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Delimitações das áreas de maricultura existentes no litoral centro-norte de Santa Catarina e análise de variáveis pertinentes dos locais de cultivo: Mirella Soares da Silva

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(1)

Centro

de

Ciências Agrárias

Departamento

de

Aqüicultura

' '

d

maricultura existentes

no

litoral centro-norte

de

Santa

Delimitaçoes

das

areas

e

HH

ll

__*

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C.

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442"$ 284

O

UFSC-HU

Catarina

e

análise

de

variáveis pertinentes

dos

locais

de

cultivo.

Acadêmica:

Mirella Soares»

da

Silva.

( i Á t Florianópolis I

SC

2004

(2)

Universidade Federal

de

Santa

Catarina Centro

de

Ciências Agrárias

Departamento

de

Aqüicultura

Delimitações

das

áreas

de

maricultura existentes

no

litoral centro-norte

de

Santa

Catarina

e

análise

de

variáveis pertinentes

dos

locais

de

cultivo.

×

Relatório

de

Estágio Supervisionado Il

do

Curso

de

Engenharia

de

Aqüicultura

Acadêmica:

Mirella

Soares

da

Silva

Orientador: Prof° Luis Carlos Bernardi

Supen/isor :Alexandre

Maimoni

Mazzer

Empresa

: Secretaria

de

Estado

do

Desenvolvimento

Social,

Urbano

e

Meio

Ambiente.

Florianópolis I

SC

(3)

Agradecimentos

Ao

meu

noivo Fabio,

minha

mãe

Sandra e

minha

irmã Kakai

que

são

as

pessoas

mais

importantes

da minha

vida.

A

Ao meu

supervisor

de

estágio

Alexandre

M. Mazzer,

que

abriu

as

portas

da

Secretaria

de

Estado

do

Desenvolvimento

Social,

Urbano e

Meio

Ambiente

quando

fui procurar o local para

meu

estágio

de

conclusão,

que

me

deu

idéias

e

me

mostrou

os

caminhos

deste projeto.

,z

Ao meu

orientador Professor Luis Carlos Bernardi, pelas

suas

idéias, conselhos

e

apoio neste trabalho.

Ao

Everton pela ajuda

com

as

imagens

de

satélite para obter

o mosaico

do

litoral

centro-norte para

o

meu

projeto

no Arc View e

por ter

me

auxiliado

com

as

imagens

do

litoral centro-norte

que aparecem no

meu

trabalho.

A

Bianca, a Professora Carla Bonetti,

ao

Professor Vinatea

e

a

Renata

Cavellucci por

terem

me

auxiliado

nas

minhas

dúvidas

a

respeito

das

análises

dos

dados

de

qualidade

de

água.

(4)

Índice Lista

de

Figuras ... ._ Lista

de

Tabelas

... _.z Lista

de

Abreviaturas ... ._

Resumo

... ._ 1. Introdução ... __ 2. Descrição

da

Instituição ... ._ 3. Atividades Desenvolvidas ... ._

3.1

Sistema

de

Inforrnaçäo

Geográfica

(S/G/GIS) ... ._

3.2 Delimitações

das

áreas

de

cultivo ... __

3.3

Zoneamento

Marinho

... ._

3.4

Parâmetros

analisados ... _.

4. Resultados ... ... __

4.1

Levantamento

das

áreas

existentes

e

variáveis pertinentes ... __

4.2

Parâmetros

físicos

-

químicos

-

biológicos _'

Qualidade

de água

5.

Discussão

... ._

6.

Considerações

Finais ... ._

7. Bibliografia ... __

8. Análise Crítica

do

Estágio I

Conclusão

... ._

(5)

Lista

de

Figuras

Figura 1: Divisão

das

regiões

da

zona

costeira

em

Santa

Catarina ... _.

4

Figura 2: Delimitação

do

litoral centro-norte ... ..5

Figura 3: Projeto

Arc View mostrando

“Iayers”,

mosaico

de

imagens

e

batimetria .... ._

7

Figura 4:

Exemplo de

áreas

de

maricultura localizadas

e demarcadas

... _.8

Figura 5: Diferentes

enquadramentos

do

zoneamento

no

projeto

Arc View

3.2 ... _.

10

Figura 6: Proposta

do

Zoneamento

Marinho

para

o

litoral centro-norte. ... _. 11

Figura 7:

Áreas

de

cultivo

no

município

de Bombinhas

... _. 13

Figura 8:

Áreas

de

cultivo

no

municipio

de

Porto Belo ... _.

14

Figura 9:

Áreas

de

cultivo

no

município

de

Itapema

... ..

14

(6)

V

Lista

de

Tabelas

Tabela

1:

Cronograma

das

atividades realizadas

no

estágio. ... _.

6

Tabela

2:

Áreas

das

áreas

de

maricultura

do

litoral centro-norte. ... _. 16

Tabela

3:

Temperatura

média

e

desvio

padrão

no

litoral centro-norte entre

1994

e

1 995. ... ._ 18

Tabela

4: Salinidade

na

região centro-norte entre

1994

e

1995. ... _.

19

Tabela

5:

pH

no

litoral centro-norte entre

1994

e

1995. ... _.

20

Tabela

6: Oxigênio dissolvido

no

litoral centro-norte entre

1994 e 1995

... _.

22

Tabela

7: Clorofila-a

no

litoral centro-norte entre

1994 e

1995. ... ._

25

Tabela

8: Fosfato

no

litoral centro-norte entre

1994 e 1995

... _.

26

Tabela

9: Nitrito

no

litoral centro-norte entre

1994

e

1995. ... ._

28

(7)

Lista

de

Abreviaturas

CONAMA

-

Conselho

Nacional

do

Meio

Ambiente.

DIMA

-

Diretoria

de

Recursos

Naturais

e

Gestão

Ambiental.

GEPAM

-

Gerência

de

Planejamento

Ambiental.

GERCO

-

Gerenciamento

Costeiro.

V

MULTI -

Multiespectral.

PAN

-

Pancromática.

PNGC

-

Plano

Nacional

de

Gerenciamento

Costeiro.

SDS

-

Secretaria

de

Estado

do

Desenvolvimento

Social,

Urbano

e

Meio

Ambiente.

SIG

-

Sistema

de

Informação

Geográfica.

UFSC

-

Universidade Federal

de Santa

Catarina. ¬

UNIVALI

-

Universidade

do

Vale

do

Itajai.

ZEE

-

Zoneamento

Ecológico

Econômico.

ZM

-

Zoneamento

Marinho.

(8)

vii

Resumo

Este relatório foi desenvolvido através

da

necessidade de

realização

do

estágio supervisionado ll

do

curso

de

Engenharia

de

Aqüicultura. Foi realizado

na

Secretaria

de

Estado

do

Desenvolvimento

Social,

Urbano e

Meio

Ambiente

(SDS),

mais

precisamente

na Gerência

de

Planejamento

Ambiental

(GEPAM)

entre

os

meses

de

agosto

a novembro

'de 2004.

