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Placenta Prévia: Classificação e Orientação Terapêutica

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Academic year: 2021

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2011/2012

Maria Isabel Bento Ayres Pereira

Placenta Prévia – Classificação e Orientação Terapêutica

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Mestrado Integrado em Medicina

Área: Ginecologia Obstetrícia

Trabalho efetuado sob a Orientação de:

Prof. Doutor Diogo Ayres de Campos

Trabalho organizado de acordo com as normas da revista:

Acta Obstétrica e Ginecológica Portuguesa

Maria Isabel Bento Ayres Pereira

Placenta Prévia – Classificação e Orientação Terapêutica

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PP – CLASSIFICAÇÃO E ORIENTAÇÃO TERAPÊUTICA

PLACENTA PRAEVIA – CLASSIFICATION AND MANAGEMENT

Maria Isabel Bento Ayres Pereira1

1

Aluna do 6º ano do Mestrado Integrado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

Correspondência

Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de S. João Alameda Prof. Hernâni Monteiro 4

4200-319 Porto. Telefone: 225512270 E-mail: med06081@med.up.pt Contagem de Palavras Resumo: 229 Abstract: 205 Texto Principal: 2381 Dedicatória

Ao Prof. Doutor Diogo Ayres de Campos pelo tempo, empenho e rigor disponibilizados na revisão desta monografia. Ao Xavier Pereira pelo desenho que criou para este trabalho. Ao João pela presença constante.

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2

Resumo:

A placenta prévia (PP) é uma das principais causas de hemorragia genital na segunda metade da gravidez, acarretando um risco substancial para a saúde materna e fetal, e a sua incidência tem vindo a aumentar nas últimas décadas.

A PP é geralmente classificada em total, parcial, marginal e de implantação baixa, conforme a avaliação, efetuada durante o 3º trimestre por ecografia transvaginal, da sua relação com o orifício cervical interno. Embora não exista uma evidência inequívoca sobre os seus benefícios, parece sensato recomendar o repouso e a abstinência sexual a partir do primeiro episódio de hemorragia ou da confirmação ecográfica do diagnóstico no 3º trimestre.

Perante a hemorragia maciça, é consensual a necessidade de se realizar uma cesariana de emergência, independentemente da idade gestacional. Nos restantes casos, antes do termo da gravidez, a abordagem expectante e o uso cauteloso de tocolíticos, são as atitudes clínicas mais recomendadas.

A cesariana eletiva às 36-37 semanas é a opção mais indicada para terminar a gravidez nos casos de PP total, parcial, marginal ou de implantação baixa em que a placenta dista menos de 20 mm do orifício cervical interno. O parto vaginal parece ser uma alternativa segura quando esta distância ultrapassa os 20 mm. Nos casos de PP em que existe a suspeita de acretismo placentário, parece haver vantagem na realização de uma cesariana eletiva entre as 34 e as 36 semanas.

Palavras-chave:

Placenta prévia, classificação; placenta prévia, diagnóstico; ecografia transvaginal; hemorragia na gravidez; cesariana.

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3

Abstract

Placenta praevia (PP) is one of the leading causes of vaginal hemorrhage in the second half of pregnancy, posing and important risk to maternal and fetal health, and its incidence has been rising over the last decades.

PP is usually classified as total, partial, marginal or low lying placenta, according to a third trimester transvaginal ultrasound evaluation of its relation with the internal cervical os. It seems wise to recommend bed rest and sexual abstinence after the first bleeding episode or a third trimester ultrasound confirmation of the diagnosis, although the evidence for this is scarce.

When PP is complicated by massive hemorrhage, an emergent cesarean section is recommended, independently of the gestational age. In the remaining cases before term, expectant management and judicious use of tocolytic agents are the most accepted management strategies.

Elective cesarean at 36-37 weeks is the indicated method to terminate pregnancy in cases of total, partial, marginal and low-lying PP with a distance to the internal cervical os under 20 mm. Vaginal delivery appears to be a safe alternative when this distance exceeds 20 mm. In cases of PP that are suspected to co-exist with placenta accreta, elective caesarean between 34 and 36 weeks appears to be the safest option.

