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sísânoxë AMENORRÉIA-sânàcwoaafirâ
APRESÊNTAÇÃQ BE HM case
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MARIA DE LGURDES C. EARACÚ
NEUZA MARIA BE ARAUJ9
MEDICINA
Florianõpelis, ncvemäre de 1 979
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Pós~PÍLvLà
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desse potencial são pequenos. §16,7)
A
maioria dos contraceptivos É derivada dos 19norosterõides ( por não terem carbono na posição 19 ).
O protôtipc básico dessa familia de esterõides contra-
ceptivos ê o noretindrone; dele deriva o noretinodrel, oetinodiol, o norgestrel, o linestrenol, o a11i1estre~
nel, etc. (5,17,16,7)
Os agentes progestacionais oriundos da pregna- na se formam por acetilação do grupo 17~a1£a-hidroxil
e por hiäroxilação do carbono 6 da 17-a1Ia-hidroxipro-
gesterona, a partir da qual se originarão a medroxiprg
gesterona, o megestrol e a clormadinona. (5,17,16).
Tem eles acentuada atividade progestacional, porém são pouco eficazes com ovulostáticos, por não possuírem
atividade estrogënioa. (7)
A
maioria dos esteróides contraceptivos, util;zados na prática, se origina das 19~nortestosterona e
da acetoxiprogesterona. (7,16). Tais esteróides somen-
te serão eficazes inibidores da ovulação, quando asso-
ciados aos estrogënios ( etini1,estradio1 e mestranol)
que possuem grande capacidade de inibir a liberação go
nadotrõfica da hipoiioe. (16,17)
São três os métodos para o uso dos progestogê~
nios de síntese na prática.
O primeiro ê o método combinado, no qual o es-
trogëuio e 0 progestogënio são ministrados conjuntameg
te, nas mesmas dosagens diárias, durante 20 dias de ea
da ciclo menstrual. (7,17)
šenušâ sz cimíáš
o
szz=.=z›z-um 9 (_ Ç 5 -M
a|au0TEC^ ' \o estrogënio É admiuistraúo do 59 eo 159 dia ão ciclo
e, depois, se associa o progestogënio, por 7 ou 8 dias
consecutivos.
Devido a sua eficácia maior com oontraceptívo,
o método combinado É o mais usado. (5,7,16,17). Recon-
temente, surgirem variaçães desse método. Assim, para
diminuir os efeitos adversos coincidentes, na maioria
devidos a ação estrogëuíca, surgiram as pílulas de mi-
crodoee ou minipílulas, em que es quantidades de estrg
gênio são muito pequenas.
0 terceifo método ( mais recente ) surgiu com
a inclusão de certos radicais farmacolõgioos na compo-
sição da pílula como, por exemplo, o éter-ciolopentil
ou o aootofenido, que permitiu o seu emprego uma so vez em cada ciclo menstrual. É a pílula de "um dia por mês?
Pertencem também ao terceiho método, os contraceptivos
com a inclusão de elevada dose de progestogënios de ' síntese, em cápsulas de Sílastic que são implantadas
no tecido subcutãnoo do antebraço ou de nádega, permi-
tindo a oontracepção por meses ou anos seguidos. (7,16
17)
Ainäa está em estudo o tipo de pílula composta
essencialmente por derivados de estrogënio em alta do-
se, que permite ser usaäa na manhã seguinte do ato se- xual. É a chamada "pílula ão arrependimento" ou "pí1u~
EEEITOS SOBRE O ORGANISMO -
Falaremoe resumidamente dos principais efeitos
encontrados na mulher durante o uso de um contrecepti¬
vo oral do tipo combinado, hoje mais utilizado.
A
intensidade dessas açëes É variável conformee estrutura química do produto, a dose, o quadro_horm2
nal da usuária e sua forma de resposta ao mesmo. (ä,17
15)
1. Efeito sobre o Eixo Hipotálamo-Hipoíisário
Estudos indicaram que um dos mecanismos da iai bição da secreção das gonadotrofinas hifiofisárias em
mulheres com ingestão de contraceptivo oral ê a su -
pressão direta da hipõiise. Esta supressao por vezes '
não se faz de maneira efetiva ou seja, consistente, e
podem ocorrer frequentes escapes ovulatõrios. (11)
2. Efeito sobre os Ovários _
Os anticoncepcionais exercem importante ação '
sobre os ovários. Estes mostram~se menores e o aspecto
se assemelha ao observado na gravidez, ou seja, certa'
inatividade funcional.
