso de Especialização em Fisioterapia Pediátrica Neonatal da UTI a Reabilitação Neurológica do Centro de Estudos Avançados e Formação Integrada - CEAFI, chancelado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

Orientadora: Prof. Giulliano Gardenghi

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RESUMO

A fisioterapia é relevante nos cuidados ofertados aos pacientes, especialmente aos recém nascidos que não possuem a capacidade de se expressarem como um adulto as suas necessidades. Objetiva-se com este estudo investigar de artigos sobre a fisioterapia pediátrica e neonatal, mostrando aspectos relacionados à humanização em unidade de terapia infantil. Quanto aos aspectos metodológicos, trata-se de uma revisão bibliográfica, com levantamento da literatura científica em fontes secundárias. Pesquisa é do tipo qualitativo, mesmo que primeiramente seja quantitativa. O resultado leva a conclusão da necessidade de maiores estudos que possam abranger a temática

Palavras-Chave: Fisioterapia; Unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica;

humanização e equipe multidisciplinar.

ABSTRACT

Physiotherapy is important in the care offered to patients, especially to infants that do not express as an adult your needs. Objective with this study was to verify the existence of articles on pediatric and neonatal physiotherapy, showing aspects humanization, works related to the theme. In the methodological aspects, it is a literature review, a survey of the scientific literature on secondary sources. Search this study was qualitative, quantitative and even initially. The result leads to the conclusion of the need for further studies that may concern the theme.

Keywords: Physical Therapy; Unit neonatal and pediatric intensive therapy;

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INTRODUÇÃO

A criança vivência desde sua vida intra-uterina até a hora do parto transformações que serão fundamentais para seu desenvolvimento (1).

O útero materno proporciona o ambiente ideal ao feto, uma vez que este oferece determinadas características como: temperatura aprazível ao feto e constante; aconchego; maciez e redução dos sons extra-uterinos. A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e a Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) que ao contrário do útero materno, não é capaz de proporcionar tais características (1).

A UTI Neonatal é um local de alta complexidade, verifica-se a existência de aparelhos sofisticados e a presença de profissionais da área de saúde, tais como: médicos, enfermeiros e fisioterapeutas(2).

O fisioterapeuta intensivista, deve ter vasto conhecimento sobre UTI para poder dar assistência aos doentes críticos, abrangendo emergências neurológicas e técnicas de monitorização neurológica, tal qual devem estar preparados para atender o paciente, pois este poderá apresentar quadro clínico flutuante, assim será minimizada sequelas funcionais(3).

O acompanhamento do fisioterapeuta aos recém-nascidos proporciona estabilidade de variáveis hemodinâmicas(4). A fisioterapia é uma das áreas de maior atuação nas unidades de tratamento intensivo na prevenção e na terapia das doenças respiratórias(5).

O respeito às individualidades do cuidado neonatal volta-se para a humanização, garantindo-se a promoção da segurança e o acolhimento tanto do recém-nascido tanto quanto dos que o cuidam, buscando facilitar o vínculo mãe-bebê precocemente. Na prática, os serviços visam a inserir a família no cuidado neonatal, porém a efetivação da assistência torna-se complicada pela escassez de recursos(6).

Uma vez internado em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, a criança poderá se expor a estímulos nociceptivos como dor, estresse, ruídos de equipamentos e todo um arsenal de barulhos existente neste ambiente, como vozes e também a procedimentos invasivos dolorosos(7).

Humanização pode ser traduzida como “uma busca do conforto corpóreo, mental e espiritual do paciente, família e equipe” (8). A rotina da UTI é estressante,

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por vezes a humanização precisa ser lembrada, tanto com o paciente, quanto com seus familiares, a rotina pesa, desgasta, o trato com o paciente grave poderá banalizar a dor(9).

Em estudo realizado por Wallau, entrevistou-se 100 familiares; o que mais houve de queixa, segundo o estudo foi o incômodo pela internação na UTI (10).Em outro estudo, sobre o mesmo assunto, sendo realizado por Lopes, foram entrevistados 44 pacientes e 95,5% destes avaliaram a assistência de fisioterapia como humanizada, enfatizando sobre tal na unidade de terapia intensiva, sendo esta vista como um bom atendimento, devido a atenção fornecida ao paciente e pelo tratamento de qualidade, caracteriza-se uma assistência humanizada(11).