Key Words:

Placenta praevia, classification; placenta praevia, diagnosis; transvaginal ultrasound; vaginal bleeding in pregnancy; cesarean section.

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Introdução

Placenta prévia (PP) é definida como a situação em que a placenta está inserida, total ou parcialmente, no segmento inferior do útero 1, 2 podendo ou não recobrir o orifício cervical interno (OCI) 3, 4.

Embora seja frequente a sua deteção no segundo trimestre da gravidez 3, 4, as alterações anatómicas causadas pela formação do segmento inferior do útero 3, 5 conduzem à resolução de mais de 90% dos casos quando a gravidez atinge o terceiro trimestre 6-9. Assim, o diagnóstico de PP exige sempre uma avaliação ecográfica efetuada no terceiro trimestre da gravidez 2 .

A termo, a PP afeta 0,3 a 0,5 % das gestações 10-13, havendo evidência recente de que a incidência têm aumentado ao longo das últimas décadas 10, 13-16. Entre as possíveis explicações para este fenómeno contam-se a maior ocorrência de alguns fatores de risco para esta condição, como a idade materna avançada 2, 4, 10, 15-19, a cesariana anterior 2, 4, 10, 13, 15, 16, 20-22 , e os tratamentos de infertilidade 10.

Embora a sua etiologia e fisiopatologia estejam longe de ser esclarecidos 4, 14, existem outros fatores com forte associação estatística com a PP, entre os quais a multiparidade 2, 4, 14-16, 18-20, a gravidez gemelar 11, 14, 18, os antecedentes de abortamentos espontâneos recorrentes 10, 13, 15, 23 e de abortamentos induzidos 4, 11, 13, a cirurgia uterina 4, o tabagismo 4, 10, 16, 18, 19, o consumo de cocaína 4 e a PP em gravidez anterior 24.

A mortalidade e morbilidade maternas associadas a esta condição são consideráveis 2, 10, 15, 16, 18,

19, 23, 25

, causando um impacto substancial no consumo de recursos de saúde 2, 4 . Nos EUA, estima-se que a morte materna ocorra em 0,03% dos casos de PP 26, sendo este valor previsivelmente maior nos países em desenvolvimento 4.

A presença desta entidade aumenta o risco de hemorragia anteparto 4, 11, hemorragia pós-parto 10,

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5 septicemia 4, 27, vasa prévia 10 , tromboflebite 4 e apresentação anómala a termo 10. Para além disso, existe também um risco acrescido de placenta acreta 4, 10, 16, 28, particularmente se existirem antecedentes de cesariana 4, 21, 28. Está demonstrada uma relação direta entre o número de cesarianas anteriores e o risco de placenta acreta na presença de PP 21, sendo este último de 11% para duas cesarianas anteriores, 40% para três, e superior a 60% para quatro ou mais 21. A placenta acreta aumenta substancialmente o risco de hemorragia intraparto e de histerectomia peri-parto, estando associada a uma taxa de mortalidade materna que se aproxima dos 0,3% 29.

Vários estudos relatam um aumento da mortalidade perinatal 4, 10, 19, 25, 30 nas situações de PP, com valores que rondam os 23‰ 25, que parece resultar do risco acrescido de outras condições associadas a esta patologia 4, 10, 19, 25 como o parto pré-termo iatrogénico 1, 4, 10, 14, 16, 19, 25, 30 e as malformações congénitas 4, 10, 16, 19, 25.

No presente artigo é revista a classificação, o diagnóstico e a orientação terapêutica da placenta prévia, com particular ênfase para os aspetos de interesse clínico.

Diagnóstico e classificação

A PP é a segunda causa mais comum de hemorragia genital no segundo trimestre 5, 31, logo a seguir ao descolamento da placenta. Manifesta-se geralmente por uma hemorragia assintomática no final do segundo ou início do terceiro trimestre 2, 4, 16, 32 , por vezes sob a forma de coitorragia

2, 3

. Menos frequentemente está associada a dor 4, 33 ou a uma apresentação anómala a termo 2, 4 .

