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Relatório Econômico Mensal JANEIRO/15

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Academic year: 2021

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Relatório Econômico

Mensal

(2)

Índice

INDICADORES FINANCEIROS

3

PROJEÇÕES

4

CENÁRIO EXTERNO

6

CENÁRIO DOMÉSTICO

7

RENDA FIXA

8

RENDA VARIÁVEL

8

(3)

Indicadores Financeiros

BOLSA DE VALORES AMÉRICAS mês % ano % 2014 Ibovespa Fech. 50.007 (8,6%) (2,9%) (2,9%) IBrX Fech. 20.703 (8,3%) (2,8%) (2,8%) ISE 2.432 (6,0%) (1,9%) (1,9%) S&P500 2.059 (0,4%) 11,4% 11,4% EUROPA DAX 9.806 (1,8%) 2,7% 2,7% FTSE 6.566 (2,3%) (2,7%) (2,7%) CAC 4.273 (2,7%) (0,5%) (0,5%) IBEX 10.279 (4,6%) 3,7% 3,7% Euro Stoxx 50 3.146 (3,2%) 1,2% 1,2% PAN ÁSIA Nikkei 17.451 (0,1%) 7,1% 7,1% Hang Seng 23.605 (1,6%) 1,3% 1,3% Austrália 5.411 1,8% 1,1% 1,1% Coréia do Sul 3.943 (4,8%) (9,5%) (9,5%) Índia 8.284 (3,5%) 31,4% 31,4% OUTROS MERCADOS MOEDAS mês % ano % 2014 BRL/USD 2,66 3,6% 12,5% 12,5% BRL/EUR 3,22 0,7% (0,9%) (0,9%) USD/EUR 1,21 (2,8%) (12,3%) (12,3%) YEN/USD 119,78 1,0% 13,7% 13,7% USD/AUD 0,82 (3,9%) (8,3%) (8,3%)

JUROS BRASILEIROS dez/14 2014 2013

11,58 11,58 10,58 12,96 12,96 11,62 12,90 12,90 12,28 12,30 12,30 13,07 COMMODITIES Petróleo 53,27 (19,5%) (45,9%) (45,9%) Ouro 1.184,37 1,5% (1,4%) (1,4%) Futuro de DI jan/15 Futuro de DI jan/16 Futuro de DI jan/17 Futuro de DI jan/21

(4)

Projeções Economia Global

INDICADORES

MACROECONÔMICOS GLOBAIS

Última atualização 6/1/2015 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

GLOBAL (*)

2,6 (0,3) 4,9 3,7 2,9 2,9 2,9 3,3 3,7

DESENVOLVIDOS

(0,2) (3,9) 2,6 1,4 1,1 1,2 1,6 2,1 2,2

ESTADOS UNIDOS

(0,3) (2,8) 2,5 1,8 2,3 2,2 2,2 2,8 3,0

ZONA DO EURO

0,4 (4,4) 2,0 1,6 (0,7) (0,4) 0,9 1,4 1,5

ALEMANHA

0,8 (5,1) 3,9 3,4 0,6 0,2 1,6 1,7 1,4

FRANÇA

(0,1) (3,1) 1,7 2,0 0,4 0,4 0,5 1,1 1,7

REINO UNIDO

(0,8) (5,2) 1,7 1,1 0,3 1,8 3,0 2,8 2,4

JAPÃO

(1,0) (5,5) 4,7 (0,5) 1,5 1,5 0,3 1,0 0,7

EMERGENTES

5,3 3,0 7,0 5,7 4,5 4,5 4,2 4,5 5,2

ASIA EX-JAPÃO

7,3 7,7 9,7 7,9 6,7 6,5 6,7 6,8 6,7

CHINA

9,6 9,2 10,4 9,3 7,7 7,7 7,3 6,9 6,7

AMÉRICA LATINA

4,3 (1,3) 6,0 4,6 3,1 2,7 1,2 1,9 3,3

BRASIL

5,2 (0,3) 7,5 2,7 1,0 2,5 0,0 0,0 1,5 (*) Calculado pela paridade do poder de compra

(*) As áreas sombreadas são projeções.

(5)

Projeções Economia Brasileira

INDICADORES

MACROECONÔMICOS

Última atualização 6/1/2015

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

BRASIL PIB crescimento real (%) 5,2 (0,3) 7,5 2,7 1,0 2,5 0,0 0,0 1,5

Inflação (IPCA/IBGE) (%) 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,4 6,9 5,8

Inflação (IGPM/FGV) (%) 9,8 (1,7) 11,3 5,1 7,8 5,5 3,7 6,0 6,2

Taxa de câmbio média (R$/US$) 1,84 1,99 1,73 1,67 1,95 2,16 2,35 2,69 2,89

Taxa de câmbio final (R$/US$) 2,34 1,74 1,67 1,88 2,04 2,34 2,66 2,75 3,00

Taxa de juro nominal final do ano (Selic) 13,75 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,75 12,50 11,50 Taxa de juro real média (deflacionado pelo

