• Nenhum resultado encontrado

Resposta antioxidante de raízes de arroz deficientes em peroxidases de ascorbato do citosol aos estresses salino e osmótico

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Resposta antioxidante de raízes de arroz deficientes em peroxidases de ascorbato do citosol aos estresses salino e osmótico"

Copied!
77
0
0

Texto

(1)

P DEPA P RESPOST PEROXIDA UN ARTAMEN PROGRAM TA ANTIO ASES DE A

NIVERSID CEN NTO DE BI MA DE PÓ

JULIANA

OXIDANTE ASCORBAT

DADE FEDE NTRO DE C IOQUÍMIC ÓS-GRADU

A RIBEIR

E DE RAÍZ TO DO CI

OSMÓT

FORTAL 2014

ERAL DO CIÊNCIAS CA E BIOL UAÇÃO EM

RO DA CUN

(2)

JULIANA RIBEIRO DA CUNHA

RESPOSTA ANTIOXIDANTE DE RAÍZES DE ARROZ DEFICIENTES EM PEROXIDASES DE ASCORBATO DO CITOSOL AOS ESTRESSES SALINO E

OSMÓTICO

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Bioquímica da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial à obtenção do título de mestre em Bioquímica. Área de concentração: Bioquímica vegetal.

Orientador: Prof. Dr. Joaquim Albenísio Gomes da Silveira.

FORTALEZA

(3)
(4)
(5)
(6)

AGRADECIMENTO

À CAPES, pelo apoio financeiro com a manutenção da bolsa de auxílio.

Ao Prof. Dr. Joaquim Albenísio Gomes da Silveira, pela excelente orientação,

confiança e por me proporcionar momentos de intensa aprendizagem científica e humana;

À Profa. Dra. Márcia Márgis-Pinheiro, chefe do Laboratório de Genética da

UFRGS, pela receptividade e auxílio ao desenvolvimento deste trabalho;

Aos professores: Dra. Cristiane Elizabeth C. de Macedo, Dr. Eduardo Luiz Voigt

e Dr. Josemir Moura Maia, que foram essenciais para o início da minha caminhada científica,

me proporcionando excelentes exemplos de profissionalismo e paixão pela ciência;

Aos professores participantes da banca examinadora: Dr. André Luis Coelho da

Silva e Dra. Cristina Silva de Lima pela disponibilidade e valiosas sugestões;

Ao programa de pós-graduação em Bioquímica da Universidade Federal do

Ceará, pela oportunidade de realização do Mestrado;

A todos que fizeram ou fazem parte do LABPLANT, que de alguma forma

contribuíram para a realização deste trabalho: Adilton, Ana Karla, Cris, Cynthia, Fabrício,

Girlaine, Glaydson, Jamyla, João Victor, Jones, Jordânia, Lara, Márcio, Milton, Petterson,

Rachel, Rafael, Tathiana e Yugo;

Ainda, aos amigos: Rachel, Jordânia, Girlaine, Cynthia, Cris, Tathiana, Ana

Karla, Lara, Cibelley, Ana Paula, Lisiane e Thiago pelo apoio, amizade e incentivo;

Aos eternos amigos de infância: Cássio, Clara, Débora, Ênia, Gille e Juan, que,

apesar da distância física, sempre estiveram comigo e torceram incondicionalmente por mim

em todos os momentos da minha vida pessoal e profissional;

Aos membros do Laboratório de Genética da UFRGS, em especial a Douglas

Jardim Messeder, pelo valioso auxílio, discussões científicas e carinho;

A Milton Costa Lima Neto, pela grande ajuda e colaboração tanto na bancada

quanto na parte escrita. Pela compreensão, paciência, amor e, principalmente,

companheirismo diário, que foi essencial para que eu conseguisse manter o foco e a

determinação nessa reta final. Muito obrigada por acreditar em mim;

À toda a minha família, em especial a minha mãe Ana Paula Melo Ribeiro, que

me apoiou incondicionalmente, mesmo que a distância, e não me deixou desistir diante as

dificuldades;

(7)

“A persistência é o menor caminho para o

êxito”.

(8)
(9)

RESUMO

Os estresses salino e osmótico são responsáveis por perdas significativas na produção

agrícola, particularmente nas regiões semiáridas. Nessas condições, a raiz é o órgão da planta

que sofre os primeiros efeitos e é responsável pela percepção e sinalização bioquímica dos

estresses. Em folhas, as peroxidases do ascorbato do citosol são as principais isoformas

envolvidas com a proteção antioxidativa contra o excesso de H2O2 e são também relacionadas

na sinalização em condições de estresses. Entretanto, esses mecanismos de ação em raízes são

pouco conhecidos. O objetivo deste estudo foi testar a hipótese de que as APXs citosólicas

são essenciais para a proteção antioxidativa de raízes de arroz expostas às condições de

estresse salino e osmótico. Para isso, plantas transgênicas silenciadas nas duas isoformas de

APXs citosólicas (APX1/2) e plantas não transformadas (45 dias de idade) foram expostas a

duas condições de estresse: (1) NaCl e manitol em concentrações iso-osmóticas (-0,62 MPa)

durante oito dias e (2) manitol 268 mM (-0,62 MPa) por dois dias. Em plantas silenciadas, a

quantidade de transcritos (RNAs) de OsAPX1 e OsAPX2 foi reduzida em 90% enquanto que a abundância das duas proteínas mensurada por western blotting não foi detectável. A atividade

total de APX foi diminuída em 66% em comparação com as NTs na condição controle,

evidenciando que o silenciamento foi efetivo nas raízes. Como consequência da deficiência

das APX1/2, o nível de H2O2 foi aumentado em 51% comparado com as NTs. Ambos os

estresses afetaram de modo similar o crescimento da raiz e parte aérea das APX1/2, em

comparação com as plantas não transformadas (NT). Os valores de danos de membrana nas

raízes foram aumentados na mesma intensidade nos dois genótipos e nos dois tipos de

estresses, indicando que as APX1/2 apresentaram mesma sensibilidade aos estresses

estudados. Nas plantas NT, as quantidades de transcritos de OsAPX1 e OsAPX2 foram aumentadas discretamente por NaCl e manitol enquanto que a atividade de APX foi

aumentada somente pelo NaCl. As plantas APX1/2 mostraram a mesma tendência das NTs

quanto a expressão e atividade de APX. O aumento na quantidade relativa dos transcritos das

outras isoformas de APX, principalmente de OsAPX3, OsAPX5 e OsAPX8, em ambos os

genótipos sob estresse salino, foi correlacionado com o aumento da atividade da APX. Além

disso, outras peroxidases (GPX e GPOD) apresentaram a mesma tendência de aumento de

atividade apenas sob estresse salino. Diferentemente, manitol induziu um aumento

proeminente na atividade de catalase nas plantas NT enquanto que nas APX1/2 essa enzima já

apresentava atividade aumentada antes do estresse e permaneceu no mesmo nível. As

(10)

de NaCl. O nível de TBARS (indicador de peroxidação lipídica) foi mantido inalterado na

presença dos dois estresses e nos dois tipos de plantas. Os resultados deste estudo, quando

analisados em conjunto, mostram que raízes de arroz expostas aos estresses salino e osmótico

exibiram respostas complexas em termos de metabolismo redox. Aparentemente, as duas

APXs citosólicas não são essenciais para a proteção antioxidativa, uma vez que as plantas

mutantes apresentaram uma performance fisiológica semelhante as plantas NT. As respostas

aos dois fatores de estresse, NaCl e manitol, foram contrastantes nos dois genótipos,

sugerindo que diferentes mecanismos de proteção antioxidante foram acionados para cada

tipo de estresse.

