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(1)

Carlos Tadeu dos Santos Dias

Universidade de São Paulo – USP

Escola Superior de Agricultura “Luiz Queiroz” - ESALQ

Departamento de Ciências Exatas – LCE

Piracicaba – SP – Brasil 2009

TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NAS

CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

Tercer encuentro regional sobre la enseñanza de lãs Ciências Exatas y Naturales

Universidad Católica Popular Del Risaralda - UCPR

(2)
(3)

Objetivos para Educação Formal:

Formação para a cidadania

Instrumentalização para participação política

Finalidade para Educação Básica:

“A formação comum indispensável para a o

exercício da cidadania”

“Exigem que a escola possibilite aos alunos

integrarem-se ao mundo contemporâneo nas

dimensões fundamentais da cidadania e do

trabalho”

Momento de fechamento político: “a

legislação educacional não deixou de

mencionar, como principal finalidade do

processo educacional, a formação do cidadão”

LDB-Educação (1996)

(4)

Críticas à essas tendências:

A política educacional oculta o paradigma de

cidadania que é adotado (preparadora de

recursos humanos)

Modelos de cidadania:

1.

“para as elites condutoras”

2.

“para massas a serem conduzidas”

(Palma Filho, 1998)

Resultado desse processo:

A escola se aproxima de instituições

vinculadas a processos produtivos e não como

uma ferramenta de conscientização das

massas, voltadas aos interesses concretos do

povo

(5)

Nossa opinião:

“Concordamos com o entendimento que

a educação não pode ser orientada

preponderantemente por valores de

mercado”

(Deve existir um equilíbrio!)

“A escola é instituição capaz de

fomentar a formação para a

cidadania e atuar como uma espécie

de

incubadora

dessa condição

(6)

Tipos de cidadania a que a educação pode servir ou atuar:

1. Crítica, reflexiva, fomentando a emancipação popular 2. Responsável pela formação de indivíduos acríticos,

obedientes e conformistas, que contribui para a

manutenção de um quadro de imobilismo coletivo diante das questões sociais

Vivemos numa sociedade de classes que produz:

Exclusão e marginalização socialMiséria

DesempregoViolência

(7)

A cidadania na análise da sociedade existente:

Envolve um processo de conscientização, no sentido freireano:

“Olhar criticamente a realidade econômica, social, política e cultural, colocando por terra crenças e mitos que enganam e que ajudam a manter a estrutura desumanizante”

(Vale, 1989)

Implica na busca de mecanismos transformadores dessa

realidade injusta, impulsionando a construção de condições sociais mais igualitárias e menos excludentes

(Programa Bolsa Família)

A cidadania que se impõe envolve:

“a busca de uma sociedade livre, democrática, na qual todos os

seres humanos tenham garantias de vida pelo próprio trabalho, em condições consideradas dignas pelos padrões éticos de cada sociedade e tempo histórico e, além da mera sobrevivência

(8)

O papel da Escola e dos Educadores diante desse cenário:

Manter o conservadorismo que produz uma escola inócua e

que não ajuda a formação emancipadora dos alunos – contribuindo para que a escolarização se converta num processo de treinamento da força de trabalhadores para o mercado global, centrada na reprodução dos mecanismos perpetuadores da opressão em larga escala, ou

Assumir uma práxis revolucionária que se recusa a

abandonar seu compromisso com os imperativos da emancipação e da justiça

(McLaren, 1998)

Valor da Educação nesse cenário:

• Força motriz de mudança e libertação • Instrumento de formação política

• Reflexão sobre os problemas do país e do mundo

• Capaz de gerar uma nova postura diante dos problemas

que nos afetam

(9)

Outras dimensões igualmente importantes

Colocar essa perspectiva emancipadora no ensino escolar não

implica secundarizar outras dimensões igualmente importantes que devem estar incluídas no processo formativo de nossas crianças e adolescentes:

Conteúdos específicosFormação científica

Formação de habilidades e competências (Escolas Técnicas)

Em face desses pressupostos, objetivamos discutir alguns aspectos

do papel da educação científica nesse contexto, discutindo duas

questões fundamentais que dizem respeito ao papel da educação em ciências no contexto geral da educação:

i) Até que ponto, a educação científica tem em seu universo de desenvolvimento, vinculações com correntes educacionais

libertadoras, libertárias ou mesmo pedagogias críticas que não se limitam a posturas que apenas alimentam o reprodutivismo? ii) Há em suas bases teóricas recentes, idéias capazes de

aproximar a educação científica dos propósitos já explicados pelas pedagogias progressistas?

