• Nenhum resultado encontrado

Prevalência de excesso de peso e obesidade em estudantes adolescentes do distrito de Castelo Branco : um estudo centrado no índice de massa corporal, perímetro da cintura e percentagem de massa gorda

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Prevalência de excesso de peso e obesidade em estudantes adolescentes do distrito de Castelo Branco : um estudo centrado no índice de massa corporal, perímetro da cintura e percentagem de massa gorda"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

w w w . e l s e v i e r . p t / r p s p

Artigo

original

Prevalência

de

excesso

de

peso

e

obesidade

em

estudantes

adolescentes

do

distrito

de

Castelo

Branco:

um

estudo

centrado

no

índice

de

massa

corporal,

perímetro

da

cintura

e

percentagem

de

massa

gorda

Filipe

Ferreira

,

Jorge

Augusto

Mota

e

José

Duarte

CIAFELCentrodeInvestigac¸ãoemAtividadeFísica,SaúdeeLazer,FaculdadedeDesporto,UniversidadedoPorto,Porto,Portugal

informação

sobre

o

artigo

Historialdoartigo: Recebidoa8dejunhode2011 Aceitea13demarçode2012 On-linea4demaiode2012 Palavras-chave: Pré-obesidade Obesidade Adolescentes

r

e

s

u

m

o

Esteestudotransversal pretendecaracterizarasprevalênciasdepré-obesidadee obesi-dadeentrejovensestudantesdodistritodeCasteloBranco– Portugal. Foramavaliados 1084adolescentesdos12aos17anosdeidade.Paraadeterminac¸ãodapré-obesidadee obesidadeforamutilizadosoíndicedemassacorporal(IMC),operímetrodacintura(PC)e apercentagemdemassagorda,obtidaporbioimpedância(%MG),todoselesajustadospara osrespetivospontosdecorteinternacionais,deacordocomaidadeeosexo.Paraototal daamostra,asprevalênciastotaisdepré-obesidadeeobesidadeforamde17,3e3,7%,de acordocomoIMC;22,2e33%deacordocomoPC;e10,9e11,7%deacordocoma%MG, respetivamente.DeacordocomoIMC,aprevalênciadepré-obesidadeeobesidadefoide 17,3e2,5%nasraparigase17,2e4,9%nosrapazes,respetivamente.DeacordocomoPC,a prevalênciadepré-obesidadeeobesidadefoide22,7e37,9%nasraparigase21,7e28%nos rapazes,respetivamente.Relativamenteà%MGaprevalênciadepré-obesidadeeobesidade éde13,4e12,2%nasraparigase8,3e11,2%nosrapazes,respetivamente.

Concluiu-sequeexisteumaelevadaprevalênciadejovensestudantespré-obesoseobesos nodistritodeCasteloBrancoequeestapodevariardeacordocomastécnicaseospontos decorteutilizadosparaoseudiagnóstico.Esteestudotambémalertaparaaurgênciade promoverestratégiasqueregulemoaumentodapré-obesidadeeobesidadeentre adoles-centesatravésdautilizac¸ãodeváriastécnicasdediagnóstico,nomeadamente,detécnicas alusivasàgorduralocalizada.

©2011EscolaNacionaldeSaúdePública.PublicadoporElsevierEspaña,S.L.Todosos direitosreservados.

Autorparacorrespondência.

Correioeletrónico:Lipesf@Gmail.Com(F.Ferreira).

0870-9025/$–seefrontmatter©2011EscolaNacionaldeSaúdePública.PublicadoporElsevierEspaña,S.L.Todososdireitosreservados. doi:10.1016/j.rpsp.2012.03.002

(2)

Prevalence

of

overweight

and

obesity

in

school

adolescents

of

Castelo

Branco

district,

Portugal:

a

study

based

in

body

mass

index,

waist

circumference

and

percentage

of

body

fat

Keywords: Overweight Obesity Adolescents

a

b

s

t

r

a

c

t

Theaimofthiscrosssectionalstudywastoestimatetheprevalenceofpre-obesityand obesityamongyoungstudentsofCasteloBrancodistrict,Portugal.Weevaluatedatotal of1084adolescentsaged12to17yearsold.Determinationofpre-obesityandobesitywas obtainedbybodymassindex(BMI),waistcircumference(WC)andpercentageofbodyfat, obtainedbybioimpedance(%BF).Theoverallprevalenceofpre-obesityandobesitywere 17.3%and3.7%,accordingtoBMI;22.2%and33%,accordingtoPC;10.9%and11.7%,according to%BF,respectively.AccordingtoBMI,theprevalenceofpre-obesityandobesitywas17.3% and2.5%ingirls,17.2%and4.9%inboys,respectively.AccordingtoWC,theprevalenceof pre-obesityandobesitywas22.7%and37.9%ingirls,21.7%and28%inboys,respectively. Accordingto%BF,theprevalenceofpre-obesityandobesityis13.4%and12.2%ingirlsand 8.3%and11.2%inboys,respectively.

Itwasfindahighprevalenceofpre-obesityandobesityamongyoungstudentsof Cas-teloBrancodistrictandthismayvaryaccordingtothetechniquesandcutoffpointsused fordiagnosis.Thisstudyalsodrawsattentiontothepromotionofstrategiestoregulate theincreaseofpre-obesityandobesityamongadolescentsusingvariousdiagnose techni-ques,includingtechniquesoffatlocation.

