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Germinação de Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong, (Fabaceae) a partir de sementes excisadas para simulação de efeito de granivoria

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UNIVERSIDADE FEDERAL DEUBERLÂNDIA

INSTITUTODECIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS DO PONTAL CURSO DE CIÊNCIASBIOLÓGICAS

GERMINAÇÃODE Enterolobiumcontortisiliquum (Vell.)Morong, (Fabaceae) A PARTIR DESEMENTESEXCISADASPARASIMULAÇÃODE EFEITO DE GRANIVORIA

FERNANDALEMESFERREIRA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Cursode Ciências Biológicas da Universidade Federal de Uberlândia, para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Biológicas.

Ituiutaba-MG Junho - 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DEUBERLÂNDIA

INSTITUTODECIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS DO PONTAL CURSO DE CIÊNCIASBIOLÓGICAS

GERMINAÇÃODE Enterolobiumcontortisiliquum (Vell.)Morong, (Fabaceae) A PARTIR DESEMENTESEXCISADASPARASIMULAÇÃODE EFEITO DE GRANIVORIA

FERNANDALEMESFERREIRA

MARCELO HENRIQUE ONGAROPINHEIRO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Cursode Ciências Biológicas da Universidade Federal de Uberlândia, para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Biológicas.

Ituiutaba-MG Junho - 2018

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Aos

meus

pais

Onilda

Lemes

e

Teotonio Rodrigues.

Aos meus

irmãos

Fellipe

e

Fabrício.

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Agradecimentos:

Agradeço primeiramente a Deus, por estar sempre presenteem minha vida alimentandominha fé.

Agradeço ao Prof° MarceloHenrique OngaroPinheiroe a Prof3. JulianaAparecidaPovhpela paciência, apoio e dedicação durantetodo o projeto.

Agradeço àsminhas amigas e companheiras Isadora P. F. dos Santos e a Rafaela Feliciano Bueno por meincentivareme estaremcomigo durante toda agraduação.

À técnica dolaboratórioKênia Muriel, pela ajuda durante os experimentos epelaamizade. ÀVanessaLeale aMarcela Alves pelos estudos realizados anteriormente que foram muito importantesparao desenvolvimento deste trabalho.

E aos meus amigos da UFMG, Tiago, Alexandre, Felipe e Roberta queme ajudaram muito nos momentosfinais deste trabalho.

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“Germinaçãode Enterolobiumcontortisiliquum (Vell.)Morong, (Fabaceae) apartir de sementesexcisadas para simulaçãode efeito degranivoria”

RESUMO-Assementesde Enterolobiumcontortisiliquum apresentam forte dormência física devidoaoseu tegumento ser impermeável à água e aooxigênio.O objetivo deste trabalho foi testar a hipótese de que a ingestão parcial desementesporgranívoros,induzidas pela enterolobina, poderia ser vantajosa como estratégia reprodutiva ao diminuir o tempo de permanêncianobancode sementes. As sementes passaram por escarificação mecânicae foramcolocadas para germinar em câmara tipo B.O.D. Separou-se as sementes em dois experimentos,grandes e pequenas,em seguida montou-se três tratamentos: T50 e T25, onde foram retirados 50% e 25%de seus cotilédones,respectivamente, e T0 com sementesinteiras. As contagensdassementes foram feitas diariamente, durante sete dias. Os resultados

mostraram eficácia nos tratamentos para germinação, corroborandoa hipótese de que sementesparcialmente consumidas, com embriões ainda íntegros, podem sofrer quebra de dormência e germinarem mais rápido.

Palavras-chave:germinaçãode sementes; entorolobina; cotilédones.

