DEPARTAMENTO
DE
CIÊNCIAS
CONTÁBEIS
1O
PROCESSO DE
RECRUTAMENTO, SELEÇÃO
E
FORMAÇÃO
DOS
PROFISSIONAIS
QUE
ATUAM
NAS
EMPRESAS
DE
AUDITORIA
INDEPENDENTE
(UM
ESTUDO
MULTICASO)
,THABATA FORTUNATO
í
FLORIANÓPOLIS,
JULHO DE
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO
SÓCIO
ECONÔMICO
DEPARTAMENTO
DE
CIÊNCIAS
CONTÁBEIS
O
PROCESSO DE
RECRUTAMENTO, SELEÇÃO
E
FORMACAO
DOS
PROFISSIONAIS
QUE
ATUAM
NAS
EMPRESAS
DE
AUDITORIA
INDEPENDENTE
'
(UM
ESTUDO
MULTICASO)
Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao
Departamento
de Ciências Contábeis,do
Centro Sócio-Econômico, da Universidade Federalde
Santa Catarina,como
requisito parcial para a obtençãodo
grau de Bacharelem
Ciências Contábeis.Acadêmica:
THABATA
FORTUNATO
Orientador:
LUIZ
ALBERTON
0
O
PROCESSO DE
RECRUTAMENTO,
SELEÇAO
E
FORMAÇÃO
DOS
PROFISSIONAIS
QUE
ATUAM
NAS
EMPRESAS DE
AUDITORIA
INDEPENDENTE
~mM
ESTUDO
MULTICASO)
Autora:
THABATA FORTUNATO
Esta
monografia
foi apresentadacomo
trabalho de conclusãodo Curso
de Ciências ContábeisI
í
da
Universidade Federal de Santa Catarina, obtendo a notamédia
de ... .. atribuídapela
banca
constituída pelos professores abaixo nominados.O
P1‹›rizmóp01is,...~›?;¶...de .... ... ._
de
2001.
sv
PX
Prof.
L
i`p=»erreira
Coordenador
d
`\
..\ z.:afia
do
CCN
Professores
que
compu
-a
›abanca:
í">
Pro
.Sc.Luiz,AflÍerton
(V
resid
-nte
~
W
Prof.
M.Sc.
José
Alonso
Borba
Membro
<
%
Í
1>¿fé¬síR¡‹›Leh
1‹uh1Meyer
CMembro
I.iii
Aos meus
pais, Nicolau e Elizabetee ao
meu
irmão, Thiago, peloamor
AGRADECIMENTOS
Agradeço
ameus
pais pelo apoio e pela oportunidade de concluir este curso.Agradeço
a orientação recebidado
Professor Luiz Alberton, desdeo
projeto até a conclusãodesta pesquisa.
A
todos os professoresdo Departamento
de Ciências Contábeisque
contribuíram para aformação do
meu
conhecimento.'
'
Agradeço
a Universidade Federal de Santa Catarina porme
dar a oportunidade de- concluirum
curso superior
em
uma
Instituição gratuita e de qualidade.Aos meus
'amigosque
durante todo0
cursome
ajudaram eme
incentivaramem
todas asdecisões.
A
todos os colegasda
AFLOV
-
Associação Florianopolitana de Voluntárias,que
durante estes cinco anossempre
tentaram facilitar aminha
vida acadêmica,me
apoiando edando
oportunidade
de
crescimento profissional e pessoal.Agradeço
a todos aquelesque
aquinão foram
citados,mas
que dealguma
maneiraV
“Nenhum
de
nóspode
fazeras
coisas
mais
importantes sozinho.A
parceria,a
colaboração ea
aliança são as chavespara
enfrentardesafios
”.LISTA
DE
FIGURAS
... ... ... ... viiiLISTA
DE
QUADROS
... ... ... ... .. ixRESUMO
... ... ... ... ..xCAPÍTULO
1 ... ... .. 1.1N'n‹oDUÇÃo
... ._ 1.1 Considerações Iniciais ... _. 1.2Tema
... .. 1.3 Problema ... .. 1.4 Justificativa ... .. 1.5 Objetivos ... .. 1.5.1 Objetivo Geral ... .. ... ... ... 1 ... ..1 ... ..I ... ..3 ... ..3 ... ..3 ... ..4 ... ..4 1.5.2 Objetivos Específicos ... ..4 1.6 Metodologia ... .. ... ..5 .CAPITULO
II ... ... ... ... ... ..7 2.REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
... .. 2.1 Conceitos de Contabilidade ... .. 2.1. I Usuários das Demonstrações Contábeis ... .. 2. 1.2 Relatórios Contábeis ... .. 2.2 Conceitos e Teorias deAuditoria ... .. 2.2.1 Tipos de Auditor ... .. 2.2.2O
que leva uma empresa a contratar um Auditor Independente ... .. 2.2.3 Responsabilidades do Auditor ... .. 2.2.4 Relatórios de Auditoria ... .. 2. 2.5Do
registro doAuditor Independente na Comissão de Valores Mobiliários - CWV1. 2.3 Processo de Recrutamento ... .. 2. 3. 1 Recrutamento Intemo ... .. 2. 3. 2 Recrutamento Extemo ... ._ 2.4 Processo de Recrutamento de Auditores. 2. 4.1 PricewaterhouseCoopers ... _. 2.4.2 Deloitte Touche Tohmatsu ... .. 2.4.3 Ernest Young ... .. 2.4.4KPMG
... .. 2.5 Processo de Seleção ... .. 2.5.1 Análise dos currículos ... .. 2.5. 2 Os testes escritos ... .. 2.5.3 Os testes psicológicos ... .. 2.5.4A
entrevista ... _. ... ..7 ... ..7 .7 .7 ... ..8 .9 10 11 11 12 14 14 15 ... ..I6 17 17 18 18 18 19 19 19 192.5.5 Dinâmica de grupo ... ..21
2. 6 Processo de Seleção de Auditores ... .. 2]
2. 1 PricewaterhouseCoopers ... ..22
2.6.2 Emest Young ... ..22
2.63
KPMG
... ..232. 7 Processo de Formação Continuada do Auditor Independente: ... .. 24
2. 7. I Plano de Carreira ... ..26
2. 7.1 _ I Auditor Trainee ou assistente ... ..26
2. 7.1.2 Auditor Pleno ou Semi-sênior ... ..26
2. 7.1.5 Auâfzor sênior ... ..27
2.7.1.4 SupervisordeAuditoria... ... ..27
2. 7.1.5 Gérznzz de Azzdzzzmzz . . . . . . .. ...27
2.7.I.6Sócios ... ..28
2. 7. 2 Conhecimentos Exigidos dos Auditores ... ..28
2. 7. 3 Processo de Avaliação dos Auditores ... ..29
2. 7.4 Formação Continuada da PricewaterhouseCoopers ... ..29
2. 7.5 Formação Continuada da Deloitte Touche Tohmatsu ... ..30
2. 7.6 Formação Continuada da Emest Young ... ..3l 2. 7. 7Formação Continuada da IG“MG ... ..31
3.
