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Nível mínimo de competência para efetuar verificações/exames periódicos de gruas torre e de gruas móveis

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Guias práticos

Nível mínimo de competência para

efetuar verificações/exames

periódicos de gruas torre e de

gruas móveis

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Guia prático (não vinculativo)

AUTORES

Grupo MACHEX do CARIT – Comité dos Altos Responsáveis das Inspeções do Trabalho da UE Comité Consultivo para a Segurança e Saúde no Trabalho da UE

EDITOR

ACT - Autoridade para as Condições do Trabalho

Lisboa, Agosto 2013

ISBN

978-989-8076-85-4

Catalogação Recomendada

GRUPO MACHEX DO CARIT e outro

Nível mínimo de competência para efetuar verificações/exames periódicos de gruas torre e de gruas móveis. / Grupo MACHEX do CARIT – Comité dos Altos Responsáveis das Inspeções do Trabalho da UE, Comité Consultivo para a Segurança e Saúde no Trabalho da UE. – Lisboa : ACT, 2013. – 16p. ; 30cm

Guias / Gruas móveis / Gruas torre / Formação / Formação profissional / Formação profissional contínua / Qualificações profissionais / Perfis profissionais / Verificações de segurança / Auditorias de segurança / Equipamentos de trabalho / Diretivas CE / Grupo Machex do Comité dos Altos Responsáveis da Inspeção do Trabalho da EU (CARIT) / Comité Consultivo para a Segurança e Saúde no Trabalho da EU

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Guia prático (não vinculativo)

Índice

1. Introdução ... 4

2. Competência do examinador ... 5

3. Qualificações e experiência dos examinadores ... 6

4. Conhecimento técnico, conhecimento prático, características pessoais dos examinadores... 6

4.1Conhecimento técnico ... 6

4.2Conhecimentos práticos ... 7

4.3Características pessoais ... 7

5. Estrutura de gestão para assegurar a demonstração das competências dos examinadores... 8

5.1Mecanismos de gestão e sistemas de controlo de qualidade ... 8

5.2Registo individual de formação ... 8

6. Imparcialidade ... 9

7. Competência dos formadores/assessores de examinadores ... 9

8. Referências ... 10

8.1ISO / IEC 17020: 2004 - Critérios gerais para o funcionamento de vários tipos de organismos de inspeção; ... 10

8.2ISO 23814: 2009 - Gruas - Requisitos de competências para os inspetores de gruas; ... 10

8.3BS 7121-2: 2003 – Code of Practice for safe use of cranes – part 2: inspection, testing and examination... 10

8.4CEOC TC Inspection CI: Draft 4 – 04.02.08 – Framework for CEOC guidelines on qualification of inspection personnel. ... 11

8.5UKAS RG0: 2007 – Guidelines on the competence of personnel undertaking engineering inspections. ... 11

8.6UK Construction Plant-Hire Association (CPA) TCIG 0801: 2008 – Best practice guide for maintenance, inspection and thorough examination for tower cranes. ... 11

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Guia prático (não vinculativo)

8.7Safety Assessment Federation (SAFed) Standard 01: 2001 – Recruitment,

training and competency of engineer surveyors. ... 11

Apêndice A ... 13

Resumo ... 15

Résumé ... 15

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Guia prático (não vinculativo)

1. Introdução

A Diretiva 2009/104/CE da União Europeia sobre a utilização de equipamentos de trabalho exige que as gruas torre e as gruas móveis sejam verificadas/examinadas. Alguns Estados Membros dispõem de legislação nacional que especifica os requisitos dos registos para os examinadores e os requisitos para a verificação da sua competência por uma terceira entidade reconhecida. Este guia não pretende substituir esses requisitos, mas ajudar a avaliar a competência dos examinadores de gruas.

A finalidade de tais verificações/exames é detetar defeitos/falhas reais e potenciais, reportando/atuando de forma a assegurar o funcionamento seguro das gruas.

O objetivo deste guia é recomendar sobre as normas mínimas adequadas para garantir a competência (e imparcialidade) das pessoas que efetuam verificações/exames periódicos e após montagem, em particular em gruas torre e gruas móveis. Apesar de poder ter informações relevantes para a verificação/exame de gruas de menores dimensões, não as aborda especificamente. Este guia também detalha uma estrutura de gestão que pode ser utilizada pelas organizações para garantir e demonstrar a competência das pessoas que realizam essas verificações/exames. Faz ainda referência aos requisitos de competência dos formadores/assessores, mas não em detalhe. Prevê-se que este guia irá ajudar ao reconhecimento mútuo de competências e à livre circulação de serviços prestados por examinadores competentes de gruas torre e móveis, em toda a UE.

