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Workshop O Posicionamento das OA no quadro do PDR Agro de março de 2014 AGRO - Braga

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(1)

O Posicionamento das OA no quadro do

PDR

(2)

• B

REVE

A

PRESENTAÇÃO DO

P

ROJECTO

Promotor e Parceiros

Justificação e Objectivos

Metas

Ações a desenvolver

1.

D

EFINIÇÃO DO PAPEL E DO POSICIONAMENTO DAS

OA

2.

D

EFINIÇÃO DO PAPEL E DO POSICIONAMENTO DAS

OA

3.

C

ENÁRIOS PARA A VIABILIZAÇÃO DE UMA REDE INSTITUCIONAL DE APOIO MAIS EFECTIVO À AGRICULTURA REGIONAL

(3)

Justificação e Objetivos

– Declínio crescente do movimento associativo agrícola

Baixa participação dos agricultores;

Dificuldades financeiras;

Debilidade no plano das lideranças

– Divórcio entre as várias associações socioprofissionais entre si e em

relação ao cooperativismo agrícola

– Confusão entre as funções e responsabilidades do associativismo

socioprofissional e do associativismo socioeconómico

– Inexistência de formas institucionalizadas de participação

– Dificuldade de resposta do aparelho administrativo do Estado

(4)

Metas:

• Avaliação das possibilidades e da eficácia de implementação de soluções

de representação regional dos interesses dos agricultores

• Apresentação de soluções de apoio ao desenvolvimento de serviços de

extensão rural de carácter horizontal radicados em OA especializadas

• Construção de cenários de evolução do cooperativismo agrícola

• Apresentação de propostas de medidas que assegurem a viabilidade

económico-financeira dos projectos de reestruturação no quadro de

operações de concentração, fusão ou criação de novas entidades

participadas pelas OA

• Formulação de propostas orientadas para a profissionalização da gestão

• Criação de um plano - plurianual - de formação para dirigentes,

(5)

 D

IAGNÓSTICO DA REDE ASSOCIATIVA AGRÁRIA DA

R

EGIÃO

N

ORTE

• Avaliação do universo das OA a inquirir

- Tarefa impossivel – realidade confusa e heterogénea e inexistência de um

cadastro

- Universo fixado, com base em informaçao avulsa, em 351 OA

• Modelo de inquérito

OBJECTIVOS

-Obter informação do maior número de OA, independentemente da sua natureza jurídica ou da sua atividade;

-Ajustar a necessidade de informação aos objectivos últimos do projeto. INFORMAÇÃO A RECOLHER

Natureza Jurídica da OA, Ato/Data de Constituição/Filiação em OA de grau superior; Atividades desenvolvidas; Associados; Estrutura Organizativa;

Articulação com outras OA da mesma área de influência; Articulação com outras Entidades; Instalações; Fontes de Financiamento 2011 (%); Situação Financeira em 2011; Pessoal (Nº reportado a 2011)

(6)
(7)

 N

ATUREZA

J

URÍDICA

, A

TO

/D

ATA

C

ONSTITUIÇÃO

/F

ILIAÇÃO EM

OA

DE GRAU SUPERIOR

-

Inquéritos respondidos e validados:

53% - Associações, 36% a Cooperativas, 11% Outras Organizações

- A maioria das OA constituiram-se após 1986 (projectadas pelo PROAGRI) - Filiação das OA em Organizações de grau superior (%)

51% 44% 5% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Não Identificado OA grau superior Não Filiado

(8)

 N

O QUE RESPEITA A

A

SSOCIADOS

-

nºs de agricultores inscritos:

40.982 - Associações, 71.412 - Cooperativas e 3.988 - OA

.