Além disso modificam a resposta ovárica aos '
8
estimulantes fisiolõgicos, o que se comprova pelos bai
xos teores de esteróides sexuais endêgenos encontrados em alguns trabalhos. (11). Perturbam a biossíntese de'
esterõides sexuais, induzem modíticaçöes morfelogicas e enzimâticas nas gõnades. (1,l1)
Os folículos desenvo1vem~se até certo ponto e
sofrem atresia, dificilmente conseguindo atingir um eg
tado de maturação conivente com a rotura e, assim, oco;
rendo Irequentementc ausência de corpo lúteo. (1,l7)
V
O uso contínuo e prolongado da pílula não leva
ao retardo da menopausa, pois o esgotamento da popu1a~
ção folicular ovariana por atrcsia É constante e inovi tável ao longo da vida. (17)
3. Efeitos sobre a Tuba
Na tubo o anticoncepcional leva a um aumento '
da sua motilidade, dificultando a captação do õvulo pg
la mesma. (ll,3)
ä. Efeitos sobre o Endométrio
As transformações sofridos pelo endomêtrio sob
a ação do progestogënios sintéticos não são exatamente iguais aquelas que a progesterona promove e, variam de
acordo com a substância utilizada, sua dose, duração '
do tratamento e porção do endométrio estudadas. (1,11, 17)
L
Em poucos dias o endomêtrio adquire aspecto og
melhante ao encontrado no 189 a 199 dias do ciclo nor-
mal. 0 desenvolvimento do estroma ê rápido, o edema É
precoce assim como as alterações pre-dooiduaio. As '
glândulas eatacionam em seu desenvolvimento, tornam~se
de menor calibre, pouco antortilhades e assoalhadas '
por epitélio cubõide. Enfim, o que se tem é um vorda ~
deiro ossincronismo entre a evolução morfolõgica das '
glândulas e a do estroma, mostrando-se o endomêtrio de
aspecto dimorío. (ll). 0 endomêtrio adquire então as -
ção de um eventual ovo.
Torna-se desta maneira, a pílula, não somente'
um agente que induz a anovulação, mas também um agente microabortivo. (3)
5. Efeitos sobre o Colo Uterino
Sob a ação dos progestágenos de síntese a se -
ereção de muco cervical diminui, tornando-se mais es -
pesso, dificultando então a passagem do espermatozóide
por mais esta barreira. `
Gs trabalhos mostram que estas alteraçöes são precoces, sodendo-se encontrar até o 129 dia raros es-
permatozãides com baixa motilidade, sendo que apõs es-
te período nenhum ë encontrado. (l1,17) 6. Efeitos sobre s Vagina
Produzem alteraçöes semelhantes as da progesoe
rena, ou seja, da fase luteíniea do ciclo. 0 estregaço
apresenta então, em sua quase totalidaäe, deseamação '
de células intermediárias, podendo surgir cõlulas su -
perficiais, porém não ultrapassando o índice de 10 a
20%- (17z3)
7. Efeitos sobre a Mama
Não parece never grandes modiíieaçöes nestas '
glândulas. Entretanto, certos autores relatam que há
maior desenvolvimento lóbulo-alveolar em intensidade '
semelhante a observaäa no final da groviflez. Em alguns casos há mastalgís e turgor mamário, que tenàem a dimi
?or outro lado, pacientes que apresentaram '
tais alterações durante a fase pré-menstrual dos ciclos
fisiológicos, relataram melhora destas alteraçães com' o uso dos contraceptivos.
Segundo alguns autores, o conteúdo hipofisá ~
rio de prolaotina É maior, devido provavelmente ao eg
mento de síntese e liberação periférica. Isto leva a
crer que haja diminuição do fator inibidor de prolacv
tina, fato que explicaria ocasionais galeetorrêias na
vigência do tratamento eontraceptivo. (1,11,17)
Erelwos 1NeEsEJÁvE1s
Serão analisados neste sub-ítem os aspectos '
consideraáos como reações adversas do anticoncepcional
oral.
