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OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de materiais para rede de fibras ópticas, telefonia analógica e anel de amarração para rede compacta.

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Administração Central Avenida Itamarati, 160 Itacorubi Florianópolis – SC CEP 88034-900

Pregão Eletrônico nº 14/06007

OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de materiais para rede de fibras

ópticas, telefonia analógica e anel de amarração para rede compacta.

A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati 160, Bairro Itacorubi, Florianópolis - SC, CEP 88034-900, torna público que realizará a licitação acima referenciada, do tipo Menor Preço.

As propostas serão recebidas até às 09:30:00 do dia 20 de Junho de 2014.

A abertura das propostas será realizada às 09:30:00 horas do dia 20 de Junho de 2014. A Sessão de Disputa de Preços terá início às 09:30:00 horas do dia 23 de Junho de 2014. Para acessar este pregão junto ao site www.licitacoes-e.com.br (Banco do Brasil) utilize o id 540374.

Qualquer pedido de informação sobre a presente licitação deverá ser encaminhado ao pregoeiro, até 3 (três) dias úteis antes da data-limite para encaminhamento das propostas, através do e-mail pregoeiro@celesc.com.br ou protocolado na SECRETARIA GERAL no endereço acima indicado.

As proponentes poderão entrar em contato com o pregoeiro por meio dos telefones (48) 3231 6406 e 3231-6301 e e-mail mencionado acima.

As empresas deverão acompanhar as modificações e os esclarecimentos sobre o edital, disponibilizados na forma de aditamentos, esclarecimentos ou comunicações no site www.celesc.com.br, link "Licitações". Portanto é de inteira responsabilidade da interessada que retirou o instrumento convocatório o acompanhamento das atualizações efetuadas pela Celesc, que poderão ocorrer a qualquer momento.

Atenção fornecedores! Para envio de Nota Fiscal eletrônica (NFe) o endereço de email a ser utilizado é nfe@celesc.com.br.

Fazem parte deste Edital os seguintes documentos: Instruções à Proponente;

Minuta de Declaração - Menor trabalhador;

Minuta de Declaração - Inexistência de fatos impeditivos; Minuta de Contrato;

Lista de Compras;

Especificações Técnicas – NE-103E e NE-106E.

Florianópolis, 30 de Maio de 2014.

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30.05.2014 PAGINA 1

LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA

__________________________________________________________________________________________________________________________________ Pregão Eletrônico :14/06007

Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de materiais para rede de fibras ópticas, telefonia analógica e anel de amarração para rede compacta.

__________________________________________________________________________________________________________________________________ CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO

Validade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário Celesc

Material Posto:ITEM CÓDIGOCIF MATERIAL/SERVIÇO

1 32238 Cabo óptico dielétrico CFOA-SM-AS120-S-36FO RC, auto-sustentado para vãos de 120m, com diâmetro externo máximo de 11,8mm, monomodo, standart, composto de 6 fibras ópticas por tubo loose, resistência a tração de 2254N, massa nominal de 115Kg/Km, operando nas faixas de comprimento de onda de 1310nm ou 1550nm, revestimento da fibra óptica acrilato, revestimento externo do cabo em material termoplástico com retardância à chama, com o núcleo protegido contra penetração de umidade com materiais hidroespansíveis (núcleo seco), atender à NBR 14160 e possuir

certificado

de homologação ANATEL.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO

M 1.28.24 Fibra Óptica 12.000 2000 12.000,000 / 30 Dias

.

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO

2,3 32241 Caixa de Emendas/Derivações em plástico reforçado, com proteção a ação de radiação UV, para 02 cabos principais dielétricos com 36 fibras ópticas, com 4 saídas pré-vedadas, para instalação em postes ou caixas subterrâneas, estanque, sendo que as bandejas para acomodação das emendas deverão possuir um sistema basculante para manuseio fácil e seguro das fibras, possuir em cada bandeja uma capacidade mínima para 36 emendas. A caixa deverá ser fornecida completa, com o suporte e acessórios de fixação em caixa subterrânea ou em poste, sendo que as ferragens e

acessórios para instalação deverão ser confeccionados em aço ASTM36 e galvanizadas a quente.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO

PEÇ 1.28.24 Fibra Óptica 90 2000 30,000 / 30 Dias

60,000 / 50 Dias

.

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO

4 35164 Conjunto de ancoragem "Completo", compreendendo o fornecimento de protetor preformado e alça preformada para o diâmetro do cabo óptico de 8mm a 10mm. (Amarelo)

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO

CJ 1.28.24 Fibra Óptica 100 2000 100,000 / 50 Dias

.

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LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA

__________________________________________________________________________________________________________________________________ Pregão Eletrônico :14/06007

Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de materiais para rede de fibras ópticas, telefonia analógica e anel de amarração para rede compacta.

__________________________________________________________________________________________________________________________________ CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO

Validade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário Celesc

Material Posto:5 32242CIF Conjunto de ancoragem "Completo", compreendendo o fornecimento de protetor preformado e alça preformada para o

diâmetro do cabo óptico de 10mm a 12mm. (Vermelho)

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO

CJ 1.28.24 Fibra Óptica 100 2000 100,000 / 50 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO

6 32243 Suporte dielétrico completo, composto por corpo articulado (base e tampa com um parafuso de fechamento) e coxim bipartido para o diâmetro do cabo óptico de 11,45mm a 13,72mm.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO

CJ 1.28.24 Fibra Óptica 200 2000 200,000 / 50 Dias

.

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO

7 32245 Abraçadeira Ajustável preformada BAP-3 em aço carbono 1010/1020 galvanizado, comprimento 1200mm, largura 30mm, espessura 1,6mm, com 33 furos, com parafuso de fechamento.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO

PEÇ 1.28.24 Fibra Óptica 400 2000 400,000 / 50 Dias

.

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO

8 32246 Sela # Suporte reforçado para BAP. Confeccionada em aço carbono ABNT 1010 a 1020, laminado, zincado a quente. Corretamente instalada não deve apresentar deformação permanente ou ruptura, quando aplicado na porca do parafuso um

torque de 8 daN x m, no mínimo.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO

PEÇ 1.28.24 Fibra Óptica 400 2000 400,000 / 50 Dias

.

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO

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LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA

__________________________________________________________________________________________________________________________________ Pregão Eletrônico :14/06007

Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de materiais para rede de fibras ópticas, telefonia analógica e anel de amarração para rede compacta.

__________________________________________________________________________________________________________________________________ CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO

Validade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário Celesc

Material Posto:UNIDADE CIF GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO

PEÇ 1.28.24 Fibra Óptica 200 2000 200,000 / 50 Dias

.

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO

10 32262 Fio de espinar dielétrico para cordoalha dielétrica 6,4mm. Fornecido em rolo de 100m.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO

ROL 1.28.24 Fibra Óptica 20 2000 20,000 / 50 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO

11 32261 Spiral Tube em polietileno UV na cor laranja ou amarelo, para temperatura de utilização entre -40ºC a +80ºC, para diâmetro de amarração entre 3,2mm e 12,5mm.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO

M 1.28.24 Fibra Óptica 200 2000 200,000 / 50 Dias

.

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO

12 31926 Abraçaderia plástica ajustável, tipo Hellermann com espessura de 1.6mm e comprimento de 100mm na cor branca.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO

PEÇ 1.28.17 Materiais de Instalação 2.000 2000 2.000,000 / 50 Dias

.

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO

13 31931 Abraçaderia plástica ajustável, tipo Hellermann com espessura de 4.6mm e comprimento de 200mm na cor preta.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO

PEÇ 1.28.17 Materiais de Instalação 2.000 2000 2.000,000 / 50 Dias

.

