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PIBID - RELATÓRIO FINAL ANO LETIVO 2015

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Academic year: 2021

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PIBID - RELATÓRIO FINAL ANO LETIVO 2015

No dia 19/03/2015, reiniciamos as atividades na Escola Municipal de Ensino Fundamental Major Antônio de Alencar, localizada no município de Osório. Neste dia eu e a colega Jamile, minha dupla no projeto, fomos até a escola para conhecer a turma na qual trabalharíamos neste ano letivo. Fomos recebidas pela Supervisora Jucimara e pela Diretora Ana. Após um momento de conversa e familiarização sobre alguns aspectos relevantes da nossa estadia na instituição através do Pibid, fomos apresentadas a toda a equipe escolar, professores, auxiliar de cozinha e de limpeza, ou seja, todos os funcionários e colaboradores da escola

A escola possui uma estrutura física de doze salas de aula, um laboratório de informática, uma biblioteca, um banheiro feminino e um banheiro masculino, uma secretária, sala da direção, sala da supervisão pedagógica e da orientação escolar, uma cozinha e um refeitório. O espaço escolar está constituído de um pátio interno (as salas ficam no entorno do pátio) com árvores, uma quadra de esportes não coberta, e um pátio externo (no entorno da escola. No corredor da escola podemos visualizar um mural onde constam informações sobre atividades executadas no estabelecimento. A escola atende aproximadamente 450 alunos, de Pré à 5º Ano, nos turnos da manhã e da tarde. A maioria dos estudantes são oriundos de bairros próximos à escola.

Neste primeiro encontro, recebemos a proposta, então de trabalhar com os alunos do turno integral, com oficinas relacionadas ao nosso tema Literatura Infanto-Juvenil. Fomos muito bem recebidas, e a partir desse primeiro contato ficamos entusiasmadas com tudo o que vimos e conversamos com a diretora e a com supervisora, a disponibilidade e o carinho com que fomos acolhidas na Escola Major.

No dia 26/03, iniciamos as atividades com os alunos, fomos encaminhadas pela coordenadora do turno integral Profª Maria Anilda até a turma com a qual iriamos trabalhar, nos apresentamos e explicamos aos alunos o que estaríamos fazendo ali, e que a partir daquele dia, uma vez por semana, nas quintas-feiras, trabalharíamos com leitura, escrita e interpretações textuais, dentro do tema do nosso projeto.

Neste mesmo dia, iniciamos as atividades com uma Contação de Histórias: A Galinha Ruiva, realizamos um momento de conversação: sobre a importância da cooperação de todos para que o trabalho em grupo funcione bem; Posteriormente realizamos uma Atividade Dirigida: Construção de História Coletiva. Os alunos participaram das atividades de forma

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bastante interativas, compreendendo o significado da cooperação para o trabalho em grupo. Os alunos construíram um pequeno texto/história de forma bem criativa.

Nos dias 09/04, 30/04 e 07/05, foram realizadas atividades direcionadas à Diversidade Cultural. Apresentamos aos alunos o livro Diversidade de Núria Roca, posteriormente exibimos slides com imagens de diferentes localidades do mundo e suas culturas. Em um outro momento exibimos o filme Festa nas Nuvens, da Pixar, e na sequência realizamos um momento de conversação sobre os assuntos abordados no livro, nos slides e no filme, tais como as diversas culturas existentes no mundo, buscando averiguar os conhecimentos prévios dos alunos. Também foram realizadas atividades dirigidas, tais como Jogo de Portugal (stop), Passa Anel, Caiu na Rede é Peixe, Cabra-Cega, Dança das Cadeiras Invertida, todas as atividades foram relacionadas no pátio. Os alunos participaram de forma interativa, expondo seus conhecimentos prévios e suas dúvidas sobre o assunto. Percebendo a importância de respeitar a diversidade existente tanto no ambiente escolar como no ambiente não escolar. Nas brincadeiras participaram com entusiasmo e atenção, mostrando interesse em aprender as diferentes formas e brincar.

