COMPLICAÇÕES
• IMEDIATAS
• PRECOCE
• TARDIAS
IMEDIATAMENTE APÓS A FRATURA
• CHOQUE
• DOR
• DEFORMIDADE
• EDEMA
• SENSIBILIDADE LOCAL ACENTUADA
• ESPASMO MUSCULAR
• MOV. ANORMAL E CREPITAÇÃO
• PERDA DA FUNÇÃO
APÓS REDUÇÃO E FIXAÇÃO
• DOR
• EDEMA
APÓS REMOÇÃO DA FIXAÇÃO
• DOR
• EDEMA
• LIMITAÇÃO ADM
• FRAQUEZA MUSCULAR
• PERDA DA FUNÇÃO
UNIÃO DAS FRATURAS
• O TEMPO QUE UMA FRATURA LEVA PARA
UNIR É ALTAMENTE VARIÁVEL E DEPENDE DE
DIVERSOS FATORES
FATORES PARA UNIÃO
• TIPO DE OSSO
• CLASSIFICAÇÃO DA FRATURA
• SUPRIMENTO SANGÜÍNEO
• FIXAÇÃO
• IDADE
• METABOLISMO
• ESTADO NUTRICIONAL
• Consolidação Óssea
• A duração de cada estágio de consolidação
óssea depende da localização ( MMSS,
MMII, coluna etc...) e gravidade da fratura,
lesões associadas, e idade do paciente.
Tipos de Consolidação Óssea
• Consolidação Óssea Primária
• Ocorre c/ o contato direto e intimo entre os seguimentos fraturados ( placa ).
• O osso novo cresce diretamente pelas extremidades.
• A consolidação primária do osso cortical é muito lenta.
• Não há evidências radiográfica de um calo de união com esse modo de consolidação.
• Habitualmente a formação de calo ósseo
ocorre aproximadamente duas (02)
semanas depois do momento da lesão.
• A fixação rígida exige contato cortical direto
e uma vasculatura intramedular intacta.
• O processo de consolidação depende
basicamente da reabsorção osteoclastica
do osso, seguida pela formação de osso
novo.
Consolidação Secundária
• Denota mineralização e substituição, por osso, de uma matriz cartilaginosa com um aspecto
radiográfico característico de formação de calo. • Quanto maior for a mobilidade no local da
fratura, maior será a quantidade de calo.
• Esse calo aumenta a estabilidade no local da fratura por aumentar a espessura do osso.
• Isso ocorre com a aplicação de um aparelho de Gesso e Fixação Externa, bem como a aplicação de Hastes intramedulares na fratura.
3 Principais Estágios de
Consolidação da Fratura, Conforme
Descrição de Cruess e Dumont
– Fase inflamatória ( 10% ) – Fase reparativa ( 40% )
• Fase Inflamatória
• Dura aproximadamente 1-2 semanas.
• Inicialmente, incita uma reação inflamatória. • Ocorre aumento da vascularização que envolve
a fratura permite a formação de um hematoma de fratura, que em breve será invadido por
células inflamatórias, como neutrófilos, macrófagos, e fagócitos.
• Essas células, inclusive os osteoclastos,
funcionam de a eliminar o tecido necrosado, preparando o terreno para a fase reparativa. • Radiograficamente a linha de fratura fica mais
visível a medida que o tecido necrosado vai sendo removido.
• Fase Reparativa
• Habitualmente dura vários meses
• O hematoma de fratura é então invadido por
condroblastos e fibroblastos, que depositam a matriz para o calo ósseo.
• Inicialmente forma-se um calo mole, composto principalmente de tecido fibroso e cartilagem com pequena quantidade de osso.
• Os osteoblastos são responsáveis pela mineralização desse calo mole, convertendo-o num calo duro
aumentando a estabilidade da fratura.
• Esse tipo de osso é imaturo e fraco em termos de
torque não pode ser submetido a estresse.
• União retardada e pseudoartrose são decorrentes de erros nesta fase.
• A conclusão da fase reparativa fica indicada pela estabilidade da fratura.
• Radiograficamente, a linha de fratura começa a desaparecer.
• Fase de Remodelação
• Que leva meses a anos para se completar.
• Consiste em atividades osteoblasticas e osteoclasticas.... • ...resultam na substituição do osso reticulado
desorganizado e imaturo por osso lamelar, organizado e maturo, o que aumenta ainda mais a estabilidade do local fraturado.
• Ocorre reabsorção de osso nas superfícies convexas e formação nova de osso nas superfícies côncavas.
• O processo permite alguma correção das deformidades angulares, mas não das deformidades rotacionais.
• Radiograficamente, é habitual que a fratura não seja mais visualizada.
PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS DOS
DISPOSITIVOS DE FIXAÇÃO
• APARELHOS DE GESSO
• HASTES E PINOS INTRAMEDULARES • PLACAS DE COMPRESSÃO
• PLACAS DE CONTRAFORTE • PINOS, FIOS E PARAFUSOS
• PARAFUSOS DE COMPRESSÃO
APARELHOS DE GESSO
• É UM DISPOSITIVO DE COMPARTILHAMENTO DE ESTRESSE
• PERMITE A FORMAÇÃO DE CALO ÓSSEO, E ASSIM UMA CONSOLIDAÇÃO SECUNDÁRIA
RELATIVAMENTE RÁPIDA.
• A ARTICULAÇÃO ACIMA E A ARTICULAÇÃO ABAIXO DA FRATURA SÃO IMOBILIZADAS NO
APARELHO, EVITANDO ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO DOS FRAGMENTOS.
• SERÁ PERMITIDA UMA SUSTENTAÇÃO DE
PESO PRECOCE SE O PADRÃO DE FRATURA
FOR ESTÁVEL.
• OCASIONALMENTE, A SUSTENTAÇÃO DE
PESO DEVERÁ SER ADIADA ATÉ QUE SE
TENHA FORMADO CALO SUFICIENTE PARA
EVITAR DESLOCAMENTO.
HASTES E PINOS INTRAMEDULARES
• SÃO DISPOSITIVOS DE COMPARTILHAMENTO DE ESTRESSE
• PERMITEM FORMAÇÃO DE CALO, E CONSOLIDAÇÃO SECUNDÁRIA.
• HASTE OU PINO PROPORCIONA UMA BOA FIXAÇÃO, E PERMITE QUE AS ARTICULAÇÕES ACIMA E ABAIXO DA FRATURA PERMANEÇAM LIVRES P/ MOBILIZAÇÃO PRECOCE.
• UTILIZADOS COM MAIOR FREQUÊNCIA NA
DIÁFISE DO FÊMUR, TÍBIA E ÚMERO.
• AS HASTES PODEM SER FRESADAS C/
DIÂMETRO MAIOR, TORNANDO ESSE
DISPOSITIVO MUITO FORTE, MAS PODE
PREJUDICAR A IRRIGÇÃO SANGUÍNEA.
• PODEM SER TRAVADAS C/ PARAFUSOS.
PLACAS DE COMPRESSÃO
• FIXADAS AO OSSO COM AUXILIO DE PARAFUSOS DE TAL MODO QUE É CRIADA UMA COMPRESSÃO NO LOCAL FRATURADO.
• PERMITEM REDUÇÃO E FIXAÇÃO ANTÔMICA DA FRATURA. • É UM DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA ESTRESSE (
TENSÃO ), PORQUE A ÁREA DA FRATURA SOB A PLACA ENCONTRA-SE DIMINUIDA.
• PERMITE CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA PRIMÁRIA. MUITO UTILIZADA NAS EXTREMIDADES SUPERIOR ( RADIO E ULNA).
PLACAS DE CONTRAFORTE
• APLICADAS MAIS FREQUENTEMENTE NA TÍBIA PROXIMAL, EM SEGUIDA A FRATURAS DO PLATÔ TIBIAL.
• SÃO UTILIZADAS EM CONJUNTO COM PARAFUSOS DE COMPRESSÃO P/ CRIAR REDUÇÃO
ANATÔMICA DA FRATURA.
• SÃO DISPOSITIVOS DE COMPARTILHMENTO DE ESTRESSE.
• INICIALMENTE, NÃO SE PERMITE QUE O PACIENTE SUTNTE O PESO.
PINOS, FIOS E PARAFUSOS
» SÃO DISPOSITIVOS DE COMPARTILHAMENTO DE ESTRESSE
» PODEM SER ROSQUEADOS(PARAFUSOS) OU NÃO ROSQUEADOS ( FIO K e PINO).
» O FIO MAIS UTILIZADO É O FIO DE KIRSCHNER ( K ).
» PODEM SER APLICADOS DE FORMA INDEPENDENTE, OU COM OUTRO TIPO DE FIXAÇÃO....EX: GESSO.
PARAFUSOS DE COMPRESSÃO
• JUNTAM FIRMEMENTE FRAGMENTOS DE
OSSO.
• QUANDO O PARAFUSO É APERTADO, OS
FRAGMENTOS SÃO REUNIDOS, O QU É
PLACA E PARAFUSO DESLIZANTE
PARA O QUADRIL
• UTILIZADO NA FIXAÇÃO DE FRATURAS NA EXTREMIDADE PROXIMAL DO FÊMUR.
• O PARAFUSO DESLIZANTE PARA O QUADRIL É UM
DISPOSITIVO DE COMPARTILHAMENTO DE ESTRESSE. • UTILIZADO MAIS FREQUENTEMENTE NAS FRATURAS
INTERTROCANTÉRICAS DO FÊMUR.
• EM VIRTUDE DA COMINUIÇÃO DO LOCAL
FRATURADO, É DIFICIL FAZER COM QUE A FRATURA FIQUE RIGIDAMENTE FIXADA.
