MARICE
EMANUELA
EL
ACHKAR
ANÁLISE
CLÍNICA
E
ESTUDO
ANÁTOMO
PATOLÓGICO
DE
PACIENTES
SUBMETIDOS
À
POSTECTOMIA
Trabalho apresentado
â UniversidadeFederal
de Santa Catarina
para a
conclusãodo Curso
de
Graduação
em
Medicina.
Florianópolis
Universidade Federal de
Santa
Catarina
2002
MARICE
EMANUELA
EL
ACHKAR
ANÁLISE
CLINICA
E
ESTUDO
ANÁTOMO
PATOLÓGICO
DE
PACIENTES
SUBMETIDOS
À
POSTECTDMIA
Trabalho apresentado
àUniversidade
Federalde Santa Catarina para a
conclusãodo Curso
de
Graduação
em
Medicina.Presidente
do
Colegiado: Professor Dr.
Edson
José
Cardoso
Orientador: Professor Dr.
Maurício
José
Pereima
Florianópolis
Universidade Federal de
Santa
Catarina
2002
DEDICATÓRIA
Ao
médico
dermatologista
Alexandre
Bortoli
Machado,
um
apaixonado
pelo
saber,
que
idealizou,
acreditou
e participou
de todos
os
momentos
deste
trabalho,
sendo
merecedor
de
minha etema
admiração
e
agradecimento.
AGRADECIMENTOS
À
Deus, que
ilumina
eguia
cada
passo de
minha
caminhada.
Aos
meus
pais emeus
irmãos, pelo
amor
eo carinho incondicionais
de
todos os
dias.
Ao meu
orientador, Dr.Maurício
José Pereima, pela oportunidade
de
trabalharao
seu
lado, ea disposição
epaciência
de
todas
as horas.Ao
brilhante patologista, Dr.José Caldeira
Ferreira Bastos,pelos esforços
etotal
dedicação
depositados
neste trabalho, essenciaispara
que
se realizasse.À
minha amiga Maria
Luiza
da Nova,
por
ter participadoindiretamente
desteprojeto, e
por
terme
ensinado grandes
coisas nesteúltimo
ano.Ao
Serviço de Cirurgia
Pediátricado
Hospital
InfantilJoana
de
Gusmão,
em
especial
ao
cirurgião Dr.Adilson Osório
eà
funcionáriaVera
Lúcia de
Oliveira,pela colaboração.
Resumo
... ._Summar
y ... .. ... ._vu
1. Introdução 2. Objetivos .. 3. Método... 4. Resultados. .. 5. Discussão ... . 6. ConclusõesNormas
adotadas Referências Bibliográficas ... ..SUMÁRIO
Apêndices
... ._V
RESUMO
Este trabalho
tem
como
objetivo analisar as características histológicasdo
prepúcio napresença de
fimose
e a incidência de líquen escleroso e atrófico(LEA)
como
causa defimose.
Nosso
estudo prospectivo incluiu40
pacientes masculinoscom
idade entre 05 e 14 anos,com
diagnóstico de
fimose
e indicação cinirgicacomo
tratamento.Os
pacientes foram distribuídosem
dois gruposem
relação aotempo
de doença:fimose
primária e secundária.Os
pacientes foramsubmetidos à postectomia
no
Hospital Infantil Joana deGusmão,
e as peças excisadas foramexaminadas separadamente por 03 patologistas.
De
acordocom
as característicashistopatológicas, os pacientes foram distribuídos
em
três grupos: achado histológico nomialde
pele, infiltrado liquenóide e
LEA.
As
intercorrências clínicas mais freqüentes relatadas pornossos pacientes
com
fimose
foram a balanopostite(30%)
e a infecçãodo
trato urinário (ITU)(10%).
A
maioria dos pacientes,65%,
não apresentou alteração histológicade
pele;em
22,5%
encontrou-se infiltrado liquenóide; e12,5%
tiveram diagnóstico deLEA.
Encontrou-se42,5%
defimoses
primárias,com
a maioria de suas alteraçõesanátomo
patológicas de pele normal (76%),evidanciando-se todos os casos
de
LEA
nos pacientescom
fimose
secundária.A
principalindicação cirúrgica de nossa casuística foi a falência do tratamento clínico (45%), seguida por
balanopostite
de
repetição (25%), estenose severado
prepúcio (l7,5%),ITU
de repetição(10%)
edoença urinária associada (2,5%).
Em
nosso estudo, concluímos que oLEA,
como
causa defimose,
mostrouuma
incidência de 12,5%.SUMMARY
The
objective of this study is to analyse the histologic features of the prepuce with phimosis and the incidence of lichen sclerosus et atrophicus(LSA)
causing phimosis.Our
prospective study included40 male
patients fromO5
to 14 years old, with phimosis referred for circumcision.The
patientswere
distribuited intwo
groups: those with primary phimosis and those withsecondary phimosis.
