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Implementação da amamentação na primeira hora de vida do recém-nascido na Maternidade Divino Amor em Parnamirim/RN

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Academic year: 2021

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA DA SAÚDE

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA REDE CEGONHA

IMPLEMENTAÇÃO DA AMAMENTAÇÃO NA PRIMEIRA HORA DE VIDA DO RECÉM-NASCIDO NA MATERNIDADE DIVINO AMOR EM PARNAMIRIM/RN

NATAL/RN 2019

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RENATA SILVA DE OLIVEIRA TEIXEIRA CAMPOS

IMPLEMENTAÇÃO DA AMAMENTAÇÃO NA PRIMEIRA HORA DE VIDA DO RECÉM-NASCIDO NA MATERNIDADE DIVINO AMOR EM PARNAMIRIM/RN

Projeto de Intervenção apresentado ao curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica – Rede Cegonha III da Escola da Saúde da UFRN, como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Enfermagem Obstétrica. Orientadora: Profª Drª Juliana Teixeira Jales Menescal Pinto

NATAL/RN 2019

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede Campos, Renata Silva de Oliveira Teixeira.

Implementação da amamentação na primeira hora de vida do recém-nascido na Maternidade Divino Amor em Parnamirim/RN / Renata Silva de Oliveira Teixeira Campos. - 2019.

41f.: il.

Monografia (Graduação)-Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Escola de saúde da UFRN, Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica III - Rede Cegonha, Natal, 2019. Orientador: Drª Juliana Teixeira Jales Menescal Pinto.

1. Enfermagem Obstétrica - Monografia. 2. Período pós-parto - Monografia. 3. Aleitamento Materno - Monografia. 4. Saúde Materno-Infantil - Monografia. I. Pinto, Juliana Teixeira Jales Menescal. II. Título.

RN/UF/BCZM CDU 618.2

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RENATA SILVA DE OLIVEIRA TEIXEIRA CAMPOS

IMPLEMENTAÇÃO DA AMAMENTAÇÃO NA PRIMEIRA HORA DE VIDA DO RECÉM-NASCIDO NA MATERNIDADE DIVINO AMOR EM PARNAMIRIM/RN

Projeto de Intervenção apresentado ao curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica – Rede Cegonha III da Escola da Saúde da UFRN, como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Enfermagem Obstétrica.

Aprovado em 27 de maio de 2019.

Profª Drª Juliana Teixeira Jales Menescal Pinto Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Orientadora

Profª Drª Jovanka Bittencourt Leite de Carvalho Universidade Federal do Rio Grande do Norte

1° Avaliador

Profº Dr. Flávio César Bezerra da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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RESUMO

Introdução: O nascimento no ambiente hospitalar se caracteriza pela adoção de várias tecnologias e procedimentos com o objetivo de torná-lo mais seguro. Inúmeras iniciativas vêm auxiliando o processo de humanização a assistência ao parto e nascimento, uma dessas é o estímulo à amamentação na primeira hora de vida, preconizado pele Rede Cegonha e que traz benefícios para o recém-nascido e parturiente. Objetivo: Implementar estratégias de estímulo à amamentação na primeira hora de vida do recém-nascido no Hospital Maternidade do Divino Amor no município de Parnamirim, Rio Grande do Norte. Método: Trata-se de uma intervenção desenvolvido em um hospital maternidade do Nordeste do Brasil. O público alvo são, de forma direta, os gestores da instituição e os trabalhadores da saúde da sala de parto e, indiretamente, trabalhou-se com as parturientes e seus bebês. Inicialmente desenvolveu-se uma análise situacional do cenário e em seguida planejado as metas e implantado as estratégias para a intervenção. Resultados esperados: A implementação dessa intervenção proporcionou aos profissionais da sala de parto da instituição, subsídios para que oferecessem as puérperas e seus recém-nascidos condições para o estímulo a amamentação na primeira hora de vida. Após análise dos registros em prontuários foi possível identificar que a maioria dos recém-nascidos (62%) iniciaram a amamentação na primeira hora de vida, ainda na sala de parto, como proposto por inúmeras políticas públicas do Ministério da Saúde, entre elas a Rede Cegonha. Esse resultado evidencia o efeito positivo dessa intervenção.

Palavras – chave: Enfermagem Obstétrica. Período pós-parto. Aleitamento Materno. Saúde Materno-Infantil.

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ABSTRACT

Introduction: Birth in the hospital environment is characterized by the adoption of various technologies and procedures in order to make it safer. Several initiatives have been helping the process of humanizing the delivery and birth care, one of these is the stimulus to breastfeeding in the first hour of life, advocated by the Stork Network, and that brings benefits to the newborn and parturient. Objective: To implement strategies to stimulate breastfeeding in the first hour of life of the newborn at the Hospital Maternidade do Divino Amor in the municipality of Parnamirim / RN. Method: This is an intervention project developed in a maternity hospital in Northeastern Brazil. The target audience is directly the managers of the institution and the health workers of the delivery room and, indirectly, will work with the parturients and their babies. Initially a situational analysis of the scenario was developed and then the goals and strategies for the intervention were planned. Expected results: With the implementation of this intervention, it was provided to the professionals of the institution's delivery room, subsidies to offer the puerperae and their newboRN, conditions to stimulate breastfeeding in the first hour of life, and after analyzing records in medical records it was possible to identify that 62%, most of the newboRN in the analyzed period, began breastfeeding in the first hour of life still in the delivery room as proposed by numerous public policies of the Ministry of Health, among them the Stork Network. This result evidences the positive effect of the developed intervention. Keywords: Obsetrtric Nursing. Postpartum period. Breastfeeding. Maternal and Child Health.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AC Alojamento Conjunto

AM Aleitamento Materno

ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária BLH Banco de Leite Humano

HMDA Hospital Maternidade do Divino Amor IHAC Iniciativa Hospital Amigo da Criança

INAN Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição MS Ministério da Saúde

NBCAL Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes OMS Organização Mundial da Saúde

OPAS Organização Pan-Americana da Saúde

PHPN Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento PNIAM Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno PPP Pré parto, Parto e Puerpério

