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Estimativa da degradação de fachadas com revestimento cerâmico: estudo de caso de edifícios de Brasília

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Academic year: 2021

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INTRODUÇÃO

A tipología básica das fachadas dos edifícios de Brasília emprega revestimentos com acabamento em argamassa e em placas cerâmicas, havendo muitos casos

do uso misto dos dois sistemas. Os edifícios mais antigos de Brasília têm aproximadamente 53 anos e grande parte vem apresentando diversos tipos de manifestações patológicas nos sistemas de revestimento de fachadas. Os processos de degradação ocorrem, principalmente, em

Estimativa da degradação de fachadas com revestimento cerâmico:

estudo de caso de edifícios de Brasília

(Estimate of the facades degradation with ceramic cladding:

study of Brasilia buildings)

E. Bauer, E. K. Castro, M. N. B. Silva

Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil, Departamento de Engenharia Civil e

Ambiental, Faculdade de Tecnologia, Universidade de Brasília - UnB,

Campus Universitário Darcy Ribeiro, Brasília, DF

elbauerlem@gmail.com, kraus@unb.br, nazabsilva@gmail.com

Resumo

No contexto da temática da avaliação de desempenho, vida útil, degradação e diagnóstico de patologias, tem-se observado que os edifícios construídos em Brasília vêm apresentando elevados casos de manifestações patológicas nas fachadas. Esses fenômenos vêm sendo observados em edifícios nas mais diferentes idades, induzindo a questionamentos importantes na parte técnica, relacionados à compatibilidade dos materiais constituintes do sistema de revestimento, técnicas construtivas, degradação dos materiais e projeto. Neste !"#$%&'(&(&)*!#$+&(%! #!(! #,%&(-&" $ #!(!.(/01! !"#/1(,./(.!#&%&2&3$/(%!($" 0!45&'($%!"#$6-/45&(!(7,/"#$6-/45&(%/ (./"$8! #/49! ( patológicas que ocorrem com maior frequência nas fachadas dos edifícios. A metodologia proposta consiste em uma sistematização do 01&-! &(%!($" 0!45&'(-&.($%!"#$6-/45&'(./0!/.!"#&(!(7,/"#$6-/45&(%/ (./"$8! #/49! (0/#&2:3$-/ (!.(,./(/.& #1/(%!(;<(8/-=/%/ >( Essa metodologia permite estabelecer índices de intensidade de ocorrência de danos em função da orientação solar e da idade, bem como permite determinar a intensidade de manifestação patológica em diferentes regiões das fachadas (paredes contínuas, aberturas, sacadas, cantos e extremidades, juntas, transição entre pavimentos e topo). A amostragem é tomada no contexto dos edifícios de Brasília com idade na faixa de 5 a 48 anos. Os resultados mostram elevado fator de dano de descolamento cerâmico e evidenciam que os valores ./$ (!2!+/%& (%& (8/#&1! (%!(%/"& (8&1/.(&) !1+/%& ("/ (8/-=/%/ (?&1#!(!(@! #!(!(/$"%/("/ (8/-=/%/ (-&.($%/%!(/-$./(%!(A<(/"& >(@ ( resultados mostram também que os danos ocorrem com maior frequência na região das paredes contínuas. Este estudo visa contribuir -&.(/("!-! $%/%!(%!( $ #!./#$B/45&(%/($%!"#$6-/45&'(-2/ $6-/45&(!(7,/"#$6-/45&(%& (%/"& (!.(8/-=/%/ (-&.(1!+! #$.!"#&(-!1C.$-&>

Palavras-chave: revestimento cerâmico, manifestações patológicas, fator de danos, vida útil.

Abstract

In the context of the theme of the performance assessment, service life, degradation and diagnosis of pathologies has been observed that buildings constructed in Brasília have high cases of pathological manifestations in the facades. These phenomena have been observed in buildings in many different ages, inducing relevant questions in the technical part, related to the compatibility of the materials and components, construction techniques, materials degradation and design. In this sense, the objective of this study is to !"#"$%&'&("%)*+*,*-.&/*!&0$# "1%0*$2&0+"$%031'%0*$&'$+&45'$%031'%0*$&*/& '%)*,*-01',&"6"$%#&%)'%&*115!&(*#%&/!"45"$%,.&*$&%)"&/'1'+"#& */&750,+0$-#8&9)"& !* *#"+&("%)*+*,*-.&1*$#0#%#&*/&'&#.#%"('%0:'%0*$&*/&%)"&0$# "1%0*$& !*1"##2&0+"$%0/.0$-2&(' 0$-&'$+&45'$%031'%0*$& of pathologies in a sample of 90 facades. This methodology allows us to establish indices of intensity of damage in terms of solar orientation and age, as well as to determine the intensity of pathologies in different regions of the facades (continuous walls, windows, 7',1*$0"#2&1*!$"!#&'$+&"+-"#2&;*0$%#2&%!'$#0%0*$&7"%<""$&=**!#&'$+&%* >8&9)"&#'( ,"&0#&%'?"$&0$&%)"&1*$%"@%&*/&750,+0$-#&*/&A!'#0,0'2& Brazil, which ages range from 5 to 48 years. The results show the highest values of damage factors refer to ceramic detachment. It were

observed, too, that the highest values of damage factors occur in the North and West facades in buildings with age over of 10 years. The results also show that damage occurs most frequently in the region of the continuous walls. This study aims to contribute to the need /*!&#.#%"('%01&0+"$%031'%0*$2&1,'##031'%0*$&'$+&45'$%031'%0*$&*/&+'('-"&0$&1"!'(01&/'1'+"#8

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virtude da ação natural de envelhecimento ou ainda devido à exposição aos agentes atmosféricos [1]. Esse fenômeno de degradação também vem sendo observado em edifícios com menores idades, comprometendo a vida útil das fachadas.

Basicamente, a vida útil é “o período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às atividades para as quais foram projetados e construídos considerando a periodicidade e a correta execução dos processos de manutenção” [2]. A vida útil das fachadas está diretamente relacionada à vida útil prevista em projeto, às características %& ( ./#!1$/$ '( /&( 0!18!$#&( -,.01$.!"#&( %/ ( ! 0!-$6-/49! ( de projeto executivo durante a construção como um todo, /&(/%!7,/%&(, &(!(&0!1/45&(%/(!%$6-/45&(!(%!( ,/ (0/1#! '( à constância e efetividade das operações de limpeza e manutenção, além de alterações climáticas, níveis de 0&2,$45&( "&( 2&-/2( %/( !%$6-/45&( !( .,%/"4/ ( "&( !"#&1"&( %/( mesma ao longo do tempo [2-6].

