• Nenhum resultado encontrado

Pode a Presença de Anemia na Admissão Melhorar a Capacidade Preditiva do Score GRACE para Mortalidade a Curto e Médio Prazo após Síndrome Coronária Aguda?

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Pode a Presença de Anemia na Admissão Melhorar a Capacidade Preditiva do Score GRACE para Mortalidade a Curto e Médio Prazo após Síndrome Coronária Aguda?"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

Revista

Portuguesa

de

Cardiologia

Portuguese

Journal

of

Cardiology

www.revportcardiol.org

ORIGINAL

ARTICLE

Pode

a

presenc

¸a

de

anemia

na

admissão

melhorar

a

capacidade

preditiva

do

score

GRACE

para

mortalidade

a

curto

e

médio

prazo

após

síndrome

coronária

aguda?

Ana

Teresa

Timóteo

,

Hamad

Hamad,

Fernando

Miranda,

Ninel

Santos,

José

Alberto

Oliveira,

Maria

Lurdes

Ferreira,

Rui

Cruz

Ferreira

Servic¸odeCardiologia,HospitaldeSantaMarta,CentroHospitalardeLisboaCentralEPE,Lisboa,Portugal

Recebidoa17defevereirode2011;aceitea15dedezembrode2011 DisponívelnaInterneta 21março2012

PALAVRAS-CHAVE Anemia; Síndromecoronária aguda; Prognóstico Resumo

Introduc¸ão: Nosdoentesadmitidoscomsíndromecoronáriaaguda(SCA),apresenc¸adeanemia éumfatorpredizentedeprognóstico.Contudo,osdiversosscoresderiscoapósSCAnãoincluem estefator.

Objetivos: Avaliarseapresenc¸adeanemianaadmissãoemdoentescomSCAtemvalor acres-cidorelativamenteaoscoreGRACEnapredic¸ãodemortalidadeacurtoemédioprazo. Métodos: Entrejaneiro2005edezembro2008,avaliaram-seosdoentesadmitidos consecuti-vamente nanossaUnidadedeCuidados IntensivosporSCAe incluídosnoregistodeSCAdo centro.Emtodososdoentesforamcolhidosdadosdemográficos,antropométricos,fatoresde riscoparadoenc¸acoronária,dadosclínicoselaboratoriaisdaadmissão,incluindohemoglobina. Foramidentificadososdoentescomanemia (hemoglobina<12g/dLnasmulherese<13g/dL nos homens).Osdoentesforamdivididos em riscobaixo,intermédio e alto:<126,126-154 e>154paraoscoreGRACE,respetivamente.

Analisou-seaocorrênciademorteintra-hospitalar,aos30diaseaoprimeiroanode segui-mento.

Resultados: Incluíram-se1423doentes,comidademédiade64±13anos,69%dosexo mascu-lino,identificando-seapresenc¸adeanemianaadmissãoem27,7%dosdoentes.Estesdoentes eram mais idosos, compredomínio do sexofeminino, maishipertensos ediabéticos, maior númerocomhistóriapréviadeenfarte,compiorclassedeKillipnaadmissãoescoreGRACEmais alto.Pelocontrário,erammenosfumadores,commenorapresentac¸ãocomoenfartecom supra-desnivelamentoSTereceberammenosbloqueadoresbeta,estatinaseangioplastiacoronária. Tiveram também mais complicac¸ões hemorrágicas durante o internamento. A mortalidade intra-hospitalar(10versus4%),aos30dias(12versus5%)eaoprimeiroano(15versus6%)foram superioresnogrupocomanemia(p<0,001).Naanálisebivariada,apresenc¸adeanemiaéfator predizentedemortalidadeintra-hospitalar(OR2,46,IC95%1,57-3,85,p<0,001),aos30dias (OR2,47,IC95%1,65-3,69,p<0,001)eaoprimeiroano(OR2,66,IC95%1,83-3,86,p<0,001), não se mantendo,contudo,estaassociac¸ãoapósajuste paraoutrasvariáveis.Associando a

Autorparacorrespondência.

Correioeletrónico:anatimoteo@yahoo.com(A.T.Timóteo).

0870-2551/$–seefrontmatter©2011SociedadePortuguesadeCardiologia.PublicadoporElsevierEspaña,S.L.Todososdireitosreservados. doi:10.1016/j.repc.2011.12.015

(2)

presenc¸adeanemiaao scoreGRACE,diferenciaapenaspara amortalidade aoprimeiro ano (commaiormortalidade)osgruposderiscointermédioealtodoscoreGRACE(6,7versus2,3%, p=0,024;23,4versus15,6%,p=0,022,respetivamente),comumatendênciaparadiferenciar amortalidadeaos30diasnogrupoderiscoaltodescore(19,6versus13,5%,p=0,056). Conclusão: Osnossos dadosconfirmam que aanemia é um fator predizente importantede mortalidadeacurtoemédioprazoapósSCA,contudo,nãosignificativoquandoajustadoou incluído noscoreGRACE.Contudo, asuacombinac¸ãocom oscoreGRACE podemelhorara estratificac¸ãoderisco,emparticularnoaltorisco.

