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Efeito do índice de massa corporal pré-gestacional , ganho ponderal total da gravidez e comorbilidades maternas no peso do recém-nascido ao nascer

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Efeito do índice de massa corporal pré-gestacional,

ganho ponderal total na gravidez e comorbilidades

maternas no peso do recém-nascido ao nascer

Effect of pre-gestational body mass index, total weight gain of pregnancy and maternal comorbidities in newborn weight at birth

Joana Mafalda Dias Reis

Orientada por: Mestre Ana Rute Torrão Gomes

Trabalho de investigação

1.º Ciclo em Ciências da Nutrição

Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto Porto, 2019

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i

Resumo

Introdução: O peso ao nascer (PN) constitui um importante indicador de

mortalidade e morbilidade neonatal, podendo tanto o baixo peso como a macrossomia trazer consequências futuras para o recém-nascido (RN).

Objetivos: Estudar a relação entre o PN do RN e o índice de massa corporal (IMC)

pré-gestacional, o ganho ponderal total (GPT) durante a gravidez e as comorbilidades maternas. Relacionar entre si variáveis maternas e do RN.

Metodologia: Tratou-se de um estudo observacional do tipo transversal, onde a

população-alvo foi o binómio puérpera/RN no período de internamento pós-parto. Os dados foram recolhidos através de um questionário de administração indireta às puérperas, do boletim da grávida e do processo clínico.

Resultados e conclusão: A amostra foi constituída por 132 puérperas/RN, sendo

que 37,2% das mulheres tinham sobrecarga ponderal ou obesidade pré-gestacional. Relacionando entre si variáveis maternas e do RN, encontrou-se relação entre o tipo de parto e o IMC pré-gestacional. A prática de atividade física teve relação com a classificação do GPT e o nº de gestações, assim como a alimentação semelhante à preconizada pela roda dos alimentos teve relação com o IMC pré-gestacional, a idade e a escolaridade. Foi também encontrada relação entre a DG e o IMC pré-gestacional. Quanto ao objetivo principal, apenas o GPT apresentou relação com o PN do RN. Torna-se assim evidente a importância do acompanhamento da evolução ponderal e aconselhamento nutricional por parte de um nutricionista de forma a que a mulher obtenha um ganho de peso adequado evitando complicações para o seu filho.

Palavras-Chave: IMC pré-gestacional; ganho ponderal total da gravidez; peso ao

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ii

Abstract

Background: Birth weight is an important indicator of neonatal mortality and

morbidity. Both low weight and macrosomia in the newborn can lead to future outcomes.

Objectives: Study the relationship between the birth weight of the newborn with

pre-gestational body mass index, total weight gain during pregnancy and maternal comorbidities. Relate maternal and newborn variables to each other.

Methods: It was a cross-sectional observational study, where the target population

was the puerperal woman / newborn binomial in the postpartum period. The data were collected through an indirect administration questionnaire to the puerperal women, the pregnancy report and the personal clinical file.

Results and conclusion: The sample consisted of 132 puerperal women /

newborn’s in which 37.2% of the women had overweight or pre-gestational obesity. Relating maternal and newborn variables to each other, was found that the type of delivery was related to pre-gestational body mass index. The practice of physical activity was related to total weight gain classification and number of pregnancies. The diet similar to the Portuguese diet recommended by “Roda dos Alimentos” was related to pre-gestational body mass index, age and education. Also the gestational diabetes was related to pre-gestational body mass index. Regarding the main purpose, only total weight gain had an association with the weight at birth of the newborn. Therefore, it is evident that a nutritionist should follow the evolution of maternal weight and should give nutritional counselling so that the woman could achieve an adequate weight gain, avoiding complications for her child.