- quase todas as OA informam que este indicador tem conhecido uma

evolução positiva desde 2009

(9)

 N

O QUE RESPEITA À

E

STRUTURA

O

RGANIZATIVA

-

áreas mais comuns: apoio técnico (maior parte dos casos - preparação de candidaturas), e formação profissional

- área comercial ganha maior peso no conjunto das Cooperativas

68% 37% 56% 78% 15% 15% 7% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% A p oi o técn ico Se rviç os G e st ão Fo rm . Pr o fi ssi on al Co m e rci al Pr ot . e P rod .… A gr ic. Bi ol ógic a N ID Cooperativas 87% 33% 68% 8% 17% 10% 10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% A p oi o técn ico Se rviç os G e st ão Fo rm . Pr o fi ssi on al Co m e rci al Pr ot . e P rod . I n teg . A gr ic. Bi ol ógic a N ID Associações 67% 25% 50% 17% 8% 8% 0% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% A p oi o técn ico Se rviç os G e st ão Fo rm . Pr o fi ssi on al Co m e rci al Pr ot . e P rod .… A gr ic. Bi ol ógic a N ID Outras

(10)

 N

O QUE RESPEITA À

E

STRUTURA

O

RGANIZATIVA

(cont)

as “áreas novas”, associadas a aplicação de regulamentos comunitários interessaram a algumas das OA, independentemente da sua tipologia

13% 8% 17% 10% 37% 17% 15% 15% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%

Def. Sanitária Certificação Prod/Prot Int. Agr. Biol.

(11)

 N

O QUE RESPEITA À ARTICULAÇÃO COM OUTRAS

OA

• Articulação das Associações Sócio-Profissionais com outras OA

38% 24% 2% 14% 22% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%

mesma área geográfica

28% 11% 30% 9% 23% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%

(12)

 N

O QUE RESPEITA À ARTICULAÇÃO COM OUTRAS

OA (cont.)

• Articulação das Cooperativas com outras OA

27% 12% 4% 8% 50% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

mesma área geográfica

7% 7% 38% 3% 45% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45%

(13)

 N

O QUE RESPEITA ARTICULAÇÃO COM OUTRAS

E

NTIDADES 24% 15% 9% 5% 8% 17% 19% 3% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% Associações 11% 13% 7% 3% 4% 20% 13% 28% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% MA MA O T DR A PN IFA P PR O DER/Q R EN Uni v./Po lit é cn . A u tar q u ia s Pr iv ad as N in d ica Cooperativas 15% 8% 0% 0% 0% 8% 31% 38% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% M A M A O T DR A PN IFA P PR O DER/Q R EN Uni v./Po lit é cn . A u tar q u ia s Pr iv ad as N in d ica Outras

(14)

 N

O QUE RESPEITA

I

NSTALAÇÕES PP CD AR OT PP CD AR OT PP CD AR OT

•80% das Associações - instalações cedidas ou arrendadas (situações de partilha)

(15)

 N

O QUE RESPEITA

F

ONTES DE

F

INANCIAMENTO

2011 (%)

Receitas Próprias Subsídios Permanentes

9% 19% 34% 28% 11% 3% 3% 6% 65% 24% 0% 11% 11% 44% 33% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% ≤ 5% ≥6 - ≤ 20% ≥ 21 -≤ 50 % ≥ 51% N ID Associações Cooperativas Outras 0% 16% 26% 16% 42% 31% 6% 13% 6% 44% 33% 0% 17% 0% 50% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% ≤ 5% ≥6 - ≤ 20% ≥ 21 - ≤ 50 % ≥ 51% N ID Associações Cooperativas Outras

(16)

 N

O QUE RESPEITA

F

ONTES DE

F

INANCIAMENTO

2011 (%) (cont.)

Subsídios Associados a Projetos Outras Fontes

5% 9% 23% 45% 18% 26% 21% 5% 5% 42% 0% 17% 8% 33% 42% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% Associações 19% 13% 14% 30% 23% 22% 15% 4% 4% 56% 0% 30% 5% 20% 45% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Associações

(17)

 No que respeita Situação Financeira em 2011

Associações Cooperativas Outras OA

53% 43% 3% 41% 41% 19% 22% 67% 11% Difícil Equilibrada Boa

• situação financeira dificil: 53% Associações e 41% Cooperativas • situação financeira equilibrada: destaque para as Outras OA

(18)

 N

O QUE RESPEITA

P

ESSOAL (Nº REPORTADO A 2011)

– 1347 (1224 permanentes +123 temporários) + 290 em cargos de

Direcção;

– por categorias: 418 técnicos, 243 administrativos e 686 noutras

categorias

(sapadores florestais (Associações) e pessoal auxiliar (Cooperativas);

– maior estabilidade dos quadros de pessoal - Cooperativas e Outras

OA;

– duas das maiores Cooperativas da região - cerca de duas centenas de

trabalhadores;

– déficit de quadros técnicos da nas NUT Douro e Tâmega, compensado

(19)

Q

UESTÕES A CONSIDERAR À MARGEM DO INQUÉRITO

(20)
(21)

Pontos Fracos

 Pulverização (física e funcional) das OA.