(11)

ABSTRACT

Salt and osmotic stresses are responsible for significant losses in agriculture, particularly in

semiarid regions. In such conditions, roots are the first plant organ in contact with the stress

and are responsible for perception and signaling. In leaves, cytosolic ascorbate peroxidases

(APX) are the main isoforms involved with antioxidative defence against H2O2 excess and

signaling under stressful conditions. Nevertheless, such metabolic mechanisms in roots are

still unknown. The aim of this study was to test the hypothesis that cytosolic APX isoforms

are essential to antioxidant protection in rice roots exposed to salt and osmotic stresses. To

test this hypothesis, rice mutants double silenced for cytosolic APXs (APX1/2) and

non-transformed plants, both with 45 day-old, were submitted to two stressful treatments: (1)

NaCl and mannitol in iso-osmotic concentrations (-0.62MPa) for eight days and (2) mannitol

268 mM (-0.62MPa) for two days. In mutant plants, OsAPX1 and OsAPX2 transcript amounts (RNAs) were reduced by 90% whereas both protein abundance measured by Western blotting

were not detectable. Under control conditions, total APX activity was reduced by 66% in

comparison with NT plants, showing that the silencing was effective in roots. In APX1/2

roots, H2O2 level was increased by 51% as a consequence of APX1/2 silencing. Both stresses

affected similarly root and shoot growing compared with NT. Membrane damage was

increased at the same level in both genotypes and in both stresses, showing that APX1/2 were

as sensible as NT plants. In NT roots, OsAPX1 and OsAPX2 transcript amounts was slightly

increased by NaCl and mannitol whereas only NaCl increased APX activity. Under salt stress,

both genotypes increased other APX isoforms, especially OsAPX3, OsAPX5 and OsAPX8. These increases were correlated with the increased APX activity. In addition, other

peroxidases (GPX and GPOD) displayed the same trend as APX, increasing their activity in

response to NaCl. On the other hand, mannitol induced a prominent increase in catalase

activity in NT plants, while in APX1/2 plants CAT activity did not changed. The H2O2

content was increased in both genotypes exposed to mannitol treatments, and was reduced for

NaCl. TBARS level was not altered in the presence of both stresses for both genotypes. This

study shows that rice plants exposed to salt or osmotic stresses display complex responses

regarding to redox metabolism. Apparently, both cytosolic APXs are not essential to

antioxidative protection, since mutant plants presented similar physiological performance to

NT plants. The responses to both stresses, NaCl and mannitol, were contrasting for both

genotypes, suggesting that different mechanisms of antioxidative protection were triggered for

(12)
(13)

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Modelo atual de sinalização de S.O.S. em células de raízes para a manutenção da

homeostase iônica e desenvolvimento de raízes laterais 17

Figura 2 - Ciclo ascorbato-glutationa 21

(14)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Espécies reativas de oxigênio (EROS) ... 18

(15)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 13 

CAPÍTULO I ... 14 

2 REVISÃO DE LITERATURA ... 15 

2.1 Efeitos do estresse salino e osmótico em raízes de plantas ... 15 

2.1.1 Percepção e sinalização em resposta ao estresse iônico e osmótico ... 16 

2.2 Espécies reativas de oxigênio e seus sítios de produção em raízes ... 18 

2.3 Mecanismos de remoção de EROs ... 20 

2.4 Peroxidases do ascorbato ... 22 

2.4 H2O2 como molécula sinalizadora intracelular ... 23 

2.5 O modelo vegetal (Oryza sativa L.) ... 24 

2.1.1 Uso do mutante (APX1/2) ... 25 

REFERÊNCIAS ... 27 

CAPÍTULO II ... 35 

Roots from rice plants silenced to cytosolic APX1/2 display compensatory mechanisms to  cope with salt and osmotic stresses ... 35 

Abstract ... 36 

Introduction ... 37 

Materials and methods ... 39 

Construction of the plant vector and plant transformation ... 39 

Plant growth and treatments ... 40 

Statistical analyses and experimental design ... 40 

Na+ and K+ content, H2O2 concentration, electrolyte leakage and TBARS (lipid peroxidation)  determinations ... 41 

Quantitative real‐time PCR (qRT‐PCR) ... 41 

Protein extraction and enzyme activity assays ... 41 

SDS page and Western blotting ... 43 

Results ... 43 

(16)

Comparative effects of iso‐osmotic solutions of NaCl and mannitol in roots of NT and cytosolic 

APX 1/2 silenced rice roots ... 44 

NaCl and mannitol triggered different effects on the expression of OsCATAOsCATB and OsAPX  ... 45 

Activities of peroxidases were modulated differently in NT and APX1/2 plants under NaCl and  mannitol stresses ... 46 

Mannitol short‐term exposure induces membrane damage but did not cause oxidative stress  and did not change activities of peroxidases in both genotypes ... 46 

Discussion ... 47 

Acknowledgments ... 50 

References ... 51 

Tables ... 57 

Figures ... 62 

Supplementary figures ... 69 

(17)

1 INTRODUÇÃO

Plantas estão constantemente regulando suas respostas aclimatativas às mudanças

ambientais através de um complexo conjunto de reguladores bioquímicos, que participam de

maneira integrada em processos fisiológicos e de desenvolvimento (Choi et al., 2014). Por exemplo, a solução do solo é altamente heterogênea e as raízes reagem de maneira

generalizada a tais estímulos irregulares. Na superfície de contato das raízes com o solo, é

possível encontrar microrregiões apresentando condições estressantes, como variações

osmóticas ou elevados níveis de sais, que emitem estímulos individuais em cada raiz. Porém,

tais estímulos devem ser percebidos, sinalizados e respondidos pela planta como um todo, na

tentativa de modular suas respostas metabólicas às condições estressantes (Fujita et al., 2006). No sistema radicular, várias alterações metabólicas são observadas quando as plantas

são expostas a estresses abióticos (Maia et al., 2013). Frequentemente, observa-se o aumento da geração de espécies reativas de oxigênio (EROs), implicadas em diversos fenômenos de

sinalização, homeostase e morte celular (Møller et al., 2007). Esta acumulação altera as concentrações de antioxidantes enzimáticos e não-enzimáticos, que atuam juntos para

eliminar níveis elevados de EROs (Hernandez et al., 2010).

As peroxidases do ascorbato (APX) participam do processo de remoção de H2O2

através do ciclo ascorbato-glutationa (Mittler & Poulus, 2005). Diferentes isoformas desta

enzima podem ser encontradas no citosol, mitocôndria, peroxissomos e cloroplastos, sendo as

citosólicas as isoformas mais abundantes (Teixeira et al., 2006). Neste trabalho, plantas de arroz silenciadas para as isoformas citosólicas de APX através da técnica de RNAi foram

utilizadas com o objetivo de compreender melhor o papel das APX citosólicas (APX1/2) em

raízes expostas ao estresse salino e osmótico.

Atualmente, a maioria dos trabalhos devotados ao entendimento da resposta

antioxidativa da planta sob condições de estresse são realizados em folhas (Chawla, Jain &

Jain, 2013; Fan et al., 2014). Existe uma deficiência notável quanto ao número de trabalhos que avaliam processos como vias de sinalização e mecanismos de dano e reparo no sistema

radicular. Adicionalmente, devido ao metabolismo oxidativo ser similar na maioria das

plantas superiores, pouco se sabe a respeito da integração e funcionamento entre organelas e

citosol de raízes, especialmente sob condições de estresse oxidativo induzido por salinidade e

estresse osmótico (Mittler, 2002). Assim, esse estudo se propõe a contribuir na elucidação das

relações entre o metabolismo oxidativo de raízes de plantas duplamente silenciadas nas

(18)

CAPÍTULO I

(19)

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Efeitos do estresse salino e osmótico em raízes de plantas

A salinização do solo é um dos fatores ambientais que limitam a produtividade e a

qualidade de importantes culturas no mundo (Galvan-Ampudia & Testerink, 2011). Além

disso, as mudanças climáticas e ambientais, como alterações de temperatura e precipitações,

assim como práticas ambientais, causam rápidas modificações nos níveis de salinidade do

solo (Ji et al., 2013). Durante a evolução, várias espécies de plantas, conhecidas como halófitas, se readaptaram para a vida em ambientes altamente salinos, enquanto que a maioria

das espécies vegetais permaneceram sensíveis ao sal (glicófitas) (Flowers & Colmer, 2008).

Dentre os processos bioquímicos sensíveis ao sal, a redução da fotossíntese leva a diminuição

da fixação de carbono e, consequentemente, o crescimento e formação de biomassa na planta

(Munns & Tester, 2008).

O estresse iônico ocorre quando, na planta ou tecido, a concentração de íons Na+

alcança um patamar superior à concentração de íons K+ (Hasegawa, 2013). Este íon é

considerado o principal nutriente inorgânico catiônico em plantas e está associado ao

balanceamento de cargas no citoplasma, ativação de reações enzimáticas e regulação da

pressão de turgor. A troca do K+ pelo Na+ causa perturbações em todos os processos descritos

acima e é iniciada pela competição do Na+ pelos sítios de transporte de K+. A competição é

motivada pelas similaridades físico-químicas entre esses dois íons e culmina em uma

deficiência intracelular de K+. Neste compartimento, o Na+ compete por sítios de ligação com

o K+ e assim, inibe processos metabólicos cruciais dependentes desse íon (Hasegawa, 2013).

A salinidade afeta o crescimento das plantas, principalmente devido a presença de

um componente osmótico (Ji et al., 2013). Este componente caracteriza-se devido a presença de altas concentrações de sal que reduzem o potencial osmótico do solo, dificultando a

absorção de água pelas raízes, enquanto que o componente iônico está associado com a

acumulação gradual de sal nos tecidos, com o passar do tempo de exposição ao estresse

(Munns & Tester, 2008). Contudo, no estresse salino, não apenas o estresse osmótico está

relacionado com a redução de crescimento. Sümmer et al. (2004) encontraram evidências de que a toxicidade do Na+ (mas não o Cl-), durante as primeiras fases do estresse salino em

(20)

em níveis de íons e gerar respostas apropriadas é um requisito para a sobrevivência da planta

em ambientes salinos (Ji et al., 2013).