RC Rede Cegonha RN Recém-Nascido

SUS Sistema Único de Saúde

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 7

2 OBJETIVOS ... 11

3 REVISÃO DE LITERATURA ... 12

3.1 POLÍTICAS NACIONAIS DE INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO ... 12

3.2 ALEITAMENTO MATERNO E SEUS BENEFÍCIOS ... 14

3.3 AMAMENTAÇÃO E AS BOAS PRÁTICAS HOSPITALARES ... 16

4 MÉTODO ... 17 4.1 TIPO DE ESTUDO ... 17 4.2 CENÁRIO DA INTERVENÇÃO ... 17 4.3 PÚBLICO ALVO ... 18 4.4 METAS ... 18 4.5 ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS ... 20

5 PROCESSO DE AVALIAÇÃO E RESULTADOS ... 22

5.1 RESULTADOS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO A CURTO PRAZO ... 22

5.2 RESULTADOS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO A MÉDIO PRAZO ... 23

5.3 RESULTADOS ESPERADOS NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO A LONGO PRAZO ... 24

5.4 DISCUSSÃO DOS FOCO E DIMENSSÕES DE ANÁLISE NO CURSO DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA REDE CEGONHA ... 25

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 27

REFERÊNCIAS ... 29

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1 INTRODUÇÃO

O nascimento no ambiente hospitalar se caracteriza pela adoção de várias tecnologias e procedimentos com o intuito de torná-lo mais seguro para a mulher e seu bebê. Se por um lado, os avanços da obstetrícia contribuíram com a melhoria dos indicadores de morbidade e mortalidade materna e perinatais em todo o mundo, por outro permitiu a concretização de um modelo que enxerga a gravidez, o parto e o nascimento como doenças e não como expressões de saúde (BRASIL, 2017).

Dessa forma, as mulheres e recém-nascidos (RN) são expostos a altas taxas de intervenções, que deveriam ser utilizadas de forma criteriosa, apenas em situações de necessidade e não como rotineiras. Esse excesso de intervenções, deixou de considerar os aspectos emocionais, humanos e culturais envolvidos no processo, esquecendo que a assistência ao nascimento se reveste de um caráter particular que vai além do processo de adoecer e morrer (BRASIL,2017). No Brasil, uma iniciativa de grande importância acerca da humanização do parto foi possibilitada pela criação do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN), instituído pela portaria n° 569 de 1° de junho de 2000 do Ministério da Saúde (MS). O principal objetivo do PHPN é assegurar a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade ao acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto e puerpério às gestantes e ao RN, na perspectiva dos direitos de cidadania (PHPN, 2002).

Outras iniciativas também surgiram e notoriamente vem auxiliando o processo de humanização a assistência ao parto e nascimento, como exemplos temos desde a década de 90- a política Iniciativa do Hospital Amigo da Criança (IHAC); a Portaria n° 985/ 1999 , que dispõem sobre a criação das Casas de Parto Normal (CPN); a lei do acompanhante – n° 11.108/2005; a RDC 36/2008 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – (ANVISA) que trata do funcionamento dos serviços de atenção obstétrica e neonatal; a Portaria 371/2014 do MS; que traz diretrizes para a atenção integral e humanizada ao RN no momento do nascimento. Além das iniciativas citadas, o MS tem buscado qualificar a assistência ao parto e nascimento e apoiar a implementação das evidencias cientificas através da portaria 1.459 / 2011 que instituiu no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) a Rede Cegonha (RC). A RC consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada a gravidez, ao parto e puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis (BRASIL,2011).

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Dois importantes objetivos da Rede Cegonha são o de fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento, e ao desenvolvimento da criança de zero a vinte e quatro meses; e reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal (BRASIL,2011).

Em consonância com essa temática, a Organização Mundial da Saúde (WHO, 2018) na nova recomendação sobre nascimentos e partos, denominada Intrapartum care for a positive childbirth experience, orienta 56 práticas baseadas em evidências direcionadas aos serviços de saúde, buscando valorizar o nascimento natural. Uma delas, recomenda que bebês sem complicação façam o contato pele a pele com a mãe ainda na primeira hora de vida para prevenção de hipotermia e para estimular o aleitamento.

Essa recomendação reforça as orientações da portaria 371/2014 do MS, a qual enfatiza que o aleitamento materno (AM) seja iniciado na primeira hora de vida, pois esta prática está associada à menor incidência de mortalidade neonatal, ao maior período de amamentação, a melhor interação mãe-bebe e ao menor risco de hemorragia materna (BRASIL,2014), o que contribui diretamente para o alcance dos objetivos propostos pela RC.

Desde a década de 80 a OMS e o Fundo das Nações Unidas (UNICEF) vêm imprimindo esforços para a instituição de uma política de incentivo à amamentação, denominada Iniciativa do Hospital Amigo da Criança (IHAC). A IHAC é um selo de qualidade conferido desde 1992 pelo MS aos hospitais que cumprem, além de outros critérios, os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno (AM) preconizados pelo UNICEF e pela OMS. Chama atenção o quarto passo que enfatiza a necessidade de ajudar as mães a iniciarem a amamentação na primeira meia hora após o parto, ressaltando que após o nascimento a mãe tem condições de sustentar fisicamente e psiquicamente o bebê (BARBOSA, 2010).

Diante desse cenário, o Hospital Maternidade do Divino Amor (HMDA) em Parnamirim/RN se destaca com o selo Hospital Amigo da Criança. Entretanto, após a análise do diagnóstico situacional realizado na instituição, observou-se que existem algumas lacunas nos processos de trabalho da equipe, assim como de estrutura, para que o binômio mãe/filho possa ter acesso integral às políticas públicas preconizadas.

Uma dessas lacunas é que as salas de parto no HMDV não são utilizadas para pré-parto, parto e puerpério (PPP), ou seja, são utilizadas somente na hora do parto. Atualmente, nesse espaço, existe uma cama de parto, a régua para os gases/vácuo; berço de calor radiante, balança eletrônica, bancada para avaliação antropométrica e caixa com material de reanimação, entre outros.