 Fragilidade estrutural (económica e financeira) da OA

 Divórcio entre as Associações Sócio-profissionais e as Sócio-económicas.  Frágil capacidade de resposta por parte das Cooperativas nos domínios da

concentração / distribuição / promoção e marketing.

 Insipiente intervenção das OA nos domínios da inovação tecnológica e da assistência

técnica especializada aos produtores.

 Limitações importantes ao nível dos quadros dirigentes e de gestão

 Dificuldade de reconhecimento como OP por parte da maioria das Cooperativas

Pontos Fortes

 Existência de capacidade de resposta a nível organizacional e financeiro em algumas

OA da região.

 Disponibilidade de estruturas físicas e equipamentos administrativos e tecnológicos.  Existência de quadros técnicos nos quadros das OA, familiarizados com a região.  Registo de uma dinâmica de desenvolvimento em algumas produções.

 Existência de instituições e entidades “externas” mobilizadas para colaborar.  Aparecimento de soluções organizacionais inovadoras

(22)

• P

REPARAÇÃO DA

2

ª

F

ASE

definição do papel e do posicionamento das organizações agrícolas

regionais

-”Benchmarking”:

• Estudo sobre a “Estrutura Associativa em 6 Países da UE • Viagem de estudo: Andaluzia e Múrcia

- Organização de “workshops”

– Reestruturação das Cooperativas;

– Estrutura, Funções e Financiamento das OA;

– Como organizar o Associativismo Agrícola Regional.

- Audição de Instituições e personalidades:

(23)

1º workshop: Reestruturação das Cooperativas

Conclusões:

- Condicionantes da legislação actual é obstáculo ao desenvolvimento; - Têm-se vindo a perder informação sobre o sector cooperativo;

- É necessário criar instrumentos que evitem o desaparecimento das cooperativas agrícolas devido ao papel importantíssimo que têm a nível local (Em Espanha está a ser preparada legislação);

- Os trabalhos levados a efeito na região no sentido de impulsionar a reestruturação das cooperativas agrícolas não tiveram o efeito desejado;

- As cooperativas têm que ter escala e para isso existem muitas soluções;

- Relativamente às soluções de reestruturação das cooperativas o modelo deve ser escolhido conforme a actividade;

- É necessária uma equipa multidisciplinar que acompanhe o processo de reestruturação, bem como estudos prévios aos processos de reestruturação; - Necessidade de haver um apoio à profissionalização da gestão de cooperativas

(24)

Ranking da 3 maiores Cooperativas em 6 países da EU

Países Designação da Coop Sector Vol. Neg.

Finlândia

HKScan meat 2.295

Valio dairy 1.844

Atria meat 1.357

Dinamarca

Arla Foods dairy 6 183

Danish Crown pig meat 6 035

Dansk L...Grovvareselskab cereals, feed 5 279 França

INVIVO supplies 5.085

TERRENA multipurpose 3.484

TEREOS sugar 3.409

Áustria

AGRANA Beteiligungs AG sugar 2.166

Raiffeisen Ware Austria AG cereals 828

Berglandmilch e Gen dairy 770

Itália

AGRICOLA TRE VALLI poultry, meat 2.286

GESCO poultry, meat 1.177

CONSERVE ITALIA fruit & veget. 996

Espanha

Coren, S.C.G. livestock 966

An, S.Coop fruit & veget. 420

(25)

Development of Raiffeisen cooperatives (1990 –2010)

1990 2000 2010 Central cooperatives (Supply/marketing, dairy, Meat, wine) 32 21 ? Credit and Supply/marketing cooperatives (primary cooperatives) 1,474 434 157 Supply/marketing cooperatives 645 515 330

Dairy 846 377 264

Livestock and meat, animal breeding 205 154 105

Winegrowers 310 260 209

Fruit and vegetable 114 130 89

Processing cooperatives (agricultural cooperatives) - 834 Other commodity and service cooperatives (like fishery, forestry

(26)

2º workshop: Estrutura, Funções e Financiamento das OA

Conclusões:

- O modelo de transferência de funções, iniciado em 1989, evidencia falhas graves; - A “transferência de funções” está centrada em funções administrativas;

- A postura atual do Estado é de não intervir nem proteger de modo diferenciado as organizações de agricultores;

- Incompreensão sobre a inexistência atual dos Conselhos Agrários Regionais; - É necessário haver estabilidade e clareza nos programas de apoio às OA;

- Questão fundamental é que é a que prende com a autonomia financeira das OA ; - Falta representatividade regional (foi possível, no passado, criar consensos );

- Dificuldade da articulação das OA regionais com outras entidades (públicas ou privadas) sem que internamente estejam articuladas;

- É necessário distinguir entre as entidades prestadoras de serviços aos agricultores e as OA ao serviço dos agricultores;

(27)

Conclusões:

- A regulação faz sentido, embora não seja o caminho escolhido pelo Governo; - A autorregulação funciona bem em zonas homogéneas;

- Existe um tecido agrícola que é competitivo mas também existe outro que não o é mas que tem que ser mantido e regulado;

- A fronteira entre as OA SP e SE é ténue e anuncia-se como questão ultrapassada;

- Não existe articulação entre as OA porque estas estão ocupadas com o seu financiamento; - A existência de uma estrutura regional facilitaria essa articulação, embora seja dificil

implementá-la;

- A existência de estruturas regionais ligadas às organizações de cúpula poderia ser outra forma de colmatar essa falta de representatividade da região;

- As CIM podem ser ter papel importante nesta representação;

- A transferência das funções exige estabilidade financeira e previsibilidade temporal; - No plano do apoio técnico aos agricultores, existem exemplos de sobreposição destes

serviços e da sua ausência em algumas regiões;

- A ideia de fomentar a criação de OP deve ser entendida como uma oportunidade, mas deveria ser acompanhada de um tratamento especifico às cooperativas;

- Os maiores impedimentos às fusões ou até a integrações parciais são os passivos das cooperativas e a atitude de muitos dos seus dirigentes;

- Os circuitos comerciais curtos podem afirmar-se como uma oportunidade para as cooperativas.

(28)

definição do papel e do posicionamento das OA regionais

Questão central:

- avaliar as possibilidades de manter uma rede regional, de base associativa, que, abrangendo todo o território, assegure uma resposta mais eficaz aos agricultores, seja no âmbito apoio técnico, seja na concentração e

comercialização das suas produções

Conciliar 4 Princípios/ Pressupostos:

• Liberdade de associação e autonomia das organizações; • Necessidade – por parte do Estado - de seleccionar; • Articulação entre as regiões e o País;

(29)

Regulação

• Tese prevalecente, ao nível do poder politico: não é uma questão relevante;

• A “organização da produção” (uma das medidas enquadradas no eixo estratégico da “competitividade”) é assumida no PDR nos seguintes termos:

- Promover a concentração da oferta, através do apoio à fusão/integração de OP e à criação de novas OP (nos sectores em que não existem);

- Promover a autorregulação, através do apoio às organizações interprofissionais.

Nota: Não é expectável que as cooperativas possam beneficiar de um programa específico

• Aos apoios concedidos nos domínios da “transferência de conhecimentos” e da “assistência técnica” poderão aceder quaisquer outros “prestadores de serviços”, incluindo as OA existentes.

Permanece a necessidade de distinguir entre entidades (que, também, podem ser associações de agricultores) prestadoras de serviços e associações ao serviço dos agricultores

(30)

Representatividade regional

• A representatividade tem que ser construída a partir do território, isto é pelas OA de base da região, integrem-se ou não em organizações de cúpula de âmbito nacional;

• A representatividade, que se pretende atingir, esgota-se em três áreas:

– Defesa da especificidade regional

– Promoção da região e das suas produções

– Capacidade de interlocução com as entidades regionais

• Em vários países da UE verifica-se que a representatividade está assegurada, seja pela existência de estruturas próprias de âmbito regional (caso da

Câmaras de Agricultura), seja pela presença, nas regiões, de extensões das organizações nacionais de cúpula;

• Na programação de base regional não se regista uma participação activa das OA regionais;

• É extremamente difícil que as OA da região possam estabelecer mecanismos de articulação externa (por exemplo, com Autarquias ou com

(31)

QUESTÕES “SENSÍVEIS” (COM QUE SE CONFRONTA O ASSOCIATIVISMO AGRÍCOLA REGIONAL )

Regulação e controlo do estatuto jurídico das OA existentes ou a criar.