Nos encontros dos dias 28/05, 04/06, 11/06, 18/06 e 02/07, foram realizadas atividades direcionadas ao conhecimento da Biografia e Obras de Ziraldo. Apresentamos aos alunos a biografia do autor e as principais obras, como O Menino Maluquinho e Flicts. Em um outro encontro exibimos o filme O Menino Maluquinho. Apresentamos a Coleção Bichim e Coleção Bebê Maluquinho, as quais os alunos realizaram leituras. Na sequência exibimos o filme O Menino Maluquinho – A Aventura. Posteriormente realizamos um momento de conversação sobre os filmes e as brincadeiras do Menino Maluquinho, e propomos a execução das brincadeiras Bentes Altas e Rouba Bandeiras, na quadra. Os alunos participaram das atividades, interagindo e expondo seus conhecimentos prévios sobre o assunto. Realizaram as leituras propostas e assistiram os filmes mostrando sempre muito interesse sobre as obras do autor. Nos momentos de conversação foi possível perceber a socialização e a interação dos alunos com as atividades.

A partir do dia 09/07, passei a fazer dupla com o colega Samuel Cabreira, na nossa primeira atividade aplicamos a teoria estudada, na Disciplina de Língua Portuguesa: Anos Iniciais, sobre abordagens didático-metodológicas para o ensino de Língua Portuguesa: Produção de Texto Livre. A atividade iniciou-se com a exposição às crianças de diferentes gêneros de textos encontrados em jornal e revistas. No segundo momento, elas foram orientadas a escolher uma gravura/imagem, das revistas ou jornais, sobre a qual gostariam de

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escrever algo. As crianças rasgaram as imagens do jornal, colaram em folhas e produziram seus textos de forma livre. A seguir, apresentaram o resultado de seu trabalho para a classe.

Nossa próxima proposta foi trabalhar a Literatura Infanto-Juvenil: História em quadrinhos. Atividade foi realizada em quatro semanas, teve como proposta inicial o manuseio de gibis e a posterior criação de gibis pelos alunos, com os objetivos de estimular a leitura e a escrita; manusear histórias em quadrinhos; desenvolver a expressão artística, por meio das diferentes linguagens; e valorizar a leitura como fonte de prazer. Durante os encontros foram realizados momentos de conversação sobre a literatura, sobre o gênero textual: história em quadrinhos, e de que forma as histórias são abordadas nesse tipo de literatura.

No primeiro encontro, dia 06/08, os alunos manusearam gibis e realizaram leituras, individuais e em grupos, e posteriormente, divididos em grupos, iniciaram a criação das primeiras páginas do gibi. No segundo encontro, dia 13/08, os alunos deram continuidade a criação das páginas seguintes de seus gibis, dando sequência a suas histórias. No terceiro encontro, dia 20/08, os alunos concluíram a história, fazendo o fechamento da mesma. No quarto encontro, dia 27/08, os alunos criaram uma capa para seus gibis e socializaram com os demais colegas suas criações. Os alunos demonstraram grande interesse pela leitura de histórias em quadrinhos, e mostraram-se entusiasmados com a criação de seus próprios gibis, através das ilustrações e criatividade nos textos.

A partir da reunião realizada no dia 04/09, em conversa com a Coordenadora Profª Dolores, eu e o colega Samuel decidimos abordar a leitura e a escrita, de forma diferenciada, trabalhando a música como recurso pedagógico. Visto que, notamos os alunos um pouco mais agitados nas práticas anteriores, e a partir desse fator decidimos buscar por uma interação maior com as práticas propostas. A música é um dos meios mais eficazes para a interação entre crianças e jovens, despertando nelas entusiasmo, raciocínio, alegria e interesse na prática das atividades escolares.

Então no encontro do dia 10/09, expusemos a ideia aos alunos, que inicialmente a receberam com entusiasmo e interesse. Neste encontro fizemos uma roda de conversa, onde abordamos os conhecimentos prévios dos alunos sobre música e sobre instrumentos. Após essa conversa combinamos com os alunos em trabalhar com violões, visto que a escola dispõe de 20 exemplares.