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Quando a gestante chega na maternidade é acolhida por um profissional enfermeiro, quando possível; classificada de acordo com os critérios de acolhimento com classificação de risco e encaminhada para avaliação do médico plantonista. A enfermeira, que em raros casos é especialista em obstetrícia, juntamente com a equipe técnica, admite a parturiente e a direciona para um leito na enfermaria de pré-parto. Nesse setor a gestante realiza um banho por aspersão e a equipe inicia ações da prescrição médica. Ao se aproximar da hora do parto, a gestante é encaminhada para a sala de parto onde é assistida pelo médico obstetra ou, raramente por uma enfermeira obstetra.

Após o parto, o RN é, na maioria das vezes, entregue diretamente ao pediatra que o envolve em campo estéril seco e aquecido e o transfere para o berço aquecido, onde são prestados os primeiros cuidados. Em seguida é entregue à equipe de enfermagem que realiza cuidados relacionados à administração de vitamina k, verificação de medidas antropométricas (peso, estatura, perímetros) e identificação. Após, o RN é colocado novamente no berço aquecido onde permanecerá até que a puérpera seja encaminhada para a enfermaria pós-parto. Salienta-se que nesse processo de cuidado do RN o estímulo ao AM é postergado em relação aos cuidados gerais imediatos.

No cenário do HMDA, pode-se observar que o processo de trabalho da equipe responsável pelo atendimento à gestante e ao RN envolve o acolhimento à gestante, o parto e os cuidados com o RN.

Mediante algumas dessas lacunas observou-se a necessidade de instituir, junto aos profissionais e parturientes do HMDA práticas assistenciais que venham reforçar a importância do aleitamento materno no pós-parto e, partindo dessa inquietação elaborou-se a seguinte questão norteadora deste estudo: Como implementar a prática do estímulo à amamentação logo após o nascimento, no Hospital Maternidade do Divino Amor em Parnamirim/ RN?

Com base em aproximadamente quatro anos de exercício profissional pode-se identificar que, apesar de tratar-se de um tema mundialmente discutido, o estimulo a amamentação na primeira hora de vida é pouco presente nas ações de assistência dos profissionais de saúde, e a inexistência de registro em prontuário sobre o estímulo ou não do AM logo após o nascimento gera carência de informações sobre o tema.

Contudo, o enfermeiro como líder da equipe de enfermagem e gestor do cuidado de uma unidade hospitalar, tem o compromisso de organizar as ações a fim de melhorar a assistência de enfermagem e, com isso, favorecer a existência de um espaço de troca de saberes mediante um processo ensino- aprendizagem entre os integrantes da equipe e a clientela por ela assistida. (MARTINS, 2016).

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Diante do exposto, o interesse pelo tema desta intervenção justifica-se pela necessidade de se criar uma rotina adequada ao binômio mãe-bebê, que possibilite a padronização e reorganização dos cuidados de enfermagem ao RN no que diz respeito à promoção e manejo clínico da amamentação na primeira hora de vida e, com isso, buscar mudanças na realidade local contribuindo para que os índices de aleitamento materno na primeira hora de vida aumentem e que esse processo seja vivenciado com sucesso pelos profissionais, pelas puérperas e seus filhos.

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2 OBJETIVOS

2.1 Geral

Implementar estratégias de estímulo à amamentação na primeira hora de vida no Hospital Maternidade do Divino Amor em Parnamirim/RN.

2.2 Específicos

Sensibilizar gestores sobre a importância da amamentação na primeira hora de vida; Sensibilizar a equipe multiprofissional sobre os benefícios e a importância da amamentação na primeira hora de vida;

Capacitar a equipe de enfermagem da sala de parto para favorecer a amamentação na primeira hora de vida;

Elaborar coletivamente um Procedimento Operacional Padrão (POP), para estímulo a amamentação na primeira hora de vida;

Avaliar continuamente as ações que efetivam a prática da amamentação na primeira hora de vida a partir do registro dessa prática em um local específico no prontuário da parturiente.

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3 REFERENCIAL TEÓRICO-POLÍTICO

3.1 Políticas Nacionais de Incentivo ao Aleitamento Materno

Na década de 80, ações de saúde voltadas a promoção, proteção e apoio ao AM, começaram a ser priorizadas pelo Brasil. No ano de 1981, foi criado o Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno (PNIAM) , fruto de esforços do Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição, Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e UNICEF, que partiu da criação de um vídeo que mostrava às autoridades o valor econômico do leite materno diante de um momento de crise no país (SBP 2012). Seu objetivo foi divulgar os benefícios do leite materno e elevar as taxas de AM no Brasil.

Em 1991 foi lançada a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), com os objetivos de mudar as rotinas hospitalares segundo o cumprimento dos "Dez Passos Para o Sucesso da Amamentação" e de não aceitar doações de substitutos do leite materno, conforme segue: Passo 1 - Ter uma política de AM escrita que seja rotineiramente transmitida a toda equipe de cuidados de saúde;

Passo 2 - Capacitar toda a equipe de cuidados de saúde nas práticas necessárias para implementar esta política;

Passo 3 - Informar todas as gestantes sobre os benefícios e o manejo do aleitamento materno; Passo 4 - Ajudar as mães a colocar os bebês em contato pele a pele imediatamente após o parto, por pelo menos uma hora e orientar a mãe a identificar se o bebê mostra sinais de que está querendo ser amamentado, oferecendo ajuda se necessário;

Passo 5 - Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação mesmo se vierem a ser separadas dos filhos;

Passo 6 - Não oferecer a RN bebida ou alimento que não seja o leite materno, a não ser que haja indicação médica e/ou de nutricionista;

Passo 7 - Praticar o AC - permitir que mães e RN permaneçam juntos – 24 horas por dia; Passo 8 - Incentivar o AM sob livre demanda;

Passo 9 - Não oferecer bicos artificiais ou chupetas a RN e lactentes;

Passo 10 - Promover a formação de grupos de apoio à amamentação e encaminhar as mães a grupos ou outros serviços de apoio à amamentação, após a alta, e estimular a formação e a colaboração com esses grupos ou serviços (BRASIL, 2009).

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Esta iniciativa cria pela primeira vez um referencial de avaliação internacional único para os hospitais. No Brasil, a IHAC começou em 1992 e atualmente, tem 324 hospitais certificados em todo o país (BRASIL, 2018).

