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APLICAÇÃO DO ORBIT.COM COMO FERRAMENTA DE SUPORTE À GESTÃO DO CONHECIMENTO, COM FOCO EM PATENTES

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APLICAÇÃO DO ORBIT.COM COMO FERRAMENTA DE SUPORTE

À GESTÃO DO CONHECIMENTO, COM FOCO EM PATENTES

SUZUKI, Henry Jun

Resumo

O uso de informações em patentes é reconhecidamente importante em atividades de gestão do conhecimento. Ele pode ser particularmente valioso quando utilizado em conjunto com outras ferramentas, de forma multidimensional. Conhecer o ambiente tecnológico, os principais detentores de patentes, as tecnologias patenteadas, bem como a cobertura temporal e geográfica dos monopólios por elas conferidos são alguns dos aspectos que fazem com que informações contidas em patentes sejam especialmente importantes em processos de tomada decisão. Particularmente, decisões estratégicas relativas a investimentos em novos projetos, contratação de colaboradores ou ainda à aquisição e venda de ativos intelectuais. Apesar desse reconhecimento “teórico”, ainda são poucas as empresas que fazem uso “na prática” de informações patentárias de forma sistemática no Brasil. O baixo nível de uso de informações em patentes pode ser justificado, ao menos parcialmente, pela relativa dificuldade de aplicação de bases de dados gratuitas disponíveis na internet, para a visualização de panoramas patentários de forma abrangente, robusta e ágil o suficiente para sua aplicação cotidiana. Em grande parte dos casos, as coleções de informações são limitadas a um número limitado de países ou ainda depende da exportação de de dados para posterior tratamento com o uso de softwares específicos. A relativa dificuldade de acesso e manuseio informações acaba demandando o uso de especialistas, que na maior parte dos casos, não são os usuários finais dos conhecimentos gerados ou não têm experiência suficiente para a realização da análise qualitativa das informações. Não raramente, é dada prioridade às ferramentas em si ao invés da formulação das questões estratégicas a serem respondidas. O sistema comercial de busca e análise de informações Orbit.com resolve grande parte desses entraves ao propiciar, em uma interface única e amigável, dispositivos de busca e visualização de publicações de patentes com grande cobertura geográfica e temporal, bem como poderosas ferramentas de análise estatística e semântica.

Palavras Chaves: Orbit.com, Patentes, Inteligência Tecnológica,

1. Introdução

Em interessante relato técnico apresentado no KM Brasil 2010, sob o título “Metodologia para levantamento e análise do estado da arte: um estudo de caso em tecnologias de redes de comunicações „verdes‟”, Francisco Papa (Fundação CPqD, Campinas) apresentou sistemática de busca e análise de informações em patentes. A metodologia apresentada divide-se em cinco etapas: a primeira consiste na definição das estratégias de pesquisa, seguida da recuperação das informações contidas nos documentos de patente. Na terceira etapa da metodologia é feito o tratamento dos dados recuperados por meio de ferramentas computacionais. A quarta etapa consiste na análise dos dados recuperados e, por último, são gerados os relatórios com as informações recuperadas e analisadas. Para sua demonstração, foi apresentado um estudo de caso sobre as tecnologias de redes de comunicações, levando-se em consideração a crescente busca dos fabricantes por desenvolver dispositivos que apresentem consumo de energia mais eficiente e desempenho sustentável.

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Recentes iniciativas, no Brasil, sobre a disseminação de conhecimentos sobre a análise estratégica de patentes também foram objeto de cursos apresentados por Matt Luby e Jonathan Skovholt (Landon IP, EUA) e por Alan Porter (Georgia Tech, EUA), Fernando Palop e José M. Vicente (Universidad Politécnica de Valencia, Espanha) e Gilda Massari Coelho (INT, Rio de Janeiro) no 5º FORTEC, realizado em Salvador (BA) no início de 2011. O presente relato técnico tem como objetivo demonstrar como metodologias desenvolvidas por Papa e colaboradores, bem como por outros profissionais dedicados à análise de patentes podem estar muito próximas do alcance de profissionais “não especialistas em análise de patentes” e, principalmente, de usuários finais e gestores em posição de tomada de decisões estratégicas. Mais especificamente, tem como objetivo apresentar, de forma prática que, ao integrar diversas etapas, sistemas como o Orbir.com podem funcionar como ferramentas de “empowerment” e facilitar a inserção da dimensão patentária em processos de gestão do conhecimento.