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO

14 32807 Aparelho telefônico analógico multifrequencial, com teclado alfanumérico de dezessete teclas, sendo uma das teclas de flash com tempo de interrupção entre 220 e 320ms (270 +/- 50ms), de acordo com resolução n° 473/2007, homologado pela ANATEL. O aparelho deve possuir dois níveis de ring.

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LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA

__________________________________________________________________________________________________________________________________ Pregão Eletrônico :14/06007

Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de materiais para rede de fibras ópticas, telefonia analógica e anel de amarração para rede compacta.

__________________________________________________________________________________________________________________________________ CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO

Validade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário Celesc

Material Posto:PEÇ CIF 1.28.3 Telefonia 100 2000 100,000 / 30 Dias

.

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO

15,16 18903 Anel de amarração para isolador tipo pino polimérico, material constituinte somente de borracha de silicone HTV , na cor VERMELHA, resistente ao intemperismo e ao trilhamento elétrico, demais características conforme

Especificação

NE-106E Acessórios para Rede Compacta.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO

PEÇ 1.44.17 Acessórios para Rede Compacta 1.000 2000 1.000,000 / 60 Dias

.

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO

17,18 15782 Anel de amarração para espaçadores em rede compacta de material constituido de borracha de silicone, resistente ao intemperismo, ultravioleta e ao trilhamento elétrico. Deve ter superfície lisa e uniforme, não apresentando

fissuras ou outras imperfeições, com as seguintes características: L (máximo) = 140+-10mm, demais características conforme a especificação Celesc NE 103-E, sendo aceito somente amarrações com material constituido de borracha de silicone.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZO

PEÇ 1.44.2 Espaçadores poliméricos para Rede Compacta 15,25 e 35Kv

11.000 2000 11.000,000 / 60 Dias

. LOCAL DE ENTREGA-ENDEREÇO

CÓDIGO LOCAL DE ENTREGA ENDEREÇO CEP CIDADE ESTADO

2000 ADMINISTRAÇÃO CENTRAL Av. Itamarati 160 88034-900 FLORIANOPOLIS SC

INFORMAÇÕES/EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES

* O Prazo de Entrega Solicitado para o item passa a contar a partir da data de expedição da AF

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LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA

__________________________________________________________________________________________________________________________________ Pregão Eletrônico :14/06007

Objeto: CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. - Aquisição de materiais para rede de fibras ópticas, telefonia analógica e anel de amarração para rede compacta.

__________________________________________________________________________________________________________________________________ CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO

Validade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário Celesc

Material Posto:vencedora/arrematante , para melhor avaliação técnica, uma unidade(s) como amostra(s), sem retorno, do produto ofertado para os lotes 01 e 04.CIF

Quando solicitada, a amostra deverá ser encaminhada juntamente com a proposta comercial e os documentos de habilitação. Estas amostras deverão ser endereçadas ao Departamento de Suprimentos/Divisão de Licitações - DPSU/DVLT da Celesc - a/c do Sr(a) Pregoeiro(a). O não envio da amostra nas condições solicitadas implicará na desclassificação da proponente arrematante. (04) Para participar da sessão de lances, a proponente deverá possuir, sob pena desclassificação, o certificado vigente de homologação da marca do produto ofertado (CHP), emitido pela DVEN (Divisão de Normas) ou DVCQ (Divisão de Inspeção e Controle de Qualidade)da Celesc Distribuição S/A, para o lote 06, conforme estabelece o subitem 11.8 das Instruções a proponentes, parte integrante do edital. A(s) proponente(s) que ofertar(em) produto(s) que não tenham

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DEPARTAMENTO DE ESTUDOS E PLANEJAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO - DPEP DIVISÃO DE ENGENHARIA E NORMAS - DVEN

CÓDIGO TÍTULO FOLHA

NE-103E ESPECIFICAÇÃO DE ESPAÇADORES E AMARRAÇÕES PARA REDE DE 1 DISTRIBUIÇÃO AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA COM CABO

COBERTO EM ESPAÇADORES Rev. - 09/06/08

S I S T E M AS D E D I S T R I B U I Ç Ã O

1.

FINALIDADE

Definir os requisitos mínimos exigíveis para a qualificação e a aceitação dos espaçadores e amarrações, para utilização em rede de distribuição aérea primária compacta com cabo coberto em espaçadores nas tensões nominais de 13,8; 23,1 e 34,5kV.

2.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos órgãos usuários e aos fornecedores dos materiais.

3.

ASPECTOS LEGAIS

O material especificado neste documento tem como base as recomendações contidas no Documento Técnico 3.2.18.24.1, Especificação de Espaçadores; Separadores e Amarrações para Rede Compacta de 13,8 kV e 34,5 kV, da ABRADEE.

4.

CONCEITOS BÁSICOS

4.1 Espaçador

Acessório, de material polimérico, de formato losangular, cuja função é a sustentação e a separação dos cabos cobertos na rede compacta ao longo do vão, mantendo a isolação elétrica da mesma.

4.2 Espaçador vertical

Acessório de material polimérico, de formato vertical, cuja função é a sustentação e a separação dos cabos cobertos na rede compacta, em situações de conexão entre fases (“flying-tap”), mantendo a isolação elétrica da rede.

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Nome dado às partes dos espaçadores cuja função é acomodar e sustentar os condutores fase e mensageiro.

4.4 Anel de Amarração para espaçadores

Acessório utilizado para fixação dos condutores fase e mensageiro no espaçador. 4.5 Laço plástico pré-formado para amarração

Acessório utilizado para a fixação do condutor fase no espaçador. 4.6 Laço pré-formado para mensageiro

Acessório utilizado para fixação do mensageiro no espaçador. 4.7 Trilhamento elétrico (Tracking)

Degradação irreversível dos espaçadores e amarrações provocada pela formação de caminhos que se iniciam e se desenvolvem na superfície de um material isolante, sendo propício a conduzir corrente elétrica por esses caminhos, mesmo quando secos.

4.8 Erosão

Degradação irreversível e não condutiva da superfície do espaçador/separador e amarrações que ocorre por perda de material.

Pode ser uniforme, localizada ou ramificada. 4.9 Fissura

Microfratura superficial de profundidade entre 0,01 a 0,1 mm. 4.10 Rachadura (Cracking)

Fratura superficial de profundidade superior a 0,1 mm.

5.

DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1. Exigências

Quanto às exigências para o material especificado, prevalecerá esta Especificação, os Relatórios Técnicos da ABRADEE e Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

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5.2.1. Identificação

O espaçador deve ser identificado no próprio corpo, de forma legível e indelével, com as seguintes informações:

a) nome do fabricante; b) mês e ano de fabricação;

c) classe de tensão nominal do sistema.

Nota: os espaçadores marcados com tensão de 35kV deverão ser usados nos sistema de 25kV. Para as amarrações, com relação à identificação, observar as recomendações contidas no anexo 5 desta Especificação, Figuras - Padronização.

5.2.2 Acondicionamento

Os materiais devem ser acondicionados:

a) de modo adequado ao meio de transporte e ao manuseio;

b) num conjunto (kit) contendo um espaçador e 4 (quatro) amarrações, sendo 3 (três) para os condutores fase e 1 (uma) para o mensageiro;

c) os conjuntos em caixas de papelão, ou outra forma de acondicionamento, obedecidos os limites de massa e dimensões fornecidos pela Celesc;

d) de modo que os conjuntos, em caixa de papelão, não fiquem em contato direto com o solo; e) em volumes marcados de forma legível e indelével, no mínimo com as seguintes informações;

- nome e/ou marca comercial do fabricante;

- identificação completa do conteúdo (tipo e quantidade); - massa (bruta e líquida) e dimensões do volume;

- dados da Celesc (nome, endereço, etc.);

- número da Ordem de Compra e da Nota Fiscal.