Identificar situações estressantes com o recém-nascido pré-termo ou de baixo peso é de vital importância para o seu desenvolvimento normal. Assim, previne o surgimento de possíveis deficiências múltiplas(7).

Humanizar a UTI significa cuidar do paciente como um todo, englobando o contexto familiar e social. A fisioterapia possui um arsenal abrangente de técnicas que agregam cuidados a paciente grave, sendo as principais indicações: melhora da função pulmonar, terapia para alívio da dor e dos sintomas psicofísicos e atuação na prevenção da reabilitação complicações osteomioarticulares, cardiovasculares e neurológicas(11). Esta prática deve incorporar os valores, as esperanças, os aspectos culturais e as preocupações de cada um.

Aspectos importantes no que diz respeito ao ambiente físico de uma UTI como: a ausência de janelas, o alto índice de ruídos, o número excessivo de aparelhos apitando precisam ser revistos e carecem de cuidados, pois comprometem a qualidade do local. Não existe uma sistematização e preocupação com o modo de como o paciente é cuidado, preocupa-se sim, com o aperfeiçoamento da técnica valorizando o trabalho(11).

A essência humana deve estar acima dos recursos materiais e tecnológicos, porém não mais que o ambiente humanizado, menos agressivos e hostis que os pacientes vivenciam durante uma internação na UTI(7).

A pesada e desgastante rotina de trabalho de lidar com pacientes graves na rotina de UTI, pode levar os profissionais de saúde a serem indiferentes e a banalizarem a dor dos familiares e dos pacientes internados nessa unidade, a presença do fisioterapeuta tem sido cada vez mais frequente(11).

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O profissional de saúde deve promover a aproximação entre pais e filhos uma vez que a recuperação não depende somente da assistência médica, mas também dos cuidados e carinho dos pais. A falta de envolvimento entre os profissionais, pacientes e familiares dificultam a assistência na UTIN(11). O benefício trazido pelo fisioterapeuta na UTI é o de preservar a vida, melhorando a qualidade e aliviando os sintomas físicos, remetendo a oportunidade da independência funcional do paciente(11).

Quem acompanha diretamente a evolução do paciente e toma as decisões paralelamente à equipe multidisciplinar são os familiares. Os mesmos levam em consideração as possíveis ações terapêuticas, a ansiedade e o estresse que podem causar ao paciente criticamente enfermo.

A fisioterapia respiratória torna-se cada vez mais necessária em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, a técnica de higiene brônquica descrita na literatura como fisioterapia respiratória convencional (FRC) compreende manobras de drenagem postural, pressão manual torácica, facilitação da tosse e/ou aspiração de vias aéreas superiores(12).

Os cuidados paliativos na UTI possuem como objetivo a melhora da qualidade de vida do paciente, remetendo ao alívio do sofrimento por meio do diagnóstico precoce, tratamento da dor e diminuição do desconforto(13). A equipe atuante é de grande relevância ao paciente da UTI pela complexidade do aspecto de saúde no qual se depara paciente (14).

A fisioterapia na prática engloba a assistência multidisciplinar aos assistidos por ela, estando todos em cuidados observatórios com mais intensidade que tem como objetivo ter um cuidado antecipado e preventivo de possíveis complicações respiratórias decorrentes da prematuridade, minimizando, outrossim, a função pulmonar, objetivando promover as trocas gasosas, tento como finalidade uma melhor evolução clínica (15)..

A fisioterapia possui relevância nos cuidados de pacientes internados em UTI, porém dever-se adotar com maior frequência a utilização de prontuários eletrônicos, os quais não constituem uma prática rotineira na atuação do fisioterapeuta(16).

Verifica-se escassez de estudos que sejam recente sobre este tema, por este motivo teve-se o intuito de realizar uma revisão literária sobre artigos que envolvem a fisioterapia neonatal e pediátrica no aspecto da humanização.

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O estudo foi desenvolvido no âmbito da PUC/Goiás, no curso de Especialização em Fisioterapia Pediátrica Neonatal da UTI a Reabilitação Neurológica do Centro de Estudos Avançados e Formação Integrada - CEAFI, propõe-se como objetivo geral averiguar a existência de estudos sobre a fisioterapia pediátrica e neonatal.

