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Pressuposto específicos Distribuição da franquia aos produtores da RAA será efectuada antes da distribuição das quantidades não utilizadas;

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Academic year: 2021

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Pressuposto Comuns - aplicáveis à distribuição da franquia na Região Autónoma dos Açores (RAA) e do cálculo da Imposição Suplementar (IS):

As entregas a ter em consideração no cálculo são as entregas corrigidas (caso o produtor não beneficie da correcção estas serão iguais às entregas efectivas).

Não beneficiarão da distribuição de qualquer quantitativo os produtores que: não detenham Quantidade de Referência (QR), ou

embora detendo-a, efectuem entregas num comprador ao qual não esteja afecta qualquer QR,

portanto, os produtores que efectuem entregas sem deter QR (não detendo qualquer QR ou, embora detendo, não detenham afecta a determinado comprador) pagarão IS sobre a totalidade das entregas efectuadas incluindo-se neste ponto quaisquer entregas efectuadas a entidades não aprovadas

Em campanhas de ano bissexto, as entregas a ter em consideração para os cálculos e verificação de eventual ultrapassagem serão as entregas corrigidas efectuadas pelos produtores, deduzidas de 1/60 das entregas efectuadas nos me ses de Fevereiro e Março;

A verificação de ultrapassagem é sempre efectuada por produtor/comprador;

A. Distribuição da franquia aos produtores da Região Autónoma dos Açores (RAA)

Dado que a actividade agrícola na RAA está fortemente dependente da produção de produtos lácteos, a qual está associada à ultraperificidade da Região, o Regulamento (CE) n.º 1453/2001 do Conselho de 21 de Julho, veio introduzir uma derrogação ao disposto no n.º1, segundo período, artigo 2º do Reg. (CEE) n.º 3950/1999 do Conselho (entretanto revogado pelo Reg. (CE) n.º 1788/2003), a qual se traduziu na atribuição de uma franquia, a ser distribuída pelos produtores cujas explorações estejam sedeadas na RAA e que é deduzida às entregas efectuadas em cada campanha.

Pressuposto específicos

Distribuição da franquia aos produtores da RAA será efectuada antes da distribuição das quantidades não utilizadas;

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O montante disponível será distribuído pelos produtores que detenham QR de entregas,

sedeados na RAA,

até ao limite da diferenças positiva entre as entregas corrigidas efectuadas na campanha de cálculo e a QR detida a 31-03 da mesma ;

Se um produtor detiver QR e efectuar entregas nas duas Regiões, será tratado como se de dois produtores diferentes se tratasse, sendo eventualmente distribuída franquia à QR afecta à exploração sedeada na RAA (se em ultrapassagem) e não se distribuindo qualquer franquia à exploração sedeada no Continente (mesmo que em ultrapassagem); Franquia - quantitativo disponível para distribuir em cada campanha (definido no 3 parágrafo, n.º 1, artigo 23º, do Reg. (C.E) nº 55/2004, do Conselho de 17/12, que alterou o Reg. (C.E) nº 1453/2001 do Conselho de 28/06).

Cálculo

Após o encerramento da campanha (regularização de todos os movimentos de QR e de entregas comunicados pelos compradores) procede-se à distribuição da franquia - dedução, às entregas efectuadas pelos produtores sedeados na RAA, do respectivo quantitativo relativo à franquia disponível para a campanha de cálculo.

A distribuição desta franquia será efectuada em duas fases sendo que:

Numa primeira fase a franquia será distribuída numa só volta, pelos produtores em ultrapassagem, sedeados na RAA, que detinham QR a 31/03/2000 (campanha 1999/2000).

Este quantitativo corresponde à multiplicação do peso da Quantidade de Referência (QR) do produtor (QR detida pelo produtor em 31-03-2000 relativamente ao somatório das QR detida pela totalidade do produtores da RAA àquela data - 31/03/2000) pelo quantitativo disponível, até ao limite da sua ultrapassagem.

