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Avaliação de diferentes substratos na produção de mudas de meloeiro (Cucumis melo L.)

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA

JOÃO MANUEL BARRETO DA COSTA

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE MELOEIRO (Cucumis melo L.).

MACAÍBA/RN NOVEMBRO/2019

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JOÃO MANUEL BARRETO DA COSTA

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE MELOEIRO (Cucumis melo L.).

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, Campus Macaíba, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Agronômica.

MACAÍBA/RN NOVEMBRO/2019

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial Prof. Rodolfo Helinski - Escola Agrícola de Jundiaí - EAJ

Costa, João Manuel Barreto da.

Avaliação de diferentes substratos na produção de mudas de meloeiro (Cucumis melo L.) / João Manuel Barreto da Costa. - 2019.

19 f.: il.

Monografia (graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias, curso de graduação em Engenharia Agronômica. Macaíba, RN, 2019. Orientador: Prof. Dr. Emerson Moreira de Aguiar.

Coorientador: Prof. Dr. Hailson Alves Ferreira Preston.

1. Melão amarelo - Monografia. 2. Carvão - Monografia. 3. Fibra de coco - Monografia. 4. Cama de frango - Monografia. 5. Vermiculita - Monografia. I. Aguiar, Emerson Moreira de. II. Preston, Hailson Alves Ferreira. III. Título.

RN/UF/BSPRH CDU 635.611

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AGRADECIMENTOS

Á todos, que direta e indiretamente me incentivaram e ajudaram de alguma forma, sempre caminhando lado a lado, mantendo relações de respeito e aprendizado.

Aos meus pais por todo apoio, ajuda e dedicação e a minha esposa Alana Freitas por todo apoio, e demais familiares que de alguma forma me ajudaram nesse período.

Á Escola Agrícola de Jundiaí e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, pela oportunidade de fazer parte da sua historia e pelas amizades cultivadas durante toda a vida acadêmica.

Á direção da Escola Agrícola de Jundiaí na pessoa dos professores Júlio Cesar de Andrade Neto e Gebson Azevedo de Mendonça e a todos os funcionários.

Ao sapientíssimo professor e meu orientador, Dr. Emerson Moreira de Aguiar pela paciência, compreensão e orientação durante todo o período de cumprimento das atividades.

Ao eminente professor Dr. Hailson Alves Ferreira Preston, pela amizade e pela ajuda durante os anos de curso, pelas conversas e conselhos.

Ao professor Sérgio Marques Junior, pela amizade e toda ajuda prestada nesse período e aos demais professores do curso.

Ao senhor Marcus Nepomuceno pela doação dos materiais para execução do experimento e pelo o incentivo nesses últimos meses de vida acadêmica.

A empresa Syngenta® Brasil pela doação das sementes de meloeiro, viabilizando a realização do trabalho e apoio ao desenvolvimento da pesquisa.

Aos colaboradores e bolsistas do Laboratório Multiusuário de Nutrição Animal, onde tive a oportunidade de fazer parte durante três anos, Luiz, Luiz Eduardo, Adriana Zambotto, Jeferson Costa, Samuel Noberto, Allyson Filho, Pablo Ramon, Lucas Dias, Josenildo Teixeira e todos que fazem e fizeram parte do LMNA.

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A minha turma do curso de Engenharia Agronômica 2015.1 e a turma 2016.1, onde fiz grandes e verdadeiras amizades, em especial aos amigos José Ricardo, Aelson Filho, Francisco Flavio e o Dr. Marcio Gleybson que ajudaram muito em minha trajetória.

Aos amigos do Palácio da Agronomia, Felix Lima, Eduardo José (Dudu), Jardel Lauriano, Álvaro França, Ítalo Rodrigues, Murilo Ferreira, Francisco Mamedes e Jonathas Bezerra e os amigos da Casa dos Artistas, Adeildo, Matheus Romeirão, Ligiã (Comadre) e Everson Medeiros que foram uma família nos últimos anos.

Aos meus amigos Técio Marlon (in memoriam) e José Geraldo (Júnior Vaqueiro) (in memoriam), que infelizmente não puderam estar comigo neste momento tão importante. Aos demais amigos...

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Aos meus pais Manuel Carmon e Maria Luiza, á minha esposa Alana Freitas, ao meu avô Cícero Alfredo (in memorian) e demais familiares,

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“Lutem e lutem novamente. Até cordeiros virarem leões.”