D( +$%/( E#$2( %/ ( 8/-=/%/ ( &81!( /$"%/( /( $"F,G"-$/( %&( comportamento das propriedades dos elementos (sistemas) e dos seus componentes (subsistemas) e da interação entre estes ao longo do tempo [7, 8]. Sendo assim, fachadas que apresentam manifestação patológica principalmente em $%/%! (01!-&-! (%!+!.( !1(/+/2$/%/ ("&( !"#$%&(%!(+!1$6-/1( quais foram os fenômenos de degradação que conduziram à perda de sua funcionalidade e, por conseguinte, provocaram um envelhecimento prematuro em função da vida útil 01!+$ #/(H;I>

Interação fachada-agentes de degradação

!" #$%&'()*#!" #!+,-" !./#%+(!" (" 0-1%0#2+()*#!" $%3#4#2'%($(!" '(.!($(!" 5-4" +#2!*#!" 0#'62%'(!7" +#2!*#!" +840%'(!7" 3($%9(7" ':-;.#" +840%'-7" #<5(2!,-" 5-4" .0%$($#" =#>#0#2+-!"'#460%'-!?7"%2&>+4()*#!7"#!3-4)-!":%94-+840%'-!7" $#2+4#"-.+4-!"3#2@0#2-!7"5-$#2$-"(3#+AB>(!"$#"3-40("9>-C(>" -."#0"!.(!"5(4+#!D" "#<5(2!,-"5-4".0%$($#"$-!"#>#0#2+-!" '#460%'-!" 8" .0" #<#05>-" $#" 3#2@0#2-" ;.#" -'-44#" #0" .0" #>#0#2+-"#!5#'E&'-"$-"!%!+#0("$#"4#1#!+%0#2+-7"provocando danos diretamente no elemento cerâmico os quais podem 2!+/1(/&(%! -&2/.!"#&'(%!"#1!(&,#1/ (/"&./2$/ (HA<'(AAI>(J&1( outro lado, elevadas tensões térmicas e tensões mecânicas de tração podem provocar as falhas de aderência entre as diversas camadas do sistema de revestimento [12]. Neste sentido, qualquer fenômeno de degradação que ocorra em um ou mais de um elemento do sistema de revestimento poderá se propagar e, ao 54-1-'(4".0"54-'#!!-"54-94#!!%1-" $#"$#94($(),- poderá comprometer o desempenho global da fachada [13].

F!"!%!+#0(!"$#"1#$(),-"#"!#.!"4#1#!+%0#2+-!7"#2;.(2+-" .0"!.C!%!+#0("$("#$%&'(),-"#7"5-4"!.("5-!%),-7"!#"#2'-2+4(0" 34#;.#2+#0#2+#"'-2&2($(!"#2+4#"1%9(!"#"5%>(4#!D"G!!#"#!+($-" $#" '-2&2(0#2+-" $-" !%!+#0(" $#" 4#1#!+%0#2+-7" (>80" $-" fato do mesmo ser composto por camadas com materiais './(!" 54-54%#$($#!" =0H$.>-" $#" #>(!+%'%$($#7" '-#&'%#2+#" $#" $%>(+(),-" +840%'(7" '-2$.+%1%$($#" +840%'(7" '(>-4" #!5#'E&'-7" $#2+4#"-.+4-!?"!,-"C(!+(2+#"$%3#4#2'%($(!7"54-1-'(0"#>#1($(!" deformações e movimentações diferenciais capazes de se

transformar em patologias [14, 15]D" G!!(" 0-1%0#2+(),-" $%3#4#2'%(>" !#" 54-5(9(" 5(4(" '($(" #>#0#2+-" -." '(0($(" ;.#" compõe o sistema de revestimento (elementos cerâmicos, rejunte, argamassa colante e emboço) provocando o início do surgimento das primeiras degradações nas fachadas. I-4+(2+-7" !#" -" 54-'#!!-" $#" $#94($(),-" 2,-" 3-4" +4(+($-" 2-" %2E'%-7";.(2$-"-!"$(2-!"!,-"5#;.#2-!7"5-$#4A implicar em elevados custos de reparo no futuro, além da evolução da degradação leve para problemas físicos reais da fachada [16-18].

Diversas pesquisas realizadas em Brasília relatam estu-dos de casos de manifestações patológicas de revestimentos %!( 8/-=/%/( HA;'( K<I'( !"#1!( &,#1& >( L ! ( ! #,%& ( ), -/.( $%!"#$6-/1'( !"#!"%!1( !( $ #!./#$B/1( & ( 8!"M.!"& ( 7,!( provocam as manifestações patológicas que surgem nas fachadas. Dentre esses estudos, ressalta-se o trabalho que, !.(0! 7,$ /(1!/2$B/%/(0/1/(2!+/"#/.!"#&(!(/($%!"#$6-/45&( de manifestações patológicas que ocorrem com maior frequência em sistemas de revestimentos cerâmicos de 8/-=/%/ (%!(!%$8N-$& ("/(-$%/%!(%!(O1/ N2$/PQR'($%!"#$6-/1/.( claramente uma diferença no percentual de danos entre os !%$8N-$& (-&.($%/%! (/#S(A<(/"& (!(/-$./(%!(A<(/"& (HK<I>( Estes pesquisadores evidenciaram o descolamento como o -/ &(./$ ($"-$%!"#!(TUVW(0/1/(8/-=/%/ (/#S(A<(/"& (!(XVW( 0/1/(8/-=/%/ (/-$./(%!(A<(/"& Y(!(#/.)S.(&) !1+/1/.(,.( processo de transformação das patologias com o decorrer do tempo. Esse fenômeno é observado principalmente no -/ &(%/(6 ,1/45&'(7,!(%!-1! -!("/ ($%/%! (./$ (/+/"4/%/ ( enquanto ocorre acréscimo no percentual de descolamento de cerâmica e falha de vedação (Fig. 1). Esse estudo $%!"#$6-/( / ( 01$"-$0/$ ( 0/#&2&3$/ ( !"-&"#1/%/ '( .& #1/"%&( também as diferenciações entre os processos de degradação que caracterizam a distribuição de diferentes anomalias. Existe, todavia, a necessidade de estudos com enfoque mais detalhados( 7,!( 0!1.$#/( 7,/"#$6-/1( &,#1/ ( +/1$Z+!$ ( 7,!($"F,!"-$/.(& (01&-! & (%!(%!31/%/45&'(#/$ (-&.&[(/ ( condições ambientais, a orientação cardeal (exposição), o nível de gravidade e a localização dos danos. Fica evidente, desta maneira, a necessidade de avanços ou sistematização %/ ( /"Z2$ ! ( 7,!( !"+&2+/.( /( 7,/"#$6-/45&( %/( %!31/%/45&( das fachadas.

A degradação da fachada pode ser atribuída aos efeitos combinados de diferentes mecanismos de degradação, R$3,1/( A[( J!1-!"#,/2( %!( ./"$8! #/49! ( 0/#&2:3$-/ ( !.( !%$8N-$& ( -&.($%/%!(/#S(A<(/"& (!(/-$./(%!(A<(/"& (T/%/0#/%&(HK<IY>

[Figure 1: Percentage of pathological manifestations in buildings '-"+&5 &%*&CD&."'!#&'$+&'7*6"&CD&."'!#&E'+' %"+&FGDH>8H&

(3)

ou seja, a sequência de alterações químicas ou físicas, ou ambas, que conduzam a alterações prejudiciais em uma ou mais propriedades dos componentes da fachada quando exposta a um ou mais fatores de degradação (incidência solar, chuva dirigida, dentre outros), tendo um forte impacto &)1!(&(%! !.0!"=&(%/ (!%$6-/49! (HKAP24].