Keywords: Pre gestational body mass index; total weight gain of pregnancy; birth

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iii

Lista de Abreviaturas, Siglas e Acrónimos AF – Atividade física

Compr. - Comprimento DG – Diabetes gestacional DMI - Diabetes mellitus tipo I DMII - Diabetes mellitus tipo II DLP – Dislipidemia

dp – Desvio-padrão

IMC – Índice de massa corporal IOM – Institute of Medicine

OMS – Organização Mundial de Saúde P – Peso

PPG – Peso pré-gestacional PFG – Peso no final da gestação PC – Perímetro cefálico

PN – Peso ao nascer RN – Recém-nascido RNs – Recém-nascidos TG – Tempo de gestação

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iv Índice Resumo ... i Abstract ... ii 1. Introdução ... 1 2. Objetivos ... 2 3. População e Métodos ... 2 3.1. Seleção da amostra ... 2 3.2. Recolha de dados ... 3 3.3. Questões éticas ... 4

3.4. Análise estatística dos dados ... 4

4. Resultados ... 4

4.1. Caracterização da amostra ... 4

4.2. Caracterização dos hábitos alimentares, de atividade física e comorbilidades maternas ... 6

4.3. Relação de variáveis maternas e do RN ... 7

5. Discussão ... 11

6. Conclusão ... 15

Referências ... 17

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1

1. Introdução

O adequado estado nutricional da mulher antes e durante a gestação traz inúmeras vantagens no crescimento e desenvolvimento do feto(1). Durante a gravidez, espera-se que haja um aumento de peso devido à formação da placenta, do líquido amniótico e do feto, do aumento do volume do útero e do sangue, bem como do tecido mamário e gordura de reserva(2).

No entanto, o ganho de peso deve ser controlado. Se por um lado, o baixo ganho de peso está relacionado com o aumento do risco de atraso de crescimento intrauterino e mortalidade perinatal. Por outro, o excessivo ganho de peso está relacionado com o aumento do risco de macrossomia no recém-nascido (RN), a complicações no parto como a cesariana de emergência e a longo prazo o desenvolvimento de patologias crónicas como a obesidade(1, 3, 4). É de salientar que

na literatura são encontrados diversos trabalhos de investigação que concluem que o índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional e o ganho ponderal total (GPT) durante a gravidez apresentam relação com o peso ao nascer (PN) do RN (3, 5-9).

Desta forma, as recomendações do Institute of Medicine (IOM) para o GPT durante a gestação, tendo em conta o IMC pré-gestacional, visam otimizar o crescimento e desenvolvimento fetal assim como a saúde materna(2). Estas são as recomendações adotadas para a população portuguesa.

O aconselhamento alimentar e o acompanhamento da evolução ponderal por parte de um nutricionista são fundamentais para o cumprimento destas recomendações, assim como a prática de atividade física (AF), que deve ser incentivada caso não esteja contraindicada(10). A diabetes gestacional (DG),

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diabetes mellitus tipo I (DMI), diabetes mellitus tipo II (DMII) e dislipidemia (DLP) são exemplos de patologias metabólicas maternas que podem trazer complicações para o RN, nomeadamente a macrossomia, o excesso de adiposidade e problemas respiratórios(11-14).Por sua vez, a ingestão de álcool, a ingestão de substâncias psicotrópicas e o fumo do tabaco constituem comportamentos maternos de risco que também podem trazer complicações ao RN nomeadamente o baixo PN, malformações congénitas e problemas neurológicos(15-17).

Por todos estes motivos, é de elevada importância o estudo dos fatores que podem influenciar o PN do RN.

2. Objetivos

Este trabalho de investigação teve como objetivo principal estudar a relação entre o PN do RN com o IMC pré-gestacional, o GPT durante a gravidez e possíveis comorbilidades maternas (DG, DMI, DMII, DLP, consumo de álcool, de tabaco e de substâncias psicotrópicas). Como objetivo secundário, relacionar entre si variáveis maternas e do RN.

3. População e Métodos

Tratou-se de um estudo observacional do tipo transversal.

3.1. Seleção da amostra

A população-alvo foi o binómio puérpera/RN. Neste sentido, foi aplicado um questionário indireto (anexo A) às puérperas no período de internamento pós-parto no serviço de obstetrícia do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim - Vila do Conde, Entidade Pública e Empresarial, entre Novembro e Dezembro de 2018. Os critérios de inclusão foram puérperas saudáveis, de gravidez única e RNs saudáveis nascidos entre a 37ª e a 42ª semanas de gestação. Os critérios de exclusão foram

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RNs gémeos e malformações congénitas major. O questionário foi aplicado após leitura e assinatura do consentimento informado (anexo B) por parte de cada puérpera. Todas aceitaram participar e nenhuma puérpera ou RN foi excluído.