MI .
1. Sintomas de Pseudogravidez ou Lactação
Inoluem-se aqui as náuseas, vômitos, cefalëias
aumento de volume e da sensibilidade das mamas, fadiga
depressã0.(16)
2. Efeitos nobre os Ciclos Henstruaís
0 uso do contraceptivo oral poderá trazer para
suas usuáriae, quando o teor de estrogënio ê baixo ,
perdas sangníneas-intermenstruais. (11)
Pode ocorrer também Amenorréia-Galactorréía ,
efeito esse raramente encontrado. Alguns autores inter
pretam este fato como sendo resultado de uma disfunção
3. Anomalias de Feto
Pesquisas recentes demonstraram que fetos ex ~
postos a um maior teor de progestágenos apresentam mag
culinização parcial da genitália externa. (16,17)
Atribuigfle também ao uso do oontraceptivo oral
anormalidades como: ausência de braços, pernas, dedos'
das mãos e dos pés, alem de anormalidades vertebrais ,
aneis, cardíacas, traqueais, esoiageanas e retais. (16 11).
à. Efeitos sobre a Coagulação Sanguínea
A
incidência de tromboembolismo parece ser 'maior em pacientes em uso de congraceptivos orais. (ll)
Dentre os efeitos sobre a coagulação sanguínea podemos
citar: enfarto do miocárdio, acidente vascular cerebral trombose venosa de membros inferiores, embolia palmo - nar, tromboses arteriais. (k,11)
0 estrogënio está sendo responsabilizado pelo'
aparecimento destes efeitos. Recomenda-se então a dimi
nuição das doses deste nos contraceptivos orais. (4)
Deve-se lembrar que ë contra-indicado o uso de
contraceptivo oral em mulheres portadoras de historia'
pregressa de tromboembolismo, varizes, etc...
5. Efeitos sobre a Yressão Arterial
A
etiologia e o mecanismo da Hipertensão Arte-rial não estão ainda totalmente esclarecidos. (k,l1,16)
Admite~se que os hormônios csterõides sexuais atuem di
reta ou indiretamente, de maneira simultânea, em pon -
(4,16).
'Gavin §, acredita que um aumento considerável'
da pressão arterial ocorra em menos do 1% das mulheres
que usam pílnla.
Deve então ser lembrado, que em vigência de hi
pertensão arterial com anticoncepcional oral, se esta'
tor benigna e assintomática, como na naioria dos casos
não haveria necessidade da suspensão do medicamento,
porém, se severa e sintomática, impõe-se uma orienta -
ção médica cuidadosa e a retirada, se necessário, do
anticoncepcional oral. (11,16,17)
6. Diabetes
Em 1969, constatou-se que 15 a ä0% das usuâ -
rias de anticoncepcionais orais, apresentavam altera ~ çães na tolerância à glicose e no metabolismo da insu-
lina, criando-se então 0 temor do aparecimento de um "diabetes esteroide“. (11)
Posteriormente, porém, foi demonstrado que ,
alem da revorsibilidade desses fenômenos, estes foram'
encontrados mais frequentemente em pacientes que pos ~ suiam diabetes prë~c1ínico, antecedentes familiares de
diabetes ou nas portadoras de obesiàade. (16)
7. Doenças Hepatohiliares
Os anticoncepcionais orais, à semelhança da
gravidez ou do uso de corticoesterõides e esterõides '
anabõlicos, favorecem a icteríoia colestâtica, princi-
palmente em mulheres com historia progresso do doença'
ou que apresentaram prurido gravídico; entretanto, es~
sas alteraçöes são benignas e reversíveis. (16,17) 4
HÁ também provável relação entre o enovulatõriö
oral o uma maior incidência de colecistite e colelitíâ
se. (16,17)
8. Iníarte do Hiooárdio
Estatísticas recentes sugerem um aumento de i§`
cidëncia de acidentes ooronarianos em pacientea sob uso
de anovulatõrie oral, quando estas possuem mais de #0'
anos de idade. Porém, a existência de outros fatores '
prê~disponentes como hipertensão arterial, stress, fu;
mo, estado prévio das coronárias, devem ser observados sendo consequentemente difícil responsabilizar exclua;
vamente a pílula pelo surgimento de tais pato1ogias.(11)