The
patientswere
operated at Joana deGusmão
Children”s Hospital,and
thespecimens
were examined
separatelyby
3 pathologists. According to histopathologic features,patients
were
distribuited in three groups: normal histologic finding, lichenoid infiltrate andLSA.
The
clinical intercorrencesmore
frequentily relatedby
our patients with phimosiswere
balanopostit
(30%)
and infeccion of urinary tract (IUT) (10%).The
majority of the patients(65%)
didn'tshow
histologic alteration of the skin; in22,5%
we
found lichenoid infiltrate;and
12,5% had
diagnosis ofLSA
The
patients with primary phimosiswere
42,5%, with the majorityof histologic alterations
of
normal skin (75%); noting that all casesof
LSA
occured in patientswith secondary phimosis.
The
main
surgery indication in our casuistrywas
failure of clinictreatment (45%), followed
by
balanopostit (25%), narrowing of prepuce (17,5%),ITU
(10%) and
urinary disease associated (2,5%). In our study,
we
concluded thatLSA,
causing phimosis,showed
an incidence of 12,5%.1.
INTRQDUÇÃO
~ ~
A
separaçaodo
prepúcioda
glande se iniciaem
tomo
do
sextomês
de
gestaçao, e envolvea queratinização
do
prepúcio edo
epitélioda
glande.A
queratinização se iniciaem
lados opostos,na
coroada
glande ena
margem
distaldo
prepúcio, a qual se estende paraambos
oslados. Esta queratinização leva à
formação do
espaço prepucial, separando a peleda
glandel.Ao
nascimento, o pênis,como
o restodo
corpo, é prematuro.No
pênisjovem, o
desenvolvimento de aderência balamo-prepucial, resistência
do
orificio prepucial pararetração, e
um
maior
comprimento do
prepúcio são normais, consideradas condiçõesfisiológicas 2.
Em
90%
dosmeninos não
circuncisados,o
prepúcio setoma
retrátilem
tomo
dos cincoanos de idade.
Depois
desta idade, a impossibilidade de retraçãodo
prepúcio édenominada
fimose
4' 5.Recentemente,
o
tratamento cirúrgico parafimose vem
sendo substituído pelo uso desubstâncias tópicas. Estudos 6' 7” 8
mostraram
uma
taxade
cura entre67
e95%,
com
o uso de
esteróides tópicos de
média
e alta potênica (clobetasolou
betametasona 0,05%). Outroestudo9, utilizando estrógeno conjugado tópico, obteve cura
da
fimose
em 87%
dos pacientes.Nestes estudos, a
não
realizaçãoda
análiseanátomo
patológica dos prepúcios tratados,impede
de sabermos a incidência realda
causa defimose.
Nos
casosem
que
o tratamento tópiconão
é efetivo epermanece
a estenose gravedo
prepúcio, está indicado
o
tratamento cirúrgicow.A
circuncisãoou
postectomia, retirada parcialou
totaldo
prepúcio, era praticadacomo
um
ritual desde antes de Cristo, etem
sido propostacomo
um
método
efetivode
higienedo
pênisdesde os
tempos da
dinastia Egípcia.É
praticada rotineiramente entre os abissínios, judeus,maometanos
e mais alguns povos, logo apóso
nascimentoou na
puberdade,com
significadoreligioso: representa o sinal
da
aliança entre ohomem
eDeus
(Gên
17, 9-14).O
Novo
Testamento, entretanto,
não
obriga os cristãos à circuncisão”.Existe ainda
pouca
evidência paraafinnar
a associação entre circuncisão euma
boa
higiene peniana, sendo bastante controversa sua verdadeira eficácia. Suas vantagens incluem
baixo risco de adquirir: infecção
do
trato urináriono
primeiro ano de vida,fimose,
infecçãolocal, câncer de pênis e úlcera genital - particulannente sífilis e cancróide -, facilitadores
da
circuncisão, a relação é incerta;
o que
se sabe éque o
principal fatorde
risco parao
câncer é aexistência
de
frmose, prevenidacom
boa
higiene. Dentre as desvantagensda
circuncisão,estariam incluídas aquelas conseqüentes ao ato cirúrgico: dor, possibilidade de infecção e
sangramento local 3' 12.