NOTA: os materiais cobertos por esta especificação poderão ser adquiridos individualmente. 5.2.3 Acabamento

Os materiais devem ter superfícies lisas e uniformes, não devendo apresentar rebarbas, asperezas, fissuras ou inclusões.

O espaçador deve ser de coloração clara visando facilitar as inspeções de campo.

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Os materiais serão utilizados em locais com as seguintes características: - temperatura ambiente variando desde - 5°C a + 45°C;

- altitude variando de 0 a 1000 m; - elevado nível de insolação;

- contatos intermitentes com árvores e outros objetos;

- os materiais deverão operar em sistema elétrico submetidos a uma corrente de curto-circuito simétrica de valor eficaz de até 10 kA.

5.3 Condições Específicas 5.3.1 Material e Dimensões

Os espaçadores consistem em uma peça monobloco moldada com polietileno de alta densidade ou outro material polimérico que atenda aos requisitos desta especificação, resistente ao trilhamento elétrico, às intempéries e aos raios ultravioletas.

Os espaçadores losangulares e verticais devem possuir formato e dimensões mínimas das Figuras do Anexo 5.

Espaçadores e amarrações devem permitir a fixação de condutores fase com diâmetro de até 30 mm para 13,8 kV, 35 mm para 23,1kV e 40 mm para 34,5 kV, e cabo mensageiro com diâmetro de até 15 mm.

As amarrações para os condutores fase devem ser confeccionadas de material polimérico, à base de silicone, resistente ao trilhamento elétrico, às intempéries e aos raios ultravioletas, e devem possuir características de modo a permitir o seu reaproveitamento depois de instaladas e retiradas de serviço. Os anéis de amarração devem ser à base de silicone, não serão aceitos anéis a base de EPDM.

A amarração para o cabo mensageiro poderá ser confeccionada de material idêntico a dos condutores fase ou de material metálico (pré-formado).

Os requisitos do composto utilizado na confecção dos espaçadores estão indicados na Tabela 1 do Anexo 2.

As amarrações devem possuir o formato e as dimensões das Figuras do Anexo 5. 5.3.2 Características Elétricas

Os espaçadores devem ser projetados para atender os requisitos elétricos da Tabela 2 do Anexo 2.

5.3.3 Características Mecânicas

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6. INSPEÇÃO – ENSAIOS E REQUISITOS

6.1 Generalidades

O fornecimento dos espaçadores e suas respectivas amarrações devem ser condicionados à certificação técnica dos ensaios conforme E-313.0045.

Os ensaios de tipo devem ser realizados em laboratórios designados de comum acordo entre fabricante e Celesc. Os ensaios de recebimento devem ser executados nas instalações do fabricante, salvo acordo contrário entre fabricante e Celesc.

Por ocasião do recebimento, para fins de aprovação do lote, devem ser executados todos os ensaios de recebimento e, quando exigidos pela Celesc, os demais ensaios de tipo.

A dispensa da execução de qualquer ensaio e a aceitação do lote não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer os espaçadores e amarrações, de acordo com esta Especificação. 6.2 Inspeção Geral

Antes de serem efetuados os ensaios deve ser comprovado se o material contém todos os componentes, acessórios e características, verificando:

- Identificação, conforme item 5.2.1; - Acondicionamento, conforme item 5.2.2; - Acabamento, conforme item 5.2.3. 6.3 Ensaios de tipo e recebimento

A aplicação dos ensaios no composto utilizado para o produto acabado e para o conjunto completo encontra-se na tabela do Anexo 1.

6.4 Descrição dos Ensaios

6.4.1 Ensaio de resistência do composto ao trilhamento elétrico Preparação dos corpos de prova

a) Devem ser preparados 5 (cinco) corpos de prova, a partir de ferramenta apropriada para moldagem do material utilizado na confecção dos espaçadores, com as dimensões padronizadas na NBR 10296, a partir do mesmo equipamento empregado na injeção do produto final.

b) Caso os corpos de prova sejam produzidos a partir do produto acabado, poderá ser utilizado o método apresentado no Anexo 4 ou pode-se retirar o corpo de prova diretamente das abas do espaçador, devendo o corpo de prova ter largura e comprimento próximos aos valores da NBR 10296 e não ter espessura maior do que o estabelecido na NBR 10296.

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c1) Selecionar o lado sem gravação, se esta existir no corpo de prova;

c2) Utilizando um borrifador cheio de água destilada ou deionizada, borrifar água sobre a superfície e iniciar o lixamento com lixa de carbeto de silício ou de óxido de alumínio, granulação 400, para retirar a oleosidade, brilho e repelência à água. Solventes e detergentes químicos devem ser evitados, pois podem modificar a condição superficial do dielétrico que constitui os corpos de prova;

c3) Lixar levemente apenas no sentido longitudinal do corpo de prova, para que seja removido todo o brilho da superfície do corpo de prova, bem como eventuais resíduos metálicos. Uma mesma lixa não deve ser utilizada em mais do que três corpos de prova; c4) Secar com papel toalha ou lenço de papel após o lixamento;

c5) Limpar com gaze (ou outro material que não deixe resíduos) umedecida em álcool isopropílico, para retirar a gordura após o lixamento.

Execução do ensaio

O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 10296, método 2, critério A, complementado pelas seguintes instruções:

a) Após a preparação da solução do líquido contaminante e equilíbrio térmico em ambiente a 23 ± 2 °C, deve-se medir a sua resistividade. Para os fins deste método, o equilíbrio térmico

consiste em no mínimo 2 horas na temperatura especificada.

Havendo necessidade de ajuste no valor encontrado para tender a NBR 10296, deve-se fazê-lo e em seguida, realizar nova medição da resistividade, sempre respeitando a temperatura especificada.

b) Os eletrodos devem atender os desenhos da NBR 10296, bem como a preparação e montagem do circuito de ensaio.

c) A(s) fonte(s) de alimentação do(s) circuito(s) de ensaio deve(m) ter potência suficiente, ou ter regulagem de resposta rápida, para manter constante a tensão aplicada quando ocorrerem cintilações ou centelhamentos nos corpos de prova.

d) O fluxo do líquido contaminante deve estar de acordo com a NBR 10296.

e) A calibração do fluxo deve ser feita antes de cada ensaio e para cada um dos grupos de 5 corpos de prova, conforme os passos abaixo:

e1) Dispor de 5 "beckers" pequenos com tara conhecida e bem identificada;

e2) Ajustar a bomba peristáltica e coletar solução por um tempo mínimo de 10 minutos em todos os cinco canais simultaneamente;

e3) Pesar cada um dos "beckers" com solução;

e4) Calcular o fluxo, para cada canal, a partir da fórmula abaixo: F = (m1 – m2)

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sendo:

F = fluxo (ml / minuto)

m1 = massa do "becker" com solução coletada (g) m2 = tara do "becker" (g)

t = tempo de coleta da solução (minuto)

d = densidade da solução (g/cm3). No caso, pressupõe-se densidade da solução igual a 1 g/cm3.

e5) Reajustar, repetindo os passos de "c" a "e", até que todos os canais apresentem uma diferença menor que 5% em relação ao valor prescrito para o fluxo;

e6) O umedecimento das folhas de papel do filtro (usar 8 folhas), antes do início do ensaio, deve ser realizado usando-se a própria solução contaminante e não água.

e7) As trocas de resistências nos degraus especificados devem ser feitas em no máximo 5 minutos após o término do degrau anterior.