Neste

projeto,

foram

realizadas

atividades

conforme

cronograma

pré-estabelecido,

cumprindo

a carga horária

exigida

de 360

hla. _

Este projeto,

que

teve

como

um

de

seus

objetivos principais levantar quais

as

áreas

onde a

atividade

da

maricultura já está

sendo

realizada

no

litoral centro-

norte,

bem como

associar

com

critérios para a seleção

de

áreas

e

parâmetros

pertinentes

à

atividade, tornando assim, possível

o conhecimento

da

situação

atual, afim

de

se

obter

um

panorama

geral

das

áreas

de

cultivo

na

região centro-

norte.

Tendo

como

finalidade sistematizar estes

dados

e

tornar possível

a

análise

de onde

estão situados

os

cultivos, através

de

um

embasamento

teórico,

e

poder

relacionar

com

os

aspectos ambientais

e

legislação vigente, para

que

em

um

futuro próximo

possam

ser realizadas seleções

de

áreas para

a

atividade

da

maricultura. Pois existe a importância

e

a

necessidade

de

planejar

e

gerenciar

o

espaço

marinho.

Sendo

neste espaço,

onde

são

realizadas atividades

de

maricultura,

que

possui

grande

influência

nos

ecossistemas aquáticos.

Através

do

uso

do

software

Arc

View

GIS

3.2,

sendo

este

um

programa

de

sistemas

de

informações geográficas,

foram

utilizadas

imagens de

satélite

e

através

de

técnicas

de

geoprocessamento, foram

utilizados

dados

relativos a

áreas

de

maricultura existentes. Foi realizada a análise

das

imagens

que

compõem

o

litoral centro-norte, a qual possibilitou a delimitação

de

polígonos

que

abrangem

as

áreas já existentes

de

atividade

da

maricultura.

A

partir destas

imagens, foram

extraídos alguns

dados

de

área individual

e

total

dos

polígonos,

bem

como

a

utilização

de dados

pré-existentes

de

batimetria

e de

classes

do

zoneamento

ecológico

econômico

para

o

ambiente

marinho.

Em

um

segundo

momento,

realizou-se

um

levantamento

de

parâmetros físicos,

químicos

e

(9)

biológicos,

os

quais

foram

analisados

segundo

resolução

Conama

n°20/86,

além

de

outras bibliografias pertinentes

ao

assunto.

Neste

contexto,

podemos

dizer

que

com

o

presente projeto possibilitou

concentrar informações existentes relacionadas

aos

cultivos

no

litoral centro-norte

catarinense,

assim

como

fazer

uma

comparação

com

a legislação atual, desta

forma

foi possível analisar os aspectos ambientais

da

atividade, para

que cada

vez mais

possamos

associar

a

maricultura

como

uma

atividade correta

e

sustentável.

(10)

1. Introd

ução

Este relatório foi elaborado a partir

da

disciplina

de

estágio supervisionado

ll

da

93 fase

do

curso

de

Engenharia

de

Aqüicultura.

O

estágio foi realizado

na

Secretaria

de

Estado

do

Desenvolvimento

Social,

Urbano

e

Meio Ambiente (SDS)

durante

o

periodo

de

17

de

agosto até 12

de

novembro de

2004,

com uma

carga horária

de 360

horas/aula.

O

professor orientador foi Luis Carlos Bernardi

e

o

supervisor

na

instituição

foi

Alexandre Maimoni

Mazzer.

O

departamento

de

realização

do

estágio foi

na

Gerência

de

Planejamento

Ambiental

(GEPAM),

no

âmbito

do

programa

Estadual

de

Gerenciamento

Costeiro

de

Santa

Catarina

(GERCO/SC).

O

estágio

de

conclusão

de

curso

é de

extrema

importância para ea

formação

profissional

do

Engenheiro

de

Aqüicultura,

porque

é

através deste estágio

que

pode-se

ter

um

primeiro contato

com

o

mercado de

trabalho já

tendo

como

base

toda parte teórica

que

foi ministrada

ao passar

do

curso,

podendo

contribuir

à

instituição

com

todo

aprendizado

da

área

da

Engenharia

de

Aqüicultura.

É

importante para

conhecer pessoas

da

área,

tendo

contato

com

novos

técnicos

e

ter

uma

maior visão sobre

o

mercado

profissional. Estar a par

da

.-

realidade dentro

das

áreas

de

atuaçao

de

um

Engenheiro

de

Aqüicultura

e

ver

a

necessidade

do mercado

por este tipo

de

profissional.

As

instituiçoes envolvidas

no

estágio foram: Secretaria

de

Estado

do

Desenvolvimento

Social,

Urbano e

Meio Ambiente

(SDS); Universidade Federal

de

Santa

Catarina

(UFSC);

Empresa de

Pesquisa

Agropecuária

e Extensão

Rural

de

Santa

Catarina

S.A (EPAGRl);

Instituto Brasileiro

do

Meio Ambiente

e dos

Recursos

Naturais

Renováveis

(IBAMA).

Sobre

a

interdisciplinaridade

do

estágio,

os

tópicos a seguir falam

um

pouco

sobre

algumas das

disciplinas

que

foram

estudadas

ao

longo

do

curso

de

Engenharia

de

Aqüicultura

e

que

contribuiram diretamente para o

conhecimento

obtido

e

embasamento

teórico para

a

realização

do

estágio supervisionado ll:

o

Sensoriamento remoto

e

geoprocessamento: obtenção

de dados

geográficos,

obtenção de

dados

através

de

imagens aéreas

e

uso

de

sistemas

de

informação

geográficas e suas

aplicações

na

área

da

aqüicultura.

Para

este

(11)

estágio está

sendo

utilizado

o

software

Arc View

GIS

3.2,

com

imagens de

satélites

e dados

anteriormente georreferenciados.

o

Qualidade

de

Água

l

e

ll: qualidade

de água

'relacionada a aqüicultura, neste

caso

a atividade

da

maricultura.

Embasamento

para análise

dos

dados de

qualidade

de água e

futura elaboração

de

diagnósticos

das áreas de

cultivo

a

partir

de

parâmetros

físicos-quimicos-biológicos_

o Ecologia

de

Ecossistemas

Marinhos: caracteristicas físicas

e

biológicas,

importância

e

caracterizaçao

de

ecossistemas

aquáticos

marinhos

e

sua

relaçao

com

a

aqjüicultura,

degradação

e

impactos ambientais, eutrotização, produtividade

em

ecossistemas

marinhos.

o Aqüicultura

e

o Meio

Ambiente:

desenvolvimento

da

atividade

da

aqüicultura

de

forma

sustentável, relação entre aqüicultura

e

meio

ambiente,

impactos

ambientais

e

suas

consequências, indicadores biológicos para diagnóstico a controle ambiental.

Uso

da

aqüicultura

de

forma

racional

e

com uma

visão tentando equilibrar tanto

na

produtividade

quanto

uma

preocupação

ambiental. o

Planejamento

para Aqüicultura:

uso

da

organização

e

planejamento para atividades ligadas

a

aqüicultura.

Planejamento

das

atividades

e

dos

projetos estabelecidos neste estágio.

o Cultivo

de

Moluscos:

sendo

muito utilizada

uma

vez

que

a área

da

aqüicultura escolhida para este projeto foi

a

maricultura. Implantação

de

cultivos:

metodologias para implantação.