(10)

Tendências pedagógicas na

educação

(11)

Sistemas classificatórios para as tendências pedagógicas em Filosofia da Educação:

Importância – apresentam um quadro sintético das tendências que

influenciaram e influenciam a prática pedagógica dos educadores, bem como os trabalhos realizados na área da pesquisa em educação

1. Concepção Humanista Tradicional – que permeou todo o trabalho dos jesuítas que sustentaram o monopólio da educação

Influenciada pela pedagogia tradicional de natureza leiga, caracterizada

pela autoridade inquestionável do professor, por aulas expositivas, que

eram transmitidas aos educadores que ouviam, anotavam e decoravam para depois, prestarem os testes avaliativos

2. Concepção Humanista Moderna – (Movimento Escola Nova)

“O professor agiria como estimulador da aprendizagem cuja iniciativa

principal caberia aos próprios alunos. Tal aprendizagem seria decorrência espontânea do ambiente estimulante e da relação viva que se estabeleceria entre os alunos e entre estes e o professor. Para tanto, cada professor teria que trabalhar com pequenos grupos de alunos, sem o que a relação

interpessoal, essência da atividade educativa, ficaria dificultada; e num ambiente estimulante, dotado de materiais didáticos ricos, biblioteca de classe etc [Saviani, 1995] ”

(12)

Problemas do escolanovismo (1960):

-

Teve diminuto influxo na prática pedagógica dos

professores, porque o ensino tradicional já tinha se

cristalizado na prática de trabalho dos professores

-

A expansão progressiva e desordenada da rede pública

de ensino dificultou a incorporação dessas idéias, por

falta de estrutura física e humana (professores)

(período de dualidade da escola, com expansão em

limites toleráveis da rede pública e crescimento da

rede privada – que propunha inovações no ensino

clássico)

-

Representou o afrouxamento da disciplina e a

despreocupação com a transmissão de conhecimento,

e como conseqüência, o rebaixamento do ensino

(13)

3. Concepção Analítica (1969) – que estabelecia

cursos organizados à base de formação técnica e de

habilidades profissionais

-

Acordo MEC/USAID (1970’s) Ministério da

Educação/United States Agency for International

Development – formalizou uma orientação tecnicista

ao ensino, que se baseia em princípios de

racionalidade, eficiência e produtividade

-

Os professores tornaram-se executores de medidas

tomadas por especialistas, reorganizando o trabalho

educativo de maneira a torná-lo objetivo e operacional

(Saviani, 1995)

4. Concepção Crítico-Reprodutivista – concebida no

contexto da educação européia, que fazia uma análise

crítica da educação e seu papel na sociedade capitalista

. Ao compreender o fenômeno educativo a partir de

seus determinantes sociais

. Por colocar a educação como instrumento de

dominação a serviço dos interesses elitistas,

(14)

As teorias da Concepção Crítico-Reprodutivista

a) Teoria do sistema de ensino enquanto violência

simbólica, formulado por Bourdieu e Passeron

b) Teoria da escola enquanto aparelho ideológico de

estado, de Althusser

c) Teoria da escola dualista, cunhada por Baudelot e

Establet

Impacto dessas teorias na educação:

- Chamaram a atenção sobre a relação entre

educação e o processo de dominação

Problema: Não formularam alternativas para a

resolução dessa problemática

. São teorias críticas, porque percebiam a educação

como instrumento de discriminação social

. São Reprodutivistas “no sentido em que chegam

invariavelmente à conclusão de que a educação tem

função de reproduzir as relações sociais vigentes”

(15)

5. Concepção Dialética – que toma a educação no seu

desenvolvimento histórico-objetivo

Sociedade Educação

- Reconhece que se a sociedade necessariamente

determina influência sobre o processo educativo, a educação também pode reagir sobre o determinante, numa visão dialélica de ação recíproca

Tendências não críticas:

- 1. 2. 3. porque desconsideram os determinantes sociais

que interferem no fenômeno educativo, uma vez que entendem a educação como um instrumento de

equalização dos problemas sociais sem a transformação do modelo econômico/social gerador da desigualdade

- Tomam os problemas sociais como problemas acidentais, que atingem as pessoas individualmente, criando uma

distorção da visão da escola, como instituição capaz de corrigir problemas dos indivíduos e atuando como

instância de homogeneização

(16)

Propostas pedagógicas transformadora da sociedade:

-

Pedagogia Histórica Crítica (PHC)

. Objetiva articular uma proposta pedagógica cujo

ponto de referência e compromisso é a transformação

da sociedade e não sua manutenção e perpetuação

. Vê a educação como prática mediadora no seio da

prática social, e portanto, coloca a prática social como

ponto de partida e de chegada do processo de ensino

. Propõe que o processo de ensino e aprendizagem deve

sempre começar pela problematização, extraída da

pratica social

. Defende a síntese (equilíbrio) entre qualidade e

quantidade, o trabalho com conhecimentos

significativos, e, o uso de métodos adequados que

estimulem a iniciativa de alunos e professores

(17)

Grupos básicos de tendências pedagógicas 1. Liberal: - Pedagogia Tradicional - Pedagogia Renovada - Tecnicismo Educacional 2. Progressistas:

- Pedagogia Libertadora – ligada aos vários setores dos movimentos populares e de educação de adultos com

contribuição de Paulo Freire

- Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos – que busca uma síntese (equilíbrio) superadora de traços significativos da Pedagogia Tradicional e da Escola Nova

“toma partido dos interesses majoritários da sociedade,

atribuindo à instrução e ao ensino o papel de proporcionar aos alunos o domínio de conteúdos científicos, os métodos de estudo e habilidades e hábitos de raciocínio científico, de

modo a irem formando a consciência crítica face às

realidades sociais e capacitando-se a assumir no conjunto das lutas sociais a sua condição de agentes ativos de

transformação da sociedade e de si próprios ”

(18)

Classificação das correntes pedagógicas

Classificaç

ão

das Teorias

Concepções

Teóricas

Modelos Pedagógicos

Não-Críticas Concepção Humanista

Tradicional

Ensino Tradicional

(liberais) Concepção Humanista Moderna Escola Nova

Concepção Analítica Tecnicismo

Concepções Construtivistas Cognitivismo – Construtivismo (concepções espontâneas, mudança conceitual)

Crítico

Violência Simbólica

Não apresentam propostas

pedagógicas,

Reprodutivistas

Aparelho Ideológico

Pois entendem a escola como

instrumento de reprodução das

Escola Dualista

condições sociais impostas pelas

organizações capitalistas Dialéticas

(Progressistas)

Pedagogia Histórico-Crítica Tem sido empregada com êxito em vários setores dos movimentos sociais (sindicatos, associações de bairro, comunidades religosas e alfabetização de adultos)

(19)

O Reflexo das tendências

educacionais

(20)

Modelos básicos para o ensino de ciências:

Modelo

Características

1:

Tradicional

Visa a transmissão ao estudante de um

conjunto previamente estruturado de

conteúdos, que seja representativo do

vasto patrimônio cultural e científico da

humanidade

2: Escola

Nova

Visa proporcionar ao estudante condições

para redescobrir os fenômenos e

conceitos fundamentais das Ciências,

condições estas simuladoras dos

procedimentos utilizados pelos cientistas

em suas tentativas de compreensão mais

sistemática e segura do mundo, que

resultam no chamado conhecimento

científico

(21)

Reforma da educação científica norte-americana – 1960’s

- Método da redescoberta – originou-se do temor do atraso

científico e tecnológico em relação aos soviéticos, que em

1961 lançaram Iuri Gagárin ao espaço

- Atingiu fortemente o ensino de ciências no mundo, com

uma proposta mais interessante, instigante e promissora,

principalmente em relação ao tradicional

Novas idéias nos anos 80’s

- Proposta de incorporação do cotidiano dos alunos

- Reconhecimento da importância dos conhecimentos

prévios para a aprendizagem – Curso de Admissão

- Noção de interdisciplinaridade

(22)