©2011EscolaNacionaldeSaúdePública.PublishedbyElsevierEspaña,S.L.Allrights reserved.

Introduc¸ão

Atualmente,osregistosdeobesidadeentrecrianc¸ase ado-lescentes têm aumentado nos países desenvolvidos e em desenvolvimento,apresentandoproporc¸ões epidémicas.Em geral,estadoenc¸acontribuianualmentepara2,6milhõesde mortes1,erevela-seumfatorderiscoindependenteparao

desenvolvimentodedoenc¸ascardiovasculares,estando con-sequentementeassociadaaumelevadoriscodemorbilidade emortalidade,bemcomoàdiminuic¸ãodeanosdevida2.

Nas2últimasdécadas,emcrianc¸aseadolescentes,tem-se assistidoaumdramáticoaumentodoscustosemcuidadosde saúdedevidoàobesidadeeconsequentementeaosproblemas desaúdequelheestãoassociados3.Mundialmente,segundo

dadosdaInternationalObesityTaskForce(IOTF),umaemcada 10crianc¸as, sãoclassificadascomo pré-obesase aproxima-damente30a45milhõessãoobesas4–6.NaEuropa,ospaíses

doSul sãoosqueapresentammaioresprevalênciasdeexcesso depeso(pré-obesidade+obesidade),entre20a35%,enquanto nospaísessituadosanorteosvaloresvariamentre10a20%7.

NaEuropa,emcrianc¸asemidadeescolar,apercentagem deexcessodepesoéde24%7,revelandoumapercentagem

5pontosmaiselevadaqueaesperada,tendoemcontaas ten-dênciasoriginaisdosanos80.Estapercentagemjáésuperior àexpectávelpara2010.PresentementeaIOTFestimaque,na Europa,14milhõesdecrianc¸astêmpré-obesidadee3milhões sãoobesas7.

EmPortugal,ataxadeprevalênciadeexcessodepesoéde 53,6%,acimados18anosdeidade.Destevalorglobal,14,2% refere-seacasosdeobesidade.Poroutrolado,aprevalência deexcessodepeso emidadepré-escolar, escolare adoles-centeéde31%,com10%decasosdeobesidade8.Emcrianc¸as

entreos7eos9anosdeidadeaprevalênciadeexcessodepeso

éde31,5%,fazendocomquePortugalocupeasegundaposic¸ão na lista de prevalência de obesidade infantil na Europa9.

Emmédia, aprevalênciadepré-obesidade eobesidadeaos 13 anoséde14,4%nos rapazese9,3%nasraparigas,e8,2 e6,0%aos15anos,respetivamente.Dos32paísesquefazem partedoestudo,Portugalencontra-secomooquintopaíscom maior prevalênciade obesidade aos13 anos emambos os sexoseem8.◦ lugare19.◦ lugar,aos15anos,pararapazes eraparigas,respetivamente10.Nodomíniodaadolescência,

14,8% possuem excesso de peso e 3,1% são obesos11. Em

2010,umestudorealizadocomumaamostrarepresentativa de 22048 crianc¸ase adolescentesportugueses, com idades entre os 10 e os 18 anos, revelou que a prevalência de pré-obesidade e obesidade, segundo ospontos de corte da InternationalObesityTaskForce,foramrespetivamentede17e 4,6%nasraparigasede17,7e5,8%nosrapazes12.

Envolverapopulac¸ãoadolescenteintegradaemcontexto escolarrevela-sedeparticularinteresseenecessidade.Para alémdasinúmerasresponsabilidadesqueainstituic¸ãoescolar apresenta, esta possui legitimidade e elevada responsabili-dadesocial,naformac¸ãoepromoc¸ãodoscomportamentos saudáveis,ousejanaeducac¸ãodosjovensparaasaúde.

Emcrianc¸aseadolescentes,aprevalênciadeexcessode pesoéessencialmentedefinidapeloíndicedemassa corpo-ral(IMC)atravésdenomogramasespecíficosajustadosparaa idadeeosexo.Porém,existemoutrastécnicasdeterreno váli-dasquetambémpermitemavaliaroestadodeadiposidadeem crianc¸aseadolescentes,nomeadamenteoperímetroda cin-tura(PC)eapercentagemdemassagorda(%MG)obtidapor bioimpedância13–21.

Umestudoderevisãorecente22comprovaque,em

Portu-gal e,sobretudonaregiãoda BeiraInterior,poucosestudos epidemiológicosabordamotemadaobesidadenainfânciaou adolescência,nãoexistindoporissodados.Poressemotivo,

(3)

torna-seimportantearealizac¸ãodeinvestigac¸õesnosentido deretrataraproblemáticadaobesidadee,assim,desenvolver programasmaiseficazeseespecíficosnocombateaesta epi-demiasilenciosa.Oprincipalobjetivodesteestudoédescrever aprevalênciadepré-obesidadeeobesidadeemadolescentes deváriasescolaspúblicasdodistritodeCasteloBranco, com-parandoosresultadosobtidosemrelac¸ãoaosexoeidade.