Com relação à proteção legal do AM, em 2001, foi estabelecida pela ANVISA a Portaria Conjunta nº 2.051/2001 que estabelece a Norma Brasileira para a Comercialização de Alimentos para Lactentes (NBCAL) , que seguindo o modelo internacional proposto pela OMS, vem combater as práticas não éticas de marketing de substitutos do leite materno, mamadeiras e chupetas (Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição‐INAN / MS, 1992), existente desde 1988, com atualizações, sendo sancionada pela Lei nº 11.265, de 3 de janeiro de 2006.

Similarmente, como forma de apoiar a mulher, visando um adequado atendimento na assistência ao parto e puerpério, a Portaria nº 2.418, de 2005, em acordo com a Lei Federal nº 11.108/2005, garante a presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato nos hospitais públicos e conveniados com o SUS, pois evidências científicas destacam entre vários benefícios que o acompanhante é importante para a redução da depressão pós-parto e para apoio a amamentação. (BRASIL, 2005).

Ainda, em se tratando de políticas de incentivo ao AM, durante a abertura da Semana Mundial da Amamentação, no dia 1º de agosto de 2008, o MS lançou a Rede Amamenta Brasil. A Portaria MS/GM nº 2.799, instituiu a estratégia no âmbito do SUS e o seu principal objetivo era aumentar os índices de AM no país, através de estratégias de promoção, proteção e apoio ao AM, voltado, principalmente, aos profissionais da rede básica de saúde, considerada a porta de entrada das gestantes no sistema. A Rede Amamenta Brasil estava articulada com a IHAC, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano e outras ações da Política Brasileira de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno (BRASIL, 2011a).

No ano de 2009, no Brasil, foi instituída a Semana Mundial da Amamentação, que é realizada de 1 a 7 de agosto todos os anos, através da Portaria do MS nº 2.394.

Em 2011, como já explanado anteriormente, foi lançado pelo MS a Rede Cegonha, que vem até os dias atuais reorganizando a assistência à saúde prestada às gestantes e seus bebês. Alguns estudos sobre a Rede já mostram avanço na proteção integral aos processos de gestação, parto, nascimento, puerpério e início da vida. (GUERRA, 2016).

No ano de 2012, foi lançada a Estratégia Nacional para Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável do Sistema Único de Saúde – SUS, estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, que substitui a rede Amamenta Brasil de 2008. Tem como objetivo a reflexão e capacitação dos profissionais da atenção básica para reforçar e incentivar o AM e a alimentação saudável para crianças menores de dois anos (BRASIL, 2015a).

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Mais atualmente, em tratando se de políticas de saúde voltadas para proteção da criança, o ano de 2015 marca essa fase com a criação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do SUS, por meio da Portaria nº 1.130, de 5 de agosto de 2015. Essa política tem como eixo central a promoção e proteção da saúde da criança e o AM, por meio da atenção e cuidados integrais e integrados, desde o período da gestação até os nove anos (BRASIL, 2015; OBSERVATÓRIO DE ANÁLISE POLÍTICA EM SAÚDE, 2018).

3.2 Aleitamento Materno e seus benefícios

A organização mundial da saúde (OMS), desde 1991, indica o aleitamento materno (AM) como a melhor estratégia para redução das taxas de mortalidade neonatal e da proteção da saúde materno-infantil (BRASIL, 2009). Em 1996, a instituição recomenda, ainda, “o contato cutâneo direto precoce entre mãe e filho e apoio ao início da amamentação na primeira hora após o parto” como práticas demonstradamente úteis e que devem ser estimuladas, essa recomendação está na classificação de categoria A (WHO, 1996).

O Ministério da Saúde (MS) Brasileiro ratifica tais práticas em seu manual de parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher (BRASIL, 2001) considerando-as como algumas das melhores evidências científicas sobre o assunto.

A importância do aleitamento materno para a nutrição infantil e para a prevenção da morbidade e mortalidade infantis, assim como a prevenção de enfermidades crônicas, e sua proteção contra infecções, é bem reconhecida. Dessa maneira, a amamentação é um componente essencial para a sobrevivência materno-infantil e por isso vem sendo recomendada nos programas de saúde (BRASIL, 2011).

Segundo Victora (2016), o leite materno é praticamente um medicamento prescrito de forma individualizada que, além de trazer benefícios diretos para a criança, também contribui indiretamente com o desenvolvimento socioeconômico de uma nação, pois ao tornar a criança mais inteligente, ele torna esse indivíduo mais produtivo.

O início precoce da amamentação, dentro da primeira hora de vida, assegura que o RN receba o colostro, geralmente conhecido como a “primeira vacina” devido a seu rico conteúdo de importantes fatores imunológicos, agentes antimicrobianos, anti-inflamatórios e vitamina A, todos essenciais para a proteção do início da vida e a longo prazo. E como forte evidência, esse início precoce vem sendo relacionado à manutenção da amamentação por mais tempo, e está associado a muitos outros resultados adicionais positivos na saúde da mãe e do bebê (BRASIL, 2011).

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O leite humano, como alimento exclusivo e estéril para o RN, também previne a introdução de patógenos causadores de doenças por meio de líquidos contaminados (incluindo a água utilizada para preparar fórmulas, assim como o leite em pó) ou alimentos. A contaminação do leite em pó com o Enterobacter sakazakii e com outras bactérias tem sido associada a mortes neonatais (devido às infecções invasivas sistêmicas) e é de particular preocupação nos bebês prematuros e RN de baixo peso, os quais são mais suscetíveis à infecção provocada por esses organismos (enterocolite necrosante, septicemia e meningite) (DRUDY,2006).

Como um exemplo do forte impacto que pode ter a amamentação exclusiva e iniciada logo após o nascimento sobre a morbidade e mortalidade neonatal, um estudo, realizado em Gana, trouxe que o início da amamentação na primeira hora de vida pode reduzir a mortalidade neonatal, por todas as causas, em 22%, e que os RN amamentados exclusivamente tinham quatro vezes menos probabilidade de morrer (EDMOND, 2006).

