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A desconcentração espacial da atividade industrial

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Academic year: 2021

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A desconcentração espacial da atividade industrial

Teoria

A dinâmica da globalização, possibilitada pela revolução técnica (transporte e comunicação) da Terceira Revolução Industrial, permitiu que as indústrias se espalhassem pelo mundo. O termo industrialização deixou de estar associado apenas aos países ricos. A localização industrial passou a ser definida pelas vantagens competitivas, como a flexibilização das leis trabalhistas, ambientais ou as mais diferentes isenções fiscais.

Isso provocou a denominada Guerra dos Lugares ou Guerra Fiscal. Nesse processo, as regiões excluídas tendem a ficar cada vez mais de fora, pois não conseguem oferecer tais demandas.

A desconcentração industrial é viabilizada pelo desenvolvimento das tecnologias de comunicação e transporte, sobretudo a partir dos últimos anos da Guerra Fria. Apenas com o desenvolvimento tecnologico é possível que uma parte da estrutura produtiva esteja localizado em outro país, demandando transporte e comunicação para estabelecer essa relação. Isso também se relaciona com o declínio do fordismo, onde as indústrias eram enormes e concentravam todas as etapas do processo produtivo.

Duas escalas distintas sobre o mesmo fenômeno

• A nível internacional – Divisão Norte x Sul – Anos 70 em diante

Os países que já tinham sua industrialização consolidada puderem transferir partes de sua industria para países de industrialização tardia, ou subdesenvolvidos. Claro que perde-se postos de mão de obra nesses países onde parte da indústria sai. Mas a grande vantagem é poder explorar novas vantagens locacionais. Partes menos desenvolvidas e mais poluentes dessas indústrias vão buscar países que precisam se industrializar, e concedem vantagens para atrair essa indústria externa. Isso criou uma Nova Divisão Internacional do Trabalho no pós Guerra Fria, onde países desenvolvidos dominam a produção tecnológica, enquanto os subdesenvolvidos possuem indústrias mais simples, e no geral alta dependência da exportação de matéria prima, os commodities. Isso também causa uma distribuição desigual dos riscos ambientais, uma vez que esses países dependem de sua matéria prima para se representarem na economia, além de muitas das vezes não terem acesso as melhores tecnologias que minimizam desperdícios e

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• A nível intranacional – Metropolitano – Anos 90 em diante (no Brasil)

A industrialização brasileira começou bem centrada no eixo RJ-SP. Esse investimento urbano, atrelado a problemas sociais no campo, causaram o êxodo rural, inchando grandes cidades. Com o tempo, essas grandes cidades se tornaram metrópoles, e cidades pequenas e médias no seu entorno tiveram um crescimento e uma economia direcionada a essa centralidade,

sendo interligada por eixos de transporte que viabilizam fluxos populacionais de mão de obra, escoamento de produção, circulação de capital, etc. Dessa forma, com o inchaço urbano crescente, sobretudo a partir dos anos 90, para muitas indústrias se torna mais interessante sair dessas regiões urbanas centrais, onde o preço da terra se torna mais caro, para investir nessas cidades pequenas e médias da região metropolitana. As vantagens são sa terras mais baratas, disponibilidade de mão de obra. É quando ocorre o que chamamos de Guerra dos Lugares ou Guerra Fiscal, onde

cidades pequenas e médias concedem vantagens as indústrias para tentar atrair esse polo industrial. A instalação de um polo industrial motiva outras economias a surgirem, representando um tipo de desenvolvimento para essas regiões. Enquanto nas grandes metrópoles, o domínio será do setor terciário, do comério, e das centrais administrativas empresariais dessas indústrias.

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A partir da década de 1990, intensificou-se o processo de inserção do Brasil no mundo globalizado. A abertura econômica fez com que diversas indústrias nacionais, acostumadas a políticas de proteção governamental, fechassem as portas ou fossem vendidas para grandes grupos. Ao mesmo tempo, os estados e municípios passaram a competir para conquistar as unidades fabris das indústrias. É nesse momento que, pela primeira vez, se observa uma relativa desconcentração industrial no Brasil.