O
motivo do
aparecimentodo
anelfimótico permanece
desconhecido,com
exceção doscasos conseqüentes a: processos inflamatórios de repetição (balanopostites);
trauma
locallevando ao aparecimento de fissuras e fibrose secundária; e doenças dermatológicas
que
levam
à distrofia prepucial,como
o líquen escleroso e atrófico 13'”.O
líquen escleroso e atrófico (LEA), conhecidotambém
como
balanite xeróticaobliterante
em
homens,
éuma
doença
inflamatória crônica de causa desconhecida epatogênese ainda
não
bem
caracterizada. Foi descrito pela primeira vezem
1887, porHallopeau,
em uma
pacienteque
apresentava pápulas coalescentesno
tronco e antebraço, pnrrido e liquenificação vulvar.Em
1892, Darier formalmente descreveu as características histológicasdo
LEA.
Pode
afetar todos os grupos etários,com
relatos desde os 6meses
até idosos, sendo a maioria dos pacientes Caucasianos. Atinge, predominantemente, a áreaanugenital,
em
85 a98%
dos casos; ocorre maisem
mulheres,numa
proporçãode
cincomulheres para cada
homem
atingido. Dez,de
cada15%
dos casosde
LEA,
ocorrem
em
crianças, a maioria envolvendo a genitália feminina 1°' 15” 16' 17' 18.
Em
todos estes anos, vários fatores foram relacionadoscom
a sua patogênese,como
o
Papiloma
vírushumano
(HPV)
e a Borrelia burgdorƒeri, associaçãocom
doenças auto-imunes(vitiligo, alopecia areata, diabetes mellitus,
anemia
pemiciosa edoença
tireoideana),trauma
efatores genéticos relacionados ao antígeno leucocitário
humano (HLA)
15'”.Esta afecção é caracterizada por alterações patológicas
na
epiderme,membrana
basal ederme,
com
característicasque sugerem
um
processo contínuoem
cascata na degeneração eregeneração
do
colágeno.Além
da
degeneraçãodo
tecido conectivo, háum
processode
regeneração
no
LEA,
com
sigrrificante síntese de colágeno por atividade dos fibroblastos.O
evento primário possivelmente envolve ativação
de
célulasde
Langerhansda
derme
eepiderme que, através
da
ativação de citocinas,podem
induzir resposta celularmediada
porcélulas
T
na
derrne,que
estimulauma
série de eventos inflamatórios,culminando
na
degeneração
do
colágeno e fibrose 1°.Nos
pacientes masculinos, os locais mais atingidos incluem: prepúcio, glande,meato
3
inflamação
e constricçãodo
prepúcio, sendo: ardência, prurido, episódios recorrentesde
balanoposfite, dispareunia, ereções dolorosas, disúria, diminuição
do
fluxo
urinário, estenosedo meato
uretral e,comumente,
o aparecimento defimose
num
prepúcio previamente retrátil.No
exame
fisicodo
pênis, vizualizam-se áreasde
hipocromia, atrofia e placas escleróticas,com
um
prepúcionão
retrátil M6.Alguns
estudos 1120,demonstraram
uma
incidência deLEA
em
pacientes pediátricoscom
fimose,
submetidos à postectomia,em
tomo
de15%. Porém,
os dados não são precisos,devido ao fato de
que
o tecidoremovido
na
circuncisão é raramenteexaminado
histologicamente e, porque a operação é geralmente curativa,
sem
recorrênciado quadro
16.O
tratamento definitivo para os casos deLEA
tardiosno
prepúcio, é a circuncisão.O
tratamento
com
esteróides locais tende a ser efetivoquando o
mecanismo
inflamatório é ativoe os danos teciduais reversíveis, incluindo assim os quadros histológicos iniciais e
intermediários
da
doença.O
exatomecanismo
de ação dos esteróides tópicospermanece
desconhecido. Eles
podem
terum
efeitono metabolismo
do
ácido araquidônico,um
precursordos mediadores
de
inflamação da
pele, os prostanóides e os leucotrienos.Também
podem
terum
efeito diretona
pele, inibindo a síntese de ácido hialurônico pelos fibroblastos,que
têm
um
efeito anti-proliferativona
epiderme.Com
isso, restauramo
balançoda
síntesede
colágeno pelos fibroblastos e/ou revertem a distorção
da
membrana
basal,havendo
redução2.
OBJETIVO
Analisar as características histológicas
do
prepúciona
presença defimose
e a incidência3.
MÉToDo
O
presente estudotem
delineamento transversal de característica descritiva,com
coleta prospectiva de dados.3 . 1.
cAsUísT1cAz
Este estudo incluiu
40
pacientes pediátricos masculinoscom
idades entreO5
e 14 anos(média
de 9,5 anos),com
diagnóstico defimose
e indicação cirúrgicacomo
tratamento.Os
pacientes foram distribuídosem
dois gruposem
relação aotempo
de doença: pacientescom
fimose
primária (desde o nascimento) efimose
secundária (ou adquirida) 21.Este estudo obteve parecer favorável
do Comitê
de Éticaem
Pesquisacom
SeresHumanos
da
Universidade Federal de Santa Catarina,com
o
projeto n° 086/2001(Apêndice 1).