Considerando que:

Q - QR detida a 31-03-2000, pelo produtor sedeado na RAA;

E’ - Entregas corrigidas efectuadas pelo produtor da RAA em ultrapassagem; F - Franquia disponível para distribuir na campanha de cálculo;

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Temos:

F1 = F x Q , até ao limite de (Q – E’) positivo

ΣQ

Na segunda fase, o quantitativo remanescente da franquia (que sobrou da fase anterior), será distribuído pela totalidade dos produtores sedeados na RAA (inclui os que adquiriram QR a partir de 31-03-2000) que ainda estejam em ultrapassagem.

O quantitativo distribuído corresponderá à multiplicação do peso da QR do produtor em ultrapassagem (QR detida pelo produtor a 31/03 da campanha de cálculo relativamente ao somatório das QR detidas a 31/03 da campanha de cálculo, dos produtores da RAA ainda em ultrapassagem) pela quantidade remanescente.

Considerando que:

Q1 - QR detida a 31-03 da campanha de cálculo, pelo produtor da RAA em

ultrapassagem;

E1’ - Entregas corrigidas, após dedução da franquia distribuída na 1ª fase da

distribuição da franquia, efectuadas pelo produtor na RAA (E’ – F1);

E - Entregas corrigidas, após a dedução da franquia, efectuadas pelo produtor na RAA;

F’ - Quantidades remanescente da franquia - não utilizadas na 1ª fase; F2 - Quantidade individual a distribuir na 2ª Fase.

Temos:

F2 = F’x Q1 , até ao limite de (Q1 – E1’) positivo ΣQ1

Esta fase terminará quando não exista quantitativo disponível para distribuir ou, não existam produtores da RAA, que detenham QR, em ultrapassagem.

O quantitativo resultante da distribuição a cada produtor será, então, “deduzido” às entregas corrigidas efectuadas por este na respectiva campanha de cálculo.

Assim sendo, as entregas a ter em consideração para o cálculo da IS, relativamente aos produtores da RAA corresponderão a:

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B. Cálculo da Imposição Suplementar (IS)

Após a distribuição da franquia/dedução às entregas da RAA passa-se ao cálculo da IS.

Pressupostos específicos

A IS é calculada separadamente por entregas e vendas directas;

Conforme referido nos pressupostos comuns não beneficiarão da distribuição de qualquer quantitativo os produtores que:

não detenham QR, ou,

embora detendo-a efectuem entregas num comprador ao qual não esteja afecta qualquer QR

regra que se aplicará mesmo nas situações em que a Região a que o produtor se insere não esteja sujeita ao pagamento de IS mas haja pagamento na outra.

Por exemplo, a RAA não está sujeita ao pagamento de IS porque as entregas corrigidas efectuadas pelos produtores que detêm QR, deduzidas da franquia, são inferiores à QR distribuída desta Região mas o Continente está sujeito. Então, todos os produtores da RAA que eventualmente efectuem entregas sem deter QR ou, embora detendo, não esteja afecta ao comprador, pagarão IS pela totalidade das entregas efectuadas.

São definidas duas Regiões para o cálculo, conforme definido no n.º 4, artigo 6º, do DL n.º 240/2002 de 05/11, que são:

Continente – engloba os produtores sedeados no Continente e respectivas QR afectas a compradores do Continente,

RAA - engloba os produtores sedeados na RAA e respectivas QR afectas a compradores da RAA;

Comprador que actue nas duas Regiões.

Com a introdução do cálculo por Regiões (Continente/RAA), os compradores que tendo a mesma identificação fiscal/identidade jurídica, portanto, uma aprovação única mas operem nas duas Regiões serão tratados/considerados, para efeitos de cálculo, como “dois compradores distintos”.

Método idêntico será aplicado aos produtores, ie, nas duas primeiras fases será tratado como se de dois produtores diferentes se tratasse;

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Os agrupamentos serão tratados como se de um comprador se tratasse; A distribuição será efectuada em 3 FASES

Cálculo

FASE 1 – Cálculo a nível do comprador

Nesta fase, procede-se à distribuição das quantidades não utilizadas de um comprador/agrupamento/Região pelos produtores que estão afectos a esse comprador/agrupamento/Região.

A distribuição será efectuada, em função do peso da QR detida pelo produtor em ultrapassagem no comprador/agrupamento/Região.