“Enterolobiumcontortisiliquum (Vell.)Morong, (Fabaceae) seed garmination simulated granivorous effect from excised seed”

ABSTRACT - Enterolobiumcontortisiliquum seeds shows strong physical dormancy due to tegument impermeability to water and oxygen. The main objective of this work wasto evaluatethehypothesisthatthepartial ingestion of seed by granivores, induced by

enterolobin, could bea reproductive advantage strategy by reducing thetimeofpermanence intheseedbank.The seeds gone under mechanical scarification and then located onB.O.D. chamberforgermination.The seeds were divided in two experiments,large and small, and then submitted to threetreatments:T50 and T25, where theseedshave 25% and 50% ofhis cotyledonremoved,respectively, and T0 with intact seeds.The seeds count wasperformed daily during seven days. The results showed effectiveness on germination treatments,in agreement with thehypothesisthat partial consumedseeds, with intact embryo, could face dormancy break and germinate faster.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

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MATERIAL

E

MÉTODOS

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RESULTADOS

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DISCUSSÃO

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CONCLUSÃO

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REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

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ANEXO

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“Germinaçãode Enterolobiumcontortisiliquum (Vell.) Morong, (Fabaceae) a partir de sementesexcisadas para simulaçãode efeito degranivoria”

INTRODUÇÃO

A família Fabaceae é considerada uma das maiores dasangiospermas sendo composta por 727 gênerose aproximadamente 19.325 espécies. . . É reconhecida também porapresentar extensa distribuição ao redor do globo, ocorrendo tanto nas florestas tropicais quanto em desertos, planícies e regiões alpinas (LEWIS et al., 2005).Segundo Judd etal. (2009), Fabaceae é considerada a segunda maiorfamília de angiospermas em importância econômica ficando atrás apenas da família Poaceae.

A espécie Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong, pertence a Fabaceae e, segundo Tamashiroe Escobar (2016), ocorre desde a Bolívia até a Argentina passando pelo Brasil, onde tem uma ampla distribuiçãogeográfica. É uma árvore de grande porte que pode chegar a 35m de altura, heliófita, secundária inicial e encontrada em diversas formações florestais brasileiras (LORENZI, 2002). É conhecida por vários nomes populares como, por exemplo,tamboril,timburie orelha-de-macaco (LORENZI, 2002). Esta espéciepode ser usada em arborização e principalmente em recuperação de áreas degradadas e em reflorestamentos mistos devido aoseu rápido crescimento (DURIGAN etal., 1990).

Os frutosda E.contortisiliquum, descritospor Donato etal. (2010), podem conter de 2 a18sementes com aspecto brilhante e de coloração marrom. Estes frutos se apresentam como vagens recurvadas em formato de rim ou de orelha, o que lhe rendeu um dos seus nomes populares citados acima, como orelha-de-macaco. Além disso,deacordocom Barreto eFerreira (2011), seus frutos são considerados secos e indeiscentes, apresentando pleurograma e endosperma exalbuminosoem suas sementes e, devido às características de seus frutos, essa espécieé classificada como barocórica.

As sementes de E. contortisiliquum exibem coloração marrom com formato arredondado e testa rugosa. Estas sementes apresentam forte dormência devido ao seu tegumentoser impermeável à água eao oxigênio (FOWLER, 2000).Dessa forma,como citado por Durigan (1997) e Scalon et al. (2005), para que ocorra a quebra de dormência dessas sementes, em procedimentos de plantio, é necessário fazer uma escarificação mecânica ou escarificação química, ou ainda pode-se deixa-las imersas em água fria de 12 a 72 horas. Emborao peso de seus frutosproporcione meio para a dispersão de seus diásporos atravésda

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barocoria, foi observado em campo que essa espécie também pode apresentar dispersão secundáriapor mirmecocoria eporzoocorias.

Como se sabe, os predadores de sementes ou granívoros, são os herbívoros que consomemsementesou grãos (GUREVITCHetal.,2009). Em estudos sobre os danos causados por insetos granívoros das ordens Coleóptera e Díptera em sementes de Apuleia leiocarpa Vog. Macbride(Fabaceae),Loureiroetal. (2004) mostraram que estes insetos sãocapazesde causar uma grande reduçãona germinação e no vigor das sementes. Poroutro lado, a predação de sementes também pode ser considerada um processo de escarificação natural auxiliando a germinação, e pode, emalguns casos, ser benéfica,contantoque o embriãonão seja danificado, e que o consumo das substâncias dereserva das sementes não prejudique odesenvolvimento da plântula, após germinação(DONATO et al.,2010).