2.1.1 Percepção e sinalização em resposta ao estresse iônico e osmótico

Em situações de estresse salino e osmótico, as raízes constituem a primeira linha

de defesa, uma vez que representam o primeiro órgão em contato com o estresse. A via de

sinalização baseada nas proteínas SOS (“Salt Overly Sensitive”) é considerada um mecanismo central na manutenção dos níveis adequados de Na+ na célula e na homeostase iônica (Zhu,

2001). Nos anos 90, o isolamento e caracterização de vários mutantes hipersensíveis sob

condições salinas levaram a identificação das proteínas SOS3, SOS2 e SOS1, que atuam

devolvendo o Na+ para o meio extracelular e internalizando o H+ (atividade antiporte) (Zhu,

2002).

A SOS1 é a proteína central no controle do Na+ intracelular, sendo ativada e

ativando cascatas de sinalização específicas na resposta ao estresse iônico (Figura 1). Em altas

concentrações de Na+ extracelular, a atividade da SOS1 é aumentada, diminuindo o pH

apoplástico (Chung et al., 2008). Esta variação de acidez celular ativa um canal de Ca+2, aumentando o influxo deste íon (Hasegawa, 2013). Uma proteína denominada SOS3, descrita

como um sensor de Ca+2 citosólico, interage e ativa a SOS2, uma proteína quinase

serina/treonina (Maathuis, 2013). A proteína SOS2 controla o influxo de Na+ através da

inibição de canais HKT e canais não específicos de cátions (Ji et al., 2013). Os canais HKT

estão envolvidos com a absorção de Na+ nutricional principalmente em condições não-salinas.

Estudos filogenéticos demonstraram que tais transportadores podem ser classificados em dois

subgrupos dependendo da preferência pelo uniporte de Na+ (classe 1) ou pelo simporte de

(21)

Figur home direta

estim

al. C

Arab trans funci escla muito (Sree estre como respo de so abiót

ra 1 – Mod eostase iôn as enquanto

Para

mulam a acu

Carcaterizar

bidopsis tha

scritos acu

ionalidade d

arescida (H

os estudos s

enivasulu et

Um

esse osmótic

o um sinal

osta das pla

olutos comp

ticos e no c

delo atual d nica e desen

o linhas pon

a resistir a

umulação d

ram uma pr

aliana com mulados s

desta proteí

orie et al., são devotad

t al., 2007).

dos mais

co é o ácido

lizador intr

antas ao estr

patíveis (Zh controle do de sinalizaçã nvolvimento ntilhadas sug F ao estresse

de solutos c

roteína den

mo responsá

sobre cond

ína como se

2009). Em

dos a anális

conhecido

o abscísico (

racelular co

resse osmót

ao et al., 20 cresciment

ão de SOS o de raízes gerem links

Fonte: Ji et al

osmótico

ompatíveis

nominada H

ável pela pe

dições de

ensor de est

mbora o sis

e de sistem

os e melho

(ABA) (Hu

omo interce

tico. Além d

005), o ABA

to (Nambara

em células s laterais. L s entre os co

. (2013).

causado p

(Hasegawa

HK1 (histid

ercepção d

alta e ba

tresse osmó

stema senso

mas de sinais

ores sinaliza

et al., 2005 elular e as

de ser respo

A tem um p

a & Marion

s de raízes p Linha sólida

omponentes

pelo estress

a et al., 200 dina quinase

o estresse

aixa osmol

tico ainda n

or ainda se

s na respost

adores celu

5). Esta mol

sim, exerce

onsável pela

apel chave

n-Poll, 2005

para a man as indicam s representa

se salino,

00). Em 199

e) transmem

osmótico,

laridade. C

não foi com

eja alvo de

ta ao estress

ulares da r

lécula pode

er um pap

a sinalização

na resposta

5). Uma das

nutenção da regulações dos.

as plantas

99, Urao et

mbrana em

sendo seus

Contudo, a

mpletamente

pesquisas,

se osmótico

resposta ao

e atuar tanto

pel vital na

o da síntese

a a estresses

(22)

fontes de ABA são as raízes, atuando como reguladoras do crescimento, inclusive da parte

aérea (Sharp & LeNoble, 2002). A produção de ABA nas raízes pode ser causada por uma

indução do fechamento estomático em folhas e consequente redução do fluxo transpiratório,

reduzindo a acumulação de matéria seca devido limitação fotossintética (Seki et al., 2007).

Uma relação mais direta entre a redução do crescimento radicular, causada pelo

estresse salino, e o acúmulo de ABA, causado pelo estresse osmótico, envolve mecanismos

ainda não bem compreendidos. Sabe-se que o ABA pode estar relacionado com a regulação

do crescimento em raízes, através da ativação e/ou intermediação da ativação de cascatas

MAPKs juntamente com outros elementos como o Ca+2 e o H2O2 (Verslues & Zhu, 2007).

Além disso, a relação entre o Ca+2, H2O2 e ABA pode envolver quinases de proteínas

dependentes de Ca+2 (CPKs) (Sheen, 1996).

2.2 Espécies reativas de oxigênio e seus sítios de produção em raízes

As Espécies Reativas de Oxigênio (EROs) são encontradas em todos os sistemas

biológicos e são formadas a partir da redução univalente da molécula de oxigênio (O2). Essas

formas parcialmente reduzidas de O2 tais como o oxigênio singleto (1O2), o radical superóxido

(O2-●), peróxido de hidrogênio (H2O2), o radical hidroxila (OH●) e outros citados na Tabela 1,

são EROs altamente reativas e tóxicas, podendo danificar proteínas, DNA e lipídios (Mittler

et al., 2004).

Tabela 1- Espécies reativas de oxigênio (EROs)

Property Singlet oxygen

(¹O2)

Superoxide

(O2●-)

Hydrogen peroxide

(H2O2)

Hydroxil radical

(HO●)

Half-life 1 µs 1 µs 1 ms 1 ns

Distance

traveled 30 nm 30 nm 1 µm 1 nm

Cellular

concentration ? ? µM-mM ?

Reacts with

Lipid PUFA Hardly Hardly Rapidly

DNA Mainly guanine No No Rapidly

Carbohydrates No No No Rapidly

Proteins Trp, His, Tyr,

(23)

Adaptado de Møller et al., (2007)

Em plantas, EROs são continuamente produzidas como bioprodutos de várias vias

metabólicas localizadas em diferentes compartimentos celulares, como por exemplo

cloroplastos, mitocôndrias e peroxissomos (Foyer & Noctor, 2013). Devido a alta atividade

metabólica destes compartimentos, sob condições fisiológicas equilibradas, EROs são

comumente eliminadas através de diferentes componentes antioxidativos presentes em tais

organelas (Møller et al., 2007). O equilíbrio entre a produção e a eliminação de EROs pode ser perturbado por diversos fatores ambientais que levam ao aumento intracelular dessas

moléculas (Apel & Hirt, 2004). Entretanto, devido ao seu rápido metabolismo, EROs

dificilmente são acumuladas a altos níveis, principalmente dentro da célula (Foyer & Noctor,

2013).

A principal rota de produção de EROs em vegetais é atribuída a cadeia

transportadora de elétrons (CTE) dos cloroplastos devido a ocorrência da “reação de Mehler”

(Slesak et al., 2007). Nesta reação, o O2-● é o produto primário da fotorredução do O2 em tilacóides e funciona como um dreno alternativo durante o excesso de elétrons (Karpinski et

al., 2003). Entretanto, em tecidos não fotossintetizantes como as raízes, os cloroplastos estão ausentes (ou pouco desenvolvidos), sendo a mitocôndria a mais poderosa fonte de EROs do

tecido (Maxwell et al., 1999).

A produção do O2-●nas mitocôndrias vegetais ocorre predominantemente na CTE

pelas NAD(P)H desidrogenases (complexo I) e no complexo citocromo bc1 (complexo III) (Møller, 2001). Esse processo resulta na formação de H2O2 principalmente através da

atividade da enzima Mn-SOD específica de mitocôndria (Rhoads et al., 2006). Entretanto, a presença da oxidase alternativa (AOX), complexo enzimático que catalisa a redução

tetravalente de O2 pela ubiquinona, pode limitar a geração de H2O2 uma vez que esta compete

com o complexo III por elétrons (Juszczuk & Rychter, 2003).