Parte dos estabelecimentos empresariais fundados antes de 1969 e depois de 1995

É importante frisar ainda, que a relação de desconcentração industrial a nível internacional, ocorreu de forma distinta por parte dos EUA em relação a América Latina e Ásia. Enquanto na América Latina, relações mais predatórias foram estabelecidas, países do leste asiático receberam investimentos de indústrias de micro tecnológia, ainda ao longo da Guerra Fria, pelo interesse de consolidar área de influência. Isso, somado com estratégias internas de desvalorização da moeda, proporcionou a médio prazo um crescimento dos países do leste asiático bem diferenciado. Hoje, muitos desses países, chamaos de Tigres Asiáticos pelo sua inserção agressiva no mercado internacional, são produtores de tecnologia, mesmo tendo um histórico de industrialização tardia. Enquanto no Brasil, nossa principal pauta de exportação ainda se firma na exportação de commodities e matéria prima no geral. Para saber mais sobre os Tigres Asiáticos, clique aqui!

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A indústria nas regiões brasileiras

• Sudeste: A indústria é historicamente concentrada nessa região, devido ao acúmulo de capital e infraestrutura possibilitados pela atividade cafeeira. Hoje, devido à guerra fiscal, ao alto custo do solo, ao trânsito caótico e a diversos outros impostos, as indústrias e empresas passaram a buscar outras regiões que possibilitassem uma maior lucratividade. Mesmo assim, essa ainda é a região mais importante em termos industriais, destacando-se o estado de São Paulo, sede dos principais tecnopolos do país, como a cidade de São José dos Campos, que reúne o Instituto Tecnológico de Aeronáutica e a Embraer, além de Campinas e seu tecnopolo no entorno da Unicamp.

• Sul: Porto Alegre (RS), Caxias do Sul (RS), Curitiba (PR) e Vale do Itajaí (SC) são as principais áreas industriais. Entre as atividades que se destacam, podem-se citar as montadoras de automóveis, a produção de vinho, a produção têxtil e o desenvolvimento de softwares de gerenciamento de empresas.

• Nordeste: Representando aproximadamente 10% da produção industrial do país, as regiões metropolitanas de Salvador (BA), Recife (PE) e Fortaleza (CE) são as principais áreas de destaque, em que os setores tradicionais, como as indústrias têxtil e alimentícia, sobressaem. Os principais polos industriais dessa região são: o Centro Industrial de Aratu e o Polo Petroquímico de Camaçari, ambos na Grande Salvador, além do Complexo Industrial e Portuário do Porto de Suape (Recife) e do Complexo Portuário Industrial do Pecém (Ceará).

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• Centro-Oeste: Goiás é o estado com maior número de indústrias da região. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul possuem suas indústrias concentradas na capital. As indústrias automobilística e farmacêutica são as principais atividades do setor na região.

• Norte: A Zona Franca de Manaus (AM) concentra boa parte da produção industrial da região. Todavia, destaca-se, também, a atividade industrial relacionada ao extrativismo mineral, como no caso do Projeto Carajás e do Projeto Trombetas, ambos localizados no estado do Pará.

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Exercícios

1.

Analise o mapa para responder à questão.

Disponível em: www.ibge.gov.br. Adaptado

O número de funcionários lotados em filiais situadas fora dos limites territoriais dos municípios onde estão instaladas as empresas matrizes possibilita uma compreensão geral da lógica de organização produtiva do território. Considerando o mapa e conhecimentos geográficos sobre o tema, é correto afirmar que a moderna lógica de organização produtiva do território brasileiro é caracterizada pela a) centralização da gestão, atrelada à desconcentração geográfica da produção.

b) descentralização da gestão, associada à desconcentração geográfica da produção.

c) centralização da gestão, associada à concentração geográfica da produção.

d) descentralização da gestão, associada à rarefação geográfica da produção.

e) descentralização da gestão, atrelada à concentração geográfica da produção.

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2.

O processo de desconcentração industrial no estado de São Paulo, iniciado na década de 1970, alterou profundamente seu mapa e território: a mancha metropolitana da capital se expandiu em direção ao Vale do Paraíba, Sorocaba e às regiões de Campinas e Ribeirão Preto, conglomerados urbanos especializados se formaram ao longo de uma densa malha rodoviária e as cidades médias assumiram a liderança do mercado em seu entorno.