2. Visão geral sobre técnicas e ferramentas de análise de informações em patentes

Resumidamente, podemos citar quatro grandes grupos de estudos analíticos de patentes: Estudos de inteligência de patente, mapeamentos de patentes, análises de citações em patentes, estudos de patenteabilidade e liberdade de comercialização.

Estudos de inteligência de patente consistem do emprego de informações patentárias para identificar os principais jogadores em um segmento, bem como a capacidades técnicas de cada uma das organizações e de seus concorrentes, com o objetivo de desenvolver de planos estratégicos.

Mapeamentos de patentes, em determinadas circunstâncias descritos como “white space studies” ou estudos de lacunas tecnológicas, utilizam dados publicados em patentes para a criação de representações gráficas ou físicas de aspectos relevantes para um determinado assunto, segmento tecnológico ou nova invenção.

Análises de citações de patentes são estudos baseados em referências citadas ao longo do processo de patenteamento. Comumente são utilizados para a identificação de patentes relevantes ou ainda para a identificação de potenciais parceiros para licenciamento ou novas áreas de aplicação tecnológica.

Finalmente, estudos de patenteabilidade e liberdade de comercialização, além de seus objetivos mais óbvios (avaliar a probabilidade de patenteamento e avaliar a possibilidade de comercialização frente patentes de terceiros), quando utilizados com visão sistêmica, permitem a identificação de “bolsões” tecnologias colaterais relevantes e a forma com que tais “bolsões” se correlacionam.

Os quatro grupos de estudos acima referenciados podem ser divididos em dezenas de subcategorias, cada uma das quais seria digna de tratados individualizados. De fato, uma rápida busca na internet nos permite verificar a infinidade de referências sobre estudos analíticos de patentes e sobre múltiplas ferramentas especializadas.

Entre ferramentas para análise de patentes, podemos citar as apresentadas no site do Patent Information Users Group -PIUG- (www.piug.org) ou ainda do Intellogist (www.intellogist.com). São alguns exemplos: Bizint, Espresso, IPriori IP Analytics Dashboard, Innography, Intellixir, KMX Patent Analytics, Leximancer, Matheo Patent, Patent Dashboard, Patent iNSIGHT Pro, Patent Integration, PatentCluster, PatentOptimizer, PatMedia, Patome@Korea, Questel Orbit, See-The-Forest, SooPAT, Sophia, STN AnaVist, Thomson Data Analyzer, Thomson Innovation e VantagePoint.

A infinidade de técnicas e ferramentas de análise de patentes e seu crescente grau de sofisticação permite a elaboração de estudos igualmente sofisticados. Por outro lado, também

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tem como potencial “efeito colateral” o descolamento e o distanciamento entre o processo de análise de informações do processo de tomada de decisões ou sua aplicação prática.

Nesse contexto, cabe citar artigo de 2002, em Anthony J. Trippe (Vertex Pharmaceuticals, EUA; www.infotoday.com/searcher/oct02/trippe.htm) fez uma revisão dos conceitos e técnicas relacionados ao que denominou como “Patinformatics” e deixou como legado, entre outros aspectos, o alerta sobre o fato de “técnicas e ferramentas” serem apenas “técnicas e ferramentas” e não os objetivos de estudos de patentes. As seguintes linhas contêm algumas das recomendações de Trippe:

- Entenda as necessidades do negócio e as necessidades por trás das necessidades. - As necessidades definem as perguntas.

- As perguntas definem os dados. - Os dados definem as ferramentas.

Sem tirar o mérito do uso de profissionais e ferramentas especializadas, cabe comentar sobre a importância de tomadores de decisões e usuários finais terem acesso direto à dimensão de conhecimentos contidos em patentes. Ainda que na forma de estudos preliminares, a possibilidade de uma primeira “leitura” do cenário patentário e tecnológico catalisa a formulação de perguntas fundamentais, cuja resposta tenha impacto no negócio e, dessa forma, favoreça o investimento de esforços suplementares de forma mais dirigida e efetiva. Facilidade de uso e relevância dos resultados são características fundamentais para a adoção de novas ferramentas de apoio ao processo decisório.