Capacidade

de

carga

dos ambientes

de

cultivo

em

relação

ao

ambiente. Locais propícios para instalação

dos

cultivos. Esta

disciplina serviu

como

base

para

que

possa

ser realizado posteriormente

uma

seleção

de

áreas

de

cultivo propicias à atividade

da

maricultura.

o

Legislação para Aqüicultura:

embasamento

teórico sobre

a

legislação existente

no

Brasil. Legislação ambiental

e

legislação

na

área

da

aqüicultura

em

níveis federal

e

estadual. Aplicação

das

normas

vigentes para

implementação

de

cultivos

e

seus

limites. para a preservação ambiental,

desenvolvimento

da

atividade

da

aqüicultura

de

forma

correta

e

responsável.

o

Metodologia

da

Pesquisa

Científica:

embasamento

para elaboração

de

(12)

3

2. Descrição

da

Instituição

A SDS

engloba

vários

departamentos

entre eles a Diretoria

de

Recursos

Naturais

e Gestão

Ambiental (DIMA),

onde

está lotada

e

funciona

a

GEPAM,

a

qual

tem

sua

principal atribuição executar

o Programa

Estadual

de

Gerenciamento

Costeiro

de

Santa

Catarina

(GERCO/SC).

O

Estado

de

Santa

Catarina iniciou

o

GERCO

em

1987,

e somente

em

1998, este

passou

a integrar

a

Secretaria

de Estado do Desenvolvimento

Urbano

e Meio

Ambiente,

que

a partir

de 2003 passou a

se

chamar

Secretaria cio

Desenvolvimento

Social,

Urbano e

Meio

Ambiente.

O

GERCO/SC

objetiva realizar

um

ordenamento

da ocupação

dos

espaços

litorâneos

e

da

exploração

dos

recursos naturais.

Tem

como

base

legal a Lei n°

7.661/88,,

que

institui

o

Piano

Nlacional dle

Gerenciamento

Costeiro

(PNGC),

visando

o

uso

sustentável

dos

recursos costeiros.

Porém,

para

que sejam

realizadas

novas

atividades

é

necessário organizar

as

atividades existentes.

Um

dos

princípios básicos deste plano,

é

a

gestão

integrada

dos ambientes

terrestres

e

marinhos

da zona

costeira. Portanto,

o

PNGC

expressa

a vontade

em

se

realizar

o

desenvolvimento sustentável

da

zona

costeira brasileira.

No

GERCO/SC,

o Estado

divide

a zona

costeira

em

5 setores (Figura 1):

litoral norte; litoral centro-norte; litoral centro; litoral centro-sul e litoral sul,

sendo

que

estas regiões

compreendem

36

municípios,

os

quais

possuem

divisa

com

o

(13)

¡^. Setores :~ , NM» í

[:]

cum-uma É .

~

M

§T~ ¡'.-Â

Oca

6/70

4:

/3,”/bo «zlm . .=*:-'.':fv z z 1 É l l

~K¡l0l'|b0ÍBl'8

25 12.5 O 25 50 mà» nim» mà»

Figura 1: Divisão das regiões da zona costeira

em

Santa Catarina.

Fonte:

SDS

- GERCO,

2004.

Entre estas divisões citadas acima,

a

região utilizada para este projeto

é o

litoral centro-norte,

onde

se

encontra

em

andamento

um

projeto

do

GERCO/SC

e é a

primeira região

onde

está

sendo

proposto

o

zoneamento

ecológico

econômico

(ZEE)

terrestre

e

marinho.

O

litoral centro-norte inclui oito municípios,

abrangendo

desde Bombinhas

(14)

Figura 2: Delimitaçao do litoral centro norte

(15)

3. Atividades Desenvolvidas

As

atividades

que

foram

desenvolvidas neste estágio tiveram

base

em um

projeto

e

um

cronograma

de

atividades (Tabela 1), estipulados antes

do

início

das

atividades. Este projeto foi desenvolvido

com

base

na necessidade

da

instituição

em

se

realizar

um

trabalho

de

levantamento

das

áreas

de

maricultura já

existentes para

que

num

futuro próximo

possa

ser realizado

o

diagnóstico ambiental

das

áreas

onde

existem estas atividades.

Tabela 1:

Cronograma

das atividades realizadas no estágio.

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

1) Revisão Bibliográfica

><

2) Levantamento de Áreas

de

Cultivo

><

3) Extração de

Dados

Espaciais

><

><

4) Levantamento de

Dados de

I Qualidade de

Agua

X

><

5) Sistematização de

Dados

X

><

6) Análise de

Dados

e Conflitos

><

3.1

Sistema

de

informação

Geográfica

(SIG/GIS)

Hoje

em

dia

o

uso

de

softwares

que

possam

servir

como

ferramenta

de

auxílio para projetos

em

várias áreas

de

atuação

tem

se

tornado muito freqüente, e

não é

diferente

na

área

da

aqüicultura

nas mais

diversas finalidades.

Para

que

se

possa

fazer

um

levantamento

não

apenas de

áreas já existentes,

mas

também

(16)

7

de

um

sistema

de

informação

geográfica

(SIG) torna possivel a integração

de

dados

necessários para se fazer

um

diagnóstico.

O

programa

utilizado foi

Arc

View

GIS

3.2

onde

trabalhamos

com

imagens

de

satélite georreferenciadas

e parâmetros

pré-estabelecidos.

Neste

programa,

utiliza-se a adição

dos

diferentes

camadas

(“Iayers”)

com

que

se

deseja trabalhar.

Neste

projeto foi utilizado

um

total

de

12 “Iayers".

Sendo

eles:

-

Layer

1: Proposta

de

Zoneamento

Marinho;

-

Layer

2: Delimitação

de

linhas (“poIyIine')

das

áreas aquícolas.

Conversão

para polígonos (“polyIine to polygon");

-

Layer

3: Polígonos

das

áreas aquícolas.

Para geração

de dados de

área

e

perímetro

de

cada

polígono,

que

representa

uma

área aquícola

demarcada;

-

Layer4:

lsóbatas -linhas

de

mesma

profundidade; -

Layer

5:

Malha

interpolada batimétrica (profundidade);

-

Layer 6

até

Layer

12:

Imagens de

satélite

de

cada

região

que

compõe

o

litoral

centro-norte

formando

um

mosaico

(Figura 3).

El Suá 113304 { usow_\r|_›w1.ur J nsoøo_p~_poou›r { us‹nn_m_›omuv { ‹asø‹_D1Joo1_›nu»n.n M n|›Q4_p1_›oua_-u».z.u { nso‹_m_;ou_n-lwuér ( vs.zJ71_›w1.u I D-uu: Eilvihnlifll |:|4-as _.:"' -I o -G ...Hz ao-as .z‹,..z¢ aa-ao «Lao eo-4: I‹z-«- noqz_o1_pao‹:m Anu_nuno

_

_ 7\|7-ma; rt; Zn--nun nm«›»_;nunp illlb

U

Figura 3: Projeto Arc View mostrando "layers", mosaico de imagens e batimetn`a.