Antes do desenvolvimento da ecografia obstétrica, o diagnóstico de PP apenas se estabelecia durante a cesariana ou após a ocorrência de dilatação cervical durante o trabalho de parto, por observação e/ou palpação da relação entre a margem inferior da placenta e o OCI 34. Desenvolvido no séc. XIX, o sistema clássico de classificação da PP encontra-se exposto no Quadro I 4, 16.

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6 O aparecimento da ecografia obstétrica na década de 1970 veio revolucionar o diagnóstico, a classificação e a orientação clínica da PP 34. Esta entidade passou a ser definida com base no exame ecográfico, realizado aquando do aparecimento de sintomatologia sugestiva ou em mulheres assintomáticas durante as avaliações de rotina 3, 4. Hoje em dia, esta última situação representa a maioria dos diagnósticos de PP e a avaliação por rotina da localização da placenta durante a ecografia do 2º trimestre é agora recomendada por muitas instituições 2, 4, 11, 35, 36 .

A ecografia transvaginal tem uma segurança bem demonstrada 2, 7, 33, 37-41, e uma acuidade diagnóstica superior à da ecografia transabdominal 4, 14, 16, 37, 38, 41-44, sendo atualmente a técnica de eleição para o diagnóstico definitivo e classificação da PP 1, 37, 38, 42, 45. Leerentveld et al. encontraram uma sensibilidade de 87,5% e uma especificidade de 98,8% no diagnóstico de PP por ecografia transvaginal 44. Por outro lado, na avaliação de 131 casos de PP, a ecografia transabdominal foi inconclusiva em 50% dos casos e 26% necessitaram de reclassificação em posterior avaliação 37.

O exame ginecológico intraparto, outrora standard no diagnóstico e classificação 46 passou a estar contraindicado quando existe suspeita de PP central 4 ou marginal 16, devido ao risco de hemorragia maciça que acarreta 4, 16, 47.

A classificação clássica foi adaptada ao diagnóstico ecográfico, passando a distinção entre PP central, parcial e marginal a ter menor relevância clínica. Algumas instituições, como o Royal

College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG), consideram apenas duas categorias: PP

major, quando a placenta cobre total ou parcialmente o OCI, e PP minor, quando a placenta se localiza no segmento inferior do útero mas não cobre o OCI 2 . A Figura 1 ilustra a classificação clássica e a do RCOG.

Está aconselhado o registo da distância entre a margem inferior da placenta e o OCI 1, 11, 36 devido à utilidade que tem na avaliação da evolução da localização da placenta ao longo da gestação e na previsão da sua persistência a termo 7, 35, 48,

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7 Nos casos em que a distância entre o bordo da placenta e o OCI é superior a dois centímetros, o parto vaginal não complicado ocorre em 63-100% dos casos 40, 46, 49, pelo que alguns autores não consideram o diagnóstico de PP nestas situações 6, 17, 37, 40, 49-51. Outros autores mantêm estes casos dentro da classificação de PP, devido ao risco de hemorragia se manter elevado em relação à população geral 52.

Reavaliação ecográfica

A probabilidade de persistência a termo de PP depende essencialmente da distância entre a margem inferior da placenta e o OCI e da idade gestacional em que é feito o diagnóstico 1, 6, 7, 9,

