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Influência das aulas de Educação Física na perceção da imagem corporal

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Academic year: 2021

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Andreia Raquel Araújo Oliveira

Relatório de Estágio

Influência das aulas de Educação Física na Perceção da Imagem

Corporal

2º CICLO EM ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ENSINOS

BÁSICO E SECUNDÁRIO

UNIVERSIDADE TRAS-OS-MONTES E ALTO DOURO

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Andreia Raquel Araújo Oliveira

Relatório de Estágio

Influência das aulas de Educação Física na Perceção da Imagem

Corporal

2º CICLO EM ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ENSINOS

BÁSICO E SECUNDÁRIO

Orientadores

: Prof. Dr. Paulo João

Prof. Dra. Maria Carrilho

UTAD Vila Real, 2014

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IV

Dissertação apresentada à UTAD, no DEP - ECHS, como requisito para a obtenção do grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário, cumprindo o estipulado na alínea b) do artigo 6º do regulamento dos Cursos de 2ºs Ciclos de Estudo em Ensino da UTAD, sob a orientação do Professor Doutor Paulo João e da Professora Dra. Maria Carrilho.

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V

AGRADECIMENTOS

Embora este Relatório de Estágio seja de carater individual, todo o seu processo de desenvolvimento não teria sido realizado da melhor forma sem a participação e colaboração de um conjunto de pessoas que, de uma forma ou de outra, contribuíram para a elaboração do mesmo. Assim sendo, presto o meu mais sincero agradecimento.

A todos os intervenientes da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, Vila real, Direção, Funcionários e Professores, em particular aos Professores do Departamento de Educação Física, por tão bem me terem recebido e terem demonstrado sempre disponibilidade em ajudar no que fosse necessário.

À Professora Orientadora Maria Carrilho por todos os seus ensinamentos, desde o primeiro até ao último dia de estágio. Pelo privilégio que foi tê-la como minha Orientadora e por me ter ajudado a percorrer o caminho de Professora estagiária. Agradeço toda a disponibilidade, simpatia, conselhos, todas as críticas construtivas que permitiram que eu evoluísse de uma mera estagiária para uma estagiária prestes a tornar-se Mestre em Ensino de Educação Física. Nunca esquecerei esta frase, tão simples mas que tanto contribuiu para o sucesso do meu estágio: “É a minha opinião, vale o que vale“. Felizmente valeu muito.

Aos meus alunos, pois sem eles, este trabalho não podia ter sido realizado. Por me terem chateado tanto, por terem feito com que cada aula se tornasse um desafio, por terem contribuído para o sucesso desta caminhada, e por toda a amizade que ficou e ficará sempre entre nós. A todos eles, sem exceções, o meu muito Obrigada.

Ao Professor Doutor Paulo Alexandre Vicente por todo o apoio prestado ao longo da elaboração deste trabalho. Sem a sua Orientação não seria possível.

À minha família e amigos, em particular à Alexandra Silva, por todo o apoio e incentivo ao longo deste percurso.

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VI

RESUMO

O presente documento surge com o objetivo de relatar a minha experiência enquanto professora estagiária durante este ano letivo, destinado ao Estágio Pedagógico, inserido no âmbito do 2º Ciclo em Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real. Este documento subdivide-se em duas partes. Na primeira serão apresentadas as várias dimensões que dizem respeito ao estágio pedagógico bem como todas as vivências, desde as dificuldades às novas aprendizagens. Assim, abordar-se-á a área do ensino e da aprendizagem e a área da participação do núcleo de estágio na escola. Por fim, a segunda parte enquadrará a área do estudo científico. Este estudo foi aplicado à turma onde ocorreu a lecionação das aulas. O mesmo é intitulado: “Influência das aulas de Educação Física na Perceção da Imagem Corporal. Fizeram parte do estudo 15 sujeitos, sendo 5 do sexo masculino e 10 do sexo feminino, da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Vila Real. Para proceder a recolha de dados foi utilizado um questionário dividido em duas partes, a primeira diz respeito a perceção da imagem corporal e foi avaliada a partir da escala de sete silhuetas de Stunkard, et al., posteriormente, para determinar a preocupação com a imagem corporal foi aplicado um questionário (Body Shape Questionnaire - BSQ) de Cooper et al. Os resultados indicaram que, relativamente às questões associadas à imagem corporal, a amostra revelou-se preocupada com o seu corpo, no entanto, em relação às questões relacionadas com a Educação Física, verificou-se que nenhuma delas revelou dados estatisticamente significativos, o que indica que a prática das aulas de Educação Física não influencia a escolha ou preocupação dos alunos com a imagem corporal.

Pretende-se com este relatório de estágio refletir sobre todo o trabalho desenvolvido desde a primeira até a última reunião na escola sob a Orientação da Professora Maria Carrilho. Foram muitas as experiências vividas, foram muitos os obstáculos vencidos, foram muitos os desafios superados. Todo este trabalho, agora concluído, é um retrato de todos os acontecimentos que fizeram de mim uma melhor Profissional, enquanto futura Professora e até mesmo enquanto pessoa.

Palavras-chave – Estágio Pedagógico, Adolescência, Imagem Corporal e

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VII

Abstract

The following document aims to report my experience as an intern teacher during this school year, destined to the Pedagogic Internship, included within the 2nd cicle in Physical Education Teaching at Basic and Secundary Level at the University of Trás-os-Montes and Alto Douro, Vila Real. The present document is subdivided in two parts. In the first will be presented the various dimensions regarding the pedagogic internship, as well as all the experiences lived, from the difficulties to the new learnings. Thereby, will be addressed the teaching and learning area and the participation of the internship nucleus at school. At last, the second part will frame the scientific study area. This study was applied to the class to whom I lectured. It is entitled: “The Physical Education classes’ influence at the body image perception”. 15 subjects made part of the study, being 5 from the male gender and 10 from de feminine gender, from the Camilo Castelo Branco High School, in Vila Real. To proceed to the data collection was used a questionnaire divided in two parts, the first regarding body image perception and evaluated with the Seven Silhouettes Scale of Stunkard et al., after, to assess the concern with the body image was applied a questionnaire (Body Shape Questionnaire – BSQ) from Cooper et al. The results showed that, regarding the questions associated to the body image, the sample revealed itself worried with its body, however, toward the questions related with Physical Education, was verified that none of them presented statistically significant data, which indicates that the practice of Physical Education classes does not influence the student’s choice or concern with body’s image.

With this internship report, it is intended to reflect on all the work developed since the first to the last meeting at school under teacher’s Maria Carrilho guidance. There were many experiences lived, many overridden obstacles, many overcame challenges. All this work, now finished, is a portrait of all the events that made me a better Professional, as a future Teacher and even as a person.

