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Diário Oficial. Estado de Roraima - ano XXVII Nº S U M Á R I O. Atos do Poder Executivo Governadoria do Estado

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Boa Vista-RR, (quinta-feira, 03 de dezembro de 2015)

SUELY CAMPOS

- Governadora do Estado

Estado de Roraima - ano XXVII

Diário Oficial

Nº. 2656

www.imprensaoficial.rr.gov.br

Esta edição circula com 41 páginas

01 01 07 07 08 08 14 26 32 32 33 33 33 33 34 34 34 34 35 35 36 36 36 37 37 38 38 38 40 40 40

S U M Á R I O

Página

Atos do Poder Executivo

Governadoria do Estado

Atos do Poder Executivo... Governadoria do Estado... Vice-Governadoria... Casa Civil... Secretaria de Estado de Comunicação Social... Secretaria de Estado da Saúde... Secretaria de Estado da Educação e Desportos... Secretaria de Estado do Trabalho e Bem-Estar Social... Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento... Secretaria de Estado da Fazenda... Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania... Secretaria de Estado de Articulação Municipal e Política Urbana... Secretaria de Estado de Representação do Governo de Roraima em Brasília... Secretaria de Estado da Infraestrutura... Secretaria de Estado do Índio... Comissão Permanente de Licitação... Polícia Civil de Roraima... Universidade Estadual de Roraima... Universidade Virtual de Roraima... Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos... Instituto da Previdência do Estado de Roraima... Instituto de Terras e Colonização de Roraima... Instituto de Amparo à Ciência e Tecnologia Roraima... Companhia de Águas e Esgotos de Roraima... Companhia de Desenvolvimento de Roraima... Companhia Energética de Roraima... Tribunal de Contas do Estado de Roraima... Ministério Público de Roraima... Defensoria Pública de Roraima... Prefeituras... Outras Publicações...

Palácio Senador Hélio Campos

DECRETO Nº 20.107-E DE 30 DE NOVEMBRO DE 2015

Abre no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, Crédito Suplementar por Anulação em favor de órgão (s) do Estado de Roraima para reforço de dotações constantes da lei orçamentária vigente.

A GOVERNADORA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 62, Inciso III, da Constituição Estadual, Lei Nº 988, de 29 de janeiro de 2015. D E C R E T A:

Art. 1º Fica aberto no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social do Estado, em favor do(s) Órgão(s) abaixo relacionado(s), Crédito Suplementar por Anulação no valor total de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), para atender as programações constantes no(s) Anexo(s) I de cada processo integrante deste Decreto.

Tipo: 100

PROCESSO FIPLAN Nº UNIDADE ORÇAMENTÁRIA VALOR SUPLEMENTADO 1246 22302 Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Roraima - IPEM/RR 2.500,00

TOTAL 2.500,00

Art. 2° Os recursos necessários à execução do disposto no art. 1° decorrerão da anulação de dotações orçamentárias, conforme indicado no(s) Anexo(s) II do(s) respectivo(s) processo(s). Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Senador Hélio Campos, em Boa Vista, 30 de Novembro de 2015.

SUELY CAMPOS

Governadora do Estado

ALEXANDRE HENKLAIN

Secretário de Estado do Planejamento e Desenvolvimento

ANEXO I CRÉDITO ADICIONAL DOTAÇÃO A SUPLEMENTAR PROCESSO : 1246 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA : 22302 - Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Roraima - IPEM/RR PROGRAMA DE TRABALHO RECURSOS DE TODAS AS FONTES

FU SUB PRO PAOE REG ESPECIFICAÇÃO E NATUREZA FTE IC TRO VALOR 04 122 010 4135 0100 Manutenção e Conservação de Bens Imóveis do IPEM - Boa Vista F 33903900 101 Não NO 2.500,00

TOTAL GERAL: 2.500,00

ANEXO II DOTAÇÃO A ANULAR

PROCESSO : 1246 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA: 22302 - Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Roraima - IPEM/RR PROGRAMA DE TRABALHO RECURSOS DE TODAS AS FONTES

FU SUB PRO PAOE REG ESPECIFICAÇÃO E NATUREZA FTE IC TRO VALOR 04 122 010 4135 0100 Manutenção e Conservação de Bens Imóveis do IPEM - Boa Vista F 33903000 101 Não NO 2.500,00

TOTAL GERAL: 2.500,00

DECRETO Nº 20.124-E DE 02 DE DEZEMBRO DE 2015

Abre no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, Crédito Suplementar por Excesso de Arre-cadação em favor de órgão (s) do Estado de Roraima para reforço de dotações constantes da lei orçamentária vigente.

A GOVERNADORA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 62, Inciso III, da Constituição Estadual, Lei Nº 988, de 29 de janeiro de 2015. D E C R E T A :

Art. 1º Fica aberto no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social do Estado, em favor do(s) Órgão(s) abaixo relacionado(s), Crédito Suplementar por Excesso de Arrecadação no valor total de R$ 336.870,52 (trezentos e trinta e seis mil e oitocentos e setenta reais e cinquenta e dois centavos), para atender as programações constantes no(s) Anexo(s) I de cada processo integrante deste Decreto.

Tipo: 150

PROCESSO FIPLAN Nº UNIDADE ORÇAMENTÁRIA VALOR SUPLEMENTADO 1269 19105 Polícia Civil do Estado de Roraima 336.870,52

TOTAL 336.870,52

Art. 2° Os recursos necessários à execução do disposto no art. 1° decorrerão de Excesso de Arrecadação da Fonte 101 - Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal - FPE.

Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio Senador Hélio Campos, em Boa Vista, 02 de Dezembro de 2015.

SUELY CAMPOS

Governadora do Estado

ALEXANDRE HENKLAIN

Secretário de Estado do Planejamento e Desenvolvimento

ANEXO I CRÉDITO ADICIONAL DOTAÇÃO A SUPLEMENTAR PROCESSO : 1269 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA : 19105 - Polícia Civil do Estado de Roraima

PROGRAMA DE TRABALHO RECURSOS DE TODAS AS FONTES

FU SUB PRO PAOE REG ESPECIFICAÇÃO E NATUREZA FTE IC TRO VALOR 06 183 037 2412 9900 Perícia Criminal - Estado F 33903900 101 Não NO 336.870,52

TOTAL GERAL: 336.870,52

DECRETO Nº 20.125-E DE 02 DE DEZEMBRO DE 2015

Abre no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, Crédito Suplementar por Anulação em favor de órgão (s) do Estado de Roraima para reforço de dotações constantes da lei orçamentária vigente.

A GOVERNADORA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 62, Inciso III, da Constituição Estadual, Lei Nº 988, de 29 de janeiro de 2015. D E C R E T A:

Art. 1º Fica aberto no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social do Estado, em favor do(s) Órgão(s) abaixo relacionado(s), Crédito Suplementar por Anulação no valor total de R$ 110.579,07 (cento e dez mil e quinhentos e setenta e nove reais e sete centavos), para atender as programações constantes no(s) Anexo(s) I de cada processo integrante deste Decreto. Tipo: 100

PROCESSO FIPLAN Nº UNIDADE ORÇAMENTÁRIA VALOR SUPLEMENTADO 1267 17201 Universidade Estadual de Roraima - UERR 110.579,07

TOTAL 110.579,07

Art. 2° Os recursos necessários à execução do disposto no art. 1° decorrerão da anulação de dotações orçamentárias, conforme indicado no(s) Anexo(s) II do(s) respectivo(s) processo(s). Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Senador Hélio Campos, em Boa Vista, 02 de Dezembro de 2015.

