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OER Mineiros Energia S.A. Balanço patrimonial Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

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Balanço patrimonial

Exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Ativ o 2015 2014 Passiv o e patrim ônio líquido 2015 2014

Circulante Circulante

Caixa e equiv alentes de caixa (Nota 6) 17 .638 13.446 Fornecedores (Nota 12) 40.131 145 Contas a receber (Nota 7 ) 61.026 1.835 Impostos, taxas e contribuições 3.97 7 596 Impostos a recuperar (Nota 8) 158 3.27 2 Adiantamentos recebidos 21.928 Outros ativ os 437 Debêntures (Nota 13) 188.424 311.631

7 8.822

18.990 Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 9) 29.237

Outros passiv os 4.554 261.7 69

338.854

Não circulante Não circulante

Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 9) 16.446 Inv estimentos a pagar (Nota 14) 1.07 3.241 951.823 Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 9) 53.549 6.908 Imobilizado (Nota 10) 918.534 967 .315 1.126.7 90 958.7 31 Intangív el (Nota 11) 37 7 .07 9 383.033

1.312.059

1.350.348 Patrimônio líquido

Capital social (Nota 15 (a)) 125.001 125.001 Prejuízos acumulados (122.67 9) (53.248)

2.322

7 1.7 53

(5)

Demonstração do resultado

Exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Não houve outros elementos componentes de resultados abrangentes além dos prejuízos nos exercícios apresentados, razão pela qual não foi apresentada a demonstração do resultado abrangente.

2015 2014

Operações continuadas

Receita líquida de v endas (Nota 16) 191.67 6 110.037 Custos dos produtos v endidos (Nota 17 ) (84.17 6) (85.291)

Lucro bruto 107 .500 24.7 46

Despesas e receitas operacionais

]Gerais e administrativ as (Nota 18) (3.028) (7 65) Outras receitas e despesas, líquidas (Nota 19) (4.329) 868

(7 .357 )

103

Lucro operacional 100.143 24.849

Resultado financeiro, líquido (Nota 20) (169.57 4) (7 8.096)

Prejuízo do exercício (69.431) (53.247 ) Prejuízo por ação das operações continuadas atribuív el aos acionistas

(6)

Demonstração das mutações do patrimônio líquido

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Capital social Prejuízos acum ulados T otal do patrim ônio líquido Em 1º de janeiro de 2014 1 (1) Prejuízo do exercício (53.247 ) (53.247 )

Transações com os acionistas:

Aumento de capital (Nota 15) 125.000 125.000

Em 31 de dezem bro de 2014 125.001 (53.248) 7 1.7 53

Prejuízo do exercício (69.431) (69.431)

(7)

Demonstração dos fluxos de caixa

Exercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

2015 2014

Fluxos de caixa das ativ idades operacionais

Prejuízo do exercício (69.431) (53.247 )

Ajustes para reconciliação do prejuízo do exercício

Depreciação e amortização 54.7 35 45.861 Juros e v ariações monetárias, líquidos (Nota 20) 166.883 7 6.186

Caixa líquido prov eniente das ativ idades operacionais 152.187 68.800

Variação dos ativ os e passiv os:

Contas a receber (59.191) (1.835) Impostos a recuperar 3.114 (3.27 2) Outros ativ os 437 (437 ) Fornecedores 39.986 145 Imposto, taxas e contribuições 3.381 598 Adiantamentos recebidos (21.928) 21.928 Sociedades da Organização Odebrecht (15.7 99) 505 Outros passiv os (4.554) 1.7 84

Fluxos de caixa aplicado nas operações

Juros pagos de debêntures (Nota 13) (69.113)

Juros pagos sobre inv estimentos (Nota 14) (2.330) Juros recebidos de contratos de mútuos 67

Fluxos de caixa líquido prov eniente das ativ idades operacionais 28.587 85.886

Fluxos de caixa das ativ idades de inv estim entos

Adições de imobilizado (31.7 88)

Adições de Intangív el (12.212)

Caixa líquido aplicado nas ativ idades de inv estim entos (44.000)

Fluxos de caixa das ativ idades de financiam entos

Div ida de curto prazo, líquidas:

Custo de transação de debêntures (Nota 13) (7 .935) Amortização de debêntures (Nota 13) (89.136) Partes relacionadas:

Recursos recebidos (env iados) 52.567 (28.440) Mútuos (Nota 9) 20.109

Caixa líquido aplicado nas ativ idades de financiam entos (24.395) (28.440)

Geração de caixa e equiv alentes 4.192 13.446

Caixa e equiv alentes de caixa no início do exercício 13.446

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

1 Contexto operacional

A OER Mineiros Energia S.A. (“OER Mineiros”, “Companhia” ou “UTE”), uma sociedade por ações com sede na cidade do Rio de Janeiro - RJ, foi constituída em 09 de dezembro de 2013 e tem como objeto social receber outorga para geração de energia elétrica, desenvolver estudos, projetar, implantar, construir, operar, manter e explorar o empreendimento de geração de energia elétrica, incluindo a comercialização da energia gerada.