Osfrutose sementesde E. contortisiliquum também são conhecidos por possuírem a proteína enterolobina, que possui ação tóxica contra insetos e até mesmo em roedores (LIMA et al, 2007). Essa substância tem ação citolítica e carcinogênica capaz de provocar reações inflamatórias, hemólise e abortos em mamíferos (LIMA et al., 1999). Alguns trabalhos mostraramque,apósa ingestãode E. contortisiliquum, ruminantes eequídeossofreram com os efeitos da enterolobina, apresentando perda de peso, devido à falta de vontade de se alimentarem, fotossensibilização, abortos e, até mesmo, a morte em casos mais graves(MELLO et al., 2010, SILVA et al., 2006; BEZERRA et al., 2012). Em outro estudo, realizado por Raposoetal. (2008), foram oferecidas favasdeE. contortisiliquum naalimentaçãodecobaias e observou-se também a toxicidade da enterolobina após o consumo. Algumas cobaias apresentaram severas inflamações no fígado, prostrações emorreram. Cobaias prenhes e que não morreram, sofreramaborto.

Dessa forma, estudar a relação entre granívoros e herbívoros com esta planta pode ajudara compreender até queponto a presença desta substância tóxica, juntamente com seu rígido tegumento, podebeneficiá-la em suasestratégias reprodutivas. Portanto,esteestudo teve como objetivo compreender melhor essas estratégias reprodutivas utilizadas pela espécie E. contortisiliquum, a partir dedispersões secundárias einterações com dispersores e granívoros. Especificamente, testou-se a hipótese de que a ingestão parcial das sementes, com a permanência de embriões intactos em algumas dessas sementes parcialmente consumidas, induzidapelaação tóxicada enterolobina, representaria vantagem reprodutiva para a espécie estudada,por reduzir o tempo depermanêncianobancodesementes.

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MATERIAL E MÉTODOS

Procedimentoslaboratoriais:

Este experimento foidesenvolvidono período de maio de 2016 a setembrode2017, no Laboratório de Botânica(LABOT) da Universidade Federal deUberlândia, CampusPontal.As sementesde E. contortisiliquum foram coletadas em fragmentos de vegetação definida como floresta estacional decidual e semidecidual (Veloso, 1992), localizados no município de Ituiutaba (18° 58' 08" S, 49° 27' 54" W)e de Iturama(19° 43' 41" S, 50° 11' 44"W), ambas do estado deMinas Gerais. Segundo a classificação de Koppen(Kotiek et al., 2006), o clima local foi definido como tropical Aw, havendo duas estações definidas:inverno seco, entre maio e setembro, e períodochuvoso, entre outubro e abril.

Neste estudo foram utilizadas um total de 300 sementes em dois experimentos realizados. Os experimentos se dividiram da seguinte maneira: o experimento 1 foi desenvolvido com sementes grandes e o experimento 2 com sementes pequenas. Foram consideradas sementes grandes aquelas que apresentavam peso médio igual 0,9±0,1 g. Quanto às dimensões, os valores médiospara comprimento elarguraforam, respectivamente,iguais a 1,66±0,08 cm e 1,15±0,08 cm. Como sementes pequenas, foram consideradas aquelas que apresentavam peso médioigual0,6±0,1 g. Com relação as suasdimensões, foramconsiderados os valores médios iguais a 1,5±0,1 para comprimento e 1,0±0,1 para largura (VITÓRIA, 2015) As sementes passaram por escarificaçãomecânica (corte transversal no tegumento no lado oposto ao do embrião com tesoura de poda) com o intuito de simular as sementes consumidas parcialmente por granívoros. Foram usadas como controle sementes intactas, ou seja, sementes não excisadas, portanto, sementes que permaneceram com os cotilédones intactos, e que não sofreram nenhumtipode escarificação.

Inicialmente, as sementes foram deixadas de molho por 25 minutos em solução de NaClO 1%em água (1:1). Após esses 25minutos, as sementes foramlavadasem água corrente por 10 minutos. Em seguida, foram secas e, após, iniciaram-seos tratamentos de escarificação mecânica de acordo com cada tratamento. Cada experimento constou de três tratamentos diferentes com cinco repetições cada. O tratamento 0% (T0) constava com as sementesintactas (cotilédones inteiros), o tratamento 25% (T25) eramassementes queforam excisadas(cortadas) perdendo25%deseuscotilédones,e o tratamento50% (T50), queutilizou desementes cortadas ao meio e que perderam 50% de seus cotilédones. As excisões foram realizadas sem que os embriões fossem afetados.