Para

este projeto

as

imagens

adquiridas

são

de

um

satélite

de

alta

(17)

da composição

de

60%

de

pancromática (1

banda

-

preto/branco) e

40%

de

multiespectral (3

bandas

-

amarelo, azul

e

vermelho).

Sendo

que

a escala

máxima

de

detalhe para trabalhar

com

estas

imagens

sem

perder a qualidade para a pancromática (“pan”)

é

112.000

e

para a

multiespectral (“multi”) 1:5.000.

A

resolução espacial

é de

61 a

72

centímetros para a "pan"

e de

2,4 a 2,8 metros para a “multi”.

3.2 Delimitaçoes

das

áreas

de

cultivo

A

partir

do

uso das imagens

e

do

programa

de SIG

citados acima, foi

possível delimitar

as

áreas

de

cultivo

do

litoral centro-norte.

Uma

vez

localizadas estas áreas

passavam

a ser

demarcadas

por

um

polígono

e assim

funcionou

o

trabalho

de demarcação

das

áreas. (Figura 4).

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Dim

Figura 4:

Exemplo

de áreas de maricultura localizadas e demarcadas.

A

partir

do

término

de

delimitação destas áreas foi possível saber a área

de

cada

polígono

e

a área total

dos

polígonos.

Todos

os “Iayers"

foram sobrepostos

(18)

9

(área, perímetro)

e

via

comando

de

consulta para

os demais

dados.

Dados

batimétricos (profundidade)

mínima e máxima

dos

locais

onde

estão situados

os

cultivos; distância

minima e

máxima

destes cultivos

a

partir

da

costa;

uso

de

isóbatas (linhas

de

mesma

profundidade).

Além

deste,

também

foi utilizada

as

classes

do Zoneamento

Ecológico

Econômico

Marinho, para saber

onde

está classificada

as

áreas

de

cultivo

e seu

enquadramento

no

ZEE

supracitado.

Todos

estes

dados

foram

sistematizados

em

tabelas

e

serão

mostrados

e

analisados

no

item “resultados”.

3.3

Zoneamento

Marinho

A

abrangência

do

PNGC

inclui faixas terrestres

e

marinha, esta última

é

uma

área

que compreende

12 milhas,

denominada

esta

o

mar

territorial

conforme

Lei n° 8.617/93.

E

dentro desta área ocorre

a

atividade

da

maricultura,

onde deve

haver

um

ordenamento

adequado,

uma

vez

que

esta atividade possui influência

nos ecossistemas

costeiros

e

marinhos.

Levando

em

consideração

que

o

atendimento

de

novas

demandas

depende do

ordenamento

de

suas

atividades, incluindo

o

fato

de que

a maior parte

da

população

mundial vive

nas

zonas

costeiras

e

também,

a

sustentabilidade

das

atividades

humanas

nas

zonas

costeiras

depende de

um

meio marinho

saudável

e

vice-versa, surge

a necessidade

de

se

planejar

e

de

se

ordenar

as

atividades, construindo

um

modelo

que

possa se enquadrar nos

anseios

de

desenvolvimento

sustentável,

que

possui dentre

inúmeros

conceitos:

“é o

desenvolvimento tendo conhecimento das necessidades

do

presente

sem

comprometer

a habilidade

das

futuras

gerações

em

conhecer suas

próprias necessidades”

(GESAMP,

2001).

O

gerenciamento

costeiro integrado

da

aqüicultura

pode

contribuir para

servir

de base

na

seleção

das

áreas propicias

ao

cultivo,

assim

como

proteção

e

locação

de

áreas

de

cultivo, entre outros recursos, visando

um

futuro

desenvolvimento

da

aqüicultura

(GESAMP,

op. cit.).

A

partir desta

necessidade

é

que

surge a proposta

de

zoneamento

marinho,

sendo

este

um

documento

inédito realizado

em

2004 e

que

se encontra disponível

no

item ”anexos".

(19)

Os

critérios

de zoneamento

estão

enquadrados

em

9 (nove)

zonas

distintas,

sendo

elas:

o

Zona

de

proteção

marinha

-

ZPM;

o

Zona

de

recreação

-

ZR;

o

Zona

de

recreação náutica

-

ZRN;

o

Zona

de uso

compartilhado

-

ZUC;

o

Zona

de

manejo

marinho/aqüicultura

-

ZMMa;

o

Zona

de manejo

marinho/pesqueiro

- ZMMp;

o

Zona

de

múltiplos

usos

- ZMU;

o

Zona

de uso

portuário

-

ZUP;

o

Zona

de uso

especial

-

ZU

E. E1111: Ê'i HSQT;

Êgí

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Úifflflíiãñifiün Enni IJLIPT 6.3.61 B7): hu IBIJZIZTI Shin

(20)

11

.‹-

-_

W.-

` «-

Figura 6: Proposta do

Zoneamento

Marinho para o litoral centro-norte.

Fonte:

SDS

-

GERCO,2004.

iIIIIIII'ã 7043000 7033000 7023000 7013000 7003000

(21)

3.4

Parâmetros

analisados

Após

a extração

dos

dados

espaciais,

foram

realizadas

pesquisas

bibliográficas sobre

dados

de

qualidade

de água

na

região centro-norte, utilizando

os

dados

coletados

nos

anos

de

1994 e 1995 nas

diferentes estações do ano, por

UNIVALI

(1997). Estes

dados

foram

sistematizados

em

tabelas

que

estão

no

item “discussão"

onde

serão descritos

separadamente.

Os

dados

utilizados foram: o Temperatura; o Salinidade; O PH; o Oxigênio dissolvido; o Clorofila-a; o Fosfato; o Nitrito; o Nitrato.

Para

a análise destes

dados

foram

utilizadas bibliografias sobre qualidade

de águas

e

com

a finalidade

de

comparar

estes parâmetros

com

a legislação vigente, resolução

Conama

n° 20/86, classes 5

e

7.

(22)

13

4. Resultados

Aqui serão descritos

em

duas

partes todos

os

resultados obtidos através deste projeto.

Na

primeira parte será

mostrado

o levantamento

de

áreas

realizado,

com

figuras

e tabelas sobre estas áreas

e

a análise

dos

dados.

Na

segunda

parte

é

abordado o

tema de

qualidade

de

água,

onde

será

mostrado os

aspectos fisicos, químicos

e

biológicos

de

qualidade

de água

e

discutidos estes valores a partir

de

referências

na

literatura e legislação vigente.

4.1

Levantamento das

áreas existentes

e

variáveis pertinentes

Como

foi descrito anteriormente, a primeira parte deste trabalho foi a

delimitação

das

áreas

de

cultivo

ao

longo

do

litoral centro-norte. Através

do

uso

do

software

Arc View

3.2.

Sendo

assim, foi possivel delimitar áreas

de

quatro municípios:

Bombinhas

(Figura 7); Porto Belo (Figura 8); Itapema (Figura 9)

e

Balneário

Camboriú

(Figura 10).

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(23)

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Figura 8: Áreas de cultivo no município de Porto Belo.

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(24)

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Figura 10: Áreas de cultivo no município de Balneário Camboriú.

