• Nenhum resultado encontrado

Influência de diferentes dotações de rega sobre o rendimento e qualidade na casta Touriga Franca, na região do Douro

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Influência de diferentes dotações de rega sobre o rendimento e qualidade na casta Touriga Franca, na região do Douro"

Copied!
175
0
0

Texto

(1)

Elsa Filipa Branco da Silva

Mestrado em Engenharia Agronómica

Departamento de Geociências, Ambiente e Ordenamento do Território

2018

Orientador

Jorge Bernardo Lacerda de Queiroz, Professor Auxiliar, FCUP

Coorientadores

Inês Cabral, Mestre em Engenharia Agronómica, FCUP

Tiago Nogueira, Engenheiro Agrónomo, Quinta do Crasto, S.A.

Influência de

diferentes

dotações de rega

sobre o

rendimento e

qualidade na casta

Touriga Franca na

região do Douro

(2)

Todas as correções determinadas pelo júri, e só essas, foram efetuadas. O Presidente do Júri,

(3)

Agradecimentos

Foram várias as pessoas que tanto a nível de toda a minha vida académica como neste mestrado me apoiaram e me ajudaram a chegar até aqui, sempre com uma palavra amiga.

Gostaria de agradecer em primeiro lugar, ao Professor Jorge Queiroz, que me deu a possibilidade de realizar esta tese, numa das minhas áreas de eleição, que é a viticultura. Pela sua disponibilidade, simpatia, por todos os conhecimentos obtidos durante todo o mestrado e pela ajuda que sempre me deu.

À Quinta do Crasto S.A. pela possibilidade da realização desta tese e por todos os conhecimentos obtidos nesta área que é a viticultura e enologia.

À Inês Cabral, um agradecimento gigante, que apesar de só nos termos conhecido na elaboração desta tese, foi uma pessoa incrível, sempre disposta a ajudar. A toda a ajuda que prestou ao longo destes meses, sempre com uma palavra amiga de incentivo, a toda a informação que nos disponibilizou, às horas passadas a aconselhar como fazer todo este trabalho. À amizade que se criou na Quinta da Cabreira e aos dias passados de trabalho intenso, mas de gargalhadas a dobrar, que muito ajudaram quando o trabalho era mais difícil. Obrigada por toda a tua incrível ajuda, companheirismo e amizade!

Ao Engenheiro Tiago Nogueira, por toda a ajuda e disponibilidade durante os dias passados na Quinta da Cabreira.

À Micaela, um grande obrigado por toda a ajuda durante estes meses, a todos os dias passados na Quinta da Cabreira, a todos os momentos de pura gargalhada e de muito trabalho, às vezes que me ajudou quando eu não conseguia estar presente devido ao trabalho. Obrigada por toda a tua ajuda, companheirismo e amizade!

A todos os amigos que levo deste mestrado, Vitória, Renan, Maling, Joana e Sónia, obrigada por estes anos de grandes risadas e companheirismo.

Aos amigos que fiz no trabalho, enquanto realizei o mestrado, Susana, Ivan, Cláudio e Patrícia e que me ajudaram sempre que precisei e principalmente a adaptar a uma nova cidade, sou eternamente grata por tê-los como amigos.

Aos meus pais e irmão que são pessoas incríveis, que me apoiam em tudo e me ajudam para que consiga concretizar todos os meus objetivos. Pelas palavras de carinho

(4)

e amor que sempre recebo e o incentivo que me dão. Por todo o amor que nos une, que apesar da distância de 300 km não faz com que seja menor. Obrigada por tudo!

Ao Ricardo, ao longo destes anos que caminhamos lado a lado, me mostra que tenho alguém sempre comigo que me apoia e me ajuda na concretização de todos os meus objetivos, a todo o amor e amizade que nos une e a todos os momentos que me incentiva a ser mais e melhor, pelas palavras de incentivo que me dá, pelo amor incondicional. Obrigada por tudo!

À Naturalfa, nomeadamente à Liliana Perestrelo, por me ter dado a grande oportunidade de trabalhar na empresa, ainda durante a dissertação e pelos dias que me cederam para poder fazer todo o trabalho de campo para este trabalho. Muito obrigada!

(5)

Resumo

Este estudo incidiu sobre a análise da influência de diferentes dotações de rega sobre o rendimento e qualidade na casta Touriga Franca, na região do Douro. A parcela em análise localiza-se na Quinta da Cabreira pertencente à Quinta do Crasto, S.A. na sub-região Douro Superior.

Este ensaio tem vindo a ser realizado desde 2015, no entanto terá de ser sempre tido em consideração, as alterações climáticas que se fazem sentir e que se repercutem nos resultados obtidos. Tal como se verificou, tanto o ano de 2016 como o de 2018, foram anos de muita chuva e o ano de 2017 um ano de temperaturas extremamente altas e de pouca precipitação. No presente ano, é necessário ter em consideração que apesar das chuvas tardias, o calor excessivo fez-se sentir sobretudo nos meses de agosto, setembro e outubro, provocando perdas de rendimento.

Para a realização deste estudo, foram estabelecidas quatro modalidades de rega com base na percentagem de Evapotranspiração (ETC), em que a R0 consiste na

modalidade não regada, que serve como testemunha; R25 consiste na modalidade de

rega com 25% da evapotranspiração; R50 consiste na modalidade de rega com 50% da

evapotranspiração e R75 consiste na modalidade de rega com 75% da

evapotranspiração. As quatro modalidades foram instaladas em bardos interior e exterior em três blocos. A rega é realizada quinzenalmente, tal como nos anos interiores, tendo, portanto, sido designada como I15.

Este ano de 2018 teve início um novo ensaio, o I8, em que a rega em vez de quinzenal, como é prática da empresa, é realizada de 8 em 8 dias e para a qual foram estabelecidas as mesmas quatro modalidades, nos bardos interior e exterior e em três blocos tal como no ensaio I15 que tem vindo a ser realizado desde 2015.

No ensaio I15, na maioria dos parâmetros analisados as modalidades com maior dotação de rega obtiveram, em geral, melhores resultados que as restantes modalidades. No entanto em alguns parâmetros tais como a Taxa de Abrolhamento e o Índice de Fertilidade Potencial não apresentam diferenças significativas entre modalidades. Na caraterização e densidade do coberto vegetal não se verificaram diferenças estatisticamente significativas, no entanto é visível uma tendência para resultados mais favoráveis nas videiras com maiores dotações de rega. O Potencial

(6)

Hídrico de Base e o Potencial Hídrico Diário demonstra diferenças estatísticas entre as modalidades com maiores dotações de rega em relação à modalidade não regada. Relativamente ao rendimento, nomeadamente à produção por videira, os resultados mais elevados foram obtidos na modalidade R50 com 2,40 Kg/Videira, mas de uma

forma geral melhores resultados foram registados nas modalidades com maiores dotações de rega.

No ensaio I8 na maioria dos parâmetros analisados não se verificam diferenças estatisticamente significativas, como é o caso da Taxa de Abrolhamento e o Índice de Fertilidade Potencial. Na caraterização e densidade do coberto vegetal não se verificaram igualmente diferenças estatisticamente significativas, nem se verifica uma relação entre os valores obtidos e os tratamentos, sendo que estes se mostraram muito variáveis. O Potencial Hídrico de Base e o Potencial Hídrico Diário demonstra diferenças estatísticas entre as duas modalidades com maiores dotações de rega e a modalidade não regada em algumas datas analisadas (colocar os dias). Relativamente ao rendimento, nomeadamente à produção por videira, não foram verificadas diferenças estatisticamente significativas, sendo que os valores obtidos são muito variáveis e não é possível verificar o efeito da rega neste parâmetro.

É importante a continuidade destes ensaios, tanto I8 como I15, de forma a ser possível obter uma maior homogeneidade nas conclusões acerca da modalidade mais apropriada.

É evidente que a rega traz benefícios tanto a nível qualitativo quanto quantitativo para as videiras, tal como se tem verificado ao longo dos anos em que decorre este ensaio, induzindo uma maior capacidade produtiva quando em comparação com a não utilização de rega na vinha.

(7)

Abstract

This study focused on the analysis of the influence of different watering endowments on yield and quality in the Touriga Franca variety, in the Douro Region. The parcel under analysis is located in Quinta da Cabreira belonging to Quinta do Crasto, S.A. in the Douro Superior sub-region.

This trial has been carried out since 2015, however it is always important to be taken into account the climate changes that are felt and that have repercussions on the results obtained. As it turned out, both 2016 and 2018 were years of heavy rainfall and 2017 a year of extremely high temperatures and low rainfall. In the present year, it is necessary to take into account that in spite of the late rains, the excessive heat was felt mainly in the months of August, September and October, causing yield losses.