SUELY CAMPOS

Governadora do Estado

ALEXANDRE HENKLAIN

Secretário de Estado do Planejamento e Desenvolvimento

ANEXO I CRÉDITO ADICIONAL DOTAÇÃO A SUPLEMENTAR PROCESSO : 1267 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA : 17201 - Universidade Estadual de Roraima - UERR PROGRAMA DE TRABALHO RECURSOS DE TODAS AS FONTES

FU SUB PRO PAOE REG ESPECIFICAÇÃO E NATUREZA FTE IC TRO VALOR 12 122 010 4339 9900 Manutenção de Serviços Administrativos Gerais da UERR - Estado F 33903900 100 Não NO 20.000,00 F 33909200 100 Não NO 79.838,65 12 122 010 4439 9900 Administração de Recursos Humanos da UERR - Estado F 31909600 100 Não NO 10.740,42

(2)

SUELY CAMPOS

GOVERNADORA DO ESTADO DE RORAIMA

PAULO CESAR JUSTO QUARTIERO

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE RORAIMA

SECRETARIADO

As matérias publicadas no Diário Oficial, reproduzidas por qualquer meio de reprodução, para sua validade, deverão ser autenticadas pela Imprensa Oficial do Estado de Roraima

DIÁRIO OFICIAL

ROOSEVELTH MATOS DA SILVA

Diretor do Departamento de Imprensa Oficial

IVONETE LIMA DA SILVA ROBINSON BRENO MENDES TORREIAS JENER CAVALCANTE RAMALHO

Gerente do Núcleo de Custos e Distribuição Gerente do Núcleo de Publicação e Artes Gráficas Revisão

MATÉRIAS/PUBLICAÇÕES

As matérias publicadas no Diário Oficial, são de inteira responsabilidade de seus emitentes, secretarias, autarquias, fundações, empresas públicas, economia mista e prefeituras. As mesmas deverão estar gravadas em CD ou PenDrive, no programa Microsoft Word – Extensão DOC – Fonte Times New Roman – Tamanho 9pt. Estilo - Normal, Parágrafo - Exatamente 9pt. Não utilizar marcação, numeração ou tabulação. Os arquivos não devem conter cabeçalhos nem rodapés. O conteúdo dos mesmos deverão estar impressos em papel para serem devidamente calculados, conferidos e protocolados e ser entregues à rua Coronel Pinto, nº 210, Centro, Boa Vista-RR. CEP: 69.301-150

PREÇOS PARA PUBLICAÇÕES

Empresas Públicas – Fundações – Economias Mistas Autarquias Estaduais – Prefeituras Preço por cm de coluna...R$: 6,00 Outras Publicações Preço por cm de coluna...R$: 8,00

ESTADO DE RORAIMA

DANIELLE SILVA RIBEIRO CAMPOS ARAÚJO

Secretária-Chefe da Casa Civil

Cel. QOCPM NELSON DE DEUS SILVA

Secretário-Chefe da Casa Militar

FRANCISCO MOZARILDO DE MELO CAVALCANTI

Secretário de Estado da Representação do Governo de Roraima em Brasília

FREDERICO BASTOS LINHARES

Secretário de Estado da Gestão Estratégica e Administração

MARIA APARECIDA DE LACERDA

Secretária de Estado de Comunicação Social

VENILSON BATISTA DA MATA

Procurador- Geral do Estado

ALEXANDRE ALBERTO HENKLAIN FONSECA

Secretário de Estado do Planejamento e Desenvolvimento

SELMA MARIA DE SOUZA E SILVA MULINARI

Secretária de Estado da Educação e Desportos

FRANCÉLIO PARENTE HARDI

Secretário de Estado da Cultura - Interino

EMÍLIA SILVA RIBEIRO CAMPOS DOS SANTOS

Secretária de Estado do Trabalho e Bem-Estar Social

JOÃO BATISTA CAMPELO

Secretário de Estado da Segurança Pública

JOSUÉ DOS SANTOS FILHO

Secretário de Estado da Justiça e da Cidadania

KARDEC JAKSON SANTOS DA SILVA

Secretário de Estado da Fazenda

KALIL GIBRAN LINHARES COELHO

Secretário de Estado da Saúde

FRANCISCO FLAMARION PORTELA

Secretário de Estado da Infraestrutura

GILZIMAR DE ALMEIDA BARBOSA

Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

OZÉLIO IZIDÓRIO MESSIAS

Secretário de Estado do Índio

KERMME JORGE MOREIRA REBOUÇAS

Secretário de Estado de Articulação Municipal e Política Urbana

www.imprensaoficial.rr.gov.br

ANEXO II DOTAÇÃO A ANULAR PROCESSO : 1267 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA: 17201 - Universidade Estadual de Roraima - UERR PROGRAMA DE TRABALHO RECURSOS DE TODAS AS FONTES

FU SUB PRO PAOE REG ESPECIFICAÇÃO E NATUREZA FTE IC TRO VALOR 12 364 067 3396 0100 Aparelhamento das Unidades Educacionais da Educação Superior - Boa Vista F 44905200 100 Não NO 110.579,07

TOTAL GERAL: 110.579,07

DECRETO Nº 20.126-E DE 02 DE DEZEMBRO DE 2015

Abre no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, Crédito Suplementar por Anulação em favor de órgão (s) do Estado de Roraima para reforço de dotações constantes da lei orçamentária vigente.

A GOVERNADORA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 62, Inciso III, da Constituição Estadual, Lei Nº 988, de 29 de janeiro de 2015. D E C R E T A:

Art. 1º Fica aberto no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social do Estado, em favor do(s) Órgão(s) abaixo relacionado(s), Crédito Suplementar por Anulação no valor total de R$ 11.821,73 (onze mil e oitocentos e vinte e um reais e setenta e três centavos), para atender as programações constantes no(s) Anexo(s) I de cada processo integrante deste Decreto. Tipo: 100

PROCESSO FIPLAN Nº UNIDADE ORÇAMENTÁRIA VALOR SUPLEMENTADO 1245 21101 Secretaria de Estado da Infra-Estrutura 11.821,73

TOTAL 11.821,73

Art. 2° Os recursos necessários à execução do disposto no art. 1° decorrerão da anulação de dotações orçamentárias, conforme indicado no(s) Anexo(s) II do(s) respectivo(s) processo(s). Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Senador Hélio Campos, em Boa Vista, 02 de Dezembro de 2015.

SUELY CAMPOS

Governadora do Estado

ALEXANDRE HENKLAIN

Secretário de Estado do Planejamento e Desenvolvimento

ANEXO I CRÉDITO ADICIONAL DOTAÇÃO A SUPLEMENTAR PROCESSO : 1245 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA : 21101 - Secretaria de Estado da Infra-Estrutura PROGRAMA DE TRABALHO RECURSOS DE TODAS AS FONTES

FU SUB PRO PAOE REG ESPECIFICAÇÃO E NATUREZA FTE IC TRO VALOR 04 122 010 4418 0100 Administração de Recursos Humanos da SEINF - Boa Vista F 31909200 101 Não NO 11.821,73

TOTAL GERAL: 11.821,73

ANEXO II DOTAÇÃO A ANULAR PROCESSO : 1245 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA: 21101 - Secretaria de Estado da Infra-Estrutura PROGRAMA DE TRABALHO RECURSOS DE TODAS AS FONTES

FU SUB PRO PAOE REG ESPECIFICAÇÃO E NATUREZA FTE IC TRO VALOR 04 122 010 4418 0100 Administração de Recursos Humanos da SEINF - Boa Vista F 31909600 101 Não NO 11.821,73

TOTAL GERAL: 11.821,73

DECRETO Nº 20.128-E DE 02 DE DEZEMBRO DE 2015

Abre no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, Crédito Suplementar por Superávit Finan-ceiro em favor de órgão (s) do Estado de Roraima para reforço de dotações constantes da lei orçamentária vigente.