© 2011 SociedadePortuguesa de Cardiologia. Publicado por Elsevier España, S.L.Todos os direitosreservados. KEYWORDS Anemia; Acutecoronary syndrome; Prognosis

CanthepresenceofanemiaonadmissionimprovethepredictivevalueoftheGRACE riskscoreforshort-andmedium-termmortalityafteracutecoronarysyndrome? Abstract

Introduction:Inpatientsadmittedforacutecoronarysyndrome(ACS),thepresenceofanemia isapredictorofprognosis.However,riskscoresusedforprognosticstratificationdonotinclude thisvariable.

Objectives:Toevaluate whetherthepresence ofanemia onadmissioninpatientswith ACS hasadditionalvalueovertheGRACEriskscoreinthepredictionofshort-andmedium-term mortality.

Methods:BetweenJanuary2005andDecember2008,weassessedconsecutivepatients admit-tedto ourintensive careunitfor ACSandincluded inoursingle-center ACSregistry. In all patientsinformationwascollectedondemographicandanthropometricvariables,riskfactors forcoronaryarterydisease,andclinicalandlaboratorialdataonadmission,including hemo-globin.Patientswithanemiawereidentified(hemoglobin<12g/dlforwomenand<13g/dlfor men).Patientswereclassifiedaslow,intermediateorhighriskontheGRACEriskscore(<126, 126-154and>154,respectively).

In-hospital,30-dayandone-yearmortalitywereanalyzed.

Results: Thestudy populationincluded1423patients withameanageof64±13years,69% male,anemiaonadmissionbeingpresentin27.7%.Thesepatientswereolderandmoreoften female,withahigherproportionofhypertensivesanddiabetics,andmoreoftenhadahistory ofmyocardialinfarction,worseKillipclassonadmissionandhigherGRACEriskscore.Onthe otherhand,fewerweresmokers,fewerpresentedST-segmentelevationmyocardialinfarction andtheywerelessoftentreatedwithbeta-blockers,statinsandcoronaryangioplasty. They hadmorebleedingcomplicationsduringhospitalstay.In-hospital(10%vs.4%),30-day(12%vs. 5%)andone-yearmortality(15%vs.6%)werehigherintheanemiagroup(p<0.001).Inbivariate analysis,thepresence ofanemia wasapredictorofin-hospital (OR2.46, 95%CI1.57-3.85, p<0.001),30-day(OR2.47,95%CI1.65-3.69,p<0.001)andone-yearmortality(OR2.66,95% CI 1.83-3.86,p<0.001). However, afteradjustment for othervariables,thisassociation was nolongersignificant.Whenweanalyzedthepresenceorabsenceofanemiafor eachGRACE riskscoregroup,therewasonlyadifferenceinone-yearmortality,whichwashigherinboth theintermediate-andhigh-riskGRACEscoregroups(6.7%vs.2.3%,p=0.024;23.4%vs.15.6%, p=0.022,respectively),withatrendforhigher30-daymortalityinthehigh-riskgroup(19.6% vs.13.5%,p=0.056).

Conclusions:Ourdataconfirmthatanemiaisanimportantpredictorofshort-andmedium-term mortalityafterACS,butnon-significantafteradjustmentorwhenincludedintheGRACErisk score.However,combiningthisvariablewiththeGRACEriskscorecanimproveriskstratification inhigh-riskgroups,anditshouldbeincludedintheprognosticevaluationofthesepatients. ©2011SociedadePortuguesadeCardiologiaPublishedbyElsevierEspaña,S.L.Allrights reser-ved.

Introduc

¸ão

O risco acrescido associado à presenc¸a de anemia tem sido largamente documentado em diversas patologias cardíacas1---4.Por outro lado,a presenc¸ade anemiaé fre-quenteemdoentesadmitidosporsíndromecoronáriaaguda

(SCA),emparticular,emdoentesmaisidososquetêm cons-tituído cada vez mais uma percentagem importante de doentesadmitidoscomSCA5,6.Nestecontexto,estudos pré-vios demonstraram que a anemia é um fator predizente independentedemortalidadeintra-hospitalareaos30dias7. Atualmente,dispomos dediversosscoresdeestratificac¸ão

(3)

derisconocontextodosSCA,sendoomaisrecenteeomais utilizado oscoreGRACE, dadaasua maioraproximac¸ão à realidadecomparativamente comscores prévios,umavez quefoiobtidoapartirdoGlobalRegistryofAcuteCoronary

Events (GRACE)8. Contudo, surpreendentemente, a

ane-mianaadmissãonãoéhabitualmenteincluídanosdiversos modelosdepredic¸ãoderisco,incluindonoscoreGRACE.