In order to perform this study, four irrigation modalities were established based on the percentage of Evapotranspiration (ET), where R0 consists of the un-watered

modality, which serves as control; R25 consists in the modality with 25% of

evapotranspiration; R50 consists in the modality with 50% of evapotranspiration and R75

consists in the modality with 75% of evapotranspiration. The four modalities were installed in inner and outer rows in three blocks. Watering is carried out every two weeks, as in the previous years, and has therefore been designated as I15.

This year, 2018, a new trial was started, the I8, where irrigation instead of biweekly, as it is company practice, is carried out every 8 days and for which the same four modalities have been established, in the inner and outer row and in three blocks as in the I15 experiment which has been carried out since 2015.

In the I15 trial, in the majority of the analysed parameters, the modalities with higher irrigation allocation obtained, in general, better results than the other modalities. However, in some parameters such as the Sprouting Rate and the Potential Fertility Index, there are no statistically significant differences between modalities. In the characterization and density of the canopy there were no statistically significant differences, however a trend towards more favourable results is observed in the vines with higher irrigation allocation. The Pre-dawn Water Potential and the Daily Leaf Water Potential showed statistical differences between the modalities with the highest irrigation in relation to the non-irrigated modality. Regarding the yield, in particular vine production, the highest result was obtained in R50, and overall better results were recorded in the

(8)

In the I8 trial, in most of the analysed parameters there were no statistically significant differences, such as the Sprouting Rate and the Potential Fertility Index. In the characterization and density of the canopy there weren’t also statistically significant differences, nor a relationship between the values obtained and the modalities, as these were very variable. The Pre-dawn Water Potential and the Daily Leaf Water Potential showed statistical differences between the two modalities with higher irrigation allocation and the non-irrigated modality in some dates analysed. Regarding the yield, particularly the production per vine, no statistically significant differences were verified, and the values obtained are very variable and it is not possible to verify the watering effect in this parameter.

It is important to continue these tests, both I8 and I15, in order to obtain greater homogeneity in the conclusions about the most appropriate modality.

It is also clear that irrigation benefits both quality and yield in vine, as has occurred over the years in which this trial takes place, inducing a greater productive capacity when compared to the non-use of watering in the vineyard.

(9)

Índice

Índice de Figuras ... xi

Índice de Tabelas ... xiv

1. Introdução ... 25

2. Revisão Bibliográfica ... 26

Viticultura no Mundo ... 26

Viticultura em Portugal ... 27

Região Demarcada do Douro ... 29

2.3.1 Solo ... 31

2.3.2 Clima ... 32

Rega e a sua Importância ... 33

Estratégias de Rega ... 35

2.5.1 Rega Deficitária Controlada (RDI – Regulated Deficit Irrigation) ... 36

2.5.2 Rega Parcial de Volume Radicular (PRD – Partial Root Drying)... 36

Casta Touriga Franca ... 37

2.6.1 Porta-Enxerto ... 38 3. Material e Métodos ... 40 Caraterização do Ensaio ... 40 3.1.1 Introdução ... 40 3.1.2 Localização da Parcela ... 40 3.1.3 Delineamento Experimental ... 41 3.1.4 Operações Culturais ... 44 3.1.5 Rega ... 45 4. Metodologias ... 47

Carga deixada à poda e Peso da lenha ... 47

Índice de Ravaz ... 47

Estados fenológicos ... 48

Índice de Fertilidade ... 48

Caraterização do Coberto Vegetal ... 49

4.5.1 Área Foliar ... 49

4.5.2 Densidade do Coberto Vegetal ... 51

4.5.3 Superfície Foliar Exposta ... 51

(10)

Medições Ecofisiológicas ... 53

4.7.1 Potencial Hídrico Foliar ... 53

4.7.2 Trocas Gasosas ao Nível dos Estomas ... 55

Evolução da Maturação e Qualidade da Vindima ... 57

Análise Estatística dos Resultados... 58

5. Resultados e Discussão ... 59

Caraterização climática ... 59

Evolução Fenológica ... 62

Índice de Fertilidade ... 63

5.3.1 Peso da lenha da poda e Índice de Ravaz ... 63

5.3.2 Carga à poda, número de inflorescências e número de pâmpanos ... 65

5.3.3 Taxa de Abrolhamento ... 71

5.3.4 Índice de Fertilidade Potencial ... 73

Caraterização do Coberto Vegetal ... 75

5.4.1 Área Foliar ... 75

5.4.2 Densidade do Coberto Vegetal ... 80

5.4.3 Superfície Foliar Exposta ... 95

Evapotranspiração e Cálculo de Rega ... 97

Medições Ecofisiológicas ... 98

5.6.1 Potencial Hídrico de Base ... 98

5.6.2 Potencial Hídrico Diário ... 103

Evolução da Maturação e Qualidade da Vindima ... 106

5.7.1 Composição dos mostos ... 106

5.7.2 Rendimento à Vindima ... 123

6. Considerações Finais ... 130

7. Referências Bibliográficas ... 134

(11)

Índice de Figuras

Figura 1- Regiões vitivinícolas em Portugal (IVV, 2016) ... 28

Figura 2 - Região Demarcada do Douro (IVDP, 2004) ... 30

Figura 3 - Folha e Cacho da casta Touriga Franca (Fotos tiradas na Quinta da Cabreira, 2018) ... 38

Figura 4 - Parcela da Casta Touriga Franca em estudo (Foto tirada na Quinta da Cabreira, 2018) ... 40

Figura 5 - Localização da Parcela em estudo pelo Google Earth® ... 41

Figura 6 – Delineamento experimental do ensaio I15. ... 42

Figura 7 - Delineamento experimental do ensaio I8. ... 43

Figura 8 - Sonda EnviroSCAN® 150 (Foto tirada na Quinta da Cabreira, 2018). ... 44

Figura 9 - Condução das videiras e poda em cordão Royat unilateral (Foto tirada na Quinta da Cabreira, 2018) ... 44

Figura 10 - Gotejador de 4L/hora (Foto tirada na Quinta da Cabreira, 2018) ... 45

Figura 11 - Videira e pâmpano marcados para a estimativa da área foliar (Foto tirada na Quinta da Cabreira, 2018)... 49

Figura 12 - Medição do comprimento das nervuras das folhas principais e netas. ... 50

Figura 13 - Câmara de Scholander com botija de gás (Foto tirada na Quinta da Cabreira, 2018). ... 53

Figura 14 - Quantidade de água no solo e picos correspondentes às regas efetuadas entre 1 de agosto e início de setembro. ... 55

Figura 15 - Equipamento IRGA composto pela câmara de Parkinson e o sensor PAR (Foto tirada na Quinta da Cabreira, 2018). ... 56

Figura 16 - Refratómetro para medição do álcool provável. ... 58

Figura 17 - Equipamentos Miura One® (esquerda) e Crison® (direita). ... 58

Figura 18 - Temperatura mínima e máxima, registadas entre outubro de 2017 e outubro de 2018... 59

Figura 19 – Temperatura e Precipitação total entre setembro de 2016 e outubro de 2018. ... 60

Figura 20 – Temperatura e Evapotranspiração registada entre setembro de 2016 e outubro de 2018 ... 60

Figura 21 – Dados da Temperatura e Precipitação da Normal Climatológica de novembro de 1931 a outubro de 1960 comparados com os dados da Temperatura e Precipitação de novembro de 2017 a novembro de 2018. ... 61

Figura 22 - Peso de Lenha à Poda Médio por modalidade e por bloco, ensaio I15. .... 63

(12)

Figura 24 - Número médio de olhos deixados à poda por modalidade e por bloco, ensaio

I15. ... 66

Figura 25 - Número médio de olhos deixados à poda por modalidade e por bloco, ensaio I8. ... 67

Figura 26 - Número médio de Pâmpanos por videira, por modalidade e por bloco, no ensaio I15. ... 68

Figura 27 - Número médio de Pâmpanos por videira, por modalidade e por bloco, no ensaio I8. ... 69

Figura 28- Número médio de inflorescências, por modalidade e por bloco, ensaio I15. ... 70

Figura 29 - Número médio de inflorescências, por modalidade e por bloco, ensaio I8.70 Figura 30 - Taxa de Abrolhamento, por modalidades e por blocos, ensaio I15. ... 72

Figura 31 - Taxa de Abrolhamento, por modalidades e por blocos, ensaio I8. ... 73

Figura 32 - Índice de Fertilidade médio por modalidade e por bloco, ensaio I15. ... 74

