UNIVERSIDADE FEDERAL
DE
SANTA CATARINA
PROGRAMA
DE
PÓS-GRADUAÇÃO
EM
ENGENHARIA
ELÉTRICA
ESTUDO
DE
UMA
FONTE
RESSONANTE
ISOLADA
COM
ENTRADA
TRIFÁSICA
E
ALTO
FATOR
DE
POTÊNCIA
DTSSERTAÇÃO
SUBMETIDA
À
UNNERSTDADE
FEDERAL
DE SANTA CATARINA
PARA OBTENÇÃO
DO GRAU
DE
MESTRE
EM
CIENCIAS
EM
ENOENHARTA
ELETRICA
GILVANE
EDUARDO
DOS SANTOS
FERRET
ESTUDO
DE
UMA
FONTE
RESSONANTE
ISOLADA
COM
ENTRADA
TRIFASICA
E
ALTO
FATOR DE
POTÊNCIA
.
GILVANE
EDUARDO
DOS SANTOS
FERRET
Esta dissertação foi julgada
adequada
paraobtenção do
titulode
Mestre
em
Engenharia, especialidade Engenharia Elétrica e
aprovada
em
suaforma
final peloCurso
`*
iÍÍ›f.VD
izafcrá
M
¡ns,Df.1ng.ORIENTADOR
Qtuz91z¿u,«
_Prof.
Roberto de
Souza
Salgado, Ph.D.Coordenador do Curso de Pós-Graduação
em
Engenharia Elétricade Pós-Graduação.
BANCA
EXAMINADORA;
~-Á
Prof.De
zarCruz
Ma
ins, Dr. lnggrof. Ivo Barbl, Dr. lng
fo
ãf¬-_z«_í
Prof. Enio
Valmor
Kassick, Dr. Ing.A J ø
/
À
Deus
que sempre
Aos
meus
paisGilberto e Beatriz
À
minha
irmã Giciane.V
AGRADECIMENTOS
Aos
professores DenizarCruz
Martins e Ivo Barbi pelas respectivas orientação e co- orientação durante a execução deste trabalho.Aos
professoresmembros
da banca examinadora pelas sugestões,que
muito contribuíram para omelhoramento
da forma final desta dissertação.Aos
funcionários Luis Coelho, Adenir da Silva e Luís AntônioPacheco
pelo auxílio econtribuições durante a parte prática deste trabalho.
Aos
colegas da Universidade Federal de Santa Catarina, João Aberides Ferreira Neto,Ewaldo
Luiz deMattos
Mehl, Alexandre Ferrari de Souza, Fabiana Pöetker, Dalton Vidor,Peter Mantovanelli e Carlos
Amable
Munõs
Bravo
quecom
seus conselhos e discussões muito contribuíram para a realização deste trabalho.Aos
professores da Universidade Federal de Santa Maria, JoséRenes
Pinheiro eHumberto
Pinheiro pelo incentivo à realização deste curso.À
Universidade Federal de Santa Catarina pelo suporte e aoCNPq
pelo apoiofinanceiro.
À
minha
familia, pelo estímulo que sempredemonstraram
em
todos os passos daminha
vida.Sumário
RESUMO
... ..IX
ABSTRACT
... ..XSIMBOLOGIA
... ..XI
INTRODUÇAO
GERAL
... ..XIIIOAPÍTULO
1 _ANALISE
QUAL1TAT1vA
E
QUANTITATIVA
1.1
INTRODUÇÃO
... .. 11.2
ESTUDO
QUAL1TAT1vO
E
EOUAc1ONAMENTO
DO
SISTEMA
... .. 31.2.1
ETAPAS
DE
EUNc1ONAMENTO
DO
OONVERSOR
PROPOSTO
3 1.2.2PR1Nc1PA1S
FORMAS DE
ONDA
... .. ó 1.2.3EQUAc1ONAMENTO
DO
SISTEMA
... .. 71.2.4
ÇONCLUSAO
... .. 34CAPÍTULO
11 -PROJETO
E
SIMULAÇÃO
DO
cIRcU1TO
DE
POTÊNCIA
11.1
INTRODUÇÃO
... .. 35 11.2DIMENSIONAMENTO
DOS
COMPONENTES
... ..só
11.2.1DETERM1NAÇÃO DOS
COMPONENTES
RESSONANTES
... ..só
112.2
DIMENSIONAMENTO
DO TRANSFORMADOR
DE
ALTA
.... ... ... ... ... ... ...37 II.2.3
DIMENSIONAMENTO
DO
INDUTOR
... .. 38II.2.4
DIMENSIONAMENTO DOS
CONDUTORES
E
EFEITO
PELICULAR
NOS
ELEMENTOS MAGNETICOS
... ..40
Il.2.5
DIMENSIONAMENTO
DO
CAPACITOR
... ... .. 41II.2.6
DIMENSIONAMENTO DAS CHAVES
PRINCIPAIS
... .. 41\
II.2.8
DII\/[ENSIONAMENTO
DOS
DIODOS
DA
PONTE
DE ENTRADA
... ..43
II.2.9
DIIVIENSIONAMENTO
DOS
DIODOS
DA
PONTE
DE
SAÍDA
... .. 43Il,2.]0
CÁLCULO
TÉRMICO
DO
INDUTOR
E
TRANSFORMADOR
... ._44
II.2.llPOTÊNCIA
DISSIPADA
NOS
TRANSISTORES
... ..46
Il.2. 12
POTÊNCIA
DISSIPADA
NAS
PONTES
DE
ENTRADA
... ..46
11.2.13
FILTRO
DE
SAÍDA
... ..4ó
II.2. 14FILTRO
DE
ENTRADA
... ..47
II.3
ANALISE
POR SIMULAÇAO NUMERICA
... ..48
II.3.l
FORMAS
DE
ONDA
RELEVANTES
... ..48
11.32
FATOR DE
1>OTÊNc1A
... ..52
11.4
CONCLUSÃO
... .. 55CAPÍTULO
111 _RESULTADOS
ExPER1MENTA1S
III.lINTRODUÇAO
... ..56
II1.2
DEFINIÇAO
E
PROJETO
DO
CIRCUITO
DE
COMANDO
... .. 57IIl.2.1
MODULAÇÃO EM
FREQUÊNCIA
... ..56
III.2.2
CIRCUITO
DE
COMANDO
... ._57
IIl.2.2.lDIAGRAMA
DE BLOCOS
... .. 57_ __ ›_ _ _.____1_1_1.2.2.2
ESTÁGIO
GERADOR
DE
RULSOS
... .._57 III.2.2.3ESTÁGIO
DE
GATILHAMENTO
... ..59
III.2.2.4
DIAGRAMA
COMPLETO
DO
CIRCUITO
DE
COMANDO
... ..59
lII.2.2.5
LISTA
DE
COMPONENTES
... ... ..60
III.3
RESULTADOS
OBTIDOS
COM
O
PROTÓTIPO
... _. 61 III.3.]CIRCUITO
IMPLEMENTADO
... .. 61III.3.3
FORMAS
DE
ONDA
DAS
CORRENTES
E
TENSÕES
DE
ENTRADA
... ._III.3.4
CURVAS
EXPERIMENTAIS
... .. 111.4CONCLUSÃO
... ..CONCLUSÃO
GERAL
... ..RE1=ERÊNC1AS
B1BL1OGRAF1CAS
... ..A1>ÊND1C15 A-
NORMAS
PARA
O FATOR DE
POTÊNCIA
... 1.APÊNDICE
B-
ESTUDO
DA
CORRENTE DE
SAÍDA
... .. ... .. 65 ... ..67
... .. 72 ... .. 73 ... .. 74 ... ..76
... ._ 78 VII'
IX
Resumo
Este trabalho trata
do
estudo, desenvolvimento e implementaçao deuma
fonte ressonante isoladacom
entrada trifásica e alto fator de potência .As
etapas de funcionamentodo
conversor são apresentadas,o
conversor émodelado
matematicamente, ábacos são apresentados e
uma
metodologia de projeto é desenvolvida.É
realizadoum
estudo por simulação paracomprovar
as análises anteriores.São
apresentados resultados experimentais obtidoscom
um
protótipo, cuja potência deX
ABSTRACT
This
work
deals with the study, development and implementationof
a highpower
factor three phases input isolated resonant
power
supply.The
converter stages are presented, the converter is mathematically described, abacusand a
methodology
for design are developed.Theoretical results are corroborated by simulation.