Mapeamento das manifestações patológicas em revestimentos de fachadas

A incidência de danos nas fachadas dos edifícios, representada pelo mapeamento das manifestações patológicas é apresentada e discutida quantitativamente "/( .!#&%&2&3$/( 01&0& #/( 0&1( \/ 0/1( !( O1$#&( TK<<UY( H25] 7,!( %!6"$1/.( !.( !,( ! #,%&( !$ ( 1!3$9! ( %!( /"Z2$ !( %!( 8/-=/%/ >(L.(! #,%&(0& #!1$&1'(D"#,"! (TK<A<Y(H26] fez uma adaptação daquela forma de representação do mapeamento estabelecendo oito diferentes regiões de análise tipo nas 8/-=/%/ ( TR$3>( KY[( TAY( 01:]$.&( /&( "N+!2( %&( &2&( T-/ &( =/*/( contato com mesmo); (2) sobre paredes contínuas; (3) em torno das aberturas (janelas, portas, elementos vazados, etc.); (4) no topo (platibanda, abaixo de cornijas, rufos e beirais); (5) em sacadas ou varandas; (6) nos cantos e extremidades; (7) acerca (vizinhança) das juntas, e em havendo ausência de juntas de movimentação horizontal a cada pé direito; (8) na transição entre pavimentos. A metodologia de mapeamento adotada no presente trabalho se baseia no modelo de ./0!/.!"#&(%!6"$%&(0&1(!.(K<A<(H26].

O estudo de patologias de fachada consiste na análise de todos os casos observados nas fachadas e sua interação

com o meio ambiente, associando os fatores que causam as manifestações patológicas com os fenômenos de degradação observados na inspeção. Toda a abordagem, desde o levantamento de informações preliminares até o mapeamento necessita, obrigatoriamente, de grande sistematização. Neste !"#$%&( / ( ./"$8! #/49! ( 0/#&2:3$-/ ( 5&( $%!"#$6-/%/ '( 0& $-$&"/%/ ( "/( 1!3$5&( %/( 8/-=/%/( !( 7,/"#$6-/%/ >( D( $%!"#$6-/45&( %!( 1!3$9! ( 7,!( !*/.( ./$ ( , -!#N+!$ ( /& ( processos de degradação é uma ferramenta importante para o entendimento dos mecanismos de deterioração que, por sua +!B'(0&%!1Z(/,]$2$/1(!.(/#$+$%/%! (%!(! 0!-$6-/45&(!(01&*!#&( %!( 8/-=/%/ ( %!( !%$8N-$& ( ./$ ( !6-$!"#! ( !( 7,!( 8,#,1/.!"#!( apresentem desempenho adequado [25, 27].

Q$/"#!( %&( !]0& #&'( ! #!( ! #,%&( -&" $ #!( !.( $%!"#$6-/1( !( .!%$1( /( %!31/%/45&( %/ ( 8/-=/%/ ( ), -/"%&( -2/ $6-/1( / ( diferentes anomalias e a frequência de ocorrência de danos por região. A degradação das fachadas é medida por um único valor quantitativo (fator de danos) obtido por meio do levantamento das quantidades de cada dano em função da área total da fachada.

MÉTODOS

Levantamentos das degradações em fachadas

J/1/( !8!#,/1( & ( 2!+/"#/.!"#& ( %& ( %/"& ( %!#!-#Z+!$ ( T%! -&2/.!"#& '(8/2=/ (%!(1!*,"#!'(6 ,1/45&'(!F&1! -G"-$/( e falha de vedação) foram realizadas inspeções in loco efetuadas por uma equipe de especialistas do Laboratório de Ensaios de Materiais (LEM) da Universidade de Brasília. Essa equipe de especialistas desenvolveu uma metodologia de diagnóstico das principais manifestações patológicas nas fachadas dos edifícios em Brasília que integra as seguintes !#/0/ [( &)#!"45&( %!( $"8&1./49! ( 01!2$.$"/1! '( $" 0!45&'( ensaios e diagnóstico [11, 28]. A metodologia do presente estudo se baseia na metodologia do LEM-UnB, porém !( /#S.( ^ ( %,/ ( 01$.!$1/ ( !#/0/ '( /( /)!1[( &)#!"45&( %!( $"8&1./49! ( 01!2$.$"/1! [( 7,!( -&" $ #!( "/( $%!"#$6-/45&( histórica de intervenções, na disposição arquitetônica do edifício, na exposição a intempéries, na documentação das 01$"-$0/$ ( 1!3$9! ( %!#!1$&1/%/ '( -&.( 1!3$ #1&( 8&#&31Z6-&( amplo de todas as fachadas do edifício; inspeção - compreende uma avaliação detalhada das regiões críticas ou de toda a fachada. Busca-se documentar a composição e detalhes construtivos (espessura) dos materiais de revestimento (argamassas, cerâmicas, alvenaria), bem como $%!"#$6-/1(/ (0/#&2&3$/ >(@(1! ,2#/%&(6"/2(S(,.(./0!/.!"#&( de patologias nas diferentes fachadas do edifício.

D($%!"#$6-/45&(!(&)#!"45&(%& (%/"& ("/ (8/-=/%/ (8&1/.( feitas por intermédio de ferramentas auxiliares de inspeção T-C.!1/ ( %$3$#/$ _#!1.&31Z6-/ Y'( 0/1/( 1!3$ #1&( 8&#&31Z6-&( e posterior mapeamento das manifestações patológicas visíveis, por prumada do edifício. Cada prumada representa uma amostra de fachada e é considerado, neste estudo, o espaço entre juntas estruturais verticais ou módulos da fachada. Os principais tipos de manifestações patológicas &) !1+/%/ (%,1/"#!(& (2!+/"#/.!"#& ( 5&($%!"#$6-/%& (-&.&( J%9.4(" KL" M#54#!#2+(),-" #!;.#0A+%'(" $(!" 4#9%*#!" $#" (2A>%!#" 2("

fachada (adaptado [KN]).

[Figure 2: Schematic representation of the regions of analysis in /'1'+"&E'+' %"+&FGIH>8H

(4)

[11, 28I[( %! -&2/.!"#&( &,( %! 02/-/.!"#&( %!( -!1C.$-/[( ocorre quando a peça cerâmica perde a continuidade de contato com a argamassa, podendo ocorrer desprendimento parcial ou total da peça cerâmica ou ainda a ausência parcial ou total de aderência entre a peça cerâmica e a camada subjacente; falha de rejunte - o rejuntamento entre as peças -!1C.$-/ (6 ,1&,(!_&,( !(%! 01!"%!,'(0!1.$#$"%&(&(/-! &( %!( Z3,/( %/( -=,+/( $"#!1"/.!"#!`( 6 ,1/45&( P( &) !1+&,P !( 6 ,1/( "&( 1!+! #$.!"#&`( !F&1! -G"-$/( P( ./"-=/ ( )1/"-/ ( formadas pela deposição de sais oriundos da alvenaria ou %&( 01:01$&( 1!+! #$.!"#&`( 8/2=/( %!( +!%/45&( P( %/"$6-/45&( de juntas principalmente na circunvizinhança de janelas e aberturas, por onde ocorre penetração de água de chuva.