Claudia Izique. Pesquisa FAPESP, julho de 2012.

A transformação da indústria na metrópole de São Paulo pode ser entendida pela modificação do sistema de produção, associada aos avanços em transporte e comunicação. As empresas que participaram desse processo procuravam:

a) conseguir mão de obra suficiente para suas atividades, já que na metrópole os trabalhadores não aceitavam mais trabalhar nas fábricas.

b) adquirir matéria-prima para seus produtos, visto que os recursos naturais na metrópole haviam se esgotado.

c) obter novos mercados, já que a influência dos produtos importados no centro da metrópole é muito grande.

d) antecipar mercados, prevendo as futuras necessidades das cidades médias em expansão.

e) reduzir os custos da produção, sabendo que as novas cidades ofereciam incentivos fiscais, terrenos e mão de obra mais baratos.

3.

Assinale a alternativa em que está corretamente caracterizada a industrialização brasileira, do período após a década de 1980 até os dias atuais.

a) Período de reduzida atividade industrial, dada a característica agrário-exportadora do país.

b) Constitui o período de maior crescimento industrial do país em todos os tipos de indústria, tendo como base a aliança entre o capital estatal e o capital estrangeiro.

c) Seguindo um rumo mundial, o país vem passando, nas áreas mais centrais, por uma desconcentração industrial, indicando uma reestruturação do espaço industrial brasileiro.

d) Decadência da cafeicultura e transferência do capital para a indústria, o que, associado à presença de mão de obra e mercado consumidor, vai justificar a concentração industrial no Sudeste, especificamente em São Paulo.

e) Marca o avanço do Neoliberalismo no país, com sérias repercussões no setor secundário da economia, determinando, por exemplo, a privatização de quase todas as empresas estatais.

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4.

Base da formação, há 35 anos, do Polo Industrial de Camaçari, considerado o maior do gênero no Hemisfério Sul, na região metropolitana de Salvador (BA), a indústria química e petroquímica pode estar em via de extinção no local, onde seguidos fechamentos de fábricas do setor no polo ilustram a situação. Apenas na última década, a Braskem – maior indústria do setor no local – fechou três de suas oito unidades. Além dela, deixaram o polo ou reduziram bastante a atividade, nos últimos cinco anos, grandes empresas internacionais, como Dow, DuPont, Air Products e Taminco, entre outras.

Disponível em: www.estadao.com.br. Adaptado.

Constituem motivos para a saída das indústrias do ramo químico e petroquímico do Polo Industrial de Camaçari:

a) o fim dos incentivos fiscais, os elevados gastos com segurança e o aumento dos impostos.

b) as frágeis redes de transporte, a dificuldade de comunicação e a falta de matérias-primas.

c) a queda na demanda do consumo local, a baixa qualificação da mão de obra e o sucateamento dos maquinários.

d) o término das concessões, a falta de manutenção das infraestruturas e o desmembramento dos terrenos.

e) as plantas industriais rígidas, a logística precária e os elevados custos de produção.

5.

Os fatores locacionais da indústria passaram por grandes modificações, desde o século XVIII, alterando as decisões estratégicas das empresas acerca da escolha do local mais rentável para seu empreendimento.

O esquema abaixo apresenta alguns modelos de localização da siderurgia, considerando os fatores locacionais mais importantes para esse tipo de indústria: minério de ferro, carvão mineral, mercado e sucata.

No caso dos modelos C e D, as mudanças socioeconômicas que justificam as escolhas de novos locais para instalação de usinas siderúrgicas nas últimas décadas são, respectivamente:

a) dispersão dos mercados consumidores – revalorização das economias de aglomeração.

b) eliminação dos encargos com a mão de obra – generalização das redes de telecomunicação.

c) diminuição dos preços das matérias-primas – substituição de fontes de energia tradicionais.

d) redução dos custos com transporte – ampliação das práticas de sustentabilidade ambiental.

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6.

Existe uma concorrência global, forçando redefinições constantes de produtos, processos, mercados e insumos econômicos, inclusive capital e informação.

CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

Nos últimos anos do século XX, o sistema industrial experimentou muitas modificações na forma de produzir, que implicaram transformações em diferentes campos da vida social e econômica. A redefinição produtiva e seu respectivo impacto territorial ocorrem no uso da

a) técnica fordista, com treinamento em altas tecnologias e difusão do capital pelo território.

b) linha de montagem, com capacitação da mão de obra em países centrais e aumento das discrepâncias regionais.

c) robotização, com melhorias nas condições de trabalho e remuneração em empresas no Sudeste asiático.

d) produção just in time, com territorialização das indústrias em países periféricos e manutenção das bases de gestão nos países centrais.

e) fabricação em grandes lotes, com transferências financeiras de países centrais para países periféricos e diminuição das diferenças territoriais.

7.

O fenômeno da mobilidade populacional vem, desde as últimas décadas do século XX, apresentando transformações significativas no seu comportamento, não só no Brasil como também em outras partes do mundo. Esses novos processos se materializam, entre outros aspectos, na dimensão interna, pelo redirecionamento dos fluxos migratórios para as cidades médias, em detrimento dos grandes centros urbanos; pelos deslocamentos de curta duração e a distâncias menores; pelos movimentos pendulares, que passam a assumir maior relevância nas estratégias de sobrevivência, não mais restritos aos grandes aglomerados urbanos.

OLIVEIRA, L. A. P. Reflexões sobre os deslocamentos populacionais no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2011 (adaptado).

A redefinição dos fluxos migratórios internos no Brasil, no período apontado no texto, tem como causa a intensificação do processo de

a) descapitalização do setor primário.

b) ampliação da economia informal.

c) tributação da área residencial citadina.

d) desconcentração da atividade industrial.

e) saturação de empregabilidade do setor terciário.

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8.

Hoje, o Brasil produz cerca de 16 bilhões de litros de álcool por ano, em quase 3 milhões de hectares, o suficiente para atender a 40% da frota de veículos nacionais. Para substituir completamente a gasolina, essa produção teria mais que dobrar. De acordo com a Embrapa, há espaço para isso: cerca de 90 milhões de hectares disponíveis para a expansão da agricultura.

GIRARDI, G. O país do etanol. Revista Horizonte Geográfico. Nº 112, 2010.

O Brasil apresenta grande potencialidade para a produção de biocombustíveis, visto que

a) estimula a produção do etanol a partir do milho, que se apresenta como alternativa de fonte renovável de maior rentabilidade.

b) desenvolve nas áreas agricultáveis de grande porte o cultivo da cana-de-açúcar amparado por técnicas e tecnologias tradicionais

c) disponibiliza, na maior parte das áreas agricultáveis de cana, novos recursos tecnológicos substitutivos de técnicas antigas e poluidoras

d) promove a exploração de energias renováveis de segunda geração, já que garantem produtividade similar ao do álcool.

e) oferece a combinação de solo, clima e fontes renováveis capazes de favorecer uma cadeia de produção com potencial de abastecer o mercado

9.

Para produzir modernamente, essas indústrias convocam outros atores para participar de suas ações hegemônicas, levados, desse modo, a agir segundo uma lógica subordinada à da firma global.[…] Nos lugares escolhidos, tudo é permeado por um discurso sobre desenvolvi mento.[…] Nada se fala sobre a robotização do setor e a drenagem dos cofres públicos para essa implantação industrial.

(Milton Santos & M. Laura Silveira. O Brasil: Território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.p. 112)

O texto apresenta estratégias de descentralização das indústrias a) mecânicas.

b) de vestuário.

c) siderúrgicas.

d) petroquímicas.

e) automobilísticas.

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10.

O economista grego Arghiri Emmanuel forneceu um retrato realista do processo histórico de industrialização no Terceiro Mundo, tomando como exemplo o caso indiano. O autor constata que a Índia, quando era ainda colônia britânica, limitava-se à produção de algodão e comprava os tecidos da Grã-Bretanha; em etapa posterior, passou a produzir tecidos, mas comprava máquinas de tecelagem na antiga metrópole; mais tarde, passou a produzir ela mesma essas máquinas, enquanto a Grã-Bretanha e outros países desenvolvidos forneciam equipamentos e financiavam a industrialização.