Avaliação dos resultados

Constitui falha no ensaio a ocorrência de qualquer das seguintes situações, com tensão de trilhamento de até 2,75 kV:

a) interrupção do circuito de teste de algum dos corpos de prova, por atuação automática de seu dispositivo de proteção (disjuntor);

b) erosão do material de algum dos corpos de prova que descaracterize o circuito de teste; c) acendimento de chama no material de algum dos corpos de prova.

6.4.2 Ensaios físicos do composto

O composto deve satisfazer aos requisitos apresentados na Tabela 1 do Anexo 2. 6.4.3 Ensaios mecânicos do composto - antes e após envelhecimento em estufa a ar

Devem ser confeccionados 10 (dez) corpos de prova, preparados de acordo com as respectivas normas de ensaio, e separados em dois grupos com 5 (cinco) unidades cada, para execução dos ensaios, antes e após envelhecimento em estufa a ar.

Todos os corpos de prova devem atender aos valores da Tabela 1 do Anexo 2.

Os valores mínimos e máximos obtidos após o envelhecimento não devem variar mais do que 25% em relação aos respectivos valores mínimos e máximos obtidos dos corpos de prova ensaiados sem envelhecimento.

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Devem ser confeccionados 10 (dez) corpos de prova, preparados de acordo com as respectivas normas de ensaio, e separados em dois grupos com 5 (cinco) unidades cada, para execução dos ensaios, antes e após envelhecimento em câmara de intemperismo artificial, durante 2000 h, de acordo com um dos seguintes critérios:

a) quando for utilizada lâmpada xenônio, ensaiar conforme ASTM-G-26, método A;

b) quando for utilizada lâmpada fluorescente, ensaiar conforme NBR 9512, com ciclos de 8h de exposição à radiação UV-B a 60 °C e 4h de exposição à condensação de água a 50 °C.

Todos os corpos de prova devem atender aos valores da Tabela 1 do Anexo 2.

Os valores mínimo e máximo obtidos após o envelhecimento não devem variar mais do que 25% em relação aos respectivos valores mínimo e máximo obtidos dos corpos de prova ensaiados sem envelhecimento.

6.4.5Verificação dimensional

Devem ser verificadas todas as dimensões constantes nas figuras do Anexo 5. 6.4.6Ensaios de resistência a tração de curta duração

Após montagem dos esquemas da figura 2 do Anexo 3, deve ser aplicada uma força “F” de modo que o conjunto seja distendido pela máquina de tração de forma gradual e constante até a ruptura do espaçador, ou deformação permanente que impeça a continuação do ensaio, cujo valor deve ser superior a 450 daN.

6.4.7Ensaio de resistência a tração de longa duração

Após montagem dos esquemas conforme figura 2 do Anexo 3, submeter o conjunto a uma solicitação de 250 daN por um período de 09 (nove) dias e ao final, a carga sendo removida, não deve haver variação superior a 15% nas dimensões horizontais ou verticais, do espaçador sob ensaio.

6.4.8Ensaio de resistência a torção

Aplicar uma torção através da aplicação de um esforço de 30 daN em cada um dos berços laterais, em sentido oposto, com o berço do mensageiro rigidamente fixado, mantendo-se este valor por 24 h, sem apresentar ruptura.

6.4.9Ensaio de resistência ao impacto

Soltar o espaçador de uma altura de 10 m em solo rígido (concreto ou pedra), não devendo ocorrer fratura ou rachadura no mesmo.

O espaçador deverá ser ensaiado de forma que caia na posição vertical (posição “em pé”) e na posição horizontal (posição “deitado”).

(38)

NE-103E – REV. 2 9

Deve ser realizado com eletrodos de testes nus de acordo com a NBR – 6936, método B, conforme Figura 1 do Anexo 3. O espaçador não deve apresentar disrupção quando aplicada uma tensão de 34 kV durante 01 (um) minuto.

6.4.11 Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico.

Deve ser realizado com eletrodos de testes nus de acordo com a NBR - 6936 método B, conforme os esquemas da Figura 1 do Anexo 3. A tensão elétrica entre os eletrodos energizados deve ser igual ao valor de pico (onda 1,2 x 50 µs), nas polaridades positiva e negativa, adotado

para a tensão suportável de impulso especificada na Tabela 2 do anexo 2. 6.4.12 Ensaio de compatibilidade dielétrica

Para realização deste ensaio, deverá ser montado um conjunto com três espaçadores, com cabo mensageiro aterrado e com os três cabos fase e suas respectivas amarrações.

O ensaio deve ser realizado em pelo menos 03 (três) conjuntos independentes, utilizando-se cabo coberto com comprimento mínimo de 03 (três) metros/fase e de material acordado entre fornecedor e Celesc.

Parâmetros de ensaio:

- aplicação de corrente elétrica no condutor para a temperatura da superfície do cabo de 60º C;

- ciclos de aspersão de chuva de 5 (cinco) minutos seguido de 15 (quinze) minutos sem aspersão;

- aspersão de 1 mm/minuto de água com condutividade de 750 µS / cm;

- tensão aplicada de 2Vo, (sendo Vo a tensão ∅ - t do sistema), ou seja:

16 kV, para isoladores de 13,8 kV 40 kV, para isoladores de 23,1 / 34,5 kV

- Nenhum material do conjunto deve apresentar trilhamento, erosão, fissuras ou rachaduras após 30 (trinta) dias de ensaio.

6.5.

Relatório dos Ensaios

Devem constar do relatório de ensaio as seguintes informações mínimas: a) nome ou marca comercial do fabricante;

b) identificação do laboratório de ensaio;

c) tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada; d) identificação completa do material ensaiado;

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NE-103E – REV. 2 10

f) certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade máxima de 24 meses;

g) número da ordem de compra;

h) data de início e de término de cada ensaio;

i) nomes legíveis e assinaturas dos representantes do fabricante e do inspetor da Celesc e data de emissão do relatório.

7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

- Para a análise da aceitação ou rejeição de um lote deve-se inspecionar as peças de acordo com os critérios de aceitação da Tabela 3 do Anexo 2, para o produto acabado, além dos corpos de prova para os ensaios do composto previstos.

- A comutação do regime de inspeção ou qualquer outra consideração adicional deve ser feita de acordo com as recomendações da NBR 5426 e NBR 5427.

8. DISPOSIÇÕES FINAIS

Na aplicação desta Especificação pode ser necessário consultar:

NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.

NBR 5427 - Guia para utilização da NB - 309-01- Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.

NBR 6238 - Fios e cabos elétricos - Envelhecimento térmico acelerado. NBR 6936 - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão

NBR 6241 - Tração à ruptura em materiais isolantes e coberturas protetoras extrudadas para fios e cabos elétricos.

NBR 7040 - Fios e cabos elétricos. Absorção de água.

NBR 7291 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência a fissuração.

NBR 7875 - Instrumentos de medição de radiointerferência na faixa de 0,15 a 30 MHz (padrão CISPR).

NBR 7876 - Linhas e equipamentos de alta tensão - medição de radiointerferência na faixa de 0,15 a 30 MHz

(40)

NE-103E – REV. 2 11

ASTM-D-257 - Test method for dc- resistance or conductance of insulating materials.