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RESUMO

Visando a produção de mudas de qualidade, o substrato é peça fundamental nessa atividade, pois ele é definirá a vitalidade da muda. Por consequência, atenuar os custos dessa operação sem comprometer a qualidade da muda é um ponto crucial para a atividade, principalmente para os pequenos produtores o presente objetivou-se avaliar a influência de diferentes substratos na produção de mudas de meloeiro (Cucumis melo L.), grupo dos inodorus do tipo Amarelo. A variedade de meloeiro utilizada foi o Amarelo, hibrido Titannum, da Syngenta®. O delineamento experimental empregado foi o inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 4 repetições para cada tratamento, totalizando 192 unidades experimentais por tratamento. Os tratamentos foram distribuídos da seguinte forma: T1= fibra de coco; T2= vermiculita + carvão + areia; T3= vermiculita + cama de frango + areia; T4= carvão + cama de frango + areia; T5= vermiculita + carvão + cama de frango + areia. A semeadura foi realizada em bandeja para mudas de poliestireno, com 128 células, nas densidades de uma semente por célula. A irrigação utilizada contou com micro aspersores fixos no teto da casa de vegetação (nebulizadores) com lamina de água de 5mm distribuídas duas vezes ao dia. A coleta de dados foi realizada no 25º dia após semeadura, finalizando assim o período experimental. Nessa etapa, foram avaliados os seguintes parâmetros: Emergência, índice de velocidade de emergência (IVE), altura da parte aérea (Ha), comprimento de raiz (Hr), número de folhas (NF), diâmetro do colmo (DC) e área foliar (AF). Foi realizada análise de variância (ANOVA) e, quando necessário, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível 95% de confiança, usando o auxilio do programa estatístico R®. Houve efeito significativo entre os tratamentos T1, T2 e T5 superiores aos tratamentos T3 e T4, proporcionando um índice de velocidade de emergência (IVG) maior e menor mortalidade, e semelhantes na emergência, com exceção do tratamento T4. A altura de planta atingiu uma maior expressividade no tratamento T5. Observou-se que ao comparar os tratamentos T1 e T2 não foram detectadas diferenças estatísticas entre os tratamentos. O comprimento de raiz fica evidenciado em um maior crescimento no T2, com menor massa seca. Assim, o substrato composto por vermiculita, carvão, cama de frango e areia proporcionou melhor desenvolvimento de mudas de melão tipo Amarelo.

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ABSTRACT

Aiming at the production of quality seedlings the substrate is a fundamental part in this activity as it is will define the vitality of the seedling. Consequently mitigating the costs of this operation without compromising the quality of the seedlings is a crucial point for the activity, especially for small producers, group of Yellow inodorus. The melon variety used was Syngenta® Yellow Titannum Hybrid. The experimental design was completely randomized, with 5 treatments and 4 replications for each treatment, totaling 192 experimental units per treatment. The treatments were distributed as follows: T1 = coconut fiber; T2 = vermiculite + coal + sand; T3 = vermiculite + chicken litter + sand; T4 = coal + chicken litter + sand; T5 = vermiculite + charcoal + chicken litter + sand. Sowing was carried out in a 128-cell polystyrene seedling tray at the densities of one seed per cell. The irrigation used had micro sprinklers fixed on the roof of the greenhouse (nebulizers) with 5mm water slide distributed twice a day. Data collection was performed on the 25th day after sowing, thus ending the experimental period. At this stage, the following parameters were evaluated: Emergence, emergence speed index (LVI), shoot height (Ha), root length (Hr), leaf number (NF), stem diameter (DC) and area leaf (AF). Analysis of variance (ANOVA) was performed and, when necessary, the means were compared by the Tukey test at the 95% confidence level using the aid of the R® statistical program. There was a significant effect between T1, T2 and T5 treatments higher than T3 and T4 treatments providing a higher emergency speed index (IVG) and lower mortality and similar emergencies except for T4 treatment. The plant height reached a higher expressiveness in the T5 treatment. When comparing T1 and T2 treatments no statistical differences were detected between treatments. Root length is evidenced by higher growth in T2 with lower dry mass. Thus the substrate composed of vermiculite charcoal chicken litter and sand provided better development of yellow melon seedlings.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Casa de vegetação para pesquisa da Escola Agrícola de Jundiaí Figura 2. Visão geral do experimento sentido leste/oeste

Figura 3. Visão geral do experimente sentido oeste/leste Figura 4. Comparação entre altura das plantas meloeiro

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Descrição de cada substrato e suas devidas proporções

Tabela 2 - Análises de emergência, índice de velocidade de germinação e mortalidade de meloeiro (Cucumis melo L.), tipo Amarelo em diferentes substratos

Tabela 3 - Altura da parte aérea e massa seca da parte aérea de plântulas de meloeiro (Cucumis melo L.), tipo Amarelo, em diferentes substratos

Tabela 4 - Diâmetro do colo de plântulas de meloeiro (Cucumes melo L.) em diferentes substratos

Tabela 5 – Comprimento e massa seca do sistema radicular de plântulas de meloeiro (Cucumis melo L.), tipo amarelo, em diferentes substratos

Tabela 6 – Altura de parte aérea, comprimento de raiz, número de folhas e área foliar de mudas de meloeiro

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ... 1 2. REFERENCIAL TEÓRICO ... 2 2.1 O MELOEIRO ... 2 2.2 PRODUÇÃO DE MUDAS ... 3 2.3 SUBSTRATO ... 4 3. OBJETIVOS ... 6 3.1 OBJETIVO GERAL ... 6 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 6 4. MATERIAIS E MÉTODOS ... 7 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO... 10 5.1 EMERGÊNCIA E IVG ... 10

5.2 ALTURA DE PLANTA MASSA SECA DA PARTE AÉREA ... 11

5.3 DIÂMETRO DO COLO ... 12

5.4 COMPRIMENTO DE RAIZ E MASSA SECA DA RAIZ ... 13

5.5 NÚMERO DE FOLHAS E ÁREA FOLIAR ... 14

6. CONCLUSÃO ... 15

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1. INTRODUÇÃO

A fruticultura é uma dos principais ramos de importância agrícola para o agronegócio brasileiro. Cultivada nas mais diversas condições edafoclimáticas, a produção de frutas conquistou resultados expressivos, sendo fonte geradora de emprego, renda e oportunidades para os produtores de todo o país. O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas no mundo, ficando atrás apenas de China e Índia, mostrando assim a relevância do setor para a economia brasileira. Dentro da linha de fruticultura, a produção mundial de melão (Cucumis melo L.) tem apresentado um crescimento contínuo e uma posição de destaque nas vendas da agroindústria brasileira (SEBRAE, 2015).