3 .2.
PROCEDIIVIENTOSI
Por
meio
deficha
de
coletade
dados
(Apêndice 2), foram questionados aos responsáveis,dados referentes ao paciente:
nome,
idade, procedência; e dados referentes a sua doença:início
do
quadro, tratamento prévio etempo
de uso, intercorrências clínicas (balanopostite,infecção
do
trato urinário (ITU),parafimose)
e se haviaou
não história familiarde fimose.
Os
responsáveis pelos pacientes assinaram o consentimento livre e esclarecido (Apêndice 3)
quanto ao estudo
que
seria realizado.Todos
os pacientes foram submetidos à cirurgia de postectomia totalno
Hospital InfantilJoana
de
Gusmão
(HIJG).Os
critérios de indicação cirúrgica foram: l) falênciado
tratamentoclínico para
fimose,
2) coadjuvante a tratamento dedoença
urinária associada, 3) estenose cicatricialdo
prepúcio-
diagnosticados pelo cirurgião pediátrico -, 4) causa religiosa, 5)balanite de repetição e 6)
ITU
de
repetição.O
procedimento operatório consistiu de: ligadurado
freio balamo-prepucial, ressecçãodo
anel prepucial fibrótico e/ou estenosado, hemostasiado
prepúcio, suturamucocutânea
com fio
categut simples 5-O e reconstituiçãodo
sulco balamo-prepucial.6
As
peças excisadasforam
conservadasem
solução formol10%
eencaminhadas ao
laboratório
de
anatomia patológica(IDAP
-
Instituto Diagnóstico eAnátomo
Patológico),sendo todas elas examinadas, separadamente, por 3 patologistas.
No
laboratório, as peçasforam
fixadas
em
formol10%,
incluidasem
blocode
parafina, seccionadasem
micrótomos
epreparadas as lâminas
em
coloração hematoxilina-eosinaA
seguir, foram observadas edescritas as caracteristicas histológicas
da
epiderme,da junção
dermo-epidérmica eda
derme,sem
conhecimento de
dados clínicos prévios.De
acordocom
as caracteristicas histopatológicas, os pacientesforam
distribuidosem
3 grupos:achado
histológicode
pelenonnal (Figura 1), infiltrado liquenóide (Figura 2) e
LEA
(Figura 3). Parao
diagnósticohistológico
de
LEA,
consideraram-se as seguintes alterações patológicas,conforme
Lever
nz (I) hiperqueratose folicular, (2) attofiada
camada
de
malpighiicom
degeneração hidrópicadas células basais, (3) pronunciado
edema
e
homogenização
do
colágenoda
derme
superior,e(4) presença
de
infiltrado inflamatóriona
derme
22.\ Q 4 4. A ‹ à 41':-' ÉS): ~°~'› :_ «~"=~~»¬.@...¿,¿- ~ s ‹ :-.e.
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U \ . zs fi i ‹“ 'Q' "QÍ
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_-; v¬ '>éÍ ‹ s.. 1 5; l . . l. ~" . . ,,¬_"`׋ ,HW z - - - « - .ll .v w -› 4 » ~ ,ó-. " í."f_.,‹ m * ,_ w' . wi ... mw V 7 , '. .. = » ' I M* E! K ,_ ‹ - ú { 3 Í , É_z&%
K5 .ÇIÕI kg. ~. 1 ' É. u .z ' nr* L. _ ' I 'À N _, _ ' ' -~ . _ .- z __ 2 › 1... _. _` ,l _ _...fl - zw 9,, ‹_É
~_z V › Am.. va › V ,, ~ .¡¡. -._ › 7 _ J. ... .W . 9. › , , ” *' . . -th - ' ~ _ flfl' R › . - . , .Figura
2
-
Foto de
infiltrado liquenóide..« 'll=Í~”^=z+«-.,'§. wav . **~¬.~f'. fw -i A.. z ¿. ~ Z, z-v~ ,v 11
3.3.
ANÁLISE
ESTATÍSTICA;
Os
dados foram
digitados utilizando oprograma
Microsoñ
Excel®
, versão 97.Foram
descritas as prevalências de todos os fatoresde
interesse, e osdados
foram
Todos
os pacientes proced4.