Material

e

métodos

Amostra

Oestudofoi realizadocom 1084adolescentes caucasianos, comidadesentreos12eos17anos,recrutadosaleatoriamente entretodasas turmas.Dototalda amostra 493pertencem aosexo masculino e591 ao sexofeminino.Para a recolha dosdados,osalunosestavamdevidamenteautorizadospelos seusencarregados deeducac¸ão.Das26escolaspúblicasdo 3.◦ ciclo esecundáriododistritodeCastelo Brancoapenas 14estiveremenvolvidasnoestudodevidoaperdasdefollow-up dossujeitosdaamostraeporrazõesdeindisponibilidadedas escolas.Deumtotalde5644alunos,aamostradesteestudo representaumapercentagemde19,2%dapopulac¸ãoescolar. Todososadolescenteseramaparentementesaudáveiselivres dequalquertratamentomédico.

Medic¸õesantropométricas

Paracadaindivíduoforam recolhidasasseguintesmedidas antropométricas: peso, altura, IMC, PC e%MG. Para evitar oerrointer-observador,todasasmedic¸õesforamrealizadas peloinvestigador,aolongodeumperíodode2semanasentre as9horaseas11horas.

Opeso,a%MGeaalturaforamdeterminadosatravésda utilizac¸ãodeumabalanc¸a/bioimpedancimetroeletrónicode unifrequência,marcaTanita,modeloUM70,comcapacidade até150kgecomumestadiómetroportátil,respetivamente.Os alunosforaminstruídosarealizaremessasmedic¸õesapenas det-shirt,calc¸õesedescalc¸osemposic¸ãoortostática,segundo osprocedimentosjádescritospelaliteratura23.

Para a%MG, os valores de excessode gordura corporal (pré-obesidadeeobesidade)forambaseadosnosvaloresde referência, de acordo com o sexo e a idade, de McCarthy etal.24.Osindivíduosforam categorizadoscomquantidade

de gordura corporal normal quando o seu valor de %MG seencontravaabaixodopercentil75(P75),compré-obesidade quandooseuvalorde%MGeramaiorouigualaoP75(≥P75) emenorqueopercentil91(<P91)ecomobesidadequandoo seuvalorde%MGémaiorouigualaoP91(≥P91).

OPCfoirecolhidocomoavaliadoempé,músculos abdo-minaisrelaxados,brac¸osdescontraídosaoladodotronco,fita colocadahorizontalmentenopontomédioentreolimite infe-riorda décimacostela eotopo dacristailíaca.Amedic¸ão foi realizadano final de umaexpirac¸ãonormal com afita firmesobreapeleesemcompressão dostecidos. Foi utili-zadaumafitamétricaflexívelcomprecisãode(1mm)25.Para

oPC,osvaloresdepré-obesidadeeobesidadeforambaseados nosvaloresdereferência,paraosexoeaidade,deMcCarthy etal.26.Osindivíduosforamcategorizadoscompesonormal

quandooseuvalordePCseencontravaabaixodoP75,com pré-obesidadequandooseuvalordoPCémaiorouigualaoP75 (≥P75)emenorqueopercentil90(<P90)eobesidadequando oseuvalordoPCémaiorouigualaoP90(≥P90).

OIMCfoideterminadopelaequac¸ão:IMC=Peso/Altura2.

ParaoIMC,osníveispré-obesidadeeobesidadeforam basea-dosnosvaloresdereferência,deacordocomosexoecoma idade,doInternationalObesityTaskForce(IOTF)17,27,28.Os

indi-víduosforamcategorizadoscompesonormalquandooseu valordeIMCeramenorqueopercentil90(<P90),com pré-obesidadequandooseuvalordeIMCémaiorouigualaoP90 (≥P90)emenorqueo percentil99(<P99)ecom obesidade quandooseuvalordoIMCeramaiorouigualaoP99. Procedimentosestatísticos

Aanálisedosdadosfoirealizadacomoauxíliodosoftware estatísticoSPSS(SocialPackageforSocialSciences)versão17.0, sendoestimadososvaloresmédiosdeacordocomosexoe aidadeearespetivaanálisedevariânciacomrecursoauma AnovaMultivariada(ANOVAII).Paraacomparac¸ãodasmédias entreosexomasculinoefemininoparatodososgruposetários foiutilizadoumT-Test.

Paraaidentificac¸ãodas diferenc¸asentreasprevalências de pré-obesidadeeobesidade dosrapazeseraparigaspara cadafaixaetária,foiutilizadootesteQui-Quadrado.Oscálculos estatísticosforamrealizadosparaumníveldesignificânciade 5%29.

Resultados

Adistribuic¸ãodosvaloresmédiosdoIMC,PC,%MGerespetiva análisedevariânciaporsexoeidadeéapresentadanatabela 1.

Aanálisedevariância dosresultados revelaqueovalor médiodoIMCtendeaaumentarcomaidade(Idade:F=15,211; p=0,000).

OvalormédiodoPCémaiselevadonosexomasculinoe tendeaaumentarcomidadeemambosossexos(IdadeeSexo: F=2,821;p=0,015).

Ovalormédioda%MGémaiselevadonosexofeminino (Sexo:F=536,338;p=0,000).