Interface intuitiva, previsibilidade de custos e possibilidade de reformulação de abordagens, são algumas as características que facilitam o uso de ferramentas de informações por usuários finais. Em se tratando de patentes, cobertura geográfica e temporal abrangente, agregação de informações sobre situação legal, litígio, licenciamentos e possibilidade de realização de correlações múltiplas são algumas das características que tornam os resultados relevantes.

3. O sistema Orbit.com

Com sua versão 1.4 lançada em abril de 2011, o Orbit.com é o portal de acesso a ferramentas de busca, avaliação e análise de patentes e designs provido pela empresa Questel.Orbit, Inc., em substituição aos sistemas QPAT e DesignFinder.

3.1. Conteúdo

Os módulos de busca e análise de patentes do Orbit.com são alicerçado na base de dados de FAMPAT, produzida e mantida pelo Questel. O FAMPAT possui cobertura geográfica que compreende 83 autoridades nacionais (incluindo o INPI brasileiro) e 6 autoridades regionais de patentes (EPO, WIPO, OAPI, ARIPO, EAPO e CGC).

No FAMPAT, publicações de patentes e modelos de utilidade são agrupadas em famílias que compartilham os mesmos números de prioridade. Adicionalmente, patentes norte americanas “reissued” e publicações de patentes japonesas são manualmente agrupadas. Para todas as autoridades cobertas, são pesquisáveis as informações bibliográficas, classificações e resumos. Para cerca de 20 autoridades, também é possível a realização de buscas por citações e buscas nos textos integrais (incluindo reivindicações). Para 50 delas estão disponíveis informações pesquisáveis sobre os “legal status” com base no INPADOC.

Em adição das informações constantes nas publicações originais, o FAMPAT é enriquecido com a adição de campo de busca adicional, na forma de nomes “harmonizados” de titulares, “key concepts” (campo é composto por listas de termos gerados com o uso de software de análise semântica para publicações US, EP e PCTs) ou ainda pela inclusão de traduções por

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máquina de publicações em diversos idiomas, incluindo japonês, chinês, coreano, russo e português.

Módulos adicionais de informações sobre o Orbit.com incluem bases de dados sobre “legal status” de patentes japonesas (PATOLIS-e) e sobre casos de litígio de patentes (US IP Litigation).

3.2. Interface, Modos e Assistentes de Busca

A interface de busca do Orbit.com é extremamente intuitiva e se apresenta na forma de menus, com opções de campos para busca. Interessantemente, além da busca por “menus”, é dada a opção para que o pesquisador edite os “queries” para a busca. Como o sistema permite o uso de parênteses múltiplos, combinações entre campos e termos de busca podem ser feitas das mais variadas formas.

Além dos campos de busca mais tradicionais em bases de dados de patentes (título, resumo, titular, texto integral, reivindicações, classificações de patentes) estão disponíveis campos como “key concepts”, reivindicações independentes, país do titular, país do inventor, país do titular, número de publicações na família e termos harmonizados para “legal status” (oposição, licenciamento, extensão do prazo de vigência, etc.).

As capacidades de busca são ampliadas pela disponibilidade de um grande número de conectores de proximidade (por exemplo: no mesmo campo, no mesmo parágrafo, na mesma linha ou N termos adjacentes) e também pela possibilidade de truncagem das palavras chaves na forma de prefixos, sufixos e variações no meio de cada termo pesquisável, com controle do número de caracteres.

As buscas podem ser feitas nas famílias de patentes do FAMPAT ou em publicações de patentes isoladamente (PLUSPAT). Buscas no FAMPAT permitem a busca cruzada de informações entre todos os membros de cada família de patentes. Assim, mesmo que uma determinada publicação não contenha uma classificação ou palavra chave específica, ela poderá ser recuperada se outros membros de sua família contiverem tal classificação ou palavra chave. Já busca no PLUSPAT podem ser utilizadas para “forçar” que todos os termos de busca estejam contidos em uma única publicação.

Pesquisas por citações de patentes podem ser feitas para pedidos individuais e para conjuntos de famílias de patentes simultaneamente. Ainda em relação a buscas por citações é possível fazer a diferenciação entre publicações citadas, publicações citantes e também entre publicações referenciadas como “X” ou “Y” pelos examinadores.