As Figs. 3 e 4 apresentam exemplos de amostras de fachadas dos edifícios analisados. As fachadas de edifícios de Brasília apresentam tipologias semelhantes, possuindo, em geral, 6 andares e pilotis com fachadas revestidas parcial ou totalmente com elementos cerâmicos. Vale ressaltar que, neste estudo, mesmo que existam amostras com composição de acabamento em elementos cerâmicos e outros diferentes tipos de acabamento, somente são considerados as regiões de fachada revestidas com elementos cerâmicos. As demais fachadas com acabamento em reboco, elemento vazado, pedras naturais, placas metálicas, dentre outros tipos não são consideradas neste estudo. A Tabela I apresenta as características das amostras das fachadas utilizadas neste estudo. Observa-se que foram inspecionados mais de VK><<<(.2, sendo muito expressiva essa amostra de estudo.

O mapeamento das manifestações patológicas (Fig. 5a) foi #3#+.($-"5-4"%2+#408$%-"$#"$#!#2:-"4#54#!#2+(+%1-"$("3(':($(" com detalhamento de todas as manifestações patológicas. Após o mapeamento, as fachadas dos edifícios foram divididas 5(4("54-'#$#4"O"'-2+(9#0"$-!"$(2-!"5-4"4#9%,-"$#"(2A>%!#"#" 5(4("$#+#40%2(4"("%2'%$P2'%("$#"$(2-"5-4"0#+4-";.($4($-"$(" 3(':($(D"I(4("+(2+-7"!,-"!-C4#5-!+(!"0(>:(!"'-0"A4#("$#"Q7KR" 0S"=Q7RQ"0"<"Q7RQ"0?"2(!"3(':($(!"0(5#($(!"=J%9D"RC?"!#2$-" '($("0(>:("(".2%$($#"CA!%'("$#"0#$%$(D" !"#$%&'"()*+,"-+%#$.#-%,",.-+,.+*'*//0#'%"+,.+,"#*-+ em diferentes regiões das fachadas

O mapeamento de danos, efetuado através da &)1!0& $45&(%!(./2=/'(0!1.$#!(7,/"#$6-/1(/(81!7,G"-$/(%!( ocorrência de manifestações patológicas de descolamento %!(-!1C.$-/ '(8/2=/(%!(1!*,"#!'(6 ,1/ '(!F&1! -G"-$/(!(8/2=/( %!(+!%/45&(!.(8,"45&(%!(-/%/(1!3$5&(! 0!-N6-/(%/(8/-=/%/[( paredes contínuas, aberturas, sacadas, cantos e extremidades, juntas, transição entre pavimentos e no topo (Fig. 2). Os +/2&1! ( &)#$%& ( /( 0/1#$1( %! /( 7,/"#$6-/45&( 1!01! !"#/.( a porcentagem da área da fachada com incidência de manifestações patológicas.

Índices e parâmetros de avaliação da degradação das fachadas

O quantitativo das intensidades de ocorrências patológicas em metros quadrados auxilia a determinação de índices de avaliação dos danos. Em uma análise preliminar, cada tipo de dano n (n1 = descolamento de cerâmicas, n2 = falha de rejunte, n3( a( 6 ,1/ '( "4( a( !F&1! -G"-$/( !( "5 = falha de vedação) é analisado em função da área total da referida amostra para determinar o fator de dano (FD) da fachada. Este fator de dano relaciona a área (Ad,n) de cada tipo de manifestação patológica em função da área total (AT) de fachada conforme mostra a equação A, permitindo, dessa maneira, mensurar o estágio preliminar puro de extensão da degradação das fachadas.

FD =(Ad,n/AT) (A)

Na qual FD é o fator de dano da fachada, Ad,n a área de cada tipo de dano ou manifestação patológica observada na amostra de fachada (m²), e AT a área total da amostra de fachada (m²). O fator de dano da fachada permite estabelecer uma análise quantitativa inicial do estado de degradação de cada amostra de fachada através de uma distribuição bastante R$3,1/(V[(R/-=/%/ (%!(!%$8N-$& (-&.($%/%! (/#S(A<(/"& >

[Figure 3: Buildings facades aged 10 years.]

R$3,1/(b[(R/-=/%/ (%!(!%$8N-$& (-&.($%/%! (/-$./(%!(A<(/"& >

[Figure 4: Buildings facades aged over 10 years.]

R$3,1/(U[(L 7,!./(%!(./0!/.!"#&(%!(%/"& (!( &)1!0& $45&(%/( malha nas fachadas analisadas.

[Figure 5: Scheme damage mapping and overlaying the facade analyzed mesh.]

(5)

simples, cujas variáveis são somente a área de incidência de ocorrência do dano e a área total da amostra de fachada. Esse fator não considera, portanto, a interferência de mecanismos !" !#$% %&'(" ()" *(+ !$%&'(" !" ,%$-.,!-/" 0-1*($23+4-%" (" 2-*(" !" %+(" ()" 4)/2(" !" $!*%$%&'(56" 7+2$!2%+2(8" !/2%" 9!$$%1!+2%" :" !//!+4-%;8" /!$,-+ (" 4(1(" <%;-=%1!+2(" *%$%" %+.;-/!/"1%-/"4(1*;!>%/" %/"1%+-9!/2%&?!/"*%2(;@#-4%/"!1" sistemas de revestimentos cerâmicos de fachadas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A(+/- !$%+ (" B)!" (" (<C!2-,(" !/2!" !/2) (" 4(+/-/2!" +% !"#$ %&'()*+, -.'#$ %&'()*, ", /*&'/ 0'()*, !'1, !"23'!'(ões das fachadas," /'(" %*$!/!+2% (/" (/" $!/);2% (/" (<2- (/" (/" 1%*!%1!+2(/"!"%+.;-/!" %"!>2!+/'(" %"-+4- D+4-%" !" %+(/"%" *%$2-$" !"EF"9%4G% %/"-+/*!4-(+% %/"!1"! -9H4-(/" !"I$%/H;-%6" J/" $!/);2% (/" /'(" (<2- (/" *($" -+2!$1: -(" %" %+.;-/!" (" levantamento, mapeamento, da intensidade de ocorrência das manifestações patológicas e do fator de danos (FD) das fachadas.