Após

a delimitação

das

áreas

dos

cultivos

no

litoral centro-norte

e

com

o

uso

dos

diferentes “Iayers"

que

compõem

o projeto, já descritos anteriormente, foi

(25)

Tabela 2: Levantamento das áreas de man`cu/tura do litoral centro-norte.

ÁREA

MUN|c¡P¡o

POUGON

PRQF. PRQF. PROF.

LM'

DISTANCIA

DISTANCIA

(ha)

os

MIN.

MAX.

MEDIA

MAX.

)

Bombinhas

1) Ponta Zimbros 1 1,169 4,3 4,4 4,35

ZPM

16,59 84,34 2) Ponta Zimbros2 1,562 4,3 4,4 4,35

ZPM

82,8 105,24 3) Canto Grande 1 24,537 4,2 5,7 4,95

ZPM/ZMM

63,23 219,06 ) Canto Grande 2 3,833 5,3 7,9 6,6

ZPM

64,91 104,58 31,101 ) Porto Belo

1) Ponta Porto Belo 0,211 3,7 4,8 4,25

ZPM

2) Porto Belo 1 1,421 3,9 4,7 4,3

ZPM

49,06 20,84 52,87 48,96 3) Porto Belo2 0,301 3,5 3,8 3,65

ZPM

) Ilha Porto Belo 1 3,28 5,3 6,5 5,9

ZPM

5) Ilha Porto Belo2 1 ,087 3,2 3,8 3,5

ZPM

) Porto Belo 3 1,161 2,2 2,5 2,35

ZPM

66,86 133,65 7) Porto Belo 4 2,236 2,1 2,3 2,2

ZPM

14,43 64,89 9,697 Itapema 1) Ponta Itapema 1 0,892 4,7 6,6 5,65

ZPM

27,32 55,59 2) Ponta Itapema2 0,554 7,4 8, 5 7,95

ZPM

17,87 80,04 1,446 D) Baln. Camboriú 2,383 2,4 3,6 3

ZPM

31 61,18 E1) Laranjeiras 2) Costão Camboriú 1,432 1,9 3,9 2,9

ZPM

18,01 47,71 3,815 |Total 46,059 Média 3,89 4,89 41 ,61 88,10 endo:

Distância da linha de costa da Ilha João Cunha.

Analisando esta tabela,

podemos

ver a área (hectare)

de

cada

polígono

demarcado, assim

como

a área total

de

cultivos por município

e

a área total

de

cultivos

em

todos

os

municípios.

A

maior área existente foi

no

município

de

Bombinhas, na

área

denominada

“Canto

Grande

1",

com

um

total

de

24,537

hectares. Já

no

total

de

todas

as

áreas

demarcadas

a área registrada foi

de

46,059

hectares.

(26)

17

Através

do

“Layer”

de

batimetria

no

projeto

Arc View

foi possível constatar

as profundidades

mínimas e

máximas

existentes

em

cada

área.

Sendo

que

a profundidade

mínima

encontrada foi

de

1,9 metros

no

municipio

de

Balneário

Camboriú, na

área

denominada

“Costão

Camboriú" e

a profundidade

máxima

encontrada foi

de

8,5 metros

na

localidade

de

Itapema,

na

região

denominada

"Ponta

Itapema

2”.

Seguindo

os critérios

da

proposta

de Zoneamento

Marinho

foi possível

constatar

que

todas

as

áreas

de

cultivo tiveram

seu

enquadramento

em

2 (duas)

zonas

distintas.

Sendo

uma

delas a

Zona de

Proteção

Marinha

(ZPM)

e a outra

a

Zona

de

Manejo

Marinho (ZMM).

Conforme

podemos

analisar o

documento dos

critérios

de

enquadramento

das zonas

do

Zoneamento

Marinho

(Anexo),

é

possível dizer

que

ambas

as

áreas

são

propicias para a atividade

da

aqüicultura,

não ocorrendo

conflitos

no

que

diz respeito

ao

Zoneamento

Marinho.

Nas

colunas referentes as distâncias existentes entre os locais

de

cultivo

e

a costa,

podemos

dizer

que

a distância

mínima encontrada

foi

de

14,43

metros

na

localidade

de

Porto Belo,

no

local

denominado

“Porto Belo 4”.

E

na coluna

de

distância

máxima

o

maior valor foi

de

219,96

metros

no

município

de

Bombinhas,

na

regiao

denominada

“Canto

Grande

1”.

4.2

Parâmetros

fisicos

-

químicos

-

biológicos :

Qualidade

de

Água

Nesta

segunda

parte serão

abordados

os seguintes parâmetros: temperatura, salinidade, pH, oxigênio dissolvido, clorofila-a, fosfato, nitrito

e

nitrato.

A

coleta

de

água e

material

em

suspensão

foi realizada por

UNlVALl

(1997),

onde

foram

monitorados

63

pontos

ao

longo

de

15 perfis dispostos transversalmente à linha

de

costa.

Sendo que

estas coletas foram realizadas entre agosto

de 1994

a agosto

de

1995.

Temperatura

É

um

parâmetro físico

que

não

consta

na

resolução n° 20/86

do

Conama

(27)

os

organismos

aquáticos

e

têm

relação

aos demais

parâmetros

químicos

(VINATEA,

2004).

É

o parâmetro físico

mais

utilizado devido à facilidade

em

se

obter

seu

registro

(VINATEA,

op. cít.).

Segundo

MORALES

(1986,

apud VINATEA,

2004), a temperatura

tem

relação direta

com

a velocidade

de

crescimento

dos

animais cultivados,

uma

vez

que

todas as

demais

variáveis

permaneçam

constantes.

Com

isso o autor

afirma

que

quanto mais

constante a temperatura,

mais

previsível será o

comportamento

dos

animais,

ou

seja,

mais

fácil será

o

cultivo destes animais.

Tabela 3 : Temperatura média e desvio padrão

no

litoral centro-norte entre 1994 e 1995.

Temperatura

1994

- - - ~ -

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul

Ago

Set Out

Nov

Dez

18.3 20.8 22.0 23.1

26.0 25.0 24.8 22.8 21.6

1995

- - - - -

(103) (:0.2) (104) (102) (¬:0.4) (108) (:0.4) Fonte.” UNIVALI, 1997.

Ao

observarmos

a tabela

acima dos

valores

de

temperatura para a região

do

litoral centro-norte

podemos

dizer

que

os valores

mais

baixos

encontrados

foram

nos

meses

de

julho

e

agosto

de

1995

com

um

desvio

padrão

de

10.8

e

0,4 respectivamente. Já o valor

mais

elevado

encontrado

foi

em

dezembro de

1994,

com

um

desvio

padrão

de

10.8.

Salinidade

Segundo

BOYD

(1989,

apud VINATEA,

2004), a salinidade

pode

ser definida

como

a concentração total

de

íons dissolvidos

na

água.

Nos dados que

se

encontram na

tabela abaixo, os valores estão

expressos

em

psu (“practicaI salinity unit").

Os

íons

que

apresentam

maior

concentração na

salinidade

da

água

sao

os íons

de

sódio, potássio, cálcio,

magnésio,

cloro, sulfato e bicarbonato

(VINATEA,

2004).