Outro importante sítio de geração de EROs são os peroxissomos. Embora sua

principal função seja a oxidação do glicolato, fonte natural de produção de EROs, H2O2

também pode ser gerado nesta organela através da β-oxidação dos ácidos graxos e de outros

substratos (Dat et al., 2000). Além disso, a geração de H2O2 também ocorre nas membranas de peroxissomos através de uma pequena cadeia de transporte de elétrons que regenera o

(24)

2002). Contudo, ainda não existem evidências de quais destas vias poderiam representar as

principais fontes de EROs em raízes (Mittova et al., 2004).

Outras fontes de produção de H2O2 intracelular são o citoplasma, a membrana

plasmática e a matriz extracelular. O citosol não pode ser considerado uma grande fonte de

EROs, porém atua como um depósito para estas moléculas derivadas de outros

compartimentos celulares (Slesak et al., 2007). Na membrana plasmática, as

NADPH-oxidases catalisam a produção de O2-● através da redução do oxigênio utilizando o NADPH

como doador de elétrons (Apel & Hirt, 2004). Após a liberação do radical para o apoplasto,

ocorre a ação da enzima SOD extracelular, catalisando sua conversão para H2O2 (Karpinska et

al., 2001). Adicionalmente as NADPH-oxidases, muitas enzimas da matriz celular são

apontadas como produtoras de H2O2, que está relacionado não apenas com respostas de

defesa, mas também na regulação da síntese de componentes da parede celular (Kacperska,

2004).

2.3 Mecanismos de remoção de EROs

Condições adversas, tais como estresse hídrico, salino e temperaturas elevadas,

podem desencadear um desbalanço entre a produção e a remoção de EROs, resultando no

aumento significativo em sua produção (Vaidyanathan et al., 2003; Guo et al., 2006). A proteção oxidativa na célula vegetal é realizada por um complexo sistema de defesa, o qual

envolve mecanismos não enzimáticos e enzimáticos (Foyer & Noctor, 2013). O sistema não

enzimático é constituído principalmente por componentes hidrofílicos, como o ácido

ascórbico (AsA), glutationa (GSH) e compostos fenólicos, enquanto que a proteção

enzimática é composta por um complexo sistema de enzimas, presentes em várias organelas.

Em raízes, as principais enzimas oxidativas são as dismutases de superóxido (SOD), catalases

(CAT), peroxidases de ascorbato (APX), peroxidases do guaiacol (GPOD), redutases da

glutationa (GR), redutases do monodehidroascorbato (MDHAR) e redutases do

dehidroascorbato (DHAR) (Foyer & Noctor, 2005).

AsA e GSH são os compostos antioxidativos não-enzimáticos mais importantes na

célula vegetal e atuam como doadores de elétrons para o sistema antioxidativo enzimático em

um ciclo denominado ascorbato-glutationa (Mittler & Poulos, 2005) (Figura 2). A GSH é

oxidada pelas EROs resultando em GSSG (glutationa oxidada), enquanto que o AsA é

(25)

nova dehid supo cofat distri (em f Figur impo (Dat apres enco grupa em H ascor quan ativid enzim amente atra droascorbat rtáveis pel tores enzim ibuídos no folhas) (Mit

ra 2 - Ciclo

A e

ortantes na r

et al., 200 senta menor

ntra-se em

amento hem

H2O e O2 (M

rbato) e a

ntidades de H

Nos

dades de CA

mas SOD c

avés da atu

to (DHAR)

a célula (M

máticos enc citosol, nas ttler, 2002) ascorbato-g Fonte: Mittle enzima cata remoção do

00). A catal

r afinidade

m alta conc

me-proteico

Møller et al.

apresenta a

H2O2 em lo

últimos an

AT, APX e

catalisam a

uação das

) de manei

Mittler &

contrando-se

s mitocôndr

.

glutationa

er & Poulus (2

alase e o

o H2O2, emb

lase não ne

por H2O2,

centração (W

em cada um

, 2007). Dif

alta afinida

cais específ

nos, uma gra

e SOD para

dismutação

enzimas re

ira a mant

Poulos, 20

e em alta

rias, nos pe

2005).

ciclo ascor

bora suas pr

ecessita de

sendo sua a

Willekens

ma de suas

ferente da c

ade por H2

ficos (Dat e

ande quanti

a a supressã

o do O2- em

edutase da

ter os níve

005). Tais concentraç eroxissomos rbato glutat ropriedades poder redu atividade au

et al., 199 quatro subu

catalase, a A

2O2, permi

et al., 2000).

dade de trab

ão dos nívei

m O2 e H2O

glutationa

eis de ERO

metabólitos

ão no inte

s, no apopa

tiona atuam

e requerim

utor e é alta

umentada q

97). Esta e

unidades e a

APX necess

itindo a re

.

balhos verif

is tóxicos d

e constitue

(GR) e r

Os sob con

s podem a

erior da cél

asto e nos c

m em para

mentos sejam

amente reat

quando este

enzima apr

atua conver

sita de pode

emoção de

fica o balan

de EROs na

em a primei

redutase do

ncentrações

atuar como

lula, sendo

cloroplastos

alelo e são

m diferentes

tiva, porém

metabólito

resenta um

tendo H2O2

r redutor (o

e pequenas

nço entre as

a célula. As

(26)

defesa contra EROs (Van Breusegen et al., 2001). Elas são classificadas de acordo com o seu metal co-fator: Fe-SOD, presente nos cloroplastos; Mn-SOD, presentes nas mitocôndrias e

peroxissomos; e as Cu-Zn-SOD, presentes nos cloroplastos, citosol e espaço extracelular

(Alscher et al., 2002).

Outras enzimas também estão envolvidas na defesa antioxidativa. As peroxidases

do guaiacol (GPOD), por exemplo, foram encontradas em diversos compartimentos celulares

como o citosol, vacúolo, apoplasto e parede celular (Mittler et al., 2004). No entanto, ainda não é completamente claro o seu envolvimento na remoção de EROS, já que esta enzima

também está envolvida no processo de lignificação e parada no crescimento em situações de

estresse (Cavalcanti et al., 2007). As peroxidases de glutationa (GPX) e as peroxidases de hidroperóxidos de lipídeos (PhGPX) são responsáveis pela proteção da membrana plasmática

contra EROS.

2.4 Peroxidases do ascorbato

Peroxidases do ascorbato (APX) (EC 1.11.1.11) são enzimas antioxidantes que

atuam convertendo H2O2 em H2O e O2 através da oxidação do ascorbato a

monodehidroascorbato (MDA) (Asada, 2006). Esta ação catalítica é importante no ciclo

ascorbato-glutationa, no qual essa enzima participa de reações removedoras de EROS dentro

das células (Shigeoka et al., 2002). A APX pertence a classe I de hemi-peroxidases

encontradas em plantas superiores, algas e membros do reino protista (Takeda et al., 1998).

Estas enzimas possuem um grupamento heme (protoporfirina IX) como grupo prostético e são

altamente instáveis na ausência de ascorbato (Shigeoka et al., 2002). Inibidores como azida, cianida, hidroxilamina, hidroxiureia e p-amino-fenol são utilizados em ensaios para distinguir a APX de outras peroxidases (Amako et al., 1994).

A enzima APX apresenta várias isoformas localizadas em diversos

compartimentos celulares, podendo ser encontradas no citosol (cAPX), cloroplastos

(chlAPX), peroxissomos (pAPX) e mitocôndrias (mitAPX) (Shigeoka et al., 2002). No

genoma de arroz foi identificado uma família multigênica de APX formada por oito genes:

APX1 e 2 são codificadoras das APXs citosólicas; APX3 e 4 das peroxissomais; APX5 e 6

(27)

apresentam diferentes propriedades bioquímicas, incluindo especificidade por substrato,

massa molecular e pH ótimo (Ishikawa et al., 1998).

Dentre as isoenzimas de APX, as citosólicas são as mais abundantes (Panchuk et

al., 2002). Estas isoformas são formadas por dímeros consistindo em duas subunidades

idênticas com a massa molecular de 28 kDa (Mittler & Zilinkas, 1991). As cAPX são

conhecidas por serem altamente responsivas a várias condições ambientais, resultando na

proteção de importantes compartimentos celulares e controlando o nível de sinalização

intracelular de H2O2 (Shigeoka et al., 2002). Nos últimos anos, importantes estudos associando a regulação gênica da cAPX causada pela sinalização do H2O2 estão sendo

realizados.

O tratamento de células de soja com H2O2 exógeno resultou no aumento dos

níveis de transcritos da cAPX (Lee et al., 1999). Em outro experimento, cultura de células de arroz tratadas com hidroxiureia, um inibidor de APX, ou aminotriazol, um inibidor da

catalase, apresentam um elevado conteúdo de H2O2 celular, além do aumento no nível de

transcritos de cAPX (Morita et al., 1999). Muitos estudos reportam o aumento da

concentração de H2O2 após a exposição ao estresse em diversas espécies, o que parece indicar

que esta molécula participa da resposta fisiológica das plantas em tais condições adversas

(Slesak et al., 2007). Sendo assim, esses resultados suportam a hipótese de que a expressão de genes da cAPX é super regulada em resposta ao aumento de H2O2 interno (Shigeoka et al.,

2002).