3.2. Recolha de dados

Para a construção da base de dados, foram utilizadas as variáveis recolhidas do questionário, do boletim da grávida e do processo clínico de cada puérpera, tais como:

• Dados pessoais: idade, profissão, escolaridade, PN da puérpera, peso pré-gestacional (PPG), altura e IMC pré-pré-gestacional;

• Dados de alimentação e AF: prática e frequência de atividade física, prática de uma alimentação semelhante à preconizada pela roda dos alimentos(18), frequência da ingestão de fruta, hortaliças, fritos, doces e colocação de açúcar de adição em bebidas;

• Dados da gestação: tempo de gestação (TG), peso final da gravidez (PFG), tipo de parto, nº de gestações e nº de abortos prévios;

• Dados do recém-nascido: género, peso (P), comprimento, perímetro cefálico (PC) e respetivos percentis.

• Dados de comorbilidades maternas: DG, DMI, DMII, DLP, consumo de tabaco, de álcool e de substâncias psicotrópicas.

Toda a informação solicitada foi fornecida pela puérpera e sempre que possível confirmada pelo boletim da grávida e/ou processo clínico. Os dados de alimentação e AF, o consumo do tabaco, do álcool e de substâncias psicotrópicas

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são referentes apenas ao período da gestação. O IMC pré-gestacional foi calculado através da fórmula de Quetelet(19) e a sua classificação feita de acordo com os critérios da FAO/OMS(20). Os percentis do P, comprimento e PC foram medidos através das curvas de crescimento da Organização Mundial de Saúde (OMS)(21).

3.3. Questões éticas

Este estudo foi conduzido com as indicações definidas na Declaração de Helsínquia(22) e aprovadas pela Comissão de Ética do CHPVVC (anexo C).

3.4. Análise estatística dos dados

A análise estatística dos dados foi realizada através do programa IBM-SPSS® para MacOS, versão 24.0.0.0. A estatística descritiva das variáveis cardinais consistiu no cálculo das médias e desvios-padrão (dp) e das variáveis nominais e ordinais, no cálculo das frequências absolutas (n) e relativas (%). A normalidade das variáveis cardinais foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Utilizou-se o teste de Mann-Whitney para comparar ordens médias de amostras independentes e a ANOVA univariada para estudar o efeito da idade, TG, IMC pré-gestacional, GPT, DG, DLP, álcool e tabaco no PN do RN. Rejeitou-se a hipótese nula quando p < 0,05.

4. Resultados 4.1. Caracterização da amostra

A amostra foi constituída por 132 puérperas e respetivos RNs. Todos os participantes recrutados foram elegíveis para o estudo. As características das puérperas estão expostas na tabela 1 e dos RNs na tabela 2.

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Tabela.1 Tabela.2

Características das puérperas (n=132) Características dos RNs (n=132)

As variáveis cardinais estão apresentadas sobre a forma de média, desvio padrão, mínimo e máximo. As variáveis nominais e ordinais sobre a forma de percentagem e frequência numérica.

Idade 31,9±5,2 anos (min.18,0; máx.44,0) Sexo

Escolaridade Feminino 43,2% (n=57)

1ºCiclo 2,3% (n=3) Masculino 56,8% (n=75)

2ºCiclo 4,5 % (n=6) P 3313,6±447,1g(min.2100,0; máx.4660,0)

3ºCiclo 18,2 % (n=24) Percentil do peso

Ensino Secundário 34,1 % (n= 45) <3 3,0% (n=4)

Ensino Superior 40,9 % (n=54) 3-15 8,3% (n=11)

PPG 65,0±13,5 Kg (min. 45,0; máx.124,0) 15-50 35,6% (n=47)

PFG 77,8±13,4 Kg (min.57,0; máx.136,0) 50-85 38,6% (n=51)

Classificação de IMC pré-gestacional 85-97 12,9% (n=17)

Baixo peso 3,8% (n=5) >97 1,5% (n=2)

Normoponderal 59,1% (n=78) Compr. 49,1±2,2 cm (min.43,0; máx.55,0)