Com o intuito de contribuir para a consecução desse intento, os seguintes objetivos específicos foram definidos: a) pesquisar humanização em UTIN e UTIP, no âmbito da fisioterapia; b) analisar artigos sobre fisioterapia neonatal e pediátrica; c) investigar a necessidade de estudo na área de fisioterapia em UTIN e UTIP, com o intuito de possibilitar a visão de estudos nesta área.

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MÉTODOS

Trata-se de uma revisão bibliográfica sobre o objeto de estudo, que é definida como levantamento da literatura científica de produções compatíveis com o tema proposto(17).

A pesquisa às fontes secundárias, de informação foi realizada através do acesso às bases de dados eletrônicos da Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Publicações Médicas (Pubmed) e Scientifica Eletronic Librabry Online (SCIELO). Cujo período de pesquisa foi estabelecido entre 1997 a 2012.

O levantamento dos artigos foi realizado empregando-se as palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, fisioterapia na UTIN e na UTIP, equipe multidisciplinar e humanização.

Considerou-se como critério de inclusão 16 artigos para a discussão, além destes foram utilizados mais 2 obras, que tratam dos aspectos metodológicos, totalizando 18 publicações utilizadas, sendo que todas foram utilizadas no decorrer da revisão de literatura, porém somente os artigos fazem parte da discussão.

A apresentação dos dados obtidos foram organizados em gráficos, seguindo-se a normatização preconizada. Na visão de Queiroz(18) a análise dos dados de uma pesquisa e o cruzamento das informações produzem um resultado qualitativo, mesmo inicialmente sendo quantitativa.

De acordo com o autor supracitado, a pesquisa é do tipo exploratório, devido à especificidade dos artigos utilizados, tendo como objetivo conhecer o tipo de estudo de cada publicação utilizada, quantidade de autores por publicação, tipo de estudo e local de publicação, chegando-se a variável do estudo que tem como finalidade o refinamento dos dados da pesquisa e do desenvolvimento do estudo.

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DISCUSSÃO

Neste item serão mostrados assuntos relacionados ao tema em aspectos como: humanização, fisioterapia em Unidade de pediatria Neonatal e Unidade de Terapia Intensiva.

Dentre as obras pesquisadas encontram-se revistas, publicações feitas por órgãos públicos, livros e artigos.

A tabela 1 a seguir é composta por 16 artigos publicados no período de 1997 a 2012, as obras envolvem fisioterapia, UTI neonatal e humanização, todas relacionadas à fisioterapia.

A sequência referenciada contempla os seguintes itens: período de publicação, o número de autores, as profissões desempenhadas por estes autores, o tipo de estudo focado e as instituições onde as obras foram publicadas. Logo após tais dados serão sintetizados por meio de tabelas e gráficos mostrando a realidade da análise que será feita.

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A tabela abaixo é composta por 16 artigos publicados no período de 1997 a 2012, contemplando o período de publicação, o número de autores, as profissões desempenhadas por estes autores, o tipo de estudo focado e as instituições onde as obras foram publicadas.

Tema Período de

Publicação Autores No. Profissão Tipo de estudo Instituição

1. A percepção de pais sobre a internação de seus filhos em UTIN 1997 3 Médicos AE Jornal de Pediatria

2. Quando a vida começa diferente 2003 3 Médicos Livro Fiocruz

3. Processo de Trabalho em saúde e enfermagem em UTIN 2004 2 Enfermeira AO Rev.Latino Americana de Enferm.

4. Efeito da fisioterapia respiratória convencional versus AFE 2006 6 Fisioterapeuta AO Rev.Bras. de Fisioterapia

5. Unidades de Terapia Intensiva: Considerações da literatura 2006 2 Enfermeira RC Revisão Critica

6. Qualidade e Humanização do Atendimento médico intensivista 2006 9 Médico AO Revista RBTI

7. Aspectos Gerais da Fisioterapia intensiva neurológico no paciente crítico 2007 1 Fisioterapeuta AR Hospital Santa Cruz

8. Humanização do Cuidado da UTI Neonatal 2007 3 Enfermeira AR Rev. Eletr. de Enferm.

9. Avaliação dos parâmetros fisiológicos em recém nascidos pré-termo 2007 6 Fisioterapeuta AO Rev Bras Cresc. Desenvolv Hum.