A GOVERNADORA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 62, Inciso III, da Constituição Estadual, Lei Nº 988, de 29 de janeiro de 2015. D E C R E T A:

Art. 1º Fica aberto no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social do Estado, em favor do(s) Órgão(s) abaixo relacionado(s), Crédito Suplementar por Superávit Financeiro no valor total

de R$ 481.491,71 (quatrocentos e oitenta e um mil e quatrocentos e noventa e um reais e setenta e um centavos), para atender as programações constantes no(s) Anexo(s) I de cada processo integrante deste Decreto.

Tipo: 160

PROCESSO FIPLAN Nº UNIDADE ORÇAMENTÁRIA VALOR SUPLEMENTADO 1250 21101 Secretaria de Estado da Infra-Estrutura 481.491,71

TOTAL 481.491,71

Art. 2° Os recursos necessários à execução do disposto no art. 1° decorrerão de Superávit Financeiro apurado no Balanço Patrimonial do exercício de 2014.

Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio Senador Hélio Campos, em Boa Vista, 02 de Dezembro de 2015.

SUELY CAMPOS

Governadora do Estado

ALEXANDRE HENKLAIN

Secretário de Estado do Planejamento e Desenvolvimento

ANEXO I CRÉDITO ADICIONAL DOTAÇÃO A SUPLEMENTAR PROCESSO : 1250 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA : 21101 - Secretaria de Estado da Infra-Estrutura PROGRAMA DE TRABALHO RECURSOS DE TODAS AS FONTES

FU SUB PRO PAOE REG ESPECIFICAÇÃO E NATUREZA FTE IC TRO VALOR 17 512 049 3452 9900

Elaboração, Execução e Gestão de Projetos de Infra-Estrutura em Saneamento Básico em

Áreas Urbanas - Estado F 44905100 308 Não NO 481.491,71

TOTAL GERAL: 481.491,71

DECRETO Nº 20.129-E DE 02 DE DEZEMBRO DE 2015

Abre no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, Crédito Suplementar por Anulação em favor de órgão (s) do Estado de Roraima para reforço de dotações constantes da lei orçamentária vigente.

A GOVERNADORA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 62, Inciso III, da Constituição Estadual, Lei Nº 988, de 29 de janeiro de 2015. D E C R E T A:

Art. 1º Fica aberto no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social do Estado, em favor do(s) Órgão(s) abaixo relacionado(s), Crédito Suplementar por Anulação no valor total de R$ 10.000,00 (dez mil reais), para atender as programações constantes no(s) Anexo(s) I de cada processo integrante deste Decreto.

Tipo: 100

PROCESSO FIPLAN Nº UNIDADE ORÇAMENTÁRIA VALOR SUPLEMENTADO 1257 13110 Relações Públicas e Cerimonial 10.000,00

TOTAL 10.000,00

Art. 2° Os recursos necessários à execução do disposto no art. 1° decorrerão da anulação de dotações orçamentárias, conforme indicado no(s) Anexo(s) II do(s) respectivo(s) processo(s). Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Senador Hélio Campos, em Boa Vista, 02 de Dezembro de 2015.

SUELY CAMPOS

Governadora do Estado

ALEXANDRE HENKLAIN

Secretário de Estado do Planejamento e Desenvolvimento

ANEXO I CRÉDITO ADICIONAL DOTAÇÃO A SUPLEMENTAR PROCESSO : 1257 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA : 13110 - Relações Públicas e Cerimonial

PROGRAMA DE TRABALHO RECURSOS DE TODAS AS FONTES

FU SUB PRO PAOE REG ESPECIFICAÇÃO E NATUREZA FTE IC TRO VALOR 04 122 060 2072 9900 Organização do Cerimonial Público - Estado F 31901300 101 Não NO 10.000,00

TOTAL GERAL: 10.000,00

ANEXO II DOTAÇÃO A ANULAR PROCESSO : 1257 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA: 13110 - Relações Públicas e Cerimonial PROGRAMA DE TRABALHO RECURSOS DE TODAS AS FONTES

(3)

www.imprensaoficial.rr.gov.br

FU SUB PRO PAOE REG ESPECIFICAÇÃO E NATUREZA FTE IC TRO VALOR 04 122 060 2072 9900 Organização do Cerimonial Público - Estado F 31909200 101 Não NO 10.000,00

TOTAL GERAL: 10.000,00

DECRETO Nº 20.130-E DE 02 DE DEZEMBRO DE 2015

Abre no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, Crédito Suplementar por Anulação em favor de órgão (s) do Estado de Roraima para reforço de dotações constantes da lei orçamentária vigente.

A GOVERNADORA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 62, Inciso III, da Constituição Estadual, Lei Nº 988, de 29 de janeiro de 2015. D E C R E T A:

Art. 1º Fica aberto no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social do Estado, em favor do(s) Órgão(s) abaixo relacionado(s), Crédito Suplementar por Anulação no valor total de R$ 893.400,00 (oitocentos e noventa e três mil e quatrocentos reais), para atender as programações constantes no(s) Anexo(s) I de cada processo integrante deste Decreto.

Tipo: 100

PROCESSO FIPLAN Nº UNIDADE ORÇAMENTÁRIA VALOR SUPLEMENTADO 1248 16201 Fundação Estadual do Meio Ambiente e

Recursos Hídricos de Roraima - FEMARH-RR 893.400,00

TOTAL 893.400,00

Art. 2° Os recursos necessários à execução do disposto no art. 1° decorrerão da anulação de dotações orçamentárias, conforme indicado no(s) Anexo(s) II do(s) respectivo(s) processo(s). Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Senador Hélio Campos, em Boa Vista, 02 de Dezembro de 2015.

SUELY CAMPOS

Governadora do Estado

ALEXANDRE HENKLAIN

Secretário de Estado do Planejamento e Desenvolvimento

ANEXO I CRÉDITO ADICIONAL DOTAÇÃO A SUPLEMENTAR PROCESSO : 1248 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA : 16201 - Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima - FEMARH-RR PROGRAMA DE TRABALHO RECURSOS DE TODAS AS FONTES

FU SUB PRO PAOE REG ESPECIFICAÇÃO E NATUREZA FTE IC TRO VALOR 04 122 010 4433 0100 Administração de Recursos Humanos da FEMARH-RR - Boa Vista F 31900400 101 Não NO 210.000,00

F 31901100 101 Não NO 545.400,00 F 31911300 101 Não NO 138.000,00

TOTAL GERAL: 893.400,00

ANEXO II DOTAÇÃO A ANULAR

PROCESSO : 1248 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA: 16201 - Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima - FEMARH-RR PROGRAMA DE TRABALHO RECURSOS DE TODAS AS FONTES

FU SUB PRO PAOE REG ESPECIFICAÇÃO E NATUREZA FTE IC TRO VALOR 04 122 010 4133 0100 Manutenção e Conservação de Bens Imóveis da FEMARH-RR - Boa Vista F 33903900 101 Não NO 19.000,00 04 122 010 4233 0100 Manutenção de Serviços de Transportes da