9. Infecção Urinário e Corrimento Vaginal
A
possibilidade de uma infecção urinária estarrelacionada com o uso de anticoncepcional oral ê de 25
a 50%» sendo qne o corrimento vaginal É exacerbado em
50% dos casos; porém, a maior frequência do coito em '
mulheres pelo anovulatõrio oral deve ser lembrado como
um outro elemento determinante. (11,17,16)
Por outro lado, as eervicites tendem a ocorrer
mais nas usuárias do anticoncepcional oral com doses '
elevadas de progestágeno. (16)
10. Doenças da Pele
Observou-se que o uso do anticoncepcional oral pode influir nas seguintes doenças dermatolõgícesz fo- tossensibilidade, rosâcea, eozema, cloasma, condicionag
medicamento. (16,17)
11. Alteraçöos Oculares
São descritas manifestaçöes oculares como per~
da da visão, hemorragias retinianas,odema da rotina ,
edema de eârnea, opacificaçöes corneonas, elteraçöes '
neuro-oculares, lesões vasculares, neurite ótica, catg
reta; porëmä ainda não está yrovado que os esterõides' sexuais possuam qualquer ação sobre as estruturas oculg
res. (16,11)
ALGUMAS couslneuâções scene A síxnaome AMENORRÉIA-GALAQ
Toanélâ Pós~P§LuLA
A
amenorrëia opôs anticoncepção hormonal foi ,pela primeira vez, referida por Shoarman, em 1966. (k,
15).
Esta entidade É complicação que, incidindo em
2% das pacientes, pode assumir caracteres clínicos im- portantes. (15,19)
Ac principais observaçëes com referência a co~
existência da galactorrêia com a amenorrêia, datam do
século passado, iniciando~se em 1855 com a descrição '
de casos de lactação persistente p¿s~parto com atrofia
ovariana, por Chiari, Braun e Spaeth, desde então co -
nhecida como Síndrome de Chiari-Frommez, caracterizada
por amenorrëia pôs-parto, lactação persistente e atro-
fia útero-ovariana, sem evidência de tumor hipogisário
(ë)¢ '
de-moastrada excreção diminuída de hormônio ío1ícu1o_est¿
mulante (FSB ) na urina e esfregaço atrôfico de vagina
(15,19).
Já a partir de 1930, foram descritas algumas '
observações sobre a participação direta da hipõfise na
gênese_da Síndrome Amenorrëia-Ga1ac$orr¿1a, na depen -
dência de tumores endosselares - Síndrome de Forbes -
Alhright. (ä,19)
Uma outra síndrome foi particularizada a par -
tir üo 1932, por Argons e Bel Castillo, quanao então '
foi salientada a associação de amenorrëia e galaotorrêia
em mulheres nulíparas com a diminuição da excreção url
nâria de gonadotrofinas e insuficiência estrogênica.
(ä,12). Em sua otiopatogenia, não havia qualquer indí-
cio de patologia tumoral hipotalämica ou hipofisária .
(15,19).
Nos últimos anos, a Síndrome Amenorrêia-Galao-
torrêia ganhou novo interesse coa inúmeras publicaçães
a respeito, em vista do melhor conhecimento sobre a 11
siologia normal e patologioa da lactação e menstruação
e a introdução na clínica aa dosagem äormonal por ra-
áioimunoensaio.
Com o uso propagado da contraoepção oral, uma
nova entidade surgiu dentro do quaâro das amenorrëias~
galactorrëias, a “Amenorrëia-Galactorrêia p6s~pí1ula",
uma variante farmacológica dos processos hipotálamo -
hipoíisãrios não tumorais, observada em mulheres que ,
apos o use de anticoncepcionais, quando o suspendem ,
I me I
(18).
O mecanismo desta Síndrome Amenorrêia-Galac -
torrêia seria o mesmo admitido nas síndromes de Chiari
Frommel e Ahuamada-Argons~de1 Castillo, ou seja, desce
nexão do eixo hipotá1amo«hipotisário. (ä,15,19)
Acredita~se que os esteróides anticoncepcio' ~
nais suerimam a secreção dos fatores de liberação e '
inibição hipotalãmica e, particularmente, o fator de
liberação do LH. Isto foi provado por Schally et a1.§,
que induziu a ovulação administrando o fator de libera
ção do LH nos animais em terapia anticoncepcional de
esteróides.