FRATURAS
FRATURAS DA CLAVÍCULA
• Existe mais de uma classificação aceita para fraturas daclavícula. A seguir a classificação de Craig:
• Grupo I – fratura do terço médio ( quase todas são do grupo I )
• Grupo II – fratura do terço lateral ou distal • - c/ desvio mínimo
• - c/ comprometimento ao complexo ligamentar coracoclavicular
• - fratura da superfície articular
• - ligamentos intactos, mas com desvio do fragmento proximal
• Grupo III – fratura do terço medial
• - com desvio mínimo
• - com desvio
• - intra-articular
• - separação epifisária
• - cominutiva
• MECANISMOS DE LESÃO
• Quase todas são causadas por queda ou
outro traumatismo direto ao ombro.
• Quedas sobre a mão espalmada, embora
comumente citadas, são responsáveis por
menor porcentagem.
• OBJETIVOS DO TRATAMENTO
• Obter um alinhamento ântero-posterior e
lateral da fratura, porque a clavícula é um
osso curvilíneo.
• ESTABILIDADE
• É conseguida por meio de imobilização
externa ( tipóia ou aparelho de figura em 8
) para a maioria das fraturas ou, menos
comumente, por redução aberta e fixação
interna para as fraturas mais difíceis (
fixação por placa e parafuso; ou
compartilhamento de carga c/ fixação por
pino).
• TEMPO ESPERADO PARA CONSOLIDAÇÃO
ÓSSEA
• 06 a 12 semanas. Há necessidade de um
período mais prolongado se houver
cominuição significativa ou enxerto ósseo.
• COMPLICAÇÕES
• Idade
• Retardo de consolidação e pseudoartrose
• Deformidade cosmética e consolidação
viciosa
• Migração do Pino
• Lesões associadas e Lesões
FRATURA DO COLO UMERAL
• MECANISMO DE LESÃO: QUEDA SOBRE O COTOVELO OU SOBRE A MÃO ESPALMADA COM O MEMBRO EM
EXTENSÃO, TRAUMA INDIRETO (FRATURA IMPACTADA) • INCIDÊNCIA: IDOSOS DO SEXO FEMININO
• OBJETIVOS ORTOPÉDICOS: Manter uma relação normal entre a cabeça do úmero e o glenóide.
• Reduzir as tuberosidades maior e menor, para manter o funcionamento do manguito rotador.
• Obter um ângulo entre colo-diáfise de 130 a 150º e um ângulo de retroversão de 30º
• ESTABILIDADE: É mantida por meio de
imobilização externa, para fraturas sem
deslocamento e estáveis, por fixação
interna ( aberta ou percutânea) para
fraturas de duas ou três partes de
deslocamento, e por endoprótese para
fraturas de quatro partes.
• TEMPO ESPERADO PARA CONSOLIDAÇÃO:
06 a 08 semanas
• TIPOS DE ESTABILIZADORES: Tipóia indicação: fraturas do colo sem deslocamento, paciente fica imobilizado durante 2 a 3 semanas. 85% das
fraturas do colo são minimamente deslocadas. • Fixação com placa e parafuso ou somente
parafusos de compressão indicação: para
fraturas de duas ou três partes, e para fraturas que podem necessitar de reparo do manguito. • Artroplastia por Prótese indicação: cxom risco
significativo de necrose avascular ( fraturas de
quatro partes, de três partes em pacientes idosos e com osteoporose, fraturas com divisão da
• COMPLICAÇÕES:
• Idade
• Envolvimento da articulação
• Necrose Avascular
FRATURA SUPRA-CONDILIANA DO
ÚMERO
• MECANISMO DE LESÃO : TRAUMA INDIRETO
SOBRE A MÃO E COTOVELO FLETIDO, VIOLÊNCIA DIRETA, OU POR HIPEREXTENSÃO DO COTOVELO • INCIDÊNCIA: CRIANÇAS
• COMPLICAÇÕES: ISQUEMIA DE VOLKMAN ( CAUSADA POR LESÃO ARTERIAL – BRAQUIAL – SINDROME COMPARTIMENTAL), CONSOLIDAÇÃO VICIOSA, LESÃO DO NERVO(MEDIANO E ULNAR) NEUROPRAXIA.
– TEMPO ESPERADO PARA CONSOLIDAÇÃO: 08 a 12 semanas.
– TIPOS DE ESTABILIZADORES: – GESSO OU TALA POSTERIOR
– REDUÇÃO ABERTA E FIXAÇÃO INTERNA (
PARAFUSOS DE COMPRESSÃO OU PLACAS DE RECONSTRUÇÃO LATERAL E MEDIAL)
– FIXAÇÃO EXTERNA ( QUANDO OCORRE
FRATURA EXPOSTA COM CONTAMINAÇÃO)
– PINO MAIS UTILIZADO EM CRIANÇAS E SUA EXTREMIDADE FICA PARA FORA.