Para efeitos deste guia aceita-se um conceito abrangente para a definição de grua móvel, variando entre as que exigem a montagem dos seus componentes estruturais no local antes da sua utilização, e as fixas em camiões de carga. De acordo com a sua legislação nacional, incumbe a cada Estado Membro determinar qual a parte deste guia se aplica aos examinadores de gruas móveis.

Aqueles que pretenderem utilizar os serviços de um examinador competente podem orientar-se por este guia, que pode ser usado como uma referência (1) para o nível de competência que deve ser alcançado e (2) para justificar exclusões nos casos em que a competência fique aquém do exigido, ou não seja confirmada segundo os parâmetros estabelecidos por este guia.

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Guia prático (não vinculativo)

Este guia foi desenvolvido por um pequeno grupo de trabalho tripartido, com representação de trabalhadores, empregadores e governos. Os seus membros pertenciam ao Grupo MACHEX do CARIT – Comité dos Altos Responsáveis das Inspeções do Trabalho da UE e ao Comité Consultivo para a Segurança e Saúde no Trabalho da UE, estando também representada a Confederação Europeia de Organizações de Inspeção (CEOC). O Mandato acordado para este grupo de trabalho encontra-se no Apêndice A.

O âmbito deste guia não cobre as verificações de rotina feitas por operadores de grua e pessoal de manutenção.

Este guia não fornece orientações sobre itinerários específicos para se alcançar a competência, como sejam mencionar qualificações específicas ou cursos de formação adequados. É reconhecido pelo grupo que essa clarificação é uma questão acessória, embora fosse benéfica a existência de uma orientação nessa matéria, pelo que pode constituir um tópico a debater no futuro.

A elaboração deste guia foi muito facilitada pela revisão e fusão de orientações e normas já existentes, como se poderá verificar nas “Referências”.

Para efeitos no presente guia, a referência a gruas significa grua torre e/ou grua móvel.

2. Competência do examinador

A pessoa competente referida neste documento, é aquela que tem o conhecimento adequado, aptidão e características pessoais, que lhe permite avaliar qualquer degradação e detetar defeitos e/ou pontos fracos de uma grua, bem como avaliar e informar sobre a sua importância relativamente à utilização continuada e segura dessa grua.

Essa competência será adquirida através de formação e experiência, podendo ser demonstrada por qualificações relevantes, as quais exigem também demonstração de competências.

Uma pessoa que esteja em processo de conseguir os requisitos necessários de competência, deve ser autorizada a fazer verificações/exames de gruas, desde que ele/ela esteja sob supervisão adequada e cumpra um programa de formação para atribuição da competência plena. Reconhece-se que essas pessoas precisam de adquirir experiência e conhecimentos, compensando a falta de qualificações com experiência real em contexto de trabalho, desde que devidamente supervisionado e monitorizado.

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Guia prático (não vinculativo)

3. Qualificações e experiência dos examinadores

As pessoas que efetuam verificações/exames de gruas (ou em processo de adquirir a experiência necessária para esse trabalho) deverão dispor de qualificações académicas e experiência relevante numa área de engenharia.

4. Conhecimento técnico, conhecimento prático,

características pessoais dos examinadores

As pessoas que efetuam verificações/exames de gruas deverão possuir os conhecimentos, a aptidão e as características pessoais necessárias para a inspeção de gruas:

4.1 Conhecimento técnico

Conhecer os requisitos legais para tais verificações/exames bem como qualquer prática nacional para inspeções de rotina;

Conhecer as normas para projetos de gruas e os códigos de boas práticas para a seleção e utilização de gruas, juntamente com os critérios aplicáveis do fabricante de verificação/exame;

Ter conhecimentos sobre as operações básicas da grua;

Ter conhecimento das falhas que podem ocorrer durante o uso ou em serviço;

Ter um conhecimento prático das regras de segurança e códigos de boas práticas associadas, aplicáveis às gruas;

Ter conhecimentos sobre os requisitos da verificação e manutenção de gruas;