Figura 33 - Índice de Fertilidade médio por modalidade e por bloco, ensaio I8. ... 74

Figura 34 - Número médio de camadas de folhas entre níveis de inserção e entre modalidade, medido a 26 de julho, ensaio I15. ... 82

Figura 35 - Número médio de camadas de folhas entre níveis de inserção e entre modalidade, medido a 1 de outubro. ... 82

Figura 36 - Número médio de camadas de folhas entre níveis de inserção e entre modalidade, medido a 26 de julho, ensaio I8. ... 84

Figura 37 - Número médio de camadas de folhas entre níveis de inserção e entre modalidade, medido a 1 de outubro, ensaio I8... 85

Figura 38 - Percentagem média de folhas interiores entre níveis de inserção e entre modalidades, medida a 26 de julho, ensaio I15. ... 86

Figura 39- Percentagem média de folhas interiores entre níveis de inserção e entre modalidades, medida a 1 de outubro, ensaio I15. ... 87

Figura 40 - Percentagem média de folhas interiores entre níveis de inserção e entre modalidades, medida a 26 de julho, ensaio I8. ... 88

Figura 41 - Percentagem média de folhas interiores entre níveis de inserção e entre modalidades, medida a 1 de outubro, ensaio I8. ... 89

Figura 42 - Percentagem média de buracos entre níveis de inserção e entre modalidades, medida a 26 de julho, ensaio I15. ... 92

Figura 43 - Percentagem média de buracos entre níveis de inserção e entre modalidades, medida a 1 de outubro, ensaio I15. ... 92

(13)

Figura 44 - Percentagem média de buracos entre níveis de inserção e entre

modalidades, medida a 26 de julho, ensaio I8. ... 94

Figura 45 - Percentagem média de buracos entre níveis de inserção e entre modalidades, medida a 1 de outubro, ensaio I8. ... 95

Figura 46 - Valores médios de Potencial Hídrico de Base de cada modalidade nos diferentes medições, ensaio I15. ... 100

Figura 47 - Valores médios de Potencial Hídrico de Base de cada modalidade nos diferentes medições, ensaio I8. ... 102

Figura 48 - Evolução do álcool provável nos vários controlos efetuados, ensaio I15. 106 Figura 49 - Evolução do álcool provável nos vários controlos efetuados, ensaio I8. . 108

Figura 50 - Evolução do pH nos vários controlos efetuados, ensaio I15. ... 109

Figura 51 - Evolução do pH nos vários controlos efetuados, ensaio I8. ... 110

Figura 52 - Evolução da Acidez Total nos vários controlos efetuados, ensaio I15. ... 112

Figura 53 - Evolução da Acidez Total nos vários controlos efetuados, ensaio I8. ... 113

Figura 54 - Evolução do Ácido Málico nos vários controlos efetuados, ensaio I15. ... 114

Figura 55 - Evolução do Ácido Málico nos vários controlos efetuados, ensaio I8. ... 116

Figura 56 - Evolução de Antocianinas nos vários controlos efetuados, ensaio I15. ... 118

Figura 57 - Evolução de Antocianinas nos vários controlos efetuados, ensaio I8. ... 119

Figura 58 - Evolução de Polifenóis nos vários controlos efetuados, ensaio I15... 120

Figura 59 - Evolução de Polifenóis nos vários controlos efetuados, ensaio I8. ... 121

Figura 60 - Índice de Maturação nos vários controlos efetuados, ensaio I15. Dados não analisados estatisticamente. ... 122

Figura 61 - Índice de Maturação nos vários controlos efetuados, ensaio I15. Dados não analisados estatisticamente. ... 123

Figura 62 - Videiras do ensaio I8 do bardo exterior, a 1 de outubro de 2018. ... 140

Figura 63 - Videiras do ensaio I8 do bardo interior, a 1 de outubro de 2018. ... 141

Figura 64 - Videiras do ensaio I15 do bardo exterior, a 1 de outubro de 2018. ... 142

(14)

Índice de Tabelas

Tabela 1 - Caraterização das sub-regiões (IVDP, 2004). ... 30

Tabela 2 - Data da rega e duração do ensaio I15. ... 46

Tabela 3 - Data da rega e duração do ensaio I8. ... 47

Tabela 4 - Datas das medições da área foliar e respetivo estado fenológico ... 50

Tabela 5 - Datas das medições do potencial hídrico e as horas ... 54

Tabela 6 - Escala de Baggiolini e os estados fenológicos observados ... 62

Tabela 7 - Diferenças no Peso da Lenha à Poda entre modalidades, ensaio I15. ... 64

Tabela 8 - Diferenças no Índice de Ravaz, entre modalidades, ensaio I15. ... 65

Tabela 9 - Diferenças no Índice de Ravaz, na vindima entre blocos, ensaio I15. ... 65

Tabela 10 – Diferenças no Número médio de pâmpanos entre blocos, ensaio I15. .... 68

Tabela 11 - Área Foliar Principal dos 3 dias de medições, do ensaio I15 e I8. ... 75

Tabela 12 – Diferenças na Área foliar principal registada no dia 12 de julho e as diferenças entre blocos, ensaio I15. ... 76

Tabela 13 - Área Foliar Netas dos 3 dias de medições, do ensaio I15 e I8. ... 77

Tabela 14 – Diferenças na Área foliar netas registada no dia 12 de julho entre blocos, ensaio I8. ... 78

Tabela 15 - Área Foliar Total dos 3 dias de medições, do ensaio I15 e I8. ... 79

Tabela 16 – Diferenças na Área foliar total registada no dia 12 de julho entre blocos, ensaio I15. ... 80

Tabela 17 - Número médio de camadas de folhas entre as duas medições e entre modalidades, ensaio I15. ... 81

Tabela 18 - Número médio de camadas de folhas entre as duas medições e entre modalidades, ensaio I8. ... 83

Tabela 19 - Percentagem média de folhas interiores entre medições e entre modalidades, ensaio I15. ... 86

Tabela 20 - Percentagem média de folhas interiores entre medições e entre modalidades, ensaio I8. ... 87

Tabela 21 - Percentagem média de cachos exteriores entre as duas medições e entre modalidades, ensaio I15. ... 89

Tabela 22 - Percentagem média de cachos exteriores entre as duas medições e entre modalidades, ensaio I8. ... 90

Tabela 23- Percentagem média de buracos entre as duas medições e entre modalidades, ensaio I15. ... 91

Tabela 24 - Percentagem média de buracos entre as duas medições e entre modalidades, ensaio I8. ... 93

(15)

Tabela 25 - Superfície foliar exposta e as diferenças entre medições e entre

modalidades, ensaio I15. ... 96 Tabela 26 - Superfície foliar exposta e as diferenças entre medições e entre

modalidades, ensaio I8. ... 96 Tabela 27 – Dados de precipitação e Et0 fornecidos pela estação meteorológica e

cálculo das dotações a aplicar por modalidade e tempo de rega, ensaio I15. ... 97 Tabela 28 - Dados de precipitação e Et0 fornecidos pela estação meteorológica e

cálculo das dotações a aplicar por modalidade e tempo de rega, ensaio I8. ... 98 Tabela 29 – Data da medição do Potencial Hídrico de Base e média por medição para cada dia (MPa), ensaio I15. ... 99 Tabela 30 - Diferenças estatísticas de bloco no Potencial Hídrico de Base na medição de 9 de agosto (MPa), ensaio I15. ... 100 Tabela 31 - Data da medição do Potencial Hídrico de Base e média de para medição para cada dia (MPa), ensaio I8. ... 101 Tabela 32 - Diferenças estatísticas de bloco no Potencial Hídrico de Base na medição de 9 de agosto (MPa), ensaio I15. ... 102 Tabela 33 - Valores do Potencial Hídrico Foliar Diário registados ao longo das

medições, ensaio I15. ... 103 Tabela 34 - Diferenças estatísticas de bloco no Potencial Hídrico Diário na medição de 1 de setembro (MPa), ensaio I15. ... 104 Tabela 35 - Valores do Potencial Hídrico Foliar Diário registados ao longo das

medições, ensaio I8. ... 105 Tabela 36 - Diferenças estatísticas de bloco no Potencial Hídrico Diário na medição de 2 de setembro (MPa), ensaio I8. ... 105 Tabela 37 – Diferenças na Percentagem de álcool provável entre modalidades, a 1 de outubro, ensaio I15. ... 107 Tabela 38 - Diferenças na Percentagem de álcool provável entre modalidades, a 1 de outubro, ensaio I8. ... 108 Tabela 39 - Diferenças na no pH entre modalidades, a 1 de outubro, ensaio I15. .... 109 Tabela 40 - Diferenças no pH entre modalidades, a 1 de outubro, ensaio I8. ... 110 Tabela 41 - Diferenças no pH entre blocos, a 1 de outubro, ensaio I8. ... 110 Tabela 42 - Diferenças na Acidez Total entre modalidades, a 1 de outubro, ensaio I15. ... 112 Tabela 43 - Diferenças na Acidez Total entre modalidades, a 1 de outubro, ensaio I8. ... 113 Tabela 44 - Diferenças na Acidez Total entre blocos, a 1 de outubro, ensaio I8. .... 113