A Companhia é parte integrante da Organização Odebrecht (“Organização”), sendo controlada diretamente pela Odebrecht Energia Renovável S.A. (“OER”) e controlada indiretamente em conjunto pela Odebrecht Energia S.A. (“OE”) e Fundo de Investimento em Participações Montreal (“Fundo”). Em 31 de março de 2014, a Companhia adquiriu ativos imobilizados, intangíveis e contas a receber da venda de energia junto da Brenco – Companhia Brasileira de Energia Renovável (“Brenco”), uma empresa da Organização, com o objetivo de gerar energia termoelétrica a partir da queima de bagaço de cana-de- açúcar ou outras biomassas alternativas.

As usinas de geração de energia adquiridas são: Usina Morro Vermelho (“UMV”), Usina Alto Taquari (“UAT”), Usina Água Emendada (“UAE”) e Usina Costa Rica (“UCR”).

Com a aquisição dos ativos pela Companhia, foi adotado, em conjunto com a Brenco, um modelo de negócio baseado em consórcio, onde a Brenco fornece biomassa e recebe energia elétrica e vapor da Companhia em troca, necessários para a produção de açúcar e etanol. Em contrapartida a Companhia disponibiliza seus ativos de energia e custos de operação recebendo em troca volume de energia para comercialização. A partilha de contribuição aos consórcios que envolvem as filiais UMV, UAT, UAE e UCR, é de 67,2% a 69,0% pela OER Mineiros e de 31,0% a 32,8% pela Brenco.

O processo de aquisição dos ativos incluiu (i) a transferência parcial de autorização, outorgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”) e Ministério de Minas e Energia (“MME”), para que a OER Mineiros figure como produtor independente de energia (“Outorga”); e (ii) a alocação integral da Garantia Física dos ativos para a OER Mineiros. Essa Outorga é fornecida pela ANEEL e a homologação dessa transferência se deu em 16 de dezembro de 2014, mediante decisão resolutiva da Diretoria da ANEEL naquela data.

Em 31 de março de 2014, a OER Mineiros e a Brenco assinaram Contrato de Operação e Manutenção (“O&M”) dos ativos adquiridos pela OER Mineiros onde está previsto, entre outros, a execução, pela Brenco, da operação, manutenção programada e manutenção não programada dos equipamentos da UTE. Além disso, é responsabilidade da Brenco contratar e manter em vigor, apólices de seguro necessárias e suficientes para a consecução de cada obrigação do O&M, sob sua responsabilidade.

No primeiro semestre 2014, a Companhia deu início as suas atividades operacionais. Entre abril e dezembro de 2015, os ativos adquiridos geraram aproximadamente 992.685MWh (2014 - 584.715MWh). Tendo em vista o processo de transferência das Outorgas ANEEL, da Brenco para a Companhia, ter sido homologado apenas em 16 de dezembro, todas as operações de venda de energia, incluindo o faturamento da energia exportada, o recebimento dos valores decorrentes dessas vendas e a liquidação dos valores dos encargos de transmissão e distribuição relacionados com a sua comercialização, entre outros, foram conduzidas pela Brenco em benefício da OER Mineiros, suportados por contrato próprio, prevendo as regras de condução dessas atividades durante o período de transição, que se encerrou em fevereiro de 2015. Em linha com o estabelecido nesse contrato; (i) a OER Mineiros reconheceu em seu resultado todas as receitas e despesas relacionadas com as atividades dos ativos adquiridos; (ii) a Brenco repassou todos os valores recebidos em nome da OER Mineiros e (iii) a OER Mineiros reembolsou a Brenco por todas as despesas assumidas provisoriamente por essa empresa, também em benefício da OER Mineiros.