coNcLUsÃo
... ... ... ..32LISTA
DE
FIGURAS
Figura
1: VisãoResumida
da Auditoria ... ..O9
Figura
2: Distribuição candidato e sexo ... .. 23Figura
3: Distribuição idadeX
sexo ... ..23
Figura
4: Distribuição cursoX
sexo ... ..24
IX
LISTA
DE
QUADROS
Quadro
1: Diferenças entre o Auditor Interno e o AuditorExtemo
... .. 10Quadro
2: Vantagens e Desvantagensdo Recrutamento
Interno ... .. 15Quadro
3: Vantagens e Desvantagensdo Recrutamento
Externo ... .. 16Quadro
4: Qualidades básicas dos candidatos ... .. 16Quadro
5: Requisitos importantesno
processoda
entrevista ... ..20
Quadro
6: Processo de seleção dos auditores ... .. 21RESUMO
Com
a aberturado
capital por parte das empresas, asDemonstrações
Contábeis passaram a ter grande importância para os fiituros aplicadores de recursos e o trabalhodo
profissional
da
Contabilidadetomou-se
indispensável._
Uma
das técnicasutilizadas pela Contabilidade é a Auditoria, que consiste
em
verificar a exatidão e a veracidade dos registros e informações, apurando-se se houver, oque
foi omitido. Ela se divideem
dois tipos: AuditoriaIntema
-
que
é realizada parafins
administrativos intemos e
pode
ser executada por funcionárioda empresa
ou
terceirizadaem
caráterpemianente
-V e a Auditoria Independente, realizada por profissional liberalindependente que objetiva a emissão
do
parecer.Nesta pesquisa será enfatizado os profissionais
que atuam
nas empresasde
auditoria independente,
em
todo o processo de recrutamento, seleção e fonnação.O
processo de recrutamento éo
primeiro passo, as -empresas de auditoria interessadasem
aumentarou
suprir o seu quadro funcional geralmente divulgam as vagas oferecidas através de suashome-pages
, cartazes e palestras nas Universidades.A
seleção é a etapaque
se verifica se o candidato possui as qualidades básicas exigidas pelas empresas de auditoria, é geralmentecomposta
por: análise dos currículos, testes escritos, testes psicológicos, entrevista e dinâmica de grupo.Aqueles candidatos
que forem
aprovados e contratados iniciamo
processode
CAPÍTULO
I1.
INTRODUÇÃO
1.1
Considerações
Iniciais`No
iníciodo
sistema capitalista as empresaseram
fechadas e pertenciam agrupos familiares.
Com
a expansãodo mercado
eda
concorrência, elas passaram a ampliar suas instalações, investirno
desenvolvimento tecnológico eno aprimoramento
de controles internose
de
procedimentosem
geral.O
volume
de recursos necessário para a concretização dessasmudanças
era grande e diñcil de ser obtido apenas pormeio
das operações lucrativasou do
patrimônio dos proprietários.Por
conseguinte, as empresas tiveramque
captar recursos junto a terceiros, principalmente mediante empréstimos bancários ao longo prazo e abrindo seu capital social paranovos
acionistas.Por
conseqüência deste processo, as Demonstrações.Contábeispassaram
a ter importância muito grande para os futuros aplicadores de recursos, tendoem
vista a necessidade de informação dos investidoresque
precisavam avaliar a segurança, liquidez e rentabilidade de seu investimento.Hoje
as empresas estão cada .vez mais politizadas, conscientesde
suasverdadeiras obrigações e direitos,
eo
trabalhodo
profissional de Contabilidadetomou-se
muito relevante por ser inquestionável a utilidade dessa ciência
na linguagem
dos negócios.A
Contabilidade,como
ciência social e aplicada e quetem
por objetoo
controle
do
patrimônio das entidades, utiliza técnicas contábeis para atingir suas metas, euma
dessas técnicas é a Auditoria.A
Auditoria consisteem
examinar documentos, livros e registros, inspeções,confirmações
intemas e externas relacionadoscom
o
controle patrimonialda
empresa,verificando a exatidão e veracidade dos registros e informações, apurando, se houver,
O
que
foi omitido. Ela se divideem
Auditoria .Intema -que
ê realizada parafins
administrativos intemos e
pode
ser executada por funcionário daempresa
ou
terceirizadaem
caráter permanente - e Auditoria Independente, realizada por profissional liberalindependente que objetiva a emissão de parecer para prestação de contas a terceiros.
A
Auditoria Independente dá ênfase ao usuário externo, visto ser, inicialmente,um
serviço voltado ao investidor.Por
uma
questão de bom-senso,o
trabalhodo
auditor independente passou a ser utilizadotambém
pela administração das empresascomo
instrumento de controle de gestão. _A
Auditoria Independente, desde seu início até a década de 1940, tinhacomo
obrigação emitirum
Certificado de Auditoria,ou
seja, apenas faziam-se as revisões das contas contábeis certificando-seque
estas estavam corretas eque
o balanço patrimonial condiziacom
a real situaçãoeconômica
e financeira da empresa.De
acordocom
NASI
(1997),somente
a partir de 1949,quando
paísesmais
desenvolvidos publicaram as
Normas
de Auditoria, os auditores passaram a utilizar oscontroles intemos
como
base para avaliação dasDemonstrações
Contábeis atravésde
amostragens,
uma
vezque
seria impossível continuar realizandoo
cruzamentos de todos osdocumentos
com
asDemonstrações
Contábeis. Foi nestaépoca que
deixou de existir oCertificado de Auditoria e surgiu
o
Parecer de Auditoria.Ainda, segundo o autor,
com
o
avançoda
tecnologia, a partirda
década de1950, exigiu-se
do
auditor maior atualização, jáque o
tempo
para a realização das tarefas havia diminuídoem
funçãodo
uso dos computadores.O
auditor deveria aperfeiçoar-seem
tecnologia, conhecer mais a fundo seus clientes,ou
seja, prestarum
serviço cada vezmais
qualificado e preciso.
Já na década de 1970,
conforme
NASI
(1997),com
o desenvolvimento acelerado dos processos de informação, ocorrerammudanças
e avanços significativosna
profissão
do
auditor independente, surgiram novas necessidades e novosmodelos de
auditoria, tais
como:
Auditoria de Sistemas, Auditoria Operacional, Auditoria de -Gestão, Auditorias de Programas, Auditorias da Qualidade etc.Todos
essesnovos
modelos
de auditoriaforam
exigidos pelos clientesdo
auditor independente,
que
mostrou capacidade para executá-los. Estes novos trabalhos são consideradoscomo
trabalhos especiais dos -auditores independentes, enão
estão inseridosno
contextoda
auditoria dasDemonstrações
Contábeis,em
que
é emitidoo
Parecerde
Auditoria
conforme
asNormas
de Auditoria.O
auditor independente deve ter omáximo
de cuidado e zelo na execução dos trabalhos e na exposição de suas conclusões,mantendo sempre
a imparcialidadeno
momento
em
que
opinar sobre asDemonstrações
Contábeis. Outrossim, precisa ter característicascomo:
competência, honestidade, habilidade, conhecimento específico e3
geral, raciocínio, observação,
bom
senso e sigilo.Desta forma, o recrutamento, a seleção e a formação dos profissionais
que
atuam
nas empresas de auditoria independente são muito importantes, devido,primeiramente, ao grau de responsabilidade de sua atividade,
bem
como,
deve serdesem
penhada
com
ualidade e idoneidade 7no ue
tan e acionistas credores, 7fornecedores e todos os
que
sebasearem
nos pareceres por eles emitidos.1.2
Tema
Haja
vista as ocorrências de tantas variações, sejam elas deordem
política,econômica, social
ou
cultural,onde
exercer a profissão contábil requerum
acompanhamento
diário dos fatos, a atualização e adequação a estemercado
inconstantesão imprescindíveis. Diante deste contexto, tem-se
como
tema
a identificaçãodo
processo de recrutamento, seleção e formação dos profissionaisque
atuam
nas empresasde
auditoria independente, nas quatro maiores empresasque fazem
parte das “Bigfive
” (DeloitteTouche
Tohmatsu, Ernest Young, PricewaterhouseCoopers eKPMG):
Um
estudomulticaso.