Inexistência de uma fronteira clara entre a função de representação e a função económica.

Representatividade das OA regionais nos processos de decisão e na preparação de programas de impacto regional.

Modelo(s) de articulação das OA entre si e com outras entidades (públicas ou privadas).

Criação de uma rede de serviços de apoio à agricultura regional, centrada nas suas Organizações Agrícolas.

Suporte jurídico e financeiro para o desenvolvimento das funções transferidas pelo Estado.

Contexto político e legal favorável ao desenvolvimento e valorização de organizações baseadas no associativismo dos produtores agrícolas.

Modernização do quadro jurídico e fiscal em que operam as cooperativas agrícolas.

Criação de uma cultura empresarial no setor cooperativo.

Implementação de um programa estratégico de concentração da oferta e de internacionalização do sector cooperativo.

Nota: As primeiras seis questões aplicam-se ao universo das OA enquanto as quatro restantes remetem para a situação particular das cooperativas (estudo da UCP/P)

(32)

1ª questão: Regulação e controlo do estatuto jurídico das OA existentes ou a criar

• Mais do que se considerar que os serviços aos agricultores (seja na área do apoio técnico ou da concentração da oferta) podem ser prestados por quaisquer

entidades o cerne da questão está em perceber o nível de representação das OA. faz todo o sentido haver – como já existiu no passado - um acompanhamento da realidade do associativismo agrícola da região reconhecimento das OA (mesmo das existentes) recolha sistemática de informação

2ª questão: Inexistência de uma fronteira clara entre a função de representação e a função económica.

• Estas funções confundem-se na esmagadora maioria das OA regionais

Nota: “leitmotiv” que determina esta “confusão” tem a ver com a captação de subsídios

tutela do setor deveria estimular a compatibilização entre a natureza jurídica das OA e as funções que exercem este é mais um dos aspectos que

(33)

3ª questão: Representatividade das OA regionais nos processos de decisão e na preparação de programas de impacto regional

• a representatividade regional constitui uma preocupação séria para todos os

agentes do sector, a começar pelos mais interessados: as OA regionais, estejam ou não filiadas em organizações de cúpula nacionais

Soluções possíveis: estrutura representativa (ex. CAN) ou Conselho regional

4ª questão: Modelo(s) de articulação das OA entre si e com outras entidades

• os maiores entraves a uma desejável articulação entre as associações

socioprofissionais e as cooperativas residem no facto de concorrerem “no terreno” a complementaridade de funções é subalternizada por uma situação que poderíamos caracterizar de sobreposição de funções

• a falta de articulação interna (das OA ) fragiliza-as no seu relacionamento com as instituições que poderiam ter um papel no desenvolvimento do sector agro-rural:

Autarquias: modelo de articulação baseado na criação de um ambiente de cooperação que privilegie a definição de planos de trabalho, a médio prazo

Estabelecimentos de Ensino: papel mais activo na transmissão de conhecimentos, na formação de conselheiros e no domínio da inovação

(34)

5ª questão: Criação de uma rede de serviços de apoio à agricultura regional, centrada nas suas Organizações Agrícolas

• após desmantelamento dos serviços regionais de agricultura (de experimentação e de “extensão”) esgotou-se, em poucos anos, o capital de conhecimentos

assiste-se, actualmente, a uma situação de regressão no plano do apoio técnico aos agricultores muito poucas OA estão envolvidas nos SAA • activação ou ampliação de uma rede de prestação de serviços aos agricultores

(desenhada, p.e., no quadro das CIM) baseada no conjunto de OA ainda presentes, e com actividade, inventariando a respectiva capacidade de resposta

6ª questão: Suporte jurídico e financeiro para o desenvolvimento das funções transferidas pelo Estado

• o que está em causa é garantir às OA envolvidas na execução de funções

transferidas uma perspectiva de previsibilidade das respectivas contrapartidas financeiras definição de regras claras e estáveis e criação de instrumentos, com base legal (ainda que sustentados em protocolos), com horizonte temporal

(35)

7ª questão: Contexto político e legal favorável ao desenvolvimento e valorização de organizações baseadas no associativismo dos produtores agrícolas