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Paraotestede germinação as sementes foram colocadasem placas de Petri com duas camadasde papeis de filtros devidamente auto clavados e esterilizados. Foramcolocadas 10 sementesemcadaplacade Petri e, dessa forma, as cinco repetições foram montadasdeacordo com cada tratamento. Por fim,após montadas asplacascomas sementes, acrescentou-se água destilada até que assementes ficassem submersas pelametadee, em seguida,foram distribuídas na câmara de germinação do tipo B.O.D. (Biochemical Oxigen Demand), com fotoperíodo artificial de 12 horas e com temperatura a 25° C.

A avaliaçãodo teste de germinação foi realizada diariamente, eo período deduraçãodo teste foi determinado como sendo o número de dias a partir do qual houve estabilização da germinação. Foi considerada semente germinada quando aemissão daraiz primária apresentava comprimento de aproximadamente 0,2 cm de acordo com Varela et al.(1999).

As análises posteriores das sementes germinadas foram realizadas deacordocom o teste de germinação descrito por Brasil (2009), que define que a porcentagem de germinação das sementes deve corresponder à proporção do número de sementes que produziu plântulas classificadas como normais, ou seja, que apresentavam estruturas essenciais perfeitas, em condições e períodos especificados, neste caso, em temperatura programada para 25°C com fotoperíodo de 12 horas durante 15 dias. Para a análise dos resultados, foram avaliados a porcentagem degerminação, o tempo evelocidade média de germinação conforme Labouriau (1983), e índices de velocidade de germinação (IVG), de acordo com a fórmuladescrita por Maguire(1962).

Análises Estatísticas:

Os dados foram submetidos a análise estatística para avaliar se as porcentagens de sementes que germinaram variaram significativamente entre os tratamentos (porcentagens mantidas das sementes: T0, T25 ou T50) e entre os tamanhos das sementes (pequenas ou grandes); foi utilizada a análise estatística de modelos lineares generalizados (GLM), submetidos aanálise de resíduos (Crawley, 2002). Esse procedimento foirealizado afim de se analisar aadequação da distribuição deerro utilizando o software R2.6.2 (R. DevelopmentCore Team 2008). A porcentagem de sementes que germinaram foi a variável resposta, e a distribuição do erro foi binomial corrigida para quasibinomial, pois foi detectada sobredispersão.

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RESULTADOS

De maneira geral, os resultados demonstrados na Figura 1, indicam que sementes grandes e pequenas com aretirada de 50% do seu cotilédone apresentam maior percentual de germinação. Assim, os tratamentostiveram efeito positivo no percentual de germinação (p < 0,0001), poisquanto menora porcentagem de cotilédone mantida da semente, ou seja, quanto maior a quantidade de material retirado da semente, maior foi o número de sementes germinadas. Observou-se quenão existe diferençasignificativa entre os números de sementes grandes e pequenas germinadas, ou seja, o tamanhoda semente nãoinfluenciou na germinação (p = 0,83).

Figura1: Porcentagem de germinação em função dotratamentoetamanho da semente.

Os resultados para sementes pequenas de E. contortisiliquum, conforme dados demonstrados na Tabela 1, nos T25 eT50, apresentaram entre87e 100%,respectivamente, de sementes germinadas. Jáassementesque não sofreram escarificação mecânica, ouseja, T0 com cotilédones intactos, apresentaram um percentual médio de 12% para sementes germinadas. Estesresultados demonstram que aexcisão da semente é um tratamento eficienteno processo de germinação desta espécie, eque quanto maior a quantidade de cotilédone perdidoatravésda excisão, maior o percentual de germinação.