Centralizando as produções entre o Ceará, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, o melão é classificado como um dos principais produtos agrícolas do estado do RN, contando com o agropólo Mossoró- Assú, responsável por aproximadamente 90% da produção estadual, reversando com o estado do Ceará ano a ano o 1º lugar na produção nacional. Sua produção é centralizada em melões do grupo inodorus, principalmente o amarelo (Goldex) e o pele de sapo, que são os mais produzidos no estado, e tem como foco principal a exportação, sendo União Europeia o principal destino.

A cultura do meloeiro é estabelecida principalmente por meio de semeadura direta, porém no caso dos híbridos, devido ao alto custo das sementes é mais viável o plantio de mudas, preparadas em bandejas de poliestireno expandido (isopor), sacos plásticos ou saquinhos de jornal (Anjos et al., 2003). Para se conseguir altas produções de melão, a produção de mudas entra como um dos cernes principais na cadeia produtiva. Assim, nos últimos anos as empresas produtoras, vêm investindo incisivamente no melhoramento genético e na produção de mudas, para garantir maior uniformidade na produção e minimizar custos com replantio.

Visando a produção de mudas de qualidade, o substrato é peça fundamental nessa atividade, pois ele é definirá a vitalidade da muda. Por consequência, atenuar os custos dessa operação sem comprometer a qualidade da muda é um ponto crucial para a atividade, principalmente para os pequenos produtores. Vários substratos podem ser adquiridos no mercado, como o Plantmax® e ou, ainda, é possível serem elaborados na própria propriedade, com o uso de componentes como a cama de frango, carvão ativado, fibra de coco, dentre outros.

Ainda são escassas pesquisas a cerca de produção de mudas nos substratos utilizados nesse trabalho. Diante disso, são necessários estudos mais aprofundados com essa finalidade

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nos mais diversos substratos, tornando a produção de melão cada vez mais forte e estruturada no Rio Grande do Norte e em todo o país.

O presente estudo teve como preceito avaliar substratos alternativos a utilização de fibra de coco associado à fertirrigação que encarece muito a atividade, que hoje é o principal substrato utilizado na produção de mudas na região Nordeste, os materiais escolhidos para a formulação e composição dos substratos foram a vermiculita, carvão e cama de frango. A cama de frango é um material rico em nitrogênio e já vem sendo utilizado na adubação orgânica há vários anos, o carvão também é um material já utilizada como fonte de nutrientes para plantas como uma adubação alternativa e a vermiculita é utilizada principalmente na produção para emergências de mudas florestais que depois são transplantadas para sacos de mudas com um substrato mais nutritivo.

2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 O MELOEIRO

O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma das olerícolas pertencente à classe Dycotyledoneae, da ordem Cucurbitales, família das Cucurbitáceas, gênero Cucumis. Originária do continente Africano, o meloeiro é cultivado principalmente na Índia e nos países tropicais, com algumas variedades e cultivares, como por exemplo, o Amarelo, o Pele de Sapo, o Cantaloupe, Orange Flesh e o Gália (MANSOURI; MIRZABE; RAUF, 2015). Os frutos dos meloeiro produzidos comercialmente têm plantas que pertencem a dois grupos botânicos: Cucumis melo var. inodorus Naud. e Cucumis melo var. cantalupensis Naud., que correspondem aos melões inodoros e aos aromáticos, respectivamente. Os primeiros apresentam frutos de casca lisa ou levemente enrugada, coloração amarela, branca ou verde- escura. Os outros possuem frutos de superfície rendilhada, verrugosa ou escamosa, polpa com aroma característico, podendo ser de coloração alaranjada, salmão ou verde (Menezes et al., 2000).

A cultura do meloeiro é uma das principais olerícolas cultivadas no mundo, no ano de 2017 a área cultivada foi em torno de 1,22 milhões de ha, com produção de 32,0 milhões de toneladas, gerando um rendimento médio de 19 t/ha-1 (FAO, 2019). Segundo a FAO, 2019, o maior produtor mundial de melão é a China, responsável por aproximadamente 53% da produção mundial, como também o país que apresenta a maior área cultivada (490.327 ha). O Brasil ocupa a décima terceira posição no ranking mundial da produção desse fruto.

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No Brasil, a região Nordeste concentra a maior produção de melão, onde se produz aproximadamente 95% da fruta produzida no país, categorizando-a como uma das principais atividades agrícolas no semiárido brasileiro, com destaque para os estados do Rio Grande do Norte (RN) e Ceará (CE), maiores produtores e exportadores nacionais de melão, com uma produção de aproximadamente 75% da produção total (IBGE, 2017).