3.3. Visualização dos Resultados

A visualização dos resultados das buscas é feita em janela com múltiplos painéis, cujo layout se aparenta com o do MS Outlook, com a funcionalidade de painel de visualização ativado. As combinações dos campos que aparecem em cada painel são programáveis e variam desde a leitura de informações resumidas e imagem representativa, passam pela visualização de documentos integrais e chegam à visualização apenas das figuras representativas.

Funcionalidades como a comparação de patentes concedidas com os pedidos originalmente depositados, a sinalização de termos de busca marcados com diferentes cores e a disponibilidade de painéis de navegação indicando a localização de diferentes termos de busca complementam as ferramentas de visualização do Orbit.com.

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3.4. Análise de Informações Recuperadas

A análise das informações recuperadas pode ser feita diretamente na janela de visualização dos resultados, para campos popularmente utilizados como: principais titulares, principais classificações internacionais, US, EP, FI e FTerms japoneses e “key concepts”.

Para análises mais sofisticadas, o Orbit.com oferece integração com o software INTELIXIR. Através do INTELIXIR são possíveis múltiplas formas de visualização e cruzamento de dados, incluindo: depositantes, inventores, agentes, citações, classificações (IPC, ECLA, USC, FIT), distribuição geográfica e temporal, aceleração e análise semântica.

Outras possibilidades oferecidas no módulo de análise incluem a edição/harmonização dos termos para análise, a disponibilidade de gráficos com hiperlinks ativos para os documentos referenciados e ferramentas de análise semântica baseada em conceitos.

Formas de visualização mais comuns incluem histogramas, mapas de correlação entre empresas, inventores e agentes, gráficos tridimensionais de evolução temporal e geográfica, mapas de correlação entre “clusters” de termos de busca, visualização de nuvens de “key concepts”, dentre outros.

3.5 Relatórios e Exportação de Resultados

O Orbit.com permite a exportação de exportação de dados em múltiplos campos (incluindo imagens, reivindicações, famílias de patentes, etc.) para arquivos TXT, PDF, RTF, XLS, CSV, XML e Email. Complementarmente, também permite a exportação para softwares dedicados de análise e visualização: VantagePoint, Intelixir e Bizint.

Além de favorecer a disseminação de conhecimentos em patentes, os arquivos de exportação também servem como ferramentas para aumento de produtividade, pois permitem a leitura e processamento das informações exportadas “off-line” e sem a necessidade de aguardo do tempo de “download” das informações. Vários dos modelos de relatórios e arquivos de exportação incluem hiperlinks ativos para textos integrais de publicações e também hiperlinks para informações sobre citações, estimulando o uso das informações como ponto de partida para novos “insights” dos usuários finais.

3.6. Compartilhamento de Resultados e Conhecimentos

Como complemento aos módulos de busca e análise, o Orbit.com oferece a possibilidade de criação de espaços de trabalho compartilhados (“workfiles”, incluindo a possibilidade de acesso para não assinantes do sistema.

Os “workfiles” do Orbit.com conferem aos seus usuários grande parte das ferramentas disponíveis para os gerentes de conta, incluindo: filtragem das buscas, múltiplas formas de visualização, ferramentas de exportação e geração de relatórios e ferramentas.

Adicionalmente, os “workfiles” permitem a inclusão de campos personalizados, adição de anexos e de comentários compartilhados entre seus usuários, favorecendo a integração dos conhecimentos gerados nos estudos patentários com outros estudos, tais como estudos de mercados, mapeamento de competências e captura de capital intelectual interno relativo aos projetos em desenvolvimento.

4. Aplicação do Orbit.com como ferramenta de apoio para a integração de informações patentárias a processos de gestão do conhecimento.