FEMARH-RR - Boa Vista F 33903000 101 Não NO 39.000,00 04 122 010 4333 0100 Manutenção de Serviços Administrativos Gerais da FEMARH-RR - Boa Vista F 33901400 101 Não NO 4.000,00

F 33901800 101 Não NO 20.000,00 F 33903300 101 Não NO 9.000,00 F 33903900 101 Não NO 40.000,00 F 44905200 101 Não NO 24.000,00 04 122 010 4533 0100 Ações de Informática da FEMARH-RR - Boa Vista F 33903000 101 Não NO 29.000,00 F 33903900 101 Não NO 24.000,00 18 541 082 2305 9900 Promoção da Educação Ambiental - Estado F 33901400 101 Não NO 7.000,00

F 33903000 101 Não NO 9.000,00 F 33903200 101 Não NO 4.500,00 F 33903300 101 Não NO 2.400,00 F 33903900 101 Não NO 9.000,00 18 541 082 2334 9900 Gestão do Sistema de Monitoramento Ambiental - Estado F 33901400 101 Não NO 42.000,00

F 33903000 101 Não NO 49.000,00 F 33903300 101 Não NO 12.000,00 F 33903900 101 Não NO 204.000,00 F 44905200 101 Não NO 123.000,00 18 541 082 3506 9900 Infra-Estrutura de Unidades de Controle Descentralizadas - Estado F 44905100 101 Não NO 40.500,00 18 541 082 3543 9900 Aparelhamento da FEMARH - Estado F 44905200 101 Não NO 24.000,00 18 542 082 2335 9900 Gestão do Sistema de Controle Ambiental - Estado F 33901400 101 Não NO 14.000,00 F 33903000 101 Não NO 27.000,00 18 544 082 2421 9900 Gestão dos Recursos Hídricos - Estado F 33901400 101 Não NO 6.000,00

F 33903200 101 Não NO 4.000,00 F 33903300 101 Não NO 4.000,00 F 33903900 101 Não NO 84.000,00 F 44905200 101 Não NO 20.000,00

TOTAL GERAL: 893.400,00

DECRETO Nº 20.127-E DE 02 DE DEZEMBRO DE 2015

Abre no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, Crédito Suplementar por Convênio em favor de órgão (s) do Estado de Roraima para reforço de dotações constantes da lei orçamentária vigente.

A GOVERNADORA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 62, Inciso III, da Constituição Estadual, Lei Nº 988, de 29 de janeiro de 2015. D E C R E T A:

Art. 1º Fica aberto no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social do Estado, em favor do(s) Órgão(s) abaixo relacionado(s), Crédito Suplementar por Convênio no valor total de R$ 369.746,78 (trezentos e sessenta e nove mil e setecentos e quarenta e seis reais e setenta e oito centavos), para atender as programações constantes no(s) Anexo(s) I de cada processo inte-grante deste Decreto.

Tipo: 170

PROCESSO FIPLAN Nº UNIDADE ORÇAMENTÁRIA VALOR SUPLEMENTADO 1251 17101 Secretaria de Estado da Educação e Desporto 369.746,78

TOTAL 369.746,78

Art. 2° Os recursos necessários à execução do disposto no art. 1° decorrerão de recursos provenientes de Convênio nº 658394/2009/FNDE/SECD/GER – Reforma e Ampliação das Escolas em Atendimento ao Plano de Ações Articuladas - PAR, no Âmbito do Plano de Metas Compromisso Todos Pela Educação – Programa Brasil Profissionalizado.

Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio Senador Hélio Campos, em Boa Vista, 02 de Dezembro de 2015.

SUELY CAMPOS

Governadora do Estado

ALEXANDRE HENKLAIN

Secretário de Estado do Planejamento e Desenvolvimento

ANEXO I CRÉDITO ADICIONAL DOTAÇÃO A SUPLEMENTAR PROCESSO : 1251 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA : 17101 - Secretaria de Estado da Educação e Desporto PROGRAMA DE TRABALHO RECURSOS DE TODAS AS FONTES

FU SUB PRO PAOE REG ESPECIFICAÇÃO E NATUREZA FTE IC TRO VALOR 12 363 024 2197 9900 Adequação da Rede Física da Educação Profissional - Estado F 44909300 108 Não NO 369.746,78

TOTAL GERAL: 369.746,78

DECRETO Nº 20.131-E DE 03 DE DEZEMBRO DE 2015

Abre no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, Crédito Suplementar por Anulação em favor

de órgão (s) do Estado de Roraima para reforço de dotações constantes da lei orçamentária vigente.

A GOVERNADORA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 62, Inciso III, da Constituição Estadual, Lei Nº 988, de 29 de janeiro de 2015. D E C R E T A:

Art. 1º Fica aberto no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social do Estado, em favor do(s) Órgão(s) abaixo relacionado(s), Crédito Suplementar por Anulação no valor total de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), para atender as programações constantes no(s) Anexo(s) I de cada processo integrante deste Decreto.

Tipo: 100

PROCESSO FIPLAN Nº UNIDADE ORÇAMENTÁRIA VALOR SUPLEMENTADO 1266 13104 Secretaria de Estado da Comunicação Social 70.000,00

TOTAL 70.000,00

Art. 2° Os recursos necessários à execução do disposto no art. 1° decorrerão da anulação de dotações orçamentárias, conforme indicado no(s) Anexo(s) II do(s) respectivo(s) processo(s). Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Senador Hélio Campos, em Boa Vista, 03 de Dezembro de 2015.

SUELY CAMPOS

Governadora do Estado

ENOQUE ROSAS

Secretário de Estado do Planejamento e Desenvolvimento – Em Exercício

ANEXO I CRÉDITO ADICIONAL DOTAÇÃO A SUPLEMENTAR PROCESSO : 1266 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA : 13104 - Secretaria de Estado da Comunicação Social PROGRAMA DE TRABALHO RECURSOS DE TODAS AS FONTES

FU SUB PRO PAOE REG ESPECIFICAÇÃO E NATUREZA FTE IC TRO VALOR 04 122 010 4405 9900 Administração de Recursos Humanos da SECOM - Estado F 31901300 100 Não NO 55.000,00 F 31911300 100 Não NO 15.000,00

TOTAL GERAL: 70.000,00

ANEXO II DOTAÇÃO A ANULAR PROCESSO : 1266 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA: 13104 - Secretaria de Estado da Comunicação Social PROGRAMA DE TRABALHO RECURSOS DE TODAS AS FONTES

FU SUB PRO PAOE REG ESPECIFICAÇÃO E NATUREZA FTE IC TRO VALOR 04 122 010 4205 9900 Manutenção de Serviços de Transportes da SECOM - Estado F 33903900 100 Não NO 16.000,00 F 44905200 100 Não NO 16.000,00 04 122 010 4505 9900 Ações de Informática da SECOM - Estado F 33903000 100 Não NO 27.000,00 F 44905200 100 Não NO 11.000,00

TOTAL GERAL: 70.000,00

DECRETO N° 20.132-E DE 03 DE DEZEMBRO DE 2015.

A GOVERNADORA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62, inciso III, da Constituição Estadual,

D E C R E T A:

Art. 1º Fica autorizado a ausentar-se do Estado o Secretário de Estado da Cultura, em exercício, FRANCÉLIO PARENTE HARDI, para participar da 4ª Reunião Ordinária do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura de 2015, em Brasília/DF, tempo em que res-ponderá pela titularidade da Pasta, a Diretora do Departamento da Biblioteca Pública, TÂNIA MAGALHÃES ALENCAR.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, com efeito a partir de 2 a 4 de dezembro de 2015.