Conhecer métodos de ensaio adequados que podem ser utilizados e as interpretações e limitações dessas técnicas;

Ter acesso e conhecer a informação técnica relevante sobre a grua a verificar/examinar; Ter conhecimento adequado do tipo de materiais e técnicas utilizadas no fabrico e montagem de gruas, relevantes para o seu funcionamento contínuo e seguro;

Ter noção dos limites do seu conhecimento pessoal e de quando deve recorrer a aconselhamento especializado ou assistência, p.e., em testes não destrutivos, no ensaio de sistemas de controlo eletrónicos, etc.;

Estar familiarizado com os requisitos específicos de segurança das pessoas e do local; Estar ciente das suas próprias responsabilidades legais;

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Guia prático (não vinculativo)

Ser exercitado na utilização, verificações de pré uso e manutenção dos seus equipamentos de proteção individual.

4.2 Conhecimentos práticos

Ser capaz de realizar a verificação/exame de forma segura, em particular, ser competente no trabalho em altura e usar equipamento de acesso e de proteção adequado;

Ser capaz de detetar defeitos ou falhas de gruas que possam comprometer a segurança; Ter conhecimento e experiência suficientes para avaliar a importância dos defeitos ou falhas de uma grua e identificar quais as ações/medidas que devem ser tomadas, a fim de corrigi-los. Em particular, deverá ser capaz de:

verificar que a grua está a funcionar como pretendido;

especificar os prazos apropriados dentro dos quais os defeitos ou falhas identificados necessitam de ser corrigidos;

assegurar que os defeitos identificados no relatório anterior de verificação aprofundada foram tidos em atenção;

avaliar o funcionamento correto de todos os dispositivos de segurança; verificar se os avisos do fabricante estão corretamente afixados e legíveis;

sempre que as práticas nacionais o permitam, especificar quaisquer limitações que sejam necessárias na utilização da grua;

presenciar qualquer teste exigido como parte da verificação;

elaborar um relatório compreensível sobre os resultados da verificação e comunicar os resultados ao proprietário da grua e, se exigido, a quaisquer outras pessoas especificadas na legislação nacional.

4.3 Características pessoais

Ser fisicamente capaz de realizar as tarefas de verificação/exame; Sentir-se confortável em trabalhos em altura e trabalhar sozinho; Ter a capacidade de fazer juízos técnicos de uma forma profissional; Ser capaz de comunicar claramente com outras pessoas no local.

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Guia prático (não vinculativo)

5. Estrutura

de

gestão

para

assegurar

a

demonstração

das

competências

dos

examinadores

5.1 Mecanismos de gestão e sistemas de controlo de

qualidade

As organizações de inspeção devem apenas fornecer examinadores competentes para a inspeção de gruas. Para garantir isso, os organismos de inspeção devem ter, e trabalhar, para possuírem mecanismos de gestão e sistemas de controlo de qualidade adequados, para controlar o seguinte:

A identificação das qualificações de engenharia e experiência em engenharia, de modo a garantir que um potencial examinador tem o conhecimento e a experiência necessárias para examinar gruas;

A identificação dos conhecimentos técnicos, conhecimentos práticos e características pessoais necessárias, para garantir que um potencial examinador de gruas é competente;

A seleção, formação e avaliação dos potenciais examinadores, por forma a garantir que eles são, e continuam a ser, competentes. Deve haver regras claras para instruir formalmente os examinadores sobre o trabalho que podem/não podem fazer e se esse trabalho está, ou não, sujeito a quaisquer requisitos de supervisão;

A monitorização dos examinadores, para garantir que a sua competência é avaliada em intervalos de tempo regulares, a fim de determinar se eles satisfazem os requisitos e se necessitam de mais formação.

(Deve ser feita referência à Figura 1. Este é um diagrama de fluxo, que define este processo de gestão.)

5.2 Registo individual de formação

Deve ser criado um completo registo individual de formação para todos os examinadores de gruas. Esse registo deve ser atualizado ao longo de toda a formação e deve incluir, pelo menos:

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Guia prático (não vinculativo)

Onde ocorreu a formação;

O âmbito da formação, incluindo tipos e modelos de gruas; A duração da formação;

O resultado da formação; Quem ministrou a formação;

Quando será necessária a reciclagem da formação;

Quando ocorreram as verificações de competência, quem as realizou, e um registo das ações recomendadas para introdução das melhorias necessárias.