Atabela2apresentaasprevalênciasdepré-obesidadee obesidadedeacordocomosdiferentespontosdecorte inter-nacionais definidosparao IMC,PCe%MG,entrerapazese raparigas,paracadafaixaetária,comsignificadoestatístico.

Quandoforamcomparadososadolescentesdosexo mas-culinocomos dosexofeminino,poridade, deacordocom os pontos de corte internacionais definidos para o IMC, foramencontradasdiferenc¸asestatisticamentesignificativas (p <0,05)napré-obesidadeaos13 anosenaobesidadeaos 15anos(fig.1).

Quandoforamcomparadososadolescentesdosexo mas-culinocomosdosexofeminino,poridade,segundoospontos de corteinternacionais definidos para o PC, foram encon-tradasdiferenc¸asestatisticamentesignificativas(p<0,05)na pré-obesidadeaos12anosenaobesidadeaos13 e16anos (fig.2).

Quandoforamcomparadososadolescentesdosexo mas-culinocomos dosexofeminino,poridade, deacordocom

(4)

Tabela1–Distribuic¸ãodossujeitosporsexoeidade,valoresmédiosdoíndicedemassacorporal(IMC),perímetroda cintura(PC)epercentagemdemassagorda(%MG)erespetivaanálisedevariância

Idade(anos) Masculino Feminino N(total)

N IMC PC %MG N IMC PC %MG 12 87 19,8±3,9 69,9±10 15,3±7,7 109 19,8±3,2 67,5±7,7 22,9±6,8 196 13 76 19,5±2,9 70,4±7 12,8±5,9 110 20,5±3 69,1±7,1 24±5,9 186 14 98 21±3,4 75,1±9,1 14,2±6,9 108 20,8±3,3 70,1±8,3 24,6±6,1 206 15 85 22±3,8 77,5±9,3 15,1±10,2 95 21,4±2,8 71,5±7,4 25±5,3 180 16 80 21,5±3,1 76±7 13,2±9,5 97 21,9±3,6 70,4±7,7 23,9±6,4 177 17 67 21,8±2,8 76,9±7,4 12,7±6,2 72 22,4±3,4 70,8±7,3 23±6,8 139 Total 493 20,9±3,5 74,3*±9 14*±8 591 21±3,3 69,8±7,7 24±6,2 1084 Anova II

IMC IdadeeSexo:F=1,330;p=0,249/Idade:F=15,211;p=0,000/Sexo:F=1,136;p=0,287 PC IdadeeSexo:F=2,821;p=0,015/Idade:F=15,309;p=0,000/Sexo:F=79,293;p=0,000 %MG IdadeeSexo:F=1,528;p=0,178/Idade:F=1,948;p=0,084/Sexo:F=536,338;p=0,000 IMC:índicedemassacorporal;PC:perímetrodacintura;%MG:percentagemdemassagorda;p<0,05*:masculinovs.feminino.

os pontos de corte internacionais definidos para a %MG, foramencontradasdiferenc¸asestatisticamentesignificativas (p<0,05)napré-obesidadeaos13e15anosenaobesidadeaos 13anos(fig.3).

Relativamente à %MG, as raparigas, comparativamente comos rapazes,apresentamumaprevalência significativa-mente mais elevada de pré-obesidade (13,4% vs. 8,3%) e obesidade, de acordo com o PC (37,9 vs. 28%) (fig. 4). No sexo masculino, a percentagem de obesidade é superior à depré-obesidade,deacordocomoPC(28vs. 21,7%)ecom a%MG(11,2vs.8,3%).Nosexofeminino,apercentagemde obesidadeésuperioràdepré-obesidade,paraoPC(37,9vs. 22,7%)(fig.4).

Discussão

Adefinic¸ãodepré-obesidadeeobesidadeemcrianc¸ase ado-lescentes ainda não reúne um consenso na literatura da especialidade, sendo que a variedadedos métodos aplica-doseosdiferentes valoresdecorteempregadosdificultam a comparac¸ão dos resultados obtidos em diferentes estu-dos. Este estudo vem necessariamente demonstrar que a interpretac¸ão da prevalênciade pré-obesidade e obesidade podevariardependendodastécnicasescolhidasedos pon-tosdecortequelhesestãoassociados.Nesteestudoforam utilizadas 3técnicas, o IMC, o PC e a bioimpedância para obtera%MG.Osresultadosobtidosporestastécnicasforam

Tabela2–Prevalências(%)depré-obesidadeeobesidadedeacordocomoIMC,PCe%MG,entreossexos,paracadafaixa etária