Palácio Senador Hélio Campos/RR, 03 de dezembro de 2015.

SUELY CAMPOS

Governadora do Estado de Roraima

MENSAGEM GOVERNAMENTAL Nº 057 DE 03 DE DEZEMBRO DE 2015.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ES-TADO DE RORAIMA E EXCELENTÍSSIMOS SENHORES DEPUES-TADOS E DEPUTA-DAS ESTADUAIS,

Tenho a honra de submeter à elevada apreciação de Vossa Excelência, e dos demais membros dessa augusta Casa Legislativa, o Projeto de Lei que “Dispõe sobre a qualificação de entida-des, sem fins lucrativos, como organizações sociais, e dá outras providências.

O referido projeto de lei busca uma forma de parceria do Estado com as instituições privadas de fins públicos, caracterizando-se, ao mesmo tempo, como forma de participação popular na gestão administrativa.

Já existem exemplos no Brasil e no mundo que mostram que essa parceria consegue trazer bons frutos no que se refere a implantação de Organizações Sociais, pois, estas se apresentam como alternativa à atuação do Estado em determinados serviços sociais considerados não exclusi-vos, ou seja, aqueles em que a iniciativa privada pode participar de forma complementar. Trata-se de uma nova forma de parceria, com a valorização do chamado terceiro setor, ou seja, será realizada a prestação de serviços de utilidade e de interesse público, que não necessitam ser prestados pelos órgãos e entidades governamentais, pois, as demandas serão supridas pelas Organizações Sociais.

Além dessa, outra intenção subjacente é a de exercer maior controle sobre as entidades privadas que recebem verbas orçamentárias para a consecução de suas finalidades assistenciais, mas que necessitam enquadrar-se numa programação de metas e obtenção de resultados.

São com essas considerações, Senhor Presidente e Senhoras e Senhores Deputados, que sub-meto este Projeto de Lei a elevada apreciação de Vossas Excelências, solicitando que sua tramitação e aprovação se façam em regime de urgência.

Palácio Senador Hélio Campos/RR, 03 de dezembro de 2015.

SUELY CAMPOS

Governadora do Estado de Roraima

PROJETO DE LEI N° DE 03 DE DEZEMBRO DE 2015.

“Dispõe sobre a qualificação de entidades, sem fins lucrativos, como organizações sociais, e dá outras providências.”

A GOVERNADORA DO ESTADO DE RORAIMA:

Faço saber que a Assembleia Legislativa aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I

DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS Seção I

Da Qualificação

Art. 1º A qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como orga-nizações sociais, dar-se-á por meio de ato do Chefe do Poder Executivo, cujas atividades sejam dirigidas às áreas de saúde e de esportes, lazer e recreação, atendidos os requisitos previstos nesta Lei.

Parágrafo único. As organizações sociais, qualificadas pelo Poder Executivo serão submeti-das ao controle externo da Assembléia Legislativa, que o exercerá com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ficando o controle interno a cargo do Poder Executivo.

Art. 2º Para que as entidades privadas referidas no artigo 1º, desta lei habilitem-se à qualifica-ção como organizaqualifica-ção social devem atender os seguintes requisitos:

I – atuar essencialmente nas áreas de: a)assistência social;

b)cultura; c)educação;

d)desenvolvimento tecnológico; e)gestão de atendimento ao público;

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g)integração social do menor infrator e garantias de seus direitos individuais e sociais; h)pesquisa científica;

i)proteção e preservação do meio ambiente; j)saúde;

k)esporte e lazer.

II - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre: a) natureza social de seus objetivos relativos à respectiva área de atuação;

b) finalidade não lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus excedentes finan-ceiros no desenvolvimento das próprias atividades;

c) ter, como órgãos de deliberação superior e de direção, um conselho de administração e uma diretoria definida nos termos do estatuto, assegurada as atribuições normativas e de controle básicas previstas nesta Lei;

d) participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes dos emprega-dos da entidade e de membros de notória capacidade profissional e idoneidade moral; e) composição e atribuições da diretoria;

f) obrigatoriedade de publicação anual, no Diário Oficial do Estado, dos relatórios financeiros e do relatório de execução do contrato de gestão;

g) no caso de associação civil, a aceitação de novos associados, na forma do estatuto; h) proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer hipó-tese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou membro da entidade;

i) previsão de incorporação integral do patrimônio, dos legados ou das doações que lhe foram destinados, bem como dos excedentes financeiros decorrentes de suas atividades, em caso de extinção ou desqualificação, ao patrimônio de outra organização social qualificada no âmbito do Estado, da mesma área de atuação, ou ao patrimônio do Estado, na proporção dos recursos e bens por ele alocados nos termos do contrato de gestão.

III - haver aprovação, quanto ao cumprimento integral dos requisitos para sua qualificação, do Secretário ou Titular do órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social.

Parágrafo único. Somente serão qualificadas como organização social as entidades que, efeti-vamente, comprovarem o desenvolvimento da atividade descrita no caput do artigo 1º desta Lei há mais de 5 (cinco) anos.

IV – não ser qualificada, pelo Estado, como organização da sociedade de interesse público – OSCIP.

Seção II

Do Conselho de Administração

Art. 3º O Conselho de Administração deve estar estruturado nos termos que dispuser o respec-tivo estatuto, observados, para os fins de atendimento dos requisitos de qualificação, os se-guintes critérios básicos:

I - ser composto por:

a) 20 a 40% (vinte a quarenta por cento) de membros natos representantes do Poder Público, definidos pelo estatuto da entidade;

b) 20 a 30% (vinte a trinta por cento) de membros natos representantes de entidades da soci-edade civil, definidos pelo estatuto;

c) até 10% (dez por cento), no caso de associação civil, de membros eleitos dentre os membros ou os associados;

d) 10 a 30% (dez a trinta por cento) de membros eleitos pelos demais integrantes do Conselho, dentre pessoas de notória capacidade profissional e reconhecida idoneidade moral; e) até 10% (dez por cento) de membros indicados ou eleitos na forma estabelecida pelo estatuto. II - os membros eleitos ou indicados para compor o Conselho devem ter mandato de 04 (quatro) anos, admitida uma recondução.

III - os representantes de entidades previstos nas alíneas “a” e “b”, do inciso I devem corresponder a mais de 50% (cinquenta por cento) do Conselho;

IV - o primeiro mandato de metade dos membros eleitos ou indicados deve ser de 02 (dois) anos, segundo critérios estabelecidos no estatuto;

V - o dirigente máximo da entidade deve participar das reuniões do Conselho, sem direito a voto;

VI - o Conselho deve reunir-se ordinariamente, no mínimo, 03 (três) vezes a cada ano e, extra-ordinariamente, a qualquer tempo;

VII – os conselheiros não devem receber qualquer espécie de remuneração pelos serviços que, nesta condição, prestarem à organização social, ressalvada a ajuda de custo, de caráter indenizatório, por reunião da qual participem; (?)

VIII - os conselheiros eleitos ou indicados para integrar a diretoria da entidade devem renun-ciar ao assumirem funções executivas.