RESULTADOS
eram do
Estadode
Santa Catarina, sendo 37 pacientesda
mesorregião
da Grande
Florianópolis,02
pacientesda
mesorregião Sul Catarinense e Olpaciente
do
Valedo
Itajaí (Figura 1):Ml:sommGl01‹:s
cATA1uNENsEsz
1. Oeste Catarinense 2. Norte Catarinense 3.Semana
4. Vale do Itajaí 5. Grande Florianópolis 6. Sul Catarinense Figura!-MapadeSantaCatarina. Fonte: site do IBGE.Quarenta pacientes
com
idades entre05
e 14 anos, portadoresde
fimose,
participaramdo
estudo.
Todos
tiveram indicação de tratamento cirúrgico após avaliação deum
cirurgiãopediátrico.
Nenhum
paciente foi diagnosticado clinicamentecom LEA.
A
distribuição porfaixa etária comportou-se
da
seguinte maneira (Figura 2):7
6
3
3
i2
2
Pacientesí
1
í
lí
-
í
›
1
í
›
5
6
7
8
9
¡dade10 11 12 13 14Figura 2 - Número de pacientes estudados
em
cada faixa etária.Fonte: HIJG 2001/2002.
Quanto
aotempo
de aparecimentoda fimose,
encontramos 17 (42,5%) pacientescom
fimose
primária e 23 (57,5%)
com fimose
adquirida (Tabela 1).As
intercorrências clínicas mais freqüentes nos pacientescom
diagnósticode
fimoseforam: balanopostite
(30%)
e infecçãodo
trato urinário (10%).Não
houve
nenhum
relatode
parafimose.Quanto
à história familiarde fimose, dos
40
pacientes,20 (50%)
confinnaram
históriall
Em
relação aos achados histopatológicos, os resultados são apresentadosna
tabela 1.Houve
concordância plenaem
todos os laudosanátomo
patológicos, emitidos pelospatologistas.
O
grupo I,sem
alterações histológicas de pele, foicomposto
por26
pacientes(65%); o grupo H, inñltrado liquenóide, incluiu 9 pacientes (22,5%); e o grupo III,
LEA,
5pacientes (12,5%).
Tabela
l-
Fimose
primária e adquirida
eos
achados
anátomo
patológicos.FHVIOSE
Alterações
Anátomo
Patológicas Total rimária
N
(°/0)(%)
Adquirida
n
(%)
Normal
26
(65,0) (32,5) 13 (32,5) Infiltrado 9 (22,5)Liquenóide
(1o,o) 5 (l2,5)LEA
5 (12,s) (0) 5 (l2,5) Total40
(100,0) (42,5) 23 (57,5)Fonte: HIJG e IDAP, 2001/2002.
Quanto
ao uso de coiticosteróide tópico prévio,28 (70%)
pacientes utilizaram porum
70%
Uso
de
corticosteróide
prévio
30%
I
Usaram
I
Não
usaram
Figura 3 - dos pacientes quanto ao uso ou não de oortioosteróide prévio.
Fonte: HIJG 2001/2002.
Correlacionando a história familiar
de
fimosecom
os achadosanátomo
patológicos,ÍCÍGIIIOSI
Tabela 2
-
História
familiar positivaou
negativa e os
achados
anátomo
patológicos.
HISTÓRIA
FAMILIAR
Alterações
Anátomo
Patológica:
~
Total PositivaNegativa
1-A-A
fl(%)
n
(%)
n
(%)
Normal
26
(65,0) 15 (37,5) 12 (30,0) Infiltrado 9Liquenóide
(22,5) 3 (7,5) S (l2,5)LEA
5 (l2,5)2
(5,0) 3 (7,5) Total40
(l00,0)20
(S0,0)20
(50,0)Dentro de cada faixa etária, os critérios cirúrgicos relacionados
foram
(Tabela 3):Tabela
3
-
Indicações
cirúrgicasdentro
de
cada
faixa etária.13
1ND1cAÇÃo CIRÚRGICA
PACIENTES
Total Falência doTratamento Clínico
Estenose do Balanopos-
ITU
DoençaPrepúcio tite de de repe- Urinária
repetição tição Associada
Religi -ão n
%
n%
n%
n%
%
n%
n%
Pré-escolares 5 12,5 3 7,5 0 0 2 5,0 0 0 0 0 0 Escolares 16 40,0 6 15,0 2 5,0 4 10,0 5,0 1 2,5 0 0 Adolescentes 19 47,5 9 22,5 5 12,5 4 10,0 5, 0 0 0 0 Total 40 100,0 18 45,0 7 17,5 10 25,0 10,0 1 2,5 O 0 Fonte: I-IIJG, 2001/2002.5.
DISCUSSÃO
Foram
estudados40
pacientes submetidos à postectomiano
Hospital Infantil Joanade
Gusmão
(HIJG),no
períodode
maio
de 2001 a junho de 2002.Os
pacientes,em
sua maioria (92%), precederam da região da grande Florianópolis, pois oI-[UG é o único hospital que realiza cirurgias
em
crianças pelo Sistema Único deSaúde (SUS)
nesta região.