Key-words – Pedagogic Internship, Adolescence, Body Image, Physical

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VIII

ÍNDICE GERAL

AGRADECIMENTOS ... V RESUMO ... VI ÍNDICE GERAL ... VIII ÍNDICE DE TABELAS ... IX ÍNDICE DE GRÁFICOS ... X ABREVIATURAS ... XI

1. RELATÓRIO DE ESTÁGIO ... - 8 -

Introdução ... - 2 -

1. Tarefas de Estágio Ensino Aprendizagem ... - 4 -

1.1 Unidades Didáticas (UD) ... - 4 -

1.2 Planos de Aula (P.A) ... - 8 -

1.3 Práticas de Ensino Supervisionada ... - 9 -

2. Tarefas de Estágio de Relação Escola Meio ... - 10 -

2.1 Estudo de Turma ... - 10 -

2.1.1 Instrumentos ... - 11 -

2.1.2 Procedimentos ... - 13 -

2.13 Relatório e Conclusões ... - 13 -

3. Atividades na Escola ... - 14 -

3.1 Corta Mato Escolar ... - 14 -

3.2 Torneio TRIBOL ... - 15 - 3.3 Dia Radical ... - 17 - Conclusões ... - 18 - 2. ESTUDO CIENTIFICO ... - 19 - Introdução ... - 21 - Metodologia ... - 23 -

Apresentação e Análise de Resultados ... - 24 -

Discussão dos Resultados ... - 26 -

Conclusões ... - 29 -

Bibliografia ... - 30 -

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IX

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 Análise de Variância (Anova) IMC ... - 24 -

Tabela 2 Análise Descritiva da Imagem Real e Imagem ideal ... - 24 -

Tabela 3 Análise Descritiva das respostas ao questionário B.S.Q Adaptado ... - 25 -

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X

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1 Comparação entre os valores atingidos na avaliação diagnóstica e posteriormente na avaliação sumativa da U.D. de Basquetebol. ... - 6 -

Gráfico 2 Comparação entre os valores atingidos na avaliação diagnóstica e posteriormente na avaliação sumativa da U.D. de Futsal. ... - 7 -

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XI

ABREVIATURAS

UTAD-Universidade de Trás os Montes e Alto Douro

ESCCB- Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco

U.D-Unidade Didática

P.A- Plano de aula

E.F- Educação Física

PES- Práticas de Ensino Supervisionadas

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XII

1.

RELATÓ

RI

O

DE E

STÁG

IO

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- 2 -

Introdução

Este presente documento foi realizado no âmbito do estágio realizado, como requisito para a obtenção do grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário, da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD).

O supracitado estágio decorreu na Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco de Vila Real, sob a Orientação da Professora Dra. Maria Carrilho. O núcleo de estágio pertencente a esta escola, foi constituído por mais dois elementos, Ana Torcato e Tiago Braz, que contou com a supervisão do Professor Doutor Paulo João, da UTAD.

Antes do início, propriamente dito, do ano letivo 2013/2014 foi realizada uma reunião, na escola anteriormente referida, com o intuito de distribuir as turmas da Orientadora pelos estagiários. Assim sendo, a turma que me foi concedida foi a turma C do Décimo Segundo ano.

Durante todo este meu percurso acompanhei o processo de ensino-aprendizagem destes alunos, sempre apoiada e ajudada pela já referida docente.

Este documento encontra-se dividido em dois capítulos. O primeiro diz respeito ao estágio em si, nomeadamente a uma resumida reflexão de todo o percurso realizado, de toda a atividade desenvolvida. Nele faço referência às atividades de ensino e aprendizagem, às atividades de relação escola meio e às atividades na escola, que se apresentam como subcapítulos.

No segundo capítulo apresento o estudo por mim realizado, intitulado “Influência das aulas de Educação Física na Perceção da Imagem Corporal”. Sempre tive curiosidade em perceber se as aulas de Educação Física podiam influenciar a Perceção da Imagem Corporal dos alunos, se estes se sentiam motivados na prática das aulas e até mesmo se chegariam a empenhar-se mais nas aulas de modo a melhorar a sua imagem

Depois desta experiência, toda ela gratificante, julgo poder definir o estágio supervisionado como um espaço de formação que nos permite, a nós enquanto alunos-professores, o desenvolvimento das nossas habilidades, necessárias à prática docente, à produção de saberes para ensinar e, ainda, à reflexão sobre a atividade docente.

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Não sabemos o dia de amanha, não sabemos o que nos espera profissionalmente, mas sabemos que “ontem” e “hoje” fizemos o melhor que pudemos e eu acredito que isso contribuirá sempre para alcançar um “amanha” melhor.

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1. Tarefas de Estágio Ensino Aprendizagem

1.1 Unidades Didáticas (UD)

Confesso que, no início de todo este processo, desvalorizei um pouco a importância da realização deste tipo de documentos, considerando mesmo que seria apenas “mais um” documento. Posteriormente percebi o quão estava enganada. Não é possível dar início a uma lecionação sem antes realizar uma estrutura prévia de tudo aquilo que pretendemos transmitir aos nossos alunos. Segundo Bento (1999), esta forma de planificação surge no sentido de promover o sucesso do processo ensino – aprendizagem das modalidades, justificando-se a sua existência pela necessidade de basearmos a nossa atividade em objetivos precisos na tentativa de transmitirmos a matéria aos alunos de forma sistemática. Na globalidade, as Unidades Didáticas constituem unidades fundamentais e integrais do processo pedagógico e apresentam aos professores e alunos, etapas claras e bem distintas de ensino – aprendizagem.

Assim percebemos que para alcançar o sucesso do processo ensino – aprendizagem não basta elaborar planos de aula, chegar a aula e seguir o mesmo plano. Antes de tudo isso existe esta necessidade de criar a U.D. de modo a termos em nosso poder tudo aquilo que necessitamos para que todas as aulas ocorram conforme o espectável.

A primeira reunião de estágio, reunião essa que já foi anteriormente mencionada, contou com a presença da Orientadora do núcleo de estágio e os respetivos estagiários. Nesta reunião para além da atribuição das turmas aos estagiários ficamos a saber quais as modalidades que iriamos lecionar. Assim sendo, fiquei responsável por lecionar Basquetebol no primeiro período e Futsal no segundo. E agora aquela questão: apenas uma modalidade por período? Sim, esta é uma das características que, no meu entender, é a menos positiva desta escola. Devido à carência das infraestruturas e à inexistência de um pavilhão não é possível lecionar mais do que uma modalidade por período. Outra questão que provavelmente irá surgir é: porquê duas modalidades coletivas? No início do ano letivo ficou estipulado que no segundo período iria dar Natação, o que acabou por não acontecer devido a uma alteração que ocorreu, onde Natação passou para o terceiro período. Como o estágio

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terminou após o segundo período, e aqui é importante salientar que esta decisão foi sugerida pela nossa Orientadora logo no início do ano letivo, fiquei responsável por duas modalidades coletivas.