2.4 H2O2 como molécula sinalizadora intracelular

Estudos passados apontavam o H2O2 principalmente como um metabólito celular

tóxico (Neill et al., 2002). Atualmente, vários trabalhos sugerem que o H2O2 é uma molécula sinalizadora capaz de participar de respostas a estresses abióticos e bióticos (Karpinski et al., 2003; Zhang et al., 2001) (Figura 3). Altas concentrações de H2O2 podem levar a toxidez, enquanto que níveis relativamente baixos podem ser utilizados no processo aclimatatório da

planta (Dat et al., 2000). Isto foi verificado devido ao aumento da geração de H2O2 em resposta a vários estresses, implicando no aumento da tolerância da planta quando esta é

submetida a um estresse e posteriormente ao mesmo estresse ou outro diferente (Neill et al., 2002).

(28)

& Gu uma pode atrav conv tóxic estão 1986 Porém de de Boni uma estre que v 2.5 O O H utteridge, 1 sinalização

e ser facilita

vés das me

vertido para

cos em difer

o a peroxida

6).

(I)

O m

m, vários e

efesa, embo

ifacio et al., condição e

essante difer

vários estres

O modelo v

Fonte: (Slesla

H2O2, em co

985), suger

o intracelula

ada por cana

embranas (

radical hidr

rentes comp

ação lipídica

Fe + H2

modo de açã

studos indic

ora também

, 2011). Adi

estressante

rente (tolerâ

sses produz

vegetal (Ory

ak et al., 2007

omparação c

rindo que el

ar e sistêmic

ais de água

(Henzler &

roxila via re

partimentos

a, degradaçã

O2 Fe3+

ão do H2O2

cam que o H

m seja capaz

icionalment

pode levar

ância cruzad

zem um efei

yza sativa L 7).

com outras

le pode se d

ca (Mulline

(aquaporin

& Steudle,

eação de Fe

celulares (W

ão/modifica

+

+ OH- + O

como molé

H2O2 apres

z de causar

te, a concen

r a habilida

da) (Neill et

ito similar a

L.)

ROS, apres

difundir do

eaux & Kar

nas) que, pro

2000). Por

enton (I), qu

Wang et al.

ação de prot

OH●

écula sinali

senta efeitos

danos celul

ntração de H

ade da plan

t al., 2002). a nível celul

senta baixa

seu sítio de

rpinski, 200

ovavelment

rém, o H2O

ue induz um

. 2013). Den teínas e dan

zadora aind

s indutores

lares severo

H2O2 no teci

nta se mant

. Este efeito

lar, incluind

reatividade

e produção

02). Tal mov

te, transport

O2 pode ta

ma variedad

ntre os efei

no ao DNA

da permane

da expressã

os (Morita e

ido devido e

ter em outr

o é atribuído

do estresse o

e (Halliwell

para iniciar

vimentação

tam o H2O2

ambém ser

e de efeitos

tos tóxicos,

(Fridovich,

ce obscuro.

ão de genes

et al., 1999; exposição a

ra condição

o ao fato de

(29)

O arroz (Oryza sativa L.) é uma angiosperma monocotiledônea pertencente à família Poaceae. Esta espécie é conhecida pela sua importância na alimentação humana

devido seu alto valor nutricional, pois esta fornece cerca de 15% da proteína e 20% da energia

per capita necessárias ao homem (Filho & Einloft, 2008). Além disso, o arroz é utilizado com

principal fonte de alimento por cerca de 70% da população mundial e, para atender a esta

crescente demanda, estima-se que sua produção deve aumentar em 30% nos próximos 20 anos

(Peng et al., 1999).

Atualmente, a China e a Índia, juntas, são responsáveis por mais de 50% da

produção mundial de arroz. Porém, a China é considerada o país que mais consome arroz no

mundo (34% do consumo mundial), seguida pela Índia, Indonésia e Bangladesh (21, 9 e 6%,

respectivamente) (Fao, 2014). A América Latina ocupa o segundo lugar em produção mundial

de arroz e o terceiro em consumo, enquanto que o Brasil é o 9º maior produtor mundial, com

produção média nos últimos três anos de 12.250 mil toneladas (Filho & Einloft, 2008).

Devido sua grande importância econômica e suas características moleculares, o

arroz vem sido utilizado como planta modelo em pesquisas de genética e genômica funcional.

O arroz possui um genoma relativamente pequeno (390 Mb) quando comparado ao genoma

de outros cereais como o milho, cevada e trigo que têm seus genomas estimados em 3000,

5000 e 16000 Mb, respectivamente (Bennetzen, 2002). Atualmente, importantes ferramentas

para análises genéticas foram desenvolvidas, incluindo mapas genéticos (Harushima et al.,

1998) e técnicas eficientes de transformação gênica (Hiei et al., 1994).

No Brasil, a produtividade do arroz, assim como para outras culturas, depende da

capacidade destas de responder a diferentes tipos de adversidades ambientais, os quais

geralmente produzem um estresse oxidativo (Gomes & Magalhães Júnior, 2004). Devido a

atual conjuntura, é crescente a necessidade de realização de estudos, principalmente no campo

da biotecnologia, que promovam o aumento da produção desta cultura. A caracterização

funcional de genes que possam proteger as plantas contra esses danos oxidativos pode

contribuir para o desenvolvimento de plantas mais adaptadas ao meio ambiente.

2.1.1 Uso do mutante (APX1/2)

O uso de plantas transgênicas tem sido importante para ajudar a caracterizar o

papel de sinalização do H2O2 e sua influência no metabolismo redox da planta, principalmente

(30)

moduladas por diferentes estresses (Davletova et al., 2005; Teixeira et al., 2006). Para acessar o papel funcional de isoformas de genes OsAPX sob condições controle e adversas, plantas transgênicas de arroz silenciadas para as isoformas citosólicas através da estratégia de RNAi

foram geradas.

Nosso grupo demonstrou recentemente que plantas de arroz duplamente

silenciadas para as isoformas de APX citosólicas exibem crescimento normal e um aparente

mecanismo antioxidante compensatório sob condições controle e de estresse que envolve o

aumento da concentração de H2O2 (Rosa et al., 2010; Carvalho et al., 2013, Bonifácio et al., 2011). Porém, os mecanismos envolvidos com a compensação destas enzimas ainda não são

completamente compreendidos, principalmente sob condições estressantes. Além disso, pouco

(31)

REFERÊNCIAS

Ali, Z.; Park, H.C.; Ali, A.; Oh, D.H.; Aman, R.; Kropornicka, A.; Hong, H.; Choi, W.;

Chung, W.S.; Kim, W.Y. TsHKT1;2, a HKT1 homolog from the extremophile Arabidopsis

relative Thellungiella salsuginea, shows K(+) specificity in the presence of NaCl. Plant Physiology, n.158, p.1463–1474, 2012.

Alscher, R.G.; Erturk, N.; Heath, L.S. Role of superoxide dismutases (SODs) in controlling

oxidative stress in plants. Journal of Experimental Botany, n.372, p.1331-1341, 2002.

Amako K., Chen G.X. & Asada K. Separate assays specific for ascorbate peroxidase and

guaiacol peroxidase and for the chloroplastic and cytosolic isozymes of ascorbate peroxidase

in plants. Plant Cell Physiology, n.35, p.497–504, 1994.

Apel, K.; Hirt, H. Reactive oxygen species: metabolism, oxidative stress, and signal

transduction. Annual Review of Plant Biology, n.55, p.373-399, 2004.

Asada, K. Production and Scavenging of Reactive Oxygen Species in Chloroplasts and Their

Functions. Plant Physiology, n.141, p.391-396, 2006.

Bennetzen, J. Opening the Door to Comparative Plant Biology. Science, n. 296, p.60-63, 2002.

Bonifacio, A.; Martins, M.O.; Ribeiro, C.W.; Fontenele, A.V.; Carvalho, F.E.L.;

Margis-Pinheiro, M.; Silveira, J.A.G. Role of peroxidases in the compensation of cytosolic ascorbate

peroxidase knockdown in rice plants under abiotic stress. Plant, Cell and Environment,

n.34, p.1705–1722, 2011.

Carvalho, F.E.L.; Ribeiro, C.W.; Martins, M.O.; Bonifacio, A.; Staats, C.C.; Andrade,

C.M.B.; Cerqueira, J.V.; Margis-Pinheiro, M.; Silveira, J.A.G. Cytosolic APX knockdown

rice plants sustain photosynthesis by regulation of protein expression related to

photochemistry, Calvin cycle and photorespiration. Physiologia Plantarum, n.150,

p.632-645, 2013.