39

. Para a PP marginal e de implantação baixa está descrita uma resolução de 92-100% dos casos que são detetados no 2º trimestre 6, 7, 50, 53. Assim, se a placenta no 2º trimestre não sobrepõe o OCI, a sua permanência a termo é improvável. Esta “migração placentária” é muito menos frequente quando a placenta sobrepõe o OCI 4-9, 16, 39, 40, 50, 53, 54, com uma persistência a termo de aproximadamente 34% dos casos detetados às 20-23 semanas 9. Mais ainda, em dois estudos apenas se encontrou persistência a termo nos casos que sobrepunham o OCI ≥ 15 mm às 18-23 semanas 8, e ≥ 10 mm às 15-24 semanas 7. A idade gestacional do diagnóstico ecográfico é outro dos elementos essenciais para definir a probabilidade de persistência a termo. Para a placenta que atinge ou sobrepõe o OCI, ocorre persistência a termo em 12% dos casos diagnosticados às 15-19 semanas, 34% dos casos diagnosticados às 20-23, 49% dos casos diagnosticados às 24-27, 62% dos casos diagnosticados às 28-31 e 73% dos casos diagnosticados às 32-35 9.

Apesar da reavaliação ecográfica só parecer fazer sentido nos casos em que, no segundo trimestre, a placenta sobrepões o OCI 1, 4, 6, 36, 55, o RCOG propõe a reavaliação de todos os casos de PP no 3º trimestre, reforçando a importância da vigilância nas mulheres com antecedentes de cesariana, dado o risco aumentado de existência de acretismo placentário 2 .

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8 A altura ideal para reavaliação dos casos é também revestida de alguma controvérsia 6, resultando de um balanço entre dois principais fatores. Por um lado, a probabilidade de persistência a termo que aumenta com a idade gestacional 6, 7, 9, favorecendo uma reavaliação mais tardia. Por outro, o maior risco de morbilidade materna e fetal com a progressão da gravidez 2, favorecendo a reavaliação mais precoce. Assim, para os casos assintomáticos com suspeita de PP minor, o RCOG propõe uma reavaliação às 36 semanas de gestação 2 , já que a partir desta altura a resolução espontânea é altamente improvável 39. Por outro lado, para PP major assintomática ou suspeita de placenta acreta propõe a reavaliação por volta das 32 semanas 51, com base nos resultados de dois estudos que mostraram uma persistência de 100% 39 e 90% 9 dos casos detetados nessa altura. Para todas as mulheres com o diagnóstico de PP e antecedentes de cesariana, o RCOG recomenda a pesquisa de sinais de acretismo placentário por volta das 32 semanas 2 .

Embora o diagnóstico definitivo de placenta acreta seja cirúrgico, a ecografia obstétrica complementada com avaliação Doppler permite uma sensibilidade de 92% e uma especificidade de 68% na deteção desta situação 56. Quando inconclusiva, poderá ser aliada à ressonância magnética 2, 4, 57, que tem a vantagem de permitir avaliar a profundidade e topografia da invasão do miométrio e de estruturas adjacentes, útil na decisão terapêutica a adotar 58 .

Orientação clínica

Embora não exista evidência que comprove a eficácia do repouso e da abstinência sexual na história natural da doença, estas medidas são recomendadas com base no bom senso 4 para os casos sintomáticos a partir do primeiro episódio de hemorragia anteparto, e para as doentes assintomáticas a partir da confirmação ecográfica do diagnóstico no 3º trimestre 3, 16.

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9 Perante a hemorragia genital moderada/abundante em qualquer idade gestacional é consensual a necessidade de hospitalização 1, 4. Porém, após estabilização da perda hemática, ou nos casos de PP assintomática, a vantagem da vigilância em regime de internamento não parece ser tão óbvia

2, 59-62

. A maioria dos estudos que comparou a vigilância dos casos assintomáticos ou com episódios prévios de hemorragia anteparto em ambulatório versus internamento, não detetou diferenças significativas no prognóstico materno ou fetal 61-64. Assim, parece ser segura e menos onerosa a vigilância em ambulatório dos casos assintomáticos 1, 2, 4, 60, 65, podendo também ser considerada para casos estáveis após hemorragia anteparto 1, 2, 4, 59, 61. Porém, a elevada probabilidade de recorrência de hemorragia 61 e a imprevisibilidade clínica da mesma 61, 62, impõem algumas condições para esta vigilância em ambulatório 1, 4, 61 como a necessidade da residência ser próxima de um hospital 1, 2, 4 , a presença constante de um acompanhante 2, 4, o acesso telefónico 1, 4 e a possibilidade de transporte imediato para o hospital 1, 4.