Por um lado tive pena de não ter lecionado uma modalidade individual, principalmente a dita Natação pois é aquela modalidade com que menos me identifico, daí ter noção que iria ser um grande desafio ao qual gostaria muito de o ver superado. Mesmo assim logo no primeiro período senti-me bastante desafiada, isto porque descobri que parte da turma já não tinha a modalidade de Basquetebol desde o sétimo ano do ensino básico, ou seja, a turma apenas apresentava o básico nesta modalidade, sendo que tive de estruturar a minha U.D. desde o mais simples até ao mais complexo, de modo a cumprir todos os conteúdos previstos na planificação anual do 12º ano.

Em relação ao segundo período, felizmente tive a oportunidade de lecionar aquela que considero ser a minha modalidade de eleição, o Futsal. Uma vez mais deparei-me com a situação do Basquetebol, grande parte dos alunos não tinha futsal desde o básico e muitos nem conseguiam fazer a distinção entre o Futsal e o Futebol. Assim sendo, posso dizer que foram dois períodos bastante desafiadores, esta turma era bastante heterogénea, a todos os níveis, desde o comportamento e empenho nas aulas até a execução das tarefas propriamente ditas. Toda esta heterogeneidade fez com que eu tivesse de adotar várias estratégias, uma vez mais aqui se sobressai a importância da elaboração das U.D. Estas estratégias passaram pela criação de grupos pequenos, de modo a maximizar o tempo útil de prática para cada aluno e assim evitar os tempos de espera, houve, de vez em quando, a necessidade de criar grupos de nível, de modo a poder ajudar os alunos com maior dificuldade criando exercícios mais simples e tendo os restantes alunos com exercícios mais complexos pois a aptidão física destes assim o exigia. Em todas as aulas escolhi alunos para atuarem como agentes de ensino, assim todos se sentiam “necessários” e ao serem utilizados como agentes de ensino ficavam mais motivados. Sempre que colocava situação de jogo, em ambas as U.D, escolhia um ou mais alunos para serem os capitães das equipas, com isto pretendia que houvesse uma inter ajuda entre os alunos, em que os que têm menos dificuldade ajudassem os que têm mais dificuldade.

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Todas estas estratégias foram muito importantes, principalmente devido a um aspeto, esta turma era composta por cinco alunos do sexo masculino e dez alunas do sexo feminino, sendo que os rapazes em ambas as modalidades mostraram uma ótima performance, daí ter aproveitado esse fato para ajudar as meninas que revelaram maior dificuldade. Nunca esqueci o fator motivação, para ambos os sexos mas principalmente para os rapazes, e por isso optei por criar a estratégia dos grupos de nível porque possibilitou-me ter a turma sempre em atividade, criando sempre que possível exercícios apelativos e motivacionais para todos.

De modo a verificar se as estratégias implementadas na turma correram de acordo com o previsto, podemos verificar o nível de evolução dos alunos desde a primeira avaliação, sendo esta a avaliação diagnóstica e a avaliação final, avaliação sumativa, em ambas as modalidades lecionados ao longo do ano letivo.

Gráfico 1 Comparação entre os valores atingidos na avaliação diagnóstica e posteriormente na avaliação sumativa da U.D. de Basquetebol.

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Gráfico 2 Comparação entre os valores atingidos na avaliação diagnóstica e posteriormente na avaliação sumativa da U.D. de Futsal.

Assim, comparando os resultados obtidos na Avaliação Diagnóstica com os obtidos na Avaliação Sumativa em ambas as Unidades Didáticas, é possível verificar que a turma evoluiu, ainda que se denote que uns mais significativamente que outros.

É importante salientar que esta comparação ocorreu devido ao progresso dos alunos em todas as aulas, verificando-se de facto uma progressão significativa por parte dos mesmos ao longo das U.D. Ambos os gráficos não revelam as notas dos alunos com base nos três domínios (socio-afetivo, cognitivo e psicomotor), apenas mostra os valores do domínio psicomotor.

Segundo Anastasiou (2005), o conceito de estratégias, oriundo do vocábulo grego “strategía” refere-se aos “caminhos e ações que favorecem o processo de aprendizagem por meio de uma metodologia dialética”. No contexto educacional, enfatiza-se o papel do professor como estrategista, no sentido de analisar, estudar, selecionar e propor as melhores ferramentas para a obtenção dos objetivos do processo de ensino e aprendizagem.

Como em todos os trabalhos, no final há a necessidade de fazer uma reflexão de tudo aquilo que foi planeado e se foi tudo corretamente desenvolvido. Relativamente as U.D, são realmente essenciais para o sucesso das aulas,

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bem como para a deteção e correção de possíveis erros, que acabam sempre por acontecer em algumas aulas, seja por motivos intrínsecos ou extrínsecos.

1.2 Planos de Aula (P.A)

Em relação a este ponto posso dizer que estagiar nesta escola permitiu que saíssemos da mesma preparados para trabalhar em qualquer outra ou em qualquer outro trabalho e porquê? Porque constantemente fomos “obrigados” a superar obstáculos e assim a nossa capacidade de adaptação a situações imprevistas foi várias vezes colocada à prova. O fato de não haver pavilhão dificultou um pouco a lecionação das aulas em ambos os períodos. Mesmo assim, nunca deixamos de dar uma única aula que fosse. Os únicos espaços cobertos existentes eram um ginásio e um espaço denominado de Arcos que era exterior mas coberto. Um ponto que surgiu a meu favor foi a minha turma ser relativamente pequena, ainda assim era complicado porque eram logo duas modalidades coletivas que na maioria das vezes exigia mais espaço. Como não tinha, tive de me adaptar ao espaço disponível. Tudo isto para referir que, praticamente todas as semanas tive de realizar o dobro dos planos de aula para assim contar sempre com um plano de aula alternativo, caso algo não corresse conforme o expectável.

Tendo em conta o P.A. propriamente dito, nem sempre foi cumprido à risca, ou seja, foram inúmeras as vezes que planeei uma coisa e depois alterei no decorrer da aula, ou porque os exercícios afinal não eram os mais adequados para a turma, por serem simples ou complexos de mais, ou por falta de tempo, em que acabava por não dar um ou outro exercício e deixar para a próxima aula, por vezes essa perda de tempo surgia pelo fato de alguns alunos estarem com dificuldade em executar determinado exercício e então eu precisava de mais tempo para explicar e demonstrar corretamente. Nunca avancei para o próximo exercício sem que o anterior tivesse completamente consolidado, mesmo que isso implicasse deixar conteúdos por abordar nessa aula. Em relação a esses mesmos conteúdos, mesmo havendo algumas limitações consegui abordar todos os que constavam na U.D.

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Não tive grandes dificuldades na elaboração dos P.A, segui sempre a mesma linha orientadora em ambas as modalidades e penso que correu sempre bastante bem.

Assim, considero que a construção dos planos de aula, mesmo em situações imprevistas, é muito importante porque permite-nos seguir uma lógica, desde a instrução inicial até ao balanço final, permite-nos rever todo o material necessário e sabemos que em qualquer momento da aula podemos consultar este documento caso haja necessidade de o fazer.