Cavalcanti, F.R.; Oliveira, J.T.A.; Martins-Miranda, A.S.; Viegas, R.A.; Silveira, J.A.G.

Superoxide dismutase, catalase and peroxidase activities do not confer protection against

(32)

Chawla, S.; Jain, S.; Jain, V. Salinity induced oxidative stress and antioxidant system in salt

tolerant and salt-sensitive cultivars of rice (Oryza sativa L.). Journal of Plant Biochemistry and Biotechnology. n.22, p.27–34, 2013.

Choi, W.; Toyota, M.; Kim, S.; Hilleary, R; Gilroy, S. Salt stress-induced Ca2+ waves are

associated with rapid, long-distance root-to-shoot signaling in plants. Proceedings of the

National Academy of Sciences, n. 17, p.6497-6502, 2014.

Chung, J.S.; Zhu, J.K.; Bressan, R.A.; Hasegawa, P.M.; Shi, H. Reactive oxygen species

mediate Na+-induced SOS1 mRNA stability in Arabidopsis. Plant Journal, n.53, p.554–565, 2008.

Dat, J.; Vandenabeele, S.; Vranová, E.; Van Montagu, M.; Inzé, D.; Van Breusegem, F. Dual

action of the active oxygen species during plant stress responses. Cellular and Molecular Life Science, n.57, p.779–795, 2000.

Davletova, S.; Rizhsky, L.; Liang, H.; Shengqiang, Z.; Oliver, D.J.; Coutu, J.; Shulaev, V.;

Schlauch, K.; Mittler, R. Cytosolic ascorbate peroxidase 1 is a central component of the

reactive oxygen gene network of Arabidopsis. Plant Cell, n.17, p.268-281, 2005.

Del Rio, L.A.; Sandalio, L.M.; Altomare, D.A.; Zilinskas, B.A. Mitochondrial and

peroxisomal manganese superoxide dismutase: differential expression during leaf senescence.

Journal of Experimental Botany, n.54, p.923-933, 2003.

FAO. Rice Market Monitor. vol. XVII, n. I, Abril 2014. Disponível em:

<http://www.fao.org/docrep/019/i3735e/i3735e.pdf>. Acesso em: 10 set. 2014.

Fan, Y.; Zhu, M.; Shabala, S.; Li, C.D.; Johnson, P.; Zhou, M.X. Antioxidant Activity in Salt

Stressed Barley Leaves: Evaluating Time- and Age-Dependence and Suitability for the Use as

a Biochemical Marker in Breeding Programs. Journal of Agronomy and Crop Science,

n.200, p.261-272, 2014.

Filho, P.M.F.; Einlof, N.E. A competitividade do arroz irrigado brasileiro no mercosul.

Organizações Rurais & Agroindustriais, n.10, p.11-22, 2008.

Flowers, T.J.; Colmer, T.D. Salinity tolerance in halophytes. New Phytology, n.179,

(33)

Foyer, C.H.; Noctor, G. Oxidant and antioxidant signalling in plants: a re-evaliation of the

concept of oxidative stress in a physiological context. Plant, Cell and Environmental, n. 28,

p.1056-1071, 2005.

Foyer, C.H.; Noctor, G. Redox Signaling in Plants. Antioxidants & Redox Signaling, n.16,

p.2087-2090, 2013.

Fridovich, I. Biological effects of the superoxide radical. Archives of Biochemistry and

Biophysics, n.247, p.1–11, 1986.

Fujita, M; Fujita, Y; Noutoshi, Y; Takahashi, F.; Narusaka, Y.; Yamaguchi-Shinozaki, K.;

Shinozaki, K. Crosstalk between abiotic and biotic stress responses: a current view from the

points of convergence in the stress signaling networks. Current Opinion in Plant Biology, n.

9, p. 436-442, 2006.

Galvan-Ampudia, G.C.; Testerink, C. Salt stress signals shape the plant root. Current

Opinion in Plant Biology, n. 14, p.296–302, 2011.

Gomes, A.S.; Magalhães Júnior, A.M. Arroz Irrigado no Sul do Brasil. Embrapa

Informação Tecnológica, 899p, 2004.

Guo, Y.P.; Zhou, H.F.; Zhang, L.C. Photosynthetic characteristics and protective mechanisms

against photooxidation during high temperature stress in two citrus species. Scientia

Horticulturae, n.108, p.260-267. 2006.

Halliwell, B.; Gutteridge, J.M.C. Free Radicals in Biology and Medicine, Ed 3. Oxford

University Press, Oxford, 1985.

Harushima, Y.; Yano, M.; Shomura, A.; Sato, M.; Shimano, T.; Kuboki, Y.; Yamamoto, T.;

Lin, S.Y.; Antonio, B.A.; Parco, A.; Kajiya, H.; Huang, N.; Yamamoto, K.; Nagamura, Y.;

Kurata, N.; Khush, G.S.; Sasaki, T. A high-density rice genetic linkage map with 2275

markers using a single F2 population. Genetics, n.148, p.479-494, 1998.

Hasegawa, P.M. Sodium (Na+) homeostasis and salt tolerance of plants. Environmental and

Experimental Botany, n.92, p.19– 31, 2013.

Hasegawa, P.M.; Bressan, R.A.; Zhu, J.K.; Bohnert, H.J. Plant cellular and molecular

responses to high salinity. Annual Review of Plant Physiology and Plant Molecular

(34)

Henzler, T.; Steudle, E. Transport and metabolic degradation of hydrogen peroxide in Chara corallina: model calculations and measurements with the pressure probe suggest transport of H2O2 across water channels. Journal of Experimental Botany, n.51, p.2053-2066, 2000.

Hernandez, M.; Fernandez-Garcia, N.; Diaz-Vivancos, P.; Olmos, E. A different role for

hydrogen peroxide and the antioxidative system under short and long salt stress in Brassica

oleracea roots. Journal of Experimental Botany, n.61, p.521-535, 2009.

Hiei, Y.; Ohta, S.; Komari, T.; Kumashiro, T. Efficient transformation of rice (Oryza sativa

L.) mediated by Agrobacterium and sequence analysis of the boundaries of the T-DNA. Plant

Journal, n.6, p.271-282, 1994.

Horie, T.; Hauser, F.; Schroeder; J.I. HKT transporter mediated salinity resistance

mechanisms in Arabidopsis and monocot crop plants. Trends in Plant Science. n.14, p.660– 668, 2009.

Hu, J.F.; Li, G.F.; Gao, Z.H.; Chen, L.; Ren, H.B.; Jia, W.S. Regulation of Water

Deficit-Induced Abscisic Acid Accumulation by Apoplastic Ascorbic Acid in Maize Seedlings. Acta

Botanica Sinica, n.47, p.1335-1344, 2005.

Ishikawa T, Yoshimura K, Sakai K, Tamoi M, Takeda T, Shigeoka S. Molecular

characterization and physiological role of a glyoxysome‐bound ascorbate peroxidase from

spinach. Plant and Cell Physiology, n.39, p.23–34, 1998.

Ji, H.; Pardob, J.M.; Batellic, G.; Van Oostend, M.J.; Bressane, R.A.; Li, X. The Salt Overly

Sensitive (SOS) Pathway: Established and Emerging Roles. Molecular Plant, n. 2, p.275–

286, 2013.

Juszczuk, I.M.; Rychter, A.M. Alternative oxidase in higher plants. Acta Biochimica

Polonica, v.50, p.1257-1271, 2003.

Kacperska, A. Sensor types in signal transduction pathways in plant cells responding to

abiotic stressors: do they depend on stress intensity? Physiologia Plantarum, n.122,

p.159-168, 2004.

Karpinska, B.; Karlsson, M.; Schinkel, H.; Streller, S.; Su, K.; Melzer, M.; Wingsle, G. A

novel superoxide dismutase with a high isoelectric point in higher plants. Expression,

(35)

Karpinski, S.; Gabrys, H.; Mateo, A.; Karpinska, B.; Mullineaux, P.M. Light perception in

plant disease defence signalling. Current Opinion in Plant Biology, n.4, p.390–396, 2003.

Lee, S.; Choi, H.; Suh, S.; Doo, I-S.; Oh, K-Y.; Choi, E.J.; Taylor, A.T.S.; Low, P.S.; Lee, Y.

Oligogalacturonic acid and chitosan reduce stomatal aperture by inducing the evolution of

reactive oxygen species from guard cells of tomato and Commelina communis. Plant

Physiology,n.121, p.147-152, 1999.

Maathuis, F.J. Sodium in plants: perception, signalling, and regulation of 1293 sodium fluxes.

Journal of Experimental Botany, n.65, p.849-858, 2014.