Sobrecarga ponderal 25,8% (n=34) Percentil do comprimento

Obesidade grau 1 6,1% (n=8) <3 5,3% (n=7) Obesidade grau 2 4,5% (n=6) 3-15 16,7% (n=22) Obesidade mórbida 0,8% (n=1) 15-50 33,3% (n=44) GPT 12,89±4,4 Kg (min.1,0; máx.26,0) 50-85 29,5% (n=39) Classificação do GPT 85-97 12,9% (n=17) Abaixo do recomendado 23,5% (n=31) >97 2,3% (n=3)

Dentro do recomendado 46,2% (n=61) PC 34,1±1,3 cm (min.30,5; máx.37,5)

Acima do recomendado 30,3% (n=40) Percentil do perímetro cefálico

TG 39,5±1,3semanas (min.37,0; máx.42,0) <3 4,5% (n=6) Tipo de parto 3-15 9,8% (n=13) Eutócico-cefálico 61,4% (n=81) 15-50 26,5% (n=35) Cesariana 31,8%(n=42) 50-85 25,0% (n=33) Distócico-ventosa 6,1% (n=8) 85-97 9,8% (n=13) Distócico-fórceps 0,8% (n=1) >97 2,3% (n=3) Paridade Um 44,7% (n=59) Dois ou mais 55,3% (n=73)

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4.2. Caracterização dos hábitos alimentares, de atividade física e comorbilidades maternas

- A prática de AF foi reportada por 73,5% (n=97) das puérperas, sendo que a maior percentagem:

• 31,1% (n=41) reportou praticar AF 2-3 vezes por semana.

- Uma alimentação semelhante à preconizada pela roda dos alimentos foi reportada por 60,6% (n=80) das mulheres.

Da totalidade de puérperas, obteve-se os seguintes resultados: • 57,6% (n=76) reportou consumir fruta 2-3 vezes ao dia; • 59,1% (n=78) reportou consumir hortícolas 2-3 vezes ao dia; • 36,4% (n=48) reportou consumir fritos 1 vez por semana;

• 38,6% (n=51) reportou consumir doces 2 a 4 vezes por semana; • 53,0% (n=70) reportou adicionar açúcar simples a bebidas. - 10 mulheres desenvolveram DG, sendo que:

• 7 controlaram apenas com uma dieta adequada;

• 3 necessitaram de fazer medicação para além da dieta.

- 5 puérperas apresentaram DLP, no entanto nenhuma fez medicação; - 18 puérperas eram fumadoras, sendo que:

• 11 reportaram fumar entre 1 a 5 cigarros por dia, 5 entre 5 a 10 cigarros por dia e 2 entre 10 a 15 cigarros por dia.

- 4 puérperas reportaram beber 1 copo de vinho ao fim de semana e 1 puérpera reportou beber 1 copo de vinho às refeições principais.

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7

4.3. Relação de variáveis maternas e do RN

Na tabela 3, encontrou-se relação entre o tipo de parto e o IMC pré-gestacional. Por outro lado, não foi encontrada qualquer relação entre as variáveis estudadas na tabela 4.

Tabela.3

Relação entre tipo de parto e o percentil PN do RN, a classificação GPT, o IMC pré-gestacional, a idade, a escolaridade e o nº de gestações.

Eutócico-cefálico (n=81) Cesariana (n=42) p Mediana* P25; P75* Mediana* P25; P75* Percentil PN do RN 50-85 15-50; 50-85 50-85 15-50; 50-85 0,487 Classificação GPT normal normal; excessivo normal normal; excessivo 0,601 IMC pré-gestacional (kg/m2) 22,65 20,64; 26,27 24,81 22,61;29,61 0,009 Idade (anos) 32,00 27,00; 36,00 33,00 30,75;35,25 0,161

Escolaridade secundário ensino

ensino secundário; ensino superior ensino secundário 3ºCiclo; ensino superior 0,477 Nº gestações 2,00 1,00;2,50 2,00 1,00;3,00 0,907

Foi realizado o teste de Mann-Whitney. * Os valores representam os intervalos de percentis.

Tabela.4

Relação entre o género do bebé e o percentil PN do RN, a classificação GPT, o IMC pré-gestacional, a idade, a escolaridade e o nº de gestações.