10. Fisioterapia respiratória em terapia intensiva pediátrica neonatal 2007 3 Fisioterapeuta RE Revista Medicine Pediatria SP

11. O uso de Ventilação Mecânica não-invasiva nos cuidados paliativos 2008 4 Fisioterapeuta RCS Revista RBTI

12. Humanização da Assistência de Fisioterapia 2009 2 Fisioterapeuta AO Revista RBTI

13. Formas de atendimento humanizado ao recém nascido pré-termo 2009 2 Fisioterapeuta AR Cad. De Pós-Grad. Em Dist.

14. O papel da enfermagem e da fisioterapia na dor em pacientes 2010 4 Enfermeira AO Hosp. Do Servidor Público F.M.

15. Repercussões da fisioterapia na unidade de terapia neonatal 2011 3 Fisioterapeuta AR Revista Fisioterapia e Movimento

16. PEP: critérios de avaliação fisioterapêutica em UTI 2012 4 Fisioterapeuta AR PUCCPR e UFPR

*Legenda: Artigo revisão = AR; Artigo Original = AO; Diretrizes = DZ; Tese = Tes; Simpósio = Simp.; Artigo Especial = AE; Revisão Crítica = RC; Revisão e Ensaios: RE; Relato de Caso= RCS.

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Os gráficos a seguir mostram a realidade das obras científicas anteriormente pesquisadas, apontando na análise dos dados os itens que mais se destacaram ao mesmo tempo em que são justificados.

Período de Publicação No. %

1997 a 2002 1 6,25

2003 a 2007 9 56,25

2008 a 2012 6 37,50

Total 16 100

Tabela 2: Período de publicação

Gráfico 1: Período de publicação

Na tabela 2 e no gráfico 1 foram identificados o ano de publicação das obras deste estudo. Nota-se que no período de 1997 a 2002 houve apenas 1 (6,25%) de obra publicada, já no período compreendido entre os anos de 2003 a 2007 foram publicadas 9 (56,25%) obras e no período de 2008-2012 houve 6 publicações sobre o assunto, observa-se portanto que o período intermediário é o mais rico em publicações.

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Número de autores No. % 1 autor 1 6,25 2 autores 4 25,00 3 autores 5 31,25 4 autores ou mais 6 37,50 Total 16 100

Tabela 3: Número de autores

Gráfico 2: Número de autores

Na tabela 3 e no gráfico 2 apresentam-se os números de autores de cada obra, a maior parte das publicações foram realizadas por mais de um autor, totalizando 15 obras o que representa 93,75% mais uma obra que foi publicação de somente 1 autor.

Estes dados podem indicam que os grupos de profissionais que trabalham de forma integrada são maioria e os que trabalham individualmente são praticamente nulos (6,25%) em relação à totalidade. Todos os tipos de trabalho seja individual ou em grupo são de relevância no desenvolvimento de novos conhecimentos científicos na área de UTI neonatal.

(13)

Profissão Quantidad e % Médico 3 18,75 Enfermeiro 4 25,00 Fisioterapeuta 9 56,25 Total 16 100 Tabela 4: Profissão Gráfico 3: Profissão

Na tabela 4 e no gráfico 3 apresentam-se a categoria profissional dos autores, a maior parte das obras foram feitas por fisioterapeutas, ou seja, 9 (56,25%), por enfermeiros 4 (25%) e por médicos 3 (18,75%). Tais dados demonstram que os fisioterapeutas tem interesse em compor obras que dizem respeito à fisioterapia e a humanização na UTI neonatal.

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Tipo de Estudo No. % Artigo 12 75,00 Revisão 2 12,50 Livro 1 6,25 Relato de caso 1 6,25 Total 16 100

Tabela 5:Tipo de estudo

Gráfico 4: Tipo de Estudo

Na tabela 5 e no gráfico 4 verificou-se a abordagem utilizada na realização dos tipos de estudos, havendo uma grande quantidade no que diz respeito aos artigos 12 (75%). Os artigos se destacaram, quando comparados com os demais tipos de estudo. Revisão literária 2 (12,5%) e Publicação de livros e relato de caso, aparecem cada um com 1 (6,25%) de ocorrência, o que demonstra uma grande necessidade de outros tipos de estudos, principalmente na publicação de livros que tratam do assunto abordado.