1.3
Problema
Os
auditores independentes contribuemno
acompanhamento
dos resultados ena
avaliação emedição
da eficácia dasmedidas
implantadas nas organizações.Considerando a velocidade
com
que
as informaçõessurgem
e a criação diária de novas fontes de informação causadas pelasmudanças na
economia, é importanteque
os auditores independentesacompanhem
o
desenvolvimento daeconomia
global.Sendo
assim, a problemática deste estudo consisteem
identificarcomo
seprocessam
as atividades de recrutamento, seleção e formação dos profissionaisque
atuam
1.4 Justificativa
Para que se possa trabalhar
como
auditor independentenão
basta teruma
ótimaformação
acadêmica.O
interessadoem
entrar nesta área teráque
ter algumas qualidadesnecessárias, tais
como:
bom
grau de inteligência, disponibilidade de horários, fluênciaem
outras línguas, possibilidade de viajar,boa
aparência, capacidade de síntese, análise crítica,imparcialidade, idoneidade, entre outras.
Após
passar pelo processo seletivo,o que não
é tão simples e fácilde
seconseguir
como
se procura demonstrar nesta pesquisa,começa
o processo de treinamento e educação continuada, os quais são oferecidos geralmente pelaempresa
contratante.Uma
vezque
o auditor independente éum'
agente transfonnador destas empresas, cabe a elas oferecer condições paraque
seus colaboradorespossam
desenvolverum
trabalho de ótima qualidade e confiabilidade, jáque
disso depende seu sucesso e lucro. Desta forma, esta pesquisa procurará demonstraro
processo de recrutamento, seleção eformação
dos profissionaisque atuam
nas empresas de auditoria independente.1.5 Objetivos
1.5.1 Objetivo Geral
Esta pesquisa
tem
como
objetivo geral, identificar quais são as características necessárias,que
as empresas de auditoria independenteprocuram
encontrar nos candidatosque
tenham
interesseem
ingressar nestas empresas,com
ênfaseno
bacharelem
CiênciasContábeis, e todo o processo de recrutamento, seleção e formação destes, analisando os cenários
em
que
eles atuam, haja vista as alterações pela qualpassam
as empresas devidoàs
mudanças
mercadológicas e a competitividade destemercado
de trabalho.1. 5.2 Objetivos Específicos
. Identificar os conceitos, práticas e teorias de auditoria. ,
. Identificar a literatura que trata desde a seleção até a
formação
dos5
. Identificar as características técnicas exigidas
do
bacharelem
CiênciasContábeis pelas empresas de auditoria independente.
- Verificar
que
tipode
treinamento e desenvolvimento as empresasde
auditoria independente propiciam aos seus colaboradores.
1.6
Metodologia
Desde o
nascimento até a sua morte,o
homem
adquire conhecimentosdiversos.
É
atravésdo
conhecimentoque
este busca as respostas para suas necessidades.Segundo
LAKATOS
eMARCONI
(1996) existem quatro tipos deconhecimento:
.
Conhecimento
popular: é valorativo por excelência, poisfundamenta
numa
seleção operada
com
baseem
estados deânimo
e emoções.-
Conhecimento
filosófico: aqueleque
é valorativo, Pois seu ponto de partidaconsiste
em
hipóteses,que não
poderão ser submetidas à observação..
Conhecimento
religiosoou
teológico: é aqueleque
se apóiaem
doutrinasque
contêm
proposições valorativas (sagradas), por terem sido reveladas pelosobrenatural (inspiracional) e, por esse motivo, tais verdades são consideradas
infalíveis e indiscutíveis (exatas).
.
Conhecimento
científico: aqueleque
é realporque
lidacom
ocorrênciasou
fatos.
Dentre estes quatro tipos de conhecimento, esta pesquisa utilizará apenas
o
conhecimento científico, através
do
desenvolvimentode
uma
pesquisa científica, identificando se a teoria está sendo aplicadana
prática.Segundo
GIL
(1996, p. 19):\
“Pode-se definir pesquisa
como
o
procedimento racional e sistemáticoque
tem
como
objetivo proporcionar respostas aos problemasque
são propostos.A
pesquisa é requeridaquando não
se dispõe
de
informação suficiente para responder ao problema,ou
então
quando
a informação disponível se encontraem
tal estado dedesordem que não
possa seradequadamente
relacionada aoEsta
monografia
serácomposta
de pesquisa bibliográfica e consultas via internet para realizaçãodo
estudo multicaso nos sites de quatro empresas de auditoriaque
fazem
parte das “Bigfive”,
identificando quais são as características necessáriasque
asempresas de auditoria independente
procuram
encontrar nos candidatos e qual o processo de recrutamento, seleção e formação dos profissionaisque
atuam
nas empresas de auditoria independente.Será enfatizada a carreira de auditor independente formado,
ou
em
processode
formação,
em
Ciências Contábeis, haja vista,que
as empresasde
auditoria independenteCAPÍTULO
n
2.
REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
2.1 Conceitos
de
ContabilidadeA
Contabilidade éuma
ciênciaque
tem
como
objetivoo
patrimônio das entidades.Entre vários conceitos, escolheu-se o citado a seguir por definir de maneira clara e abrangente .a finalidade da Contabilidade, e apresentar todas as suas utilidades
~
dentro das organizaçoes.
“A
Contabilidade é objetivamenteum
sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuárioscom
demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, fisica ede
produtividade,
com
relação à entidade objeto de contabilização”. (Iudícibus, Martins, Gelbcke, 1995, p. 58)2.1.1 Usuários das
Demonstrações
ContábeisO
objetivoda
contabilidade é permitiro
controle administrativo eo
fomecimento
de informações precisas aos seus usuários.Os
usuários dasDemonstrações
Contábeis dividem-seem
internos e externos:~- Internos:
São
aqueles que trabalham na empresa. Ex.: Diretores, Gerentes,etc.