(16)

Tabela 45 - Diferenças no Ácido Málico entre blocos, a 1 de outubro, ensaio I15. .. 115 Tabela 46 - Diferenças no Ácido Málico entre modalidades, a 1 de outubro, ensaio I15. ... 115 Tabela 47 - Diferenças na concentração de Ácido Málico entre modalidades, a 1 de outubro, ensaio I8. ... 116 Tabela 48 - Diferenças na concentração de Ácido Málico entre blocos, a 1 de

outubro, ensaio I8. ... 116 Tabela 49 - Diferenças no Teor em Antocianinas entre modalidade, a 1 de outubro, ensaio I15. ... 118 Tabela 50 - Diferenças no Teor em Antocianinas entre blocos, a 1 de outubro, ensaio I15. ... 118 Tabela 51 - Diferenças no Teor em Antocianinas entre modalidade, a 1 de outubro, ensaio I8. ... 120 Tabela 52 - Diferenças no Teor em Polifenóis entre modalidade, a 1 de outubro, ensaio I15. ... 121 Tabela 53 - Diferenças no Teor em Polifenóis entre modalidade, a 1 de outubro, ensaio I8. ... 122 Tabela 54 - Rendimento à vindima, a 1 de outubro, ensaio I15. ... 123 Tabela 55 - Rendimento à vindima, a 1 de outubro, ensaio I8. ... 124 Tabela 56 - Diferenças no Peso Médio por Cacho, na vindima entre modalidades, ensaio I15. ... 125 Tabela 57 - Diferenças no Peso Médio por Cacho, na vindima entre blocos, ensaio I15. ... 126 Tabela 58 - Diferenças no Peso Médio por Cacho, na vindima entre blocos, ensaio I8. ... 126 Tabela 59 - Diferenças na no Peso Médio por Bago, na vindima entre blocos, ensaio I8. ... 127 Tabela 60 - Diferenças na Produção por Videira, na vindima entre modalidades, ensaio I15. ... 128 Tabela 61 - Diferenças na Produção por Videira, na vindima entre blocos, ensaio I15. ... 128 Tabela 62 - ANOVA referente Peso da lenha da poda, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 144 Tabela 63 - ANOVA referente à Carga à Poda, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 144

(17)

Tabela 64 - ANOVA referente à Carga à Poda, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 144 Tabela 65 - ANOVA referente ao Número de Pâmpanos, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 145 Tabela 66 - ANOVA referente ao Número de Pâmpanos, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 145 Tabela 67 - ANOVA referente ao Número de Inflorescências, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 145 Tabela 68 - ANOVA referente ao Número de Inflorescências, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 145 Tabela 69 - ANOVA referente à Taxa de Abrolhamento, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 146 Tabela 70 - ANOVA referente à Taxa de Abrolhamento, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 146 Tabela 71 - ANOVA referente ao Índice de Fertilidade, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 146 Tabela 72 - ANOVA referente ao Índice de Fertilidade, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 147 Tabela 73 - ANOVA referente à Área Foliar total na data de 14 de junho, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 147 Tabela 74 - ANOVA referente à Área Foliar total na data de 14 de junho, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 147 Tabela 75 - ANOVA referente à Área Foliar principal na data de 14 de junho, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 148 Tabela 76 - ANOVA referente à Área Foliar principal na data de 14 de junho, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 148 Tabela 77 - ANOVA referente à Área Foliar netas na data de 14 de junho, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 148 Tabela 78 - ANOVA referente à Área Foliar netas na data de 14 de junho, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 149 Tabela 79 - ANOVA referente à Área Foliar total na data de 12 de julho, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 149 Tabela 80 - ANOVA referente à Área Foliar total na data de 12 de julho, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 149 Tabela 81 - ANOVA referente à Área Foliar principal na data de 12 de julho, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 150

(18)

Tabela 82 - ANOVA referente à Área Foliar principal na data de 12 de julho, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 150 Tabela 83 - ANOVA referente à Área Foliar netas na data de 12 de julho, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 150 Tabela 84 - ANOVA referente à Área Foliar netas na data de 12 de julho, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 151 Tabela 85 - ANOVA referente à Área Foliar total na data de 13 de setembro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 151 Tabela 86 - ANOVA referente à Área Foliar total na data de 13 de setembro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 151 Tabela 87 - ANOVA referente à Área Foliar principal na data de 13 de setembro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 152 Tabela 88 - ANOVA referente à Área Foliar principal na data de 13 de setembro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 152 Tabela 89 - ANOVA referente à Área Foliar netas na data de 13 de setembro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 152 Tabela 90 - ANOVA referente à Área Foliar netas na data de 13 de setembro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 153 Tabela 91 - ANOVA referente ao Número de Camadas de Folhas na data de 26 de julho, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 153 Tabela 92 - ANOVA referente ao Número de Camadas de Folhas na data de 26 de julho, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 153 Tabela 93 - ANOVA referente ao Número de Camadas de Folhas na data de 1 de outubro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 154 Tabela 94 - ANOVA referente ao Número de Camadas de Folhas na data de 1 de outubro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 154 Tabela 95 - ANOVA referente à Percentagem de Folhas Interiores na data de 26 de julho, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 154 Tabela 96 - ANOVA referente à Percentagem de Folhas Interiores na data de 26 de julho, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 155 Tabela 97 - ANOVA referente à Percentagem de Folhas Interiores na data de 1 de outubro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 155 Tabela 98 - ANOVA referente à Percentagem de Folhas Interiores na data de 1 de outubro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 155 Tabela 99- ANOVA referente à Percentagem de Buracos na data de 26 de julho, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 156

(19)

Tabela 100 - ANOVA referente à Percentagem de Buracos na data de 26 de julho, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 156 Tabela 101 - ANOVA referente à Percentagem de Buracos na data de 1 de outubro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 156 Tabela 102 - ANOVA referente à Percentagem de Buracos na data de 1 de outubro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 157 Tabela 103 - ANOVA referente à Percentagem de Cachos Exteriores, na data de 26 de julho, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 157 Tabela 104 - ANOVA referente à Percentagem de Cachos Exteriores, na data de 26 de julho, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 157 Tabela 105 - ANOVA referente à Superfície Foliar Exposta, na data de 26 de julho, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 158 Tabela 106 - ANOVA referente à Superfície Foliar Exposta, na data de 26 de julho, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 158 Tabela 107 - ANOVA referente à Superfície Foliar Exposta, na data de 1 de outubro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 158 Tabela 108 - ANOVA referente à Superfície Foliar Exposta, na data de 1 de outubro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 159 Tabela 109 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar de Base, na data de 12 de julho, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 159 Tabela 110 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar de Base, na data de 12 de julho, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 159 Tabela 111 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar de Base, na data de 26 de julho, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 160 Tabela 112 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar de Base, na data de 26 de julho, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 160 Tabela 113 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar de Base, na data de 9 de agosto, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 160 Tabela 114 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar de Base, na data de 9 de agosto, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 161 Tabela 115 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar de Base, na data de 16 de agosto, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 161 Tabela 116 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar de Base, na data de 16 de agosto, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 161 Tabela 117 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar de Base, na data de 30 de agosto, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 162

(20)