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Instituição de Publicação Quantidade % Revistas de Saúde 10 62,50 Jornal 1 6,25 Universidades 2 12,50 Hospitais 2 12,50 Editoras 1 6,25 Total 16 100

Tabela 6 Instituição de publicação

Gráfico 5: Instituição de publicação

Na tabela 6 e no gráfico 5 encontram-se as instituições onde foram publicados os trabalhos científicos. A maioria dos estudos foram publicados por meio de revistas de saúde 10 (62,50%), seguidas por Universidades e Hospitais 2 (12,50%) cada um e Jornais de Medicina e Publicações Editoriais 1 (6,25%), observou-se que o meio de publicação mais usual acerca do assunto abordado foram as revistas voltadas para a área da saúde, que ultrapassou mais do que os outros meios de publicações juntos, demonstrando assim a preferência dos profissionais qualificados por esse meio de comunicação.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo contemplou aspectos como humanização, UTI neotatal e UTI pediátrica no âmbito da fisioterapia. Constatou-se que desde o início da vida há transformações no desenvolvimento da criança, sendo o útero materno o ambiente ideal, oferecendo tudo que o bebê necessita, assim deve ser a UTIN e a UTIP, mas estes locais nem se comparam ao útero materno, devendo este ambiente ser o mais aconchegante possível, ou seja, os pacientes devem ser tratados de modo humanizado pelas pessoas que os rodeiam, sendo uma destas pessoas o fisioterapeuta que irá proporcionar estabilidade de variáveis hemodinâmicas, promovendo assim, tratamento adequado a situação requerida pelo paciente.

Faz-se necessário respeitar as individualidades dos pacientes devido a cada caso ser particularmente importante. O acolhimento, a humanização garante a segurança tanto para família quanto para o recém-nascido, sendo a família parte essencial na efetivação da assistência fisioterápica. A humanização conforta a todos os envolvidos com o paciente, e deverá estar além dos recursos materiais e tecnológicos. Apesar da rotina na UTIN e na UTIP serem desgastantes, não pode faltar tal aspecto no trato com o recém-nascido. Torna-se necessário a percepção do que precisa principalmente o paciente, pois se poderão prevenir deficiências múltiplas.

Por ser a fisioterapia possuidora de técnicas complementares dos cuidados com o recém-nascidos, as indicações relevantes remetem a melhora do funcionamento pulmonar, aliviando-se desta forma a dor e dos sintomas psicofísicos e atuação na prevenção e reabilitação de complicações osteomioarticulares, cardiovasculares e neurológicas.

Os profissionais da área de saúde devem ter em mente a promoção da aproximação entre os familiares e as crianças, tendo em vista que a recuperação está relacionada com o desempenho de todos os envolvidos, desde os profissionais da saúde até os familiares. O benefício trazido pelo fisioterapeuta na UTI é o de preservar a vida, melhorando a qualidade desta e aliviando os sintomas físicos, criando oportunidade da independência do paciente.

Quanto ao aspecto relacionado a discussão deste estudo pode-se verificar destaque para artigos confeccionadas por mais de quatro autores, indicando assim que o trabalho em equipe é relevante. No aspecto que trata sobre a publicação,

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estas destacaram-se o tema em revistas de saúde. Apesar da existência de muitos artigos a respeito de fisioterapia neonatal e pediátrica, estes não são muito recentes, os que fizeram parte deste estudo foram em maioria confeccionados por fisioterapeutas, ficando abaixo os enfermeiros e a minoria por médicos.

Sugere-se que haja mais interesses dos profissionais da área de saúde em pesquisas que possam abranger a fisioterapia neonatal envolvendo a humanização, ou seja, a promoção de mais estudos atuais a respeito e que sejam feitos por todos os profissionais que se envolvam na UTIN e na UTIP, pois se trata de um estudo voltado principalmente para a área de humanização.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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