J/" ! -9H4-(/" 9($%1" %,%;-% (/" !1" 9)+&'(" (/" /!#)-+2!/" critérios: i#4.5#& ',!',*3 "#$'()*,&'3!"'/,#*,6'$*3,!",!'#*1, !'1, 6'&7'!'18, #4.5#& ', !', !'!", #*, 6'$*3, !", !'#*1, !'1, 6'&7'!'1, 9!.'1, 6' :'1, !", !'!"1;, <, =>, '#*1, ", ?, =>, '#*1@8, #4.5#& ',!'1,3"2 A"1,!'1,6'&7'!'1,#',BC! ',!",! 1$3 D. ()*, de manifestações patológicas. Esses critérios de análise permitem estabelecer uma organização dos resultados do fator de danos, calculados a partir da equação A e ainda da distribuição da incidência de ocorrência de danos, obtidos a partir da porcentagem média para cada região de análise de danos das fachadas.

!"#$!%&'()'(*+&,!-'./*(%'+),'0(!*(1'-*+(),()'!*2()'2( fachadas K" L%<!;%" MM" 1(/2$%" %" 1: -%" (" 9%2($" !" %+(/" 0NO5" B)!" (4($$!1" +%/" B)%2$(" ($-!+2%&?!/" 0P($2!8" Q!/2!8" R);" !" J!/2!56" A% %" 4(;)+%" %" L%<!;%" MM" %*$!/!+2%" %" 1: -%" (/" ,%;($!/" (" 9%2($" !" %+(/" %/" %1(/2$%/" !1" 9)+&'(" (" 2-*(" !" %+(" ()" 1%+-9!/2%&'("*%2(;@#-4%6"J"9%2($" !" %+("B)%+2-S4%"%"9$!B)D+4-%" de ocorrência das manifestações patológicas nas fachadas.

K" 4(;)+%" T" %" L%<!;%" MM" 0NO" %/" *%2(;(#-%/" #!$%;5" $!*$!/!+2%" (" NO" 1: -(" (<2- (" %" *%$2-$" %" %1(/2$%" 2(2%;" %+%;-/% %"*%$%"4% %"($-!+2%&'("0P($2!8"Q!/2!8"R);"!"J!/2!5"!" %-+ %" ("2(2%;"#!$%;" %/"%1(/2$%/"0U: -%"#!$%;" ("NO"V"F8WX56" Y!//%;2%Z/!" B)!8" +!/2%" 4(;)+%8" %/" ($-!+2%&?!/" P($2!" 0F8[[5" !" Q!/2!" 0F8\E5" %*$!/!+2%1" (" 1%-($" !" (" 1!+($" ,%;($" %" 1: -%" de FD considerado para a amostra total, respectivamente. O 9%2($" !" %+("1: -(" %/"1%+-9!/2%&?!/"*%2(;@#-4%/"0L%<!;%"MM8" 4(;)+%/"W"%"X5"1(/2$%"B)!"(",%;($"1%-/"!;!,% ("(4($$!"*%$%"(" 2(2%;" !"NO" !" !/4(;%1!+2(" !"4!$31-4%"+%"($-!+2%&'("P($2!" 0F8WX56"M//("*( !"/!$"-+2!$*$!2% ("B)!"*%$%"!/2!"4%/(8"!1"1: -%" 2D1Z/!"WX]" %".$!%" !"9%4G% %" !#$% % %"*($" !/4(;%1!+2(6" J" 1!+($" ,%;($" 9(-" (</!$,% (" *%$%" (" NO" !" !^($!/4D+4-%" 0F8FF5"+%/"($-!+2%&?!/"P($2!"!"R);6 K"N-#6"X"1(/2$%"("NO"1: -(" %/"1%+-9!/2%&?!/"*%2(;@#-4%/" B)!" (4($$!1" +%/" ($-!+2%&?!/" P($2!8" Q!/2!8" R);" !" J!/2!6" J/" $!/);2% (/" (" NO" /'(" %+%;-/% (/" !1" 9)+&'(" (/" /!#)-+2!/" termos: média geral (patologia geral); média geral (parcial relativo aos diferentes tipos de manifestações patológicas: !"1&*/'B"#$*, !", &"3EB &'1+, 6'/7', !", 3"F.#$"+, %11.3'1+, "4*3"1&5#& ',",6'/7',!",G"!'()*); FD médio nas orientações

K1(/2$%" !"!/2) ( Área total de amostra de

fachada ,HI,IJK+>>,BL

Área média de amostra de

fachada HHJ+>>,BL _)%+2- % !" !"%+ %$!/" (/" edifícios X"%+ %$!/ U%2!$-%;" !"%4%<%1!+2(" %/" fachadas M'1$ /7'1,*.,"/"B"#$*1,cerâmicos L-*(" !"/)</2$%2(" ("/-/2!1%"

!",! %&'( Bloco cerâmico

L-*(" !"!/2$)2)$%" ("! -9H4-( Concreto armado

M % !" %/"9%4G% %/ 5 a 48 anos

L%<!;%"M"Z"A%$%42!$H/2-4%/" %/"9%4G% %/" !"I$%/H;-%")2-;-=% %/" na amostragem.

[Table I Z Characteristics of the building facades in Brasilia.]

L%<!;%"MM"Z"N%2($" !" %+("1: -(" %/"1%+-9!/2%&?!/"*%2(;@#-4%/"!1"9)+&'(" %"($-!+2%&'("/(;%$" %/"9%4G% %/6 [Table II Z Average damage factor of pathological manifestations due to the solar orientation of the facades.]

(1) Orientação cardeal das fachadas

Fator de dano (FD) médio das manifestações patológicas (2) Desc. de cerâmica (3) Falha de rejunte (4) Fissuras (5) N4*3"1&5#& ' (6) Falha de vedação (7) M'$*/*2 '1, geral

Norte (N) >+IJ >+>O >+>J >+>> >+>H >+HH

Leste (L) >+=P >+>I >+>O >+>= >+>I >+=Q

Sul (S) >+I> >+>O >+>K >+>> >+>I >+IO

Oeste (O) >+IQ >+>H >+>R >+>= >+>= >+IP

(6)

solares (patologias geral); e FD médio de todas as patologias, 2%1<:1"+%/"($-!+2%&?!/"/(;%$!/6"71"2!$1(/" ! média geral, 4(+/- !$%+ (" 2( (/" (/" 2-*(/" !" %+(/" !1" $!;%&'(" à amostra 2(2%;8" (" 1%-($" ,%;($" !" NO" 9(-" !" F8WX6" 7//!" ,%;($" !" NO" :" <%/2%+2!"$!*$!/!+2%2-,(")1%",!="B)!"$!^!2!"%"!>2!+/'("1: -%" dos danos de todas as fachadas consideradas na amostragem.