Bebé rapariga (n=57) Bebé rapaz (n=75)

p Mediana* P25; P75* Mediana* P25; P75* Percentil PN do RN 50-85 15-50; 50-85 50-85 15-50; 50-85 0,990 Classificação GPT normal baixo; excessivo normal normal; excessivo 0,263 IMC pré-gestacional (kg/m2) 22,86 20,47;26,35 23,44 21,05;26,62 0,507 Idade (anos) 34,00 28,50; 36,00 32,00 28,00; 35,00 0,200

Escolaridade secundário ensino

ensino secundário; ensino superior ensino secundário 3º ciclo; ensino superior 0,913 Nº gestações 2,00 1,00; 2,00 2,00 1,00; 3,00 0,867

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8

Na tabela 5, verificou-se relação entre a prática de AF e a classificação do GPT e o nº de gestações. A prática de uma alimentação semelhante à preconizada pela roda dos alimentos teve relação com o IMC pré-gestacional, a idade e a escolaridade, apresentado na tabela 6.

Tabela.5

Relação entre prática de AF e o percentil PN do RN, a classificação GPT, o IMC pré-gestacional, a idade, a escolaridade e o nº de gestações.

Praticaram AF (n=97) Não praticaram AF (n=35)

p Mediana* P25; P75* Mediana* P25; P75* Percentil PN do RN 15-50 15-50; 50-85 50-85 15-50; 50-85 0,059 Classificação GPT normal baixo; excessivo normal normal; excessivo 0,040 IMC pré-gestacional (kg/m2) 22,9 20,7; 25,9 24,4 21,23; 28,6 0,097 Idade (anos) 32,0 29,0; 35,5 31,0 27,0; 36,0 0,577

Escolaridade secundário ensino 3º ciclo; ensino superior secundário ensino

ensino secundário; ensino superior

0,357

Nº gestações 1,0 1,0; 2,0 2,0 2,0; 3,0 0,00

Foi realizado o teste de Mann-Whitney. * Os valores representam os intervalos de percentis.

Tabela.6

Relação entre a prática de uma alimentação semelhante à preconizada pela roda dos alimentos e o percentil PN do RN, a classificação GPT, o IMC pré-gestacional, a idade, a escolaridade e o nº de gestações.

Praticaram uma alimentação semelhante à da roda dos

alimentos (n=80)

Não praticaram uma alimentação semelhante à

da roda dos alimentos

(n=52) p Mediana* P25; P75* Mediana* P25; P75* Percentil PN do RN 50-85 15-50; 50-85 50-85 15-50; 50-85 0,965 Classificação GPT normal baixo; excessivo normal normal; excessivo 0,113 IMC pré-gestacional (kg/m2) 22,54 20,60; 25,36 25,42 21,26; 29,23 0,006 Idade (anos) 32,5 30,0; 36,8 30,5 27,0; 35,0 0,016

Escolaridade superior ensino

ensino secundário; ensino superior ensino secundário 3º ciclo; ensino superior 0,002 Nº gestações 1,0 1,0; 2,0 2,0 1,0; 2,0 0,226

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Na tabela 7, encontrou-se relação entre a DG e o IMC pré-gestacional. No entanto, nas tabelas 8, 9 e 10 não se encontrou qualquer relação entre as variáveis estudadas.

Tabela.7

Relação entre a DG e o percentil PN do RN, a classificação GPT, o IMC pré-gestacional, a idade, a escolaridade e o nº de gestações.

Tem DG (n=10) Não tem DG (n=122)

p

Mediana* P25; P75* Mediana* P25; P75*

Percentil PN

do RN 50-85 15-50; 50-85 50-85 15-50; 50-85 0,928

Classificação

GPT normal baixo; normal normal normal; excessivo 0,219 IMC

pré-gestacional (kg/m2)

24,9 23,4; 30,4 23,0 20,75; 26,4 0,044

Idade (anos) 34,0 30,0; 38,0 32,0 28,0; 35,25 0,243

Escolaridade secundário ensino 3º ciclo; ensino superior secundário ensino ensino secundário; ensino superior 0,468

Nº gestações 2,0 1,0; 3,0 2,0 1,0; 2,0 0,453

Foi realizado o teste de Mann-Whitney. * Os valores representam os intervalos de percentis.