(28)

19

De

acordo

com

a resolução

Conama

n° 20/86,

que

classifica

as

águas

doces, salobras

e

salinas

de

acordo

com

sua concentração

de

sal:

... ..”Ar1. 2°-

e)

Águas

Doces:

águas

com

salinidade igual

ou

inferior a 0,50%.

f)

Águas

Salobras:

águas

com

salinidade igual

ou

inferiora

0,5%

e

30%.

g)

Águas

Salinas:

águas

com

salinidade igual

ou

superior

a

30%.”...

Conforme

tabela abaixo,

os

valores

mais elevados de

salinidade tiveram valores

de

32 psu e foram encontrados nas

camadas

de

profundidade

de

1%

penetração

de

luz

e

camada

de

fundo.

Não

foram encontrados

valores

de

alta

salinidade

na

camada

superficial. Estes fatores

se

enquadram

na

classe

de águas

salinas

conforme

resolução

Conama

n° 20/86.

o valor

mais

baixo

de

salinidade

encontrado

foi

no

verão

de

1995 e

apenas

na

camada

superficial,

sendo

este valor

24

psu.

Enquadrando-se na

classe

de águas

salobras

conforme

resolução supracitada.

Também

devemos

levar

em

consideração fatores

que

mais

afetam

a concentração

de

salinidade,

como

a precipitação

e a

evaporação.

Segundo

BOYD

(1990,

apud VINATEA,

2004)

os

lugares

quentes

tem

mais

precipitações

que

os

frios. Esta descrição

parece

esclarecer o fato

de que

o valor

mais

baixo

de

salinidade foi encontrado na

camada

superficial

e

na

estação

de

verão.

Porém

para maior certeza seria necessário fazer

uma

análise

de

precipitação

na

região

centro-norte.

Tabela 4 : Salinidade na região centro-norte entre 1994 e 1995.

Salinidade (psu)

Primavera Verão Outono Inverno

94 95 95 95 3)

Camada

30

I

28 28 superficial b) Prof.

1%

penetração

I

28

I

28 luz C)

Camada

30 26 fundo

I

I

Fonte: UNIVALI, 1997.

(29)

RH

A

faixa

do

pH

é representada por

uma

escala

que

vai

de

0

a

14,

no

qual o

pH

7 indica a absoluta neutralidade.

É

um

parâmetro

de

grande

importância

nos

ambientes

aquáticos,

podendo

ser a

causa

de

muitos

fenômenos

químicos

e

biológicos (\/INATEA, 2004).

Segundo

ESTEVES

(1988,

apud VINATEA,

2004),

o

pH

possui

uma

estreita interdependência entre

as

comunidades

vegetais, animais

e

o

meio

aquático.

A

respeito

das comunidades,

o

pH

atua diretamente

nos

processos de

permeabilidade

da

membrana

celular

dos organismos

integrantes,

interferindo, então,

no

transporte iônico intra

e

extracelular,

bem como

nos

organismos e

o

seu

meio.

Valores

compreendidos na

faixa

de

valores entre 7 e 8

são

ideais para a maioria

dos organismos

de

cultivo. Entre 9

-

11

e

4

-

6 ocorre diminuição

do

crescimento

e

da

reprodução,

sendo

que

11

pode

ser considerado

um

ponto

de

alcalinidade letal

e

4

um

ponto

de

acidez letal

(VINATEA,

2004).

De

acordo

com

os

dados

expostos

nas

tabelas

que

se

seguem,

podemos

dizer

que

o

pH

dos

municípios

de Bombinhas,

Porto Belo, Itapema, Baln.

Camboriú e Penha

apresentaram

valores

de

pH

entre 7.9

e

8.1

em

todos

os

meses

analisados. Portanto,

podemos

dizer

que

os municípios analisados

no

litoral centro-norte através destes parâmetros

apresentam condições

ideais para

cultivo, incluindo a atividade

da

maricultura.

Quando

comparado

estes valores a resolução

Conama

n° 20/86,

nas

classes 5

e

7,

verificamos

que

os

valores

obtidos

se

enquadram

dentro

da

legislação vigente

que

propõe

limites entre 6,5

e

8,5.

Tabela 5:

pH

no litoral centro-norte entre 1994 e 1995.

_ Bombinhas

Localidade _

Parâmetros P"'"9Í"e'a verâo 95 outono 95 inverno 95

Camada

superficial Prof.

1%

pH penetração 8.1 8.1 8.1 8.1 luz

Camada

de fundo 8.1 8.1 8.1 8.1 8.1 7.9 - 8.1 8.1 8.1

(30)

Parâmetros

Localidade Porto Belo

Primavera 94 Inverno Verão 95 Outono 95 95 pH

Camada

superficial 8.1 8.1 8.1 7.9 Prof.

1%

penetração luz 8.1 8.1 8.1 7.9

Camada

de fundo 7.9 8.1 8.1 7.9 Parâmetros Localidade Itapema

Primavera 94 Všršo Outono 95 Inverno 95

pH

Camada

superficial 8.1 7.9 8.1 7.9 Prof.

1%

penetração luz 7.9 8.1 8.1 7.9

Camada

de fundo 7.9 8.1 8.1 7.9 Parâmetros

Localidade Bal. Camboriú

Primavera

94 Verão 95 Outono 95 Inverno 95

pH

Camada

superficial 8.3 8.1 8.3 8.1 Prof.

1%

penetração luz 8.1 7.9 8.1 8.1

Camada

de fundo 8.1 8.1 8.1 8.1 Parâmetros Localidade Penha Primavera 94 Verão 95 Outono 95 mVâ¿.:n° pH

Camada

superficial 8.1 8.1 8.1 7.9-8.1 Prof.

1%

penetração I uz 7.9 8.1 8.1 7.9 -8.1

Camada

de fundo 7.9 7.9 8.1 7.9 - 8.1

(31)

Oxigênio Dissolvido

Segundo

VINATEA

(2004),

o

oxigênio dissolvido

deve

ser considerado

o

parâmetro mais

importante

de

qualidade

da água

em

aqüicultura.

CHIEN

(1992,

apud VINATEA,

2004), manifesta

que

a fonte

de

oxigênio

mais

importante para

as

espécies aquáticas

de

cultivo

procede

do

fitoplâncton, a partir

da

fotossíntese.

As

concentrações

de

oxigênio

representam

um

fator

que

possui

grande

influência

nos processos

marinhos, juntamente

com

os

nutrientes dissolvidos,

determinados

pelas trocas atmosféricas

e

pela

produção

primária (UNIVALI, 1997).

O

oxigênio dissolvido

é

um

dos

principais

parâmetros

para controle

dos

níveis

de

poluição

de

águas. Altos valores

de

oxigênio dissolvido

são

indicadores

da

presença

de

vegetais fotossintéticos

e

baixos valores indicam

a presença

de

matéria orgânica

(BAUMGARTEN

&

POZZA,

2001).

Tabela 6: Oxigênio dissolvido

no

litoral centro-no/te entre 1994 e 1995.

. Bombinhas

Localidade P.