Idade Sexo Pré-Obesidade Obesidade

IMC PC %MG IMC PC %MG 12 Masculino 21,8% 14,9% 12,6% 6,9% 39,1% 10,3% Feminino 18,3% 25,7% 8,3% 4,6% 38,5% 13,8% p 0,873 0,019* 0,655 0,763 0,359 0,221 13 Masculino 11,8% 22,4% 3,9% 3,9% 27,6% 7,9% Feminino 20,9% 21,8% 13,6% 0,9% 42,7% 3,2% p 0,013* 0,274 0,005* 0,317 0,002* 0,033* 14 Masculino 26,5% 15,3% 8,2% 4,1% 36,7% 13,3% Feminino 19,4% 22,2% 15,7% 2,8% 40,7% 13,0% p 0,466 0,150 0,072 0,705 0,371 0,847 15 Masculino 17,6% 28,2% 5,9% 8,2% 29,4% 18,8% Feminino 15,8% 21,1% 15,8% 1,1% 40,0% 12,6% p 1,000 0,546 0,025* 0,034* 0,101 0,450 16 Masculino 10,0% 25,0% 11,3% 3,8% 12,5% 6,3% Feminino 13,4% 23,7% 13,4% 2,1% 30,9% 8,2% p 0,275 0,647 0,394 0,655 0,002* 0,405 17 Masculino 11,9% 26,9% 7,5% 1,5% 17,9% 9,0% Feminino 13,9% 20,8% 13,9% 4,2% 31,9% 9,7% p 0,637 0,602 0,197 0,317 0,063 0,782 Total Masculino 17,2% 21,7% 8,3% 4,9% 28,0% 11,2% Feminino 17,3% 22,7% 13,4% 2,5% 37,9% 12,2% p 0,214 0,082 0,001* 0,150 0,000* 0,131

(5)

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 17 16 15 14 13 12

MasculinoP‐O MasculinoO Feminino P‐O Feminino O a

b

Figura1–Prevalência(%)depré-obesidadeeobesidadedeacordocomoíndicedemassacorporal,entresexosparatodas asfaixasetárias.(a:pré-obesidademasculinovs.feminino;p<0,05);(b–obesidademasculinovs.feminino;p<0,05).

Legenda:P-O:pré-obesidade;O:obesidade.

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 17 16 15 14 13 12

MasculinoP‐O MasculinoO FemininoP‐O FemininoO

a

b

b

Figura2–Prevalência(%)depré-obesidadeeobesidadedeacordocomoperímetrodacintura,entresexosparatodasas faixasetárias.(a:pré-obesidademasculinovs.feminino;p<0,05);(b:obesidademasculinovs.feminino;p<0,05).Legenda: P-O:pré-obesidade;O:obesidade.

ajustadosparaosexoeaidadeparaospontosdecortequeos defineminternacionalmente.

Adificuldadedeaplicac¸ãodemétodosdiretosemestudos deterrenolevouaodesenvolvimentodeváriosmétodos indi-retoscomoobjetivodequantificaramassagorda.Entreas técnicasindiretasdediagnósticodaobesidadeque apresen-tamumautilizac¸ãomenosdispendiosaemaispróximados estudosdeterrenodestacam-seoIMC,oPCeabioimpedância comotécnicadedeterminac¸ãoda%MG.Osestudosenvolvem grandespopulac¸õesequandosãoconsideradasestratégiasde tratamentoeprevenc¸ão daobesidadeemjovens,osucesso

dosmesmosésuportadopelautilizac¸ãodosmétodosreferidos anteriormente13–21.

Osresultadosencontradosevidenciamumaelevada pre-valência de pré-obesidade e obesidade entre os jovens estudantesdodistritodeCasteloBranco,confirmando,apar de outros estudos8,9,11,12,30, o excesso de gordura corporal

entreosadolescentesportuguesesondeasraparigas apresen-tampredominantementeprevalênciasmaiselevadasdoque osrapazes.

Tal como o estudo realizado pela Organizac¸ão Mundial deSaúde10,onossotrabalhotambémrevelaqueos13eos

0% 5% 10% 15% 20% 17 16 15 14 13 12

MasculinoP‐O MasculinoO FemininoP‐O FemininoO a

a b

Figura3–Prevalência(%)depré-obesidadeeobesidadedeacordocomapercentagemdemassagorda,entresexospara

todasasfaixasetárias.(a:pré-obesidademasculinovs.feminino;p<0,05);(b– obesidademasculinovs.feminino;p<0,05).

(6)

17,2% 4,9% 17,3% 2,5% 21,7% 28,0% 22,7% 37,9% 8,3% 11,2% 13,4% 12,2% P‐O O P‐O O Feminino Masculino IMC PC %MG a b

Figura4–Prevalência(%)depré-obesidadeeobesidadedeacordocomoíndicedemassacorporal(IMC),perímetroda cintura(PC)epercentagemdemassagorda(%MG),entresexosparaototaldaamostra.(a:pré-obesidademasculinovs. feminino;p<0,05);(b:obesidademasculinovs.feminino;p<0,05).Legenda:P-O:pré-obesidade;O:obesidade.

15anossãoasfaixasetáriasemquesedetetamprevalências significativamentemaiselevadasdepré obesidadee obesi-dade,respetivamente.Estesresultados sugeremquenestas idades,semdescurarasrestantes,deveserdadaumaespecial atenc¸ão aos comportamentos e desenvolvimento biológico dosadolescentes,quepodempropiciaroaumentoda quanti-dadedegorduracorporal.

DeacordocomoPCépossívelidentificarqueaprevalência deobesidadeésuperioràdepré-obesidadeequedeacordo com a %MGas prevalênciasde pré-obesidade eobesidade apresentamvaloresmuitopróximos.