Procurámosentãoavaliaroimpactodapresenc¸ade ane-mianamortalidadetotalacurtoemédioprazoapósSCA, assimcomo aimportânciadaassociac¸ão destavariávelao

scoreGRACE.

Populac

¸ão

e

métodos

Estudode1423doentesconsecutivosadmitidosnanossa uni-dadedecuidadosintensivosporSCAeincluídosnumregisto unicêntricodeSCAdesdejaneirode2005atédezembrode 2008.

Foram avaliadas as características demográficas dos doentes, fatores de risco para doenc¸a coronária, doenc¸a cardíaca prévia, dadoslaboratoriais daadmissão,taxa de filtrac¸ão glomerularestimada (pelafórmulade Cockcroft-Gault)9 e tratamento intra-hospitalar e a ocorrência de hemorragia major (definida com hemorragia associada a risco devidaouque necessitoudesuporte transfusional). A necessidade de suporte transfusional ficou ao critério do médico assistente. Utilizaram-se aparelhos automáti-cospara asmedic¸õeshematológicas.A hemoglobinabasal estavadisponívelemtodososdoentes.Anemiafoidefinida de acordo com a Organizac¸ão Mundial de Saúde (hemo-globinadaadmissão <13g/dL nos homense <12g/dL nas mulheres)10.Oseguimentofoiefetuadoemtodosos doen-tessobreviventesporcontactotelefónicoaos30diaseao primeiroanodeseguimento.Avaliou-seamortalidadetotal intra-hospitalar, aos 30 dias e ao primeiro ano de segui-mento.

Osdoentesforamdivididosemgruposderiscodeacordo

com o score GRACE: baixo risco (GRACE <126, n=407);

riscointermédio(GRACEentre126-154,n=462);Altorisco (GRACE>154,n=554).

Análiseestatística

Asvariáveiscontínuasestãoexpressascomomédia± des-viopadrãoeforamcomparadascomotestetdeStudent. Quandoadistribuic¸ãodas variáveiscontínuasnãofoi nor-mal,foramdescritascomomedianaeintervalointerquartil e comparadas pelo teste de Mann-Whitney. As variáveis contínuas com distribuic¸ão não normal (colesterol total, HDL-colesterol, triglicéridos, glicemia da admissão, taxa filtrac¸ão glomerular estimada, CK máximo e NT-proBNP admissão)foramtransformadaslogaritmicamentedemodo a melhorar a sua normalidade e utilizadas para a subse-quente análise estatística. As variáveis categóricas estão expressascomofrequênciasepercentagenseforam compa-radascomotestedequi-quadradooucomotestedeFisher (consoanteapropriado).Aassociac¸ãoentreasvariáveisea mortalidadefoiavaliadaporanálisederegressãologística, incluindo todas as variáveis potencialmente relacionadas commortalidade.Paraavaliarovalorincrementalda inclu-sãodaanemiana informac¸ãofornecidapeloscoreGRACE, comparámosasmodificac¸õesnaadequac¸ãodomodelocom

o score de GRACE isoladamente e após inclusão de

ane-mia.Paraavaliac¸ãodeadequac¸ãodomodelo,utilizámosa

C-statistic,que é umamedic¸ão dediscriminac¸ão também

designadapor Area Under the Receiver Operator

Charac-teristiccurve(ROC).Testámosadicionalmenteaestatística

deHosmereLemeshowparaavaliaracalibrac¸ãodomodelo. Umvalordep<0,05foiconsideradoestatisticamente signi-ficativo.AanálisefoiefetuadacomoprogramaSPSSversão 12.0(SPSSInc.,Chicago,Illinois,EE.UU).

Resultados

Duranteoperíodoentrejaneirode2005edezembrode2008 foramadmitidos1423 doentesna nossaunidadede cuida-dosintensivoscomodiagnósticofinaldeSCA,tendotodos os sobreviventes um seguimento completo de 12 meses. Detetou-seapresenc¸adeanemiaem394doentes(27,7%).As característicasbasaisdosdoentesdeacordocomapresenc¸a deanemiaestãodescritasnaTabela1.Osdoentescom ane-mia eram mais idosos, com maior prevalência no género feminino, menor Índice de Massa Corporal, tinham mais frequentementehistóriapréviadeenfartedomiocárdioe tinhammais fatoresde risco para doenc¸a coronária,com excec¸ãodetabagismo,queeramenosfrequente.Afunc¸ão renalerasobreponívelnos2grupos. Apresentaram-secom umapressãoarterialsistólicamaisbaixa,mascomclassesde Killipmaisavanc¸adasescoreGRACEmaiselevado.Nos doen-tescomanemia,aformadeapresentac¸ãopredominantefoi o enfartecom elevac¸ão dosegmento ST, mas menos fre-quentedoquenosdoentessemanemia.Tambémreceberam menostratamentosdeacordocomasrecomendac¸ões inter-nacionais(Tabela2).Napopulac¸ãototalocorreuhemorragia intracranianaem2doentes,hemorragiaretroperitonealem 2doentes,hemorragiadotratogastrointestinalem16 doen-tes, do trato génito-urinário em 6 doentes, hemorragia intra-pulmonaremumdoente,discrasiahemorrágicaemum doente,hemorragiapeloslocaisdepunc¸ãodoprocedimento invasivo em 9 doentes (alguns com síndrome comparti-mentalassociado)e, nosrestantes23doentes,ocorrência de hemorragias em outras localizac¸ões que necessitaram de suporte transfusional. Em todos os casos relatados, houve necessidade de suporte transfusional. Como espe-rado,ashemorragiasmajorocorrerammaisfrequentemente nogrupocomanemia(OR4,08,IC95%2,39-6,95,p<0,001). Por sua vez, a hemorragia major foi fator predizente de mortalidade intra-hospitalar (OR 10,59, IC 95% 5,84-19,21,p<0,001),aos30dias(OR8,42,IC95%4,73-14,99, p<0,001)e ao primeiro ano (OR8,07, IC95% 4,61-14,16, p<0,001). Nos doentes com anemia, a mortalidade total intra-hospitalar,aos30diaseaoprimeiroanodeseguimento foisignificativamentesuperior(Tabela3).