Os principais melões produzidos comercialmente no Brasil pertencem a dois grupos: C. melo inodorus Naud. e C. melo cantaloupensis Naud., sendo os tipos Amarelo, Orange Flesh e Pele-de-Sapo, os representantes do grupo inodorus; e os tipos Cantaloupe, Charentais e Gália os representantes do grupo cantaloupensis (NEGREIROS, 2015). Entre os melões cultivados no Brasil, as cultivares do grupo inodoro, representado pelo tipo Amarelo e Pele de Sapo, são os preferidos pelos produtores, totalizando cerca de 90% da área plantada (NUNES et al., 2005). As cultivar Amarelo é consumida principalmente na forma in natura com o consumo da polpa, que se apresenta doce e aromática (IBRAHIM; MOHAMED, 2015).

O melão Amarelo é uma fruta rica em fibras, betacaroteno (Provitamina A), vitaminas C e complexo B, com propriedades: calmantes, refrescantes, estimulantes, alcalinizastes, mineralizantes, diuréticas e laxativas. Esta fruta também apresenta efeitos terapêuticos: como controle da gota, reumatismo, artritismo, obesidade, colite, atonia intestinal, prisão de ventre, afecções renais, litíase renal e da nefrite (NEGREIROS, 2015).

2.2 PRODUÇÃO DE MUDAS

A produção de mudas se caracteriza como uma prática de grande importância na fruticultura brasileira e para a produção de mudas de qualidade são necessárias inserções de boas técnicas na sua formação, começando pela escolha do substrato (REIS et al., 2014). A produção para comercialização de mudas de hortaliças utiliza basicamente o ambiente protegido, irrigação, substrato, bandejas apropriadas, entre outros, os quais, estando associados, podem determinar o prazo e a viabilidade econômica na produção (REGHIN et al., 2003). Nos dias atuais, a maioria dos olericultores, sejam eles orgânicos ou convencionais, optam pela produção de mudas de olerícolas em bandejas de poliestireno expandido (isopor), sob condições de estufa (OLIVEIRA, 2011).

O uso de bandejas na produção de mudas é uma técnica que proporciona muitas vantagens ao produtor, elevando a produtividade e a qualidade do produto, além de reduzir a quantidade de semente gasta (FILGUEIRA, 2013). O conhecimento das recomendações

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técnicas como volume e composição dos substratos, manejo de adubação e balanço nutricional da cultura são fatores que favorecem o crescimento e desenvolvimento das mudas (SILVA et al., 2015). Segundo Silveira et al.(2002), produzir mudas de alta qualidade constitui uma das etapas primordiais do sistema produtivo.

Muitos métodos de produção de mudas podem ser utilizados na cultura do meloeiro, entretanto, o método adotado pelo produtor, deve ter sistema radicular protegido por um substrato, para evitar danos nas raízes (DIAS et al., 2010). Assim, muitos esforços têm sido realizados para aperfeiçoar a qualidade e reduzir os custos na produção das mudas, e dentre os fatores que influenciam no desempenho da produção está o substrato, que tem por finalidade dar sustentação a muda e fornecer água e nutrientes necessários para o desenvolvimento inicial da planta (HARTMANN et al., 2011).

Consequentemente, a alta eficiência produtiva só é possível com o investimento, principalmente em novas tecnologias de produção de mudas e cultivo. Todavia, a atividade de produção de mudas de cucurbitáceas ainda é um tema pouco explorado, o que torna indispensável novos estudos que definam técnicas mais apropriadas para a produção, por meio da escolha de melhores substratos, tamanho de recipiente, manejo, sementes, cultivares e, finalmente, avaliando o custo-benefício da produção (TOSTA et al., 2010).

2.3 SUBSTRATO

O substrato adequado para produção de mudas é aquele que guarda uma proporção adequada entre as fases sólida e líquida, favorecendo a atividade fisiológica das raízes e ao mesmo tempo inibe as condições favoráveis ao aparecimento de doenças radiculares, especialmente as podridões fúngicas e bacterianas, isto é, é aquele que proporciona condições adequadas à germinação e ao desenvolvimento do sistema radicular da muda em formação (OLIVEIRA et al., 2011; ONOFRE, 2011).

Na produção de mudas, o substrato é de extrema importância, sua constituição se dá pelo uso dos mais diversos materiais. O substrato pode ter efeito direto no comportamento germinativo das espécies de modo não homogêneo, de forma que algumas plantas podem ser mais exigentes nutricionalmente, algumas espécies de plantas podem demonstrar melhor desempenho com apenas um tipo de substrato na sua formulação, como também pela composição do substrato (DELARMELINA et al., 2014). A prática de produzir mudas utilizando substrato objetiva a determinação do melhor padrão vital de cultivo no menor tempo. Nesse sentido, a melhor escolha ocorre em função da facilidade e da eficiência do

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uso e do tipo de semente, visto que, é onde o sistema radicular auxiliará no crescimento da parte aérea até o transplantio (BRAGA JUNIOR et al., 2010).

De acordo com Oliveira et. al. (2016), a preferência pelo cultivo em substrato, em substituição ao solo natural, deve seguir quatro diretrizes: 1 – Apresentar maior facilidade de transporte, devido ao menor peso; 2 – O cultivo intensivo em solo natural pode apresentar fatores limitantes como presença de patógenos de solo e sementes de plantas daninhas, salinidade, desequilíbrio entre arejamento e umidade; 3 – Maior facilidade de se uniformizar a granulometria do substrato; 4 – Maior produtividade e rentabilidade da atividade.