Apesardeesteestudotercomoprincipalobjetivo identi-ficaraprevalênciadeexcessodepesoentreosjovensdeuma populac¸ãoespecífica,pretendeessencialmentealertarparao usodeoutrastécnicasdediagnósticodoexcessodegordura corporal,comosãoexemplooPCea%MG.Duranteoprocesso demedic¸ões,esteestudopermitiuobservarqueumaelevada quantidadedeindivíduosqueapresentavamvaloresdeIMC normais tinham uma acumulac¸ão excessiva de gordura na zona abdominal. Esta ambiguidade torna-se um aviso importante noscuidadosrelacionadoscom a interpretac¸ão da quantidade de gordura corporal quando se consid-era oIMC. Defacto, emjovens, quandocomparado como IMC,oPCforneceumamelhorestimativadotecidoadiposo visceralmedidoatravésdométododeressonânciamagnética aoníveldaquartavértebralombar(65vs.56%davariância), enquantooIMCémelhoradetetarotecidoadiposo subcu-tâneo(89vs.84%davariância)20.Emestudosqueutilizaram

modelosderegressãomultivariada,oPCésignificativamente maiseficientedoqueoIMCparadetetarcasosderesistênciaà insulina,tensãoarterialelevada,elevadosníveisdecolesterol LDL e triglicerídeos plasmáticos31–33. Perante estes factos podemosreferir que o usoisolado do IMC nãoé umbom indicadorpara a obesidadelocalizada. Assim, o usodoPC deveserincorporadocomométodoadicionaldediagnóstico dapré-obesidadeeobesidade,napopulac¸ãojovemeadulta, poisrevela-seumindicadormaisrigorosodagorduravisceral edoestadodesaúdecardiovascular34.

O PC tem sido um método eleito recentemente pelos investigadores,comoindicadordoriscoqueamassagorda emexcesso comportapara a saúde de crianc¸as e adultos.

Ointeresseporestatécnica,derivadeinvestigac¸õesque asso-ciamaacumulac¸ãodetecidoadiposovisceral,aumaumento dosriscosparaasaúdeedistúrbiosmetabólicos,emcrianc¸as eadultos34–41.

Considerandoaassociac¸ão existenteentreo excessode gorduracorporaleosseusefeitosnefastosparaasaúde,bem comooaumentodoscasosdemorbilidadeemortalidade2,42,a

obesidaderegistadanainfânciaeadolescêncianormalmente acompanha os indivíduos até àvida adulta. Poreste facto torna-senecessáriodesenvolverestratégiaspreventivasdesde idadesmaisprecoces43.Nessesentido,aescoladeveocupar

umpapeldedestaquenaformac¸ãodecomportamentos sau-dáveis,nomeadamentenaorientac¸ãodehábitosalimentares epráticadeexercíciofísico.

Onossoestudoalertaparaanecessidadedeimplementar estratégiasqueregulemoaumentodepré-obesidadee obesi-dadeentreadolescentes.Alertaaindaparaaimportânciada utilizac¸ãodeváriastécnicasdediagnósticodegordura locali-zada.Alémdisso,osresultadosdesteestudoidentificamuma elevada prevalênciade pré-obesidadee obesidadeentre os estudantesadolescentesdodistritodeCasteloBrancoeneste sentidopoderáservirdesuporteàimplementac¸ãodepolíticas públicaseprivadascomoobjetivodemodificaroquadroatual, reduzindoaprevalênciadeobesidadeeosriscosàsaúdeaela associados.Estesdadostambémpoderãoserumimportante pontodepartidaparaoestudodatendênciaeevoluc¸ãodas estratégiasdeintervenc¸ão.

Conclusões

Aprevalênciadepré-obesidadeeobesidadeentreosjovens podevariardeacordocomastécnicaseospontosdecorte utilizadosparaoseudiagnóstico.Paraototaldaamostra,as prevalências totaisde pré-obesidade eobesidade foram de 17,3e3,7%,deacordocomoIMC;22,2e33%deacordocom oPC;e10,9e11,7%deacordocoma%MG,respetivamente. Esteestudotambémdestacaanecessidadedeutilizarmais doqueumatécnicadediagnósticodoexcessodegordura cor-poralemadolescentes,nomeadamentetécnicasdegordura localizada.

(7)

Financiamento

Este trabalho foi financiado pela Fundac¸ão para a Ciência e a Tecnologia com a bolsa de investigac¸ão de referência SFRH/BD/32373/2006.

Conflito

de

interesses

Osautoresdeclaramnãohaverconflitodeinteresses.

Agradecimentos

UmespecialagradecimentoaAlbinoCarlosFerreira(MSc)pela leituraesugestões.

b

i

b

l

i

o

g

r

a

f

i

a

1. WHO.Preventingchronicdiseases:avitalinvestment.World GlobalReport.Genebra:WorldHealthOrganization;2005. 2. DanielsS,ArnettD,EckelR,GiddingS,HaymanL,Kumanyika

S,etal.Overweightinchildrenandadolescents: pathophysiology,consequences.Circulation. 2005;111:1999–2012.

3. WangG,DietzW.Economicburdenofobesityinyouthsaged 6to17years:1979-1999.Pediatrics.2002;109:E81–91. 4. KostiR,PanagiotakosD.Theepidemicofobesityinchildren

andadolescentsintheworld.EurJPublicHealth. 2006;14:151–9.

5. BundredP,KitchinerD,BuchanI.Prevalenceofoverweight andobesechildrenbetween1989and1998:population-based seriesofcrosssectionalstudies.BMJ.2001;322:1–4.