A amamentação precoce, iniciada logo após o parto, também se mostra benéfica para a mãe, já que a sucção realizada pelo RN estimula a liberação de ocitocina endógena, que induz a contração uterina, e assim, pode reduzir o sangramento materno após o nascimento. Levando em consideração que a atonia uterina é a causa primária da hemorragia pós-parto, e a hemorragia pós-parto é a principal causa de mortalidade materna no mundo, representando 25% das mortes maternas, pode se então compreender a importância de se estimular a amamentação logo após o nascimento (BRASIL, 2011).

Outros benefícios que o AM trás para as puérperas estão relacionados a melhoria nos comportamentos de afeto , apego e vínculo da mãe com o seu RN; na diminuição da dor causada pelo ingurgitamento mamário; possível efeito protetor nos transtornos do estado de ânimo materno; a amenorreia lactacional que ajuda a postergar futuras gestações e protege as reservas de ferro materno; comprovadamente diminui o risco de: Diabetes tipo 2 , Câncer de ovário , Câncer de mama além de proporcionar a perda mais rápida de peso após a gravidez (VICTORA, 2016; BRASIL, 2011).

3.3 Amamentação e as boas práticas hospitalares

Nos últimos anos algumas práticas hospitalares para melhorar o sucesso do AM vem sendo recomendadas, dentre as quais a promoção da assistência no cenário do parto e nascimento sem intervenções desnecessárias, o contato imediato pele a pele e estímulo a amamentação na primeira hora de vida, a garantia da presença do acompanhante durante a

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permanência no hospital, a busca em manter mãe e bebê sempre próximos para que as mamadas aconteçam sob livre demanda, e para que a mãe aprenda a reconhecer quando seu filho está com fome, e então ocorra o aumento na produção do leite sem necessidade de complementos e a restrição do uso de bicos artificiais ou mamadeiras (BRASIL, 2017).

Dentre as boas práticas recomendadas, o contato precoce com a mãe pele a pele, auxilia o RN na sua adaptação fora do útero e promove a amamentação na primeira hora, pois é o momento em que o RN se encontra alerta, procurando e sugando a mama, na maioria das vezes, sem precisar de ajuda. Além de permitir o estabelecimento da amamentação, o contato precoce auxilia no controle da temperatura corporal e aumenta o vínculo mãe e filho (CHAPARRO, 2007).

Depois do parto, adiar, pelo menos durante a primeira hora de vida, qualquer procedimento rotineiro de atenção ao RN que separe a mãe de seu bebê, com o objetivo de permitir o contato pele-a-pele ininterrupto entre eles. Essa prática incentiva e promove o início da amamentação durante a primeira hora de vida (CHAPARRO, 2007).

Não menos importante, no alojamento conjunto a presença do pai como acompanhante é primordial nos cuidados com o RN, incluindo o apoio na amamentação e durante a internação hospitalar oferece apoio emocional, físico e psíquico à mulher, através do sentimento de segurança e proteção que lhe é transmitido (MENDONÇA et al., 2016).

A enfermagem como profissão envolvida com a melhoria da qualidade da assistência à saúde da população deve contribuir para a implementação de políticas públicas voltadas à amamentação, agregando na sua prática assistencial o cuidado humanizado e qualificado à mãe e ao RN (PIMPÃO et al., 2012).

No cenário medicalizado do parto e nascimento, o início da amamentação ainda na sala de parto, depende de profissionais atentos à detalhes como: permitir a proximidade física entre a mãe e o RN, da disposição profissional para auxiliar o binômio neste ato, e da sensibilidade para que o respeito e as práticas humanizadoras do parto e nascimento sejam evidenciados apesar de todo o contexto intervencionista institucional (MARTINS, 2016).

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4 MÉTODO

4.1 Tipo de estudo

Optou-se por utilizar uma Intervenção, possível de ser desenvolvido no cenário do parto e nascimento do HMDA, com foco em um problema observado e que quando aplicada fosse capaz de mudar a realidade local.

Salienta-se que um projeto de intervenção é uma proposta de ação construída a partir da identificação de problemas, necessidades e fatores determinantes. O projeto refere-se a um plano para realização de uma ação coordenada no futuro; ou seja, algo que se lança à frente, sustentado em objetivos a serem alcançados. Já a palavra intervenção implica uma ação objetiva, um fazer concreto numa dada realidade. Nesse sentido, um projeto de intervenção deve definir e orientar as ações planejadas para resolução de problemas e/ou necessidades identificadas, preocupando-se em gerar mudança e desenvolvimento (VON FLACH, 2016).

4.2 Cenário da intervenção

O cenário de intervenção é o HMDA localizado no município de Parnamirim/RN. Parnamirim é um município do estado do Rio Grande do Norte, conurbado com a capital Natal e parte da região metropolitana e da Costa das Dunas. É a cidade que detém a terceira maior população do Estado, com população estimada de 254.709 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2017).

Diante de um cenário de intenso crescimento populacional percebido nos últimos anos e com o intuito de garantir uma rede materno-infantil de qualidade, o município de Parnamirim aderiu em 2011 à Rede Cegonha e, nesse contexto, o município conta com o Hospital Maternidade do Divino Amor, vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS), detentor do selo da IHAC, e que será cenário dessa intervenção, localizada na Av. Ten. Medeiros, 145 - Centro, Parnamirim - RN, 59140-020.

Atualmente, O HMDA funciona em sua plenitude com uma estrutura física composta por uma sala para classificação de risco, uma sala de exames, uma sala de curetagem, duas salas para parto normal, seis leitos para pré-parto, um centro cirúrgico com duas salas, um centro de recuperação operatória (CRO) com dois leitos, 24 leitos obstétricos, cinco leitos de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), seis leitos para RN em tratamento clínico, 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), seis leitos para Gestantes em Tratamento

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Clínico, 16 leitos para cirurgias eletivas masculinas e femininas, uma central de material e esterilização, uma farmácia e um laboratório.