Fonte: DOWBOR, Ladislau. A Formação do Terceiro Mundo. São Paulo, Brasiliense, 1981, p. 69. Adaptado.

O aspecto da industrialização periférica evidenciado na situação retratada é a a) dominação político-ideológica das elites

b) exploração dos recursos naturais c) desigualdade social dos trabalhadores d) cooperação técnica das empresas e) dependência da produção tecnológica

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1. A

A desconcentração geográfica da produção é muito bem representada pela difusão das filiais em municípios distantes da matriz. Embora fisicamente distantes, as empresas ainda respondem à matriz, que é responsável por centralizar a gestão

2. E

A desconcentração industrial no Brasil iniciou-se a partir da década de 1970, acelerando durante as décadas de 1990 e 2000. As empresas que participaram desse processo buscavam uma maior competividade no mercado, reduzindo seus custos de produção. Tais reduções eram possíveis a partir das vantagens competitivas, como incentivos fiscais, mão de obra barata, facilidade de transportes e doação de terrenos, negociados entre o poder público e as empresas.

3. C

O processo de desconcentração industrial ocorre tanto em um nível internacional como nacional. No Brasil, esse processo se iniciou na década de 1970, sendo observado mais claramente nas décadas seguintes. Com a atração de empresas para as Regiões Sul, Nordeste, Norte e Centro-Oeste, observa- se uma tímida reestruturação do espaço industrial brasileiro, motivada principalmente pelos incentivos fiscais

4. E

A existência de plantas industriais antigas e obsoletas, bem como a falta de competitividade das indústrias do Polo de Camaçari são os principais motivos para o fechamento ou saída dessas unidades.

Tal situação tem levado as empresas a transferirem suas unidades fabris para outros países que ofereçam maiores vantagens.

5. D

Existem vários motivos que influenciam na escolha locacional de uma indústria, sendo a proximidade da matéria prima, no caso das siderúrgicas, um elemento fundamental. Além da proximidade da matéria prima (ferro) e da fonte de energia (carvão), o mercado consumidor também é muito importante na circulação do capital entre mão de obra, trabalho e venda. No modelo C e D vemos que a localização próxima passa a não ser tão relevante, pela evolução das tecnologias de transporte e comunicação. O modelo D atenua as práticas de sustentabilidade pela reciclagem de sucata para o aço, sendo o mercado consumidor uma fonte de matéria prima nesse caso.

6. D

As transformações se referem a mudança da segunda para terceira revolução industrial, onde o fordismo é superado pelo toyotismo, impondo uma nova distribuição industrial.

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possuem importância e onde circulam mercadoria, capital e outros valores. As mudanças no atual fluxo migratório brasileiro se deram principalmente pela desconcentração industrial que tem gerado um crescimento das cidades médias. O menor custo do solo, incentivos fiscais e mão de obra barata são fatores atrativos para as indústrias.

8. E

O Brasil é um país rico em recursos naturais. Atrelado a isso, o modelo de distribuição industrial sobretudo no pós guerra fria colaborou para que países subdesenvolvidos se tornassem exportadores de commodities ao mercado internacional, onde países mais desenvolvidos dominam grande parte da produção tecnológica. Para expandir as áreas de cultivo no entanto, também é preciso pesquisa e tecnologia, para além da abundância dos recursos naturais.

9. E

No Brasil, o recebimento de indústrias automobilísticas, com destaque ao Polo Industrial de Manaus que foi estabelecido enquanto uma zona franca para atrair indústrias automobilísticas, como as montadoras de carro, além de grandes polos automobilísticos no Sul e Sudeste do Brasil, foi feito sobretudo no período JK, onde o rodoviarismo também atraiu esse investimento.

10. E

A industrialização dos países subdesenvolvidos, ou periféricos, ocorreu a partir do desenvolvimento das tecnologias de comunicação e transportes proporcionados em grande parte pela corrida desenvolvimentista da Guerra Fria, que viabilizou a desconcentração de partes das industrias menos tecnologicas dos países desenvolvidos, sendo transferidas para países subdesenvolvidos que oferecem vantagens locacionais à produção. A dependência tecnológica é uma das características geopolíticas da distribuição produtiva mais relevantes do mundo atual.

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