É necessário ter conhecimento dos substratos utilizados, pois esses devem apresentar características químicas e físicas ideais ao crescimento (KLEIN et al., 2012). Diversos substratos são utilizados na produção de mudas, entretanto, o carvão, a vermiculita, cama de frango e fibra de coco assumem papel de grande importância na formação de plântulas de boa qualidade e que possam garantir o sucesso da produção frutífera, podendo ser utilizados como misturar a fim de potencializar o desenvolvimento de mudas (SASS et al., 2018).

A combinação de materiais na composição dos substratos é uma prática considerada como ideal, pois pode agregar ao produto final as melhores características de cada material usado na sua composição de forma isolada, sendo que, o uso de dois ou mais componentes na formulação do substrato para a produção de mudas, pode melhorar a retenção de água, facilitando assim, a embebição da semente e consequentemente melhorando o desenvolvimento inicial das plântulas (COGO et al., 2013).

A fibra de coco (desfibrada ou prensada) é considerada como um dos substratos alternativos mais promissores, pois apresenta características desejáveis para o desenvolvimento inicial de plantas, tais como: boa retenção de umidade, boa agregação e liberação de nutrientes como sódio e cálcio, apresentando estabilidade física, decomposição lenta, com porosidade entre 94-96% e capacidade de aeração de 20-30%, características que favorecem o desenvolvimento radicular (OLIVEIRA et al., 2014).

A denominação vermiculita, é utilizada para designar comercialmente um grupo de minerais micáceos constituído por cerca de dezenove variedades de silicatos hidratados de magnésio e alumínio, com ferro e outros elementos, sendo sua composição variável (GRIM, 1968). Uma representação geral da célula unitária do mineral pode ser expressa pela fórmula (Mg Fe)3 [(Si Al)4 O10] [OH]2 4H2O.

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O carvão possui grupos carboxílicos aromáticos estáveis que diminuem a degradação química e microbiana da matéria orgânica e promovem maior retenção de nutrientes. A capacidade de troca catiônica e a alta porosidade e superfície específica do carvão vegetal indicam, em condições favoráveis, a absorção de compostos orgânicos solúveis e a possibilidade desse material contribuir na qualidade do substrato (MADARI et al., 2006; SASS et al., 2018).

A cama aviária é todo e qualquer material distribuído sobre o piso servindo de leito os animais e pode ser constituída por uma série de materiais distintos, tem função de evitar o contato direto do animal com o piso, aumentar a área de superfície do chão, proteger as aves do frio do piso, favorecer a absorção de umidade e incorporar fezes, urina, penas, escamações de pele e restos de alimentos (Carvalho et al., 2011; Ritz et al., 2005).

De acordo com o tipo de material de cama utilizado podem ocorrer variações no teor de amônia, foram observados menores teores de amônia em cama de pinus em relação a cama de grama, apesar de não haver diferença estatística na umidade dos dois tipos de cama estudados (Tomazelli et al., 2009). A cama de frango é um dos adubos orgânicos mais usados na região para a produção de mudas de fruteiras, segundo Teixeira et al. (2002), as concentrações médias das características químicas desse adubo são de 20,57 g.kg-1 de N; 35,50 g.kg-1 de P2O5; 25,50 g.kg-1 de K2O; 35,08 g.kg-1 de Ca; 7,35 g.kg-1 de Mg; 4,20 g.kg-1 de S; 421,60 mg.kg-1 de B; 223,50 mg.kg-1 de Cu; 4.801,00 mg.kg-1 de Fe; 471,25 mg.kg-1 de Mn; e 350,00 mg.kg-1 de Zn; pH 6,47; relação C/N 14,97 e M.O. 422,68 g.kg-1, podendo ter grandes variações dependendo do material utilizada como cama, que pode variar de acordo com a região.

3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Avaliar a influência de diferentes substratos na produção de mudas de meloeiro (Cucumis melo L.) do grupo dos inodorus do tipo Amarelo.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Avaliar qual o substrato responsável pelo máximo desempenho das mudas de meloeiro como melhor custo beneficio.

 Fornecer resultados obtidos na pesquisa a produtores do estado do Rio Grande do Norte.

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4. MATERIAL E MÉTODOS

O presente estudo foi executado na Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias, pertencente à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, campus Macaíba/RN. Conduzido em casa de vegetação destinada para pesquisa (Figura 1). A mesma é localizada nas dependências da Escola Agrícola de Jundiaí, com coordenadas 5°53'10.0"S 35°21'52.5"W. O período experimental foi de 28 de agosto de 2018 a 21 de setembro de 2019, tendo duração de 25 dias.

Figura 1. Casa de vegetação para pesquisa da Escola Agrícola de Jundiaí.

De acordo com a nova classificação climática de Koppen, o clima da região é o tropical chuvoso, do tipo As. A temperatura média anual é de aproximadamente 26 °C, chegando a 28 °C nos meses mais quentes e podendo chegar até 24 °C nos meses mais frios. A elevação na precipitação pluviométrica se concentra entre os meses de março e julho, com índice médio de 1.008 milímetros (mm) por ano, sendo abril o mês de maior precipitação (172 mm). O tempo aproximado de insolação é de 2.700 horas/ano, com umidade relativa do ar média de 74% (ALVARES et al., 2013).