An
Ar
Aw
Bmáx
CRn
D
DGn
Eo
FP
f`o fs Ia IefT
_
Im
Ipk
IT1 Jmax
Ke
Kh
KW
Ld
Lg
Lr
Ls
ltN
nfNP
Ns
P
Pnu
Pcu
<lRc
RtSIMBOLOGIA
Seçao transversal
do
núcleoÁrea
da perna central núcleoÁrea
da janelado
núcleo Excursãomáxima
do
fluxoMetade do
capacitor ressonante Densidade de correnteDiodo
degrampeamento
Tensão
de saida refletida ao primário Fator de potência Freqüência de ressonância Freqüência de chaveamento Corrente de linha Corrente eficaz Corrente parametrizada Corrente de pico Corrente de picoCorrente na chave principal
Densidade de corrente
máxima
Coeficiente de perdas por correntes parasitas
Coeficiente de perdas por histerese
Fator de enrolamento Indutor de filtro
Entreferro
Indutor ressonante
Impedância característica de fonte
Comprimento médio
deuma
espira'Núírefire-e§p'i'r'âT
Numero
de fiosNúmero
de espirasdo
enrolamento primárioNumero
de espirasdo
enrolamento secundário PotênciaPerdas no núcleo Perdas no cobre Relação entre
Eo
eV
Resistência por unidade de
comprimento
Sf
Td
Área
da seção transversaldo
fioTempo
decondução do
diodo degrampeamento
TDH,THD
Taxa
de distorção harmônicaTs
.Tt
ATn
Elevação da temperaturano
núcleoVa
Vm
Vn
V
VP
VtlA
CDI (Puo
pr Período dechaveamento
Tempo
decondução
na chave na etapa ressonanteTensão
de linhaTensão
de picoVolume
do
núcleoTensão
de entradaTensão
de picoTensão
na chave principalProfundidade de penetração
Ângulo
de inicio da correnteÂngulo
de ressonânciaPermeabilidade absoluta
do
vácuo Permeabilidade relativaXIII
Introdução
~A
partir da década de 70,com
a expansãoda
eletrônica de potência,o
nívelde
harmônicos
nos sistemas elétricos aumentou.Nos
anos seguinteso
número
de
cargaseletrônicas não-lineares
tem aumentado
ainda mais e, conseqüentemente, observa-seum
incrementocada
vez maiorno
nível de harmônicos.Do
ponto de vistado
sistema elétrico de potência os problemas crescemconforme
aumenta o
número
de cargas não lineares.Um
dos problemas relacionadoscom
a presença deharmônicos
éo
elevadoconsumo
de reativos,que conduz
auma
diminuição das reservasdo
sistema.Além
disso, altos níveis de harmônicos são mais estressantes para oscomponentes do
sistema
de
potência, taiscomo
linhas de transmissão e transformadores,do que
para as cargasque
seacham
conectadas ao sistema.A
finalidade da eletrônica de potência éo
processamento da energia elétrica,adequando-a
da formaem
que
é oferecida pela rede à forma requerida pela carga.Tradicionalmente, a conversão da tensão alternada da rede para tensão contínua é feita por
retificadores, controlados
ou
não. Geralmente o retificador constitui-se apenasem
um
primeiro estágiodo
processamento de energia, sendo seguido por outros conversores.Ou
seja, os retificadores servem de estágios de entrada para outros conversores.A
característica não-linear da corrente drenada por estes retificadores criauma
série de problemas para a rede de distribuição. Dentre elespodem-se
citar [1 1] 1-
Defasamento
entre a tensão e acomponente
fundamentalda
corrente,obrigando a fonte e o equipamento de distribuição a operar
com
potênciareativa maior
do
que seria necessário;- Alto conteúdo harmônico na corrente de entrada e baixo fator de potência;
- Baixa eficiência
do
retificador, devido ao alto valor eficaz da corrente deentrada;
- Distorção na tensão de entrada devido aos picos de corrente associados ao
retificador.
Avanços
na eletrônica de potência forneceram aos projetistas novasopções
de equipamentoscom
baixo conteúdo harmônico e alto fator de potência. Entretanto,em
muitas aplicações os incentivoseconômicosinão
foram suficientes para justificar a pesquisa de melhores desempenhos. Assim, as empresas fornecedoras de energia e concessionárias na maioria dos paísestem
procurado lançarmão
denormas
técnicas e legislação para obrigar osXIV
fabricantes
de
equipamentos elétricosao
projeto e à comercialização deequipamentos
com
alto fator
de
potência eque drenam
correntescom
baixo conteúdo harmônico.Em
aplicaçõesde média
a alta potência são utilizados sistemascom
alimentação trifásica. Existem diversas propostas para melhorar o fator de potência de retificadores trifásicos. Entre elas, háo emprego de componentes
passivos e a utilização de estágios pré- reguladores _ após o retificador [l l,l2].Tem
sidotambém
realizadas modificações nasestruturas
dos
retificadores trifásicos convencionais, principalmentecom
o acréscimode
chaves a fim
de
alterar o seumodo
de operação, visando assim obterum
fator de potência mais elevado [l3].As
alternativas de pré-regulação e adição de chaves são conhecidoscomo
correção ativa. .
Recentemente tem
surgido propostas de conversoresque
apresentam alto fator de potência eum
único estágio de processamento de energia [l4].Além
de fazer a conversão da tensão alternada da rede parauma
tensão contínua regulada, estes conversorespossuem
saída isolada,comutações
suaves, além deempregarem
um
menor número
de chaves controladasque
os conversores de estágios múltiplos.Neste trabalho é feito
o
estudode
uma
fonte ressonantecom
entrada trifásica eque
apresenta alto fator de potência
sem
correção ativa.O
conversortem
característicade
comutações
suaves nas chaves ecomando
simples para todas as chaves,sem
apresentar sobretensões nasmesmas.