Plano de Aula: “É a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido num dia letivo. (...) É a sistematização de todas as atividades que se desenvolvem no período de tempo em que o professor e o aluno interagem, numa dinâmica de ensino-aprendizagem.” (PILETTI, 2001, p.73)

1.3 Práticas de Ensino Supervisionada

Tudo aquilo que conquistei ao longo deste ano de estágio não teria sido tão bem conquistado sem a orientação da Professora Maria Carrilho. As suas observações, orientações, feedbacks, conselhos, aula a aula, fizeram toda a diferença, fizeram com que evoluísse de uma mera estagiária, para uma estagiária prestes a tornar-se Mestre em Ensino de Educação Física.

Antes de ser observada tive o privilégio de observar as aulas da minha Orientadora, e sei que foi um privilégio porque tenho noção de tudo aquilo que aprendi com a observação dessas aulas. Estas observações enriqueceram a minha formação enquanto docente, na medida em que, aprendi várias estratégias de controlo da turma, o que em muitos casos penso ser o mais difícil.

Inicialmente, não foi fácil gerir aquele nervoso miudinho, provocado não só pelo início da lecionação das aulas mas também por saber que ia ser avaliada em

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todas as PES. As primeiras aulas foram um pouco complicadas, ao mesmo tempo que pensava se me estaria a sair bem, pensava também naquilo que estaria a minha Orientadora a escrever no seu caderno de notas. Felizmente foi algo passageiro. Percebi que não estava a ser observada por alguém que mais tarde só me iria criticar mas sim por alguém que em todas as aulas me ajudou a refletir sobre os erros e a melhorar mais e mais.

A partir do momento que descobri que iria lecionar uma turma de décimo segundo ano tive receio. Receio que por algum motivo não me respeitassem e que de algum modo pudessem comprometer o sucesso das minhas aulas. Uma vez mais, estava completamente enganada. Esta turma sempre me respeitou enquanto Professora e as aulas sempre fluíram com base num mútuo respeito alunos-Professora.

2. Tarefas de Estágio de Relação Escola Meio

2.1 Estudo de Turma

Qualquer docente gosta de ter na sua posse o máximo de informação sobre a turma que leciona. Só assim poderá ter uma atuação eficaz e adequada às reais necessidades da turma, portanto, este estudo de turma, também chamado de caracterização da turma, permitiu compreender melhor as atitudes e comportamentos da turma, quer dentro, quer fora das aulas, sendo que o solicitado é relativo às aulas de Educação Física. Foi também pretendido com este estudo, explorar as preferências de cada aluno face ao seu gosto por outras disciplinas, descortinando e elaborando estratégias educativas que facilitem não só a intervenção pedagógica, mas que também possibilitasse uma melhor aprendizagem dos alunos, ajustando o ensino às condições reais dos estudantes.

As escolas são constituídas por alunos, onde cada um possui a sua própria identidade, personalidade e estilos de vida bastante diversificados, que resultam de diferentes culturas, crenças e valores. É possível observar esta situação em cada turma, onde existem alunos com diferentes características, que influenciam as suas relações interpessoais.

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Os objetivos específicos da aplicação deste estudo passaram por: saber a

caracterização da turma em geral, onde através da identificação dos alunos

ficasse a conhecer as idades dos mesmos e o género em particular, o que me possibilitava identificar a heterogeneidade dos alunos e assim poder proceder á formação dos grupos; saber se algum aluno era portador de algum problema

de saúde, uma vez que este podia intrometer-se no planeamento das aulas;

saber qual a rotina diária destes, onde pretendia ficar a conhecer o número de horas que descansavam, de forma a poder identificar se dormiam as horas aconselhadas pois isso podia prejudicar o seu rendimento escolar; quais os

hábitos alimentares dos alunos, para um conhecimento mais aprofundado do

número de refeições diárias que os alunos faziam e o local onde costumavam almoçar antes e depois da aula de Educação Física; saber algo mais acerca da

vida escolar, onde era favorável descobrir quais as disciplinas que os alunos

mais simpatizavam e desta forma a motivação que cada um deles teria a partida; saber mais sobre a opinião destes acerca da disciplina de Educação

Física, para um conhecimento acerca do grau de importância dos alunos pela

disciplina, as modalidades preferidas e aquelas em que sentiam maior dificuldade, se praticavam desporto federado e com que frequência; e por último saber as características do professor de Educação Física, onde era importante saber a forma como os alunos pretendiam que o professor se comportasse perante eles, de forma a haver um clima positivo na aula. Tudo isto para que, após análise dos dados fosse possível chegar a um dos objetivos gerais que não é mais do que melhorar o desempenho da função de docente, melhorando assim a coesão da turma e integrando melhor os alunos, benfeitorizando consequentemente o seu processo de ensino aprendizagem.

2.1.1 Instrumentos

De modo a permitir a consecução dos objetivos apresentados anteriormente, foi utilizado um questionário individual de caracterização biográfica. Dentro deste, os dados pertinentes às conclusões pedagógicas foram agrupadas em 6 temas específicos, sendo:

 Identificação dos alunos;

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 Saúde

 Rotina diária/Deslocação para a escola;

 Nutrição;

 Vida Escolar;

 Disciplina de Educação Física/ Modalidades Desportivas.

Estes foram os temas que pessoalmente achei ser os mais pertinentes e aqueles que cujas respostas iriam ser mesmo importantes para ficar a conhecer cada um dos alunos. Assim, com base nas suas respostas pude ter em atenção vários aspetos, como por exemplo, em relação ao agregado familiar não houve nenhum aspeto que me tivesse chamado atenção, por outro lado no que respeita a saúde, quatro alunos responderam que tinham problemas de saúde. A aluna Ana Patrícia respondeu ser possuidora de todas as alergias mencionados no questionário, nomeadamente, Pólen, Ácaros, Gramíneas, pelo de animais e ainda tem rinite alérgica. Esta aluna requer especial atenção porque embora não tenha mencionado como problema de saúde ela referiu na parte da medicação que tomava sertralina e alprazolam, que são medicamentos utilizados para o tratamento de depressão e crises de ansiedade. Sendo assim, durante todo o ano letivo prestei uma especial atenção a esta aula, cada vez que ela se sentia cansada, ou incomodada, porque face a estação do ano e como na escola as atividades são quase todas realizadas ao ar livre, ela estava exposta a muitas substâncias como o pólen e outros. Assim, ela teve autorização para cessar a atividade e questionei várias vezes a aluna de como esta se estava a sentir. Correu tudo dentro da normalidade.

Outra aluna, a Mafalda é portadora de Asma, que mesmo sabendo que não é problema que impossibilite a prática de Educação Física teve da minha parte especial atenção, nomeadamente na regulação das intensidades dos exercícios, observando sempre com atenção a aluna.

Existiram ainda duas alunas, novamente a Ana Patrícia e a Cristina Duarte, que têm um problema mas que apenas impossibilitava a prática de uma modalidade, nomeadamente Natação pois são ambas alérgicas ao cloro.