ASTM-D-150 – A - C loss characteristics and dielectric constant (permittivity) of solid electrical insulating materials, tests for, 35, 38, 39, 40.

ASTM-D-638M – Standard test method for tensile properties of plastics (metric). ASTM-D-1351 – Polyethylene insulation for electrical wire and cable.

NBR 10296 - Material isolante elétrico - Avaliação de sua resistência ao trilhamento elétrico e erosão sob severas condições ambientais.

9. GARANTIA

O fabricante deve garantir a qualidade e robustez de todos os materiais usados, de acordo com os requisitos desta especificação durante 05 (cinco) anos e a reposição, livre de despesas, de qualquer espaçador e/ou amarrações, considerados defeituosos devido a eventuais deficiências de projeto, matéria prima ou fabricação.

10. ANEXOS

Anexo 1 – Ensaios Anexo 2 – Tabelas

Anexo 3 – Esquemas de Montagens para Ensaio

(41)

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ANEXO 1 - ENSAIOS DE TIPO E RECEBIMENTO

Relação dos Ensaios

Composto Polimérico

Produto acabado Conjunto

Completo referência Norma de Espaçador Anel

1. Inspeção Geral T / R T / R - Item 6.2

2.Verificação dimensional T / R T / R - Fig. Anexo 5 3. Resistência ao trilhamento

elétrico T / R - NBR 10296

4. Permissividade Relativa T - ASTM-D-150

5. Absorção de água T - NBR-7040

6. Temperatura de Fragilização

T - NBR 7307 7. Carga e alongamento à

ruptura, antes e após envelhecimento artificial em

estufa a ar T

- TABELA 1 - Anexo 2

8. Carga e Alongamento à ruptura, antes e após o envelhecimento em câmara de intemperismo de UV T - TABELA 1 - Anexo 2 - ASTM-G-26 - NBR 9512

9.Resistência à tração de curta

duração T / R - ANEXO 3 > 450 daN

10. Resistência à tração de longa

duração T

- Anexo 3

>>>> 250 daN

9 dias (≤≤≤≤ 15%) 11. Resistência à torção T - 30 daN – 24h sem ruptura 12. Resistência ao impacto T / R - fratura ou - 10 m

rachadura

13.Tensão suportável freqüência industrial

sob chuva T

- NBR 6936 - Método B

14.Tensão suportável de

impulso atmosférico T - NBR 6936 - Método B

15. Compatibilidade dielétrica T - Ítem 6.4.12

Nota:

(42)

NE-103E – REV. 2 13

ANEXO 2 - TABELAS Tabela 1 - Requisitos Físicos do Composto

Método de

ensaio Ensaios

Requisitos

Unidade Polietileno

HDPE Borracha de silicone EPR NBR 6241 ou

ASTM-D- 638M - Carga de ruptura sem envelhecimento ≥ 21,5 ≥ 7,0 ≥ 4,2 MPa - Alongamento à ruptura

sem envelhecimento ≥ 300 ≥ 150 ≥ 200 %

- Velocidade de puxamento

das garras 50 - - mm/min

NBR 6238 ou ASTM-D- 1351

- Carga de ruptura após envelhecimento com duração de 168 h variação máxima de ± 25 (a 110 ±±±± 2 °°°°C) variação máxima de ± 25 (a 135 ±±±± 3 °°°°C ) variação máxima de ± 25 (a 135 ±±±± 3 °°°°C ) % - Alongamento à ruptura após envelhecimento c/duração 168 h variação máxima de ± 25 (a 110 ±±±± 2 °°°°C) variação máxima de ± 25 (a 135 ±±±± 3 °°°°C ) variação máxima de ± 25 (a 135 ±±±± 3 °°°°C ) %

ASTM-D-150 Permissividade relativa ≤ 3 ≤ 3 ≤ 3 -

NBR 7040 - Absorção de água: método gravimétrico - duração da imersão(h) - temperatura (°C) - variação máxima permissível de massa 168 85 ± 2 0,75 não aplicável 168 85 ± 2 0,25 horas °C % NBR 7307 - Temperatura de fragilização ≤ - 15 ≤ - 15 ≤ - 15 ° C Nota:

(43)

NE-103E – REV. 2 14

Tabela 2 – Requisitos Eletromecânicos dos Espaçadores

Característica 13,8 kV 23,1 / 34,5 kV

Tensão máxima ∅ - ∅

15 kV 36,2 kV

Tensão máxima ∅ - T

8,7 kV 20,9 kV

Tensão suportável de impulso atmosférico (1,2 x

50 µs) para ambas as polaridades 110 kV 150 kV

Tensão suportável à freqüência industrial sob

chuva (1 min) 34 kV 70 kV

Tensão de trilhamento elétrico 2,75 kV 2,75 kV

Distância mínima de escoamento entre condutores

fase ou entre fase e mensageiro (240 mm)* 280 mm (450 mm) * 450 mm Constante dielétrica

(máxima) 2,50 2,50

Carga mecânica mínima

à ruptura (daN) 450 450

(44)

NE-103E – REV. 2 15

Tabela 3 – Tabela de Amostragem para os Ensaios de Recebimento e Inspeção Geral

Tamanho do Lote Seq. AM Inspeção Geral Nível S4 - NQA 10% Dimensional Nível S4 - NQA 4% Trilhamento elétrico e resistência à tração Nível S2 - NQA 6,5% AM AC RE AM AC RE AM AC RE 2 a 90 1a 2a 3 3 0 1 2 2 3 0 1 2 0 1 91 a 150 1a 2a 5 5 0 3 3 4 8 8 0 1 2 2 151 a 500 1a 2a 8 8 1 4 4 5 5 5 0 1 2 2 501 a 1.200 1a 2a 13 13 2 6 5 7 13 13 0 3 3 4 1201 a 10000 1a 2a 20 20 3 8 7 9 20 20 1 4 4 5 10001 a 35000 1a 2a 32 32 5 12 9 13 32 32 2 6 5 7 NOTA:

1) Amostragem Dupla - Regime Normal de Inspeção : Am = tamanho da amostra

Ac = número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote Re = número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote 2) Procedimento para Amostragem Dupla:

Inicialmente, é ensaiado um número de unidades igual ao da primeira amostra obtida na Tabela. Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re (excluídos estes valores), deve ser ensaiada a segunda amostra.

(45)

NE-103E – REV. 2 16

ANEXO 3 – ESQUEMA DE MONTAGEM PARA ENSAIO

Fig. 1 - Esquema de montagem para ensaio de tensão suportável. NOTAS:

1- Os eletrodos empregados nas posições dos condutores fase e mensageiro devem ter diâmetro de 9±1mm

(46)

NE-103E – REV. 2 17

ANEXO 4 - PREPARAÇÃO DE CORPOS DE PROVA PARA ENSAIOS DO COMPOSTO A PARTIR DO PRODUTO ACABADO

1 - Objetivo

Este procedimento destina-se à obtenção de corpos de prova a partir do espaçador pronto.

Alternativamente, os corpos de prova podem ser obtidos a partir composto granulado utilizado na fabricação do produto, colhido pelo representante do comprador, sendo moldado por prensagem ou injeção, ou ainda outro processo acordado entre o fabricante e a Celesc.

2 – Aplicação

O procedimento para obtenção de placas, através da fusão de materiais, pode ser aplicado a polímeros termoplásticos, tais como polietileno, polipropileno, etc.

No caso de polímeros termofixos, tais como silicone, XLPE, EPR, etc, este processo não é aplicável na confecção das placas para os corpos de prova, sendo a melhor alternativa o emprego de processos mecânicos, como corte, plaina, torneamento, etc.