No
capitulo I é realizada a análise qualitativa e quantitativado
conversor.Um
modelo
matemático é obtido e ábacos são traçados a fim
de
facilitar o projeto.O
capítulo Il descreveo
projetodo
circuitode
potência,com
o dimensionamento de
todos os seus componentes, sendo
também
mostrados resultados da análise por simulação numéricaque
demonstram
a validadedo modelo
empregado.O
circuito decomando
empregado
é descrito sucintamenteno
capítulo III,que contém
também
breves comentários sobre o tipo demodulação empregado
e apresenta os resultados experimentais.Finalmente, é apresentada
uma
Conclusão Geral onde, à luz dos resultados obtidos,descrevem-se as principais vantagens e desvantagens
do
conversor estudado e são lançadas propostas para trabalhos futuros.Capítulo
IAnálise
Qualitativa e
Quantitativa
I.l
Introdução:
Em
aplicaçoes demédia
a alta potência são utilizadas pontes retificadoras trifásicas completas.Além
da
capacidade de potência envolvida, as pontes trifásicas apresentammenor
ondulação na saída.
Sua
configuração usual está apresentada na figura 1,onde Ls
é aimpedância indutiva característica da fonte.
I lcarga P
_-0
--o
o 0 o +L
12:
32:
523
3 S b Ls n--C
v
Q LS fYY'Y\Õ
f`\ .43
ÕÃ
22:
K1o
oFig. l-Ponte Retificadora Trifásica
Completa
A
correntede
linha parauma
das fases está representada na figura 2, superposta àtensao de fase.
['\
Va~
“Í2
A
descontinuidade observada na corrente é provocada porLs que impede
que
acorrente
no
ladoAC
comute
deum
par de fases para outro.Acrescentando-se
um
indutor entre a ponte retificadora eo
capacitor e considerando-seLs
igual a zero é possível conseguir-seum
fator de potência igual a 0.95 e fator deP
Ld
lcarga--io
deslocamento melhor que 0.98 [1] [fig. 3].
W f¬f¬~¬
1 3 5
.Ta
+
C
V
4 ó 2 ,
Fig. 3-Ponte
com
indutor de filtroComo
Ls
não é desprezível,Ld
assume valores muito grandes.Além
de ser volumoso, o indutorLd
provocauma
queda
de tensãoque
aumenta conforme
oaumento
da corrente decarga. Este é o
método
mais antigo de correçãodo
fator de potência de sistemas trifásicos.O
método
considerado clássico é o acréscimo de indutânciasna
entradada
ponte [2].Os
indutores sãomenores do que no
caso anterior,mas
o projeto é feito para carga nominal e,em
cargas inferiores, o fator de potência se degrada.O
conversor proposto neste trabalho está representada na figura 4.É
a extensãotrifásica da estrutura proposta
em
[3]. Ela possui asmesmas
vantagensdo
conversor monofásico, isto é, alto fator de potênciasem
correção ativa,comutações
suaves, isolamento e inexistência de sobretensões nas chaves.Apesar
de serum
conversorcom
entrada trifásica, ele possuium
comando
simples,comum
~a--todas-as-chavesflst-o-o-toma-um-conversor-simples¢robusto¢efieiente~~e de-altaconfiabilidade [fig. 4].
Neste
capítulo será realizado o estudo qualitativodo
sistema proposto,mostrando
asetapas
de fimcionamento
e principais formas de onda.O
equacionamentodo
sistema será desenvolvido, mostrandocomo
o alto fator de potência é obtido; ábacos serão gerados a partirdo
estudo matemático do conversor,3 _ 'VVV\ z si ¡_l I Lrà U1 ‹| Dai cn
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L
Lr3 crsT
A cró;__ ¡ ^^^^A
A
só -iq Doó--
cm isT
Fig.4- Conversor Proposto
1.2
Estudo
Qualitativo e
Equacionamento do
Sistema:
I.2.l
Etapas de
Funcionamento do Conversor
Proposto
:Para
o
estudo qualitativo e quantitativo foram feitas algumas hipóteses simplificadoras,a saber:
-
O
conversor encontra-seem
regime permanente;-
A
freqüência de chaveamento é muito maiordo
que a freqüênciada
tensão deentradaT'Ks'simƒdtrrante“u'm-p'erío'do_de-chaveamento-do-conversor~ressonantera-tensão~na-
saida
do
retificador de entrada pode ser considerada constante;-
As
chaves são consideradas ideais, assimcomo-os
demais componentesdo
circuito.A
partir destas hipóteses pode-se fazer o estudocomo
se cada célula (definindo-secélula
como
cada partedo
conversor cuja entrada éuma
tensão de linha) fosseum
conversor4 Assim, a partir
do
estudo matemático deum
conversorDC-DC,
pode-se obter todas asequações matemáticas referentes ao conversor
com
entrada trifásica proposto,o que
torna oequacionamento
o
mais simples possível.Com
isto obtém-seo
circuito da figura 6.T1)
À
A
lšl¿
“L
CRI °LR
V
A ' Eo T2A
4
Q32¿
T
Cm
Fig.6- Circuito Equivalente
A
partirdo
circuito da figura 6 determina-se as etapas defimcionamento do
conversor: Etapa 1: (Ressonante ) (O, tl)No
instante t=
O a tensãono
capacitorCR]
é igual aV
(onde
V
é a tensão na saídado
retificador de entrada), a correnteno
indutor ressonante éigual a zero e a tensão
no
capacitorCR2
é igual a zero.Em
t=
O o interruptorT1
entraem
condução, fazendo
com
que
VCR1, VCR2,
ILrevoluam
deforma
ressonante até tlonde
VCR]
é igual a zero,VCR2
é igual aV
e lLr é Il.111
A
Q”
A
J*
CR]LR
A
V
. . __. ._
A Eo T2 1LRA
¿
Q; Í A 2l
Cm
Fig. 7- Primeira Etapa
Etapa 2: (Linear) (tl, t2)
No
instante tl a tensãono
capacitorCR1
chega a zero e o diodoDGI
entraem
condução,mantendo
a tensão deCR¡ em
zero durante esta etapa.A
tensão de
CR2
permanece
em
V.A
correnteno
indutor ressonanteque
tinhachegado
a Il5 T] '
A
Qfvl¿
-i~ CR]LR
L
V
Eo T2 `Â
^
Q32T
ÇR2
Fig.
8-Segunda
EtapaEtapa
3: (Evolução Constante deVCR1, VCR2,
ILr) (t2, t3) Nesta etapaCR2
semantém
carregadocom
tensão igual a V,CR] com
tensão nula e a correnteno
indutorressonante é nula.
O
término desta etapa ocorreem
t3quando
T2
entraem
conduçao.T1
À
'A
Qu
A
l
CRILR
V
' Eo ` T2A
A
11324
CR2Fig. 9- Terceira Etapa
Etapa
4: (Ressonante) (t3, t4)No
instante t3 a tensãodo
capacitorCR2
é igual a V, acorrente
no
indutor ressonante Lr é zero e a tensãono
capacitorCR¡
é igual a zero.Em
t3 o intermptorT2
entraem
condução, fazendocom
que
VCR1,
VCR2
e ILrevoluam
deforma
ressonante até t4,
quando
VCR1
é igual a V,VCR2
é igual a zero e ILr é - Il.T1;
. lšl.J.