A variedade de melão utilizada foi a Amarelo, hibrido Titannum, da Syngenta®. Apresentando as seguintes características: Planta com alto vigor, resistência a mosca minadora (Liriomyza huidobrensis). Ótima formação do fruto, casca lisa a medianamente enrugada nas proximidades do pedúnculo, coloração da casca amarela ouro bem chamativa, e polpa com a coloração clara, com sabor diferenciado, apresentando o Brix médio de 13° e frutos com ótimo fechamento, frutos com peso médio de 1,6kg, pegamento de fruto por planta de 2,5 em média, densidade média de 1200 plantas por hectare, produtividade média

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50t/ha-1, média tolerância a oídio e ao amarelão. O delineamento experimental empregado foi o inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 4 repetições com 48 células para cada repetição, totalizando 192 células para cada tratamento. Os tratamentos foram distribuídos da seguinte forma: T1= fibra de coco; T2= vermiculita + carvão + areia; T3= vermiculita + cama de frango + areia; T4= carvão + cama de frango + areia; T5= vermiculita + carvão + cama de frango + areia.

A relação das misturas, proporções e volume estão apresentadas na Tabela 1. A semeadura foi realizada em bandeja para mudas de poliestireno, com 128 células, na densidade de 1 sementes por célula. A bandeja foi sobreposta em uma mesa de metal, a distância de 1 metro do solo. A irrigação utilizada contou com micro aspersores fixos no teto da casa de vegetação (nebulizadores) a fim de manter a umidade constante, com a preocupação de não saturar o substrato com lamina de água de 5mm distribuídas duas vezes ao dia.

Tabela 1- Descrição de cada substrato e suas devidas proporções

Tratamento Substrato Proporção/Volume

T1 Fibra de coco 1

T2 Vermiculita + Carvão + Areia 1:1:1

T3 Vermiculita + Cama de frango + Areia 1:1:1

T4 Carvão + Cama de frango + Areia 1:1:1

T5 Vermiculita + Carvão + Cama de frango + Areia 1:1:1:1

A coleta de dados foi realizada no 25º dia após semeadura, finalizando assim o período experimental. Nessa etapa, foram avaliadas as seguintes variáveis: Emergência, índice de velocidade de emergência (IVE), altura da parte aérea (ATPL), comprimento de raiz (CR), número de folhas (NF), diâmetro do coleto (DC) e área foliar (AF), consistindo em:

a) Emergência (%) – Corresponde à porcentagem total de plântulas emergidas durante 25 dias após a semeadura; foram consideradas as plântulas normais de acordo com os padrões gerais propostos por Brasil (2009), afirmando que plântulas normais são aquelas que mostram potencial para continuar seu desenvolvimento e dar origem a plantas normais, podendo ser plântulas intactas, plântulas com pequenos defeitos e plântulas com infecções secundárias.

b) Índice de velocidade de emergência (IVE) – É realizado durante o teste de emergência e determinado adotando-se a metodologia recomendada por Maguire (1962), onde: G1, G2 e Gn = número de plântulas normais, computadas na primeira,

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segunda até a última contagem; N1, N2 e Nn = número de dias de semeadura à primeira, segunda até a última contagem até o 15º dia.

c) Comprimento da parte aérea (ATPL) e radicular (CR) ao final de 25 dias – A parte aérea de plântulas normais de cada repetição foram medidas com o auxílio de uma régua graduada em milímetros aos 25 dias após a semeadura; a averiguação do comprimento das raízes das plântulas seguiu a mesma metodologia para mensuração e os resultados foram expressos em cm.

d) Massa seca da raiz e parte aérea – As plântulas normais de cada repetição foram acondicionadas em sacos de papel e secas em estufa de ventilação forçada a 65°C, onde permaneceram até atingir um peso constante. A pesagem do material seco foi realizada em balança com precisão de 0,001 g e os resultados expressos em mg/plântula (Nakagawa, 1999).

e) N° de folhas – Foram contabilizadas as folhas das plântulas de cada repetição aos 25 dias após a semeadura.

f) Diâmetro do colo (DC) – Com auxílio de um paquímetro, o diâmetro do colo foi mensurado também ao final de 25 dias após a semeadura, realizando duas medições e extraindo a média dos valores dados.

g) Área foliar (AF) – As medidas de comprimento e largura foram realizadas utilizando-se um paquímetro. O comprimento definido como a distância entre o ponto de inserção do pecíolo no limbo foliar e o ápice da folha e a largura como a maior dimensão perpendicular ao eixo do comprimento.

Figura 2 - Visão geral do experimento sentido leste/oeste. Figura 3 - Visão geral do experimente sentido oeste/leste.

O delineamento experimental foi inteiramente casualizado num arranjo fatorial 5x4, sendo utilizados 5 condições de substratos, com 4 repetições, com 48 células por repetição totalizando 192 unidades experimentais por tratamento (Figuras 2 e 3). Foi realizada análise de variância (ANOVA) e, quando necessário, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível 5% de probabilidade de erro, usando o auxilio do programa estatístico R®.