Tabela 118 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar de Base, na data de 30 de agosto, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 162 Tabela 119 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar de Base, na data de 13 de setembro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 162 Tabela 120 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar de Base, na data de 13 de setembro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 163 Tabela 121 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar Diário, na data de 30 de agosto às 10h, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 163 Tabela 122 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar Diário, na data de 31 de agosto às 10h, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 163 Tabela 123 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar Diário, na data de 30 de agosto às 14h, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 164 Tabela 124 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar Diário, na data de 31 de agosto às 14h, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 164 Tabela 125 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar Diário, na data de 30 de agosto às 17h, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 164 Tabela 126 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar Diário, na data de 31 de agosto às 17h, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 165 Tabela 127 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar Diário, na data de 1 de setembro às 4h, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 165 Tabela 128 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar Diário, na data de 2 de setembro às 4h, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 165 Tabela 129 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar Diário, na data de 1 de setembro às 10h, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 166 Tabela 130 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar Diário, na data de 2 de setembro às 10h, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 166 Tabela 131 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar Diário, na data de 1 de setembro às 14h, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 166 Tabela 132 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar Diário, na data de 2 de setembro às 14h, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 167 Tabela 133 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar Diário, na data de 1 de setembro às 17h, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 167 Tabela 134 - ANOVA referente ao Potencial Hídrico Foliar Diário, na data de 2 de setembro às 17h, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 167 Tabela 135 - ANOVA referente ao Álcool Provável, na data de 3 de setembro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 168

(21)

Tabela 136 - ANOVA referente ao Álcool Provável, na data de 3 de setembro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 168 Tabela 137 - ANOVA referente ao pH, na data de 3 de setembro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 168 Tabela 138 - ANOVA referente ao pH, na data de 3 de setembro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 169 Tabela 139 - ANOVA referente à Acidez Total, na data de 3 de setembro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 169 Tabela 140 - ANOVA referente à Acidez Total, na data de 3 de setembro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 170 Tabela 141 - ANOVA referente ao Ácido Málico, na data de 3 de setembro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 170 Tabela 142 - ANOVA referente ao Ácido Málico, na data de 3 de setembro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 170 Tabela 143 - ANOVA referente a Antocianinas, na data de 3 de setembro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 171 Tabela 144 - ANOVA referente a Antocianinas, na data de 3 de setembro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 171 Tabela 145 - ANOVA referente a Antocianinas, na data de 3 de setembro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 171 Tabela 146 - ANOVA referente a Antocianinas, na data de 3 de setembro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 172 Tabela 147 - ANOVA referente ao Número de Cachos, na data de 3 de setembro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 172 Tabela 148 - ANOVA referente ao Número de Cachos, na data de 3 de setembro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 172 Tabela 149 - ANOVA referente ao Peso Médio por Cacho, na data de 3 de setembro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 173 Tabela 150 - ANOVA referente ao Peso Médio por Cacho, na data de 3 de setembro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 173 Tabela 151 - ANOVA referente ao Peso Médio por Bago, na data de 3 de setembro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 173 Tabela 152 - ANOVA referente ao Peso Médio por Bago, na data de 3 de setembro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 174 Tabela 153 - ANOVA referente ao Produção por videira, na data de 3 de setembro, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 174

(22)

Tabela 154 - ANOVA referente ao Produção por videira, na data de 3 de setembro, ensaio I8, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 174 Tabela 155 - ANOVA referente ao Índice de Ravaz, ensaio I15, obtida a partir do programa SPSS 25.00. ... 175

(23)

Abreviaturas

A – Fotossíntese Líquida ABA – Ácido Abscísico

ADVID – Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense AF – Área Foliar

AFT – Área Foliar Total

DOC – Determinação de Origem Controlada DOP – Determinação de Origem Protegida E – Taxa de Transpiração

ET0 – Evapotranspiração de referência ETc – Evapotranspiração da cultura gs – Condutância estomática

Ht – Altura da Sebe IF – Índice de fertilidade

IRGA – Infrared gas analyzer (Analisador de gases por infravermelhos) IVDP – Instituto dos Vinhos Douro e Porto

MPa – MegaPascal

NCF – Número de camada de folhas

PRD – Partial root drying (Rega Parcial de Volume Radicular) R0 – Modalidade não regada

R25 – Modalidade de rega com 25% da Evapotranspiração

R50 – Modalidade de rega com 50% da Evapotranspiração

R75 –Modalidade de rega com 75% da Evapotranspiração

RDD – Região Demarcada do Douro

(24)

SFE – Superfície foliar exposta T – Temperatura

TF – Touriga Franca

Ψb – Potencial Hídrico Foliar de Base Ψf – Potencial Hídrico Foliar

(25)

1. Introdução

A vinha é uma cultura que não necessita de rega, no entanto está muitas vezes implementada em zonas com temperaturas excessivas e propicias a seca. A Vitis

vinifera L. é uma espécie que se adapta bem ao stress hídrico, uma vez que ao longo

dos anos foi desenvolvendo algumas características anatómicas, fisiológicas e morfológicas que permitem suportar o stress hídrico (Magalhães, 2008), no entanto quando sujeita a outros fatores climáticos adversos, este é indesejado para a planta (Balint, 2014). No entanto, mesmo sendo uma cultura que se adapta bem à escassez de água, é das culturas que se adapta melhor à rega (Bravdo, 1964).

As alterações climáticas que hoje em dia se fazem sentir, levam a um aumento das temperaturas e da evapotranspiração, tem precursões na vinha, provocando défice de água, assim é necessário haver uma adaptação e evolução das práticas agrícolas (Alves, 2011),pelo que é nesta parte que entra a rega que pode levar à melhoria da qualidade e composição da uva (Orts, 2005).

São necessários efetuar estudos sobre a qualidade e rendimento das videiras para compreender melhor este tema, pois nem sempre a rega é vista como um ponto positivo para a vinha, por vezes pode ser considerada uma prática menos boa pois mal induzida pode ter influência negativa na qualidade final dos vinhos.

Pelo contrário, estratégias de rega bem delineadas, podem levar a uma melhoria da qualidade dos frutos e ajuda a gerir o crescimento da videira. Duas estratégias de rega são hoje mais utilizadas, a Rega Deficitária Controlada (RDI – Regulated Deficit Irrigation) e a Rega Parcial de Volume Radicular (PRD – Partial Root Drying).

Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo verificar a influência de diversas dotações de rega no rendimento e qualidade das videiras da casta Touriga Franca. Este estudo é efetuado na empresa Quinta do Crasto, S.A. e a parcela em questão está localizada na Quinta da Cabreira, em Vila Nova de Foz Côa, localizada na sub-região do Douro Superior. Esta trabalho vem dar continuidade a outros trabalhos elaborados desde 2015, em que se testou a rega quinzenal, prática habitual da empresa. No presente ano foi implementado um novo ensaio, onde é incluída a rega de 8 em 8 dias, para assim verificar qual a melhor opção e mais indicada para a casta em questão e para a própria planta.

(26)

2. Revisão Bibliográfica

Viticultura no Mundo

A viticultura pode-se definir como a área que contém todo o conhecimento imprescindível para a instalação de uma vinha que produza uvas em quantidade, qualidade e estado sanitários adequados à produção de vinho (Sogrape, 2018).

De uma forma sistemática, qualquer espécie de videira pertence à ordem das Ramnales, família das Vitáceas ou Ampelídeas (Magalhães, 2008). Esta família inclui perto de 700 espécies, sendo que na maioria estas são tropicais ou subtropicais, espontâneas na América, Ásia e África, mas em geral não têm valor agronómico (Bohm, 2007). A família das Vitáceas inclui 19 géneros, dos quais o mais importante é o Vitis, pois neste está incluído a maioria das espécies e cultivares com interesse agronómico. As espécies dentro do género Vitis caraterizam-se por serem lianas sempre lenhosas, cujos sarmentos são providos de gavinhas, em que estas e as inflorescências são opositifólias e apresentam flores geralmente pentâmeras, hermafroditas ou polígamas dioicas (Gallet, 1993).

Em função da localização geográfica, adaptação climática e aptidão agronómica, o subgénero Vitis é constituído por 4 grandes grupos de espécies, o tronco americano de zonas temperadas, tronco americano de climas tropicais e equatoriais, tronco euro-asiático de climas temperados e o tronco euro-asiático oriental (Magalhães, 2008). No tronco euro-asiático de climas temperados as principais espécies são a Vitis vinifera sativa e a

Vitis vinifera silvestris. Ao contrário da Vitis vinifera sativa, a Vitis vinifera silvestris é

dióica, surge de forma espontânea na Europa e as plantas femininas deram origem às cultivares designadas por “lambruscas”. Por outro lado, a Vitis vinífera sativa é derivada da Vitis vinífera silvestris devido a mutações, que através de cruzamentos espontâneos e induzidos, originou as atuais castas (Huglin, 1998)

Foi possível identificar espécies ancestrais às atuais do género Vitis, que habitaram a Terra na era Terciária, a partir de restos fósseis de videira como grainhas, folhas, sarmentos e pólen. Na região de Reims (Champagne), foi descoberto o mais antigo fóssil pertencente a uma Vitis e com uma idade calculada entre 54 e 55 milhões de anos, assim foi-lhe atribuída a designação Vitis sezannensis (Fregoni, 1999).