. Externos:
São
aqueles de forada empresa
que estão interessados nasinformações das
Demonstrações
Contábeis. Ex.: Bancos, Fornecedores, Analistas, Imprensa, Corretora de Valores,Govemo,
etc.2.1.2 Relatórios Contábeis
contabilidade, permitindo
que
os usuários destas demonstraçõespossam tomar
suas decisões Pode-se citar algunsexemplos
de relatórios contábeis:Demonstrações
Contábeis:A
Lei das Sociedades porAções
Usei n°6.404/76) dispõe sobre as
Demonstrações
Contábeis,chamando-as
deDemonstrações
Financeiras,que
deverão exprimircom
clareza a situaçãodo
patrimônio da
companhia
e asmutações
ocorridasno
exercício.Devem
ser elaboradasno
final de «cada exercício social,com
base na escrituração contábil e são as seguintes:Balanço
Patrimonial,Demonstração do
Resultado
do
Exercício,Demonstração
dos Lucros e PrejuízosAcumulados
e,
Demonstração
das Origens e Aplicação de Recursos.Notas
explicativas:São
informações complementares asDemonstrações
Contábeis de natureza patrimonial, econômica, financeira, legal, fisica e
social.
Nelas
inclui-se a descrição dos critérios de avaliação dos elementospatrimoniais e das práticas contábeis adotadas, dos ajustes dos exercícios anteriores, reavaliações, etc. V
Relatório
da
administração: Evidencia os negócios sociais e principais fatos administrativos ocorridosno
exercício, os investimentosem
outras empresas, a política de distribuição de dividendos e de reinvestimentode
lucros, etc.
2
2 Conceitos e Teoriasde
AuditoriaPodemos
dizerque
a auditoria éuma
técnica contábil que visaconfirmar
averacidade dos registros contábeis.
A
definiçãode
auditoria serádada
a seguir:“A
técnica contábilque
-
através de procedimentos específicosque
lhe são peculiares, aplicados
no
exame
de registros e documentos, inspeções, e na obtenção de informações e confirmações, relacionadoscom
o controledo
patrimôniode
uma
entidade-
objetiva obter elementos de convicçãoque
permitam julgar se os registros contábeisforam
efetuados de acordocom
os princípios fundamentais enormas
de Contabilidade e se as demonstrações contábeis deles decorrentesrefletem adequadamente
a situação econômico-financeirado
patrimônio, os resultadosdo
período administrativoexaminado
» e as demais situações nelas demonstradas”. (Franco, Marra, 1992, p. 22)9
O
objetivo da auditoria nasDemonstrações
Contábeis é na emissãode
um
parecer sobre a adequação
com
que
tais demonstrações representam a posição financeira,o
resultado das operações e as
modificações
na posição financeira, de acordocom
os princípios contábeis.A
seguir será apresentadauma
figura
resumidada
visãoda
auditoria:Figura
1: VisãoResumido
da
Auditoria;ag 3? 13, àtfléštz iããaíâüa ff
Fê-i
T
*41-»¬ qr ez “if ig 1 .__.,__..,;¬zw¶.,..z.z_z_ A zzzzz z_A _. zz.-›z-¬‹-¬f¬-~ ~ p »---=~=_ff=fr¬f» ~~=e-*Ê ÊJ
Yzfzzr ~ ~ 'ff ~-*-- f'¬==~=-=~~=“'-fg ''WW
"“'2;Ê_ 1 ,,,, H osof
dia .É
_fizz:;e@&nrrä»*zs. í_.«__.g_¬à _ : _ ss , s m_-.:..z.--s.¬z z . zz¬~z-.z.«-...z É z:.-:.w.-..-.:-:_ 1 *M N 1 1. W .M iz z 9 4 9É aefizeâé .ezfiaààâézrfiâê É Àâfiiâzzäe
Fonte: ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e Aplicações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998, p. 25.
2.2.1 Tipos
de
AuditorExistem dois tipos de auditores:
o
AuditorIntemo
eo
Auditor Independente.“Os
auditores intemos sãoempregados da
empresa, cujo registrosexaminam.
Eles de fato se situam entreo
pessoal'do
departamentode contabilidade e a administração, para assegurar a esta
que
aquele está funcionandocomo
deveria, eque
seus relatórios são corretos”. (Mautz, 1980, p. 18)Segundo
MARION
(1995, p. 32) “Auditor Independente éo
profissionalque
profissional liberal,
embora
possa estar vinculado auma
empresa
de auditoria”.Apresenta-se
no
quadro 1, as principais diferenças entreo
auditorintemo
eo
auditor independente são:
Quadro
1 : Diferenças entreo
Auditor Internoe 0
Auditor Independente.Auditor
llndependente IAuditor
ImtennoE
empregado da empresa
auditadaNão
tem
vínculo empregatíciocom
aempresa
auditada;
Menor
grau de independênciaMaior
grau de independência; Executa auditoria contábil e operacionalExecuta
apenas auditoria contábil;Os
principais objetivos são: verificar seas
normas
internas estão sendo seguidas;verificar a necessidade de aprimorar as
normas
internas; efetuar auditoria dasdiversas áreas das demonstraçoes contábeis e
em
áreas operacionais;O
principal objetivo é emitirum
parecerou
opinião sobre as demonstrações contábeis,
no
sentido de verificar se estasrefletem
adequadamente
a posição patrimonial efinanceira,
o
resultado das operações e as origens e aplicações de recursosda empresa
examinada.
Também,
se essas demonstraçõesforam
elaboradasde
acordocom
os princípioscontábeis e se esses princípios
foram
aplicadoscom
uniformidadeem
relaçao ao exercício social anterior; `Maior volume de
testes (temmaior
tempo
naempresa
para executar osserviços de auditoria).
Menor
volume
de testes, jaque o
auditorextemo
está interessadoem
errosque
individualmente
ou
cumulativamentepossam
alterar de maneira substancial as informações
das demonstrações contábeis.
Fonte: Adaptado de Almeida (1996)
2.2.2
O
que
levauma
empresa a
contratarum
AuditorIndependente
De
acordocom
Almeida
(1996), os principais motivosque levam
uma
empresa
a contratar
um
auditor independente são:› Atender a legislação (companhias abertas e quase todas as entidades
integrantes
do
Sistema Financeiro Nacional);- Auxiliar os acionistas, proprietários
ou
administradores da empresa,como
medida
de controle intemo;- Exigência de
um
banco
para ceder empréstimo;z Exigência de
um
fomecedor
para financiar acompra
de matéria-prima;‹ Para atender às exigências
do
próprio estatutoou
contrato socialda
11
- Para determinar
o
valor contábil corretodo
patrimônio líquidoda empresa
para efeitos de compra; V
- Para efeito de incorporação, fiisão
ou
cisãoda
empresa;- Para
fins
de consolidação dasDemonstrações
Contábeis.2.2.3 Responsabilidades
do
AuditorSegundo
JUND
(2001,p
49-50),“No
exercícioda
profissão os auditores,podem
ser responsabilizados por erros, falhas, omissões e/ou dolo quanto à veracidade e aforma
com
que
realizam o trabalho eemitem
a sua opinião por intermédiodo
parecerde
auditoria”.
As
responsabilidadesdo
auditorpodem
ser caracterizadada
seguinte forma:u.
Trabalhista: para o auditor intemo.