Na análise bivariada, a anemia aumenta o risco de mortalidade:intra-hospitalar- OR2,46,IC 95%1,57-3,85, p<0,001;aos30dias---OR2,47,IC95%1,65-3,69,p<0,001; aoprimeiro ano---OR 2,66,IC95% 1,83--- 3,86,p<0,001. Contudo,apósajusteemanálisemultivariadaparaaidade, sexo,fatoresderisco,condic¸õesdaadmissãoetratamento efetuado e hemorragia major, a anemia não é um fator predizenteindependentedemortalidadeparanenhumdos

outcomesconsiderados(Tabela4).

Quando analisada a influência de anemia na ocorrên-ciade mortalidade nos 3 grupos de risco de acordo com

(4)

Tabela1 Característicasclínicasbasaisdosgruposdivididospelapresenc¸aouausênciadeanemia

Anemia Semanemia p

n=394 n=1029 Idade,anos 69±12 62±13 <0,001 Sexomasculino,% 57 73 <0,001 Fatoresderisco,% Hipertensão 71 64 0,005 Dislipidémia 48 51 0,329 Diabetes 36 21 <0,001 Tabagismo 21 42 <0,001 Históriaprévia,% Enfarteprévio 21 14 0,001 ICPprévia 12 11 0,504 CABGprévia 5 3 0,139 IMC,kg/m2 26±4 27±4 <0,001 Admissão Elevac¸ãoST,% 54 62 0,003 ClasseKillip2,% 31 18 <0,001 FC,bpm 80±22 78±18 0,266 TAS,mmHg 130±29 136±28 0,001

Frac¸ãoEjecc¸ão<35%,% 11 8 0,138

Glicémiaadmissão,mg/dL 176±94 161±78 0,005

TFGe,ml/min/1,73 73±38 73±26 0,995

ScoreGRACE 161±37 141±35 <0,001

Medicac¸ãoprévia,%

Ácidoacetilsalícilico 26 21 0,026

Outroantiagreganteplaquetário 9 5 0,002

IECA 26 19 0,006

Bloqueadorbeta 17 14 0.178

Estatina 29 22 0,003

Anticoagulac¸ãooral 3 2 0,379

CABG:cirurgiaderevascularizac¸ãomiocárdica;FC:frequênciacardíaca;ICP:intervenc¸ãocoronáriapercutânea;IECA:inibidorenzima conversãoangiotensina;IMC:índicedemassacorporal;TAS:tensãoarterialsistólica;TFGe:taxafiltrac¸ãoglomerularestimada;

o scoreGRACE, apenas parao grupo de altorisco paraa mortalidadeaos30dias(apenascomtendência)enos gru-posderiscointermédioealtoparamortalidadeaoprimeiro ano,seidentificoubenefícionaseparac¸ãodosdoentescom anemia,ondeseverificoumaiorocorrênciademortalidade (Figura1).

Quandoincluídaaanemianummodelodepredic¸ão

base-ado no score de risco GRACE, verificou-se uma melhoria

muitodiscretadacapacidadediscriminativa;contudo,não ocorreu melhoria da calibrac¸ão do modelo, pelo que a anemianãotrouxebenefíciosemtermosdeavaliac¸ão prog-nósticarelativamenteaoscoreGRACE(Tabela5).

Tabela2 Tratamentointra-hospitalardeacordocompresenc¸aouausênciadeanemia

Anemia Semanemia p

n=394 n=1029 Ácidoacetilsalícilico,% 96 98 0,005 Clopidogrel,% 86 94 <0,001 IECA,% 83 86 0,158 Bloqueadorbeta,% 74 84 <0,001 Estatina,% 89 94 0,002 Angioplastiacoronária,% 63 77 <0,001

(5)

Tabela3 Complicac¸õeseresultadosporgrupos

Anemia Semanemia p

n=394 n=1029

Hemorragiamajor,% 9 2 <0,001

AVC/AIT,% 2 1 0,330

Complicac¸õesmecânicas,% 10 5 0,005

Morteintra-hospitalar,% 10 4 <0,001

Morte30dias,% 12 5 <0,001

Morte1ano,% 15 6 <0,001

AVC/AIT:acidentevascularcerebral/isquémicotransitório.