No que diz respeito à utilização do fruto da videira para transformação em vinho ou até mesmo para o consumo direto pelos povos do Neolítico da Transcaucásia (atual Uzbequistão, Afeganistão e Caxemira), remonta a 10 mil anos. Foi pela migração dos

(27)

povos da região asiática que trouxeram propágulos de videira e foram introduzindo na Mesopotâmia, Grécia, Palestina, entre outros (Magalhães, 2008). Na Grécia, a viticultura assume uma particular importância e é nessa altura que há a difusão dos vinhos pelos Fenícios através do comércio ao longo da orla Mediterrânea (Simon et al., 1978). A viticultura Etrusca, criada nas planícies do Vale do Pó, foi trazida pelo povo Etrusco durante a expansão do Império Romano. Hoje em dia, ainda se designa viticultura Etrusca para a videira que é conduzida segundo formas utilizando árvores como tutores vivos (Hidalgo, 1999). É assim que o Império Romano vem dar um enorme impulso, devido ao aperfeiçoamento das técnicas vitícolas (poda e enxertia) e enológicas, que acabam por se difundir e consolidar na Península Ibérica e restante Europa (Magalhães, 2008).

Viticultura em Portugal

O vinho e a cultura da vinha, praticada ainda de forma incipiente, foi introduzida na Península Ibérica cerca de 2000 AC pelos Tartéssios e depois pelos Fenícios. No território Português, a primeira referência à viticultura é dada no século II AC por Políbio e por Estrabão, sendo o vinho referenciado como uma bebida reservada aos estratos sociais mais ricos. Mais tarde no século XII e XIII com fundação de Portugal e com a instalação das Ordens religiosas, militares e monásticas que se alargaram as áreas de cultivo e assim o vinho passou a fazer parte da dieta dos homens, por outro lado dando-lhe sempre a conotação religiosa, pela consagração do vinho na Eucaristia (IVV, 2016). Assim, os vinhos Portugueses começaram a ter destaque na restante Europa na segunda metade do século XIV. As Descobertas Portuguesas e Espanholas vieram trazer as formas de viticultura do Novo Mundo Americano, que ainda hoje desempenha globalmente um papel crucial nos vinhos (Magalhães, 2008).

No século XVIII com a grande procura por parte dos países da Europa do vinho produzido na região do Douro, os produtores começaram a preocupar-se mais com a quantidade do que com a qualidade e houve a necessidade de ser criada, por Marquês de Pombal, a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, para assim disciplinar a produção e o comércio dos vinhos da região, demarcando a região (IVV, 2016). Segundo historiadores, foi a primeira região demarcada oficialmente no mundo vitivinícola (Magalhães, 2008).

(28)

Em 1986 é criado Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e é quando surge a Denominação de Origem, numa perspetiva da economia em Portugal e na viticultura e foi também criada a classificação de Vinho Regional para os vinhos com indicação geográfica, assim foi reforçada a política de qualidade dos vinhos Portugueses. Com estas classificações começaram a ser constituídas as Comissões Vitivinícolas Regionais, que detêm um importante papel na preservação da qualidade e do prestígio dos vinhos em Portugal (IVV, 2016).

Hoje em dia, Portugal é dos países com maior e mais longa tradição vitivinícola, com cerca de 200 000 ha em superfície de vinho (IVV, 2016).

Segundo o INE (2018), em Portugal continental no ano de 2017 registaram-se 174 976 ha de vinha para a produção de vinho com uma produção de 868 635 toneladas de uva e 6 514,8 Milhões de hl de vinho produzido.

Em Portugal existem, neste momento, 14 regiões demarcadas (IGP), onde estão incluídas 31 denominações de origem protegida (DOP) (Figura 1) (Magalhães, 2008).

(29)

As várias Indicações Geográficas Protegidas são a IGP Minho (DOP Vinho Verde), IGP Transmontano (DOP Trás-os-Montes), IGP Duriense (DOP Douro), IGP Terras de Cister (DOP Távora-Varosa), IGP Terras do Dão (DOP Lafões e DOP Dão), IGP Beira Atlântico (DOP Bairrada), IGP Terras da Beira (DOP Beira Interior), IGP Lisboa (DOP Encostas d’Aire, DOP Óbidos, DOP Alenquer, DOP Arruda, DOP Torres Vedras, DOP Lourinhã, DOP Bucelas, DOP Carcavelos e DOP colares), IGP Tejo (DOP DoTejo), IGP Península de Setúbal (DOP Setúbal e DOP Palmela), IGP Alentejo (DOP Alentejo), IGP Algarve (DOP Lagos, DOP Portimão, DOP Lagoa e DOP Tavira), IGP Terras Madeirenses (DOP Madeira e DOP Madeirense) e IGP Açores (DOP Graciosa, DOP Biscoitos e DOP Pico).

Região Demarcada do Douro

O Douro, tal como referido anteriormente, é a região demarcada mais antiga, não só de Portugal, mas do mundo (Magalhães , 2008).

Esta demarcação remota a 1756, no tempo do Marquês de Pombal e foi importante para demarcação dos contornos e para o cadastro das parcela, bem como pelos regulamentos institucionais de controlo e certificação do produto (Magalhães, 2008). Inicialmente foi estabelecida para regular a produção de vinho fortificado, “Vinho do Porto”, no entanto a Região Demarcada do Douro abrange a Denominação de Origem Controlada dos Vinhos do Porto e do Douro (MuseudoDouro, 2018). Hoje em dia tem estatuto de Património da Humanidade, atualmente outorgado pela UNESCO, este reconhecimento data de 2001 (Bianchi-de-Aguiar, 2002).

Localizada na bacia hidrográfica do Douro (Figura 2) e rodeada por montanhas com características mesológicas e climáticas, a RDD situa-se a nordeste de Portugal (IVDP, 2004), com grande riqueza em microclimas, derivados da sua acidentada orografia (IVV, 2016), estando dividida em 3 sub-regiões, Baixo Corgo, Alto Corgo e Douro Superior (IVDP, 2004). Compreende uma área de 250 000 ha, demarcada a partir de 1921 e uma extensão de 100 km (Magalhães, 2008). Dados de 2017, referem que o Douro tem cerca de 42 000 ha de área vitivinícola, o que corresponde a 22% da área total (IVV, 2017).

(30)

Na região do Baixo-Corgo, mesmo com a interposição das serras do Marão e Montemuro, sofre um pouco por ser a sub-região mais próxima do Atlântico, que se reflete em maiores precipitações e temperaturas mais amenas, quando comparada com as outras sub-regiões. No Cima-Corgo, o clima já se manifesta mais mediterrânico, com menores precipitações e aumento das temperaturas. Tipicamente mediterrânico, o Douro Superior, semi-árido, onde ocorre com frequência a sobrematuração das uvas (Magalhães, 2008). Na Tabela 1 é possível verificar área de cada uma das sub-regiões e a respetiva classificação climática.

Tabela 1 - Caraterização das sub-regiões (IVDP, 2004a).

Sub-Região Área Total (ha) % Área com vinha (ha) % da Área total Classificação Climática Baixo-Corgo 45 000 18 14 501 32,2 Húmida

Cima-Corgo 95 000 38 20 915 22,0 Sub-húmida seca

Douro-Superior 110 000 44 10 197 9,3 Semi-árida

Total 250 000 45 613 18,2

O Baixo-Corgo, tem uma área de 45 000 ha, possuindo assim menor área que as restantes sub-regiões, no entanto tem uma área ocupada com de vinha de 14 595

(31)

ha. Estas caraterísticas devem-se à abundância de chuvas e a solos mais profundos e férteis. O Cima-Corgo tem uma área de 95 000 ha com uma área ocupada de vinha apenas de 20 000 ha, devido a ataques anteriores de filoxera e a cotas mais altas de floresta. O Douro-Superior tem 110 000 ha e 10 000 ha de área ocupada por vinha, esta pequena percentagem deve-se à maior distância de centros urbanos, contudo é uma zona com a orografia menos acentuada, o que leva a uma facilidade na instalação de vinhas mecanizáveis (Magalhães, 2008). Assim verifica-se que apesar da sub-região Baixo-Corgo ter menor área, é a que apresenta maior densidade de vinha. O Douro Superior é a sub-região com maior área que começa no Cachão da Valeira e vai até à fronteira com Espanha (IVDP, 2004a).