Considerando a média geral do FD para os diferentes tipos de patologias (descolamento de cerâmicas, falha de rejunte, %11.3'1+, "4*3"1&5#& ', ", 6'/7', !", G"!'()*5" /!" (</!$,%" B)!" (" !/4(;%1!+2(" 4!$31-4(" :" %" %+(1%;-%" B)!" 1%-/" /!" !/2%4%8" 4(1" NO" !" F8W[6" 7,- !+4-%Z/!" %" -1*($23+4-%" %" 1%#+-2) !" ("NO" !" !/4(;%1!+2("B)%+ ("%"1!/1%":"4(1*%$% %"4(1" %" /!#)+ %" %+(1%;-%" !1" ($ !1" !" -+2!+/- % !" !" NO8" %" S//)$%&'(" 0NO" V" F8FX58" %" B)%;" :" 1)-2(" 1!+($8" !1<($%" +'(" /!C%" !/*$!=H,!;6"K"%+.;-/!"!1"2!$1(/" %/"($-!+2%&?!/"/(;%$!/" *%$%" %" 1: -%" 2(2%;" !" NO" !,- !+4-%" B)!" %/" 9%4G% %/" P($2!" 0NO" V" F8[[5" !" J!/2!" 0NO" V" F8W`5" %*$!/!+2%1" (/" 1%-($!/" *$(4!//(/" !" !#$% %&'(6"7//!/"$!/);2% (/"/(9$!1"-+^)D+4-%" do elevado valor do FD de descolamento para essas mesmas ($-!+2%&?!/" P($2!" 0NO" V" F8Wa5" !" J!/2!" 0NO" V" F8WF56" J" elevado valor de FD de descolamento de cerâmicas ressalta

%" -+^)D+4-%" %/" 2!+/?!/" 2:$1-4%/"(causadas pela radiação solar) que podem provocar"1(,-1!+2%&'(" -9!$!+4-%;"!+2$!"%/" 4%1% %/" ("/-/2!1%" !"$!,!/2-1!+2("(4%/-(+%+ (" !S4-D+4-%/" de aderência entre os elementos cerâmicos e as camadas /)<C%4!+2!/"!8"4(+/!B)!+2!1!+2!8"*$(,(4%+ (" !/4(;%1!+2(/" 4!$31-4(/"+%/"9%4G% %/6"7//%"4(+/2%2%&'(":"4($$(<($% %"%-+ %" *!;("$! )=- (",%;($" !"NO" !"!^($!/4D+4-%"0NO"V"F8FF58" %+(" !/2!" B)!8" !" 9($1%" -9!$!+4-% %" (" !/4(;%1!+2(" 4!$31-4(8 2D1"%"-+4- D+4-%" !"4G),%" -$-#- %"!"+'("%"$% -%&'("/(;%$"4(1(" )1" (/" *$-+4-*%-/" 9%2($!/" $!/*(+/.,!-/" *($" /!)" /)$#-1!+2(6 J/" !1%-/"$!/);2% (/"1(/2$%1"B)!"("1%-($"!"1!+($",%;($" !" NO" !"S//)$%&'("9(-"(</!$,% ("+%/"($-!+2%&?!/"J!/2!"0NO"V" F8FT5"!"R);"0NO"V"F8Fb58"$!/*!42-,%1!+2!6"P("4%/(" ("NO" !" 9%;G%" !" $!C)+2!8" (" 1%-($" ,%;($" 9(-" (</!$,% (" +%" ($-!+2%&'(" P($2!"0NO"V"F8Fa5"!"("1!+($"+%"($-!+2%&'("Q!/2!"0NO"V"F8FW56" J" NO" !" 9%;G%" !" ,! %&'(" 9(-" 1%-/" !;!,% (" +%" ($-!+2%&'(" P($2!"0NO"V"F8F[5"!"1!+(/"!;!,% ("+%"($-!+2%&'("J!/2!"0NO" V" F8F\56" 7//!/" $!/);2% (/" 1(/2$%1" B)!" !//%/" 1%+-9!/2%&?!/" *%2(;@#-4%/" (9!$!4!1" )1%" *!B)!+%" 4(2%" !" *%$2-4-*%&'(" +%" !#$% %&'(" %/"9%4G% %/8")1%",!="B)!"/'("/(<$!*)C% (/"*!;(" elevado valor de FD de descolamento cerâmico.

S"1$", &*#$":$*, ', T 2U, J, !"#$ %&', '1, *3 "#$'(A"1, norte e oeste como aquelas que estão mais susceptíveis à intensidade de ocorrência de danos e evidencia a forte #4.5#& ', !', *3 "#$'()*, 1*/'3, #', 63"-.5#& ', !", *&*335#& ', das manifestações patológicas pela exposição à radiação solar das amostras, uma vez que neste caso o fenômeno de degradação depende do nível de exposição das fachadas à radiação solar durante sua vida.

!"#$!%&'()'(&)'),(!*(1'-*+(),()'!*2()'2(1'%3')'2(4)#'2( 1'&5'2(),(&)'),26(7(89('!*2(,(:(89('!*2; K"L%<!;%"MMM"%*$!/!+2%"(/"9%2($!/" !" %+(/"1: -("(<2- (" *%$%"4% %"2-*(" !"1%+-9!/2%&'("*%2(;@#-4%"%#$)*% %"!1"9)+&'(" %"- % !" %/"9%4G% %/6"J/"$!/);2% (/"%*(+2%1"(" !/4(;%1!+2(" 4!$31-4(" 0NO" V" F8b[5" 4(1(" %" 1%+-9!/2%&'(" *%2(;@#-4%" 1%-/" -+^)!+2!" +(/" *$(4!//(/" !" !#$% %&'(" !1" ! -9H4-(/" 4(1" - % !/" /)*!$-($!/" %" \F" %+(/6" c%$%" (" #$)*(" 4(1" - % !/" -+9!$-($!/" %" \F" %+(/" (" !/4(;%1!+2(" 2%1<:1" %*$!/!+2()" (" 1%-($"NO"0F8FE56"71"2( %/"%/"%+(1%;-%/"!/2) % %/"(/",%;($!/" !" NO" 9($%1" /!1*$!" /)*!$-($!/" *%$%" (" #$)*(" 4(1" - % !/" %4-1%" !"\F"%+(/6"J/"1!+($!/",%;($!/"9($%1"(</!$,% (/"*%$%" NO" !"!^($!/4D+4-%"0NO"V"F8F\"!"NO"V"F8FF5"!"*%$%"("NO" !" T 2.3', J;, T'$*3"1, !", !'#*1, 9TV@, BC! *, *D1"3G'!*, "B, 6.#()*, !',

orientação solar das fachadas.

!"#$%&'()'*+&%,#&'-,.,#&'/,012%3'45!6'273&%+&-',3','/$801"28'2/' the solar orientations of the facades.]