Tabela.8

Relação entre DLP e o percentil PN do RN, a classificação GPT, o IMC pré-gestacional, a idade, a escolaridade, o tempo de gestação e o nº de gestações.

Tem DLP (n=5) Não tem DLP (n=127)

p Mediana* P25; P75* Mediana* P25; P75* Percentil PN do RN 3-15 3-15; 50-85 50-85 15-50; 50-85 0,091 Classificação GPT normal normal; excessivo normal normal; excessivo 0,719 IMC pré-gestacional (kg/m2) 23,24 20,0; 33,7 23,4 20,9; 26,39 0,766 Idade (anos) 35,0 32,0; 37,0 32,0 28,0; 36,0 0,187

Escolaridade secundário ensino

ensino secundário; ensino superior ensino secundário 3º ciclo; ensino superior 0,879 Nº gestações 2,0 1,0; 2,5 2,0 1,0; 2,0 0,985

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Tabela.9

Relação entre consumo do tabaco e o percentil PN do RN, a classificação GPT, o IMC pré-gestacional, a idade, a escolaridade e o nº de gestações.

Fuma (n=18) Não fuma (n=114)

p Mediana* P25; P75* Mediana* P25; P75* Percentil PN do RN 50-85 15-50; 50-85 50-85 15-50; 50-85 0,908 Classificação GPT normal normal;

excessivo normal baixo; excessivo 0,208

IMC pré-gestacional

(kg/m2)

24,9 20,5; 28,2 23,1 21,0; 26,3 0,564

Idade (anos) 30,5 26,8; 33,0 32,0 29,0; 36,0 0,050

Escolaridade secundário ensino 3º ciclo; ensino secundário secundário ensino

ensino secundário;

ensino superior 0,051

Nº gestações 2,0 1,0;3,0 2,0 1,0; 2,0 0,250

Foi realizado o teste de Mann-Whitney. * Os valores representam os intervalos de percentis.

Tabela.10

Relação entre consumo do álcool e o percentil PN do RN, a classificação GPT, o IMC pré-gestacional, a idade, a escolaridade e o nº de gestações.

Bebe álcool (n=6) Não bebe álcool (n=126)

p Mediana* P25; P75* Mediana* P25; P75* Percentil PN do RN 15-50 15-50; 50-85 50-85 15-50; 50-85 0,474 Classificação GPT normal normal; excessivo normal normal; excessivo 0,384 IMC pré-gestacional (kg/m2) 26,2 23,4; 28,5 23,1 20,8; 26,4 0,159 Idade (anos) 31,5 26,8; 36,0 32,0 28,8; 36,0 0,772

Escolaridade secundário ensino 3ºciclo; ensino secundário secundário ensino

ensino secundário;

ensino superior 0,088

Nº gestações 2,0 1,8; 3,0 2,0 1,0; 2,0 0,250

Foi realizado o teste de Mann-Whitney. * Os valores representam os intervalos de percentis.

A técnica estatística ANOVA univariada foi feita usando como variáveis independentes a idade, o TG, o IMC pré-gestacional, o GPT, a DG, a DLP, o álcool e o tabaco, e como variável dependente o PN do RN. Apenas o GPT (p=0,010; eta2p=0,053) e o TG (p=0,001; eta2p=0,209) apresentaram significado estatístico.

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11

5. Discussão

Neste estudo, 25,8% das puérperas apresentavam sobrecarga ponderal e 11,4% eram obesas antes da gravidez. A prevalência nacional em 2015 de sobrecarga ponderal nas faixas etárias 25-34 e 35-44 anos foi de 31,0% e 36,8% respetivamente(23). No que toca à obesidade a prevalência para as mesmas faixas etárias foi de 12,5% e 22,9%, respetivamente(23). Comparando com a amostra estudada, podemos verificar que a prevalência tanto de sobrecarga ponderal como de obesidade está bastante abaixo da prevalência nacional. A escolaridade pode explicar esse facto uma vez que 40,9% das puérperas apresentavam ensino superior. Analisando a frequência de ensino superior na população nacional em 2017, nas faixas etárias de 20-24, 25-34 e 35-44 anos encontrou-se 20,4%, 34,0% e 30,8%, respetivamente(24). Estes resultados vão ao encontro de diversos estudos