CRI _ . .A
_V
.. . .. E0 _. _ T2À
A
[E2 CR2Fig. 10- Quarta Etapa
Etapa 5: (Linear) (t4, t5)
No
instante t4 a tensãono
capacitorCR2
chega a zero e o diodoDG2
entraem
condução,mantendo
a tensão deCR2
em
zero durante esta etapa.6
A
tensão deCR]
permanece
em
V.A
correnteno
indutor ressonante,que
tinhachegado
a -Ildecai de
forma
linear até t5,quando
se anula.T1)
QÍI¿
~i- CR] _LR
4
¿
V
` ' Eo T2A
A
lšzT
CR2
Fig.1 l- Quinta Etapa
Etapa 6: (Evolução constante de
VCR1, VCR2,
ILr) (t5, t6) Nesta etapaCR]
semantém
carregadocom
tensão igual a V,CR2
com
tensão nula e a correnteno
indutorressonante é nula.
O
término desta etapa ocorreem
t6,quando T1
entraem
condução,ou
seja, repetem-se as condiçõesque precedem
a primeira etapa.T1)
Išl¿
«if CR! _LR
A
A
V
zE
. iLR-:ÕA
OÀ
Q] T2 . 2T
CR2
Fig. 12- sexta Etapa
I.2.2_.Brincip.ais_Eom1as_de_Onda:_
Conhecendo-se
as etapas de funcionamento obtém-se as formas deonda
da figura 13. Observa-seque
a chave T1comuta
sob corrente nula e o diodo degrampeamento
comuta
sob tensão nula. Nota-setambém
que a chaveT1
entraem
condução
com
corrente nula.7
l_"°*¬
/_
Comando T1 Comando T2 O <: C _____¬_____ __-___ __ ___r_ ______ _-___T__ I II ______ __ _____I__ I I I I __._._._I_._.l.___ .__ _.__.__.__*__,____ _. VCR1“"
VCR:
I<
:Í O O:
'“:
-T-'_ `___`-_"`___f"`___I""_ _Í_'_ I II
K
I
_T_`F" __ .`_fl"' " `;I
I I IÍ
-I_____ ___I___T-___I_ I I I _J__________L__J_ __L I II
1 I __ ____1___.____I,____ __1.._4___ _ _- _-'“”'_-F-”¶** _“F I I I IFig. 13- Principais
Formas
deOnda
ÍDGI
VDG1
VT15
o ¬______ _r-_____ J___ _L______ ¬___ __ l| _l.__ __ C> s_ i-5 ~L_ I-V |\› _ C-U QL-- P9 ¿__ í-U U›-\-- I-Ô @__1.2.3
Equacionamento
do
Sistema:
O
diagrama apresentará apenasum
semiciclo devido a sua simetria, aliada ao fato de que somente-um-semiciclo-é*necessário-para-determinar-as-grandezas-paramet-rizadas-a-serem-A)
Plano de
Fase:
Para o equacionamento
do
circuito será utilizado ométodo do
plano de fase.utilizadas
no
dimensionamentodo
conversor.onde:
As
hipóteses para este estudo são:-
A
tensão de entrada é constante;- Resistências, capacitâncias e indutâncias parasitas são nulas; -
As
chaves são ideais;,
-
O
intervalo decomutação
é muito curto;8
Q=L};`-11
‹1› Sejam: - -E0
- tensão de saída refletida ao primário; -V
- tensão de entrada; - fs - freqüência de chaveamento;então a relação entre
Eo
eV
é:2-
Eo
=
í
2q
V
( )Y"-
Para facilitar o estudo será determinado
o
circuito equivalente de Tliévenin entre os pontos a e b,quando T1
está conduzindo eDG]
está bloqueado (fig. 14).4 I
D
lc
LR
a š}1
R1
V
___¬
. 10DG2
C
R2
4T
Fig. 14- Circuito Thévenin Equivalente
Curto circuitando V, obtém-se 1
9 Obtém-se assim a impedância de Thevenin vista de a até b (fig. 15).
CR]
eCR2
estãoem
paralelo, sendo o capacitor equivalente da sua associaçãoC=CR1+CR2
(fig. 16).z
LR
C
tzO
rYYY\
OFig. 16- Impedância Equivalente Final
O
circuito completo está na figura 17.,t_"`*“ll_L
VT
TE
Fig. 17- Circuito Equivalente
Completo
Aplicando-se
o método do
Plano de Fase [6,7] ao circuito da figura 17, obtém-se asequações simplificadas 1
Vc(t)=(V-E0)-(V-Eo)-coswzzt
(3)l(t)\/ig
= (V-Eo)-senwnt
(4)Para o traçado
do
Plano de Fase multiplica-se (4) por j e soma-secom
(3), resultando»R(t) = Vc(t)+J~l(t)\/-6 = (\'
~
E0)
-(V
- E0)-coswor+
J-(V-
ho)-senwnt (5)lwol
Fazendo e
1
cosw-ii ›)~senw.»t, resultaA
equação
(6) caracterizauma
circunferênciade
raioR1
com
módulo
igual a(Eo-V)
e centroem
(V-Eo). Para t=0 Êl(0)=
O.que
DG]
conduz.O
circuito equivalente para esta etapa está na figura 18. Trata-sede
um
Para
que o
semiciclodo
diagrama seja completo, é necessário considerar a etapaem
indutor cuja corrente decai sob tensão constante.LR
E
Fig. 18- Circuito Equivalente para a Etapa Linear
Neste caso a expressão para a tensão
no
capacitor é :Vc(t)=V
A
corrente inicialno
indutor é :I(tl)J'-Ig
=
(V
-
Eo)- senwotlou
seja:il`
=
(V-
Eo)-senwztlO
decaimentoda
correnteno
indutor é linear:di »EO_;__LI`;T_ dt
izíš-jaz
_E0
1=---t
Lr (7) (3) (9) (10) (11) (12)1 l
'
A
corrente inicialno
indutor ressonante é il.Assim
a expressão para a corrente ñca:.