Art. 4º Devem ser incluídas, dentre as atribuições privativas do Conselho de Administração, para fins de atendimento os seguintes requisitos de qualificação:

I - fixar o âmbito de atuação da entidade, para consecução do seu objeto; II - aprovar a proposta de contrato de gestão da entidade;

III - aprovar a proposta de orçamento da entidade e o programa de investimentos; IV - designar e dispensar os membros da diretoria;

V - fixar a remuneração dos membros da diretoria da Organização Social;

VI - aprovar os estatutos, bem como suas alterações, e a extinção da entidade por maioria, no mínimo, de 2/3 (dois terços) de seus membros;

VII - aprovar o regimento interno da entidade, que deve dispor, no mínimo, sobre a estrutura, o gerenciamento, os cargos e as competências;

VIII - aprovar por maioria, no mínimo, de 2/3 (dois terços) de seus membros, o regulamento próprio contendo os procedimentos que deve adotar para a contratação de obras e serviços, bem como para compras e alienações, e o plano de cargos, salários e benefícios dos empregados da entidade;

IX - aprovar e encaminhar, ao órgão supervisor da execução do contrato de gestão, os relatórios gerenciais e de atividades da entidade, elaborados pela diretoria;

X - fiscalizar o cumprimento das diretrizes e metas definidas e aprovar os demonstrativos finan-ceiros e contábeis e as contas anuais da entidade, com o auxílio de auditoria externa. Seção IV

Conselho Fiscal

Art. 5º A administração da entidade será fiscalizada, assídua e minuciosamente, por um Con-selho Fiscal, constituído de, no mínimo, 3 (três) membros efetivos e de 3 (três) suplentes, todos associados, eleitos na forma estabelecida pelo estatuto, para mandatos de 1 (um) a 3 (três) anos, permitida a reeleição, por uma única vez, de 1/3 (um terço) de seus componentes. § 1º O Conselho Fiscal terá suas atribuições definidas no estatuto da entidade.

§ 2º As funções do componente do Conselho Fiscal são incompatíveis com as de membro do Conselho de Administração ou da Diretoria.

Seção V

Do Contrato de Gestão

Art. 6º Para os efeitos desta Lei entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às mencionadas em seu artigo 1º.

§ 1º É dispensável a licitação para a celebração dos contratos de que trata o caput deste artigo, nos termos do artigo 24, inciso XXIV, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, com a redação dada pela Lei Federal nº 9.648, de 27 de maio de 1998.

§ 2º O Poder Público dará publicidade da decisão de firmar cada contrato de gestão, indicando as atividades que deverão ser executadas, nos termos do artigo 1º, desta lei.

§ 3º A celebração de cada contrato de gestão poderá ser precedida de processo seletivo quando mais de uma entidade qualificada como organização social manifestar expressamente interesse

em prestar o serviço objeto da parceria, na mesma unidade administrativa, nos termos regula-mentados pelo Poder Executivo.

§ 4º O contrato de gestão poderá ser firmado com a entidade qualificada como organização social associada a instituições sem fins lucrativos, com as quais mantenha termo de parceria, na forma e condições que dispuser decreto do Executivo.

Art. 7º O contrato de gestão celebrado pelo Estado discriminará as atribuições, responsabili-dades e obrigações do Poder Público e da entidade contratada e será publicado na íntegra no Diário Oficial do Estado.

Parágrafo único. O contrato de gestão deverá ser submetido, após aprovação do Conselho de Administração da entidade qualificada como organização social, ao Secretário Estadual da respectiva área de atuação, ouvidos previamente a Comissão de Avaliação de que trata o artigo 9º, desta Lei e o Secretário de Estado da Gestão Estratégica e Administração.

Art. 8º Na elaboração do contrato de gestão devem ser observados os princípios inscritos no artigo 37, da Constituição Federal, bem como os seguintes preceitos:

I - especificação do programa de trabalho proposto pela organização social, estipulação das metas a serem atingidas e respectivos prazos de execução, quando for pertinente, bem como previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de qualidade e produtividade;

II - estipulação dos limites e critérios para a despesa com a remuneração e vantagens de qualquer natureza a serem percebidas pelos dirigentes e empregados das organizações sociais, no exer-cício de suas funções.

Parágrafo único. O Secretário de Estado deverá definir as demais cláusulas necessárias dos contratos de gestão de que for signatário.

Art. 9º Deverá ser constituída, no âmbito de cada Secretaria competente, Comissão de Avali-ação, com a atribuição específica de analisar os termos da minuta de contrato de gestão, previ-amente à assinatura do ajuste.

§ 1º A Comissão de Avaliação será presidida pelo Titular da respectiva Pasta e terá a seguinte composição:

I - no caso das atividades relacionadas à área da saúde:

a) dois membros da sociedade civil, escolhidos dentre os membros do Conselho de Saúde ou dos Conselhos Gestores dos equipamentos incluídos nos contratos de gestão, quando exis-tirem, ou pelo Chefe do Poder Executivo;

b) dois membros indicados pela Assembleia Legislativa; e

c) quatro membros indicados pelo Poder Executivo, com notória capacidade e adequada qua-lificação;

II - no caso das atividades relacionadas à área de esportes, lazer e recreação:

a) dois membros da sociedade civil, escolhidos dentre os membros do Conselho de Esportes e Lazer ou pelo Governador;

b) dois membros indicados pela Assembléia Legislativa; e

c) quatro membros indicados pelo Poder Executivo, com notória capacidade e adequada qua-lificação.

§ 2º O Poder Executivo regulamentará a instalação e o funcionamento da Comissão de Avali-ação.

Seção V

Da Execução e Fiscalização do Contrato de Gestão

Art. 10 A execução do contrato de gestão celebrado por organização social será fiscalizada pelo órgão ou entidade supervisora da área de atuação correspondente à atividade fomentada. §1º A entidade qualificada apresentará ao órgão ou entidade do Poder Público supervisora signatária do contrato, ao término de cada exercício ou a qualquer momento, conforme recomen-de o interesse público, relatório pertinente à execução do contrato recomen-de gestão, contendo com-parativo específico das metas propostas com os resultados alcançados, acompanhado da pres-tação de contas correspondente ao exercício financeiro.

§2º Os resultados atingidos com a execução do contrato de gestão devem ser analisados, periodicamente, por comissão de avaliação, indicada pela autoridade supervisora da área cor-respondente, composta por especialistas de notória capacidade e adequada qualificação. § 3º A comissão deve encaminhar à autoridade supervisora relatório conclusivo sobre a ava-liação procedida.

Art. 11 Os responsáveis pela fiscalização da execução do contrato de gestão, ao tomarem co-nhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade na utilização de recursos ou bens de origem pública por organização social, dela darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público, para as providências relativas aos respectivos âmbitos de atuação, sob pena de responsabilidade solidária.

Art. 12 Sem prejuízo da medida a que se refere o artigo 9º desta Lei, quando assim exigir a gravidade dos fatos ou o interesse público, havendo indícios fundados de malversação de bens ou recursos de origem pública, os responsáveis pela fiscalização representarão ao Ministério Público e comunicarão à Procuradoria Geral do Estado para que requeira ao juízo competente a decretação da indisponibilidade dos bens da entidade e o sequestro dos bens dos seus dirigentes, bem como de agente público ou terceiro, que possam ter enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

Art. 13 Até o término de eventual ação, o Poder Público permanecerá como depositário e gestor dos bens e valores sequestrados ou indisponíveis e zelará pela continuidade das atividades sociais da entidade.

Art. 14 O balanço e demais prestações de contas da organização social devem, necessariamente, ser publicados no Diário Oficial do Estado e analisados pelo Tribunal de Contas Estado. Seção VI

Do Fomento às Atividades Sociais

Art. 15 As entidades qualificadas como organizações sociais ficam declaradas como entidades de interesse social e utilidade pública, para todos os efeitos legais.