3 - Obtenção da Matéria-Prima

A matéria prima, a ser ensaiada, deve ser obtida por corte das peças amostradas (produto acabado). Deve ser cortado material suficiente para preencher o molde com algum excesso. Cuidar para não contaminar o material durante o corte, como por exemplo, com tinta ou partículas metálicas provenientes do instrumento de corte, graxa ou óleos presentes no ambiente da execução da atividade.

4 - Molde

Deve ser utilizado um molde fabricado em metal, pouco aderente ao polímero. Para o polietileno pode-se utilizar aço inoxidável ou alumínio.

É importante que as superfícies sejam planas e sem marcas.

O molde deve ser composto por três placas nas dimensões de 150 x 150 mm. a) Placa superior e inferior: espessura aproximada de 1mm;

b) Placa intermediária: espessura de 8 mm, vazada por um quadrado de 130x130 mm, centrado com as bordas da placa.

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NE-103E – REV. 2 18

5 - Prensa

Utilizar prensa hidráulica com placas de aquecimento termostatizada com precisão de ± 5º C.

6 - Procedimento

As placas da prensa devem ser aquecidas em torno de 10º C acima da temperatura de fusão do polímero a ser testado.

O molde completo deve ser então ser colocado sobre as placas da prensa e aquecido. Quando tiver atingido a temperatura adequada, colocar o filme de poliéster sobre a placa inferior.

A seguir, repor a placa vazada e finalmente, depositar o material polimérico no interior da área vazada.

Colocar a tampa superior do molde e encostar, sem pressão, as placas da prensa.

Aguardar que o material funda (em torno de 10 minutos) e aplicar pressão, entre 10 e 20 kgf/cm2. O tempo de moldagem não deve ser superior a 20 minutos, buscando-se a melhor temperatura de trabalho. Os 10º C acima da temperatura de fusão, anteriormente citado, servirá de orientação inicial (este acréscimo de temperatura não deve ser excessivo para não causar deterioração do material polimérico).

Transcorrido o tempo definido para a fabricação dos corpos de prova, o molde deve ser retirado da prensa e permitido o resfriamento natural para evitar empenamentos.

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NE-103E – REV. 2 19

ANEXO 5 – FIGURAS / PADRONIZAÇÃO

ÍTEM EQUIPAMENTO TENSÃO (kV) CÓDIGO CELESC

IC – 01 Espaçador Losangular 13,8 15763 23,1 / 34,5 15765 IC – 02 Espaçador Vertical 13,8 15766 23,1 / 34,5 16779 IC – 03 Espaçador Monofásico 13,8 26404 23,1 / 34,5 26402

(49)

NE-103E – REV. 2 20

IC- 01 – Espaçador Losangular 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE103–E, Especificação de Espaçadores e Amarrações para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Polietileno de alta densidade ou outro material polimérico que atenda esta especificação. 3. Acabamento

O espaçador deve ter superfície lisa e uniforme, não devendo apresentar rebarbas, asperezas, fissuras ou inclusões.

O espaçador deve ser de coloração clara visando facilitar as inspeções em campo. 4. Resistência Mecânica

O espaçador deve suportar o esforço vertical de 450 daN sem apresentar trincas ou ruptura. 5. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com: - nome ou marca do fabricante;

- ano de fabricação;

- classe de tensão nominal do sistema. 6. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Engenharia e Normas/Departamento de Estudos e Planejamento do Sistema Elétrico, conforme E-313.0045. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

7. Acondicionamento

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NE-103E – REV. 2 21

IC- 01 – Espaçador Losangular

ITEM NOMINAL TENSÃO (kV) TENSÃO MÍNIMA SUPORTÁVEL DE IMPULSO ATMOSFÉRICO (kV) TENSÃO SUPORTÁVEL À FREQUÊNCIA INDUSTRIAL SOB CHUVA (kV) DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCOAMENTO (mm) DIMENSÕES FÍSICAS (mm) MASSA APROXIMADA (kg) CARGA MECÂNICA DE RUPTURA (daN) CÓDIGO CELESC L (Max) (Max) A B 1 13,8 110 34 280 450 300 300±5 0,60 450 15763 2 23,1 / 34,5 150 70 450 600 420 400±5 1,20 450 15765 NOTAS:

1- Devem ser previstas saias ao longo do espaçador losangular para atender a distância de escoamento especificada.

2- Na parte inferior dos berços dos cabos fases e superior do berço do mensageiro, devem ser previstas ranhuras compatíveis para amarração do cabo ao espaçador (anel ou pré-formado).

3- Ponto de referência para medição da distância de escoamento.

4- As distâncias entre os berços devem ser definidas pelo próprio fabricante em função das características elétricas indicadas nesta especificação.

5- Desenho orientativo. Variações nas partes não cotadas são admissíveis desde que mantidas as características mecânicas e elétricas exigidas nesta especificação.

6- Os espaçadores marcados com tensão 35kV deverão ser utilizados no sistema com classe de tensão 25kV.

(51)

NE-103E – REV. 2 22

IC- 02 – Espaçador Vertical 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE103–E, Especificação de Espaçadores e Amarrações para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Polietileno de alta densidade ou outro material polimérico que atenda esta especificação. 3. Acabamento

O espaçador deve ter superfície lisa e uniforme, não devendo apresentar rebarbas, asperezas, fissuras ou inclusões.

O espaçador deve ser de coloração clara visando facilitar as inspeções em campo. 4. Resistência Mecânica

O espaçador deve suportar o esforço vertical de 450 daN sem apresentar trincas ou ruptura. 5. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com: - nome ou marca do fabricante;

- ano de fabricação;

- classe de tensão nominal do sistema. 6. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Engenharia e Normas/Departamento de Estudos e Planejamento do Sistema Elétrico, conforme E-313.0045. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

7. Acondicionamento

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NE-103E – REV. 2 23

IC- 02 – Espaçador Vertical

ITEM NOMINAL TENSÃO (kV) TENSÃO MÍNIMA SUPORTÁVEL DE IMPULSO ATMOSFÉRICO (kV) TENSÃO SUPORTÁVEL À FREQUÊNCIA INDUSTRIAL SOB CHUVA (kV) DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCOAMENTO (mm) L (Max.) (mm) MASSA APROXIMADA (kg) CARGA MECÂNICA DE RUPTURA (daN) CÓDIGO CELESC 1 13,8 110 34 240 700 0,60 450 15766 2 23,1 / 34,5 150 70 450 950 1,20 450 16779 NOTAS:

1- Devem ser previstas saias ao longo do espaçador para atender a distância de escoamento especificada.

2- Na parte inferior dos berços dos cabos fases e superior do berço do mensageiro, devem ser previstas ranhuras compatíveis para amarração do cabo ao espaçador (anel ou pré-formado). 3- Ponto de referência para medição da distância de escoamento.

4- As distâncias entre os berços devem ser definidas pelo próprio fabricante em função das características elétricas indicadas nesta especificação.

5- Desenho orientativo. Variações nas partes não cotadas são admissíveis desde que mantidas as características mecânicas e elétricas exigidas nesta especificação.

6- Os espaçadores marcados com tensão 35kV deverão ser utilizados no sistema com classe de tensão 25kV.