. Profissional: para o auditor externo,
no que
diz respeito à contratação dosserviços a serem prestados. '
- Civil:
quando
ocorre informação incorretano
parecerdo
auditor e influenciaou
causa prejuízos a terceirosque
se utilizem dessas informações.- Criminal:
quando
ocorre omissãoou
incorreção de opinião expressaem
parecer de auditoria,
configurada
por dolo, eque
influenciaou
causa~
prejuízos a terceiros que se utilizem dessas informaçoes.
2.2.
4
Relatóriosde
AuditoriaO
relatóriodo
auditor, é exclusivamente de responsabilidade deste, etem
a finalidade de exporresumidamente
a sua opinião sobre asDemonstrações
Contábeispor
ele examinadas.
“De
maneira geral,podemos
considerar a existência de relatóriosformais, elaborados de
forma
escrita e sujeitos a determinadas normas, muitas das quais estão contidas nas própriasnormas de
auditoria, existindo ainda os relatórios informais, que geralmente
não
consubstanciam aforma
escrita,mas compreendem
apenasinformações verbais, transmitidas aos administradores
da
entidade auditada,ou
a seus subordinados, eque
envolvem
assuntosou
erros não relevantes, quepodem
ser corrigidossem
que precisem constar de relatórios formais”. (Franco, Marra, 1992, p. 22)Os
relatórios formais são divididosem
sintético e analítico.Os
relatórios sintéticos são os pareceres,que
devem
ser claros e específicos.De
acordocom
ALMEIDA
(1996), dividem-se em: í-
Parecer
sem
ressalvaou
limpo: é emitidoquando
asDemonstrações
Contábeis representam
adequadamente
a posição patrimonial e financeira e o resultado das operações estão de acordocom
os princípios fundamentais de contabilidade.-
Parecer
com
ressalvas: é emitidoquando
um
ou
mais valor dasDemonstrações
Contábeisnão refletem
adequadamente
a posição correta, deacordo
com
os princípios fundamentais de contabilidadeou quando
'oauditor
não
consegue obter evidências adequadasque
permitam
acomprovação
desses valores. Geralmente utilizam-se as expressões excetoou
exceçãona
redação deste parecer..
Parecer
adverso: é emitidoquando
o auditor possui informaçõessuficientes para formar a opinião
de
que
asDemonstrações
Contábeisnão
representam
adequadamente
a posição patrimonial financeira, o resultado das operações, asmutações
-do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos, de acordocom
os princípios fundamentais de contabilidade.‹ Negativa
de
parecer: o auditor deve dar negativade
parecerquando não
conseguir obter elementos comprobatórios suficientes para formar sua opinião sobre as
Demonstrações
Contábeis.Já,
o
relatório analíticoou
Relatório deRecomendações,
éo
elemento finalque
o
auditor apresenta aos usuários os pontos divergentes levantados re as sugestões erecomendações
apresentadas pelo auditor.2.2. 5'
Do
registrodo
AuditorIndependente
na
Comissão de
Valores Mobiliários -C
Í/.MPara exercer atividades
no mercado
de valores mobiliários,o
auditor independente está sujeito a prévio registro naCVM.
O
interessado deve satisfazer asNormas
de Registro, contidasna
InstruçãoCVM
n° 308, de 15/05/1999.Para Auditor Independente
-
Pessoa Física (AIPF), conferido ao contadorque
satisfaça os .seguintes .requisitos previstos nessa Instrução:
- estar registrado
no
CRC
na categoria de contador;ç
13
anos, contados a partir da data
do
registrono
CRC;
estar exercendo atividade de auditoria independente,
mantendo
escritório profissional legalizado,em
nome
próprio,com
instalações compatíveiscom
o
exercícioda
atividade,em
condiçõesque
garantam a guarda, segurança eo sigilo dos
documentos
e informações decorrentes dessa atividade;possuir conhecimento
permanentemente
atualizado sobreo
ramo
de
atividade, os negócios e as práticas contábeis e operacionais
de
seusclientes; .
ter sido aprovado
em
exame
de qualificação técnica.Para Auditor Independente
-
Pessoa Jurídica (AIPJ), conferido à sociedade profissional, constituída sob aforma
de sociedade civil, deve satisfazer os requisitos previstos nessa Instrução:estar inscrita
no
Registro Civilda
Pessoas Jurídicas, sob aforma de
sociedade civil, constituída exclusivamente para prestação de serviços profissionais de auditoria edemais
serviços inerentes à profissão de contador;que todos os sócios sejam contadores e que, pelo
menos
ametade
desses, sejam cadastradoscomo
responsáveis técnicos;constar
do
contrato social, cláusula dispondoque
a sociedade responsabilizar-se-á pela reparaçãode dano que
causar a terceiros, por culpaou
dolo,no
exercício da atividade profissional eque
os sócios responderão solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, depois de esgotados osbens da sociedade;
'
estar regularmente inscrita,
bem como
seus sócios e demais responsáveis técnicos regularmente registrados,em
Conselho Regional de Contabilidade; terem todos os responsáveis técnicos autorizados a emitir e assinar parecer de auditoriaem
nome
da
sociedade;terem todos os responsáveis técnicos aprovados
em
exame
de qualificação técnica;manter escritório profissional legalizado,
em nome
da sociedade,com
instalações compatíveiscom
o
exercício de auditoria independente,em
condiçõesque
garantam a guarda, segurança eo
sigilo dosdocumentos
e informações decorrentes dessa atividade;de seus clientes,
com
conhecimento constantemente atualizado sobreo
seuramo
de atividade, os negócios, as práticas contábeis e operacionais.O
exame
de qualificação técnica,mencionado
anteriormente, será realizado,no
~
mínimo
no
primeiro semestre de cada ano,com
vistas à habilitaçaodo
auditorindependente para
o
exercícioda
atividade de auditoria deDemonstrações
Contábeis para todas as entidades integrantesdo mercado
de valores mobiliários.Este
exame
será aplicado pelo Conselho Federalde
Contabilidade-
CFC em
conjuntocom
o Instituto Brasileiro de Contadores-
IBRACON
ou
por instituição indicada pelaCVM.
2.3 Processo
de
Recrutamento
O
processo de recrutamento éuma
das etapas mais importantesdo
processo de admissão deum
novo
auditor.“O
recrutamento éum
conjunto de técnicas e procedimentosque
visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes
de
ocupar cargos dentro da organização.
É
basicamenteum
sistemade
informação, através
do
qual a organização divulga e ofereceao
mercado
de recursoshumanos
as oportunidades deemprego
que
pretende preencher. Para ser eficaz, ~o recrutamento deve atrair
um
contigente de candidatos suficiente para abastecer
adequadamente
o
processo de seleção: a função de recrutamento é a de suprir a seleção de pessoal de matéria-prima básica (candidatos) para seu funcionamento adequado”. (Chiavenato, 1989, p. 53)As
empresas interessadasem
aumentar ou
suprir a falta de seu quadro de pessoal terãoque
escolher entre duas maneiras de recrutamento: o recrutamento interno eo
extemo.