6. Imparcialidade

É essencial que os examinadores de gruas sejam suficientemente independentes e imparciais, para permitir decisões objetivas. Isto não significa que o examinador tenha que ser trabalhador de uma entidade externa. Se uma organização que opera gruas tem pessoas com a necessária competência, essas pessoas podem realizar a verificação/exame. No entanto, se o fizerem, a organização deve assegurar que os examinadores tenham uma genuína autoridade e independência, por forma a garantir que as verificações/exames são corretamente efetuadas e que as recomendações delas decorrentes são feitas sem receios ou favores.

7. Competência

dos

formadores/assessores

de

examinadores

Os formadores devem ter o conhecimento, aptidão, experiência, etc. (como descrito neste guia) para poderem orientar a formação dos examinadores para cada aspeto específico da inspeção das gruas. Pode ser benéfico que eles próprios sejam competentes para proceder a um exame de uma grua, sendo capazes de incluir o aspeto específico com que estão a trabalhar, no contexto de um exame completo. No apoio à sua necessária competência para formar outros, eles também devem ser capazes de:

Compreender o papel da formação continua em trabalho e as etapas necessárias na aquisição e no domínio de novos conhecimentos e competências;

Saber como e quando utilizar mentoring, coaching e outras atividades em contexto de trabalho para promover o desenvolvimento dos formandos;

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Guia prático (não vinculativo)

Ter a capacidade de comunicar claramente esse feedback, tanto verbalmente como por escrito.

Os assessores dos examinadores devem ser competentes para realizar uma verificação/exame de uma grua. No apoio à sua necessária competência para avaliar outros, eles também devem ser capazes de:

Entender a função da formação continua em trabalho como uma estratégia de gestão para promover e garantir as melhores práticas dentro de uma organização;

Ser capaz de apreciar, de forma crítica, a adequação da formação ministrada e da capacidade do formando;

Entender os limites de aceitabilidade, que lhes permitam identificar se um formando adquiriu os conhecimentos e as competências necessárias para ser considerado uma pessoa competente para a verificação/exame do equipamento em questão;

Ter a capacidade de comunicar claramente esse feedback, tanto verbalmente como por escrito.

8. Referências

8.1 ISO / IEC 17020: 2004 - Critérios gerais para o

funcionamento de vários tipos de organismos de

inspeção;

8.2 ISO 23814: 2009 - Gruas - Requisitos de

competências para os inspetores de gruas;

8.3 BS 7121-2: 2003 – Code of Practice for safe use of

cranes – part 2: inspection, testing and

examination.

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Guia prático (não vinculativo)

8.4 CEOC TC Inspection CI: Draft 4 – 04.02.08 –

Framework for CEOC guidelines on qualification of

inspection personnel.

8.5 UKAS RG0: 2007 – Guidelines on the competence

of personnel undertaking engineering inspections.

8.6 UK Construction Plant-Hire Association (CPA) TCIG

0801: 2008 – Best practice guide for maintenance,

inspection and thorough examination for tower

cranes.

8.7 Safety Assessment Federation (SAFed) Standard

01: 2001 – Recruitment, training and competency

of engineer surveyors.

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Guia prático (não vinculativo)

Figura 1: Fluxograma de processos para o estabelecimento de competência, autorização, controlo e reavaliação de pessoas que realizam verificações/exames de gruas.

(Com a permissão de UKAS - de RG0:. 2007 "Orientações sobre a competência do pessoal que realiza exames de engenharia")

Candidato externo ou interno para exame

Seleção: é o candidato adequado para o exame? Formar e desenvolver o candidato de acordo com o estabelecido Avaliação: é uma pessoa competente? Autorizar candidato para exame Re-Formação: a

pessoa deve ter mais formação? Monitorizar o desempenho: a competência mantém-se? Reavaliação Periódica: é uma pessoa competente? Não é adequado para a atividade Não Não Não Sim Sim Sim Ainda não Não

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Guia prático (não vinculativo)

Apêndice A

MANDATO

"Uma abordagem comum para garantir as principais competências do pessoal de inspeção (e seus assessores) relativamente ao funcionamento de gruas torre e gruas móveis."