Dos restantes aspetos não houve nenhum em especial que achasse importante mencionar.

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2.1.2 Procedimentos

O preenchimento dos questionários foi realizado uma semana antes de eu tomar posse da turma, mais precisamente no dia 08 de Outubro. Os alunos procederam ao preenchimento no início da aula de Educação Física, onde foi retirada desta mais o menos dez minutos para os alunos procederem à sua realização. Os alunos foram instruídos verbalmente sobre os procedimentos do estudo, bem como os objetivos do mesmo. Foi informado o carácter sigiloso dos dados e pedido o máximo de veracidade nas respostas dadas.

Os dados recolhidos foram envolvidos num processo de tratamento através do programa “Microsoft Office Excel 2007” expressos em valores absolutos. Posteriormente, os dados foram apresentados sob forma gráfica.

2.13 Relatório e Conclusões

Com este tipo de estudos pretende-se, não só conhecer a turma mas também estimular a procura de estratégias pedagógicas e não estancar no tempo, ou seja, ter sempre em conta que não se possui a verdade absoluta de como ensinar, a quem ensinar e quando ensinar, pois o tempo muda o pensamento e as estratégias.

Logo após a análise deste estudo, percebi que seria uma turma com bastante potencial, potencial esse que tinha de ser muito bem aproveitado e que para isso era necessário desenvolver algumas estratégias. Assim, o mais importante era:

problemas de Asma;

depressão;

As aulas teriam de ser bastante ativas para não desiludir o nível de expectativas dos alunos;

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maior motivação, as aulas teriam de ser mais dinâmicas para não desiludir a expectativa dos alunos;

sando o reforço e a motivação dos alunos;

Utilizar auxiliares de ensino – power point e quadro magnético de forma a explicitar aos alunos gestos técnicos ou exercícios mais complexos;

esperam que seja o Professor, não criando demasiadas espectativas ou falsas personagens.

As principais conclusões foram descritas sob forma de estratégias pedagógicas ao longo deste estudo, que foi sem dúvida, um instrumento capital no caminho experimental que foi este ano de estágio.

Posto isto, fiz sempre por desenvolver estas estratégias, tentei responder às expectativas dos alunos, não criando falsas personagens como já foi anteriormente mencionado mas sim ser eu mesma onde me fui adaptando as características de cada um deles.

3. Atividades na Escola

3.1 Corta Mato Escolar

No dia 30 de outubro de 2013 realizou-se no Fraga da Almotolia, na cidade de Vila Real, o corta-mato escolar.

A atividade destinou-se aos alunos pertencentes às seguintes Escolas: Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco, Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Escola S/3 S. Pedro e o Agrupamento de Escolas Diogo Cão.

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A organização desta atividade ficou ao encargo dos professores estagiários e da Orientadora onde também estiveram presentes a colaborar na organização da atividade os professores José Fernandes, Filipe Matos, Sebastião Mota, Adriano Tavares, Amandine Esteves e André Ferreira bem como, os professores das restantes escolas envolvidas. As tarefas que nos foram destinadas foram:

1º- Às 8:30h distribuir os dorsais com o respetivo número a cada aluno da nossa escola;

2º- Após a organização inicial, acompanhar todos os alunos até aos autocarros que transportavam os alunos até ao local da prova;

3º- Transportar os lanches dos alunos para o local da prova;

4º- Orientar os alunos da nossa escola para a sua prova, consoante o seu escalão;

5º- Manter os alunos da nossa escola em segurança; 6º- Distribuir os lanches aos alunos após a sua prova; 7º- Levar os alunos em segurança de novo para a escola.

A atividade decorreu sem qualquer contratempo, todos os objetivos propostos foram cumpridos, as provas foram-se sucedendo sem grandes perdas de tempo e num clima de grande entusiasmo por parte dos alunos. Para nós, foi naturalmente uma atividade que ficou classificada com um grau bastante satisfatório.

3.2 Torneio TRIBOL

O torneio realizou-se no dia 26 de Fevereiro de 2014, entre as 14.30h e as 18h, enquadrado no 2º período do presente ano letivo. A organização esteve a cargo do Núcleo de Estágio de Educação Física, do Grupo de Educação Física e da Associação de Estudantes da Escola Secundária Camilo Castelo Branco.

O torneio consistiu numa atividade que, como o próprio nome indica, engloba 3 modalidades desportivas coletivas, nomeadamente, o futsal, o basquetebol e o voleibol, com o objetivo de desenvolver nos alunos o espírito de equipa e a

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capacidade de cooperação, bem como, a capacidade de estabelecer relações saudáveis de adversidade com equipas contrárias. Além do previamente mencionado, as nossas principais metas foram:

Motivar os alunos para a prática desportiva; Promover e consolidar hábitos saudáveis;

Proporcionar um espaço de convívio, diversão, alegria e prazer para os alunos e todos os agentes educativos envolvidos na organização e operacionalização do torneio.

Oferecer experiências de sucesso aos alunos.

A população alvo deste torneio foram os alunos dos dois ciclos de ensino da ESCCB.

A Atividade contou com a participação de seis equipas, duas do ensino básico e quatro do ensino secundário. A mesma contou com a seguinte cronologia:

As14h30 foi feita a concentração dos participantes junto ao Campo Central; às 14h50 procedeu-se a Cerimónia de abertura com um breve discurso de boas vindas e partilha de informações sobre o desenrolar da atividade; às 15h00 deu-se início aos jogos da primeira fase; as 15h55 início dos jogos da segunda fase; 16h45 início dos jogos da fase final; às 17h35 foi realizada a Cerimónia de encerramento, com a entrega de medalhas e diplomas de participação por parte de um membro da direção da escola e às 17h50 deu-se por terminada a atividade.

Esta atividade, como em praticamente todas as atividades que são desenvolvidas, apresentou os seus pontos positivos mas também alguns negativos na fase anterior à realização propriamente dita. Ainda assim, a atividade destacou-se com um nível de sucesso e extrema importância pois apesar dos pontos negativos prevaleceu uma atividade rica em boa disposição e uma prática desportiva saudável.

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3.3 Dia Radical

Outra atividade que foi cuidadosamente planeada e organizada pelos Núcleos de Estágio com a colaboração do Grupo de Educação Física e com o Quartel de Vila Real foi o chamado Dia Radical. Esta atividade consistia na realização de uma prova de Orientação na infantaria do Quartel de Vila Real, uma visita guiada pela mesma, e ainda a realização de Escalada e Rapel, também no referido Quartel.

A população alvo a que se destinava esta atividade eram os alunos dos dois ciclos da ESCCB. A realização da mesma ia ser feita no dia 2 de Abril de 2014, onde já contava com cerca de 200 inscrições.

Infelizmente, no dia 31 de Março de 2014 demos por cancelada esta Atividade devido as condições climatéricas. Como eram atividades que só poderiam ser realizadas no exterior não foi possível levar avante a execução das mesmas, principalmente devido ao material que estas envolviam. Estava em causa a segurança dos participantes e isso jamais poderia ser discutido.