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Em relação ao Tempo Médiode Germinação (TMG)das sementes pequenas (Tabela 1), podemosobservar que oT50apresentou o menor tempo degerminação,2,43 dias, seguido do tratamento T25, 2,7diasemcomparação as plantas intactas, T0 com 3,27 dias, entretanto não houve diferença significativa. Quantomaiorforo Índice deVelocidadedeGerminação(IVG), maior a germinação diária.Natabela1, podemos mostrarque o maior IVG foi apresentado pelo tratamento T50 com 4,31, seguido do T25 com 3,03. Estes valores são significativamente maiores, que o tratamento T0, plantas intactas com 0,94.

Estes valores refletem que o tratamento T50, nassementes pequenas, apresentou maior percentual de germinação, menor tempo de germinação e maior germinação por dia, sendo assim,este foi o melhor tratamento. Entretanto, otratamento T25, também apresentou valores significativamente superiores às sementes inteiras (T0), podendo também contribuir para o processo de reprodução de E. contortisiliquum. Não houve diferença significativa entre os tratamentosT25eT50 e tamanho dasemente,ou seja, independentementedo quanto se retira dasemente,ambostratamentossãoeficazesnagerminação.

Tabela 1. Percentagem deGerminação (PG), TempoMédio de Germinação (TMG)e Índice de VelocidadedeGerminação (IVG) desementespequenasde E.contortisiliquum. T0(sementes inteiras);T25(sementes que sofreram excisão de25% dos cotilédones); e T50 (sementes que sofreramexcisãode50% dos cotilédones)

1Na coluna, médiasseguidas pela mesma letra,não diferementre si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

Tratamentos1 PG (%) TMG (dias) IVG

T0 27 ± 0,12a 3,27 ± 1,04ns 0,94± 0,26a

T25 87 ± 0,15b 2,70 ± 0,40ns 3,03 ± 0,56b

T50 100 ± 0,0b 2,43 ± 0,06ns 4,31 ± 0,10b

As sementes grandes de E. contortisiliquum, conforme valoresincluídos na Tabela 2, seguem o mesmo padrão das sementes pequenas. Podemos observar que o tratamento T25 apresentou o maior percentual de germinação, 100%, menor tempo de germinação 3 dias e maior IVG 3,55. O T25 apresentou valores inferiores, mas não apresentou diferença significativa com o tratamentoT50, entretanto ambos os tratamentos são significativamente superioresquandose compara com assementes inteiras, T0.

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Os resultados do presente trabalho demonstram que, apesar de não ocorrer diferença significativa quanto ao percentual de germinação entre sementes grandes e pequenas (p= 0,8265), as sementes grandes apresentaram um percentual maior de germinação no T25, comparadoàs pequenas. Entretanto as sementes pequenas apresentaram resultados maiores para o TMG, ou seja, apresentou menor tempo de germinação em todos os tratamentos e maior germinação diária (IVG)emtodos os tratamentos. Sendo assim, ambos os tratamentos foram eficientes, independentemente do tamanho da semente, quando comparados com sementes inteiras.

Tabela 2. Percentagem deGerminação (PG), TempoMédio de Germinação (TMG)e Índice de Velocidade de Germinação (IVG) de sementes grandes de E. contortisiliquum.T0(sementes inteiras);T25 (sementes que sofreram excisão de25%dos cotilédones); e T50 (sementes que sofreramexcisãode50% dos cotilédones)

1 Na coluna, médias seguidas pela mesma letra,não diferementre si, pelo teste deTukey, a 5% de probabilidade. ns Não significativo paratratamento.

Tratamentos1 PG (%) TMG (dias) IVG

T0 12 ± 0,10a 5 ± 2,00 ns 0,78 ± 0,42a

T25 97 ± 0,06b 4 ± 1,01 ns 2,91 ± 0,38b

T50 100 ± 0,00b 3 ± 0,11ns 3,55 ± 0,19b

DISCUSSÃO

A interação da planta E. contortisiliquum com granívoros é de suma importância ecológica, pois, como observado, a retirada parcial dos cotilédones, simulando a ingestão parcial de sementes por granívoros pode ajudar as sementes quebrarem sua dormência com mais facilidade. Resultadossimilares foram observados em trabalhos feitospor Donato etal. (2010), ao testarem e concluírem que danos provocados por espécies de coleópteras em sementesde E.contortisiliquum podem serumfator positivo para quebra de sua dormência.