Eo
I t
‹›
= 1----t
1 13Lr
‹ ›. . Lr
Multiphcando
(13) porJ-E
encontra-se:Como:
1WO
=
(15) então:1(z)`[%=¡1\/É-E0.:-wo
N (ió)Com
este equacionamento torna-se possivel o traçadodo
Êiiagrama de fasecorrespondente,
que
émostrado
na Figura 19.11(r) -
~-~-a-i{-l-
»..-_~..- z_‹_._ _›._._._.._._._._.._.__._ _í__í__
_ ___ ______ ¢› R1 0 (V-E0) >Vc(t)12 Resta determinar o nível de tensão
V
(Fig. l7, equação 3)que
farácom
que
o conversor opereconforme
o previsto. Substituindo valores inteirosde
Eo
nas equações (3) e(4), nota-se
que
paraV
igual aEo
nada ocorre,ou
seja, a tensãono
capacitor ressonante ézero e
permanece
zero.A
partir de2Eo
a tensãono
capacitor ressonante oscilacossenoidalmente entre zero e 2Eo,
conforme
o previsto.Assim
pode-se dizer queo
conversorcomeça
a transferir potência para a cargaquando
a tensão de entradaV
é superior a 2Eo.ow
B)
Fator
de
Potência
e
Análise
da
Distorçao
Harmônica:
O
principal fato gerador da busca de melhores fatores de potência(como
mencionado
na introdução) é a
mudança
periódica na legislação. Verificam-se constantes alterações nasnormas
técnicas, sendo que até omomento
não há ainda propostas definitivas.Mesmo
a nivel internacional, a principalnorma
sobre o assunto(IEC
555-2) está sob revisão.Por
tais motivos, optou-se para fazerum
comentário sobre asmesmas
no Apêndice
A.Como
foi afirmado anteriormente, os conversoresAC-DC
convencionaiscom
entrada trifásica, baseadosem
pontes retificadoras completas, apresentam correntes de linhanão
lineares, correntes estas cuja fase da fundamental dependedo
capacitor de filtro na saída da ponte. Estes fatores ocasionamum
fator de potência pobre para estas estruturas.Se
a transferência de potência das fonte de entrada para a carga ocorrer durante todo o períododa
senóidede
entrada (ou na maior parte deste), ao invés de acontecersomente
quando
a tensão de entrada for maior que a tensãono
capacitor de filtro, o fatorde
potência ébastante melhorado.
O
conversor proposto apresenta esta característica, já que suas correntesde
entrada sãomoduladas
pelas senóides de entrada. Estas correntes são não linearesmas
istopode
ser corrigido pelo uso de filtros de alta freqüência na entrada.A
seguir será feita ademonstração
matemática desta caracteristicado
conversor.É
interessante observarque
esta característica não depende de algum tipo de controle especial,nem
de monitorização decorrente, seja ela de entrada
ou
de saída.~ ~ » -Sejam-as-tensões-de-faseê
Van=
Vp. senwtVbn=
Vp. sen(wt-1200)Vcn=
Vp. sen(Wt-2409)E
seja a tensão de entrada deum
dos conversores:Definindo a impedância característica
do
circuito através de:Zo=.JE
C
ecom
(4), tem-se: onde: Ou:I(t)
=
QLIÊQ-
senwotZo
Como:
I(t)
=
iV+
ÍCR]iv
- corrente proveniente da fonteiCR¡_
corrente no capacitorCR]
iv
=
I(I) -icR1
Admitindo-se
que
CR1
é igual aCR2:
.
_c
óvz(z)'CR1“3~T
.
C
1CR1=
:2-_-[0-
(V
-
Eo) ~ (-w‹›- senw<›t)]iCR1=%
- wz, -(V
-
Eo) - senwzt2 .
iCR1=%-
-(V-
E0)~Senw‹›t (17) (13) (19) (20) (21) (22) (23)Assim:
Logo'
iCR]=%
-Zio -
(V
- Eo)
- senwot.
_
-~
(V -
Eo)
' S€I`lWoÍ .(V-Eo)
(V-Eo)
lv=
-1-senwot
-
---
- senwotZo
2-Zo
.:_l_.(V-Eo)
lv - senwot 2Zo
A
corrente de entrada instantânea média é:iVméd›a
:
1;
'j›w°~
' Senwot ' dWOÍWo
'Ê*
ivméóm
=
-(Y-:Ii-E
coswotl+
1)wo
- Ts-Zo
Quando
Vc(t)=V, implicaque
t=tl. Então:Vc(tl)=
(V-Eo)-(V-Eo).cosw¿1
V=
(V-Eo)-(V-Eo).cosw¿1
Eo
coswotl=
À-
(V
- Eo)
iv "` ld `°_
(V-Eo)
Eo+(V-Eo)
wo-Ts-zo
(v-E0)
(24) (25) (26) (27) (28) (29) (30) (31) (32) (33)15 ivméóm
=
-ii-
(34) wo- Ts-Zo
ivméàào=-_Í-`Si,--
2-1r-fo-Zo
Considerando:v=vzb=«/5
.vp.s¢n(wf+3o0) (só) ivfzzéów=
Vp
- sen(wt+
30°)] (37) 2~1r-fo~ZoA
expressão (3 7) mostraque
a corrente instantâneamédia de
entrada variasenoidalmente e
em
fasecom
a tensão de entrada. Paraum
sistema trifásico equilibrado,o
fator de potência é igual ao fator de potênciadecada
fase [8]_No
casodo
conversor trifásico,o
sistema é considerado equilibrado, demodo
que
cada célulado
conversor forneceum
terçoda
potência total.Desse
modo
deve-se obterum
fator de potência elevadono
sistema.A
figura20
ilustra aforma
deonda
da tensão e corrente de entrada (após a filtragem) de cada célulado
conversor.
V/I
Vm ---
--
2Eo_---.
lm__
_ __L____.
_0_____<D.lí__.__(.n-_<D.1.)___ ._1t_i..?t_ . _Fig. 20 -
Tensão
e Corrente de EntradaTomando-se:
onde: Il
=
Im- send)<D=(wt+30°)o
Vm=«/Í-Vp
vp:-'\!š'vrn\slfase fs-w/š-VpIm=---
2-rt-fo-ZoJÉ__._4-
Vm
f/
___--__---]ã_ 1 « _ I/2P
=
Vm-Im-
senzfl)-dd)2-V
-I HP=_l-E--1--J.
/2(1-cos2<I>)-d<D Tt 2 01 rc-2-<Dl+
sen2<DlP=o,s-vm-Im
P=o,5-vm.1m-(1-
TI 2-(Dl ~sen2<Dl---›
K
~
HVm
I ' ./W
/W
z 0oe
_cm
_ __ , -lz/2Fig. 21- Detalhe da Tensão e Corrente
de
Entrada Sern FiltroCalcula-se a potência média para
um
quarto de ciclo:(39) «wo ¡ø~Ë-g`¡¬~u-c~. .- _. _ -~ v., 1.1. . (40) (41) (42) (43)
Tomando:
P=
0,5.Vm.Im.FP
(44) então: -‹1›1- <1>1FP=]_~
(45) TtDa
figura 20:Vm
- sen<I>l=
2 -Eo
(46) sen(I>l=
E
(47)Vm
Conclui-se de (47)
que
o fator de potênciadepende somente
da relaçãoEo/Vm
.Tomando-se
1Pzln_.£Ê_
(48)nfifi
~onde hp
éo
valor de pico dacomponente
fundamentalda
corrente de entrada, obtém-seIlp
_
Im_
_í(2<Dl-sen2<I>l)`/5
-
JE
(1n
) (49)2‹1›1-
zcm
Ilpzlm-(1-(_-$'l)
(so)O
valor eficaz dacomponente
fundamental é:_ Im. _(2<Dl-sen2<Dl)
Inms-`/E
(118 fs-¬/É-Vp (2<I>l-sen2<D1)
lim:----(I---í-)
(52) 2~1r-fo-Zo 1:A
resistênciaemulada
é:\/š-Vp/s/E
R
=
(53) IlmtsR-:
\/š-Vp_2-1r~fo-Zo-\/_?:_ 7: (54)5
fs¬5.vp
(zz-(2<1›1-sen2<1›1))R:2.1¡.fo.Zo_
rc (55) ,__ fs (rc-2(Dl+sen2(Dl) .O
fator de deslocamento é igual a unidade, devido aocomportamento
em
fase dacorrente e tensão de entrada. Sabe-se que:
FP
=
-í~°°s“p (só)»/1+'rDH2
Rearranjando os termos: 1TDH
=
`/E5-1
(57) - --~-Ao~final-desta-anáiise-obscura=se._q.ue_o_fato_L de p_c¿êg:ia__n_ã_o \{ari_a
com
a carga,dependendo somente
da relação entre tensão de saída refletida ao primário e tensãode
entrada.C) Determinação
das
Grandezas
Parametrizadas:
Far-se-á à seguir a determinaçao das grandezas parametrizadas e a geração
dos
ábacos necessários ao projetodo
conversor.19 i
Se
as equações obtidas para o traçadodo
diagrama de fasedo
conversorforem
redefinidas, fazendo
V=Vm,
pode-se obter as relações matemáticas de projetocom
a tensão na entradado
conversorno
seu valormáximo.