Em todas as sub-regiões são produzidos vinhos de qualidade brancos, tintos, rosados, espumantes, licorosos e aguardente. Cerca de 50% do volume de vinho produzido nesta região é destinado à produção do “Vinho do Porto”, no entanto a restante percentagem destina-se à produção de vinhos com uma grande qualidade com denominação de origem controlada “Douro” (IVV, 2016).

2.3.1 Solo

O Princípio 1 da Carta Mundial dos Solos, adotada em Conferência da FAO, Roma, Novembro de 1982 (Kelley, 1983), profere que “A terra, que compreende o solo

e a água, e a vida vegetal e animal que lhes está associada, é um de entre os recursos de que o homem dispõe. O seu uso não deve conduzir à degradação nem à destruição destes recursos, já que a sobrevivência do homem está ligada à manutenção da respetiva produtividade”. Deste modo Figueiredo (2013) afirma que o conhecimento dos

solos de uma determinada região é imprescindível para que se consigam descobrir as suas potencialidades, limitações e riscos associados à sua utilização. Na região do Douro, o conhecimento das caraterísticas do solo é de extrema importância para a produção de uvas e para a qualidade final do vinho, visto que é necessário obter as características organoléticas desejadas (Patinha, s.d.).

Na RDD os solos pertencem à formação geológica do complexo xisto-grauváquico pré-ordovício, no entanto é possivel encontrar algumas inclusões de natureza granitica. Dentro destes, existem 2 grupos, os solos onde existe influência do Homem e outro onde a influência do Homem é quase nula. Os primeiros são designados como Antrossolos áricos e sofrem com as mobilizações profundas, desagregação forçada da rocha e por consequente aprofundamento do perfil e modificação da

(32)

morfologia original. No caso, do segundo grupo, estes solos mantêm o seu perfil original e apenas sofreram modificações superficiais, estes podem ser divididos entre Leptossolos, Cambissolos e Fluvissolos. Os solos que se encontram maioritariamente no Douro Superior, são Leptossolos, caraterizados pela presença de rocha dura a menos de 30 cm (IVDP,2004a).

Como nem toda a água está disponivel para a planta, a capacidade de retenção e a disponibilização de água para as plantas são fatores crucias para o desenvolvimento adequado e saudável da planta (Cabral, 2017). Esta disponibilidade de água é importante pois é nos solos que a planta vai absorver água e que vai depender a nutrição mineral da videira. Por vezes a ação do homem vai influenciar o comportamento não só mineralógico como geoquímico dos solos, o que pode implicar alterações na qualidade do vinho e no ambiente (Patinha, s.d.).

De forma geral, a nível físico-químico, a RDD carateriza-se por solos com texturas franco-arenosa fina franco-limosa, boa permeabilidade às raízes e à água e elevada absorção de energia radiante, o que traz benefícios a nível da maturação da planta (IVDP, 2004a). Estes solos são predominantemente ácidos (pH entre 4,6 e 5,5) e em menor escala podem ter valores de pH entre 5,6 e 6,5, no entanto ambos apresentam baixos valores de cálcio e magnésio, valores muito baixos a baixos de fósforo extraível e médios a altos de potássio extraível (IVDP, 2004a).

2.3.2 Clima

Devido à influência das serras do Marão e Montemuro que servem como barreira à penetração dos ventos húmidos de oeste, e o facto de se encontrar em vales profundos, os invernos são muito frios e verões muito quentes e secos (IVDP, 2004).

Como foi referido anteriormente, as três sub-regiões detêm caraterísticas climáticas diferentes, tanto a nível de precipitação como a nível de temperaturas, desta forma são classificadas do ponto de vista climático, como húmida no Baixo Corgo, sub-húmida no Cima Corgo e semi-árida no Douro Superior (Magalhães, 2008).

A precipitação varia ao longo do ano, no entanto com valores maiores entre novembro e março (Jones, 2013), pode chegar a valores de 50,6 mm mensais no Douro Superior e 204,3 mm no Baixo Corgo. Já nos meses de menor precipitação os valores variam entre 6,9 mm no Cima Corgo e 16,2 no Baixo Corgo. Pode-se calcular que a

(33)

região com menor precipitação é o Douro Superior e que a quantidade de precipitação decresce ao longo da RDD até à fronteira com Espanha (IVDP, 2004).

Em relação à temperatura, a RDD regista uma média anual entre 11,8 e 16,5 °C (IVDP 2004), com valores mais elevados nas cotas mais baixas em direção à fronteira com Espanha, no entanto existe uma grande variação ao longo do ano. Enquanto, no inverno as temperaturas nas várias sub-regiões têm valores idênticos, no verão o Douro Superior apresenta valores de temperatura mais elevados (Jones, 2013). A temperatura média anual é distribuída ao longo do Rio Douro e dos vales dos afluentes, dando um especial relevo à margem direita (Rio Tua e Ribeira da Vilariça). No que diz respeito à amplitude térmica diurna e anual, existe um maior valor em Barca d’Alva e menor em Fontelo, o que se deve à distância ao mar (IVDP, 2004).

Segundo o IPMA (2018), esta região tem uma classificação “Csa”, caraterizado por um clima temperado com verão quente e seco.

Rega e a sua Importância

A água é um dos principais fatores uma vez que influencia a qualidade das uvas e por consequente, a qualidade final de um vinho (Alves, 2011). Os teores de antocianinas e taninos estão relacionados com a disponibilidade de água (Choné, 2000) e a cor das uvas é de grande importância na qualidade do vinho. As antocianinas são responsáveis pela cor avermelhada das uvas e do vinho e as diferentes colorações dependem não só da variedade, mas também das condições climatéricas e das operações culturais(Orts, 2005).

As alterações climáticas que se fazem sentir por todo o mundo, nomeadamente o aumento das temperaturas e da evapotranspiração, tem repercussões na vinha, aumentando a seca durante o ciclo vegetativo derivado do défice de água. Estas situações levam, a uma adaptação e evolução das práticas agrícolas, que levam cada vez mais a optar pela irrigação, podendo assim evitar graves problemas de rendimento e de diminuição da qualidade das uvas (Alves, 2011). Desta forma a irrigação normalmente está associada à minimização do stress hídrico, pois as plantas desenvolvem-se mais rapidamente e são mais vigorosas (Victoria, 2009). Assim a rega tem como objetivo, compensar o défice hídrico da planta, no entanto muitas vezes esta pode influenciar indiretamente a qualidade e composição do vinho, uma vez que tem

(34)

influência no crescimento vegetativo, na produção e no microclima da canópia (Orts, 2005).

De um modo geral, a rega pode levar a aumentos tanto no tamanho como no rendimento da videira(Balint, 2014), no entanto, o crescimento vigoroso aumenta a necessidade de poda e pode reduzir o rendimento (Victoria, 2009).Na viticultura, tanto a seca como o excesso de água, devem ser evitados, pois ambos têm efeito negativo na qualidade final de um vinho (Balint, 2014).

A Vitis vinifera L. é uma espécie que se adapta bem ao stress hídrico, mas quando sujeita a outros fatores climáticos adversos, este é indesejado para a planta, podendo afetar o processo de fotossíntese (Balint, 2014).Apesar de ser uma cultura que tem uma grande capacidade de resistir a longos períodos de seca, encontrando-se bem adaptada à escassez de água, é também das culturas que melhor reage à rega (Bravdo, 1964).

No “Novo Mundo” estão localizadas maioritariamente as vinhas onde é efetuada a rega, uma vez que a disponibilidade de água, tanto a nível de humidade do solo como em chuva, durante a fase de desenvolvimento da videira, é baixo. As vinhas não regadas, localizam-se essencialmente nos países do “Velho Mundo”, onde normalmente a rega é proibida por lei(Balint, 2014). Em Portugal a rega não é totalmente interdita, no entanto, é necessária uma autorização, mas apenas em algumas condições que são reconhecidas pelo Instituto da Vinha e do Vinho e acordado com a Comissão Vitivinícola Regional (Carbonneau, 2007).

A decisão de quando regar requer um conhecimento de todos os fatores que afetam o estado hídrico da planta e logicamente a sua resposta através dos efeitos qualitativos e quantitativos, só assim é possível alcançar bons resultados com a rega, obtendo rendimentos mais uniformes ao longo do tempo e as características desejadas. A necessidade de rega surge quando o processo de evaporação da atmosfera é superior à quantidade de água que a planta consegue absorver pelas raízes, provocando alterações no crescimento e fisiologia da planta, face a um indesejado défice hídrico (Trujillo, 2007), pelo que o crescimento vegetativo é o primeiro processo que é afetado pela restrição de água. O défice hídrico reduz o crescimento, o rendimento, o tamanho dos bagos e por consequência as mudanças nos atributos sensoriais como alterações fisiológicas, composição do bago e qualidade final do vinho (Balint, 2014).