Monteiro e Ramos (1997)ao compararem sementes de Solanum lycocarpum coletadas de fezes de lobo-guará, eoutras sementes coletadas de frutos maduros, constataram que, em ambos os casos, o porcentual desementesgerminadasfoi acima de 70%. Apesardassementes sofrerem pequenos danos após a ingestão, o lobo-guará age como um eficiente agente de dispersão desta espécie. A vista disso, pode se pressupor que, granívoros ao consumirem

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sementes de E.contortisiliquum tanto parcialmente ou caso ingeridas inteiras e não digeridas, podem serumdispersor eficaz paraesta espécie.

Emtestes de germinação eíndicedevelocidadede emergência em sementes de espécies florestaisda MataAtlântica, Azeredo et al. (2003), constataramque 100%das sementesde E. contortisiliquum germinaram com escarificação, com uma velocidade de emergência dequatro dias, enquanto no presente trabalho, com uma baixa diferença, observou-se média de 90% sementes germinadas comvelocidadede emergênciadetrêsdias.

Os resultados obtidos das sementes intactas contrariam as informações de Lopez et al (2013), que afirmaram que nenhuma semente intacta de E. contortisiliquum germinou. Provavelmente, as diferenças desses resultados se devem a variações genético-ambientais das diferentes populações utilizadas (MALUF,1992).

Ao observar a influência do tamanho das sementes e suataxade germinação, pode-se dizer que as sementes grandes que passaram por escarificação tiveram um porcentual de germinação maior queassementes pequenas, independente do volumeretiradoem cada. Frazão (1983) constatou que sementes grandes e médias de Paullinia cupana var. sorbilis (Mart.) Ducke exibiram melhor emergência e velocidade de emergência do que aquelas de menor tamanho. Aguiar (1996) também afirmou que a germinação de sementes grandes de Caesalpinia echinata Lam. germinaram três vezes mais que as sementes pequenas, estes resultados corroboram os obtidos no presente trabalho.

CONCLUSÃO

Ahipótese testadaassumiuque o rompimentodo tegumento das sementes,porroedores, para consumo dos cotilédones, desde que embriões permaneçam intactos e reste material de reserva suficiente para o desenvolvimento posterior das plântulas, será vantajoso para E. contortisiliquum, por reduzir o tempo de residência das sementes no solo.

Quanto à retirada parcial de cotilédones, apesar dos resultados mostrarem eficácia na quebra de dormência das sementes, é importante buscar estudos quemostremse a ausência de parte dos tecidos de reservas, poderá interferir positiva ou negativamente na germinação de sementes dessa espécie.

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Anexo I: Normasda Revista Árvore

Normas De Publicação

Escopo e política

A Revista Árvore éum veículo de divulgação científica publicado pela Sociedade de Investigações Florestais - SIF (CNPJ 18.134.689/0001-80). Publica, bimestralmente, artigos originais de contribuição científica, no campo da Ciência Florestal, como: Meio Ambiente e Conservação da Natureza, Silvicultura, Utilização de Produtos Florestais e ManejoFlorestal.

Os artigos submetidos à publicação na Revista Árvore são avaliados inicialmente pelo Editor Executivo, que verificará seencontram deacordocomasnormas desubmissão. Caso estejam de acordo, os artigos serão enviados aos Editores de Seção, que avaliam se enquadram noescopo da Revista Árvore e se apresentammérito para publicação.

Depois de os manuscritos terem sido analisados pelos editores, eles poderão ser devolvidos ao(s) autor(es) para adequações às normas da Revista ou, simplesmente, negados por falta demérito ou escopo. Quando aprovadopelos editores, o manuscrito será encaminhado para três avaliadores, que emitirão pareceres científicos. Caberá ao(s) autor(es) atender às sugestõese recomendações dos avaliadores; caso não possa(m) atender na sua totalidade, deverá(ão) justificar ao Comitê/Equipe Editorial da Revista. Após as correções, os artigos podemretornar aos avaliadores para emissão do parecer final. Logo após, o manuscrito passará pela reunião do Comitê/Equipe Editorial, sendo aprovado, descartado ou retornado ao(s) autor(es) paramais correções. Uma vez aceito, o trabalho é encaminhado para revisãodetextoedereferências.Após diagramação, o texto é submetido acorreçõesfinaispelos autores e avaliação final pelo Comitê/Equipe Editorial.