Tem em seu anexo a casa da gestante e bebê, intitulada Mamãe Feliz que acomoda 10 mães. Além disso, a maternidade conta também com Comissão de Controle da Infecção Hospitalar (CCIH), Banco de Leite Humano e Ambulatório (colposcopia, biopsia, ultrassonografia, imunização, pré-natal de alto risco, teste do pezinho, consultas médicas de pediatria e ginecologia). Na composição das escalas dos profissionais da saúde conta-se com 19 Pediatras, 30 Médicos Obstetras e 70 Enfermeiros Assistências, não sendo identificado pelo setor dos recursos humanos quantos desses são Enfermeiros Obstetras. Em 2018, o HMDA realizou um total de 2.602 partos, dentre esses aproximadamente 59% foram partos cesarianas em detrimento de 41% de partos por via vaginal. Infelizmente tem-se carência de informações a respeito do tema da intervenção, uma vez que, a instituição não dispõe de registro de dados sobre a amamentação logo após o parto.

4.3 Público alvo

O público alvo, objeto dessa intervenção, é de forma direta, os gestores da instituição e os trabalhadores da saúde da sala de parto, como os Médicos Obstetras e Pediatras, Enfermeiros e Técnicos em Enfermagem.

Indiretamente, trabalha-se com as parturientes e seus bebês, à medida que as ações de estímulo a amamentação acontecem o binômio mãe-bebê é beneficiado com a melhoria na qualidade da assistência prestada pelos profissionais após terem sido sensibilizados pelo intervenção. 4.4 Metas Metas Cumprimento da meta Prazo (curto/médio/ longo) 1.Sensibilizar pelo menos 50% da equipe

multiprofissional da sala de parto. (2 obstetras, 1 pediatra, 1 enfermeiro e 3 técnicos de enfermagem por plantão)

(X ) sim ( ) não

Curto: Janeiro de 2019

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Metas Cumprimento da meta

Prazo (curto/médio/ longo)

2.Incentivar 100% da equipe de enfermagem da sala de parto a implementar e registrar em prontuário as ações da intervenção. (Toda equipe de enfermagem da sala de parto)

(X ) sim ( ) não Curto: a partir de fevereiro de 2019 Longo: Permanentemente 3.Implantar o POP- de estímulo a amamentação

precoce nas ações da sala de parto. (Toda equipe de enfermagem da sala de parto)

(X ) sim ( ) não

Médio: fevereiro e março de 2019

4.Iniciar o monitoramento da implementação das ações, visando identificar o incentivo a amamentação ainda na sala de parto. (Através da análise das ações de estímulo a amamentação na 1° hora de vida registradas em prontuário) (X ) sim ( ) não Médio: avaliar os primeiros 60 dias de registro em prontuário.

5.Estimular a atuação do BLH no pré-parto. (Reunião com coordenação do BLH)

( ) sim (X ) não -Motivo: não aceitação pela equipe do BLH. Curto: 30 dias

6.Estimular permanentemente a equipe da sala de parto.( Através da educação permanente – NEP) Meta de análise futura Longo: 12 meses ou de acordo com a entrada de novos profissionais no serviço

7.Registrar e avaliar os índices de amamentação na 1° hora de vida .( Através da análise dos prontuários)

Meta de análise futura

Longo: a cada 12 meses.

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4.5 Estratégias metodológicas

Estratégias Material e métodos utilizados Estimativa de tempo E Recursos Estratégia realizada Reunião de sensibilização com a direção Geral, de Enfermagem e Núcleo de Educação Permanente (NEP). Apresentado a revisão de literatura e as principais políticas públicas do país trazem sobre o tema.

20 min. Uso do computador e ferramenta PowerPoint. Realizada na 2° quinzena de Janeiro de 2019. (X ) sim ( ) não Sensibilização da equipe multidisciplinar das salas de parto

Discutido sobre o tema e Fixado no centro obstétrico, mini cartazes com frases de efeito estimulante (Apêndice 7)

10 min. Papel contato e de impressão para foto, impressora e tinta. (X ) sim ( ) não Reunião em vários turnos para implantação do POP , realizar exposição do banner e abordagem dos principais pontos do tema , em parceria com a enfermeira Bruna Freire que implementa outra intervenção simultaneamente.

Aplicação de pré e pós teste sobre temática trabalhada. (Apêndice 1 e 2 )

Apresentado e fixado no setor banner com exposição para estímulo visual que permita fácil acesso da equipe e pacientes a informações sobre os temas (Apêndice 6).

Implantado POP de contato pele a pele e estimulo a amamentação na 1° hora de vida. (Apêndice 5)

Duas horas e meia de exposição e debates nos turnos diurno e noturno. Elaboração de pré e pós teste. Confecção de Banner. POP elaborado de forma multiprofissional. (X ) sim ( ) não

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Estratégias Material e métodos utilizados Estimativa de tempo E Recursos Estratégia realizada Em dias diversos estimular os servidores de plantão a desenvolverem as ações de estimulo a amamentação precoce in loco. Atuação da especializanda junto a equipe de enfermagem estimulando e tirando dúvidas sobre ficha de Registro de enfermagem (Apêndice 3 e 4).

10 min com cada membro da equipe de enfermagem.

(X ) sim

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5 PROCESSO DE AVALIAÇÃO E RESULTADOS

O processo de avaliação da intervenção tem sido realizado em três etapas em relação ao prazo: curto, médio e longo prazo.

5.1 Resultados do processo de avaliação a curto prazo

A curto prazo, no ato da implantação do POP, foi utilizado como método de avaliação um pré-teste (apêndice 1) e um pós-teste (apêndice 2). Estes foram realizados por meio de um instrumento impresso, construído com base no conteúdo do projeto de intervenção e composto de 6 e 7 questões, respectivamente. Os impressos foram aplicados a 34 participantes.

Após o pré-teste discutiu-se sobre o aleitamento materno na primeira hora de vida e após essa discussão em grupo, utilizou-se o pós-teste com a finalidade de avaliar a compreensão na pós-discussão. O resultado dessa ação pode ser analisado no gráfico 1.

Gráfico 1 – Análise do conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre importância do aleitamento materno na primeira hora de vida do RN. Parnamirim/RN, 2019.