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Para demonstrar a facilidade de aplicação do Orbit.com como ferramenta de apoio para a integração de informações contidas em parentes em processos de gestão do conhecimento, foi realizada análise de patentes com foco em tecnologias de redes de comunicações verdes, procurando espelhar relato de caso apresentado por Francisco Papa, no KM Brasil 2010. De forma bastante resumida, a metodologia utilizada por Papa e colaboradores dividiu-se em cinco etapas, a começar pela (1) definição das estratégias de pesquisa e pela (2) recuperação das informações contidas nos documentos de patente. Posteriormente, utiliza-se uma ferramenta computacional para fazer o (3) tratamento dos dados recuperados. A etapa subseqüente é a (4) análise das informações recuperadas, o que, por fim, permitirá a (5) geração de um relatório que consolida e apresenta as informações recuperadas e analisadas. Para as etapas (1) e (2) foi realizada pesquisa on-line no início de setembro de 2010, na base Worldwide do banco de patentes Espacenet. Foram utilizados os descritores energy, save or

saving, wireless, network no campo título ou no resumo dos documentos de patente. Essas

palavras-chave não foram filtradas por classificações de patentes. Todos foram baixados, armazenados e tratados (por exemplo, padronização dos nomes de inventores e de depositantes, tabulação de dados, geração de gráficos, correlações de variáveis, entre outras) pela ferramenta computacional Patent iNSIGHT Pro (etapa 3). Em seguida aplicou-se um recorte analítico (etapa 4), de tal modo que utilizaram-se apenas as informações consideradas mais representativas para o conhecimento da referida tecnologia e para as questões de direitos de propriedade industrial, que foram então apresentados na forma de relatório (etapa 5). Os parâmetros apresentados no relatório foram os seguintes: (a) ano e país da prioridade (país do depositante); (b) países depositários; (c) principais instituições depositantes de pedidos de patente e (d) principais inventores.

Objetivando a avaliação comparativa, procurou-se repetir a mesma estratégia de busca e corte temporal (publicações realizadas até o início de setembro de 2010). As diferenças básicas entre as pesquisas estão apresentadas na tabela abaixo e, essencialmente, residem no fato do presente estudo ter utilizado o FAMPAT como fonte de informações, o Orbit.com com uma interface única para busca e análise bem como de não ter sido realizada “harmonização e agrupamento” de nomes de titulares (em função do Orbit.com realizar internamente tal tarefa).

As Figuras 1 a 9 baixo trazem fotografias de telas que ilustram pesquisa e análise de patentes realizada no Orbit.com ao longo do período de 20 minutos.

Análise comparativa entre os resultados obtidos no presente estudo e o estudo apresentado por Francisco Papa no KM Brasil 2010 revelam um elevado grau de congruência entre os resultados, sendo que as discrepâncias mais significativas foram observadas para os inventores com maior número de publicações. Com base na análise dos resultados, acreditamos que a diferença observada decorreu do fato do Orbit.com considerar o número de famílias de patentes (e não publicações individuais de membros de uma mesma família) nas análises estatísticas de publicações x inventores.

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Figura 1. Tela de busca do Orbit.com, apresentando campos de buscas mais comuns e linha de comando editável (parte de baixo da tela).

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Figura 3.: Análise temporal de principais países de prioridade (origem)

Figura 4.: Análise temporal de principais países de publicações de patentes (cobertura geográfica)

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Figura 5.: Titulares com maior número de patentes (contagem por famílias de patentes)

Figura 6.: Inventores com maior número de patentes (contagem por famílias de patentes)

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Figura 7.: Visualização do conteúdo de famílias de patentes com publicações no Brasil.

Figura 8.: Cobertura geográfica de patentes dos principais titulares (número de publicações por países)

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Figura 9.: Análise de colaborações com base em co-titularidade de patentes.

As Figuras 7 a 9 contemplam análises adicionais e ilustram habilidades do Orbit.com de fornecer informações qualitativas sobre as patentes que compõem os gráficos e histogramas, como por exemplo informações sobre famílias de patentes com extensão ao Brasil (Figura 7), análises tridimensionais sobre a cobertura geográfica de patentes de titulares chaves; como no caso das universidades de Xanghai e Beijin que detêm publicações de partentes apenas na China (Figura 8) e outros tipos de análise, como, por exemplo, possíveis colaborações através de avaliações de co-titularidade (Figura 9).

5. Conclusões.

Através deste breve relato de caso, pudemos observar de forma prática que sistemas integrados de informações robustos e de fácil uso, tais como o Orbit.com, podem ter um positivo impacto sobre a inclusão de informações patentárias em processos de gestão do conhecimento. Especialmente, a aplicação do conhecimento gerado por usuários finais e tomadores de decisões estratégicas.

Referências

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