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Conclusões

O estágio é o momento de colocarmos em prática o que aprendemos, é também um momento intrínseco de reconhecimento do nosso perfil profissional, das nossas opções relacionadas à Educação Física. É em suma, um grande momento de auto - conhecimento perante a futura profissão, onde colocamos também em prática os nossos valores morais e éticos, a nossa personalidade e os nossos sentimentos.

Houve vários momentos de questionamento em relação à teoria e a prática, já que muitas vezes o que idealizamos para as aulas, acabara por não se concretizar conforme as nossas expectativas, pois nem sempre os alunos estão dispostos a fazer o que propomos.

Foi também possível observar as relações de poder existentes no ambiente escolar, que de forma muito significativa acabam por influenciar o processo educacional, pois há cobranças constantes nas relações professor/aluno e professor/professor.

Terminada esta etapa é agora necessário fazer o balanço da mesma, é preciso interiorizar que daqui em diante não teremos ninguém a orientar, aconselhar, a incentivar, ainda que estejamos constantemente a ser supervisionados, somos apenas nós e os nossos alunos. É essencial colocar em prática tudo aquilo que aprendemos nestes últimos cinco anos, em especial neste ano de estágio. É preciso desmistificar muitos conceitos errados acerca da Educação Física e ninguém melhor do que nós, recém formados, para o fazer.

Foi um prazer enorme ter encontrado aquela escola, ter encontrado aqueles alunos, ter observado a evolução de todos eles, e a minha, ter feito aquilo que mais gosto. Foi um grande prazer lecionar!

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2. ESTU

D

O CIENT

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Influência das aulas de Educação Física na Perceção da

Imagem Corporal

Andreia Oliveira1 & Paulo Vicente João1,2

1

Universidade de Trás- os Montes e Alto Douro

2

CIDESD-UTAD (Research Center for Sports Sciences, Health and Human Development, University of Trás-os-Montes and Alto Douro, Vila Real, Portugal)

Resumo

No intuito de estudar a imagem corporal em adolescentes no contexto educacional, mais propriamente no âmbito das aulas de Educação Física, este trabalho surgiu com o objetivo de analisar a influência das aulas de Educação Física na Perceção da imagem corporal. Fizeram parte do estudo 15 sujeitos, sendo 5 do sexo masculino e 10 do sexo feminino, da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Vila Real. Para proceder a recolha de dados foi utilizado um questionário dividido em duas partes, a primeira diz respeito a perceção da imagem corporal e foi avaliada a partir da escala de sete silhuetas de Stunkard, et al., posteriormente, para determinar a preocupação com a imagem corporal foi aplicado um questionário (Body Shape Questionnaire - BSQ) de Cooper et al. Os resultados indicaram que, relativamente às questões associadas à imagem corporal, a amostra revelou-se preocupada com o seu corpo, no entanto, em relação às questões relacionadas com a Educação Física, verificou-se que nenhuma delas revelou dados estatisticamente significativos, o que indica que a prática das aulas de Educação Física não influencia a escolha ou preocupação dos alunos com a imagem corporal.

Palavras-chave - Adolescência, Imagem Corporal e Educação Física. Abstract

In order to study teenagers’ body image in the educational context, more specifically within Physical Education classes, the present paper emerged with the aim of analyzing the influence of Physical Education pratical lessons at body image Auto Perception. Fifteen subjects participated in this study being five males and ten females from Escola Secundária Camilo Castelo Branco in Vila Real. To proceed to the data collection a questionnaire divided in two parts was used. The first concerned to the body image perception and was assessed with the Stunkard’s et al seven silhouettes scale. Posteriorly, to determine the concern with body image was applied a questionnaire (Body Shape Questionnaire - BSQ) from Cooper et al. The results indicated that regarding to the questions related to the body image the sample revealed itself worried with its body, however concerning the questions related with Physical Education, it was verified that none of them presented statistically significant data, indicating that the practice of Physical Education classes does not influence students’ choice or concern with body image.

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Introdução

Adolescência: Desenvolvimento Biológico, Imagem Corporal e Educação Física.

Segundo vários autores a adolescência é definida como uma transição de desenvolvimento, entre a infância e a idade adulta.

Lima (2009) equipara a adolescência com uma fase de desenvolvimento, em que existem diversas mudanças, quer a nível físico, quer a nível psicossocial. Realça ainda, que toda esta mudança e desenvolvimento, em alguns casos, traduz-se num impacto significativo na autoconfiança e autoestima, que consequentemente provoca vulnerabilidade ao adolescente.

O desenvolvimento pode ser definido como um processo de mudanças graduais, de um nível simples para um mais complexo, dos aspetos físico, mental e emocional pelo qual todo ser humano passa, desde a conceção até a morte (Barbanti, 1994).

Para falarmos em desenvolvimento, tendo em conta os aspetos físicos, é preciso enquadrarmos aqui o termo maturação. Esta refere-se às mudanças qualitativas que capacitam o organismo a progredir para níveis mais altos de funcionamento e que, vista sob uma perspetiva biológica, é fundamentalmente inata, ou seja, é geneticamente determinada e resistente à influência do meio ambiente. Portanto, as características físicas que pensamos ser as principais e as mais importantes em ambos os sexos são as chamadas características sexuais secundárias - pelos axilares, pelos pubianos e desenvolvimento escrotal para o sexo masculino e, desenvolvimento mamário, pelos pubianos e menarca para o sexo feminino.

A imagem corporal pode ser entendida como a figura do nosso corpo criada através da nossa mente, ou seja, trata-se da nossa aparência física relatada a partir dos nossos estímulos visuais, que depois é constantemente recriada na nossa mente através de sensações táteis e cinestésicas que sofrem constantes alterações de acordo com estímulos do meio ambiente.

Segundo Tavares (2003) a imagem corporal envolve todas as formas que uma pessoa experimenta e conceitua do seu próprio corpo. É um fenómeno singular estruturado na experiência existencial e individual do ser humano consigo mesmo, com as outras pessoas e com o universo.

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A imagem corporal aparece muitas vezes descrita como aquela que reflete o grau de satisfação e insatisfação em relação ao nosso corpo. Assim sendo, é fácil acreditar que pessoas, em caso particular os adolescentes, que têm uma boa perceção da imagem corporal interagem de modo mais harmônico com o ambiente, são mais independentes, mais esforçadas, mais predispostas e definem objetivos claros para a vida.