• a defesa do associativismo agrícola é questão prioritária, que não se confunde com os instrumentos que forem criados para assegurar a execução da política agrícola • a “desformalização” do conceito de Organização Agrícola, considerado nas suas

duas vertentes (socioprofissional e socioeconómica) não faz qualquer sentido as OA, em particular as cooperativas, preenchem uma função (visão solidária da economia extremamente importante para os pequenos produtores em regiões

desfavorecidas) que não pode ser invocada por quaisquer outras entidades que

sejam capacitadas para a execução da Politica Agrícola

• no caso das cooperativas, a pequena escala não permite o aproveitamento de economias de escala e a consequente redução significativa de custos

estratégia de desenvolvimento sustentável para o sector exige soluções de integração, como sejam fusões, concentrações, empresas de capital cooperativo, ou outras instrumentos (técnicos e financeiros) que dêem suporte a um processo de reestruturação das cooperativas (caso da Espanha)

(36)

8ª questão: Modernização do quadro jurídico-institucional e fiscal em que operam as cooperativas agrícolas

• as cooperativas portuguesas regem-se por princípios tradicionais em detrimento de uma opção por uma abordagem mais flexível e empresarial

• o controlo democrático, a livre adesão, as restrições à distribuição dos excedentes, e a indefinição dos direitos de propriedade, dificultam a estruturação de uma

cooperativa de forma eficiente, em termos económicos, e criam barreiras à realização de investimentos

necessidade de aplicação dos princípios da Sociedade Cooperativa Europeia (SCE), designadamente a organização transnacional, a aceitação de membros-investidores, a consequente excepção ao princípio de um homem um voto, assim como a distribuição de dividendos sem ser apenas na base proporcional ao volume de operações dos membros mas também por exemplo, pelos

serviços prestados a esta

• defende-se ainda a isenção de IRC e demais benefícios fiscais às sociedades detidas maioritariamente por cooperativas

(37)

• falta de espírito competitivo e de lógica de mercado leva a que a grande maioria das cooperativas agrícolas não possua uma gestão profissional

• aplicação de vasto programa de formação dirigido a sócios, quadros e dirigentes integrando as seguintes áreas temáticas: gestão económica e financeira, gestão

de centrais de compras, gestão de recursos humanos, gestão dos mercados, marketing, gestão da qualidade, participação dos sócios e melhoria das práticas de governança, legislação e formas de organização das cooperativas agrícolas em diferentes países da U.E. preparação de novas lideranças

10ª questão: Implementação de um programa estratégico de concentração da oferta e de internacionalização do sector cooperativo

• baseado num “conjunto de medidas … destinadas a apoiar os investimentos que

visem ganhos de competitividade ao nível do aumento de escala (volume de negócios), a criação de novas cooperativas ou empresas com raízes em

organizações cooperativas, ao aumento do grau de internacionalização e de modernização e inovação dos processos e produtos …”

• a reestruturação das cooperativas agrícolas de 1º grau pode traduzir-se em soluções diferenciadas e não tem que ser um processo lento

(38)

PDR – medidas que interferem com a actividade das OA

 Capacitação  Tipos de acções - Formação; - Actividades de demonstração; - Visitas às explorações;

- Intercâmbios de curta duração

 Beneficiários: entidades do sector público e privado reconhecidas  Critérios de Selecção: avaliação (na sequência de um convite público)  Nível de Apoio: 75% a 100% das despesas elegíveis

 Divulgação

 Beneficiários: Confederações, OP, Outras Organizações, Centros Tecnológicos

 Aconselhamento

 Beneficiários: entidades seleccionadas (regras de contratação pública)  Condições de Acesso: entidades reconhecidas pelo Sistema de

(39)

PDR – medidas que interferem com a actividade das OA

 Criação de AP e OP

 Beneficiários: AP e OP , reconhecidas, que:

- Apresentem Plano de Acção, por período mínimo de 3 anos;

- Reconhecidos como AP ou OP nos 12 meses anteriores à aprovação do PDR 2020;

- Se enquadrem como PMEs;

- Demonstrem capacidade financeira.

 Integração Empresarial

 Tipos de acções:

- Cooperação empresarial;

- Redimensionamento empresarial.  Beneficiários:

- Pessoas colectivas que se dediquem à actividade de transformação ou

Referências

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