2.3.1
Recrutamento
Interno“O
recrutamento é interno quando,havendo
determinada vaga, aempresa
procura preenchê-la atravésdo remanejamento
de seusempregados,
que
podem
serpromovidos (movimentação
vertical)ou
transferidos(movimentação
horizontal)ou
ainda transferidoslyâantagenís Desvzantagens * 15
~
com
promoçao
(movimentação
diagonal)”. (Chiavenato, 1989, p.59) ~
O
recrutamento intemo geramenor
custo para a empresa.Segundo
CHIAVENATO
(1989) existem vantagens e desvantagens na aplicação destemétodo
de
recrutamento, conforme quadro 2. '
Quadro
2
:Vantagens
e desvantagensdo Recrutamento
Interno.E
mais rápido eeconômico
1 Exigeque
os 'novosempregados
possuam
i
potencial de desenvolvimento para
poderem
ser
promovidos
Apresenta maior índice de validade e de
Pode
gerarum
conflito de interesses segurança-É
uma
fonte poderosa de motivação para
O
empregado pode
serpromovido
os
empregados
sucessivamente atéo
cargoque
se mostreincompetente,
não
podendo
aempresa
retomá-lo à posição anterior
Aproveita os investimentos
da empresa
em
Quando
efetuado continuamente,pode
levar treinamentodo
pessoal osempregados
auma
progressiva limitaçãoàs políticas e diretrizes da organização
Desenvolve
um
sadio espíritode
Não
pode
ser feitoem
termos globais dentrocompetição entre o pessoal
da
organizaçãoFonte: Adaptado de Chiavenato (1989)
2.3.2
Recrutamento Externo
De
acordocom
CHIAVENATO
(1989, p. 63), “o recrutamento externo é quando,havendo
determinada vaga, «a organização procura preenchê-lacom
pessoasestranhas,
ou
seja,com
candidatos externos atraídos pelas técnicas de recrutamento”. Existem várias ,maneiras de recrutamento extemo. Entre elas: agências especializadas; anúnciosem
jornais, periódicos e na própria portaria da empresa; indicações por parte de empregados; internet; palestrasem
Universidades; etc.Segundo
CHIAVENATO
(1989)o
recrutamentoextemo
também
ofereceQuadro
3
:Vantagens
e desvantagensdo Recrutamento
Externo.Vantagens
DessaantagensTraz “sangue
novo”
e experiências novasE
geralmentemais
demorado
emais
caro para a organização;‹ 3
~
pois exige inversoes e despesas imediatas
com
anúncios, jomais, etc.,Renova
e enriquece os recursoshumanos
da
organização;Em
princípio, émenos
segurodo que o
recrutamento intemo, pois os candidatos
extemos
são desconhecidos;Aproveita os investimentos
em
preparação e desenvolvimentode
pessoal efetuados por outras empresasou
pelos próprios candidatos.Quando
monopoliza
as vagas e asoportunidades dentro da empresa,
pode
fmstrar
o
pessoalque
passa a visualizar barreiras.Fonte: Adaptado de Chiavenato (1989)
2.4 Processo
de
Recrutamento
de
Auditores.Entrando mais especificamente
no
objeto desta pesquisa, é neste estágioque o
acadêmico
ou o
bacharelem
Ciências Contábeistem que
demonstrar seu potencial.As
qualidades básicas dos candidatos auma
vaga
em
uma
companhia de
auditoria, segundo
Almeida
(1996), estão descritasno
quadro 4:Quadro 4
: Qualidades básicas dos candidatos:Req.u`is`itos Descrição Estar
cursando a
faculdadede
CiênciasContábeis
~Em
última análise,o
auditor irá opinar sobre as demonstraçoes contábeis elaboradas pela companhia, portanto, ele teráde
entenderprofimdamente
de contabilidade.Além
do
mais, os órgãos de classe,Ibracon e
CVM,
parafins
de inscriçãona
categoriade
auditor independente,exigem que o
candidato esteja registradono
CRC
na
classe
ou
qualidade de contador. -Idade
limiteOs
auditores são fonnados pormeio
das empresas de auditoria, dessaforma, por mais experiente
que
seja o indivíduo, elenormalmente
entra
no
primeiro estágio nascompanhias
de auditoria e posteriormente é promovido.Potencial
de
inteligência
Exige-se
que
o
profissional tenhaum
nível razoável de inteligência,de
modo
a permitirque o
trabalho seja executadocom
bom-senso, imaginação,dinamismo
e principalmentecom
eficiência.Aparência
A
aparência está relacionadacom
aforma
de se trajar, aspecto fisico,conduta, maneira de se expressar etc.
Normalmente,
um
auditorde
boa
aparência transmite a impressão de competência profissional.17
Ainda,
segundo
ALMEIDA
(1996), outros pontosque
são desejadosque
tocandidato tenha são: fluência
na
língua inglesa, francesaou
alemã; possibilidade de viajar;possibilidade de trabalhar
em
regime de horas extras; entre outras.Através de pesquisa nas empresas de auditoria, verificou-se que
o
processo de recrutamento sedá
através de currículos enviados para asmesmas
e preenchimentode
formulários próprios na página
da
intemet destas empresas.O
recmtamento
é para o cargo de trainee,que
pode
seguir can"eira dentroda
firma.É
muito dificil recrutarem profissionaiscom
grande grau de experiência na função. Eles preferem contratar jovens para que sejam treinados por eles.Em
relação a idade,ALMEIDA
( 1996), defendeque
através da experiência foidemonstrado que é mais fácil formar
um
jovem,do que
uma
pessoacom
mais idade. Jáque
os jovens aceitam receber
menores
salários. Assim, a maioria das empresas de auditoria estabelece limite de idade aos candidatos,que normalmente
giraem
tomo
de vinte e cinco atrinta anos. _2. 4. 1 PricewaterhouseCoopers
Para concorrer a
uma
vaga, os candidatos terão que terno
máximo
dois anos de formados,ou
ainda estar cursando os dois últimos anos das faculdadesde
Ciências Contábeis, Ciências Atuariais, Administração,Economia,
Ciências daComputação
e Direito.São
requeridos ainda conhecimentos da língua inglesa e boas noções de informática, particularmente nas ferramentasWord,
Excel ePower
Point.Potencial, talento, espírito de equipe e vontade de crescer são características pessoais fundamentais.
2. 4.2 Deloitte
Touche Tohmatsu
Os
candidatosdevem
estar cursandoou
ter concluído recentemente nível superior nos cursos de Ciências Contábeis, Administração de Empresas,Economia,
Direito, Ciências
da
Computação
e afins.em
aprender,com
facilidade para se relacionar, trabalharem
equipe, disponibilidade para trabalharem
período integral, para viagens ecom
bons
conhecimentos de inglês e de informática.2.4.3 Ernest
Young
Para se candidatar a
uma
vaga
como
traineeda
ErnestYoung
os interessadostêm
que
estar cursando a partirdo
3° ano da graduaçãoou
recém-formados dos cursosde
Administração de Empresas, Ciências Contábeis e
Economia.