Nos anos mais recentes o “CONSTRUTIVISMO” aparece como a

teoria diferenciada no cenário pedagógico, com destaque para a área de ensino de ciências, surgindo inúmeros trabalhos na área da pesquisa didática em ciências (Mortimer, 1996)

Observação: “o construtivismo não pode ser tomado como uma

meta-teoria capaz de abranger todas as questões relativas ao ensino e à aprendizagem em ciências”

(Aguiar, Jr. 1998)

Classificação: “é um conjunto heterogêneo de idéias e

proposições, classificada como corrente acrítica”

(Teixeira, 2008)

Aspectos positivos:

. A importância do envolvimento mais ativo dos alunos no processo ensino-aprendizagem

. Respeito a suas idéias prévias

. A necessidade de orientar o ensino sintonizado com o desenvolvimento do aluno

. A modificação do papel do professor

(23)

Problemas do construtivismo:

- Desconsidera as questões mais amplas, se preocupando

mais intensamente com as questões internas relativa à

aprendizagem, sobretudo a aprendizagem de conceitos

científicos.

- Não incorpora a historicidade da cultura humana,

desconsiderando que o ser humano é, em suma, “síntese

de múltiplas determinações”, produto, de relações sociais.

(Vale,94 )

Hilário: o próprio movimento construtivista surgiu a partir

de críticas estabelecidas aos trabalhos realizados por

Piaget, que enfatizavam excessivamente o estudo do

desenvolvimento das estruturas lógicas, não tratando de

questões ligadas ao ensino de noções científicas. Hoje o

construtivismo vem sendo atacado justamente por não

conseguir dar conta de uma série de dimensões que

também envolve o processo de escolarização dos

educandos.

(24)

Sinais de esgotamento do construtivismo:

- Diminuição das pesquisas em concepções alternativas

- Críticas aos seus fundamentos filosóficos,

psicológicos e pedagógicos

- Dúvidas em relação às estratégias construtivistas

como ferramentas eficientes para gerar a

aprendizagem significativa

(Mortimer, 1996)

Análise do programa construtivista:

“os limites de toda visão naturalista da inteligência

que, ao valorizar os comportamentos biológicos no

processo de desenvolvimento minimiza, na verdade, o

papel da escola e da aprendizagem”

Criança -> Adolescente -> Adulto

(Etapas da maturação física e mental)

O limite aumenta!

(25)

Ensino de ciências sob o reflexo

das tendências pedagógicas

(26)

Críticas contra o ensino de ciências:

- Conteúdo formalista e dogmatizante

- Falado e restrito ao livro didático

- Programas obsoletos, metodologias desmotivantes e

geradoras de uma aprendizagem praticamente

insignificante no contexto da formação geral dos cidadãos

- Disciplinas que secundarizam abordagens que envolvem

as questões sociais e históricas

“a ciência aprendida na escola tem pouca permanência além

da etapa escolar. O que passa por alfabetização científica é

semântica, vocabulários sem correspondência conceitual e,

na pior das hipóteses, o sentimento de conhecer alguma

coisa sem o comprometimento de uma compreensão de

que se trata”

(27)

Abordagem internalista ou conteudismo do ensino de ciências

- A área de ciências (disciplinas como biologia, física, matemática e química), em geral, sempre se caracterizou pelas abordagens que aprisionam o ensino dentro de um campo epistemológico próprio, falado e restrito aos aspectos conceituais de cada disciplina.

- A idéia de que fazer ciência é pouco menos que se trancar em laboratórios e bibliotecas, com o pesquisador isolado do mundo exterior, constitui uma imagem típica e “com a qual

lamentavelmente nosso ensino contribui, reduzindo a Ciência à transmissão de conteúdos conceituais e, se muito, treinamento em alguma destreza, deixando de lado os aspectos históricos e sociais”

(Gil-Pérez, 1995) - Referências ao excesso de terminologia inócua que exige

memorização sem compreensão, falta de contextualização, ausência de articulação com outras disciplinas e outros problemas que

afetam o ensino-aprendizagem de conhecimento na área científica.