O
pequenonúmero
de pacientes(8%)
de outras cidades, seguramente é devido aofato deste tipo de doença, de resolução cirúrgica
comum,
ser realizado na própria cidade deorigem.
Os
pacientes submetidos à postectomia tinham o diagnóstico prévio de fimose. Considerandoos critérios
de
Bloom
4 e Piró 5 quedenomina
como fimose
os pacientescom
impossibilidade deretração do prepúcio a partir dos 5 anos, considerando esta alteração,
uma
condição normal até os4
anos de vida, nossa casuística variou de 05 a 14 anos. Destes pacientes, a maior freqüência depostectomias foi aos 7 anos (l7,5%), que concorda
com
o maior índice defimose
na
faixa etáriade 6-7 anos, encontrado na literatura 8.
Em
relação ao tipo defimose,
os pacientes foram distribuídosem
primários (n=l7;42,5%)
e adquiridos (n=23; 57,5%). Dentre as causas defimose
adquirida, a literatura cita oLEA.
Analisando este padrão, nossos pacientes
com fimose
primária tiveram76%
de histologia normale
24%
de infiltrado liquenóide; não encontramosLEA
nafimose
primária.Nos
casos defimose
secundária:
56%
normais,22%
com
infiltrado liquenóide e22%
com
LEA;
compreendendo
todos os casos deLEA.
Estes resultados estão de acordocom
o trabalho de Meuli et al,onde
90%
dos pacientescom
LEA
apresentavamfimose
adquirida 2°'As
intercorrências clínicas que os pacientescom
fimose
podem
apresentar são: balanopostite,ITU
e parafimose.A
balanopostite,inflamação
da glande edo
prepúcio, ocorre geralmentecomo
resultado de higiene precária, conseqüente à impossibilidade de retração e limpeza
embaixo do
prepúcio. Alguns trabalhos
mostram que
o principal agente causalem
meninos pré-puberes é o15
antibiótico tópico, necessitando raramente de antibioticoterapia oral.
A
balanopostitepode
sercausa de fimose, resultante de episódios repetidos 1' 24' 25'
A
maioria dasITU
em
meninos ocorre durante o primeiro ano de vida. Assim, estudos correlacionandoITU
e circuncisão,têm
demonstradoum
aumento no
risco deITU
em
pacientesnão circuncisados,
com
um
risco ainda maiorem
lactentes menores de 01 ano. Porém, este riscoabsoluto é baixo,
no
máximo
de1%
3'A
parafimose, ouedema
doloroso da pele distal ao anel fimótico,pode
oconer se o prepúciotiver
ficado
retrátil porum
período prolongado. Para reduzir a parafimose, faz-se, gentilmente,uma
firme pressão sobre a pele.Quando
oedema
for reduzido, o cirurgiãopode
empurrarcom
opolegar contra a glande,
puxando
o prepúciocom
os dedos. Pela tendência à recorrênciada
parafimose, a circuncisão deve ser
um
procedimento eletivo dias mais tarde 1.Em
relação às intercorrências clínicas, encontramosem
nosso trabalhocomo
mais freqüentes a balanopostite(30%)
e aITU
(10%).Não
encontramosnenhum
caso deparafimose
em
nossospacientes. Estes dados assemelham-se aos da literatura.
Quando
analisada a história familiar, encontramos oLEA
relatadoem
mães
e filhas, irmãs, eem
gêmeos
mono
e dizigóticos.O
complexo
HLA
parececomandar
a susceptibilidade para estadoença inflamatória,
mas
os estudos ainda são conflitantes,com
alguns autores encontrandouma
forte associação e outros
nenhuma
15° 16' 17.Em
nossos casosde
LEA,
50%
relataram história familiar positiva, contra50%
de história negativa.A
maioria de nossos pacientes (65%), apresentaram histologia de pele normal.Clemmensen3°
encontrou46,2%
eChalmers”
76%
de histologiasem
alteraçãoem
pacientes pediátricoscom
fimose, sendo a maioria de seus casos. Assim, nossos achados estão dentro das incidências
encontradas na literaturaw” 3°.