É
fundamental possuirbons
conhecimentos de inglês e de microinformática, dinamismo, ambição, iniciativa, vontade de aprender e disposição para trabalhar.2.4.4
KPMG
Podem
participar pessoas recém-formadas, nos cursos de Administração, Ciências Contábeis,Economia,
Direito, Ciência daComputação,
.Análisede
Sistemas, Processamento deDados
e Tecnologia de Sistemas. Aqueles profissionaisque
sejamformados há
maistempo
podem também
se candidatar, .sendoque
aempresa não
seinteressará por pessoas
com
mais de27
anos de idade. '2.5 Processo
de
SeleçãoApós
o recrutamento aempresa
deverá selecionar dentre aquelesque
seapresentaram para preenchimento
da
vaga, qualmelhor
atende as expectativas previstas.“A
seleção de recursoshumanos
pode
ser definida singelamentecomo
a .escolhado
homem
certo para o cargo certo, ou,mais
amplamente, entre os candidatos recrutados, aquelesmais
adequados aos cargos existentes na organização, visando manter
ou
aumentar a eficiência e
o desempenho do
pessoal,bem
como
a eficiênciada
organização”. (Chiavenato, 1989, -p. 79)Para selecionar
o
candidato, existem váriosmétodos que
as empresaspodem
utilizar.
19
2. 5.1 Análise dos currículos
Apesar
de trazerem informações úteis para aempresa
não proporcionamuma
visão real
do
candidato.Deve-se evitar ler vários currículos de
uma
única vez, e, segundoGIL
(1994),verificar sinais de:
E
_
-
Competência
profissional;.
Vontade
de permanecerno
emprego
e de seguir carreira;. Experiências práticas; _
..
Adequação
ao cargo;.
Vontade
de trabalhar e de aceitarnovos
desafios; e. Orientação para os lucros e melhoria de desempenho.
2. 5.2
Os
testes escritosOs
testes escritosdevem
ser utilizados para reconhecer os conhecimentos específicos necessáriosque
o
candidato deve ter para o preenchimento davaga
em
questão.2. 5.3
Os
testes psicológicosEstes testes avaliam
o
potencial intelectual dos candidatos e seus traçosde
personalidade.No
Brasil, apenas psicólogos devidamente habilitadospodem
aplica-los.2.5.4
A
entrevistaA
entrevista é planejada enão
apenasuma
conversa entreo
candidato e o avaliador. E, por sero
processo que mais influenciana
decisão final para a escolhado
candidato alguns cuidados
devem
ser tomados.Segundo
GIL
(1994) estes são os cuidados principais:- Selecionar previamente os candidatos; ~ Elaborar
um
roteiro;-
Auto
controle;.
Auto
avaliação.Preparar material;
Certificar-se
que o
candidato esteja sentindo-se a vontade; Formular perguntas;Controle de direcionamento
da
entrevista;Tomar
anotações;Atitude de escuta;
Análise
do comportamento não
verbal;Sinceridade ao informar ao candidato acerca
da vaga
pretendida;~
Concluir a entrevista e registrar as impressoes acerca
do
candidato;eNo
quadro 5, apresenta-se alguns pontos relevantesque
podem
auxiliarno
processo
da
entrevista.Quadro
5
: Requisitos importantesno
processoda
entrevista:Requisitos _íD.esc‹rição _ E
Aparência
do
candidatoOs
dados desta naturezanão
sao obtidos ~ pormeio
de perguntas,mas
mediante observação e inferência.Histórico profissional
E
seguramente a fonte mais reveladora de informações a respeitodo
candidato.Não
apenas esclarece acercada
experiência profissional,
mas
fomece
informações acercade atitudes, motivação, maturidade, aptidões e
temperamento do
candidato.Histórico educacional Esta parte não deverá tomar muito
tempo da
entrevista, pois demodo
geral esses dados sãobem
explicadosno
currículo.
Histórico familiar e social Esta parte envolve
um
grandenúmero
de perguntas.Convém,
porém, lembrarque
numa
entrevista de seleçãodevem
ser feitas apenas perguntas relevantes parao
cargo
que o
candidato pretende assumir.Conhecimento
e habilidades Perguntas desta natureza são das mais importantes.Entretanto, para
que
sejam úteis,requerem bons
conhecimentos acerca das tarefas referentes
ao
cargoem
questão. -
Atitudes e interesses Estas são áreas
em
que
a entrevista mostra-se mais críticaquanto à possibilidade de obtenção de dados objetivos.
Por
essa razãoconvém
cercar-se de todos os cuidados possíveis tantona
coleta quanto na avaliação dos dados dessa natureza..2l
2. 5.
5
Dinâmica
de
grupo
Consiste
em
reunir os candidatoscom
capacidade para preencher avaga
disponível, e avaliar
como
secomportam
mediante situações criadas pelos avaliadores.Segundo
GIL
(1994), a dinâmica de grupo mostra-se bastanteadequada
para aavaliação de muitas caracteristicas dos candidatos, tais
como:
liderança, sociabilidade,iniciativa, comunicabilidade, criatividade, espontaneidade, capacidade de análise,
1 ~
capacidade de ju gamento, capacidade
de
argumentaçao, capacidade de atuar sob pressão, controle das tensões eda
ansiedade,tomada
de decisões e, habilidade para lidarcom
~
situaçoes de conflito etc.
2.6 Processo
de
Seleçãode
AuditoresDentro da
companhia
de auditoria,segundo
ALMEIDA
(1996), a etapa de seleção é divididaem
quatro fases,como
segueno
quadro 6:Quadro
6: Processode
Seleçãode
Auditores:"1`=‹reinamento 'D.esc~r§ição
ç I
Entrevista Inicial
É
realizada porum
gerenteou
sócioda empresa
e consisteem
eliminar os candidatos que nãopreenchem
as condições mínimas, taiscomo:
não
é contadorou
não está estudandono
curso de Ciências Contábeis,tem
idade excessivaem
relação ao limite estabelecido,não tem boa
aparência, falta de
comunicação
oralou
controle emocional e, faltade
maturidade. Teste
Psicotécnico
O
objetivo principal é avaliaro
potencial de inteligência e adaptaçãoda
personalidade
do
candidato parao
exercícioda
profissãode
auditor.Deve
ser feito porum
psicólogoou
empresa especializada nesse ramo.Teste
de
Conhecimen
Gerais
ÍOS
Visam
avaliar os conhecimentos dos candidatos para o exercíciodo
cargo de auditor. Estes testes
normalmente compreendem:
informações gerais (economia, política etc.), contabilidade básica, contabilidade de custos, matemática financeira e, redação.Entrevista Final
Constitui
o
último estágiodo
processo de seleção, é realizada por doisou
mais gerentes e/ou sócios dafirma
de
auditoria.Nonnalmente,
ela é divididaem
duas etapas, a saber: debateem
grupo e entrevistas individuais.Fonte: Adapta de do A1meiaa(199õ)
algumas
firmas
de auditoria.2. 6. 1 PricewaterhouseCoopers
No
programa
de 2000,foram
selecionados60
trainees, dos quais40
permanecem
na empresa, que contabilizaaproximadamente150
mil colaboradoresem
150países. .
O
processo seletivo se dáem
cinco etapas:. Triagem: avaliação de todos os currículos recebidos.