Sugere-se que as combinações estrogënioiproges
tágenos tenham úriâào z disfunção e1p¢tá1aeú-n1per1sá-
ria ou que tenham piorado uma disfunção previamente não conhecida. (1,ä)
0 aparecimento desta síndrome independe do ti-
po de anticoncepcional oral, podendo este ser combina-
do ou sequencial e, não se verifica em pacientes que
tomam o medicamento por menos de três meses e ê mais '
comum apos dois anos de uso. (1,ä,19)
H
Verificou~se também que pacientes que são por~
tadoras de distúrbios menstruais”prëvios, sejam mais '
susceptíveis ao aeometimento por esta síndrome. (15)
É conveniente também relatar que alguns auto ~
res referem no seu trabalho uma estreita relação entre
mulheres que possuam distúrbios psicológicos, ansieda-
de, ou que estejam vivendo situaçoes estressantes ,
que sejam mais facilmente acometidos pela Síndrome '
1- 4. Amenorrêia~Ga1aetorgê;a P§s:Pí1u1a. (19) U ' Y' ` âz.. ._ 20 _ . ,J , ff. '_' ¿.›~ . - _. -«_ _ . , _ Í. u =. _.. Í .¬. _. .., . ' . ._.- f. _ _ ` r - ! ~ \ wo ° '_ . _ , 1 a I' ' f O _. \..‹ J -JI \ .. ...¿\ " ú ~ - 4-. -1 sv - I " ._¡ , ¡- . r _ - fu. _.. . -sJ_ .. _ . -. _ s-_›- ' “_ .ø À Í ¬ ._ _ , _ .,.-,¡.,›_.>› _ ' ‹~'_ z ._ \.. a- I L , ` . . _ Ã _`. É . Í _ _. __; ' .¬~.._¿ _ - I» _..' . .. '_ _ ' |( 3 ¡ ' ¡ ¬z ~ . - -zt. \..!Í|« «* J \ Í ` . _ ~. ' * i. 7 _ * M- --à -5. ' z ' 1 _ ' . 4 .:' -, ¡ .__ ‹ ~ . \-.¬ó.1 ' -¡\-V ¢ - 6 -Q
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T E R 1A
1 s EM
É T e D o snssoexçäo no câso cLÍN1ce
Identificação: M.S.S., 27 anos, sexo feminino, branca, casada, professora, natural de Florianópolis.
Queixa ?ríncipa1: Atraso de menstruação.
História da Doença Atual: Paciente apresentando quadro
de amenorrêia desde há cerca de 8 meses, logo apos a ig
terrugção do uso do anovulatório oral, do qual utilizg
va-se já por período de 9 meses.
Antecedentes Ginecologicos: Menarca aos 13 anos de idg
de, menstruaçöes posteriores regulares, com tipo mens~
trual de 27 a 29 dies por período de ä dios, com volu-
me e coloração dentro dos padrães da normalidade. Relg ta a data da último menstruação em 83 de janeiro de
1978. Apresentou uma gosta e uma pára sendo , este por uma
to por via vaginal, sendo que a criança ao nascer pos-
suia peso de 3.380 g, era do sexo masculino, e, fofl E
amamentado com leite materno por cerca de 30 dias.
0 meio anticoncepcional utilizado era o anovu-
latõrio oral; yossuia libido e orgasmo normais, negava
dispareunia ou sinosorregia.
Relata haver realizado tratamento anterior pa-
ra leucorreía. Exame Clínico:
e coradas, afebril, fiidratada, pelo com elasticidaäe e
umidade preservadas, subcutãneo com turgor conservado;
gânglios impalpáveis.
V
Segmentar:
Crãneo ~ sem particularidades.
Pescoço ~ sem particularidades.
Tórax - simêtrico, com ausência de cicatrizes, de -
formidades ou abaulamentos.
Ausculta Pulmonar ~ Murmurio Vesicular presente ,
ausência de ruídos adventícios.