No caso particular da Adolescência, a perceção da imagem corporal pode gerar dois tipos de valores, os chamados valores positivos, normalmente relacionados com comportamentos saudáveis, daí surgir o interesse pela prática da Atividade Física, ou valores negativos, normalmente associados a problemas como a depressão, obesidade ou anorexia. Em relação aos valores positivos, a prática de atividade física contribui para que estes se mantenham, ou seja, os adolescentes ao se preocuparem com a imagem vão escolher um estilo de vida saudável onde incluem sempre uma boa alimentação e, claro está, o exercício físico, preferencialmente moderado. Por outro lado, os valores negativos podem levar a uma prática de atividade física de modo incorreto, ou seja, muitas vezes os adolescentes para ultrapassarem certos distúrbios, utilizam a atividade física como método compensatório, no caso da anorexia para perderem peso rapidamente, no caso da obesidade tendem a escolher exercícios que em nada são adequados à sua estrutura física, entre outros. Para Tavares (2003), a atividade física (incluindo o exercício) deve proporcionar ao indivíduo vivências que possibilitem um desenvolvimento da sua imagem corporal, o que implica, em última instância, tornar-se consciente de seus próprios sentimentos e reações fisiológicas em relação ao corpo e à atividade, respeitando seus limites e suas possibilidades. Este é um processo que pode ser facilitado pelo profissional da Educação Física ao trabalhar experiências corporais com os seus alunos, considerando as necessidades educativas especiais dos mesmos (Tavares, 2007).

Concordando notoriamente com esta afirmação, acreditamos que a prática de atividade física, por permitir que o indivíduo expresse o seu lado emocional, promove melhoras significativas na sua relação corporal tendo influência direta na consciência corporal e autoimagem. Portanto, a imagem corporal pode e deve ser trabalhada, em qualquer altura da vida, e é importante que todos os indivíduos intervenientes no dia-a-dia das pessoas possam ajudar nesse

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sentido. Como profissionais de Educação Física, podemos ajudar os alunos no sentido de manterem uma autoimagem positiva, e no caso negativo, ajuda-los a ultrapassar esse conflito.

Metodologia

Amostra

A amostra é constituída por 15 alunos, 10 do sexo feminino (66,7%) e 5 do sexo masculino (33,3%) com idades compreendidas entre os 17 e os 18 anos (17,2 ± 0.4 anos). Este estudo foi aplicado na Turma 12ºC da Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco, Vila Real.

Material e Procedimentos

Para proceder à recolha de dados foi utilizado um questionário subdividido em duas partes distintas. De modo avaliar o IMC da amostra foram recolhidos, nas duas primeiras aulas, os dados relativos ao peso e altura de cada individuo. Com o intuito de avaliar a perceção da imagem corporal foi utilizada a escala de sete silhuetas (Stunkard, et al., 1983), a qual representa um continuum desde a magreza (silhueta 1) até à obesidade severa (silhueta 7). Nesta escala, cada individuo escolheu o número da silhueta que considerava mais semelhante à sua imagem, correspondendo à imagem percecionada e ainda um número que correspondesse á imagem ideal, ou seja á imagem desejada. Para determinar a preocupação com a imagem corporal foi aplicado um questionário (Body Shape Questionnaire - BSQ) adaptado de Cooper et al (1986), constituído por dezanove questões, dezasseis das quais relacionadas com a preocupação com o corpo, e as três últimas relacionadas com a disciplina de Educação Física.

Análise Estatística

Com o objetivo de analisar e descrever as diferentes variáveis estudadas foi utilizado o programa de estatística, SPSS, versão 19.0- Statistical Package for

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duas vertentes: análise descritiva e análise inferencial. Na estatística descritiva foi usada a média, desvio padrão, valor máximo e mínimo. Utilizou-se o T-Teste para comparar as médias dos diferentes grupos (indivíduos do sexo masculino e do sexo feminino), de modo a verificar se as diferenças amostrais observadas eram reais (causadas por diferenças significativas entre os grupos) ou casuais (fruto da variabilidade amostral).

Apresentação e Análise de Resultados

Tabela 1 Análise de Variância (Anova) IMC

X DP IC 95% F p

IMC Masc. 9,2 ± 0,45 8,64 ±9,76 3,34 ,075

Fem. 8,7 ± 0,48 8,36 ±9,04

Total 8,8 ±0,52 8,59 ±9,16

* p ≤ 0,05 DP – Desvio Padrão média

Os resultados da análise de variância revelam que, não existem diferenças estatisticamente significativas entre as médias de IMC dos indivíduos do sexo masculino e do sexo feminino.

De acordo com as médias apresentadas, o número oito corresponde ao baixo peso, o número nove corresponde ao peso normal e o número dez, acima do peso.

Tabela 2 Análise Descritiva da Imagem Real e Imagem ideal

X DP IC 95% F p

Imagem real Masc. 4,8 ± 0,84 3,77 ±5,83 3,79 ,073

Fem. 3,5 ± 1,35 0,36 ±5,84

Total 3,9 ±1,33 3,19 ±4,67

Imagem ideal Masc. 4,8 ± 0,45 4,24 ±5,36 13,20 ,003*

Fem. 3,2 ±0,92 2,54 ±3,86

Total 3,7 ±1,09 3,12 ±4,34

* p ≤ 0,05 DP – Desvio Padrão média

As tabelas acima ostentadas apresentam os dados relativos á análise estatística descritiva em relação à perceção que cada Indivíduo da amostra fez da sua Imagem Corporal. Verifica-se que em média os sujeitos do sexo

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masculino se identificam com a imagem 5 do teste da silhueta de Stunkard, correspondendo à sua imagem real. Por sua vez o sexo feminino identifica-se com a imagem 4 apesar da sua imagem ideal corresponder à imagem 3.

Os resultados da análise da variância revelam que não existem diferenças estatisticamente significativas entre as médias da imagem real dos indivíduos do sexo masculino e do sexo feminino. Por outro lado, em relação à imagem ideal existem diferenças estatisticamente significativas.

Tabela 3 Análise Descritiva das respostas ao questionário B.S.Q Adaptado

X DP IC 95% F p

BSQ4

Preocupação com o corpo

Masc. 2,6 ± 0,89 1,48 ±3,71 4,51 ,050* Fem. 3,6 ± 0,84 2,99 ±4,20 Total 3,2 ±0,96 2,73 ±3,79 BSQ12 Preocupação em relação ao que dizem de si Masc. 2,0 ±0,00 2,00 ±2,00 5,89 ,030* Fem. 3,1 ±0,99 2,38 ±3,81 Total 2,7 ±0,96 2,20 ±3,26 BSQ16 Auto-avaliação do seu Corpo Masc. 2,0 ±0,00 2,00 ±2,00 18,08 ,001* Fem. 3,1 ±0,56 2,69 ±3,50 Total 2,7 ±0,70 2,34 ±3,12 Resultados EF Nota final Masc. 3,2 ±1,78 ,97 ±5,42 12,46 ,005* Fem. 0,7 ±0,70 ,15 ±1,34 Total 1,6 ±1,70 ,66 ±2,72 * p ≤ 0,05 DP – Desvio Padrão média

Tendo em conta os resultados obtidos no questionário B.S.Q-34 as questões que registaram valores estatisticamente significativos foram a 4, 12 e 16 refletindo uma maior preocupação com a temática das mesmas por parte da amostra. Em relação às mesmas podemos aferir que os elementos do sexo feminino preocupam-se mais com a sua imagem corporal comparativamente ao sexo masculino, ainda que, e tendo em conta os resultados obtidos na disciplina de Educação Física, estes últimos tenham melhores notas.