6. EbbelingC,PawlakD,LudwingD.Childhoodobesity: public-healthcrisis,commonsensecure.Lancet. 2002;360:473–82.

7. IOTF.Childhoodobesityreport.Londres:International ObesityTaskForce;2004.

8. CarmoI,SantosO,CamolasJ,VieiraJ.ObesidadeemPortugal enomundoLisboa.FaculdadedeMedicinadaUniversidade deLisboa.2008.

9. PadezG,FernandesT,MourãoI,MoreiraP,RosadoV. Prevalenceofoverweightandobesityin7-9-year-old Portuguesechildren:trendsinbodymassindexfrom 1970-2002.AmJHumBiol.2004;16:670–8.

10.WHO.Prevalenceofexcessbodyweightandobesityin childrenandadolescents[Internet].Genebra:WHO;2009 [consultado12Fev2010].Disponívelem:

http://www.euro.who.int/ data/assets/pdf file/0005/96980/2.3.-

Prevalence-of-overweight-and-obesity-EDITEDlayoutedV3.pdf.

11.MatosM.EquipadoProjectoAventuraSocialeSaúde.In:A saúdedosadolescentesportugueses:quatroanosdepois. Lisboa:Edic¸õesFMH;2003.

12.SardinhaLB,SantosR,ValeS,SilvaAM,FerreiraJP,Raimundo AM,etal.Prevalenceofoverweightandobesityamong Portugueseyouth:astudyinarepresentativesampleof10to 18-year-oldchildrenandadolescents.IntJPediatrObes. 2011;6:e124-8.Epub2010Oct4.

13.RodríguezG,MorenoL,BlayM,BlayV,GaragorriJ,SarríaA, etal.Bodycompositioninadolescents:measurementsand metabolicaspects.IntJObesRelatMetabDisord.2004;28:54–8. 14. FernandesR,RosaC,BuonamiC,OliveiraA,FreitasJúniorI.

Theuseofbioelectricalimpedancetodetectexcessvisceral andsubcutaneousfat.JPediatr.2007;83:529–34.

15.MelloM,DâmasoA,AntunesH,SiqueiraK,CastroM, BertolinoS,etal.Avaliac¸ãodacomposic¸ãocorporalem adolescentesobesos:usodedoisdiferentesmétodos.Rev BrasMedEsporte.2005;11:267–70.

16.JeorS.Newtrendsinweightmanagement.JAmDietAssoc. 1997;10:1096–8.

17.ColeT,BellizziM,FlegalK,DietzW.Establishingastandard definitionforchildoverweightandobesityworldwide: internationalsurvey.BMJ.2000;320:1240.

18.ZimmermannM,GübeliC,PüntenerC,MolinariL.Detection ofoverweightandobesityinanationalsampleof6-12-y-old Swisschildren:accuracyandvalidityofreferencevaluesfor bodymassindexfromtheUSCentersforDiseaseControland PreventionandtheInternationalObesityTaskForce.AmJ ClinNutr.2004;79:838–43.

19.JanssenI,KatzmarzykP,SrinivasanS,ChenW,MalinaR, BouchardC,etal.UtilityofchildhoodBMIinthepredictionof adulthooddisease:comparisonofnationalandinternational references.ObesRes.2005;13:1106–15.

20.BrambillaP,BedogniG,MorenoL,GoranM,GutinB,FoxK, etal.Crossvalidationofanthropometryagainstmagnetic resonanceimagingfortheassessmentofvisceraland subcutaneousadiposetissueinchildren.IntJObes(Lond). 2006;30:23–30.

21.RománM,RuizI,RicodeCosS,BellidoM.Análisisdela composicióncorporalporparâmetrosantropométricos ybioeléctricos.AnPediatr(Barc).2004;61:

23–31.

22.AntunesA,MoreiraP.Prevalenceofoverweightandobesityin Portuguesechildrenandadolescents.ActaMedPort.

2011;24:279–84.

23.LohmanT,RocheA,MartorellR.Anthropometric standardizationreferencemanual.Champaign:Human KineticsBook;1988.

24. McCarthyH,ColeT,FryT,JebbS,PrenticeA.Bodyfat referencecurvesforchildren.IntJObes(Lond). 2006;30:598–602.

25.CallawayC,ChumleaW,BouchardC,HimesJ,LohmanT, MartinA,etal.Circumferences.Em:LohmanT,RocheA, MartorellR,editores.Anthropometricstandardization referencemanual.Champaign:HumanKinetics;1991.p. 39–54.

26.McCarthyH,JarrettK,CarwleyH.Thedevelopmentofwaist circunferencepercentilesinBritishchildrenaged5,0-16,9 years.EurJClinNutr.2001;55:902–7.

27.FlegalK,WeiR,OgdenC.Weight-for-staturecomparedwith bodymassindex-for-agegrowthchartsfortheUnitedStates fromtheCentersforDiseaseControlandPrevention.AmJ ClinNutr.2002;75:761–6.

28.HimesJ,DietzW.Guidelinesforoverweightinadolescent preventiveservices:recommendationsfromanexpert committee:theExpertCommitteeonClinicalGuidelinesfor OverweightinAdolescentPreventiveServices.AmJClinNutr. 1994;59:307–16.