Tabela 4 Factores predizentes independentes de mor-talidade intra-hospitalar, aos 30 dias e ao primeiro ano. Incluiu-se também anemia com o respectivo odds ratio ajustado OR IC95% p Intra-hospitalar Idade 1,06 1,03-1,09 <0,001 Frequênciacardíaca 1,02 1,01-1,03 0,005 TAS 0,98 0,97-0,99 <0,001 BB 0,27 0,15-0,47 <0,001 Logglicémia 7,50 3,57-15,75 <0,001 Hemorragiamajor 4,79 2,33-9,66 <0,001 Anemia 1,00 0,57-1,77 0,998 30dias Idade 1,06 1,03-1,09 <0,001 Frequênciacardíaca 1,02 1,01-1,03 0,005 TAS 0,99 0,98-0,99 <0,001 BB 0,35 0,21-0,58 <0,001 Logglicémia 4,06 2,21-7,46 <0,001 Hemorragiamajor 5,29 2,67-10,49 <0,001 Anemia 1,09 0,67-1,79 0,731 Primeiroano Idade 1,07 1,04-1,09 <0,001 Frequênciacardíaca 1,02 1,01-1,03 <0,001 TAS 0,99 0,98-0,99 0,005 BB 0,38 0,24-0,61 <0,001 Logglicémia 3,66 2,07-6,50 <0,001 Hemorragiamajor 4,91 2,12-9,55 <0,001 Anemia 1,18 0,74-1,86 0,490

Variáveis no modelo: Idade, género, intervenc¸ão coronária percutâneaprévia,tabagismo,diabetes,frequência cardíaca, tensãoarterialsistólica(TAS),classeKillip,elevac¸ãoST, inibido-resenzimaconversãoangiotensina,estatinas,bloqueadorbeta, intervenc¸ãocoronáriapercutânea,glicémiaadmissão, hemorra-giamajor,anemia.

Discussão

Apresenc¸adeanemianaadmissãoporSCAfoipreviamente descritacomoumfatorindependentedeprognóstico7. Con-tudo, os scores desenvolvidos para estratificac¸ão derisco têm sistematicamente excluído esta variável8. A anemia conduzareduc¸ãodoaportedeoxigénioaomiocárdio,que, nocontextodoSCA,jáestádiminuído, agravandoassima

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

GRACE Baixo GRACE Médio GRACE alto

Sem anemia Anemia Sem anemia Anemia Sem anemia Anemia 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

GRACE Baixo GRACE Médio GRACE alto

0 5 10 15 20 25

GRACE Baixo GRACE Médio GRACE alto

Mortalidade Intra-hospitalar

Mortalidade 30 dias

Mortalidade 1 ano

Figura1 Mortalidadeintra-hospitalar, aos30 diaseao pri-meiroano(%)deacordocomaclassederiscopeloscoreGRACE edeacordocomapresenc¸aouausênciadeanemia.

(6)

Tabela5 Avaliac¸ãodeajustamentodomodeloderiscoapenascomscoreGRACEeapósinclusãodeinformac¸ãosobreanemia nomodelo

Mortalidadehospitalar Mortalidade30dias Mortalidade12meses Medic¸õesdeajustamento Semanemia Comanemia Semanemia Comanemia Semanemia Comanemia

c-statistic 0,871 0,872 0,834 0,837 0,831 0,847

␹2(H-L) 11,43 10,57 4,54 9,52 2,02 3,07

p(H-L) 0,178 0,227 0,805 0,301 0,981 0,930

H-L:estatísticadeHosmereLemeshow.

suaapresentac¸ãoeoprognóstico11.Poroutrolado,a ane-mia está frequentemente associada ao aumento daidade e a outras comorbilidades que podem igualmente condi-cionaro prognóstico etambém limitara agressividade do tratamento.Aassociac¸ãoahemorragiasmajoréfrequente, assim como a insuficiência renal. Na nossa populac¸ão confirmou-se a associac¸ão a hemorragia major. Relati-vamente ao tratamento, os doentes com anemia foram tambéminsuficientementetratados,tal comodescritoem outras séries, com excec¸ão da utilizac¸ão de inibidores da enzima de conversão da angiotensina12. Esta reduc¸ão verificou-sequer paraosantiagregantesplaquetáriosquer paraosdiversosfármacoscomprovasdadasdebenefícioem termosdesobrevivênciaapósSCA.Osriscosdenefropatia decontrastepodemtambémterlimitadoousode procedi-mentosinvasivos,talcomomostradoemoutrosestudos13.