Maia, J.M.; Voigt, E.L.; Ferreira-Silva, S.L.; Fontenele, A.V.; Macêdo, C.E.C.; Silveira,

J.A.G. Differences in Cowpea Root Growth Triggered by Salinity and Dehydration are

Associated with Oxidative Modulation Involving Types I and III Peroxidases and Apoplastic

Ascorbate. Journal of Plant Growth Regulation, n.32, p.376–387, 2013.

Maxwell, D.P.; Wang, Y.; McIntosh, L. The alternative oxidase lowers mitochondrial reactive

oxygen production in plant cells. Proceedings of the National Academy of Sciences, n.14,

p.8271–8276, 1999.

Mittler R. Oxidative stress, antioxidants and stress tolerance. Trends in Plant Science, n. 7,

p.405–410, 2002.

Mittler R.; Poulos T.L. Ascorbate peroxidase. In Antioxidants and Reactive Oxygen

Species in Plants(ed. N. Smirnoff), Blackwell Publishing, Oxford, UK, pp. 87–100, 2005. Mittler, R.; Vanderauwera, S.; Gollery, M.; Van Breusegem, F. Reactive oxygen gene

network of plants. Trends in Plant Science, n.10, p.490-498, 2004.

Mittler, R.; Zilinskas, B.A. Regulation of pea cytosolic ascorbate peroxidase and other

antioxidant enzymes during the progression of drought stress and following recovery from

drought. Plant Journal, n.5, p.397-405, 1994.

Møller, I.M.; Jensen, P.E.; Hansson, A. Oxidative modifications to cellular components in

plants. Annual Review of Plant Biology, n.58, p.459–481, 2007.

Morita, S.; Kaminaka, H., Masumura, T.; Tanaka, K. Induction of rice cytosolic ascorbate

peroxidase mRNA by oxidative stress: the involvement of hydrogen peroxide in oxidative

(36)

Mullineaux, P.; Karpinski, S. Signal transduction in response to excess light: getting out of

the chloroplast. Current Opinion of Plant Biology, n.5, p.43–48, 2002.

Munns, R.; Tester, M. Mechanisms of salinity tolerance. Annual Review of Plant Biology,

n.59, p.651-681, 2008.

Nambara, E.; Marion-Poll, A. Abscisic acid biosynthesis and catabolism. Annual Review of

Plant Biology, n.56, p.165-185, 2005.

Panchuk, I.I.;, Volkov, R.A.; Schöffl, F. Heat stress- and heat shock transcription

factor-dependent expression and activity of ascorbate peroxidase in Arabidopsis. Plant Physiology, v.129, p.838–853, 2002.

Peng, S.; Cassman, K. G.; Virmani, S. S.; Sheehy, J.; Khush, G. S. Yield potential trends of

tropical rice since the release of IR8 and the challenge of increasing rice yield potential. Crop

Science, n.39, p.1552-1559, 1999.

Pierik, R.; Testerink, C. The art of being flexible: how to escape from shade, salt and drought.

Plant Physiology, n.27, 2014.

Rhoads, D.M.; Umbach, A.L.; Subbaiah, C.C.; Siedow, J.N. Mitochondrial Reactive Oxygen

Species. Contribution to Oxidative Stress and Interorganellar Signaling. Plant Physiology, n.

141, p.357-366, 2006.

Rosa, S.B.; Caverzan, A.; Teixeira, F.K.; Lazzarotto, F.; Silveira, J.A.; Ferreira-Silva, S.L.;

Abreu-Neto, J.; Margis, R.; Margis-Pinheiro, M. Cytosolic APx knockdown indicates an

ambiguous redox responses in rice. Phytochemistry, n.71, p.548-558, 2010.

Seki, M.; Umezawa, T.; Urano, K.; Shinozaki, K. Regulatory metabolic networks in drought

stress responses. Current Opinion in Plant Biology, n.10, p.296–302, 2007.

Sümer, A.; Zörb, C.; Feng, Y.; Schubert S. Evidence of sodium toxicity for the vegetative

growth of maize (Zea mays L.) during the first phase of salt stress. Journal of applied botany, n.78, p.135-139, 2004.

Sharp, R.E.; LeNoble, M.E. ABA, ethylene and the control of shoot and root growth under

(37)

Sheen, J. Ca2+-dependent protein kinases and stress signal transduction in plants. Science,

n.274, p.1900-1902, 1996.

Shigeoka, S.; Ishikawa, T.; Tamoi, M.; Miyagawa, Y.; Takeda, T., Yabuta Y.; Yoshimura, K.

Regulation and function of ascorbate peroxidase isoenzymes. Journal of Experimental

Botany,n.53, p.1305–1319, 2002.

Slesak, I.; Libik, M.; Karpinska, B.; Karpinski, S.; Miszalski, Z. The role of hydrogen

peroxide in regulation of plant metabolism and cellular signalling in response to

environmental stresses. Acta Biochimica Polonica, n.54, p.39-50, 2007.

Sreenivasulu, N.; Sopory, S.K.; Kavi Kishor, P.B., Deciphering the regulatory mechanisms of

abiotic stress tolerance in plants by genomic approaches, Gene, n.388, p.1-13, 2007.

Sumer, A.; Zorb, C.; Yan Feng; Schubert, S., Evidence of sodium toxicity for the vegetative

growth of maize Zea mays L. during the first phase of salt stress. Journal of Applied Botany

and Food Quality, n. 78, p.135-139, 2004.

Takeda, T.; Yoshimura, K.; Ishikawa, T.; Shigeoka, S. Purification and characterization of

ascorbate peroxidase in Chlorella vulgaris. Biochimie, n.80, p.295–301, 1998.

Teixeira, F.K.; Menezes-Benavente, L.; Galvão, V.C.; Margis R. & Margis-Pinheiro M. Rice

ascorbate peroxidase gene family encodes functionally diverse isoforms localized in diferente

subcellular compartments. Planta, n.224, p.300-314, 2006.

Teixeira, F.K.; Menezes-Benavente, L; Margis, R.; Margis-Pinheiro, M. Analysis of the

molecular evolutionary history of the ascorbate peroxidase gene family: inferences from the

rice genome. Journal of Molecular Evolutionn.59, p.761–770, 2004.

Urao, T.; Yakubov, B.; Satoh, R.; Yamaguchi-Shinozaki, K.; Seki, M.; Hirayama,

T.; Shinozaki, K. A transmembrane hybrid-type histidine kinase in Arabidopsis functions as

an osmosensor. Plant Cell, n.11, p.1743-1754, 1999.

Vaidyanathan, H.; Sivakumar, P.; Chakrabarty, R.; Thomas, G. Scavenging of reactive

oxygen species in NaCl-stressed rice (Oryza sativa L.) – differential response in salt-tolerant and sensitive varieties. Plant Science, v. 165, p. 1411-1418, 2003.

Van Breusegem, F.; Vranova, E.; Dat, J.F.; Inze, D. The role of active oxygen species in plant

(38)

Verslues, P.E.; Zhu, J.K. New developments in abscisic acid perception and metabolism.

Current Opinion in Plant Biology, n.10, p.447-52, 2007.

Wang, X.; Hou, C.; Liu, J.; He, W.; Nan, W.; Gong, H.; Bi, Y. Hydrogen peroxide is involved

in the regulation of rice (Oryza sativa L.) tolerance to salt stress. Acta Physiologia Plantarum, n.35, p.891–900, 2013.

Willekens, H.; Chamnongpol, S.; Davey, M.; Schraudner, M.; Langebartels, C.; Montagu,

V.M. Catalase is a sink for H2O2 and is indispensable for stress defence in C3 plants. EMBO

Journal, n.16, p.4806–4816, 1997.

Yao, X.; Horie, T.; Xue, S.; Leung, H.Y.; Katsuhara, M.; Brodsky, D.E.; Wu, Y.; Schroeder,

J.I. Differential sodium and potassium transport selectivities of the rice OsHKT;2 and

OsHKT2;2 transporters in plant cells. Plant Physiology, n.152, p.341–355, 2010.

Zhang, X.; Zhang, L.; Dong, F.; Gao, J.; Galbraith, D.W.; Song, C-P. Hydrogen peroxide is

involved in abscisic acid-induced stomatal closure in Vicia faba. Plant Physiology, n.126, p.1438-1448, 2001.

Zhao, J.; Davis, L.C.; Verpoorte, R. Elicitor signal transduction leading to production of plant

secondary metabolites. Biotechnology Advances, n.23, p.283-333, 2005.

Zhu, J.K. Salt and drought stress signal transduction in plants. Annual Review of Plant

Biology, n. 53, p.247–273, 2002.