. Testes: aqueles que tiverem seus cun'ículos selecionados
passam
por testesde raciocínio lógico e de inglês e,
uma
redação.Também
é feitauma
análise grafológica.-
Dinâmica
de grupo:em
grupos de oito a doze candidatos para realização deatividades desenvolvidas
na
Price. .São avaliados a «capacidadede
trabalharem
equipe, liderança, relacionamento, iniciativa, focoem
objetivo, etc.É
uma
das etapas mais importantes,tem
a participaçãodo
sócio edo
gerente. Utilizam atividades lúdicas,como
jogos, para obter as informaçõesque
necessitam.
. Entrevista: nesse
momento
é necessárioque
haja dois candidatos para cadavaga. Eles
passam
por entrevista pessoalcom
um
dos sóciosda
respectiva vaga..
Aprovação
final: é feitauma
nova
análise de todas as fases da seleção paraverificar se
não
houve
falhasno
processo. .Estas etapas estendem-se,
em
média, por doismeses
variando de acordocom
o
número
de currículos recebidos pela companhia.2. 6.2 Ernest
Young
O
processo seletivoda
empresa ocorreem
cinco etapas. Primeiro é feitouma
triagem dos currículos
dos
inscritos.Em
seguida, os pré-selecionados são convocados para participaremda
dinâmica de grupo.A
etapa seguinte consta de duas entrevistas: a primeira23
2. 6.3
KPMG
O
processo seletivo daKPMG
dura cerca de cincomeses
e inclui triagemde
todos os curriculos recebidos, teste psicotécnico, treinamento e entrevista individual
com
um
sócioda
empresa.O
treinamentotem
duração de20
horas, deforma que
se o candidatonão
for selecionadona
fase final, sairá aomenos
com
um
certificado ecom
um
conhecimento na
área.Resultado
do
Perfil dosCandidatos
Selecionadosno
Programa
de
Trainees2000
Figura
2: DistribuiçãoCandidato
eSao
Fonte: <http://wvvw.kpmg.com.br/rh_kpmg.htm>
Figura
3: DistribuiçãoIdade
x
Sexo
,fiuciirrsau :Ge 2:!
5%
'2412%
27322%
-'22 . :-:zm31
. 2011.20
9%.
'I -S895
'IB
-3 qi-¡. '--¬~->'¡ ¶›_ ¬~.| f z 1 ~- |=“ -'1-' f ¬t- til 'à El 2%? 3%]40 50 86
TG* 8!) 'B
M';u3h›en-as %I
l-lafvvezns Fonte: <http://www.kpmg.com.br/rh_l‹pmg.htm>Figura
4: DistribuiçãoCurso
x
Sexo
Info-m1zã¡tira:a~ aoMm
*gw | . Ef-“MOffifi
`f 1 UÍYEWJ ' ÍCüfiüáb
B3*-5 ea 7* w rlfzzzéézfzzâé. .¿.ffz›f‹.z,-,_'¬f¿›¡'-«f~=z ‹.«:.:;›› I , _ -. . V â _...-.--.,`._.., Ê'~=*'Jfi"`VÍ¡"“5Ê'‹'-'ÍÇ30
*1as›w‹1:'.‹zéâ‹z..âfsââza =.fâr4.-zé<‹>=z~.‹.z'z:›*f:<.zâ›; z,-fz.umm1<‹'‹=¢¡'=-mmzzfêâz¡0
:zhao
em
âès 1z'Ã:aasão
If-leumerws lu I@JI:.;›'&?'|=.›.|'›z~.-,sz Fonte: <http://www.kpmg.com.br/rh_kpmg.htm>Figura
5:Por
Faculdade
fi.?3'z<š€¡1| ' ›FN‹N Fumdlhšszunedeüzbšu ldfiafilfi ` UF? l¡¿›~;n`Qz 1.›»‹ú-›».\- - M em * um àxzzw.
mu
13??-'rd lumrzaâ. V ~ › ‹¡rs=F~H 'UF DE ~!›¿*`‹F `UfiJ!É.¿ ' äiszwucøa ' ÊDC Çurlbfl "FUI; fflek- V-Lflfimoflxâ ›
Pw›C - Mw.: aee ...0Y.r=rh'm - 6:3 ' amúfu-na ` ƒmmeaà V them* ‹› ¿ «Z-z, às -za ze. Fonte: <http://www.kpmg.com.br/rh_kpmg.htm>
2.7 Processo
de
Formação
Continuada
do
Auditor Independente
A
formação profissional assumiuum
papel desuma
importância nas organizações.De
acordocom
Gll. (1994, p. 63) “... os programas de treinamento,além de
visarem capacitar os trabalhadores para
o desempenho
das tarefas, passaram a incluirtambém
objetivos voltados parao
relacionamento interpessoal e sua integração à25
Segundo
CARVALHO
(1989) a atividade de formação profissionalassumiu
um
papel de importância vital e decisivo na política de investimentos das organizações, tendoem
vista:- Preparar
o empregado
recém-admitido para atuar de acordocom
asexigências
do novo
cargo;- Transmitir
novos
métodos, técnicas e procedimentos para oempregado
jáadmitido;
~
- Buscar motivar o
empregado
através da realizaçao profissional e pessoalno
contexto empresarial;
.
Aumentar
a produtividade de trabalhodo
empregado.O
treinamentodado
aos auditores independentes oferece granderetomo
ascompanhias
de auditoria,uma
vezque
asmesmas dependem
dos serviços destes para semanterem
competitivasno
mercado.Segundo
ALMEIDA
(1996),o
treinamento de auditores se divideem
trêsetapas,
como
segueno
quadro 7:Quadro
7:Treinamento
dos Auditores Independentes:Deverá
ser ministrado para os auditores recém-admitidos.Seu
objetivoTreinamento
principal é adaptar onovo empregado
ao ambiente daempresa de
Inicial auditoria, essencialmente
no que
se refere àsnormas
internas e conhecimentos básicos exigidos para se iniciar nessa ilustre profissão.As
normas de
auditoria geralmente aceitas, relativas à execuçãodo
trabalho,
exigem que
os auditoresmenos
experientes sejamadequadamente
supervisionados.O
trabalho decampo
é executado sob asupervisão
do
sênior, tendocomo
colaboradores imediatos os semi- seniores e os assistentes.Assim
sendo,o
sênior éo
funcionário mais importanteda
empresa de auditoriano
treinamentodo
serviço.Dessa
forma,o
desenvolvimento dos auditoresmais novos
dependeem
grande parte dos seniores entenderem, aceitarem eporem
em
práticao
treinamento
no
campo
ou no
serviço.A
maioria das empresas de auditoria, pelomenos
uma
vez por ano,dá
cursos específicos a seus auditores,
onde
são abordados assuntos relacionadoscom
contabilidade, auditoria e impostos. Esses cursos objetivam aprimorar as qualidades dos profissionais, de maneiraque
os clientes sejam cada vez maisbem
servidos. Esse treinamento é ministrado pelos sócios e gerentes, para os seniores, os semi-seniores e osassistentes.
As
necessidades das áreas a serem treinadas são determinadaspor
meio
das opiniões dos sócios e gerentes, relatórios de avaliaçãodo
desempenho
e enquete junto aos auditores.Fonte: Adaptado de Almeida (1996)