29. MarocoJ.Análiseestatísticacomutilizac¸ãodoSPSS.Lisboa: Edic¸õesSílabo;2010.

30.DgsA.Obesidadecomodoenc¸acrónica.Lisboa:Direc¸ãoGeral daSaúde.MinistériodaSaúde;2004.p.2.

31.LeeS,BachaF,GungorN,ArslanianS.Waistcircumferenceis anindependentpredictorofinsulinresistanceinblackand whiteyouths.JPediatr.2006;148:188–94.

32.MaffeisC,PietrobelliA,GrezzaniA,ProveraS,TatòL.Waist circumferenceandcardiovascularriskfactorsinprepubertal children.ObesRes.2001;9:179–87.

33.SavvaS,TornaritisM,SavvaM,KouridesY,PanagiA,Georgiou C.Waistcircumferenceandwaist-to-heightratioarebetter predictorsofcardiovasculardiseaseriskfactorsinchildren thanbodymassindex.IntJObesRelatMetabDisord. 2000;24:1453–8.

(8)

34.TaylorR,JonesI,WilliamsS,GouldingA.Evaluationofwaist circumference,waist-to-hipratio,andconicityindexas screeningtoolsforhightrunkfatmass,asmeasuresby dual-energyX-rayabsorptiometry,inchildrenaged3-19y. AmJClinNutr.2000;72:490–5.

35.MorenoL,FletaJ,MurL,RodríguezG,SarríaA,BuenoM. WaistcircumferencevaluesinSpanishchildren:gender relateddifferences.EurJClinNutr.1999;53:429–33. 36.KatzmarzykP,SrinivasanS,ChenW,MalinaR,BouchardC,

BerensonG.Bodymassindex,waistcircumference,and clusteringofcardiovasculardiseaseriskfactorsinabiracial sampleofchildrenandadolescents.Pediatrics.

2004;114:198–205.

37.GowerB,NagyT,GoranM.Visceralfat,insulinsensitivityand lipidsinprepubertalchildren.Diabetes.1999;48:1515–21. 38.LarssonB,SvärdsuddK,WelinL,WilhelmesenL,BjörntorpP,

TibblinG.Abdominaladiposetissuedistribution,obesity,and

riskofcardiovasculardiseaseanddeath:13yearfollowupof participantsinthestudyofmenbornin1913.BMJ.

1984;288:1401–4.

39.MolariusA,SeidellJ,SansS,TuomilehtoJ,KuulasmaaK. Waistandhipcircumferences,andwaist-hipratioin19 populationsoftheWHOMONICAproject.IntJObesRelat MetabDisord.1999;23:116–25.

40.EisenmanJ.Waistcircumferencepercentilesfor7-15years oldAustralianchildren.ActaPaediatr.2005;94:1182–5. 41. MorenoL,PinedaI,RodríguezG,FletaJ,SarríaA,BuenoM.

Waistcircumferenceforthescreeningofthemetabolic syndromeinchildren.ActaPaediatr.2002;91:1307–12. 42. MaffeisC,TatoL.Long-termeffectsofchildhoodobesityon

morbidityandmortality.HormRes.2001;55Suppl.1:42–5. 43.WrightC,ParkerL,LamontD,CraftA.Implicationsof

childhoodobesityforadulthealth:findingsfrom thousand-cohortstudy.BMJ.2001;323:1280–4.

Imagem

Tabela 2 – Prevalências (%) de pré-obesidade e obesidade de acordo com o IMC, PC e %MG, entre os sexos, para cada faixa etária
Figura 2 – Prevalência (%) de pré-obesidade e obesidade de acordo com o perímetro da cintura, entre sexos para todas as faixas etárias
Figura 4 – Prevalência (%) de pré-obesidade e obesidade de acordo com o índice de massa corporal (IMC), perímetro da cintura (PC) e percentagem de massa gorda (%MG), entre sexos para o total da amostra

Referências

Documentos relacionados

The Anti-de Sitter/Conformal field theory (AdS/CFT) correspondence is a relation between a conformal field theory (CFT) in a d dimensional flat spacetime and a gravity theory in d +

São considerados custos e despesas ambientais, o valor dos insumos, mão- de-obra, amortização de equipamentos e instalações necessários ao processo de preservação, proteção

Para que o estudante assuma integralmente a condição de cidadão é preciso dar-lhe voz. Sendo o diálogo, portanto, fundamental para a cidadania, o professor de Ciências deve buscar

costumam ser as mais valorizadas. B) Uma soma de fatores, como fácil acesso à água, possibilidade de utilizar os rios como meio de transporte e o baixo custo imobiliário devido

Esta realidade exige uma abordagem baseada mais numa engenharia de segu- rança do que na regulamentação prescritiva existente para estes CUA [7], pelo que as medidas de segurança

Assim, o presente trabalho surgiu com o objetivo de analisar e refletir sobre como o uso de novas tecnologias, em especial o data show, no ensino de Geografia nos dias atuais

No primeiro, destacam-se as percepções que as cuidadoras possuem sobre o hospital psiquiátrico e os cuidados com seus familiares durante o internamento; no segundo, evidencia-se

Our contributions are: a set of guidelines that provide meaning to the different modelling elements of SysML used during the design of systems; the individual formal semantics for