Após
isto, far-se-áuma
nova
integração, jáque
estes valoresmáximos
variam senoidalmentecom
a tensão de entrada.C.1)
Relação
entre
a
Freqüência de
Chaveamento
e
a
Freqüência
de Ressonância:
VDo
diagrama de fase da figura 19:sen(1r-‹p)=~šfi-
(58) ` .Lr
HJ;
(59) S6fl(7[ "`=
. ,L 11-ä=(Vm-Eo)~sen‹p
(60)Do
diagrama de fase (fig. 19), tem-seque
:11
-
C
(61)*g<“““°>=§;Tm_5
~
-
o il-
C
‹õ2›tem
-
‹r›)=
-í
Como:
fg(1r-
‹1›)=
-Igw
(63)Logo:
. ,Lr 11
É
'*g<°=í:
“4
Substituindo (60):(Vm
-
Eo) -tgcp=
---
semp (65Eo
;S.§:1é°¿=<_\Lf1-B>l.Se,w, (66 cosâpEo
cosq)- .._.;Ê£_;
(Vm
- E0)
Dividindo por
Vm
o numerador e odenominador
de (67) ecom
q = 2Ti¡Iã2 :m
Q cosâp=
--
(68q-2
Sabendo-se que: tem-se que: senz (p+
cosz ‹p=
l (692-11-
semp =
---il
(70 2-‹1Dividindo (60) por
Vm,
obtém-se:11
/E
_i:
_
onde:
Na
condução
critica: fs=
-1-Ts
fo-
-1--
--W°`T‹›'2-zz
âz
VTS
7 foW%_n
L-
Wo'fSTs
2-1:-foTs=2~(Tz+Td)
Wo'fS_
1 2-1r'fo2-(Tt+Td)
fs_
rc fowa
- (Tt+
Td)
Ts- período de chaveamento_T_t_-_t_emp_o_d_e_c_ondução da chave na etapa ressonante
Td-
tempo
decondução do
diodoDas
equações para o diagrama de fase sabe-se que: Vc(t)=
(Vm
- Eo) -
(Vm
- Eo)
~ coswotQuando
t=Tt,Vc(t)=Vm,
logo:Vm
=
(Vm
- Eo)
-(Vm
- Eo)
-cosw°Tt
(72) (73) (74) (75) (76) (77) (73) (79) (30)
Eo = (E0-
Vm)
- cosw‹›TtDividindo por
Vm
e fazendo-se as devidas simplificações 1wsTt
= arccosil-~
(q-2)
Da
mesma
forma, sabe-seque
:I(t)JE
=
ilJL“£-Eo-t-wo
C
C
Lr
Quando
t=Td
tem-se I(t)¬i-6=
0.Logo:
o=i1`/E-E0-Tó~w°
c
Rearranjando os termos de (84), dividindo por
Vm
e substituindo (72):WoTd=í*_2-
l_q
q Substituindo (83) e (86)em
(79):fsmáx
_
1: f0
arccosi-+2--Â
,[1-Q-2
<1A
expressão (86) relaciona amáxima
freqüência de chaveamento paracondução
descontinua e a freqüência de ressonância.
(31) (32) (33) (34) (35) (36)
C.2)
Corrente
Média
nos
Diodos
de
Grampeamento:
A
correntemédia
paraum
período dechaveamento
é :l Td .'
Lr
IM:--I
11--E0.w.,¢
-di (sv)Ts
OC
Resolvendo
a integral, dividindo porVm
e fazendo as devidas simplificações:Lr
bwxgz
fs_‹1-q›
(88)
Vm
2~n-fo
qConsiderando que este valor varia senoidalmente
com
Vm
e integrando-se:IDM
E
IDMPE
C
1 1:-olC
R
=
-senwi -dwi(89)
Vm
fr <°'Vm
Resolvendo
a integral obtém-se:IDMJBÉ
_
C
_
_ 2Vm
1:2 -fo q q ( )iC_.3_)_C_0_I'.lQ1te
Eficaz
nos
Diodos
de
Grampeamento:
A
corrente eficaz nos diodos degrampeamento
é: 2IDEP`[E=
-1--JimÍIJE-E0-Wo-I
-di (91)C
Ts
°C
Resolvendo
a integral, dividindo porVm
e fazendo as devidas simplificações: .›\_24
Lr
ID EPJ-
zC
=
fs ..(l"q)32 (92) _Vm
3-1:-fo qComo
a tensão de entrada varia segundouma
senóide retificada, pode-se considerarque o
valor eficaz calculadoem
(93)também
varie assim.A
fim de evitarum
equacionamento
mais complexo, optou-se por calcular o valor
médio
da equação (93). Assim:Iotadíí
IDEPJH
C
1 '[11-oiC
zmV
=
- -senwt-dwt (93)Vm
(tr-2-(Dl)m
Que
resulta: IDE\/,£; 5,¬C
_J
4 _fs_(1-(ti) -_(1+q)
)2 (94)Vm
_
3~1t fo 4 (1:-2~arcsenqC.4) Corrente
Média
nas
Chaves
Principais:
Inicialmente calcula-se a corrente média durante a etapa ressonante:
Im›`
=
LT(Vm -
Eo) - senwzt -dt(95)
Dividindo por
Vm,
integrando e fazendo-se as devidas simplificações:IRP
\l
šä
fs---
=
--
(96)Vm
2- ft-foPara obter a corrente média é preciso
somar
a corrente média da etapa ressonantecom
a correntemédia
durante a etapa linear, a qual é igual a corrente médiano
diodo (89). Assim:25
kl;
ITMP
É
fs
----=---
Vm
2-rt-fo-q (97)Repetindo os procedimentos anteriores obtém-se:
Lr
LrITMJ-É
Im\/Ê
fs=
z
-,/i- 298
Vm
Vm
1:2 -fo-q q ( )C.5)
Corrente
Eficaz nas
Chaves
Principais:
Em
primeiro lugar calcula-se a corrente eficaz durante a etapa ressonante.li
=
l li-sen°wot-dt s (99)Vm
Ts
°Vm
' ,Lr IP *-C-Onde
T
é a corrente de pico parametrizada na chave.Resolvendo
a integralm
obtém-se: 2EJ,/'L1"
-
C
fs 2 q--_
=--_-
2-
-_-
2- -,/1- ioovm
ió-zz-f‹›[( Q)mcosq-2+
qqi
( )m
(n~2-arcsenq)