Surpreendentemente,osnossosdadosnãoconfirmaram osdadospréviosquedavamaanemiacomofatorpredizente independentedeprognósticoapósajusteparaoutras variá-veisconfundentes.Salientamosalgumasdiferenc¸asdanossa populac¸ão comparativamente a outrosestudos, nomeada-mente,opredomíniodeenfartecomelevac¸ãodosegmento ST,aidademaisbaixa,afunc¸ãorenalmenoscomprometida eamaiorutilizac¸ãodebloqueadoresbeta, oquepoderá, dealgummodo,tercontribuídoparaosresultadosdíspares comparativamentecom outrosestudos. Também a morta-lidadefoiinferioraoanteriormentedescritonogrupocom anemia,provavelmentecomoresultadodasdiferenc¸as refe-ridas anteriormente. Salientamos um estudo recente de Meneveuet al. com 1610 doentes de umregisto francês. Esteestudomostrouqueaassociac¸ãodavariávelanemiaao

scoreGRACEaumentouovalorpreditivoparaamortalidade

a curto prazo, embora este incremento tenha sido muito modesto14.TambémumestudodeMaréchauxetal.mostrou aassociac¸ãoquerdaanemia,querdadescidada hemoglo-binacomaocorrênciadeeventosquandoassociadoaoscore

GRACE.Contudo,esteestudoexcluiudoentes quetiveram eventoshemorrágicosouquereceberamsuporte transfusi-onaldurante ointernamento,peloquea populac¸ãonãoé idênticaàpornósestudada15.

Na nossapopulac¸ão, constatámos que a associac¸ão de anemia ao modelo preditivo com o score GRACE isolado forneceapenasumligeiro benefícioadicionalpara morta-lidadeintra-hospitalarmassemvalorpreditivoincremental amédio prazo, o que consubstancia anão inclusão desta variávelnoscoreGRACE e provavelmente nosscores pré-vios.Assim,nãoconsideramosútilainclusãodaanemiano

scoreGRACE.Contudo,salientamosquenosgruposcomrisco

intermédio e, particularmente, com alto risco pelo score

GRACE,apresenc¸adeanemiapermiteidentificarumgrupo

comriscoparticularmenteelevadodemortalidadeacurto emédioprazoquase2vezessuperior,peloque recomenda-mosasuautilizac¸ãocomoinformac¸ãoadicionalàfornecida

peloscoreGRACEparaestratificac¸ãoderiscoenãoincluída

noprópriomodelo.

Adefinic¸ãoutilizadaparahemorragiamajorpoderáser tambémalgocontroversa.Comefeito,nosúltimosanostem havidoalguma controvérsiarelativamenteàsdefinic¸õesde hemorragia. Cada ensaio clínico deterapêutica antitrom-bótica temutilizado umadefinic¸ão diferente. Contudo, a maioriautilizaaclassificac¸ãoTIMI(ThrombolysisIn

Myocar-dialInfarction)eGUSTO(GlobalUseofStrategiesfoOpen

OccludedCoronaryArteries)16,17.Estaquestãoé

particular-menteimportante,umavezquealgunsestudosmostraram importantesdisparidadesna incidência registadade even-tos hemorrágicos no mesmo ensaio clínico consoante a definic¸ãoutilizada. Umexemploé oestudoPURSUIT

(Pla-telet Glycoprotein IIb/IIIa inhibitor in Unstable Angina:

Receptor Supression Using Integrilin Therapy), no qual,

pela classificac¸ãoTIMI, a incidência de hemorragia major

com eptifibatide foi de 3,0%, enquanto, na classificac¸ão GUSTO,estafoide1,1%18.Poroutrolado,estasdefinic¸ões foram desenvolvidas para classificar complicac¸ões hemor-rágicasdaterapêuticatrombolítica esãomenosvalidadas no contexto de enfarte sem elevac¸ão do segmento ST e na terapêutica de reperfusão mecânica. Por esse motivo, têmsidopropostasoutrasclassificac¸ões.Aclassificac¸ãoTIMI éumaescalaessencialmentelaboratorial,enquanto quea classificac¸ãoGUSTOéumaescalaessencialmenteclínica.As novasclassificac¸õessãoumamisturadeambasasescalas, umavez que se concluiu que cada classificac¸ão identifica eventoshemorrágicos quenãosãoidentificadospelaoutra escala19.Tambémestudopréviosmostramque,apósajuste para transfusões de sangue ou quando ambas as escalas são incluídas num modelo, apenas a classificac¸ão GUSTO permanece como marcador de risco de eventosadversos, sugerindo que, em termosdestes eventos,a avaliac¸ão de hemorragiaporcritérioclínicoémaisimportantedoquepor critérioslaboratoriais19.Assim,aclassificac¸ãoidealdeverá incluiraescalaclínicaGUSTOeanecessidadedetransfusão. Em 2005,a InternationalSocietyonThrombosisand