Os manuscritos submetidos à Revista devem contribuir para o avanço do conhecimento científico e não terem sido publicados ou encaminhados simultaneamente para outro periódico com a mesma finalidade. Serão recebidos para análise manuscritos escritos em português, inglês ou espanhol considerando-se que a redação deve estar de acordo com a lexicologia e a sintaxe do idioma escolhido. A objetividade é o princípio básico para a elaboração dos manuscritos, resultando em artigos de acordo com os limites estabelecidos pela Revista.

Política editorial

Manter elevadacondutaética em relação à publicação e seus colaboradores; rigor comaqualidade dos artigos científicos a serem publicados; selecionarrevisores capacitados

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e ecléticos com educação ética e respeito profissional aos autores e ser imparcial nos processos decisórios, procurandofazercríticas sempre construtivas eprofissionais.

PúblicoAlvo

Comunidade, nacional e internacional, deprofessores, pesquisadores,estudantes de pós-graduação e profissionais dos setores públicos e privado da área de Ciência Florestal.

Formaepreparaçãode manuscritos

- O conteúdo e as opiniões apresentadas nos trabalhos publicados não são de responsabilidadedesta revistaenão representam necessariamente as opiniõesda Sociedade de Investigações Florestais (SIF), sendo o autor do artigo responsável pelo conteúdo científico do mesmo.

- Aosubmeter um artigo, o(s) autor(es) deve(m) concordar(em) que seu copyright sejatransferido à Sociedade deInvestigações Florestais -SIF, se equandooartigoforaceito para publicação.

Primeira Etapa(exigida para submissão do Manuscrito)

Submeter os artigos somente em formatos compatíveis com Microsoft-Word. O sistema aceita arquivosaté 10MB detamanho.

O Manuscrito deverá apresentar as seguintes características: espaço 1,5;papel A4 (210x297mm),enumerando-se todas aspáginas e aslinhas dotexto,páginas com margens superior, inferior, esquerdae direita de 2,5 cm; fonte TimesNew Roman 12; e conterno máximo 16 laudas, incluindo tabelase figuras.Tabelase figurasdevem ser limitadas a 5 no conjunto.

Na primeira página deverá conter o título do manuscrito, o resumo e as três (3) Palavras-Chaves.

Não se menciona os nomes dos autores e o rodapé com as informaçõesde vínculo institucional, para evitar aidentificação dos mesmos pelos avaliadores. Aidentificação dos autores deve ser preenchida apenas durante a submissão do artigo. Não é permitido acrescentar novos autores após asubmissãodo artigo, somente excluir ou alterar a ordem dos mesmos.

NosManuscritosem português, os títulosdetabelas e figuras deverão ser escritos também eminglês;eManuscritosem espanhol ouem inglês, os títulos detabelasefiguras deverão serescritostambémemportuguês. As tabelas e as figuras devemser apresentadas aofinal do texto, numeradascom algarismos arábicos consecutivos junto as legendas, e sua localização aproximadadeve serindicadano texto comuma chamada entredoisparágrafos: Entra Figura 1; Entra Tabela 3. Os títulos dasfigurasdeverão aparecer nasuaparte inferior

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antecedidos da palavra Figuramais o seu número de ordem. Ostítulos das tabelasdeverão aparecerna parte superior e antecedidos da palavra tabela seguida do seu número deordem. Na figura, afonte (Fonte:)deve aparecer na parte superior, na tabela, na parte inferior. As figuras deverão estar exclusivamente em tons de cinza e, no caso decoloridas, serácobrada aimportânciade R$150,00/página, para versão impressa.

Forma dos manuscritos

O Manuscrito emPORTUGUÊSdeverá seguir a seguinte sequência:

TÍTULO em português; RESUMO (seguido de Palavras-chave não incluindo palavras do título); TÍTULO em inglês; ABSTRACT(seguido de Keywords não incluindo palavras do título); 1. INTRODUÇÃO (incluindo revisão de literatura e o objetivo); 2. MATERIAL E MÉTODOS; 3. RESULTADOS; 4. DISCUSSÃO; 5. CONCLUSÃO; 6. AGRADECIMENTOS (se for o caso) e 7.REFERÊNCIAS (alinhadasà esquerda e somente as citadas no texto).