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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1. EMERGÊNCIA E INDICE DE VELOCIDADE DE EMERGÊNCIA

De acordo com os resultados obtidos, pode-se observar que houve efeito significativo entre os tratamentos T1, T2 e T5 superiores aos tratamentos T3 e T4, proporcionando um índice de velocidade de emergência (IVE) maior e menor mortalidade. Já na variável emergência, com exceção do tratamento T4 que teve aproximadamente 60% de mortalidade e ter em média de emergência de 13 plântulas, todos os tratamentos obtiveram resultados semelhantes, não havendo diferença estatística, como fica evidente na Tabela 2 por esse motivo o tratamento T4 não foi avaliado nas demais variáveis. Resultados semelhantes foram encontrados por Martin et al. (2006) com vermiculita e carvão, proporcionando melhor desempenho germinativo na produção de mudas de pepino (Cucumis sativus) e pimentão (Capsicum annuum) estes resultados estão relacionados com a composição física do substrato. Indicando que outros fatores, como a produção de amônia, CO2 e calor pela decomposição, não quantificadas neste trabalho, podem ter afetado a germinação (TUOMELA et al., 2000; QI et al., 2012).

Tabela 2. Análises de emergência, índice de velocidade de germinação e mortalidade de meloeiro (Cucumis melo L.), tipo Amarelo em diferentes substratos

Tratamento Substrato Emergência (nº) IVE Mortalidade (%)

T1 FC 45.25a 7.98ab 4.50bc

T2 V+C+A 39.00a 8.31a 1.50c

T3 V+CF+A 35.50a 5.55b 60.50a

T4 C+CF+A 13.00b 1.55c 51.25ab

T5 V+C+CF+A 46.50a 8.33a 5.50bc

CV% 18.68 17.95 88.4

FC- fibra de coco, V- vermiculita, C – carvão, CF- cama de frango e A- areia.

No presente trabalho apenas a mistura de cama de frango com carvão e areia reduziu significativamente a emergência com alto índice de mortalidade. Indicando que fatores como a produção de amônia, CO2 e calor pela decomposição, não quantificadas neste trabalho, podem ter afetado a germinação (QI et al., 2012), como também observado em trabalhos de Brugnara et al., 2014 avaliando o crescimento de mudas de maracujazeiro em diferentes substratos.

A cama de frango possui em sua composição materiais de origem vegetal que podem apresentar biodegradação lenta, podendo até mesmo não ser biodegradável. Por possui altos teores de nitrogênio que são facilmente mobilizados, podendo ser facilmente perdido em

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forma de gás (NH3) ou lixiviados em forma de íon solúveis (NH4+) (AUGUSTO, 2011). No entanto, quando acompanhada de tratamento eficiente, esta é transformada em fertilizante de elevado potencial nutricional, com elevados índices de nitrogênio, fósforo, potássio e micronutrientes, o que permite seu uso em quase todas as culturas, inclusive suprindo a necessidade parcial ou total de adubos químicos (PAULA JR., 2014).

5.2. ALTURA DE PLANTA MASSA SECA DA PARTE AÉREA

A altura de planta, aos 25 dias pós-semeadura, teve maior expressividade no tratamento T5 (vermiculita + carvão + cama de frango + areia), seguido pelo tratamento T3 (vermiculita + cama de frango + areia), porém, o tratamento 3 teve uma maior amplitude de variação, quando comparado aos demais tratamentos, o que nos mostra que a composição química do substrato expressou interferência direta no desenvolvimento das plântulas de meloeiro, pois, o T5 teve maior média de altura que o tratamento T3 e os tratamentos T1 e T2 não se diferenciaram estatisticamente (Tabela 3). Os dados obtidos nesse trabalho são semelhantes aos achados por Pelizza et al.(2013) utilizando Plantmax®, com altura de planta com média de 17,34cm, e superiores quando comparado aos substratos compostos por vermicomposto bovino puro (15,44 cm) e a composição de vermicomposto bovino puro mais casca de arroz carbonizada na proporção de 3:1 (15,43 cm).

Tabela 3 - Altura da parte aérea e massa seca da parte aérea de plântulas de meloeiro (Cucumis melo L.), tipo Amarelo, em diferentes substratos

Tratamento Substrato ATPL (cm) MSPA (g)

T1 FC 9.90b 1.44b

T2 V+C+A 10.93ab 1.80b

T3 V+CF+A 8.94b 1.08b

T4 C+CF+A - -

T5 V+C+CF+A 17.34a 3.88a

CV% 33.77 28.96

FC- fibra de coco, V- vermiculita, C – carvão, CF- cama de frango e A- areia, ATPL – altura da parteaérea da planta, MSPA – massa seca da pare aérea.

Os resultados para massa seca da parte aérea (MSPA) demonstram que o substrato testado (T5) promoveu um aumento no acúmulo de massa seca das mudas quando comparados com os demais tratamentos (Figura 4). Mostrando ser superiores os resultados encontrados por Silva et. al (2009) que avaliando diferentes tipos de substratos na produção de mudas de melancia. Constatando que o substrato comercial possui características

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T5

T1 T2 T3

satisfatórias para um bom desenvolvimento das mudas e que a composição de esterco bovino com areia também foi satisfatória para o desenvolvimento da parte aérea das plantas e, consequentemente influenciou a massa seca da parte aérea.

Figura 4 – Comparação entre altura das plantas meloeiro.

5.3. DIÂMETRO DO COLO

Para o diâmetro do colo não houve efeito significativo, resultados semelhantes aos encontrados por Mendonça et al. (2008) avaliando a produção de mudas de melancia “Mickylee” usando diferentes porcentagens de esterco bovino e terra de barranco na composição do substrato, observaram que a utilização de esterco bovino incrementou o diâmetro do colo, no qual obteve máximo com 44% de esterco (Tabela 4).