0,60 0,30 0,50 0,20 0,40 0,10 0,00

Tipos de patologias

Fator danos

D e s c . d e c e râ m ic a F a lh a d e re ju n te P a ta lo g ia s g e ra l F a lh a d e v e d a ç ã o ! " #$ % & ' ( & )* F is s u ra ç ã o (1) Idade das fachadas

Fator de danos (FD) médio das manifestações patológicas (2) Desc. de cerâmica (3) Falha de rejunte (4) Fissuras (5) N4*3"1&5#& ' (6) Falha de vedação (7) M'$*/*2 '1, geral <,=>,'#*1 >+>Q >+>I >+>R >+>= >+>I >+=H ?,=>,'#*1 >+KH >+>R >+>K >+>> >+>I >+OI

Média Geral >+IH >+>K >+>J >+>= >+>I >+IJ

L%<!;%"MMM"Z"N%2($" !" %+(/"0NO5"1: -(" %/"1%+-9!/2%&?!/"*%2(;@#-4%/"!1"9)+&'(" %"- % !" %/"9%4G% %/6 [Table III Z"*+&%,#&'-,.,#&'/,012%'45!6'2/'9,1:2;2#"0,;'.,8"/&31,1"283'-$&'12'1:&',#&'2/'1:&'/,0,-&3<=

(7)

9%;G%" !",! %&'("0F8FW56"K"4(;)+%"T"0NO" %/"*%2(;(#-%/"#!$%-/5" %"L%<!;%"MMM"1(/2$%"(/"$!/);2% (/" (/"9%2($!/" !" %+(/"1: -(" !1"$!;%&'("%("2(2%;" !"4% %"#$)*(" !"- % !" %"%1(/2$%"0<,=>, '#*1,",?,=>,'#*1@.

K" N-#6" T" %*$!/!+2%" (" NO médio das manifestações *%2(;@#-4%/"B)!"(4($$!1"+%/"9%4G% %/"4(1"- % !/"%2:"\F"%+(/" !"%4-1%" !"\F"%+(/6"J/"$!/);2% (/" ("NO"/'("%+%;-/% (/"!1" 9)+&'(" (/" /!#)-+2!/" 2!$1(/d" 1: -%" #!$%;" !" *%$4-%;" $!;%2-,(" aos tipos de patologias (descolamento de cerâmicas, falha de 3"F.#$"+,%11.3'1+,"4*3"1&5#& ',",6'/7',!",G"!'()*) e; média total !"NO"*%$%"%/"9%4G% %/"%2:"\F"%+(/"!"%4-1%" !"\F"%+(/"!"1: -%" ("NO" %/" -9!$!+2!/"*%2(;(#-%/"2%1<:1"*%$%"%/" )%/"9%->%/" !"- % !" %/"9%4G% %/6"J/"$!/);2% (/" % média geral para os diferentes tipos de manifestações patológicas (descolamento !",&"3EB &'1+,6'/7',!",3"F.#$"+,%11.3'1+,"4*3"1&5#& ',",6'/7', de vedação) mostram elevado valor do FD de descolamento 4!$31-4("0F8W[56"J"NO"1: -("4($$!/*(+ !+2!"%"%1(/2$%#!1" 2(2%;"!,- !+4-%"B)!"%/"9%4G% %/"4(1"- % !"%4-1%" !"\F"%+(/" 0NO"V"F8aW5"%*$!/!+2%1"(/"1%-($!/"+H,!-/" !" !#$% %&'(8"(" B)!"(<,-%1!+2!"!$%"!/*!$% (6"J",%;($"1%-/"!;!,% (" ("NO" 1: -(" %/"1%+-9!/2%&?!/"*%2(;@#-4%/"!1"9)+&'(" %"- % !"9(-" (</!$,% ("*%$%"("NO" !" !/4(;%1!+2("4!$31-4("0NO"V"F8b[5" !1" 9%4G% %/" 4(1" - % !" %4-1%" !" \F" %+(/6"Os resultados apresentados em função da idade mostram ainda que o FD de descolamento cerâmico, para os edifícios com menos de =>,'#*1,W*11. ,.B' média de F8FQ,",&3"1&",W'3',>+KH,W'3',*1, "! 6X& *1,'& B',!",=>,'#*1U,N11",&*BW*3$'B"#$*+,'W"1'3,!", ser em menor proporção, também é observado para o FD de falhas de rejunte, que cresce de F8FI,9'$C,=>,'#*1@,W'3',F8F7 9'& B',!",=>,'#*1@U,,

Y, &*BW*3$'B"#$*, !', %11.3'()*, é inverso ao observado para o descolamento de cerâmica e falha de rejunte. Nas W3 B" 3'1, !'!"1,9'$C,=>,'#*1@,',%11.3'()*,'W3"1"#$',6'$*3,!", dano igual a F8FR,"+,"B, !'!"1,'& B',!",=>,'#*1+,*,G'/*3,!", FD decresce para F8F4, indicando que, provavelmente, uma

parcela deste dano se propagou e acarretou outros tipos de !'#*1U, Z. $*, W*11 G"/B"#$", .B', %11.3'()*, !"$"&$'!', #'1, idades menores possa ter sido convertida em descolamento nas idades mais avançadas. Neste contexto, a distribuição de !"6*3B'(A"1,",' #!',',W"#"$3'()*,!",[2.','$3'GC1,!'1,%11.3'1, podem causar falhas de aderência e explicar o elevado índice de descolamento de cerâmica e ainda do acréscimo do valor de FD de falha de rejunte e falha de vedação observado nas 6'&7'!'1, &*B, !'!"1, '& B', !", =>, '#*1, -.'#!*, &*BW'3'!'1, &*B, '1, 6'&7'!'1, &*B, !'!"1, '$C, =>, '#*1U, J/" $!/);2% (/" (" NO"1!+($!/"*%$%"9%4G% %/"4(1"- % !/"%2:"\F"%+(/"1(/2$%1"%" -1*($23+4-%" %" !2!4&'("!"$!*%$%&'(" (" %+("B)%+ (" !"/)%" ($-#!18"!,-2%+ (" !//%"1%+!-$%"%"/)%" -//-*%&'("!"*$(#$!//'(" 4(+2H+)%" 4(1" (" 2!1*(" !" %-+ %" )1%" *(//H,!;" /(<$!*(/-&'(" /(<$!"()2$(/" %+(/6 A(1*%$%+ ("(/"$!/);2% (/" %"N-#6"T"4(1"%"N-#6"X"(</!$,%Z /!"B)!"*%$%"%"1!/1%"1: -%"#!$%;" ("9%2($" !" %+("2(2%;"0NO"V" F8WX58"(/"$!/);2% (/"*%$4-%-/" ("9%2($" !" %+("2(2%;"09%4G% %/" <,=>,'#*1;,TV,\,>+=H,",6'&7'!'1,?,=>,'#*1;,TV,\,>+OI@"/'(" 1)-2(" -/2%+2!/"*%$%"%/" )%/"9%->%/" !"- % !"0N-#6"T5"B)%+ (" comparado com o FD total nas diferentes orientações cardeais 0N-#6"X58"B)!"%*$!/!+2%")1%" -/2$-<)-&'(" ("9%2($" !" %+("2(2%;" 1%-/" $!#);%$6" P!/2!" /!+2- (8" !//!" $!/);2% (" 0NO" V" F8WX5" /!" 2($+%"*()4("$!*$!/!+2%2-,("+%"%+.;-/!"4(1*%$%2-,%" ("NO"!1" 9%4G% %/" 4(1" - % !/" %2:" \F" %+(/" !" %4-1%" !" \F" %+(/" 0N-#6" T58" 4(+2) (8" !+/!C%" %" -1*($23+4-%" (" ,%;($" B)%+2-2%2-,(" (" NO" +%" -+2!$*$!2%&'(" %" -+^)D+4-%" %" - % !" +(" *$(4!//(" !" !#$% %&'(" %/"9%4G% %/6