4-1:-foq-2
if
Ê
ÍC}
=
(l_q)
2- fs-[(2-q)2-arccos-1-+2-q 1-q]
(101)A
seguircompõem-se
esta parcelacom
a corrente eficazno
diodo (95) para obter---=
---
-_-
102Vm
Vm
+
Vm
( )C.6)
Corrente
de Pico
nos
Diodos
de
Grampeamento:
Esta corrente é igual a:
[Lt . lLr Ivo
-
11_
___C__-___L:_-
vm`vm`
f1_q
_' (103)C.7)
Corrente de Pico
nas
Chaves
Principais:
"Tem-se:
Ir›`[%=(Vm-E0)
(104) Dividindo porVm
e simplificando:Lr
IP
-
xi 2
_
__Â_
z ___fl
(105)27
C.8) Correntes
no
Indutor
Lr:
A
correntemédia que
circulano
indutor é nula.A
corrente de pico é igual a corrente de pico nas chaves principais.O
valor eficaz é:ILREJ%
IET¡,%____=
2.____
Vm
J-
Vm
(106)'
C.9)
Corrente de Pico
na
Entrada:
O
valorda
corrente de pico da corrente de entrada é igual ametade
da corrente de pico nas chaves principais. Deve-se observarque
com
a inclusãodo
filtro de alta freqüência na entrada este valor fica alterado.C.l0) Corrente
Média
de Saída Parametrizada:
'Da
equação
(43) (potência média na entradade
uma
das células paraum
quano
deciclo) obtém-se:
P:0,5_Vm_.
fs-vm
_{1_2<I>1-s¢n2‹r›i) (107)2-11:-fo-Zo rt
A
potência na saídado
conversor trifásico, considerando relaçãode
transformação unitária, rendimento unitário e a contribuição das três células, será:E0-Io=3-P
(108)Sabendo-se que:
(Dl
=
arcsenq (109)zoâcbi
=
,/1-qf (110)28
Substituindo (107), (109), (110) e (l 1 l)
em
(108) e fazendo as devidas simplificações:Lr
INF
3 fs2-arcsenq-2-q-\/l-qz
Vm
:2-1r~q'fo.
1-
rt i (112)C.l
1)
Fator
de
Potência
Parametrizado:
Substituindo-se (119)
em
(45), obtém-se:FP
_;l_
(2 - arcsenq-
sen2(arcsenq)) (113) rtC.
12)
Geração
de
Ábacos:
~As
equaçoes
obtidas anteriormentedão
origem às figuras22
a 31.Na
figura22
é mostrada a relação entre a freqüência de chaveamento e a freqüência de ressonância,em
funçãodo
parâmetro "q". Nota-se que esta relação é lineare, conseqüentemente, a potência de saida varia linearmente
com
a freqüência de chaveamento.Na
figura 23 é apresentado o fator de potênciaem
fiinçãodo
parâmetro "q". Observa-se
que
o fator de potência aumenta conforme "q" diminui.A
diminuiçãode
"q" acarretaum
aumento
das correntes circulantes no circuito, fazendocom
queaumentem
as perdasde
condução.
A
figura24
apresenta a relação entre 0 ângulo inicial (Dl eo
fator de potência.c0nf‹›zm¢,0_ângu1Q,_au_meataQ fatp.tÁê..p91sfn9ia s1imif19i›.¢<?!1f9fÃP§.° ¢SP°fëd°~
As
figuras seguintesmostram
diversas grandezas parametrizadas úteisno
dimensionamento
dos componentes. Dentre elas destaca-se a CorrenteMédia
Parametrizada de Saída,que
e'também
a Característica de Saidado
Conversor.1
pp
11.5 -1 fs/fo 05~
I Ú 02/
11/
129
1 1 11,.
/"`X/
/
/
/
/
/
/
/'3-Fig.22- Relação entre a freqüê `
"Í 1 1 11.4 as us Q ncia de
chaveamento
e a freqüência de ressonância -L.___` Ú .,_H..""\
l í`\
1 I I Ú 0.2 U4\
\\
\
\. `\ s \. \ \ \ uu-r'“_'d','-' Fig. 23- Fator d __ _...,_.q. '__ _.;..__._. __ e Potênciaem
I 08 08 função de q 1 1.1. '~r~~-~.` 1 "*\»_ É 1 `\. : 1 `›\ ` ,
\
"\
\
3 E\
E 1 š\
FP
\
\ ' \ ... ..¿, ... . . \\ 1 \ ` \ ›\ \: z '‹ 0.85 nas U 10 20 30 40 _U_ (D 1 510.10?Fig.24 - Fator de Potência versus
Ângulo
Inicial¢ 15 ¬~..~»...~~«...«..L.-§1~..~...~. .... ... ..~«...z~;. ... ... ..-. ~G x 1 5 \ ` _ ; Z 1; \_ -. \ -` \ '\ ` ` \ . ¬ \ ` Vi ~` . ` o - fâ/fo=o.9 \ 1 ';` . É ` ` _ .` . \ ` 1 ¡ ×_ z ` ‹ -¬. z fâ/f‹›=Ó.ô ` ` * ~ _ . . ~__`_ ` P ;` *_ 5 É 1 ` - `E 5 1 ?“ ~ , ... 11.5 , A J ., fs/§fo=0.3 É fs/fo=0.1 1 \ \ \ 1 ... ....v,¿...;... ... ..: ... N? ... .. Á \ . -.""`-.... Í `_"1\---~~.‹ i É 5 ~ --f-... _____ __ ¡ z nnsvsâsl ii "Í ~~~~~~~~~~ ~ ... .. z uz na na as as 0.2 0.65
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*~. \` 0.2 0.4 0.8 U 8 1 _o.ou1_ A 1 QFig.
26
- Corrente de pico Parametrizada nasChaves
_0.9995_ "`×~~_` _` _ ""`ø
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Diodos
deGrampeamento
1
1.