Fonte: Autora (Dados do estudo)

Ao comparar as médias do pré e do pós-teste, os resultados evidenciaram que existiram diferenças significativas nas médias de pontuações. A aplicação do pré-teste revela o déficit no conhecimento dos profissionais, uma vez que 13 participantes (aproximadamente 38%) atingiram média superior ou igual a 80% de acertos, enquanto no pós-teste esse número subiu para 29 participantes (aproximadamente 85%).

0 2 4 6 8 10 12 50% 60% 70% 80% 90% 100% N Ú ME RO DE P ART ICIPAN TE S MÉDIA DE DESEMPENHO

ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO PRÉ E PÓS-TESTE

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Foi calculado ainda quantos participantes haviam alcançado a pontuação máxima no pré-teste e no pós-teste e observou-se que esta pontuação não foi alcançada por nenhum dos participantes no pré-teste, já no pós-teste, a pontuação máxima foi alcançada por 10 dos participantes (aproximadamente 30%), expressando a efetividade da ação.

Esses resultados evidenciam o efeito positivo da ação de extensão desenvolvida, entendendo-se que a utilização do pré e do pós-teste foi uma boa estratégia de avaliação do conhecimento dos profissionais que desenvolvem as atividades com a gestante, parturiente e RN no HMDA.

5.2 Resultados do processo de avaliação a médio prazo

A médio prazo, buscou-se analisar os registros de enfermagem em prontuários dos pacientes. Inicialmente, após discussão com gestores, organizou-se um novo modelo do impresso para registro de enfermagem (apêndice 3). Esse impresso foi implantado no dia primeiro de fevereiro de 2019 e pôde, de maneira ainda incipiente, fornecer dados sobre o registro da realização do estímulo ao AM na primeira hora de vida do RN na instituição. O resultado parcial dessa estratégia pode ser observado no gráfico 2.

Gráfico 2 – Análise da avaliação dos registros dos profissionais de enfermagem sobre o estímulo ao aleitamento materno na primeira hora de vida do RN. Parnamirim/RN, 2019.

Fonte: Autora (Dados do estudo)

Os dados foram obtidos da análise do registro de enfermagem em uma amostra de 100 dos 173 prontuários de partos normais ocorridos na HMDA no período de primeiro de fevereiro a 28 de março de 2019. Amamentaram na 1°h de vida 62% Em branco 20% ao RN a Mãe 2 (11,1)% ao serviço 5 (27,7%) motivo não especificado 7 não amamentaram

ANÁLISE DOS REGISTROS DE ENFERMAGEM EM PRONTUÁRIO

co n d içõ es relacio n ad as

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Estes dados revelam que a maioria dos RN, 62 (62%) iniciou a amamentação na primeira hora de vida na sala de parto, 20 (20%) não possuíam informações sobre a amamentação na primeira hora de vida, o que denota uma necessidade de manter as equipes da sala de parto em constante sensibilização sobre o tema e sobre a importância dos registros. Entretanto, identificou-se que, dentre os prontuários analisados (100), 18 RN (18%) não foram amamentados na primeira hora de vida devido a fatores relacionados ao próprio RN (4 - 22,1%), às condições da mãe (2 -11,1%) e às condições do serviço (5- 27,7%), refletindo o sucesso da prática ao estímulo da amamentação após a intervenção na Maternidade, ainda que esses dados necessitem ser vistos com cautela, em função dos 20% sem informação.

Em relação à qualidade e completude do registro sobre a amamentação na primeira hora de vida, viu-se que, mesmo havendo anotações sobre essa prática, havia inconsistência nos dados, como exemplo a hora de registro superior a uma hora de vida, quando comparado ao momento de nascimento; além da ausência de anotações sobre a hora em que o estímulo à amamentação foi realizado. Atribui-se a esses achados à utilização de uma nova ficha de registro que busca essas informações e que exige dos profissionais uma maior proximidade com o novo impresso. E portanto, considerando não haver registro anterior sobre essa prática na instituição, os dados obtidos não podem ser analisados comparativamente, uma vez que, a modificação do impresso constitui o primeiro registro oficial sobre o tema na maternidade trabalhada.

5.3 Resultados esperados no processo de avaliação à longo prazo

Pretende-se que essa intervenção em curso proporcione aos profissionais da área da saúde (obstetras, pediatras, enfermeiros e técnicos em enfermagem) do HMDA, subsídios para que sejam oferecidas as puérperas e seus RN, condições e meios necessários para o estímulo a amamentação na primeira hora de vida, como proposto por inúmeras políticas públicas do Ministério da Saúde.

Do mesmo modo, objetiva-se atualizar e sensibilizar a equipe materno infantil do HMDA de forma permanente para que compreendam a importância das recomendações do MS relacionadas ao início precoce do AM. Com isso, espera-se elevar as taxas de amamentação na primeira hora de vida, ação que beneficiará mãe e bebê.

Com a mudança no impresso de registro de enfermagem, onde se acrescentou um item sobre a realização da ação de estímulo ao AM, espera-se que a equipe veja a importância legal de se registrar essa ação.

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A longo prazo (12 meses) pretende-se avaliar a estratégia de implementação do AM na primeira hora de vida através de dinâmicas para avaliar conhecimento e prática junto aos profissionais, comparando com os resultados atuais. E a realização de pesquisa científica com amostragem de prontuários também será uma ação para avaliação dos registros de enfermagem. 5.4 Discussão dos Focos e Dimensões de Análise no Curso de Enfermagem Obstétrica Rede Cegonha

Segundo Santos filho (2010), contribuir com a implementação de um novo modelo de atenção ao parto e nascimento é objetivo previsto no projeto do Curso de Enfermagem Obstétrica Rede Cegonha.

O foco 1 desse referencial de formação-intervenção, relaciona-se aos conteúdos e estratégias pedagógicas-metodológicas, que na nossa vivência, foi contemplado através das estratégias pedagógico-metodológicas utilizadas, como as discussões em salas e trocas de saberes, elaboração de seminários, desenvolvimento de perfil diagnóstico institucional, bem como, as oportunidades para: se fazer – aprendendo e aprender- fazendo, direcionado à qualidade da assistência dos processos de nascimento baseados em evidências científicas. Essas estratégias foram importantes para o alcance dos objetivos dessa intervenção.