Mandato

O Grupo MACHEX do CARIT – Comité dos Altos Responsáveis das Inspeções do Trabalho e o Comité Consultivo para a Segurança e Saúde no Trabalho -, ambos da União Europeia, criaram um grupo de trabalho conjunto para acordarem uma abordagem comum para garantir a competência do pessoal (e seus assessores) necessária para a realização de verificações/exames periódicos e após montagem de gruas torre e gruas móveis. Este trabalho apoia o reconhecimento mútuo das qualificações e da livre circulação de trabalhadores.

O Grupo de Trabalho é um grupo composto pelo CARIT MACHEX / CCSST Tripartido. A sua missão é:

1. Acordar uma abordagem comum para garantir a competência dos que executam as necessárias verificações/exames periódicos completos exigidos pela legislação, relativamente ao funcionamento de gruas torre e gruas móveis;

2. Acordar uma abordagem comum para garantir a competência dos assessores desse pessoal de inspeção;

3. Preparar o projeto de guia para a abordagem comum, para análise dos Estados Membros.

Justificação

1. Uma grua é potencialmente sujeita a montagens, desmontagens e transporte. Uma grua pode ainda ser sujeita a condições ambientais variadas. Esses fatores (juntamente com as operações de carga) podem causar a deterioração da grua e daí resultar uma situação perigosa. O risco potencial para os trabalhadores e para o público, aquando da falha de uma grua, é enorme;

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Guia prático (não vinculativo)

2. Gruas, instaladas ou registadas num Estado Membro, são movimentadas e usadas noutro. Isso dificulta a aceitação mútua das verificações/exames efetuados nos diferentes Estados Membros. Tal facto resulta de poderem existir diferenças legais significativas nos requisitos de competência dos examinadores entre os vários Estados Membros, como foi demonstrado por um inquérito do Machex (ver ponto 5). Este mandato e projeto não aborda a questão "política" do reconhecimento mútuo dos certificados, mas pretende estabelecer um nível mínimo de competência dos examinadores de toda a UE, que ajudarão a sua acreditação nos Estados Membros. No entanto, este trabalho pode facilitar o mais amplo "reconhecimento mútuo" do debate sobre os certificados noutros fóruns;

3. As gruas em segunda mão podem ser vendidas e transferidas de um Estado Membro para outro, muitas vezes sem documentos do fabricante, inspeção e registos de manutenção. A verificação de tais dados é muitas vezes uma tarefa difícil;

4. As normas ISO existentes e relevantes (cobrindo os requisitos de competência para os inspetores de gruas), não estão harmonizadas na UE;

5. Em 2007, os Estados Membros foram convidados a preencher e devolver questionários que continham perguntas sobre as suas disposições legais ou administrativas, em relação à inspeção de gruas. Os resultados obtidos mostraram um conjunto inconsistente de processos para garantir e avaliar a competência do pessoal de inspeção de gruas, de tal forma que o reconhecimento mútuo de competências entre os Estados Membros não foi possível. Uma abordagem comum entre os Estados Membros, respeitante a um padrão de competência do pessoal de inspeção de gruas (e seus assessores), daria consistência ao processo;

6. O propósito da Diretiva Serviços é incentivar a circulação de serviços em toda a UE (incluindo pessoal de inspeção de gruas). Uma abordagem comum entre os Estados Membros, concernente a um padrão de competência do pessoal de inspeção de gruas (e seus assessores), facilitaria a confiança na prestação de serviços nesta área.

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Guia prático (não vinculativo)

Resumo

A Diretiva 2009/104/CE da União Europeia sobre a utilização de equipamentos de trabalho exige que as gruas torre e as gruas móveis sejam verificadas periodicamente de forma a assegurar o funcionamento seguro.

O objetivo deste guia não vinculativo é recomendar normas mínimas para garantir a competência e a imparcialidade das pessoas que efetuam essas verificações.

Résumé

La directive 2009/104/CE de l'Union européenne sur l'utilisation des équipements de travail demande que les grues à tour et grues mobiles soient vérifiés périodiquement pour assurer un fonctionnement en sécurité.

L'objectif de ce guide non contraignant est de recommander des normes minimales pour assurer la compétence et l'impartialité de ceux qui effectuent ces contrôles.

Abstract

The EU Use of Work Equipment Directive 2009/104/EC requires tower and mobile cranes to be periodically examined to ensure safe crane operation.

The purpose of this non binding guidance is to advise on appropriate minimum standards to ensure the competence and impartiality of persons carrying-out those examinations.

Referências

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