P2fäm€Íf0S nmgãvera Verão 95 Outono 95 Inverno 95

Camada

i superficial Oxigênio D¡SSO|VÍdO penetraçãg (mg/|) luz

Camada

de fundo Localidade . P°"° B°'° Parâmetros Pflmgâvera I

Verão 95 Outono 95 lnvemo 95

Camada

superficial Oxigênio Dissolvido pi (m9/I) lu

Camada

de fundo

(32)

23

Localidade "apema PãI'âmeÍf05 Pnmgâvera Verão 95

I Outono 95 I Inverno 95

Camada

superficial Oxigênio Dissolvido penetração (mg/l)

Camada

de fundo

Localidade Bal. Camboriú

Pâfâmetms Pnmgâvera Verão 95 Outono 95

I Invemo 95

Camada

superficial Oxigênio F Dissolvido penetração (m9/Í) luz

Camada

de fundo Localidade Penha

Pãfãmeíms Primavera 94' Verão 95 I Outono 95 I Inverno 95

Oxigênio -

Dissolvido (m9/I)

Águas

Salinas:salinidade igual ou superior a 30%.

Águas

SaIobras:salinidade entre

0,5%

e 30%.

Levando

em

consideração a resolução

Conama

n° 20/86, foi possível

verificar

que

os

valores aceitáveis

de

oxigênio dissolvido

em

águas

salinas

são

maiores

que

6

mg/l,

enquanto

em

águas

salobras a concentração deste

mesmo

parâmetro deverá

ser maior

que

5mg/I.

Em

uma

análise geral,

podemos

dizer

que

todas

as

localidades

(33)

dependeu da

estação

do

ano,

onde houve

a

medição

deste parâmetro.

Na

primavera, a maior parte

das

amostras

apresentou

2

valores dentro

da

faixa

desejada

e

1! valor¬abaixo›

do

limite,

não

e=videnciando›

nenhum

padrão

direto entre

estes valores.

Quando

analisamos a estação

verão, foi possível verificar

que

na

grande

maioria

das amostras

todos

ou

quase

todos

osvalores

estavam

abaixo

do

valor citado

na

resolução.

E

nas

estações

de

outono

e

inverno

verificamos

que

na

totalidade

das

amostras os

valores

estavam

de

acordo

com

a

legislação

em

questão.

Entao

podemos-

relacionar a-

concentraçao

de

oxigênio dissolvido

diretamente

com

a temperatura, pois

de

acordo

com

BOYD

(1990,

apud

Vll\lA`lÍEA,. 210l04›)»,,

as

conzcentrações

de

oxigênio dissolvido

são

mais

altas

a

C

e

decrescem

com

o

aumento da

temperatura.

Se

analisarmos

a

relação entre

concentração

de

oxigênio dissolvido

e

profundidade, levando

em

consideração

que

as

porcentagens

de

saturação

do

oxigênio dišminuem

com

o

aumento da

profundidade, resultado

do

balanço dos

processos

biológicos

de

respiração

e

fotossíntese (UNlVALl, 1997).

Essa

relação

ficou

evidente

na

localidade

de

Balneário

Camboriú,

onde

na

camada

superficial, todos

os

valores

se

encontravam

dentro

dos padrões

da

legislação

e

nas

camadlas

de

profundidade

de

1l%

de

penetração

'de luz

e

camada

de

fundo

apresentaram

valores abaixo

da

resoluçao

Conama

n° 20/86.

Clorofila-a

Os

processos

biológicos

de

fotossíntese

e

respiração

refletem

diretamente

nas concentrações

de

oxigênio dissolvido

do

ambiente. Altas taxas fotossintéticas

aumentam

a

concentração

dos

mesmos

enquanto

taxas

elevadas

de

respiração

provocam

uma

queda

nas suas concentrações

(UNlVAl_l, 1997).

Taxas

de

concentraçao

de

clorofila

nao sao

citadas entre

os parâmetros

descritos

na

resolução

Conama

n° 20/86.

(34)

Tabela 7: Clorofila-a

no

I

'

ral centro-norte entre 1994 e 1995.

rt Localidade 0 Bombinhas Primavera 94 1 Verão 95 1 Outono 95 Inverno 95 Clorofila - superficial* 1

Camada

1.05 6.05 i 0.05 3.05 a cl-a Prof.

1%

. `Iuz (I-'M/|) penetração 1.05 6.05 ' 1.05 2.05 - 3.05 « Porto Beto i Localidade Parâmetros \ Pñmgãvera” š Verão 95 1 Outono 95 1 inverno 95 Ciorofiia - ísuperficiai z i

Camada

â 1 .05 5.05 ' 0.05 2.05 2 CI-a 1 Prof.

1%

W tiuz ; (UMA) :penetração 1.05 4.05 Í 0.05 5 2.05 Itapema * Locaiidade * ¿

Parâmetros Primavera 94 Verão 95 ?Outono 95 Inverno 95

Camada

Í Clorofiia - lsuperficiai 2.05 3.05 I 0.05 1 2.05 H C!-2 *Pror

1%

L luz 1 (UMA) :penetração 11 2.05 2.05 0.051 2.05 Bal. Camboriú_ Localidade J

Parâmetros P""*9Í¿"e'a verão 95 loutono 95 invemo 95

Camada

, Clorofila - Âsuperficial 4.05 1.05 . 0.05 2.05 a CJ-2 Prof.

1%

L (HM/Í) penetração ¿ . tuz 1.05 ` 2.05 1.05 2.05 Penha Localidade Parâmetros Primavera

94 Verão 95 Outono 95 Invemo 95

ld

Camada

V Clorofila - fsuperficial ¿~ 0.05 2.05 1 1.05 4.05 3 CW-3 ;Prof;

1%

luz l (HM/1) penetração 5.05 2.05 1 1.05 4.05 - 5.05

(35)

Nutrientes inorgânicos Dissolvidos

_F_<¿S.Íâi2

É

um

elemento

químico essencial à vida aquática

e

ao

crescimento

de

microorganismos

responsáveis pela estabilização

da

matéria orgânica,

e

na forma

de

fosfatos, dissollvidos

é

um

imporiante nullriíentez para

os

produtores primários.

Também,

pode

ser

o

fator limitante

da

produção

primária

(BAUMIGARTEN

&

POZZA,

2001).

O

lançamentode

despejos ricos

em

fosfatos

num

curso d'água pode,

em

ambientes

com

boa

disponibilidade

de

nutrientes nitrogienados, estimular

o

crescimento

de

micro

e

macroorganismos

fotossintetizadores

(BAUMGARTEN

&

POZZA,

op. cit.).

A

resolução

Conama

20/86

não

cita limites

de

fosfato para

águas

salobras

e

salinas,

se

referindo

apenas

para

água

doce.

Tabela 8: Fosfato no litoral centro-norte entre 1994 e 1995.