Art. 16 Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públi-cos necessários ao cumprimento do contrato de gestão.

§ 1º São assegurados às organizações sociais os créditos previstos no orçamento e as respec-tivas liberações financeiras, de acordo com o cronograma de desembolso previsto no contrato de gestão.

§ 2º Poderá ser adicionada aos créditos orçamentários destinados ao custeio do contrato de gestão parcela de recursos para compensar afastamento de servidor cedido, desde que haja justificativa expressa da necessidade pela organização social.

§ 3º Os bens de que trata este artigo serão destinados às organizações sociais, dispensada licitação, mediante permissão de uso, consoante cláusula expressa do contrato de gestão. § 4º Incluir-se-ão nos bens de que trata o § 3º, deste artigo os bens móveis e imóveis de outras esferas, cedidos ou transferidos ao Estado, desde que, no caso de cessão, haja previsão expressa no respectivo instrumento.

Art. 17 Os bens móveis públicos permitidos para uso poderão ser permutados por outros de igual ou maior valor, desde que os novos bens integrem o patrimônio do Estado. Parágrafo único. A permuta a que se refere este artigo dependerá de prévia avaliação do bem e expressa autorização do Poder Público.

Art. 18 Fica facultado ao Poder Executivo conceder o afastamento de servidor para as organi-zações sociais, com ônus para a origem.

§ 1º Não será incorporada aos vencimentos ou à remuneração de origem do servidor afastado qualquer vantagem pecuniária que vier a ser paga pela organização social.

§ 2º Não será permitido o pagamento de vantagem pecuniária permanente por organização social a servidor afastado com recursos provenientes do contrato de gestão, ressalvada a hipó-tese de adicional relativo ao exercício de função temporária de direção e assessoria. § 3º O servidor afastado perceberá as vantagens do cargo a que fizer jus no órgão de origem. § 4º O afastamento de que trata este artigo dar-se-á sem prejuízo dos direitos e demais vantagens do respectivo cargo ou função, computando-se o tempo em que o servidor estiver afastado,

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integralmente, para todos os efeitos legais.

Art. 19 O Poder Executivo disciplinará em decreto o aproveitamento dos servidores em exer-cício nas unidades de atuação cujos serviços serão executados por Organizações Sociais mediante contrato de gestão.

Seção VI Da Desqualificação

Art. 20 O Poder Executivo poderá proceder à desqualificação da entidade como organização social quando verificado o descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão. § 1º A desqualificação será precedida de processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa, respondendo os dirigentes da organização social, individual e solidariamente, pelos danos ou prejuízos decorrentes de sua ação ou omissão.

§ 2º A desqualificação importará reversão dos bens permitidos e do saldo remanescente dos recursos financeiros entregues à utilização da organização social, sem prejuízo das sanções contratuais, penais e civis aplicáveis à espécie.

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 21 A organização social fará publicar na imprensa e no Diário Oficial do Estado, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados da assinatura do contrato de gestão, regulamento pró-prio contendo os procedimentos que adotará para a contratação de obras e serviços, bem como para compras com emprego de recursos provenientes do Poder Público.

Art. 22 Os Conselheiros e Diretores das organizações sociais não poderão exercer outra ati-vidade remunerada, com ou sem vínculo empregatício, na mesma entidade.

Art. 23 Sem prejuízo do disposto nesta Lei, poderão ser estabelecidos em decreto outros requisitos de qualificação de organizações sociais.

Art. 24 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. Palácio Senador Hélio Campos/RR, 03 de dezembro de 2015.

SUELY CAMPOS

Governadora do Estado de Roraima

MENSAGEM GOVERNAMENTAL Nº 058 DE 03 DE DEZEMBRO DE 2015.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ES-TADO DE RORAIMA E EXCELENTÍSSIMOS SENHORES DEPUES-TADOS E DEPUTA-DAS ESTADUAIS,

Tenho a honra de submeter à elevada apreciação de Vossa Excelência, e dos demais membros dessa augusta Casa Legislativa, o Projeto de Lei que “Dispõe sobre a qualificação de pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP e dá outras providências.”

A Lei Federal nº 9.790, de 23 de março de 1999, dispõe sobre a qualificação de pessoas jurí-dicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Inte-resse Público, e institui Termo de Parceria com o Poder Público, contribuindo com o bem comum e para a solução de problemas sociais.

Nesse contexto, não se pode negar a importância de entidades privadas em parceria com o Poder Público do Estado, para realizar a complementação das atividades públicas nos campos da assistência social, saúde, educação, voluntariado, cultura, desenvolvimento econômico e social, dos direitos humanos e outros valores fundamentais.

Há que se ressaltar, neste entendimento, que indispensável se faz a previsão de mecanismos de controle e organização de todas essas atividades, por parte do Estado, conferindo maior segu-rança à atuação de ambas as partes, da mesma forma que já foi feito em outros estados da federação. Dentre as inovações trazidas pela Lei acima, vale citar as parcerias que poderão ser firmadas entre as OSCIP’s e o Estado, que serão regidas por um termo de parceria, com critérios mais transparentes e eficientes para o repasse de recursos públicos, até então regidos pelos convê-nios.

Assim, com o objetivo de incrementar as ações de fomento das atividades sociais no Estado do Roraima, seguindo uma tendência mundial de Administração Pública gerencial, é que ofereço a presente iniciativa.

São com essas considerações, Senhor Presidente e Senhoras e Senhores Deputados, que sub-meto este Projeto de Lei a elevada apreciação de Vossas Excelências.

Palácio Senador Hélio Campos/RR, 03 de dezembro de 2015.

SUELY CAMPOS

Governadora do Estado de Roraima

PROJETO DE LEI N° DE 03 DE DEZEMBRO DE 2015.

“Dispõe sobre a qualificação de pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP e dá outras providências.” A GOVERNADORA DO ESTADO DE RORAIMA:

Faço saber que a Assembleia Legislativa aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O Estado poderá qualificar pessoa jurídica de direito privado como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público OSCIP, nos termos desta lei.

Parágrafo único. A outorga da qualificação prevista no caput deste artigo é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos estabelecidos nesta lei.

Art. 2º O poder público e a entidade qualificada como OSCIP poderão firmar termo de parceria, destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público, previstas no artigo 4º, desta lei.

CAPÍTULO II

DA QUALIFICAÇÃO COMO ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO

Seção I Dos Requisitos

Art. 3º Pode qualificar-se como OSCIP a pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, nos termos da lei civil, em atividade, cujos objetivos sociais e normas estatutárias atendam ao disposto nesta lei.

Parágrafo único. Para os efeitos desta lei, considera-se sem fins lucrativos a pessoa jurídica de direito privado que não distribui, entre os seus associados, conselheiros, diretores, emprega-dos ou doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquiemprega-dos, dividenemprega-dos, parti-cipações ou parcelas de seu patrimônio auferido mediante o exercício de suas atividades e que os aplica integralmente na consecução de seu objetivo social.