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NE-103E – REV. 2 24

IC- 03 – Espaçador Monofásico

ITEM NOMINAL TENSÃO (kV) TENSÃO MÍNIMA SUPORTÁVEL DE IMPULSO ATMOSFÉRICO (kV) TENSÃO SUPORTÁVEL À FREQUÊNCIA INDUSTRIAL SOB CHUVA (kV) DISTÂNCIA MÍNIMA DE ESCOAMENTO (mm) L ( mm) CARGA MECÂNICA DE RUPTURA (daN) CÓDIGO CELESC 1 13,8 110 34 240 XXX 450 26404 2 23,1 / 34,5 150 70 450 267 450 26402 NOTAS:

1- Devem ser previstas saias ao longo do espaçador losangular para atender a distância de escoamento especificada.

2- Na parte inferior do berço do cabo fase e superior do berço do mensageiro, devem ser previstas ranhuras compatíveis para amarração do cabo ao espaçador (anel ou pré-formado).

3- As distância “L”,entre os berços, indicadas na figura são orientativas e devem ser definidas pelo próprio fabricante em função das características elétricas indicadas nesta especificação.

4- Desenho orientativo. Variações nas partes não cotadas são admissíveis desde que mantidas as características mecânicas e elétricas exigidas nesta especificação.

(54)

NE-103E – REV. 2 25

IC- 03 – Espaçador Monofásico 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE103–E, Especificação de Espaçadores e Amarrações para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Polietileno de alta densidade ou outro material polimérico que atenda esta especificação. 3. Acabamento

O espaçador deve ter superfície lisa e uniforme, não devendo apresentar rebarbas, asperezas, fissuras ou inclusões.

O espaçador deve ser de coloração clara visando facilitar as inspeções em campo. 4. Resistência Mecânica

O espaçador deve suportar o esforço vertical de 450 daN sem apresentar trincas ou ruptura. 5. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com: - nome ou marca do fabricante;

- ano de fabricação;

- classe de tensão nominal do sistema. 6. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Engenharia e Normas/Departamento de Estudos e Planejamento do Sistema Elétrico, conforme E-313.0045. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

7. Acondicionamento

(55)

NE-103E – REV. 2 26

MC- 01 – Anel de Amarração para Espaçadores 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE103–E, Especificação de Espaçadores e Amarrações para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Borracha silicone resistente ao intemperismo, ultravioleta e ao trilhamento elétrico. 3. Acabamento

O anel de amarração não deve apresentar fissuras, inclusões ou outras imperfeições. 4. Identificação

Deve ser identificado, de modo legível e indelével, no mínimo com: - nome ou marca do fabricante;

- ano de fabricação. 5. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Engenharia e Normas/Departamento de Estudos e Planejamento do Sistema Elétrico, conforme E-313.0045. Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

6. Acondicionamento

(56)

NE-103E – REV. 2 27

MC- 01 – Anel de Amarração para Espaçadores

Tipo H (mm) L (mm) CÓDIGO CELESC Aplicação

1 90 140±10 15782 Espaçador pol. 15/35kV

NOTAS:

1- Pequenas alterações nas dimensões serão admitidas desde que compatíveis com os espaçadores a serem utilizados.

(57)

NE-103E – REV. 2 28

MC- 03 – Laço pré-formado para mensageiro 1. Características Gerais

Conforme a especificação NE103–E, Especificação de Espaçadores e Amarrações para Rede de Distribuição Primária Aérea Compacta.

2. Material

Liga de alumínio ou aço carbono ABNT 1045 a 1070, laminado e trefilado. 3. Acabamento

Os laços pré-formados devem apresentar superfície lisa, uniforme e isenta de imperfeições.

Visualmente as partes zincadas devem estar isentas de áreas não revestidas e irregularidades tais como inclusões ou borras.

4. Resistência Mecânica Ver tabela.

5. Identificação

Deve ser identificado com código de cor marcado no corpo do laço e os dados seguintes com etiqueta ou gravação na peça, de modo legível:

- nome ou marca do fabricante;

- tipo ou modelo de referência do laço; - tipo e bitola do cabo a que se aplica. 6. Fornecimento

Condicionado a homologação técnica pelo DPEP/DVEN – Divisão de Engenharia e Normas/Departamento de Estudos e Planejamento do Sistema Elétrico.

Deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos; características técnicas; catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta especificação.

7. Acondicionamento

(58)

NE-103E – REV. 2 29

MC- 03 – Laço pré-formado para mensageiro

AÇO ZINCADO DIÂMETRO NOMINAL (mm) RESISTÊNCIA AO ESCORREGAMENTO (daN) COMPRIMENTO “L” APLICADO (mm)

MÁXIMO CÓDIGO DE COR CÓDIGO CELESC

(59)

S I S T E M A S D E D I S T R I B U I Ç Ã O

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO - DPEP DIVISÃO DE ENGENHARIA E NORMAS - DVEN

CÓDIGO TÍTULO FOLHA NE-106E ESPECIFICAÇÃO DE ACESSÓRIOS PARA REDE DE 01/34 12/06/2008 DISTRIBUIÇÃO AÉREA PRIMÁRIA COMPACTA COM

CABO COBERTO EM ESPAÇADORES.

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVEN DVEN DVEN DPEP

1 FINALIDADE

Esta norma define os requisitos mínimos exigíveis para a qualificação e a aceitação de acessórios, para utilização em rede de distribuição aérea primária compacta com cabo coberto em espaçadores nas tensões nominais de 13,8 kV; 23,1 kV e 34,5 kV.

2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se às Agências Regionais, Administração Central e demais órgãos usuários e aos fornecedores de materiais.

3 ASPECTOS LEGAIS

O material especificado neste documento tem como base as recomendações contidas no Relatório 18.35, Especificação de Acessórios para Rede Compacta de 13,8 kV e 34,5 kV, da ABRADEE – Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica.

4 CONCEITOS BÁSICOS

Os termos técnicos utilizados nesta especificação estão definidos a seguir: 4.1 Alça pré-formada para cabo coberto

Acessório metálico utilizado para ancoragem do cabo coberto em fim de linha, derivações e ângulos.

4.2 Anel de amarração para isolador tipo pino

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4.3 Braço Antibalanço

Acessório de material polimérico cuja função é a fixação dos espaçadores losangulares nas redes compactas, ou seja, diminuir o balanço da mesma mantendo a distância entre espaçador e poste. 4.4 Cobertura de emenda para cabo coberto

Acessório de material polimérico utilizado sobre as emendas para a reconstituição das características do cabo coberto.

4.5 Laço plástico de topo

Acessório de material polimérico utilizado para fixação dos cabos cobertos nos isoladores tipo pino polimérico.

4.6 Grampo de ancoragem para cabo coberto

Acessório utilizado para a ancoragem do cabo coberto em fim de linha, derivação e ângulos. 4.7 Protetor de bucha

Acessório de material polimérico utilizado para instalação em bucha de AT de transformadores de distribuição e terminal de linha pára-raios.

4.8 Protetor de conector

Acessório de material polimérico para proteção da conexão de derivação. 4.9 Protetor de estribo e grampo de linha viva

Acessório de material polimérico apropriado para a proteção dos componentes energizados na derivação através do estribo e conector derivação de linha viva (grampo de linha viva), podendo ser instalado e retirado através de vara de manobra.

4.10 Trilhamento Elétrico (“Tracking”)

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5 DISPOSIÇÕES GERAIS 5.1 Exigências

Quanto as exigências para o material especificado, prevalecerá esta especificação, os relatórios técnicos da ABRADEE e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

5.2 Condições Gerais 5.2.1 Identificação

Os acessórios devem ser identificados de modo legível e indelével, no mínimo com: a) nome ou marca do fabricante;

b) ano de fabricação;

c) tensão máxima de operação, quando aplicável; d) identificação do cabo aplicável (quando for o caso). 5.2.2 Acondicionamento

Os acessórios devem ser acondicionados:

a) de modo adequado ao meio de transporte e ao manuseio;

b) obedecidos os limites de massa ou dimensões fixados pela Celesc; c) em caixas de papelão marcadas com:

- nome ou marca do fabricante;

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- número da ordem de compra e da nota fiscal;

d) de modo que os volumes fiquem apoiados em barrotes de madeira, a fim de evitar o contato direto com o solo, devendo para isso utilizar paletes.