IPCA) 6,1 5,3 4,0 4,8 2,5 2,0 4,1 4,8 5,4

Dívida pública líquida (% do PIB) 38,5 42,1 39,2 36,4 35,1 33,6 36,0 37,9 38,8

Resultado nominal do setor público (% do PIB) (2,0) (3,3) (2,5) (2,6) (2,5) (3,3) (5,3) (4,0) (3,1)

Resultado primário do setor público (% do PIB)

(**) 3,4 2,0 2,7 3,1 2,4 1,9 (0,1) 1,0 2,0

(*) As áreas sombreadas são projeções. (**) Sem fundo soberano e PPI

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Queda no preço do petróleo traz novos riscos à economia global, mas efeito líquido deverá ser positivo

A forte queda no preço do petróleo observada ao longo do segundo semestre de 2014 (de aproximadamente 50%) é um evento histórico raro. A questão primordial é verificar se o baque sofrido pela cotação do produto foi ocasionado por condições de oferta ou de demanda. Se o motivo principal é uma expansão da oferta global da commodity, o impacto líquido sobre crescimento é potencialmente positivo, pois a queda no preço de petróleo aumenta a renda disponível nos países mais intensivos no consumo de combustíveis, que possuem uma propensão marginal a consumir maior que a dos países que exportam petróleo, os quais seriam prejudicados pela cotação mais baixa do produto.

A despeito do potencial efeito benigno para a economia mundial, a queda histórica nas cotações de petróleo deflagrou maus momentos nos mercados em dezembro, estresse comparável ao observado na primeira quinzena de outubro, mas com uma reação posterior que reflete a diferença entre os dois movimentos. Em outubro, a tensão com a desaceleração global, que não se confirmou, levou a uma queda nos preços de um grande conjunto de commodities. Quando esse receio se dissipou, as commodities se recuperaram, exceto o petróleo, que foi solapado por um evento importante: a manutenção da produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Os dados de produção de fato indicam que tem havido uma forte expansão na oferta de petróleo dos países não pertencentes à OPEP, com destaque para os EUA, cuja produção tem expandido desde 2010, com maior intensidade nos últimos dois anos, chegando a alcançar níveis próximos aos da Arábia Saudita. Assim, acreditamos que são mais contundentes as explicações

que relacionam o atual movimento das cotações do petróleo às suas condições de oferta.

Os bancos centrais do G4 (Reino Unido, Japão, Eurolândia e Estados Unidos) também comungam de tal visão, afirmando que esperam um efeito positivo do petróleo sobre suas economias, que somadas representam metade da economia global.

Contudo, no grupo das economias emergentes, há alguns países muito dependentes da exportação de petróleo, onde o impacto da queda nos preços pode assumir proporções mais devastadoras. Esse é o caso da Rússia, que deve enfrentar uma recessão significativa nos próximos anos, caso a cotação do petróleo se sustente nos patamares atuais. Embora o PIB russo represente uma pequena fração da economia global, apenas 2%, o risco de contaminação para outros países e de venda em massa de ativos emergentes não poderia ser descartado. Por fim, cabe ressaltar que ainda há preocupações relevantes dentro do bloco europeu. Uma delas seria a ausência de resposta do Banco Central Europeu ao desafio da iminente deflação e do elevado desemprego que assola a economia da região. Ainda na Eurolândia, as tensões sociais e políticas aumentaram com as eleições na Grécia, que podem levar ao poder um grupo político avesso ao diálogo com os credores do país e menos disposto a honrar as dívidas assumidas.

Embora os riscos citados acima mereçam ser monitorados com cuidado, nossa expectativa é que a economia global seja favorecida pela queda do petróleo e impulsionada por EUA, Reino Unido e Ásia Emergente. A economia chinesa se manterá em desaceleração leve e América Latina, Eurolândia e Japão permanecerão fracos, o que sugere continuidade, na medida do possível, no afrouxamento monetário e fiscal desse grupo de países.

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Crescimento baixo e inflação acima da meta em 2015

Um cenário de estagnação no crescimento prevalece na economia brasileira. No 4T14 observamos uma melhora tímida em alguns indicadores de atividade, em especial nas vendas no varejo e no nível de confiança da indústria, mas tais resultados não foram fortes o suficiente para sugerir uma perspectiva de crescimento mais favorável. Logo, nossa visão permanece inalterada. Ainda acreditamos que as piores condições no mercado de trabalho e nas concessões de crédito levarão a um desempenho fraco do consumo das famílias e que a persistência de um ambiente de baixa confiança prejudicará a expansão dos investimentos. Por essas razões esperamos um crescimento do PIB próximo a 0% em 2014 e 2015.