Na
análise da causa defimose,
estudos préviostêm
mostrado incidênciasde
LEA
como
causade
fimose
em
meninos. Chalmers el al 19 encontraramuma
incidência de14%;
Kristiansen et alde
15%
26; e Meuli et al 2° demonstraramLEA
em
10%
dos casos.Em
nossas40
peçasexaminadas histologicamente, encontramos
uma
incidência de12,5%
deLEA
concordandocom
a literatura pesquisada. Entretanto, a análise da significância estatística deste resultado necessita ser avaliada
com
um
maiornúmero
de casos, para justificar a verdadeira incidência deLEA
em
maioria dos casos, caracteristicas próprias da doença,
além
da fimose.Além
disso, sua incidência é incerta, por não haver rotina na análiseanátomo
patológica dos prepúcios excisados dos casosde
fimose
2°.A
outra alteraçãoanátomo
patológica verificada foi o infiltrado liquenóide. Ele foi encontradoem
18%
dos pacientes.Ackerman
27 inclui esta alteraçãocomo
um
dos achados histopatológicos iniciais deLEA.
Assim, por estar o infiltrado liquenóide possivelmente associado àfisiopatogenia
do
LEA,
nãopodemos
descartar a possibilidade destes casos pertencerem aum
processo evolutivo patológico, cujo resultado seria oLEA.
Tal possibilidade elevaria, consideravelmente, a incidênciade
fimose
porLEA.
Em
relação ao tratamento dafimose,
a literatura aponta80%
de eficáciado
uso decorticosteróide tópico
na
fimose
6* 29.Da mesma
forma, alguns autorestêm
mostradoque
oscorticosteróides tópicos
têm
açãono
LEA
em
estágios inicial e intermediário; nos estágiosavançados da doença, a circuncisão é o tratamento de escolha '°* 24.
O
tratamento préviocom
corticosteróide tópico foi utilizado por
70%
de nossos pacientes.Os
casos deLEA
representaram14%
dos casos de falência do tratamento, devendo, provavelmente, tratarem-sede
casos avançados.Meuli encontrou
em
seu estudo, as seguintes indicações cirúrgicas parafimose:
51%
com
estenose
do
prepúcio,41%
com
balanopostite de repetição,4%
com
fimose
pós-trauma,2%,
com
parafimose
e2%
com
história de retenção urinária.A
falênciado
tratamento clinicocom
corticoterapia foi a principal indicação cirúrgicaem
nossa casuística,com
45%
dos casos. Estadiferença
com
a literatura,que
mostrauma
eficáciade
80%,
nãopode
ser valorizada, pelo fato denão termos
acompanhado
este tratamento prévio, impossibilitando-nos de saber se foi realizadode fomia correta,
com
o objetivo de obter dados paracomparação
com
os da literatura.As
demaisindicações cirúrgicas foram: a balanopostite de repetição,
com
25%
das indicações;o
quadroclínico de estenose (severa)
do
prepúcio,com
17,5%
de incidência; aITU
de repetição,10%;
e asdoenças urinárias associadas, 2,5%.
A
doença urinária encontrada foium
caso de litíasedo
tratourinário baixo.
Não
houve
complicações decorrentes do tratamento realizado, independentementedo
diagnóstico de
LEA
ou não,confirmando
a Postectomiacomo
tratamento definitivo para esta6.
CONCLUSÃO
1.
O
líquen escleroso e atrófico,como
causa defimose
em
crianças, mostrouuma
incidência deNORMAS
ADOTADAS
F.s1e1.raha.H.zu seguiu a ?~‹'o‹maí,iv,aç.ão pena os Tzvahalhos
de Conclusão do
Cursode Graduação
em
Medicina, resolução n° OO]/2001 , aprovadaem
Reunião do
Colegiadodo
Cursode Graduação
1 2 3 4 5
6
7 8 9 10. 11.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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APÊNDICES
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f'<Í<<Z‹‹‹‹ zUNI)/ERS_lDADE
FEDERAL
DE
SANTA CATARINA
COMITE
DE
ETICA
EM
PESQUISA
COM
SERES
HUMANOS
Parecer Consubstanciado
l- Identificação
Projeto n° 086/2001
Titulo
do
Projeto: “AnáliseAnátomo
Patológicado
Prepúcio
em
Crianças
Submetidas
à Postectomia".Pesquisador
Responsável: Prof. MaurícioJosé
Lopes
Pereima
Instituição
onde
se realizará: Hospital InfantilJoana
de
Gusmão
Data
de
apresentaçãoao
CEP:
16/05/O1ll- Objetivos
Analisar histológicamente os pacientes
submetidos ao
tratamento cirúrgicode
fimose, a postectomia e verificar possíveis alterações relacionadas
ao
líquenesclero atrófico (LEA).