(28)

- Ex: Santos (1999), investigando manuais didáticos, constatou

que temas e problemas sociais ocupam apenas 10% do total, conceitos (substância da disciplina) ocupam 74% dos livros -> numa visão equivocada da ciência, como atividade afastada da realidade cotidiana, sem conexões com os problemas reais da sociedade, incluindo questões sociais, filosóficas, políticas, econômicas e éticas

- Ex: Aplle (1982) “é um tipo de ensino que constrói uma imagem

idealizada da ciência, ocultando conflitos e antagonismos que envolvem os grupos responsáveis pelo progresso científico”

- Ex: Leal e Selles (1997), “é preciso incluir no ensino a

discussão sobre as inovações científicas, fatores de ordem

econômicas e implicações sociais, desmistificando uma “visão ingênua de uma ciência altruísta, desinteressada e produzida por indivíduos igualmente portadores destas qualidades”

- Ex: Zanetic (1991): Sobre as inovações científicas, “o século XX

está acabando (já acabou) e a ciência nele desenvolvida praticamente ainda não foi para a sala de aula ”

(29)

Resultado desse quadro debilitante:

- Coloca o ensino de ciências no mesmo campo

das áreas pouco atraentes e insignificantes,

forçando o debate em torno de suas finalidades

e de seu papel no contexto da realidade

nacional.

- Um ensino neutro, sem compromisso com a

sociedade , apolítico e descontextualizado,

desarticulados com as questões sociais, e que

não garante aos educandos a compreensão dos

conceitos e habilidades básicas relacionadas à

ciência, e por extensão os requisitos mínimos à

formação da cidadania

(30)

Resposta a primeira questão:

- A educação científica encontra-se numa posição que

não tem respaldo nas postulações arroladas pelas

pedagogias progressistas

- Não podemos fazer essa afirmação de forma absoluta,

já que ocasionalmente, encontramos tentativas de

aproximação, na pesquisa ou em experiências

didáticas que procuram formatar estratégias de ensino

baseadas nos pressupostos dos movimentos

progressistas

- A educação em ciência vista na sua totalidade mostra

a prevalência de práticas tradicionais, retocadas com

nuances de inovações que são pouco captadas pela

prática pedagógica dos professores da área que, em

termos de qualidade na sala de aula, o ganho obtido é

praticamente desprezível

(31)

Resposta a segunda questão:

- Há uma corrente na área de educação em ciência que

se apresenta como promissora concepção, no sentido de

aproximar a educação científica dos propósitos

explicitados pelas pedagogias progressistas

- Uma proposta que pode extrair da educação científica

o caráter meramente cientificista, na qual a ciência é

colocada acima da cultura e da sociedade como um todo

(El-Hani e Bizzo, 1999; Santos, 1999)

MOVIMENTO CIÊNCIA TECNOLOGIA E SOCIEDADE

-CTS

- Surgiu a partir da década de 70, mas somente agora

começa a ser explorado com intensidade no campo da

pesquisa didática

- Tenta corrigir algumas distorções encontradas no

ensino de ciências praticado nas salas de aulas

(32)

Proposições do Movimento CTS:

- A preocupação em termos dos objetivos da educação

científica, colocada num sentido mais amplo e em sintonia com os demais componentes curriculares, concorrendo para uma visão de educação básica voltada para formação da cidadania - A visão crítica sobre a natureza da ciência e seu papel na

sociedade capitalista

- A focalização da programação em torno de temas sociais e não somente nos conceitos científicos fechados em si mesmos - A grande preocupação com estratégias de ensino que

efetivamente promovam a interdisciplinaridade e a contextualização

- As recomendações para a utilização de uma multiplicidade de técnicas de ensino e estratégias didáticas sempre destinadas a levar os educandos ao mergulho nas questões sociais de

relevância e interesse científico

- As postulações sobre a necessidade de alterações no perfil docente, advogando modificações nos cursos de formação de professores e na implantação de um programa sistemático de formação em serviço. Que além de captar permanentemente os professores, ofereça a oportunidade de interação entre ensino e pesquisa didática

(33)

As vinculações da educação científica em relação

às propostas pedagógicas de orientação liberal

Hegemonia das tendências não-críticas ao ensino

de ciências

Movimento CTS no das tendências não-críticas

sobre a pesquisa e o ensino vinculado ensino de

ciências, carrega em suas postulações, noções de

que encontram pontos de convergências em relação

às propostas defendidas pelas pedagogias de

(34)
(35)

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