Durante a fase de abrolhamento até à floração não é normal, num clima mediterrânico, que haja escassez de água, uma vez que as chuvas de inverno e da

(35)

primavera vão garantir que o solo seja abastecido com água, garantindo que do abrolhamento à floração, a videira se desenvolva com grande disponibilidade de água no solo. Normalmente, no início do ciclo anual, o desenvolvimento foliar é baixo, as chuvas começam a diminuir e as temperaturas a aumentar, mas o consumo atmosférico é ainda baixo, por isso a necessidade de água é baixa, pelo que não é frequente a falta de água, a não ser que esporadicamente haja um ano seco. No entanto há quem defenda que a aplicação de rega nesta fase, se traduza num aumento do crescimento vegetativo e favorece a alimpa e crescimentos dos bagos. Por outro lado, a falta de água nesta fase, provoca abrolhamento irregular, o crescimento lento dos pâmpanos e ausência de crescimento vegetativo, que vai condicionar a quantidade de superfície foliar que garante o amadurecimento dos bagos e a acumulação de substâncias de reserva nas partes permanentes da planta. Estes efeitos não serão refletidos apenas no ciclo vegetativo atual, mas também no ciclo vegetativo seguinte (Trujillo, 2007).

Durante a maturação é de grande importância a disponibilidade hídrica dos bagos, pois o défice hídrico pode levar à diminuição das taxas fotossintéticas. Por consequente, a falta de água faz com que o bago acumule menor concentração de açúcares (Trujillo, 2007).

O stress hídrico que a planta pode sofrer leva à redução na condutância estomática, fotossíntese e evapotranspiração, ou seja, alterações na fisiologia foliar. O primeiro processo a ser afetado pelo stress hídrico é o crescimento vegetativo, reduzindo o crescimento de pâmpanos e alterando ainda, o tamanho dos frutos e naturalmente a composição das uvas e as características organoléticas do vinho (Balint, 2014).

Todas as pesquisas efetuadas acerca das mudanças fisiológicas que ocorrem durante o stress hídrico, levam a perceber melhor qual a resposta da planta, verificando-se que a primeira reação à escasverificando-sez de água é o fecho dos estomas para converificando-servar a humidade (McCarthy, 2000). A redução da abertura dos estomas nas folhas é consequência da produção de ácido abscísico (ABA) no xilema (Trujillo, 2007), este é produzido quando a planta entra em stress (McCarthy, 2000).

Estratégias de Rega

O estado em que a videira se encontra, assim como o solo, constitui uma importante ferramenta de complemento a outros métodos quantitativos e dá-nos uma

(36)

orientação acerca dos critérios de rega (Magalhães, 2008).Devido à pressão sobre os recursos hídricos, a rega na vinha é efetuada apenas quando isso irá melhorar a eficiência da utilização de água (Santos, 2005), estas estratégias acabam por ser ferramentas novas para a gestão do crescimento da videira, que vai melhorar a qualidade dos frutos (Santos, 2007).

2.5.1 Rega Deficitária Controlada (RDI – Regulated Deficit

Irrigation)

Esta estratégia visa controlar o crescimento vegetativo e aumentar o rendimento e a qualidade do fruto, para isso ao longo do seu desenvolvimento vegetativo e reprodutivo, são aplicados diferentes níveis de restrição hídrica, nos períodos mais críticos, com o objetivo de manipular a qualidade das uvas e controlar o tamanho do bago (Santos, 2007).Durante o crescimento lento do fruto não é efetuada irrigação, mas quando o crescimento começa a aumentar, as plantas irão necessitar de maior quantidade de água (Victoria, 2009).Após um curto período de stress hídrico há, no entanto, uma maior acumulação de antocianinas (Santos, 2007).

A RDI é uma das estratégias de rega efetuada por gota a gota, utilizada para equilibrar a vida vegetativa e reprodutiva da videira, por aplicação de pequenas quantidades de água na videira em períodos específicos durante o seu crescimento. Os principais objetivos desta técnica visam reduzir o tamanho dos bagos, o que leva ao aumento da relação película/polpa, melhorando a qualidade dos frutos (Santos, 2005). A estratégia RDI é atualmente reconhecida por ser uma estratégia viável na vinha, uma vez que reduz o aparecimento de pragas e doenças e melhora a qualidade do vinho, sem grandes desperdícios de água (Balint, 2014).

2.5.2 Rega Parcial de Volume Radicular (PRD – Partial Root

Drying)

A PRD utiliza as respostas bioquímicas das plantas ao stress hídrico para alcançar um equilíbrio entre o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo (McCarthy, 2000), assim o princípio desta técnica passa por provocar stress hídrico localizado, ou seja, numa zona envolvente do sistema radicular da planta, enquanto as outras zonas se mantêm húmidas pela rega (Magalhães, 2008). A técnica PRD é uma estratégia com

(37)

sucesso, usada em algumas regiões e que é baseada na aplicação de uma quantidade reduzida de água em metade do sistema radicular da cepa, enquanto a outra parte está lentamente a desidratar(Balint, 2014), ao fim de duas semanas é trocada a irrigação (Santos, 2005). As raízes da parte da planta que está a ser irrigada estão num estado hídrico favorável, no entanto a parte da planta que está a desidratar irá emitir sinais químicos para a folha com a produção de ácido abscísico (ABA), que por sua vez reduz a condutância estomática, a fotossíntese e o crescimento vegetativo (Balint, 2014).

Esta técnica tem resultados de grande economia e na melhoria qualitativa das uvas, sobretudo pelo aumento da concentração de antocianinas, acidez e intensidade aromática (Magalhães, 2008). Esta melhoria pode ser obtida por uma rega por gota a gota, utilizando técnicas de secagem parcial da raiz. A técnica PRD foi desenvolvida para permitir o controlo do seu crescimento e da evapotranspiração, mas evitando períodos de severo stress hídrico, os quais podem ocorrer na RDI (Santos, 2005). No que diz respeito a desvantagens, a PRD torna-se uma estratégia de rega pouco aceitável para empresas, uma vez que a impossibilidade de verificação do estado da raiz, da parte regada e da parte em stress, torna-a um ponto negativo.

Casta Touriga Franca

Segundo o IVV (2018), a casta Touriga Franca é a segunda casta com maior área em Portugal, com cerca de 13 500 ha, correspondendo a cerca de 7% da área total vitivinícola.

Casta com maior expressão na Região do Douro e por isso está presente na maioria das novas plantações, no entanto não é aconselhável a sua plantação em zonas de maior altitude, uma vez que nem sempre é atingido o teor mínimo de açúcar aceitável para a produção de um vinho de qualidade (Magalhães, 2003).

Esta casta apresenta um porte ereto, com vigor médio e uma alta produtividade (Pereira, 2007). No entanto as operações em verde, como a ampara de vegetação e desponta mecânica são facilitadas (Magalhães, 2003). As suas folhas são de tonalidade verde forte e com cachos médios (Figura 3). No que diz respeito aos vinhos, esta casta dá origem a vinhos com uma intensidade de cor elevada, com aroma de frutos vermelhos e leve herbáceo, com um potencial de envelhecimento elevado (Pereira, 2007). Devido as estas características pode dar origem a vinhos DOC Douro

Referências

Documentos relacionados

O livro subdivide-se em quatro capítulos, sendo que o primeiro apresenta o levantamento teórico utilizado na construção de sua argumentação, privilegiando os pressupostos

O objetivo deste trabalho foi analisar o turismo colaborativo em hostels, tendo em vista identificar o perfil dos turistas voluntários e dos hostels, bem como vantagens e desvantagens

Na secção 3.2.1 foram já apresentados métodos de avaliar a forma da letra em relação a um modelo que também podem ser utilizadas para identificar dificuldades na escrita..

Posteriormente, serão feitas algumas considerações sobre a justiça restaurativa em sua interface com a escola que permitirão (re) conhecer a aliança estabelecida entre a justiça e

Dado o fato de o interesse pelo vegetarianismo estar crescendo, bem como o aumento da adesão à dieta, não só em diversas partes do mundo como no Brasil, e de ainda haver

This allows infrastructure sharing among multiple network providers, since network providers request a set of physical and virtual network func- tions (PNF and VNF, respectively)

Todos os tutores devem ser corretamente informados sobre Toxocara, quais os comportamentos de risco que são facilmente evitáveis, e quais os benefícios em

É nesse sentido que ressalta a importância do trabalho desenvolvido ao longo deste percurso, sendo este realizado de forma individual e ao mesmo tempo em