Correlacionar o
uso
préviode
corticosteróidescom
as alteraçõesanátomo
patolõgicas
do
prepúcio excisadona
postectomia.III-
Sumário
do
ProjetoTrata-se
de
um
estudo
prospectivo horizontal,com
análise estatísticados
resultados,
onde
serão avaliados clinica e histoloigicamente80
pacientesdo
sexo
masculino, portadores
de fimose,
com
idade entre 3 e 7 anos,sem
distinçãode
corou
classe social, divididosem
dois grupos- com
esem
uso
préviode
corticosteróides, e
submetidos
á postectomia,conforme
os critériosde
indicaçãocirúrgica
do
Serviçode
Cirurgia Pediátricado
HospitalJoana de
Gusmão.
Os
exames
serão realizados pelo Instituto Diagnósticode
Anatomia
Patológica (IDAP),visando observar as alterações epidérmicas
como
atrofia e hiperqueratose folicular;da junção dermo-epidérmica
como
degeneração
hidrópicada
camada
basal; de-rmicascomo
adema,
hialinizaçãodo
colágeno (fibrose) e infiltrado linfocitário.IV-
Comentários
do relator frente àResolução
CNS
196/96 ecomplementares:
O
projeto encontra-sede acordo
com
as resoluções pertinentes.V-
Parecer
As
pendências
foram atendidas,sendo
assimsomos
de
parecer favorável àaprovação do
projeto.Informamos que
o parecerdos
relatores foiaprovado
por unanimidade,em
reuniãodeste
Comité
na datade
17/12/2001.Florianopolis, 17/12/2001
fl,‹,‹,¢<,_,,¿z._ l'wz;,t¿.-Wii
Êš
Profa Márcia Margaret
Meneze
zichiniFICHA
DE
COLETA
DE
DADOS
1) Identificaçãodo
PacienteNome:
Idade: Procedência: 2)Dados da Doença
Início:Tratamento Prévio:
Tempo
de uso:Complicações: - balanopostite - sim
( ) n de vezes
i
- infecção do trato urinário
-
sim( )
n
de vezesí
- parafimose - sim ( ) n de vezes__
História Familiar: 3) Postectomia Data: 4)Anátomo
Patológico24
FORMULÁRIO
DO
CONSENTIMENTO
LIVRE E
ESCLARECIDO
Seu filho irá participar
de
um
estudo para identificar a causa da fimose. Neste estudo,o
excesso de pele da
fimose
que é retirado durante a cimrgia, ao invéz de serencaminhado
para olixo hospitalar, será analisado
em
um
laboratóriode
anatomia patológica,sem
nenhum
tipo decusto
ou
procedimentos extras.Eu, responsável pelo paciente estou de acordo
com
a inclusão demeu
filho na pesquisa Análiseanátomo
patológicado
prepúcioem
crianças submetidas à postectomia, a ser realizada pelaacadêmica Marice
Emanuela
ElAchkar
e orientada pelo Professor Dr. Maurício Pereima.Declaro ainda
que
fui informada que a pele retirada dafimose,
segue a rotinada
cirurgiado
hospital, não sendo necessário
nenhum
outro procedimento para isto. Estou ciente dos termosabaixo:
a) justificativa: pesquisar as causas da
fimose;
b) objetivo: verificar a possível relação entre as doenças
fimose
e líquen esclero atrófico; c) procedimentos: são aqueles realizados rotineiramentena
operação defimose;
d) a cirurgia que será feita
no
seu filhotem
osmesmos
riscos de qualquer procedimento cirúrgicofeito sob anestesia geral
como:
aspiração, reação alérgica às drogas e desconforto na garganta devido à intubação para anestesia.A
cirurgia defimose
pode
ter,embora
muito raras,como
complicações: a formaçãode
edema
(inchaçodo
pênis), sangramento e infecção;e) não há
método
altemativo para o tratamentoda
fimose
com
indicação cirúrgica;Í) o
acompanhamento
e assistência segue a rotina já existenteno
hospital;g) garantido esclarecimentos antes e durante o curso
da
pesquisa, sobre amesma;
h) liberdade ao paciente de se recusar a participar
ou
retirar seu consentimento,em
qualquer faseda pesquisa,
sem
penalizaçãoalguma
esem
prejuízo ao seu cuidado, entrandoem
contatocom
oCentro Cirúrgico
do
I-HJGou
com
o seumédico
assistente;i) garantido o sigilo quanto aos dados coletados na pesquisa, assegurando a privacidade dos
pacientes e responsáveis;
j) os custos referentes à cirurgia já são normalmente pagos pelo
SUS
ou
planos particulares desaúde, e o
exame
anátomo
patológico nãotem
custoalgum
para oSUS
ou
plano de saúdedo
paciente.
Florianópolis, de de 200_.
TCC
UFSC
PE
0464 Ex.I N-Ch=1m-TCC
UFSC
PE 0464Autor: Elachkar, Marice E
Título: Análise clínica e estudo anátomo
972806519 AQ 254059