Ausoulta Cardíaca - Bolhas rítmicas normofonêticas
Abdomen - plano, simêtrico, com ruídos hidroaêreos'
presentes, com ausência de massas ou vísceras palpá - veis.
Membros Superiores - sem particularidades.
Membros Inferiofes ~ ausência de varizes ou edema. Exame Gineoolõgico:
Mamas: Inspeção Estático - simštricas, de médio volume
com pele, subcutâneo, aréola e pepilas sem par»
ticularidades.
Inspeção Dinâmica - sem particularidndes.
?a1pação - com tecido celular suboutãneo, parëg
quima mamário sem particulariáades, ausência de
nódulos; ä expressão papilar presença de desce;
ga láctea em quantidade regular, bilateralmente
de; coi vulva, de conformação feminina, com grandes e
peqnonos lábios, clítoris, uretra, glândulas, sem par-
ticularidades. _
Genítais Internos -
Vagina ~ do amplitude, rugosidade, umidade e elasti
vidade normais.
Colo - de tamanho normal, eofërico, de consistência
fibroelâstioa, ândolor, epitelizado, com orifício cer-
vical externo em fenda, impermeável.
Corpo Uterino - útero de tamanho, forma, consistën
oia, superficie, sensibilidade e mobiliáade normais ,
com posição em antoversoflexão.
Anexos ~ impalpâveis.
Paramëtrios - livres.
Funâos do Saco ~ livres.
Exames Complementares solicitados: . K
Radiografia de sela turca o normal
Campimetria = normal
Gravindex = negativo
Prolactina = 10k ng% .
, R E S
U
L TA
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ga
drpgawBromaergocriptiáâ; durante umúperíúäõfdè, #1áías, numawdose¿Bfi16zmgrâiáríasífracíonaüas.emuduasstg
-m8QaÊf-í:c nr?iu0;cC9¢¿un3¿c )ø ;Ju0 Praur'ir r nrc?c~
gfc Á¢;mGam¬h1,diasnäeÉ%ratamehtdTohtiyemos“como:reäqi
gfiàáøúe.a¶areçímenta¿&erI1ux€.mengtrual flemcarahterístš zoasgnörmaisíi)
?e1o acømpanhamento da paciemte, observou-se '
que as eíclos suhsequentes føram normais, rítmicos ,
cam o mesmo paflrãu das anteriores ao uso do contracep-
tivo oral.
A
galactorrêiâ tornou-se ausente apôs 60 diasdo início de tratamento cam Yarlodel ( Bromoergocrípti
na ).
Em tørne de 90 dias de tratamento, fez-se nova
avaliação dos níveis sanguíneos de pralactina e estes
haviam reáuziâo acentuaâamente ( 18 mg % ), o que se
verificeu também nos trabalhøs feitas por H.A. Zacur e
calaboradores, que relata Qua a aãministraçãe de FSH
leva ao rápida declínio da prolactina.
A
partir üa desagem hormonal através âe radio-imunoensaio pode~se observar que, nas sínäromes ame -
norrêia-galacfiorréias, os níveis áe prolactina encan -
tram_se elevaàos; desàe então, 0 tratamento desta sín- drome visa äiminnir os níveis deste hormôniø, para que
retornem novamente a quantiáades normais. (ë,19,2)
A
prolactina, um polipeptídeo secretado na hi--11na,"que inibe a produção fisiológica da prclactina '
( PIP ). Grigina-se na região médio-basal do hipotála-
mo e age via sistema venoso porta sobre o lobo anterior
da hipôfise, onde inibe es células produtoras de PRL '
( prolactina ). (13)
Administra~se até 4 vezes 500 mg de L~Dopa por
dia ( Turkington )§, Incomodem os efeitos secundários'
desagradáveis e o curto efeito da medicação que não ul
trapassa c período de 6 horas. (2).