NOTAS:

1) Para os materiais constituídos por conjuntos (kits), os mesmos devem ser embalados individualmente e então acondicionados como acima.

2) Caso necessário, devem constar das embalagens as instruções para a aplicação do material. Demais informações sobre acondicionamento conforme especificação E-141.0001 – Padrão de Embalagens ou consulta ao DPSU / DVAE. 5.2.3 Acabamento

Os acessórios devem ter superfícies lisas e uniformes, não devendo apresentar rebarbas, bolhas, asperezas, fissuras ou inclusões.

5.2.4 Condições de utilização

Os materiais serão utilizados em locais com as seguintes características: a) temperatura ambiente variando desde –5 °C a 45 °C;

b) altitude variando de 0 a 1000 m; c) elevado nível de insolação;

d) contatos intermitentes com árvores e outros objetos; e) contato permanente com condutores operando até 90 °C. 5.3 Condições Específicas

5.3.1 Materiais e Dimensões

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5.3.2 Características Mecânicas

Os acessórios devem atender aos requisitos mecânicos do Anexo 3. 6 INSPEÇÃO

6.1 Generalidades

O fornecimento de qualquer acessório deve ser condicionado à aprovação dos ensaios de tipo que, de comum acordo entre fabricante e Celesc, podem ser substituídos por um certificado de ensaio emitido por um laboratório oficial ou credenciado.

Quando solicitado na lista de compras, o fornecedor deve apresentar certificado técnico de ensaios do material, obtido conforme E-313.0045.

Para homologação do produto deverão ser apresentadas amostras do produto acompanhadas de desenhos geométricos, características técnicas, catálogos e ensaios que comprovem os requisitos prescritos nesta norma.

Os ensaios de tipo devem ser realizados em laboratórios reconhecidos pela Celesc. Os ensaios de recebimento devem ser executados nas instalações do fabricante, salvo acordo contrário entre fabricante e Celesc.

Quando do recebimento, para fins de aprovação do lote, devem ser executados todos os ensaios de recebimento e os demais ensaios de tipo, quando exigidos pela Celesc.

A dispensa da execução de qualquer ensaio e a aceitação do lote não eximem o fabricante da responsabilidade de fornecer os acessórios de acordo com esta Especificação.

6.2 Inspeção Geral

Antes de serem efetuados os ensaios deve ser comprovado se o material contém todos os componentes, acessórios e características verificando:

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6.3 Relação de Ensaios

6.3.1 Para o composto utilizado

a) Resistência à tensão de trilhamento elétrico;

b) Ensaios físicos: permissividade relativa, absorção de água e temperatura de fragilização; c) Ensaios mecânicos antes e após o envelhecimento artificial em estufa a ar: carga e

alongamento à ruptura;

d) Ensaios mecânicos antes e após o envelhecimento artificial em câmara de UV: carga e alongamento à ruptura.

6.3.2 Para o produto acabado

a) Verificação dimensional;

b) Resistência à tração de curta duração; c) Resistência à tração de escorregamento; d) Compressão de curta duração;

e) Resistência à carga lateral de curta duração; f) Resistência à carga lateral de longa duração; g) Tensão suportável sob chuva;

h) Tensão aplicada sob água. 6.4 Ensaios de tipo e recebimento

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6.5 Descrição dos Ensaios

6.5.1 Ensaio de resistência ao trilhamento elétrico

O ensaio deve ser realizado em 5 (cinco) corpos de prova preparados conforme descrito abaixo. - Como ensaio de tipo, devem ser ensaiados 5 (cinco) corpos de prova no estado de novo e outros 5 (cinco) após submetidos a 2.000 horas de envelhecimento em câmara de intemperismo artificial. Como ensaio de recebimento, todos os corpos de prova são ensaiados no estado de novo.

6.5.1.1 Preparação dos corpos de prova

Para obtenção dos corpos de prova o fabricante deve dispor de ferramenta apropriada para moldagem do material utilizado na confecção dos acessórios, com as dimensões padronizadas na NBR 10296, a partir do mesmo equipamento empregado para injeção do lote do produto final. Caso os corpos de prova sejam produzidos a partir do produto acabado, poderá ser utilizado outro método acordado entre o fabricante e o comprador. A preparação dos corpos de prova deve ser realizada conforme instruções a seguir:

a) deve-se preparar os 5 corpos de prova conforme a NBR 10296;

b) deve-se proceder o lixamento de cada corpo de prova novo nas seguintes condições: b.1) selecionar o lado sem gravação, se esta existir no corpo de prova;

b.2) utilizando um borrifador cheio de água destilada ou deionizada, borrifar água sobre a superfície e iniciar o lixamento com lixa de carbeto de silício ou de óxido de alumínio, granulação 400, para retirar a oleosidade, brilho e repelência à água. Solventes e detergentes químicos deverão ser evitados, pois podem modificar a condição superficial do dielétrico que constitui os corpos de prova;

b.3) Lixar levemente apenas no sentido longitudinal do corpo de prova, sendo importante que seja removido todo o brilho da superfície do corpo de prova, bem como eventuais resíduos metálicos. Uma mesma lixa não deve ser usada em mais do que três corpos de prova;

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b.5) Limpar com gaze (ou outro material que não deixe resíduos) umedecida em álcool isopropílico, para retirar gordura após o lixamento.

6.5.1.2 Preparação da solução contaminante

A preparação da solução deve ser realizada conforme especificado na NBR-10296, complementada pelas instruções a seguir:

a) após a sua preparação e equilíbrio térmico em ambiente a 23 ± 2 ºC, deve-se medir a sua resistividade. Para os fins deste método, o equilíbrio térmico consiste em no mínimo 2 horas no ambiente com a temperatura especificada.

b) havendo necessidade de ajuste no valor encontrado para atender a NBR-10296, deve-se fazê-lo e realizar nova medição da resistividade sempre respeitando a temperatura especificada.

6.5.1.3 Execução do ensaio

O ensaio deve ser executado conforme a NBR-10296, método 2, critério A, complementado pelas instruções a seguir:

a) os eletrodos devem atender os desenhos da NBR-10296, bem como a preparação e montagem do circuito de ensaio;

b) a(s) fonte(s) de alimentação do(s) circuito(s) de ensaio deve(m) ter potência suficiente, ou ter regulagem de resposta rápida, para manter constante a tensão aplicada quando ocorrerem cintilações ou centelhamentos nos corpos de prova;

c) o fluxo do líquido contaminante deve ser de 0,13 ml/min para degraus de tensão igual ou inferiores a 2,75 kV e de 0,22 ml/min para degraus de tensão de 3,0 a 3,75 kV;

d) nos corpos de prova envelhecidos, que não sofrem lixamento, o fluxo do líquido contaminante deve ocorrer principalmente na superfície que sofreu a incidência direta de radiação na câmara de intemperismo;

e) a calibração do fluxo deve ser feita antes de cada ensaio e para cada um dos 5 corpos de prova, conforme os passos abaixo:

e.1) dispor de 5 “beckers” pequenos com tara conhecida e bem identificada;

Referências

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