que apontam que quanto maior o nível de escolaridade, menor a prevalência de excesso de peso(25, 26). Neste estudo, temos uma amostra mais escolarizada e uma

prevalência de excesso de peso menor comparando com o panorama nacional. No que se refere ao PN do RN, diversos estudos referem a existência de relação com o IMC pré-gestacional e o GPT durante a gravidez(3, 6, 7). No entanto,

no presente estudo encontrou-se apenas relação com o GPT. Segundo Zhao et al(8), em mulheres com GPT excessivo a resistência à insulina é frequente, causando distúrbios metabólicos. Níveis mais altos de glicemia materna podem levar ao aumento dos níveis de glicemia e insulinemia fetal(7). Como a insulina é o fator de crescimento fetal mais importante, o aumento dos seus níveis pode levar a maiores taxas de crescimento fetal e, eventualmente, maior PN(7). O GPT excessivo foi encontrado em 30,3% das puérperas, valor inferior ao encontrado noutros

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estudos (40-50%)(8, 9, 27, 28). Estes resultados vêm demonstrar a importância do

cumprimento das recomendações da IOM por parte das grávidas de forma a evitar o peso inadequado dos seus RNs.

O PN do RN apresentou também relação com o TG, pelo que quanto maior o tempo de gestação, maior o desenvolvimento do bebé e consequentemente maior o seu peso.

No que se refere ao tipo de parto, neste estudo 31,8% foram cesarianas, valor bastante acima da taxa ideal de cesarianas (10-15%) preconizada pela OMS(29). Ainda assim este valor encontra-se abaixo da percentagem de cesarianas (33,1%) realizadas nas unidades públicas hospitalares em Portugal no ano de 2017 segundo a PORDATA(30). Diversos estudos demonstram que o IMC pré-gestacional

é maior nas mulheres que tiveram parto por cesariana (6, 28, 31). Em concordância, no presente estudo houve relação entre estas duas variáveis, onde podemos verificar que o IMC pré-gestacional médio das puérperas que realizaram cesariana (25 Kg/m2) é maior do que as que tiveram parto eutócico (23 Kg/m2). Esta relação poderá ser justificada pelo facto de nas mulheres com excesso de peso existir maior número de tecidos moles, reduzindo assim o canal do parto, pelo que a cesariana torna-se uma indicação para evitar o stress fetal (32).

A prática de AF foi outro parâmetro em análise, sendo que 73,5% das mulheres afirmaram praticar AF durante a gravidez. Desta forma, verificou-se que as grávidas que praticaram AF têm tendência a ter um GPT inferior àquelas que não praticaram. Rogozińska et al(33) também mostraram relação entre estas duas

variáveis e revelaram ainda que mulheres com GPT excessivo têm maior risco de retenção de peso no período pós-parto. Encontrou-se também relação entre a prática de AF durante a gravidez e o nº de gestações, sendo que a mediana do nº

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de gestações nas mulheres que praticaram AF foi de 1 e das que não praticaram foi de 2. Este resultado pode ser justificado pelo facto de quanto maior o nº de filhos, maior o encargo para as mães, o que faz com que deixem para segundo plano questões como a AF.

Neste estudo, 60,6% das puérperas afirmaram ter feito uma alimentação equilibrada, variada e completa semelhante à preconizada pela roda dos alimentos durante a gravidez. No entanto, ainda são poucos os estudos que abordam o tipo de alimentação e o peso pré-gestacional e/ou o GPT na gravidez. Shin et al (34) referem que existe relação entre o IMC pré-gestacional e uma alimentação equilibrada. Da mesma forma, neste estudo encontrou-se relação entre o IMC pré-gestacional e a ingestão de uma alimentação semelhante à da roda dos alimentos, sendo que a média do IMC pré-gestacional das mulheres que fizeram esta alimentação (22,54 Kg/m2) é inferior à média do IMC pré-gestacional das mulheres que não a fizeram (25,42 Kg/m2). Esta relação pode ser justificada por, quanto maior o IMC pré-gestacional, maior o quociente energia ingerida/ energia despendida(25), o que poderá estar relacionado com a não ingestão de uma alimentação semelhante à da roda dos alimentos. Por outro lado, também houve relação entre este tipo de alimentação e a idade, sendo que as mulheres que adotaram esta alimentação eram em média 2 anos mais velhas. Este resultado vai ao encontro do estudo de Hardin-Fanning et al(35) onde referem que a idade interfere nas escolhas alimentares, sendo que adultos mais velhos tendem a fazer escolhas alimentares mais saudáveis relativamente a adultos mais jovens. Encontrou-se também relação entre a escolaridade e a prática deste tipo de alimentação, sendo que a mediana do nível de escolaridade nas mulheres que