(39)

CAPÍTULO II

Roots from rice plants silenced to cytosolic APX1/2 display compensatory mechanisms to cope with salt and osmotic stresses

(40)

Roots from rice plants silenced to cytosolic APX1/2 display compensatory mechanisms to cope with salt and osmotic stresses

Cunha, J.R.¹; Lima Neto, M.C.¹; Carvalho, F.E.L.¹; Martins, M.O.¹; Messeder, D.J.²; Márgis-Pinheiro, M.²; Silveira, J.A.G¹.

¹Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Universidade Federal do Ceará, Brasil.

²Departamento de Genética, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil.

Abstract

Roots provide support for plants and are responsible for absorbing water, nutrients and

maintaining the osmotic potential. In situations of salinity and osmotic stress, roots play a

fundamental role in perception and signaling processes as the first plant organ in contact with

stresses. Therefore, the main objective of the present study is to elucidate the modulation of

antioxidative metabolism, assessed by gene expression, enzymatic activities and physiological

approaches, in salt and osmotic tolerance in roots of NT rice plants and mutants double

silenced to cytosolic ascorbate peroxidase isoforms (APX1/2). NT and APX1/2 plants were

exposed to iso-osmotic concentrations (-0.62 MPa) of NaCl and mannitol for eight days. A

second experiment of short-term exposure of mannitol (two days at the same concentration)

was performed to evaluate plants early responses. In the first experiment, both genotypes

displayed similar decreases in fresh mass and root lengths. NT and APX 1/2 showed same

levels of electrolyte leakage and lipid peroxidation (TBARS). However, only plants exposed

to the osmotic treatment (mannitol) displayed higher H2O2 levels compared with their

respective controls. Salt stress increased the activities of APX, GPX and GPOD in NT and

APX1/2. The increases of these enzymes activities were related with decreases in H2O2 levels

in both genotypes. In addition, the relative amount of the transcripts increased for OsAPX3,

OsAPX5 and OsAPX8 in both genotypes exposed to NaCl probably can justify the increase in the total APX activity. Short-term exposure to mannitol (2 d) induced an increase in the

electrolyte leakage in roots of NT and APX1/2 but the activities of other peroxidases and

H2O2 levels were not increased. Despite the discrete increase in the expression of OsAPX1

and OsAPX2 was related with the relative abundance of APX 1 and 2 isoforms in NT plants exposed to mannitol, these increases were not related with respective enzyme activities. Thus,

salt and osmotic stresses induce differentiated biochemical and molecular responses that

(41)

Keywords: Antioxidative metabolism. Ascobate peroxidase. Oryza sativa. Redox homeostasis.

Introduction

Roots provide support to anchor the plant in the soil and are critical for uptake of

water and nutrients and the maintenance of plant water balance (Pierik & Testerink, 2014).

Moreover, roots are intrinsically related to stress perception and these responses are

associated with signaling, synthesis and translocation of hormones, osmoregulation and ionic

balance (Siemens et al., 2003). Commonly, under stressful conditions, roots display increases in the production of reactive oxygen species (ROS). On the other hand, decreases in the

efficiency of ROS scavenging can lead to ROS accumulation in roots cells causing

ROS-associated injury under abiotic stress (Kim et al., 2005). The balance of ROS concentration is related to signaling responses, homeostasis and apoptosis (Neill et al., 2002). For this reason, the equilibrium between the production and scavenging of ROS should be maintained.

The earliest stress perception by roots induces signal transduction mechanisms

that lead to physiological and morphological responses in the whole plant (Pierik & Testerink,

2014). In general, severe osmotic stresses, including drought and salinity, decrease overall

root growth. These osmotic stresses restricts water uptake, as result, many of the same

signaling pathways are induced, and similar effects on root growth are generally observed

(Munns & Tester, 2008). Salt causes additional problems to the plant because of the toxicity

of Na+ ions. Therefore, besides regulation of osmotic balance, plants also mount other

responses to withstand NaCl, most notably the activation of ion channels to export and

compartmentalize salt in the vacuole (Hasegawa, 2013; Maathuis, 2014).

The exchange of K+ by Na+ is one of the major problems triggered by salinity,

causing inhibition of important metabolic processes such as regulation of turgor potential and

activation of enzymatic reactions (Zhu, 2002). Additionally, salinity causes osmotic stress,

which can reduce the water availability to the plant and interfere on plant growth (Munns &

Tester, 2008). Although the importance of salt and drought stress to crop production, and the

importance to know the different signalling pathways to these conditions, few molecular

components are known (Zhu, 2002). For the ionic component of salinity, the increase in Na+

concentration triggers the SOS pathway (Salt Overly Sensitive) that leads to a Ca+2 cytosolic

(42)

stress component, the change in cellular turgor leads to signalling pathway that activates gene

expression of osmolyte biosynthesis enzymes as well as water and osmolyte transport systems

and ABA synthesis (Zhu, 2002).

Roots are considered main targets for improvement in crop plants under drought

and salinity stress (Pierik & Testerink, 2014). However, despite the importance of the root

system to plant signaling and stress tolerance, how the root senses salinity and drought is

currently unknown and genetic screens have failed to determine the identity of molecular

receptors (Pierik and Testerink, 2014). On the other hand, significant progress has been made

in elucidating the early signaling responses to salt and drought. These include an increase in

cytosolic level of Ca2+and metabolic enzymatic remodeling (Ji et al., 2013; Maathuis, 2014).

Both ionic and osmotic stresses induce oxidative stress (Pierik & Testerink, 2014)

disrupting the balance between productions and scavenge of ROS. In roots, the mitochondrial

electron transport chain is the major source of ROS due to activity of NAD(P)H

dehydrogenase and cytochrome bc1 (Maxwell et al. , 1999). Peroxisomes are another important site of ROS generation. Although their main function is the oxidation of glycolate,

a natural source of ROS production, fatty acids β-oxidation also generates H2O2 (Dat et al., 2000). Moreover, cytoplasm, plasmatic membrane and extracellular matrix are other sources

of intracellular ROS in roots (Slesak et al., 2007). To achieve the balance between production and scavenge of ROS, the maintenance of the threshold concentration of ROS to promote

signalling and prevent cell damage, a complex system of redundant oxidative protection

mechanism is triggered (Foyer & Noctor, 2011).

Oxidative protection against ROS is performed by a complex redundant defence

system of enzymatic and non-enzymatic mechanisms (Foyer & Noctor, 2011). In roots,

superoxide dismutase (SOD), catalases (CAT), ascorbate peroxidase (APX), guaiacol

peroxidase (GPOD), gluthatione reductase (GR), monodehydroascorbate reductase (MDHAR)

ans dehydroascorbate reductase (DHAR) are some important enzymes related to ROS

scavenging (Foyer & Noctor, 2005). Non-enzymatic mechanisms, as ascorbate and

glutathione, are also employed to prevent ROS burst (Foyer & Noctor, 2011).

Current studies, particularly in Arabidopsis, have shown that mutants deficient in cytosolic ascobate peroxidases (APX) are susceptible to oxidative damage induced by abiotic

Imagem

Tabela 1- Espécies reativas de oxigênio (EROs)
Table S1: Shoot fresh mass, root fresh mass, shoot length and root length in roots of 45-day- 45-day-old NT and APX1/2 plants exposed to control conditions
Table 1. Shoot fresh mass, root fresh mass, Na +  content and Na + /K +  ratio in roots from NT  and APX1/2 plants exposed to 150 mM NaCl and 2682 mM mannitol for eight days
Table 2. Transcript levels of OsAPX3-8  in roots of NT and APX1/2 plants exposed to iso- iso-osmotic (  s= - 0,62) NaCl and mannitol solutions for eight days
+7

Referências

Documentos relacionados

são influenciados pela dinâmica comportamental do paciente no manejo e seguimento adequado da prescrição. A utilização de ferramentas de avaliação para mensurar o risco

No entanto, a equipa do projeto “Eu e a Minha Mochila” tem a noção que existem situações que ultrapassam a direção dos agrupamen- tos de escolas, sendo urgente a intervenção

Assim, a presente pesquisa objetiva apresentar uma proposta voltada à re- ferida zona de esperança, que pressuponha o uso correto dos direitos do homem, a partir de uma

No filme The Hours, podemos destacar alguns exemplos de metáforas cinematográficas: na primeira sequência, no momento em que Dan Brown se aproxima de sua casa, um caminhão cruza a rua

In Porto, the two target parakeet species are present in different parks/gardens so, the visitors of parks with parakeets and the workers of parks with parakeets, where

Para avaliar a eficiência da formulação utilizada para determinação das grandezas de interesse, foram analisados cinco exemplos. Uma vez que a integração analítica limita-se ao

Informações padronizadas BIM do cliente: tem como objetivo levantar, ou em sua falta desenvolver, informações claras e objetivas referentes a: 1 padrões de informações contendo

Os inadimplentes de matrícula renovada geralmente se tornam inadimplentes novamente no ano seguinte por falta de gestão de suas finanças ou porque, se permitido, tendem