Nos encontros dos dias 17/09 e 24/09, apresentamos as partes de um violão, explicando cada função e apresentamos de forma inicial as notas musicais. Ao términos das práticas fizemos uma rodada de músicas, cantando juntamente com os alunos músicas

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escolhidas por eles. Nos encontros dos dias 01/10, 08/10, 15/10 e 22/10, apresentamos aos alunos as notas musicais, de forma mais detalhada. Apresentamos as notas coletivamente no quadro, e posteriormente ensinamos aos alunos individualmente. Esta prática durou quatro encontros, pois alguns alunos apresentaram mais dificuldade em memorizar as notas. Nos encontros dos dias 05/11, 12/11, 19/11 e 26/11, apresentamos aos alunos a música Planeta Água de Guilherme Arantes, o colega Samuel tocou a música para os alunos. Em um segundo momento distribuímos a letra da música aos alunos, e solicitamos que realizassem a leitura da mesma. Na sequência dos encontros o colega Samuel apresentou as notas que compõem a música aos alunos, primeiramente no quadro, e posteriormente de forma individual à cada aluno. Finalizando essa sequência de encontros, os alunos cantaram a música e tocaram (cada um com sua especificidade), acompanhados pelo colega Samuel.

A partir dessa experiência pode-se notar que os alunos, apesar de apresentar algumas dificuldades na aprendizagem das notas musicais, demonstraram-se muito empolgados e motivados com as atividades musicais. Ficamos entristecidos em não ter iniciado tais atividades a mais tempo, pois para que os alunos conseguissem realmente aprender a tocar violão, demandaria mais tempo e dedicação.

No dia 10/12, último encontro do ano letivo de 2015, realizamos uma saída à Lagoa do Marcelino, onde confraternizamos com todos os alunos participantes do turno integral, com um piquenique, em comemoração ao encerramento do projeto.

Durante o ano letivo de 2015, participamos dos eventos realizados na escola, tais como, Homenagem de Dia das Mães, Homenagem ao Dia dos Pais, Desfile Cívico, Homenagem ao Dia das Crianças, e Confraternização de fim de ano letivo.

Quanto a relação com a escola, equipe diretiva, professores e funcionários, destaco que não tivemos dificuldade nenhuma, sempre fomos bem acolhidos, e procuramos corresponder esse acolhimento com o retorno do nosso trabalho da melhor forma possível. Já com relação ao andamento das atividades, nos deparamos com alguns obstáculos, como a heterogeneidade dos alunos, a grande dispersão na realização das atividades e a falta de interesse pelas mesmas. Tivemos que realizar algumas alterações nos nossos planejamentos, e até mesmo mudar o foco do nosso projeto, com o objetivo de envolver mais os alunos nas nossas atividades.

Com relação aos encontros pedagógico-formativos, tivemos oportunidades de participar de algumas reuniões pedagógicas e momentos de conversação com os professores e com alguns responsáveis.

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Pensando na articulação teórico-prática na iniciação à docência, acredito que o PIBID é de grande relevância para a formação acadêmica, visto que contribui com a experiência e a vivência dentro da sala de aula. Podendo fazer uma aproximação do que aprendemos no decorrer do curso com a prática exercida dentro da escola. Durante o curso nós acadêmicos realizamos muitas leituras, muitos estudos de teorias bem como das Diretrizes da Educação Básica, o que foi de grande relevância para a atuação de início à docência.

As atividades e experiências de iniciação à docência são registradas em um diário de campo, bem como no programa PBworks, nos quais constam as datas dos encontros, as atividades propostas, os objetivos da prática e o retorno dos alunos. No decorrer desse ano letivo, participamos de alguns eventos, como a Jornada Acadêmica com a apresentação de relatos de experiências; no Seminário Institucional do PIBID, apresentamos o relato da experiência com Língua Portuguesa: abordagens didático-metodológicas com os Anos Iniciais. Acredito que essas experiências também enriqueceram no processo de formação, essa troca de vivências com outros colegas possibilita uma aprendizagem conjunta que é de grande importância para a formação acadêmica.

Enfim, todas as vivências experienciadas no âmbito do PIBID, são de grande relevância para nós bolsistas, visto que a prática realizada dentro das escolas nos mostra como se dão as relações entre professor-aluno e ou aluno-aluno, o que possibilita uma visão mais concreta da prática docente.

Referências

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