As perspectivas para os preços ao consumidor também são desafiadoras. Por mais que nossas projeções apontem para uma inflação abaixo do teto da meta em 2014, o mesmo não acontecerá em 2015. O crescimento baixo poderá levar a um arrefecimento nos preços livres, mas o os preços administrados apresentarão aceleração significativa, devido à volta nos reajustes de diversas tarifas públicas, que foram adiados ou amenizados nos últimos dois anos. As notícias mais recentes indicam que tal desrepresamento nas tarifas em 2015 será ainda mais forte do que o inicialmente esperado. Para janeiro/15 existem várias altas já programadas, com destaque para as tarifas de ônibus urbano em diversas capitais e para os preços de energia, que sofrerão o impacto do início do regime de bandeiras tarifárias. Além disso, na tentativa de melhorar a atual situação fiscal, o governo também poderá fazer uso de aumentos do IPI e da CIDE, o que também provocaria pressões para cima nos preços. Consequentemente, revisamos para cima nossa projeção para o IPCA de 2015, de 6,5% para 6,9%.

Em resposta a esse delicado cenário para a inflação, o Banco Central Brasileiro retomou o ciclo de altas nos juros em outubro/14 e fez com que a Selic encerasse o ano em 11,75%. A despeito das perspectivas preocupantes para o IPCA, a recente comunicação do BCB e o fato de que suas projeções ainda apresentam uma trajetória declinante para a inflação nos próximos dois anos. Dessa forma, nosso cenário base ainda contempla uma taxa Selic encerrando 2015 em 12.5%, mas acreditamos que existem riscos de alta para a nossa projeção, face às fortes leituras de inflação esperadas para o 1T14.

As contas fiscais do país permanecem em deterioração. Até novembro/14, o setor público acumulava um déficit primário equivalente a 0,4% do PIB, o pior resultado desde 1997. Portanto, a nova equipe econômica terá um ponto de partida bastante desfavorável para buscar a meta anunciada de um superávit primário de 1,2% do PIB. Algumas medidas de contenção fiscal já foram anunciadas, como restrições ao acesso de alguns benefícios de seguridade social, mas muito mais ainda será necessário para garantir o cumprimento da meta e espera-se inclusive o aumento de impostos e contribuições.

Por fim, ainda acreditamos que vários fatores proporcionarão uma depreciação adicional na moeda local. Primeiramente, a iminência da normalização da política monetária nos EUA levará a um dólar mais fortalecido em escala global. Além disso, o Banco Central Brasileiro tem sinalizado que adotará uma postura menos intervencionista em 2015, anunciando inclusive que reduzirá pela metade a oferta de swaps cambiais, até março/15. Por fim, preços mais baixos de commodities e fundamentos econômicos frágeis também contribuirão para um Real mais enfraquecido.

(8)

Renda Fixa

Renda Variável

O mês de dezembro foi um mês fraco para o mercado mundial de ações, com forte queda do preço do petróleo, queda da moeda russa e as constantes preocupações com a economia da Zona do Euro. Diante desse contexto, o Ibovespa registrou perdas superiores às observadas nos principais mercados ao redor do mundo. No início do mês houve especulações em torno do projeto que aumenta os tributos sobre dividendos e juros sobre capital próprio, causando grande nervosismo no mercado. Além disso, a queda do preço do petróleo

para patamares não vistos desde 2009 pressionam os preços das ações da maior empresa de petróleo brasileira.

Vale ressaltar que apenas dez ações que compõe o Ibovespa apresentaram retorno positivo no mês, todas com receitas em dólar. Dadas as perspectivas de crescimento baixo para o Brasil, mantemos hoje uma alocação ativa mais concentrada nos setores de serviços financeiros e bancos, onde encontramos melhor resiliência nos resultados.

CIO Eduardo Castro Departamento Econômico Ricardo Denadai Hugo Penteado Danilo Passos Clayton Calixto Acesse: www.santanderasset.com.br

Em dezembro, o destaque foi a queda do preço do petróleo. Esse movimento prejudicou países exportadores de petróleo, culminando na desvalorização súbita do Rublo e levando o Banco Central russo a elevar a taxa de juros de 10,5% para 17%. A reação dos mercados globais foi de aumento da aversão ao risco, levando a valorização do dólar frente as outras moedas, visto que os EUA foram um dos beneficiados pela queda do preço do petróleo. As economias norte-americana e inglesa seguem se fortalecendo e mais próximas de aperto monetário; Europa,

Japão e China, com a desaceleração de suas economias, dão continuidade a política monetária mais frouxas. Apesar dos temores dos mercados globais, a liquidez mundial deve continuar elevada.

No âmbito doméstico, os ativos foram afetados negativamente pelo cenário internacional conturbado. Quanto a política monetária, o BC aumentou em 0,5% a taxa Selic e sinalizou que fará o que for necessário para colocar a inflação próxima à meta.

(9)

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Referências

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