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fizeram esta alimentação correspondeu ao ensino superior e nas que não a fizeram correspondeu ao ensino secundário. Lins et al(26), revelaram que mesmo numa população com baixo poder económico, mulheres com mais escolaridade faziam melhores escolhas alimentares.

A DG e o excesso de peso estão associados a complicações durante a gravidez, durante o parto e no RN. Ambos podem partilhar características metabólicas como o aumento da resistência à insulina, hiperglicemia e a hiperinsulinemia(11). Comparando mulheres que desenvolveram DG com mulheres que não a desenvolveram encontramos relação com o IMC pré-gestacional. As grávidas com DG têm um IMC pré-gestacional mais alto (25 Kg/m2) em comparação às que não têm DG (23 Kg/m2). De acordo com Chiou et al(31) a combinação de

excesso de peso e DG poderá ainda agravar as complicações maternas e neonatais.

Relativamente às comorbilidades maternas que se pretendeu estudar (DG, DMI, DMII, DLP, consumo de álcool, de tabaco e de substâncias psicotrópicas), no presente estudo nenhuma puérpera apresentou DMI, DMII nem consumo de substâncias psicotrópicas pelo que não há qualquer resultado acerca destas variáveis. Por outro lado, a DLP, o consumo do álcool e do tabaco não apresentaram qualquer relação com as variáveis estudadas. O facto de haver um pequeno tamanho amostral poderá ser uma justificação. Apenas 5 mulheres apresentaram DLP, 18 eram fumadoras e 5 ingeriam álcool. O pequeno tamanho amostral constitui uma das principais limitações ao estudo, uma vez que apesar de na literatura se encontrarem associações entre as variáveis de se pretendiam estudar, na maioria, as suas amostras eram constituídas por milhares de puérperas. A amostra de conveniência e o auto reportamento dos dados de alimentação e AF

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também são consideradas limitações ao estudo uma vez que apresentam erros associados. Para além disso, em relação aos dados alimentares, a utilização de um questionário construído para o efeito e como tal não validado constitui também uma limitação a ter em conta na interpretação dos resultados. Para futuros trabalhos de investigação acerca do efeito das variáveis descritas no PN do RN, sugere-se o desenvolvimento de estudos de coorte do tipo prospetivo, com um grande tamanho amostral (n > 1000), que acompanhem a grávida desde da conceção até ao parto, de forma a minimizar o erro associado e a tornar mais clara a evidência de associações.

6. Conclusão

O principal objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do IMC pré-gestacional, do GPT e das comorbilidades maternas no PN do RN. Analisando os resultados, apenas o GPT apresentou relação com o PN do RN. Desta forma, torna-se evidente que deve haver um acompanhamento da evolução ponderal e aconselhamento nutricional por parte de um nutricionista para o controlo do ganho de peso durante a gestação visando o acompanhamento do crescimento fetal.

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Agradecimentos

Após a concretização deste trabalho quero deixar o meu agradecimento,

• À minha orientadora, Mestre Rute Torrão Gomes pela motivação, espírito crítico e apoio prestado;

• À Dra. Liliana Soares pela amabilidade, prontidão e ajuda no desenvolvimento deste trabalho;

• Aos Professores Rui Poínhos e Bruno Oliveira por todo o apoio na análise estatística;

• Ao Professor Alejandro Santos pela disponibilidade e apoio na conclusão deste estudo;

• Ao Centro Hospitalar Póvoa de Varzim - Vila do Conde, Entidade Pública e Empresarial por ter aceite a realização deste estudo e a toda a equipa do serviço de obstetrícia pelo acolhimento e apoio durante a recolha de dados.

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Anexos

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Referências

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