O manuscrito em INGLÊS deveráobedecerà seguinte sequência:

TÍTULO em inglês;ABSTRACT(seguidode Keywords não incluindo palavras do título); TÍTULO em português; RESUMO (seguido de Palavras-chave não incluindo palavras do título); 1. INTRODUCTION (incluindorevisão de literatura e o objetivo); 2. MATERIAL AND METHODS, 3. RESULTS; 4. DISCUSSION; 5. CONCLUSION; 6. ACKNOWLEDGEMENT (se for o caso) e 7. REFERENCES (alinhadas à esquerda e somente as citadas no texto).

O manuscrito em ESPANHOLdeveráobedecer à seguinte sequência:

TÍTULO em espanhol; RESUMEN (seguido de Palabras-clave não incluindo palavras do título); TÍTULO do manuscrito em Português; RESUMO em Português (seguido de palavras-chave não incluindo palavras do título); 1. INTRODUCCIÓN (incluindo revisão de literatura e objetivo); 2. MATERIALES Y METODOS; 3. RESULTADOS;4. DISCUSIÓN; 5. CONCLUSIÓN; 6. RECONOCIMIENTO (se for o caso) e 7. REFERENCIAS(alinhadas à esquerda e somenteas citadas no texto).

No caso das línguas estrangeiras, seránecessáriaadeclaraçãode revisão lingüística deum especialista.

Os subtítulos, quando se fizerem necessários, serão escritos com letras iniciais maiúsculas, antecedidos de dois números arábicos colocados em posição de início de parágrafo.

No texto, acitação de referências bibliográficas deverá ser feita da seguinte forma: colocar osobrenomedo autor citadocom apenas a primeiraletra maiúscula,seguido do ano

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entre parênteses, quando o autor fizer parte do texto. Quando o autornão fizer parte do texto, colocar, entreparênteses, o sobrenome, em maiúsculas, seguido do ano separado por vírgula. As referências bibliográficas utilizadasdeverãoserpreferencialmentede periódicos nacionais ou internacionais de níveis A/B do Qualis. A Revista Árvore adota as normas vigentesda ABNT 2002 - NBR 6023, exceto por não utilizar o "et al." nas referências com mais detrês autores.

Não se usa"et al."em itálico e o "&" deverá ser substituídopelo ";" entre os autores. A Introdução deve ser curta, definindo o problema estudado, sintetizando sua importância e destacando as lacunas do conhecimento (“estado da arte”) que serão abordadas no artigo. Os Métodos empregados a população estudada, a fonte de dados e critérios de seleção, dentre outros, devem serdescritos deformacompreensivae completa, mas sem prolixidade. A seção de Resultados devem se limitar a descrever os resultados encontrados sem incluir interpretações/comparações. O texto deve complementar e não repetir o que está descrito em tabelas e figuras. A Discussão deve começar apreciando as limitações do estudo (quando for o caso), seguida da comparação com a literatura e da interpretação dos autores, extraindo as conclusões e indicando os caminhos para novas pesquisas. Oresumo deverá ser dotipo informativo, expondo os pontos relevantes do texto relacionados com os objetivos, a metodologia, os resultados e as conclusões, devendo ser compostosdeumaseqüênciacorrentedefraseseconter, no máximo, 250palavras. (ABNT- 6028).

Para submeter um Manuscrito à Revista, o(s) autor(es) deverá(ão) entrar no site <www.revistaarvore.ufv.br> e clicar no link “Submissão deArtigos”.

Copyright

Ao submeter um artigo, o(s) autor(es) deve(m) concordar(em) que seu copyright seja transferido à SociedadedeInvestigaçõesFlorestais - SIF, see quando o

artigo for aceito para publicação.

O conteúdo e as opiniões apresentadas nos trabalhos publicados não são de responsabilidade destarevistae não representam necessariamenteasopiniões daSociedade de Investigações Florestais (SIF), sendo o autor do artigo responsável pelo conteúdo científico do mesmo.

Referências

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