A abordagem conservadora de PP com hemorragia ligeira/moderada antes do termo de gestação minimiza as complicações de parto pré termo 1, 66, que afeta cerca de 40% dos casos 18. Neste contexto, revestem-se de particular interesse as transfusões sanguíneas, os corticosteroides administrados até às 34 semanas 1, e os tocolíticos em casos selecionados 66-69.

A utilidade da tocólise nos casos de PP é limitada ao controle da hemorragia ligeira/moderada na presença de atividade uterina regular 1, 2, por poder inibir a formação do segmento inferior do útero e consequentemente limitar o descolamento local 66. Uma recente revisão sistemática sobre esta questão 67, avaliando dois estudos retrospetivos 66, 68 e um ensaio randomizado 69, concluiu que os tocolíticos prolongam a gestação em mais de 7 dias, sem aparente aumento da morbilidade materna e fetal. Não existe, atualmente, evidência suficiente para recomendar a utilização de tocolíticos por períodos superiores a 48 horas 66, 67, nem é claro qual o melhor agente neste contexto 67.

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Via e altura do parto

Perante uma hemorragia abundante em qualquer idade gestacional é consensual a necessidade de uma cesariana emergente, realizada por um obstetra experiente num bloco operatório com suporte transfusional 16.

Quando a placenta dista mais de 2,0 cm do OCI, o parto vaginal a termo parece ser uma recomendação segura 1, 4, 46, enquanto para PP central total, central parcial e marginal é consensual a necessidade de uma cesariana eletiva 1, 2, 4, 45, 46, 49. Maior dúvida existe para os casos que distam menos de 2,0 cm do OCI, para os quais a cesariana eletiva também tem sido recomendada 1, 2, 4 . Dois estudos recentes referem que em cerca de 70% dos casos que distam entre 11 e 20 mm do OCI o parto vaginal ocorre sem complicações hemorrágicas 45, 48, sugerindo que o valor de 1,0 cm diferencia melhor os casos de risco de hemorragia 45. É necessária mais evidência para validar a segurança deste valor alternativo no estabelecimento da orientação do parto 1.

Na determinação da altura ideal para a cesariana eletiva é importante contrabalançar os riscos de hemorragia e de cesariana emergente 4, 70-72 com os de prematuridade iatrogénica 2, 4, 70, 72. Nesta equação é também necessário ter em conta os recursos disponíveis e as co morbilidades associadas 70. Numa análise de decisão recente que compara o resultado materno-fetal de cesarianas electivas realizadas em diversas idades gestacionais, a terminação às 36 semanas sem administração prévia de corticóides foi a que proporcionou melhor prognóstico em casos de PP estável 72. Baseada nesta análise e na opinião de peritos 4, mantém-se a recomendação de cesariana eletiva entre as 36-38 semanas 2, 70-72 nas situações clínicas estáveis.

Para os casos de PP em que existe suspeita de acretismo placentário, a cesariana eletiva realizada às 34 semanas após administração de corticoides parece ser a que melhor otimiza o prognóstico materno-fetal, embora em situações estáveis pode haver vantagem em adiar a cirurgia até às 37 semanas 27. Não estando validado nenhum moledo preditivo do risco ou de

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11 complicações de hemorragia para os casos de PP acreta, as decisões necessitam de ser individualizadas 27. Várias instituições mantêm a recomendação de cesariana eletiva às 36-37 semanas 2, 4 .

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(23)

19

APÊNDICES Quadros

Quadro I – Classificação clássica da PP, baseada em achados clínicos na altura do trabalho de parto.

Categoria Descrição

PP total Placenta que cobre inteiramente o OCI

PP parcial Placenta que cobre parcialmente o OCI

PP marginal Placenta que atinge o OCI mas não o sobrepõe

PP de implantação baixa Placenta localizada no segmento inferior do útero mas que não alcança o OCI

(24)

20

Figuras

Figura 1 – Esquema ilustrativo de PP segundo a classificação clássica e a do RCOG.