Piridoxina, na dose diária de 206 a 600 mg ,
abaixa os níveis de prolactina, melhorando os quadros'
clínicos decorrentes. (2,19)
E, finalmente, a Bromoergocriptina ( 2-bromo -
olfaforgocriptina ) aplicada em doses de 2,5 mg, baixa
os níveis de PRL durante 8 a 12 horas, agmndo direta ~
monte sobre os células secretoras de prolactina no lo-
bo anterior da hipôfise. (2,13). G seu efeito nas ga ~
lactorrëias está amplamente comprovado, mesmo quando a
origem tor tumoral. Ê2)
As doses costumeiras são de 1,25 até 2,5 mg ,
distribuídas em 5 o A tomadas ao dio. A dose necessá -
ria depende do processo em causa, sendo que nos pro - cessos funcionais os resultados alcançam 95% dos casos
Os efeitos secundários dependem da ação ago -
nista em relaçäo aos receptores dopomínicos: enjoos ,
üontubas, hipotermias ortostátioas e eventualmente co-
lapsos. (10)
Em nosso caso tivemos também a ocorrência de ' efeitos colaterais, como relata a literatura; surgiram
náuseas e vômitos, que foram controlados com o fracio-
namento de dose da Bromoergecriptina.
A Bromoergocriptina, segundo alguns autoree ,
não parece interferir em outros sistemas endõorinos ,
nem toi constatada ação teratogënica durante`a gravi ~
dez. (10)
i
QPÕ
'H.A.Zacur e colaboradores, relata que a basica
personalidade do paciente não se modifica com o trata-
mento através da Bromoergocriptine. Verifioou também '
que a elevação da prolactina não está associada com a
mudança aguda na personalidade e temperamento, assim
Q
estabeleceu-se qge a hiperprolactinemia não tem efei - tos agudos na função psicologico. (2,19) L
Herzerht, em seu traoalho publicado em 19?3 ,
( American Journal Í diz ter cäegado a conclusão de '
que a Bromoergocriptina ( Parlodel ), tem uma indicação
efetiva no bloqueio sêrico de níveis eíevados da proleg
tina em pacientes com amenorrêia, oom ou sem galactor-
rêia, e em eeñtos casos de disfunção menstrual, para
indução da ovulação e, restabelecimento de ciclos menä
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(pg. 29â) ~A
secreção de prolactina ë regulada por um cogplexo mecanismo de"Feed-Back"hormona1 e neuronal, med;
ado por Dopamina e / ou por fator inibidor de Prolactš
na (PIF) para o Hipotá1amo¿
Um excesso de Prolactina causa Amenorrêia per'
dois caminhos (de acordo com o diagrama):
1. Interíirindo na secreção dos hornonios 11-
beradores gonadotrõpicos (GnRB), assim previnindo a
secreção do hormonio luteinizante (HH) e hormônio Io-
Iiculo-estimnlaute (FSH), on~
2. Blcqueando a ação do LH e FSH a nível go~
nadal. .
O excesso de prolactina leva também a estimulg
ção direta das glândulas mamárias, resultando em galag
torrëia (de acordo com item 3 no diagrama).
39 ,M
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roma Amonorre1a~oa1actorroia e pouco frequen~
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te tfe os efeitos colaterais que a ingestaë de
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contracoptivo oral pode oausai, a Sínürome Aáonor -
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roia~Ga1actorro1a e raramente enooutraáa.
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3. Gcorrência oe Êloqueío Hipotálâmo-Hipofisário pelo'
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lhes revisados, os autores aparecimento _ d \ Í L) gr.: ä 'Í 1-›~ : 'cm âviw I-'J P' E9 0:* íäíš W' Wa' äi O ^.'~`;.*'¡.*i`.:*.." '; Ê - -°.:'~', ~
de Amenorrêxa-Galdctorréia como resultaâo do blo ~
queio prolongado do setor Ripotálomo-Hípofisário '
por estrágenos e çrogestágenos.
4. Alterações Psicológicos estão frequentemente rola -
cionaáas com o aparecimento êa Sínárome Amenorréia'“
Galactorrêía ~ os trabalhos feitos por H.A. Zacur '
muito bom demonstraram isto, pois observou que a
maioria das pacientes que desenvolviam amonorrëia -
galactorréia p5s~pí1u1a possuia anteriormente ao
uso da pílula, graus variados de alterações ysicolá
gicas. \
1
5. Hotou-se também uma maior probabilidade de Sínárome
Amonorrêía-Galaotorrêia em mulheres portaëoras de
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Síndrome Amenorrëia~§a1ag› . -
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