Hae-mostasispropôsumaclassificac¸ãodehemorragiamajorem

doentesnãocirúrgicos,definindo-acomofatal,sintomática numaáreacríticaouórgão(taiscomointracraniana, intra-espinal, retroperitoneal, pericárdica, intramuscular com síndromecomportamental,entreoutras)ouhemorragiaque causadescida de hemoglobinamaior ouiguala 2g/dL ou necessidadede≥2unidadesdeconcentradoeritrocitário20. Em 2007, também Serebruany et al. propuseram outra definic¸ão para hemorragias graves, que designaram por

(7)

«alarmante»,comosendointracraniana,causandoperigode vida e necessidade de transfusão, fazendo parte de uma escala BleedScore21. A natureza retrospetiva do presente estudocolocou-nos oproblema denãotermosinformac¸ão detalhadadirigidaaeventoshemorrágicosnabasededados, tais como o número de unidades transfundidas. Também emrelac¸ãoaosdadoslaboratoriais,emalgunsdoentesnão estavadisponívelovalormínimodehemoglobina,peloque nãoseriapossívelavaliaradescidadehemoglobina.Assim, optámosporutilizarumadefinic¸ãomaisclínicae próxima

doBleedScore.

A identificac¸ão destes doentes com anemia e, conse-quentemente, com maior risco de hemorragia, que é um importantefatorpredizentedemortalidadeacurtoemédio prazo,deveráconduziraalterac¸õesdapráticaclínicaque contribuampara reduc¸ão das complicac¸õeshemorrágicas, taiscomoautilizac¸ãodeacessoradialparaaintervenc¸ão percutânea, o uso de cateteres de menor calibre, maior cuidadona dosagem dos regimesantitrombóticos, vigilân-ciamaisapertadadosparâmetrosdecoagulac¸ão,cuidados com protec¸ão gástrica, entre outros. A escolha dos regi-mes antitrombóticos também poderá estar condicionada face à presenc¸a de anemia, bem como a realizac¸ão de revascularizac¸ão, mas,quandoindicadas, estas terapêuti-cas não deverão ser condicionadas,devendo-seoptar por uma estratégia preventiva das complicac¸ões, optando poralgunsdocuidadosreferidos.

Limitac¸ões

Osresultadosapresentados foramobtidosnumúnico cen-tro,tendo a populac¸ão de estudo algumascaracterísticas diferentesdeoutroscentros,peloqueageneralizac¸ãodos resultados deverá ser efetuada com algum cuidado. Por outrolado,onúmerodedoentesincluído,apesardeamplo, poderiaseraindamaisalargadoparamaiorconsistênciados resultados.

Umaanálisedadescidadahemoglobinaduranteo inter-namentopoderiasertambémoutravariávelaanalisar,uma vez que poderá trazerinformac¸ão aditiva importante em relac¸ãoaoscoreGRACE.

Osmecanismosresponsáveispelapresenc¸adeanemiana admissãonãoforamanalisadosnopresenteestudo,dadasas limitac¸õesrelacionadascomofatodeosdadosteremsido obtidosapartirdeumabasededados.

Conflito

de

interesses

Osautoresdeclaramnãohaverconflitodeinteresses.

Bibliografia

1. ArantCB,WesselTR,OlsonMB,etal.Hemoglobinlevelisan independentpredictorforadversecardiovascularoutcomesin womenundergoingevaluationforchestpain:Resultsfromthe NationalHeart, Lung, and BloodInstitute women’s ischemia syndromeevaluationstudy.JAmCollCardiol.2004;43:2009---14. 2.EzekowitzJA,McAlisterFA,ArmstrongPW.Anemiaiscommon inheartfailureandisassociatedwithpooroutcome:insights fromacohortof12065patientswithnew-onsetheartfailure. Circulation.2003;107:223---5.

3.Keough-RyanTM,KiberdBA,DipchardCS,etal.Outcomesof acutecoronarysyndromeina largeCanadiancohort:impact ofchronicrenalinsufficiency,cardiacinterventions,and ane-mia.AmJKidneyDis.2005;46:845---55.

4.Voeltz MD, Patel AD, Feit F, et al. Effect of anemia on hemorrhagiccomplicationsandmortalityfollowing percutane-ouscoronaryinterventions.AmJCardiol.2007;99:1513---7. 5.WuWC,RathoreSS,WangY,etal.Bloodtransfusioninelderly

patients with acute myocardial infarction. N Engl J Med. 2001;345:1230---6.

6.BindraK,BerryC,RogersJ,etal.Abnormalhaemoglobinlevels inacutecoronarysyndromes.QJM.2006;99:851---62.

7.Sabatine MS,Morrow DA,Giugliano RP, et al. Associationof hemoglobinlevelswithclinicaloutcomesinacutecoronary syn-dromes.Circulation.2005;111:2042---9.