0.5 r 0.5 "\ ` z ~ . z ~-. "*~` : : : : ~-._ : : É «. : ` ` _ ` É ^""* «- E ‹ ` _ _ -` ....___`_§ ':*~~,. ÍS/f0=0.9 ¬` § ~~.. . -._ . \L- . ~~- _. ~‹ - *_ I , rs/f‹›=o.3 _ : " ~ `._, nzee ~ ÍÍÍÍ ~ 1 }}}}}}}}}}}}}}}}}}~ V V VVVVV z_z_. ~ zz.z....,,.._ 1... zzzzzz z... z ¿ _ “ ~ M '\~.. U3 ... ... ....2..~.-..._,fã/fQÍQz§.... ... ¬` .._` ...J.¬...,.-›.. W-›..._. 5 __` 1 . .,_,¿ ... ... .. ""'-~~.. __ 1 --‹.., 1 ""“~~.. .. __. 1 ` _ __ ` Í _;_ ~» ‹¬¬_`___ fs/fo=0§I É ,.,* ...z ... . . . . . . ._ `Ú_ Ú 2 : š É ...í`__¿__`___"m` 0.2 _ os 114 os as oz q ass
Fig. 27- Corrente
Eñcaz
Parametrizada nos Transístores0.7 U5 ... ._ ., ,W ... ... ._ ~ ×,, 2 . \ ` . '”\ I. I z \ '\‹‹.¡ . * ~ s ~~.- s - ~ '~ *`_ :
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Eficaz
Parametrizada nosDiodos
deGrampeamento
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"
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Média
Parametrizada nos Transístores1 Ê É
I
[12 0.3 0.4 0.5 0.6
34
u.-1 °~4 \ na ~ \ \ \ . \ ... ..\... A, ... ... ... ...i I 0.2q
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Média
Parametrizada nosDiodos
deGrampeamento
1.2.4
Conclusão:
Neste
capítulo foram tecidas algumas considerações sobre fator de potência.Também
foi realizada a análise qualitativa e quantitativa
do
conversor,demonstrando
o
seu alto fator de potência intrínseco,com
um
único estágio de processamento de energia, esuascomutações
não
dissipativas.As
grandezas parametrizadas e os ábacos necessáriosao
projeto foram determinados.Da
expressãoda
corrente média de saída parametrizada observa-seque
a correntemédia de
saída é proporcional a freqüência de chaveamento. Observa-setambém
que, parauma
mesma
tensãomáxima
de entrada, a impedância caracteristica diminuiconforme o
aumento da
potênciade
saidado
conversor., lst,owa_carreta__um,aumentodo
capacitor ressonante euma
diminuiçãodo
indutor ressonante parauma mesma
freqüência de ressonância.Da
expressãodo
fator de potência parametrizado nota-seque
o fatorde
potênciaaumenta conforme
"q" diminui.A
diminuição de "q" acarretaum
aumento
nas correntes que circulamno
circuito,aumentando
as perdas decondução
e diminuindo o rendimento._,
Capítulo
II
Projeto
e
Simulação
do
Circuito
de Potência
~II.l
Introdução:
Neste
capitulo será utilizado omodelo matemático
obtidono
capítulo I parao
projetodo
conversor proposto.Os
ábacos gerados anteriormente serão utilizados parao
dimensionamento dos componentes
e as equações parao
projeto de transformadores, indutores e filtros serão apresentadas.Com
a finalidade decomprovar o
estudo teórico realizadono
capitulo anterior e a metodologiade
projeto ao 'final deste capítulo, 'serão apresentados os resultados das simulações realizadas, passo importante antes da implementação deum
protótipoem
laboratório.
Especificações
de
Projeto:
-Potência
Máxima
de Saída:600
W
Tensão
Máxima
de Entrada:vm=«/E
.3so=537,4v
Admitindo-se15%
dequeda
na entrada:Vm=
457
V
Freqüência
de
Chaveamento
máxima:fsmáx
=
30
kHz
Fator
de
Potência:FP2
0,95Tensão de
Saída: 48V
Rendimento:90
%
__O_fato_de__ad_m_i_tir¿se
uma
redução de tensão na entradado
conversortem
duas conseqüências fundamentais:~
Obtém-se
um
fator de potência maiorque
o especificado, para tensão nominalna
entrada.-
A
potência especificada é obtida parauma
freqüência dechaveamento
maior,ou
para a freqüência dechaveamento
nominal obtêm-seuma
potência maior naII.2
Dimensionamento
dos
Componentes:
II.2.1
Determinação
dos
Componentes
Ressonantes:
«1.
Do
ábacoFP
xÂngulo
inicial, paraFP=0,95
:
(D1=
28°=
0,4887
rad 2.Da
equação (46):E0=l;1--sen®1
=
107,3V
3.
A
relação de transformaçao será 1m=¿<›_w=2,235
N2
48
4.Da
equação (2): 2. q= -_l07*3
=
0,4695457
Para tensão nominal (537,4 V), q=0,39 e o fator de potência esperado é 0,97.
5.
Da
'expressão (87) ecom
q=0,4695 :Ê:
0,6302
_. __.a.f.0.._ logo; f<›= 47ó03,93Hz
6. Sabendo-se que:10=Ê:E`_6¶=6,15
A
E0
107,3 ,Onde
o fator de multiplicação 1,1 aparece devido ao rendimento escolhido (90%)
Do
ábaco da CorrenteMédia
Parametrizada na Bateria:logo 1
3 C0mÍ
II.2.2
Dimensionamento
do Transformador
de Alta
Freqüência
onde:
Lr
IOJ-
-i=o,ó1
Vm
JE
=4s,32
C
E
=
2o53,9c
Lzcz~_*¬
(2-1:-fo)C=73,77
nFCrl=Cr2=
36,88nF :>
Adotou-seCrl=Cr2=
40 nF
Lr=
151,51pH
Seguimos
a metodologia desenvolvidaem
[9].l.Escolha
do
núcleo do transformador: 1,42-PACAW
=
-_---103
Cm4
fS'Bmá‹'D
D-
densidade de corrente(A/mmz)
com:
P=
200
W
fs=30
kHz
Bmáx=
1200G
~D=
3A/mm2
AeAw
z
2,62em*
O
núcleo escolhido foio
tipo E-42/15,que
apresentaAeAw=
2,84cm
2.
Número
de Espirasdo
Enrolamento
Primário:Vm-105
Np=-ii;
4,44- fs-An-BMà×onde:
An-
Seção transversaldo
núcleoNp=20
3.Número
de espirasdo
enrolamento secundário:NS Z
Np_
Eout
Eo
Ns=
9II.2.3
Dimensionamento do
Indutor:
Será seguida a metodologia proposta
em
[l0].1. Escolha
do
núcleodo
Indutor:Lr-Ipkief-1o“
Kw-Bwú-JM/o<
onde
39
Kw-
fator de enrolamento=
0,7JMÁX-
densidade de correntemáxima
(A/cm2)
=
300
A/cm2
BMÁX
-máxima
excursão defluxo
(T)=
0,06T
Ipk- Corrente de Pico (A) =9,97
A
Ief- Corrente eficaz (A)
=
5,19A
Utilizando-se os ábacos, calcula-se as correntes acima.
Como
Crl eCr2
foramadotados
como
sendo40
nF, recalcula-seo
indutor:Lrz--1-;=139,71t1H
C-(2-1:-fo)
Projeta-se
o
indutorcom
Li=l36|,1 para levarem
conta a dispersãodo
transformador.Com
isto:onde:
AeAw=1,34
cm”.Adotou-se
o núcleo E-42/15.2.