No decorrer do curso foi possível identificar, individualmente e coletivamente, o impacto dos processos reflexivos em sala de aula e campos de prática, que direcionavam à formação do aluno para um perfil humanístico e ético. Algumas dessas experiências também foram geradoras de inquietações que estimularam a busca e o alcance da autonomia e protagonismo capazes de influenciar a atuação da especializanda e de outros membros da equipe da instituição onde a intervenção foi implantada.

Pode-se assim, ver a concretização do foco 2 desse referencial de formação-intervenção, que aborda a relação dos sujeitos/equipes no contexto do processo de trabalho e da formação. A sensibilização e capacitação da equipe multiprofissional, através das discussões e práticas na sala de parto, baseadas em evidências científicas, foram fundamentais para a implantação e continuidade da intervenção.

Em relação ao foco 3 desse referencial de formação-intervenção, que versa sobre as repercussões da formação profissional para a dinâmica dos serviços, foi possível identificar através dos resultados obtidos e discutidos nesse estudo, que ocorreram mudanças significativas no HMDV relacionadas à amamentação na primeira hora de vida. Essas mudanças foram

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incorporadas pela equipe da sala de parto à sua rotina de trabalho, demonstrando que esses profissionais foram protagonistas corresponsáveis pelas transformações no processo de nascimento nessa instituição. Desse modo, pode-se afirmar que esse Curso de Especialização foi capaz, além de formar enfermeiros obstetras, promover mudanças nas práticas de atenção ao parto e nascimento do HMDA.

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se observar, durante a análise situacional do HMDA que, no processo de trabalho dos profissionais na sala de parto os cuidados gerais com os RN eram priorizados, enquanto o estimulo a amamentação postergado. Isso ocorria e, em parte ainda ocorre, por motivos relacionados ao conhecimento dos profissionais, às rotinas adotadas no serviço e a estrutura física da instituição.

No entanto, com o desenvolvimento dessa intervenção foi possível identificar, inicialmente, uma melhoria nesse processo de trabalho, favorecendo a promoção e proteção ao aleitamento materno na primeira hora de vida, uma vez que foi discutido com a equipe, a importância do estímulo à amamentação precoce mediante às recomendações da OMS e MS e de políticas públicas de apoio a esta prática, como a Rede Cegonha.

Essa intervenção vem possibilitando o fortalecimento da assistência ao parto e nascimento no HMDA e enriquecendo a prática profissional, com o direcionamento da equipe a uma assistência humanizada e com autonomia, principalmente a equipe de enfermagem, frente às decisões e intervenções adotadas.

Desta forma, o objetivo proposto nesse estudo está sendo alcançado à medida em que mostra mudanças de atitudes nos profissionais da sala de parto, sejam médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

Porém, durante todo o processo de implementação da intervenção foi possível observar fatores dificultadores/limitadores, dentre os quais pode-se citar: falta de uma gestão que envolva a participação efetiva dos membros da equipe multiprofissional a realizarem atividades conjuntas nas implementações de práticas que assegurem a qualidade da assistência; Práticas institucionais engessadas com base no medicocentrismo autoritário; Estrutura inadequada, uma vez que não oferece as melhores condições para promover acolhimento e ambiência às parturientes e acompanhantes para que o estímulo a amamentação seja realizado de maneira adequada, exemplo a ausência de suítes PPP. Além do déficit de recursos humanos.

No entanto, em meio as dificuldades vivenciadas, também foram identificados fatores facilitadores/favoráveis, a saber, as atuais legislações na área do cuidado materno- infantil incentivando a adequação das instituições aos princípios e diretrizes do cuidado humanizado, as boas práticas já implantadas no serviço como a garantia da presença do acompanhante, o uso

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da bola de Bobath, bem como, presença de novas equipes médicas (obstetras e pediatras) com visão voltada ao parto humanizado na instituição além da constante busca em manter o selo da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC).

Contudo, apesar de identificado claramente mudanças positivas na transformação da realidade assistencial do serviço, é fundamental que se ampliem os esforços no sentido de identificar e combater o conjunto de fatores que dificultam a prática do aleitamento precoce ainda na sala de parto.

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REFERÊNCIAS

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APÊNDICE A - PRÉ-TESTE SOBRE CONHECIMENTO PRÉVIO DOS PROFISSIONAIS DO

HOSPITAL MATERNIDADE DO DIVINO AMOR, PARNAMIRIM/RN SOBRE A

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APÊNDICE B - PÓS-TESTE SOBRE CONHECIMENTO APÓS SENSIBILIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO HOSPITAL MATERNIDADE DO DIVINO AMOR, PARNAMIRIM/RN SOBRE A AMAMENTAÇÃO NA PRIMEIRA HORA DE VIDA.

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APÊNDICE B – CONTINUAÇÃO DO PÓS-TESTE SOBRE CONHECIMENTO APÓS SENSIBILIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO HOSPITAL MATERNIDADE DO DIVINO AMOR, PARNAMIRIM/RN SOBRE A AMAMENTAÇÃO NA PRIMEIRA HORA DE VIDA.

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APÊNDICE C - FICHA DO RECÉM-NASCIDO PARA O REGISTRO DE ENFERMAGEM COM ÊNFASE AO ESTÍMULO AO ALEITAMENTO MATERNO PRECOCE

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APÊNDICE D- FICHA DA PARTURIENTE PARA O REGISTRO DE ENFERMAGEM COM ÊNFASE AO ESTÍMULO AO ALEITAMENTO MATERNO PRECOCE

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APÊNDICE E - PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO (POP) NO SERVIÇO DA SALA DE PARTO DA MATERNIDADE DO DIVINO AMOR -PARNAMIRIM RN

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APÊNDICE F- BANNER ELABORADO E EXPOSTO NA SALA DE PARTO DA MATERNIDADE DO DIVINO AMOR EM PARNAMIRIM RN

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APÊNDICE G - MINI BANNERS FIXADO NAS SALAS DE PARTO DA MATERNIDADE DO DIVINO AMOR -PARNAMIRIM RN

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APÊNDICE G - MINI BANNERS FIXADO NAS SALAS DE PARTO DA MATERNIDADE DO DIVINO AMOR -PARNAMIRIM RN

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