8.GrangerCB,GoldbergRJ,DabbousO,etal.Predictorsof hos-pitalmortalityintheGlobalRegistryofAcuteCoronaryEvents. ArchInternMed.2003;163:2345---53.

9.Cockcroft DW, Gault MH. Predictors of creatinine clearance fromserumcreatinine.Nephron.1976;16:31---41.

10.World Health Organization. Nutritionalanemias: report of a WHO scientific group. Geneva: World Health Organization; 1968.

11.Most AS, Ruocco Jr NA, GewirtzH. Effect ofa reduction in bloodviscosityonmaximalmyocardialoxygendeliverydistalto amoderatecoronarystenosis.Circulation.1986;74:1085---92. 12.Dauerman HL, Lessard D, Yarzebski J, et al. Bleeding

complications inpatientswithanemia and acutemyocardial infarction.AmJCardiol.2005;96:1379---83.

13.MehranR,AymongED,NikolskyE,etal.Asimpleriskscorefor prediction ofcontrast-inducednephropathy after percutane-ouscoronaryinterventions:developmentandinitialvalidation. JAmCollCardiol.2004;44:1393---9.

14.MeneveauN,SchieleF,SerondeMF,etal.Anemiaforrisk asses-smentofpatientswithacutecoronarysyndromes.AmJCardiol. 2009;103:442---7.

15.Maréchaux S, Barrailler S, Pinc¸on C,et al. Prognostic value ofhemoglobindeclineovertheGRACEscore inpatients hos-pitalized for an acute coronary syndrome. Heart Vessels. 2012;27:119---27.

16.Chesebro JH, Knatterud G, Roberts R, et al. Thrombolysis in myocardial infarction (TIMI) trial. Phase I: A comparison betweenintravenoustissueplasminogenactivatorand intrave-nousstreptokinase.Clinicalfindingsthroughhospitaldischarge. Circulation.1987;76:142---54.

17.The GUSTO Investigators. An international randomized trial comparingfour thrombolyticstrategies for acutemyocardial infarction.NEnglJMed.1993;329:673---82.

18.ThePURSUITTrialInvestigators.Inhibitionofplatelet glycopro-teinIIb/IIIawitheptifibatideinpatientswithacutecoronary syndromes: Plateletglycoprotein IIb/IIIa in unstable angina: Receptor suppressionusing integrilintherapy. N Engl JMed. 1998;339:436---43.

19.RaoAK, PrattC,Berke A, et al.Thrombolysis inmyocardial infarction(TIMI)trial-phaseI:hemorrhagicmanifestationsand changesinplasmafibrinogenandthefibrinolyticsystemin pati-entstreatedwithrecombinanttissueplasminogenactivatorand streptokinase.JAmCollCardiol.1988;11:1---11.

20.SchulmanS,KearonC,onbehalfoftheSubcommitteeon Con-trol of Anticoagulation of the Scientific and Standardization CommitteeoftheInternationalSocietyonThrombosisand Hae-mostasis.Definitionofmajorbleedinginclinicalinvestigations ofantihemostaticmedicinalproductsinnon-surgicalpatients. JThrombHaemost.2005;3:692---4.

21.SerebruanyVL, AtarD.Assessmentofbleedingeventsin cli-nicaltrials ---proposal of anewclassification. Am JCardiol. 2007;99:288---90.

Imagem

Tabela 1 Características clínicas basais dos grupos divididos pela presenc ¸a ou ausência de anemia
Tabela 4 Factores predizentes independentes de mor- mor-talidade intra-hospitalar, aos 30 dias e ao primeiro ano.
Tabela 5 Avaliac ¸ão de ajustamento do modelo de risco apenas com score GRACE e após inclusão de informac ¸ão sobre anemia no modelo

Referências

Documentos relacionados

Os interessados em adquirir quaisquer dos animais inscritos nos páreos de claiming deverão comparecer à sala da Diretoria Geral de Turfe, localizada no 4º andar da Arquibancada

Acreditamos que o estágio supervisionado na formação de professores é uma oportunidade de reflexão sobre a prática docente, pois os estudantes têm contato

2.1. Disposições em matéria de acompanhamento e prestação de informações Especificar a periodicidade e as condições. A presente decisão será aplicada pela Comissão e

O número de desalentados no 4° trimestre de 2020, pessoas que desistiram de procurar emprego por não acreditarem que vão encontrar uma vaga, alcançou 5,8 milhões

•   O  material  a  seguir  consiste  de  adaptações  e  extensões  dos  originais  gentilmente  cedidos  pelo 

O objetivo deste trabalho foi avaliar épocas de colheita na produção de biomassa e no rendimento de óleo essencial de Piper aduncum L.. em Manaus

§ 2º. Inexistindo expressa indicação do endereço eletrônico prevista no § 1º deste artigo, as intimações, notificações e comunicações serão realizadas pelo endereço

O destaque é dado às palavras que abrem signi- ficados e assim são chaves para conceitos que fluem entre prática poética na obra de arte e sua reflexão em texto científico..