Art. 4º Observados o princípio da universalidade e os requisitos instituídos por esta lei, a qualificação como OSCIP será conferida à pessoa jurídica cujos objetivos sociais consistam na promoção de, pelo menos, uma das seguintes atividades:

I - assistência social;

II - cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; III - ensino fundamental ou médio gratuitos;

IV - saúde gratuita;

V - segurança alimentar e nutricional;

VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente, gestão de recursos hídricos e desen-volvimento sustentável;

VII - trabalho voluntário;

VIII - desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;

IX - experimentação não lucrativa de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alterna-tivos de produção, comércio, emprego e crédito;

X - defesa dos direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gra-tuita;

XI - defesa da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais;

XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias, produção e divulgação de infor-mações e conhecimentos técnicos e científicos;

XIII - fomento do esporte amador; XIV - ensino profissionalizante ou superior.

Parágrafo único. Para os fins deste artigo, a entidade deverá comprovar a execução direta de projetos, programas ou planos de ação relacionados às áreas de atividades descritas nos incisos deste artigo, ou, ainda, a prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações

sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuem em áreas afins, na forma do regulamen-to.

Art. 5º Respeitado o disposto nos artigos 3º e 4º, desta lei, exige-se, para a qualificação como OSCIP, que a pessoa jurídica interessada seja regida por estatuto cujas normas prevejam: I - observância, para aplicação de recursos públicos e gestão dos bens públicos, dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da economicidade, da razoabilidade e da eficiência;

II - duração igual ou inferior a 03 (três) anos para o mandato dos membros dos órgãos deliberativos;

III - adoção de práticas de gestão administrativas necessárias e suficientes para coibir a obten-ção, individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais em decorrência de participa-ção nas atividades da respectiva pessoa jurídica;

IV - constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente dotado de competência para emitir parecer sobre relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas com a finalidade de subsidiar as atividades dos organismos superiores da entidade; V - transferência, em caso de dissolução da entidade, do respectivo patrimônio líquido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos desta lei, a qual tenha, preferencialmente, o mesmo objeto social da extinta, ou, na falta de pessoa jurídica com essas características, ao Estado; VI - transferência, na hipótese de a pessoa jurídica perder a qualificação instituída por esta lei, do acervo patrimonial disponível, adquirido com recursos públicos durante o período em que tiver perdurado esta qualificação, bem como dos excedentes financeiros decorrentes de suas atividades, a outra pessoa jurídica qualificada nos termos desta lei, a qual tenha, preferencial-mente, o mesmo objeto social, ou, na falta de pessoa jurídica com essas características, ao Estado;

VII - limitação da remuneração dos administradores, gerentes ou diretores, quando houver, aos valores praticados pelo mercado, na região correspondente a sua área de atuação; VIII - definição de normas de prestação de contas a serem observadas pela entidade, especifica-mente:

a) obediência aos princípios fundamentais de contabilidade e às normas brasileiras de conta-bilidade;

b) publicidade, por meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, do relatório de atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões negativas de débitos no Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, e no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, colocando-as à disposição, para exame, de qualquer cidadão;

c) realização de auditoria, por auditores externos independentes, da aplicação dos eventuais recursos objeto do termo de parceria, obrigatória nos limites, valores e condições definidos em regulamento;

d) prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos pela OSCIP. IX - finalidade não lucrativa da entidade, com a obrigatoriedade de investimento de seus exce-dentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades, vedada a distribuição, entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores ou doadores, de eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades;

X - atribuições da diretoria executiva ou do diretor executivo;

XI - aceitação de novos associados, na forma do estatuto, no caso de associação civil; XII - proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou membro da entidade;

XIII - natureza social dos objetivos da entidade relativos à respectiva área de atuação. § 1º É permitida a participação de servidor público ou ocupante de função pública na compo-sição de conselho de OSCIP, vedada a percepção de remuneração ou subsídio, a qualquer título.

§ 2º É vedado a parente consanguíneo ou afim até o terceiro grau do Governador ou do Vice-Governador do Estado, de Secretário de Estado, de Senador ou de Deputado Federal ou Esta-dual atuar como conselheiro ou dirigente de OSCIP.

§ 3º As transferências de que tratam os incisos V e VI, do caput, deste artigo ficam condiciona-das à autorização do Estado, nos termos do regulamento.

Art. 6º Não pode qualificar-se como OSCIP, ainda que se dedique às atividades descritas no artigo 4º desta lei:

I - a sociedade comercial;

II - o sindicato, a associação de classe ou representativa de categoria profissional; III - a instituição religiosa ou voltada para a disseminação de credo, culto ou prática devocional e confessional;

IV - a organização partidária e assemelhada e suas fundações;

V - a entidade de benefício mútuo destinada a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios;

VI - a entidade ou empresa que comercialize plano de saúde e assemelhados; VII - a instituição hospitalar privada não gratuita e sua mantenedora;

VIII - a escola privada dedicada ao ensino fundamental e médio, não gratuitos, e sua mantenedora; IX - a cooperativa;

X - a fundação pública;

XI - a organização creditícia a que se refere o artigo 192, da Constituição da República, que tenha qualquer vinculação com o Sistema Financeiro Nacional.

XII - a entidade desportiva e recreativa dotada de fim empresarial. Seção II

Dos Procedimentos

Art. 7º A qualificação como OSCIP será solicitada, pela entidade interessada, ao Secretário de Estado do Planejamento e Gestão, por meio de requerimento escrito, instruído com cópias autenticadas dos seguintes documentos:

I - estatuto registrado em cartório;

II - ata de eleição dos membros dos órgãos deliberativos; III - inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ;

IV - documentos que comprovem a experiência mínima de 02 (dois) anos da entidade na execu-ção das atividades indicadas no seu estatuto social, conforme previsto em regulamento; V - declaração de que a entidade não possui agente público ativo de qualquer dos entes federados, exercendo, a qualquer título, cargo de direção na entidade, exceto se cedido, nos termos do § 6º, do artigo 20;

VI - declaração de que a entidade não possui como dirigente ou conselheiro parente consanguíneo ou afim até o terceiro grau do Governador ou do Vice-Governador do Estado, de Secretário de Estado, de Senador ou de Deputado Federal ou Estadual.

§ 1º A comprovação prevista no inciso IV, do caput deste artigo poderá ser suprida mediante comprovação da experiência dos dirigentes da entidade na execução das atividades indicadas em seu estatuto social, conforme previsto em regulamento.

§ 2º Na hipótese prevista no § 1º, deste artigo, a OSCIP que deixar de comprovar o requisito de experiência mínima de 02 (dois) anos de seus dirigentes perderá automaticamente o título concedido.

Art. 8º Recebido o requerimento a que se refere o artigo 7º, desta lei, a Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento sobre ele decidirá, no prazo de 30 (trinta) dias. § 1º No caso de deferimento, a Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento, no prazo de 15 (quinze) dias, emitirá certificado de qualificação da requerente como OSCIP, dando publicidade do ato no Órgão Oficial de Imprensa do Estado.

§ 2º Indeferido o pedido, a Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento, no prazo referido no § 1º, deste artigo fará publicar no Órgão Oficial de Imprensa do Estado as razões do indeferimento.

§ 3º O pedido de qualificação será indeferido caso:

I - a requerente se enquadre nas hipóteses previstas no artigo 6º, desta lei; II - a requerente não atenda aos requisitos descritos nos artigos 4º e 5º, desta lei; III - a documentação apresentada esteja incompleta.

§ 4º O deferimento da qualificação da entidade requerente a credencia a participar de processos seletivos para a celebração de termos de parceria com o poder público no âmbito das atividades indicadas no seu estatuto social.

§ 5º O deferimento do título de OSCIP não importa no reconhecimento da entidade qualificada, de prerrogativa de direito público, material ou processual, nem de delegação de atribuições

Referências

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