(25)

21

ANEXO

Acta Obstétrica e Ginecológica Portuguesa

REGRAS PARA SUBMISSÃO DE ARTIGOS REGRAS GERAIS

1. Os artigos deverão ser submetidos exclusivamente à Acta Obstétrica e Ginecológica Portuguesa, não podendo estar a ser simultaneamente considerados para publicação noutra revista. Serão considerados para publicação artigos que foram previamente rejeitados noutras revistas e os autores são livres de submeter os artigos não aceites por esta revista a outras publicações.

2. Todos os artigos são submetidos à revista por iniciativa dos seus autores, excepto os artigos de revisão que poderão também ser elaborados a convite dos Editores.

3. Os dados constantes do artigo não podem ter sido previamente publicados, total ou parcialmente, noutras revistas. Deste âmbito, exclui-se a publicação sob forma de resumo em actas de reuniões científicas.

4. Os autores poderão no prazo de 3 meses re-submeter uma única vez os artigos rejeitados pela revista, os quais serão encarados como novas submissões.

5. Os requisitos para autoria de artigos nesta revista estão em consonância com os Uniform

Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals, disponível em

www.icmje.org/icmje.pdf.

6. Os autores são responsáveis pela verificação cuidadosa dos textos na primeira submissão, bem como nas eventuais versões modificadas e nas provas finais do artigo.

SUBMISSÃO ONLINE DE ARTIGOS

1. Os artigos são submetidos exclusivamente na página de submissões da revista em

www.editorialmanager.com/aogp.

2. A revista aceita cinco tipos diferentes de artigos: · ESTUDO ORIGINAL · ARTIGO DE REVISÃO · CASO CLÍNICO · ARTIGO DE OPINIÃO · CARTA AO EDITOR

3. Todos os artigos necessitam de um título em Inglês que não pode exceder 150 caracteres incluindo espaços.

4. A lista de autores deve incluir o primeiro e último(s) nome(s) de cada um, juntamente com as funções académicas e hospitalares atuais. Para os artigos de revisão, artigos de opinião e casos clínicos não se aceitam mais do que 5 autores. Para os estudos originais são aceites até 8 autores, podendo este número ser excedido em estudos corporativos que envolvam mais de dois centros. Um dos autores é designado "responsável pela correspondência" e os seus contactos devem ser fornecidos na página de submissões da revista.

5. Os estudos originais, artigos de revisão, artigos de opinião e casos clínicos necessitam de incluir um resumo em inglês que não pode exceder 300 palavras. Este texto não pode incluir qualquer referência aos autores ou à instituição onde o estudo foi realizado. A estrutura é diferente de acordo com o tipo de artigo:

· ESTUDO ORIGINAL – parágrafos com os títulos Overview and Aims, Study Design, Population, Methods, Results, and Conclusions.

(26)

22

6. Os estudos originais, artigos de revisão, artigos de opinião e casos clínicos necessitam de incluir 1 a 5 palavras-chave, segundo a terminologia MeSH (www.nlm.nih.gov/mesh/meshhome.html). 7. Todos os artigos necessitam de um título em Português que não pode exceder 150 caracteres incluindo espaços.

8. É necessário indicar o nome e localização da(s) instituição(ões) onde a investigação teve lugar. 9. É da responsabilidade dos autores informar os Editores de possíveis conflitos de interesse relacionados com a publicação, bem como de publicações anteriores dos dados.

PREPARAÇÃO DO TEXTO, TABELAS E FIGURAS

1. Os ficheiros submetidos com o texto principal do artigo, tabelas e figuras não devem ter qualquer referência aos autores ou à(s) instituição(ões) onde a investigação foi realizada.