Considerando que:

Q - QR detida pelo produtor a 31-03 da campanha de cálculo no comprador/agrupamento/Região;

E - Entregas corrigidas efectuadas pelo produtor no comprador/agrupamento/Região. No caso dos produtores da RAA encontram-se já deduzidas do quantitativo de franquia eventualmente distribuído;

C - Quantidades não utilizadas por um comprador = ? (E – Q), das diferenças positivas;

N - Quantidade individual a distribuir na 1ª Fase. Temos:

N = C x Q , até ao limite de (Q - E) positivo ΣQ

Este cálculo será repetido enquanto existam produtores que detenham QR em ultrapassagem no comprador/agrupamento/Região e/ou, não existam quantidades disponíveis para distribuir no comprador/agrupamento/Região em ultrapassagem.

FASE 2 – Calculo a nível da Região

Nesta fase procede-se à distribuição das quantidades não utilizadas da Região, aos produtores em ultrapassagem nela sedeados.

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O cálculo será efectuado por produtor/ Região independentemente dos compradores/agrupamento a que o produtor em ultrapassagem tenha QR afecta, na Região. O cálculo das quantidades não utilizadas e peso do produtor são idênticos aos da 1ª fase sendo considerada a totalidade da QR detida pelo produtor na respectiva Região, pelo que:

Quantidades não utilizadas Continente = somatório das diferenças individuais positivas entre a QR vs entregas corrigidas dos produtores sedeados no Continente, que detenham QR;

Quantidades não utilizadas da RAA = somatório das diferenças individuais positivas entre a QR vs entregas corrigidas dos produtores sedeados na RAA, que detenham QR; Peso produtor Continente = somatório das diferentes “QR” que o produtor em ultrapassagem detenha, a 31/03 da campanha de cálculo, afectas a compradores do Continente relativamente ao somatório das QR detidas a 31/03 da campanha de cálculo pelos produtores em ultrapassagem do Continente.

Peso produtor RAA =idêntico, sendo considerada a RAA. Considerando que:

Q1 - Somatório da QR detida a 31-03 da campanha de cálculo pelo produtor em

ultrapassagem, na Região, a que está afecto;

E1 Entregas corrigidas efectuadas pelo produtor em ultrapassagem a

compradores/agrupamentos da Região. No caso dos produtores da RAA encontram-se já deduzidas da franquia;

C1 - Quantidades não utilizadas da Região, remanescente da 1ª fase;

N1 - Quantidade individual a distribuir na 2ª Fase;

Temos:

N1 = C1 x Q1 ,até ao limite de (Q1 – E1) positivo ΣQ1

Passa-se à fase seguinte, à qual será acrescido a totalidade do quantitativo eventualmente existente na RN, para ser distribuído pelos produtores ainda em ultrapassagem, independentemente da Região em que se inserem.

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FASE 3 – Calculo a nível Nacional.

Nesta fase serão distribuídas as quantidades não utilizadas que sobejem do Continente (eventuais quantidades não utilizadas na RAA não serão distribuídas pelos produtores do Continente) acrescidas do quantitativo que, eventualmente, exista na RN.

Peso produtor = soma das diferentes “QR” que o produtor em ultrapassagem detenha a 31/03 da campanha de cálculo relativamente ao somatório das QR detidas a 31/03 da campanha de cálculo pelos produtores em ultrapassagem, não se distinguindo QR afectas a compradores ou Região.

Considerando que:

Q2 - Somatório da QR total, detida a 31-03 da campanha de cálculo, pelo produtor em

ultrapassagem;

E2 Somatório das entregas corrigidas efectuadas pelo produtor em ultrapassagem.

C2 - Eventuais quantidades não utilizadas no Continente;

R - Quantidade disponível na RN na campanha de cálculo; D - Quantidade a distribuir na 3ª fase = (C2 + R);

N2 - Quantidade individual a distribuir na 2ª Fase;

Temos:

N2 = D x Q , até ao limite de (Q2 – E2) positivo ΣQ1

Esta fase termina (cálculo da IS) quando já não existirem produtores em ultrapassagem ou Não exista quantitativo para distribuir.

Referências

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