_ Bombinhas

0

Localidade . -›

,

Parâmetms Pnmavera Verao l Outono 1,

inverno

94 . 95 É 95 95

Camada

1 l l

_

,supemdal 0.0-0.4 ¿o.o-o.4šo.o-0.4 o_o 0.4

Prof

1%

I ` l ” ` Fosfato ` 1 _ _ E :P04(pMn) ÊÊHGÍFHÇÊO ` 0.0-0.4 0.0 0.4à0.0 0.4 Â0.0 0.4

Camadade

M

\_, _ l _ 1 fundo 0.0-0.4 0.0 0.4100 0.4`š0.0 0.4

Locafidade Porto seio Í

É

Pmâmetms

0

Primavera Verão Outono *inverno `

94 . 95

¿ 95 , 95

Camada

,, _

l

__ç¬

_

,supemdai 2.0-2.4 ç¿2.o 2.4,o.o o.41¿o.o 0.4,

Prof

1%

1 0 lF°$faÍ° '

0-04

lo

-04100-o4lo

- 4 PO4(pM/Dfijeznetraqão 0. . .O . . . .O 0. V

Camada

de 9 \ fundo 0 0.0 - 0.4 40.0 - 0-4 ¡.z0.0 -l 0.4 - 0.4 p

(36)

27

Localidade Itapema;

Parâmetros

9 9

Primavera Verão ÉOutono flnverno Ú

94 * 95 95 95 . *Camada _ i _ psupemciay 2.0-2.4 2.0-2.4¡í0.o 0.4¿0.0 0.4 0 Prof

1%

* *Fosfato` Ú - *_ _ _ _ PO4(pM¡|)íÍ:Ênetraçao 0.0 0.4 0.0 0.4500 0.4.0.0 0.4* ` * i i z

camada

de 0.0 - 0.4 10-0 - 0.4 ii-0.0 - 0.4 i 0.0 - 0.4 fundo . 1 i ii _ - Bai. Camboriú Í Localidade . _ _ i , 0

Parâmetros Primavera* Verao iOutono it Invemo

1 94 95 z 95 ` 95 ícamaí-É' 2.0 - 2.4 t2..0 - 2.4 Í0.0 - 0.4 0.0 - 0.4 i superficiai ¿ i l Fosfato Prof.

1%

¶; } . penetração 0.0 - 0.4 0.0 - 0.4 0.0 - 0.4 É 0.0 - 0.4 PO4(|.rM/I)

mz

l .

Camada

de 1 F *Í

fundo 0.0 - 0.4 U.0 - 0.4 i0.0 - 0.4 .QQ - 0.4

.

P

h . Localidade . - _ en pa . .

Paâmetros Primavera Verao Outono invemo

z 94 ' 95 i 95 95 Camada? 2.0 - 2.4 2.0 - 2.4 i0.o - 0.4 50.0 _ 0.4 i superflciai i ; . Fosfato Prof.

1%

¿ p POÀGJM/¡) Ipânetraçao 0.0 - 0.4 0.0 - 0.4 10.0 - 0.4 0.0 - 0.4 P 1 . i ~

Camadade

0.0-0.4 0.0-0.4 90.0-0.4100-0.4 fundo - ~

Mim

O

nitrito é

um

composto

intermediário

do

processo

de

nitrificaçâo,

em

que

a

amônia

é

transformada (oxidada) por bactérias para nitrito

e

logo

a

seguir para nitrato.

em

siãstemas die aqiüicuitura (

ViNWi'EA,

2004).

O

amônio

presente

em

grande

quantidade

em

águas

fracamente

oxigenadas

transforma-se

em

nitrito. Portanto,

a presença

de

altos teores

de

nitrito

nas

águas

significa

uma

alta atividade bacteriana

e

carência

de

oxigênio

(37)

Locaüdade Bombinhas

Parâmetros Primavera Verão É Outono»

94 95 0 95 Inverno 95 O

amada

1 . uperfic¡a¡ 0.00014 i 0.0007 0.0007 0.0028 r Nitmo

*mr 1%

M

i ¬ *

N(mg/I) penetração luz Í000010

00007

z 0.0007 0.0029

Camada

de 0.0007 0.0007 Í 0.0001 ndo» A . r 0.0030 O P rt ` Locaiidade I. . t .0 O Parâmetros › ~¿P“m9ÊVeraw

Vâ?°

Belo ~ Outono 95 Inverno 95

Camada

Ê uperfic¡a| . 0.00014 0.0007 0 0.0007 0.0028 1 Nâtrito

Pmf.1%

N(mg/I) penetraçãoluz

00007

00007 O 0.0007 0.0028 ufzãda de §0.00o7 0.0007 1 0.0007 0.0028 ` i nt Localidade Primavera Verá: Parametros 94 V 95

pemâ

à Outono 95 Inverno 95

amada

L V upemc¡a¡ í0.00014 0.0007 0.0028 0.0028 Nitrito Prof.

1%

” 0 , \ N(mgIl) enetração~Iuz¿

00007

` 00007 0 0.0028 0.0028 `

amada

de \ undo E 0.0007 0.00014 0. 0028 0.0028 mboriú _ Bat.

Ca

V Loca||dade _ _

Parâmetros ¿P“"äVe"a VÊr§° 1 Outono

95 Inverno 95

Camada

` z uperficial 0.00014 0.0007 1 0.0007 0.0028 Nimto Prof.

1%

0

Mmgm

zpenetraçãcmz Í 0.0007 0.0007 0. 0007 0.0056 V

amada

de undo 0 0.0007 0.0007 0 0. 0028 0.0056

(38)

29

L cal'dade 0 Penha

0

Pêwâmetros

O

Primavera Verão 1 Outono 1 Inverno 1 1; 94 95 0 95' 1; 95

amada

`¿ V . . çuperficm 5000014 0.0007 . 0.0028 ¿ 0.0028 .p Namco prof.

1%

1 0 í

Mmgm

çenetraçãomzs 0.0007 0.0028 1. 0.0020 .Ê 0.0084 Ã *

amada

de . V ç L . .

uma

¡ 0.000? 0.0028 ç 0.0028 .. 0.0084

A

resolução

Conama

n° 20/86 cita o limite

de 1mg/L

N

de

nitrito

em

águas

salinas,

não

possuindo

referências deste íon para

águas

salobras.

Como

podemos

verizflcar nai tabela acima,

n.enhum

dios valores obtidos ultrapassa

os

limites referidos

na

legislação vigente.

Nitrato

A

velocidade

de

regeneração ou

formação

do

nitrato

é

em

geral,

menor do

que

a assimilação pelos produtores primários, resultando

em

fracas

concentrações

de

nitrato

na

coluna dl“á;glua

(BAUMGARTENI

&

POZZA,

2001).

A

toxidez

do

nitrato

em

animais aquáticos

parece

não

ser

um

sério problema, entretanto

a

toxidez deste

composto

é

devido a

seu

efeito sobre

a

osmorregulação e

possivelmente sobre

o

transporte

de

oxigênio

(VINATEA,

2004).

0

Tabela 10: Nitrato

no

litoral centro-norte entre 1994 e 1995.

*_ .z Bombinhas

; Localidade

P.

z

om

.

¡

Pmâmetros nmâvera Verão 95 ggno nvâšrwo ç

.

amada

5 ç i upemc¡a| § 0.0 0.0 - 0.0084 0.0084 0.0294 Nitrato Prof.

1%

` É É N(mg/D enetração

mz

z. 0.0 ` 0.0294 *Í 0.0 ¡ 0.0084

amada

de 0.0294 - 1 ` undo 1 0.0378 0.0 - 0.0084 ; 0.0084 ` 0.0034

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