2. Todos os textos submetidos devem ter duplo espaço entre linhas, usando a fonte Times New Roman de 11 pontos.

3. O texto principal do artigo tem estrutura e dimensão máxima (excluindo referências) de acordo com o tipo de artigo:

· ESTUDO ORIGINAL – secções divididas com os títulos: Introdução, Métodos, Resultados e Discussão; dimensão máxima 3000 palavras.

· ARTIGO DE REVISÃO – estrutura livre; dimensão máxima 5000 palavras. · ARTIGO DE OPINIÃO – estrutura livre; dimensão máxima 1500 palavras.

· CASO CLÍNICO – secções divididas com os títulos Introdução, Caso Clínico e Discussão; dimensão máxima 1500 palavras.

4. As investigações que envolvem seres humanos ou animais devem incluir no texto uma declaração relativa à existência de aprovação prévia por uma Comissão de Ética apropriada. Com seres humanos é ainda necessário incluir uma declaração relativa à solicitação de consentimento informado dos participantes.

5. As abreviaturas devem ser empregues com moderação e definidas por extenso aquando da primeira utilização, tanto no resumo como no texto principal do artigo.

6. Devem ser sempre utilizados os nomes genéricos dos medicamentos, excepto quando o nome comercial é particularmente relevante. Neste caso, devem ser acompanhados do símbolo ®.

7. Os equipamentos técnicos, produtos químicos ou farmacêuticos citados no texto devem ser seguidos entre parêntesis do nome do fabricante, cidade e país onde são comercializados.

8. No final do texto principal os autores podem incluir os agradecimentos que queiram ver expressos no artigo.

9. As referências deverão ser numeradas consecutivamente na ordem em que são mencionadas no texto, tabelas ou legendas de figuras, usando números arábicos em sobrescrito; exemplo 1,2,3. Os artigos aceites para publicação mas ainda não publicados podem ser incluídos na lista de referências no formato habitual, usando o nome da revista seguido da expressão in press. As comunicações pessoais, abstracts em livros de resumos de congressos, páginas web e artigos ainda não aceites não podem ser incluídos na lista de referências.

· ESTUDO ORIGINAL – máximo de 50 referências. · ARTIGO DE REVISÃO – máximo de 125 referências. · ARTIGO DE OPINIÃO – máximo de 20 referências. · CASO CLÍNICO – máximo de 20 referências.

10. A lista de as referências deve seguir as normas do Uniform Requirements for Manuscripts

Submitted to Biomedical Journals www.icmje.org/icmje.pdf. Os títulos das revistas são abreviados de

acordo com a lista da National Library of Medicine, disponível em

ftp://nlmpubs.nlm.nih.gov/online/journals/ljiweb.pdf.

Exemplo de artigos publicados em revistas:

Grant JM. The whole duty of obstetricians. BJOG 1997;104:387-92.

(27)

23 Exemplo de Capítulos de livros:

Goldenberg RL, Nelson KG. Cerebral Palsy. In: Maternal-Fetal Medicine (4th Edition). Creasy RK, Resnik R (eds). WB Saunders;1999:1194-214.

11. Os quadros são submetidos em formato digital, separadamente do texto principal. Devem ser numerados sequencialmente em numeração romana (I, II, III, IV etc.) e não apresentar linhas verticais internas; as únicas linhas horizontais a incluir são na margem superior e inferior do quadro e após os títulos das colunas. Os dados contidos nos quadros e nas legendas devem ser concisos e não devem duplicar a informação do texto. As legendas dos quadros devem ser submetidas nos mesmos ficheiros dos quadros.

12. As figuras devem ser numeradas sequencialmente na ordem que aparecem no texto, usando numeração arábica (1, 2, 3, etc.) e submetidas em formato digital, em ficheiros separados do texto principal e dos quadros. Podem ser submetidas figuras a preto e branco ou a cores. As legendas das figuras devem ser submetidas dentro do texto principal, numa página separada, após as referências.

13. Após aceitação de um artigo, mas antes da sua publicação, os autores deverão enviar por email à revista o Formulário de Garantia dos Autores, disponível em www.aogp.com.pt/authors_form.pdf, assinado por todos.

Referências

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