Tabela 4 - Diâmetro do colo de plântulas de meloeiro (Cucumes melo L.) em diferentes substratos

Tratamento Substrato Diâmetro do colo (cm2)

T1 FC 2.10ab T2 V+C+A 2.00ab T3 V+CF+A 1.85b T4 C+CF+A - T5 V+C+CF+A 3.31a CV% 18.68

FC- fibra de coco, V- vermiculita, C – carvão, CF- cama de frango e A- areia.

Resultados divergentes aos encontrados por Dias et al. (2010) cujo o diâmetro do colo diferiu significativamente entre os níveis de salinidade da solução nutritiva apenas nas leituras realizadas após o 25º dia pós semeadura, com efeito da condutividade elétrica da

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solução nutritiva sobre o diâmetro do colo de natureza quadrática. Dias et al. (2006) verificaram, trabalhando com melão em ambiente protegido, que o diâmetro do colo foi afetado linearmente pela salinidade inicial do substrato.

5.4. COMPRIMENTO DE RAIZ E MASSA SECA DA RAIZ

O comprimento de raiz fica evidenciado em um maior crescimento no tratamento T2 (vermiculita + carvão + areia) e menor massa seca de raiz proporcionalmente, indicando pouca área de contato para absorção de água e nutrientes por apresentar menor volume do sistema radicular. O tratamento T5 (vermiculita + carvão + cama de frango + areia) mostrou uma média aproximadamente 4cm menor do que o tratamento 2, com uma variabilidade menor. O tratamento T5 apresentou uma média de massa seca em torno de 2g com maior uniformidade quando comparado aos outros tratamentos (Tabela 5).

Tabela 5 – Comprimento e massa seca do sistema radicular de plântulas de meloeiro (Cucumis melo L.), tipo Amarelo, em diferentes substratos

Tratamento Substrato CR (cm) MSR (g)

T1 FC 6.70ab 0.77b

T2 V+C+A 11.17a 1.36ab

T3 V+CF+A 6,00ab 0.67b

T4 C+CF+A - -

T5 V+C+CF+A 4.43b 2.08a

CV% 37.64 28.96

FC- fibra de coco, V- vermiculita, C – carvão, CF- cama de frango e A- areia, CR – comprimento da raiz, MSR – massa seca da raiz.

Pode ser observado que os tratamento T5 teve uma relação entre comprimento e massa seca de raiz melhor ( Figura 5), pois, na condição de campo e o uso de fertirrigação a planta terá uma melhor desempenho Segundo Cruz et al. (2010), deve-se considerar que, quanto maior for o valor da matéria seca, melhor será a qualidade das mudas produzidas. Logo, haverá maior resistência às condições adversas do campo, culminando em uma maior sobrevivência das mudas e minimizando gastos relacionados a replantios (CALDEIRA et al., 2014).

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Figura 5 - Comparação entre comprimento e volume de plantas meloeiro.

5.5. NÚMERO DE FOLHAS E ÁREA FOLIAR

Os tratamentos T5 e T4 apresentaram maior número de folhas verdadeiras e consequentemente maior área foliar, porém o T5 teve expressividade mostrando superioridade aos outros tratamentos (Tabela 6). Constatando dessa maneira que a vermiculita, o cravão e a cama de frango podem ser utilizados como uma alternativa, sem afetar a produtividade o que é essencial na produção de mudas. Os dados dessa pesquisa estão condizentes com os encontrados por Costa et. al (2008) que testaram diferentes compostos orgânicos na cultura do brócolis e perceberam que o esterco bovino se sobressaiu ao composto comercial utilizado.

Tabela 6 – Altura de parte aérea, comprimento de raiz, número de folhas e área foliar de mudas de meloeiro

TRATAMENTO SUBS ATPL

(cm) CR (cm) NF (nº) AF (cm²) T1 FC 9.90b 6.00ab 1.03b 4.63b

T2 V+C+A 10.93ab 11.17a 1.00b 5.13b

T3 V+CF+A 8.94b 4.43b 1.63ab 4.42b

T4 C+CF+A - - - -

T5 V+C+CF+A 17.34a 6.70ab 2.28a 15.67.a

CV% 33.77 37.64 37.18 30.83

FC- fibra de coco, V- vermiculita, C – carvão, CF- cama de frango e A- areia.

Plantas com maior número de folhas e área foliar proporcionará maior disponibilidade de fotoassimilados no decorrer do seu desenvolvimento fisiológico. Contudo, Maruyama et al. (2000), observaram que a maior produtividade de algumas cultivares de meloeiro, foi

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promovida pela maior área foliar na floração e na colheita, aliado ao fato de um maior número de frutos por planta. Para resultados conclusivos o presente trabalho necessita ainda de outros parâmetros a serem analisados, como a composição química das plântulas e também a análise foliar para a determinação quantitativa dos nutrientes extraídos do substrato que favoreceram o desenvolvimento das mudas de melão.

6. CONCLUSÃO

O substrato composto de vermiculita, carvão, cama de frango e areia proporcionou médias superiores em todas as variáveis analisadas, mostrando que os substratos contendo diferentes fontes de matéria orgânica na sua composição proporcionam melhor desenvolvimento de mudas de melão tipo Amarelo, se mostrando viável para produção de mudas de meloeiro por produtores de pequeno porte.

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