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Tabela 4 Análise comparativa entre a imagem real, ideal e resultados de E.F.

R.E.F X DP IC 95% p Imagem real 15v. 3.1 ± 1,48 1,62 ±4,71 ,020* 16v. 4,2 ± 1,50 1,90 ±5,09 ,001* 19v. 4,5 ±0,58 3,59 ±5,42 ,024* Imagem ideal 15v. 3,3 ±1,21 2,06 ±4,60 ,415 16v. 3,5 ±1,00 1,90 ±5,09 ,001* 19v 4,7 ±0,50 3,95 ±5,55 ,001*

* p ≤ 0,05 DP – Desvio Padrão média

** A imagem real e a imagem ideal são constantes quando os resultados de E.F são iguais a 17 valores, razão pela qual foram omitidos.

Os dados acima apresentados revelam que, todos os alunos, independentemente da classificação, apresentam diferentes perceções da imagem real.

Em relação à imagem ideal os alunos com resultados iguais a 16 e 19 valores apresentam diferenças estatisticamente significativas, o que indica diferentes interpretações em relação a satisfação com a imagem ideal.

Uma vez mais, tendo em conta as médias apresentadas, o zero corresponde à classificação de quinze valores, o número um corresponde à classificação de dezasseis valores, o número dois corresponde aos dezassete valores, o número três aos dezoito valores e por ultimo, o número quatro corresponde à classificação de dezanove valores.

Discussão dos Resultados

Finalizada a recolha de dados, resta proceder à respetiva análise dos mesmos. Tendo em conta os resultados obtidos na tabela um, verificou-se que não existem diferenças estatisticamente significativas entre as médias de IMC dos indivíduos do sexo masculino e do sexo feminino visto que a maioria dos indivíduos da amostra apresentaram valores normais de peso, o que pode refletir a partilha de alguns hábitos alimentares e atividade física por parte do grupo e não diferiam significativamente em termos de estatura.

Já quando falamos de Imagem Corporal Real e ideal, tendo em conta os dados obtidos na tabela dois verificamos que os sujeitos do sexo feminino se sentem mais insatisfeitos com a sua imagem corporal real. Por sua vez, os indivíduos do sexo masculino identificaram a sua imagem real como sendo ideal. Estas diferenças podem ser justificadas em primeiro lugar pela pressão que a

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sociedade coloca sobre as mulheres, incentivando-as a perseguirem o corpo “perfeito”, muitas vezes baseado em medidas irreais. Por outro lado, o maior compromisso dos sujeitos do sexo masculino na manutenção de um estilo de vida ativo possibilita o controlo do peso e a tonificação do corpo fazendo com que as expectativas em relação a sua imagem corporal sejam correspondidas. Num estudo que Matos et al. (2006) efetuou verificou-se, numa amostra de 4877 adolescentes portugueses, que 55.1% estavam insatisfeitos com a sua imagem corporal. No entanto, é mais frequente a insatisfação corporal no sexo feminino (64.9%) e nos grupos de adolescentes mais velhos até aos 17 anos de idade. Matos concluiu que, nos estudos que efetuou em 1998, 2002 e 2006, tem-se vindo a verificar um aumento, significativo, da insatisfação com a imagem corporal em adolescentes.

Já na preocupação com o corpo, os indivíduos do sexo feminino demonstraram maior preocupação no que diz respeito as questões relacionadas com o corpo. Essa preocupação pode estar relacionada com a insatisfação apresentada em relação a imagem real. Uma vez que a mesma não corresponde ao seu ideal, ao que procuram atingir e a sociedade exige, é natural que se julguem mais e deem maior importância à opinião de quem as rodeia. Neste sentido, Koff et al. (1997) refere a existência de uma maior tendência nas mulheres para possuir uma maior preocupação com a imagem corporal, estando relacionada com a autoestima. Na perspetiva de Silva (2007) as relações acima citadas, devem-se ao facto das mulheres serem mais críticas em relação à imagem corporal e consequentemente, um nível de insatisfação maior que os homens.

Posteriormente, e tendo em conta que os melhores resultados de Educação Física foram obtidos pelos sujeitos do sexo masculino, estes que se encontram satisfeitos com a sua imagem corporal, podemos aferir que será normal que não tenha sido encontrada nenhuma relação entre esses valores e a preocupação com as questões relacionadas com o corpo. É provável que esses bons resultados estejam relacionados com o envolvimento dos indivíduos em atividade física regular, contribuindo, tal como já foi referido anteriormente, para se manterem na forma desejada.

No que concerne às questões relativas à disciplina de Educação Física verificou-se que nenhuma delas revelou dados estatisticamente significativos, o

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que indica que a prática das aulas de Educação Física não influencia a escolha ou preocupação dos alunos com a imagem corporal.

Quando nos debruçamos na imagem real, ideal em confronto com os resultados do presente estudo, ao analisarmos a tabela quatro verificou-se que, independentemente dos resultados obtidos na disciplina de Educação Física, os alunos apresentam diferentes perceções em relação a imagem real. Uma vez que as classificações da disciplina se relacionam em parte com a forma física dos sujeitos, é natural que a diferentes valores correspondam diferentes imagens reais. Um individuo com 19 valores será a partida mais “atlético” do que um sujeito com 15 valores.

Já que os indivíduos com classificações mais elevadas pertenciam ao sexo masculino, e tendo em conta a sua satisfação com a sua imagem, percebe-se que a perceção corporal dos elementos com 19 valores seja diferente da dos indivíduos com apenas 16 valores. Estes últimos correspondem sobretudo a sujeitos do sexo feminino que, tal como já foi referido anteriormente, não se encontram satisfeitas com a sua imagem real.

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Conclusões

De acordo com o estudo desenvolvido, e tendo em conta ao objetivo geral do mesmo, podemos concluir que, embora a nossa amostra se tenha revelado preocupada com a imagem corporal, as aulas de Educação Física não influenciam a Perceção da Imagem Corporal dos alunos. Era de esperar que estes se sentissem motivados na prática das aulas de Educação Física de modo a melhorarem a sua imagem e consequentemente aumentarem a sua autoestima, mas isso não se verificou.

Mais investigação deverá ser realizada no sentido de averiguar a validade destes resultados caso este estudo fosse aplicado a um maior número de participantes visto que neste caso ficou apenas limitado a quinze elementos.

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Anexo

Imagem

Gráfico 1 Comparação entre os valores atingidos na avaliação diagnóstica e posteriormente na  avaliação sumativa da U.D
Gráfico 2 Comparação entre os valores atingidos na avaliação diagnóstica e posteriormente na  avaliação sumativa da U.D
Tabela 2 Análise Descritiva da Imagem Real e Imagem ideal
Tabela 3 Análise Descritiva das respostas ao questionário B.S.Q Adaptado
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Referências

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