!"#$!%&'( )'2( +,<&=,2( )'2( 1'%3')'2( !'( >?)&'( ),( distribuição de manifestações patológicas

K" L%<!;%" Me" 1(/2$%" %" *($4!+2%#!1" 1: -%" (" 2(2%;" !" -/2$-<)-&'(" !" 1%+-9!/2%&?!/" *%2(;@#-4%/" *%$%" /!2!" $!#-?!/" !"%+.;-/!" (/" %+(/"0*%$! !/"4(+2H+)%/8"%<!$2)$%/8"/%4% %/8" 4%+2(/" !" !>2$!1- % !/8" C)+2%/8" 2$%+/-&'(" !+2$!" *%,-1!+2(/" !" 2(*(5"!1"9)+&'(" ("2(2%;" !" %+(/"(</!$,% (/"+%/"%1(/2$%/6" Essa tabela mostra que, em média geral, as falhas ocorrem com maior frequência nas regiões das paredes contínuas 9IQ]@+, 'D"3$.3'1, 9=Q]@+, &'#$*1, ", ":$3"B !'!"1, 9=R]@, ", ainda na região da transição entre pavimentos (15%). A menor intensidade foi observada na região das juntas e topo. Essas regiões sofrem elevadas movimentações diferenciais provocadas por tensões de natureza térmica e mecânica. N11"1, 3"1./$'!*1, B*1$3'B, ', #4.5#& ', !*, &*#%#'B"#$*+, !', continuidade ou descontinuidade do sistema como fatores determinantes no surgimento de manifestações patológicas "B,6'&7'!'1U,Y,"1$'!*,!",&*#%#'B"#$*,C,*D1"3G'!*,-.'#!*, o sistema de revestimento está situado entre pilares, vigas e cantos reentrantes. A continuidade do sistema é representada pela elevada extensão da área da fachada. A descontinuidade do sistema é determinada pela existência de aberturas, juntas estruturais, juntas de movimentação e extremidade da fachada. As paredes contínuas apresentaram elevadas #$"#1 !'!"1, !", *&*335#& ', !", !'#*1, 9IQ]@, "B, G 3$.!", da grande extensão (possuem maior área na fachada) e do &*#%#'B"#$*, !"11', 3"2 )*+, 1"B, /*&' 1, W'3', ! 11 W'()*, *., T 2.3',R; Média do fator de dano (FD) nas fachadas com idades até

=>,'#*1,",'& B',!",=>,'#*1U

!"#$%&'>)'*+&%,#&'-,.,#&'/,012%'45!6'"8'1:&'/,0,-&3',#&-'$9'12' 10 years and above 10 years.]

0,60 0,30 0,50 0,20 0,40 0,10 0,00

Tipos de patologias

Fator danos

D e s c . d e c e râ m ic a F a lh a d e re ju n te P a ta lo g ia s g e ra l F a lh a d e v e d a ç ã o ! " #$ % & ' ( & )* F is s u ra ç ã o

(8)

acomodação das deformações que, ao solicitar essa região de forma cíclica e acima de sua capacidade resistente, podem provocar o surgimento das manifestações patológicas. O elevado percentual de danos observados na região das sacadas (12%) evidencia que estas também são regiões &3X$ &'1+, W3 #& W'/B"#$", W*3, 1.', &*#%2.3'()*+, "B, D'/'#(*, que provoca, em geral, elevadas tensões, deformações e movimentação diferencial, podendo culminar no surgimento de diversos tipos de manifestações patológicas. As regiões das aberturas, por sua condição, apresentam descontinuidade do sistema de revestimento, portanto, essas regiões são mais frágeis e críticas em função da dissipação das deformações. N11', &*#! ()*, ":W/ &', *, W"3&"#$.'/, !", =Q], !", !'#*1, observados nessa região. A transição entre pavimentos (15%) também é uma região bastante crítica. Nessa região ocorre o contato da alvenaria de vedação com a viga do sistema estrutural gerando movimentações diferenciadas elevadas. As manifestações patológicas podem ser atribuídas à ausência de juntas de dilação horizontal que permitam a dissipação das deformações provocadas pela movimentação diferenciada do sistema. Os cantos e extremidades (17% em idades acima !", =>, '#*1@, 1.32"B, $'BDCB, &*B*, 3"2 A"1, &3X$ &'1, !"G !*, '*, &*#%#'B"#$*, 9&'#$*1, !", 6'&7'!'1@, ", !"1&*#$ #. !'!", do sistema (extremidades de fachadas). As demais regiões, apesar de apresentar menores frequências de ocorrência de danos, também são regiões que merecem atenção quanto à intensidade de ocorrência das manifestações patológicas tendo em vista, principalmente, o efeito progressivo dos processos de degradação.

De maneira geral, os resultados mostram a fragilidade !"11'1, 3"2 A"1, "B, 6.#()*, !*, &*#%#'B"#$*+, &*#$ #. !'!", ", descontinuidade das fachadas evidenciando, principalmente, a elevada fragilidade da região das paredes contínuas para o surgimento de manifestações patológicas.

CONCLUSÕES

O descolamento de cerâmica é a principal 1%+-9!/2%&'(" *%2(;@#-4%" $!/*(+/.,!;" *!;(" *$(4!//(" *$!1%2)$(" !" !#$% %&'(" !" !+,!;G-1!+2(" %/" 9%4G% %/6" K" $!#-'(" !" *%$! !/" 4(+2H+)%/" %*$!/!+2()" !;!,% (" H+ -4!"

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[Table IV (% Frequency distribution of pathological manifestations in the regions of analysis.]

Região das fachadas Média geral (%)

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Aberturas $%f

Sacadas 12%

Cantos e extremidades 17%

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Transição entre pavimentos 15%

(9)

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[11] X,!],!K,!G4T=H !K,!X4>9 !\=H4Q,!U?:,!5 !*!#.)))'!($+(", [12] M. N. B. Silva, A. G. Saraiva, E. Bauer, L. M. Bezerra, Y,!G4T=H !2?46A!hhUh!]9H?,!NT:,!U?>,!YABH, !OT?B4!:=5!YAB= ! FHT>T46!#.)))'!*,

[13] E. Bauer, E. Kraus, G. R. Antunes, Anais 3º Cong. O9HB,!2H>4Q4AA4A!:=!\9?ABHT789 !2OK2\ !R6AS94 !O9HBT>45! #.)$)'!*,

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L.)M!V,!e,!G,!N6534 !Y,!G4T=H !Y,!j,!\4ABH9 !^,!2,!Z,!l4?9?6 !U! Simp. Argamassas Sol. Term. Revest.-Argamassa, Coimbra, O9HBT>45!#.)$('!.,

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[23]! J,! \,!b,! a9 ! N,! V,! R9 ! \,!W,!W6T ! R,! V,!W4T ! a9?>! Kong Surveyor 15 !.!#.))('!-+$$,

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