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Em fevereiro de 2015, a OER Mineiros foi reconhecida, perante a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (“CCEE”), como titular responsável pelos direitos e obrigações da Brenco. Deste modo, a partir deste período, a Brenco deixou de conduzir os direitos e obrigações em benefício da OER Mineiros. A emissão das presentes demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria da Companhia em 24 de maio de 2016.

(a) Capital circulante líquido negativo

Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia apresentava excesso de passivos circulantes, no montante de R$ 182.947 (31 de dezembro de 2014 – R$ 319.864), principalmente em virtude das debêntures emitidas em fevereiro de 2014 (Nota 13). Em 15 de janeiro de 2016, a Companhia prorrogou a data de vencimento das debêntures no montante de R$ 188.424, de 10 de setembro de 2016 para 15 de agosto de 2017 (Nota 22), fato que reverteu a situação de capital circulante líquido negativa.

(b) Operação lava jato

Como é de conhecimento público, desde 2014 encontram-se em andamento investigações e outros procedimentos legais conduzidos pelo Ministério Público Federal e outras autoridades públicas, no contexto da chamada Operação Lava Jato, que investiga, principalmente, práticas relacionadas a corrupção e lavagem de dinheiro, e que envolvem empresas, ex-executivos e executivos do Grupo Odebrecht, do qual a Companhia faz parte. No contexto dessas investigações, foram executados mandados de busca e apreensão nas dependências dessas empresas do Grupo Odebrecht, incluindo a acionista indireta Odebrecht S.A. Embora a Companhia não tenha sido objeto de busca e apreensão, e não haja como determinar se a Companhia será afetada pelos resultados das referidas investigações e por quaisquer de seus desdobramentos e suas consequências futuras, a administração neste momento entende que tais efeitos, se existentes, não deverão afetar significativamente a Companhia.

2 Resumo das principais políticas contábeis

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados.

2.1 Base de preparação

As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão.

As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e têm maior

complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3.

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

2.2 Ativos financeiros 2.2.1 Classificação

A Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob a categoria de empréstimos e recebíveis. Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem “Caixa e equivalentes de caixa” e “Contas a receber”. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva.

2.2.2 Impairment de ativos financeiros

A Companhia avalia, na data do balanço, se há evidências objetivas de que o ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está registrado por valor acima de seu valor recuperável (impairment). O montante da perda por impairment é mensurada como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos

financeiros. Nesse cenário, o valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado.

2.2.3 Impairment de ativos não financeiros

Para os ativos não financeiros que estão sujeitos à amortização, é feita uma revisão periódica pela Administração sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor pelo qual o saldo contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo do ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso.

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a Companhia não possui evidências de ativos cujo valor recuperável fosse inferior aos montantes registrados contabilmente.

2.3 Contas a receber

As contas a receber têm origem nos valores de venda de energia decorrentes das seguintes operações:  Vendas de energia em Leilão de Energia de Reserva (“LER”): valores faturados dentro da quota de

energia leiloada pela ANEEL em operações destinadas à contratação de energia de reserva, via Contratos de Energia Renovável (“CER”), liquidadas no mercado de curto prazo. Nesses leilões, a geradora de energia se compromete a gerar a energia e destinar aos usuários conforme estabelecido no Edital do Leilão. Esses valores são contrapostos a adiantamentos recebidos da CCEE em base a 1/12 dos valores estimados a serem faturados durante o ano;

 Vendas de energia no mercado livre - Preço de Liquidação de Diferenças (“PLD”): valores faturados em ambiente de contratação livre, sendo a energia destinada ao mercado de curto prazo. Esses valores são recebidos em média 45 dias após o mês de faturamento;

 Revenda de energia para a Brenco: valores faturados para o consumo operacional das Usinas; e  Reequilíbrio a receber: valores a receber da consorciada Brenco decorrentes das contribuições

desproporcionais no consórcio de produção de energia. A energia é possível a partir das contribuições de cada consorciada e a energia produzida é partilhada entre as consorciadas, respeitando o percentual de participação de cada uma (Nota 1).

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

As contas a receber são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros, deduzidas das perdas ou

impairment.

Conforme mencionado na Nota 1, os valores decorrentes dessas operações foram faturados e recebidos pela Brenco até fevereiro de 2015, que os repassou para a OER Mineiros assim que recebidos dos clientes ou da CCEE. A partir de março de 2015, a OER Mineiros passou a gerir suas operações de comercialização de energia sem intermediação da Brenco.

2.4 Imobilizado

O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico deduzido da depreciação acumulada. O custo histórico inclui gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. A depreciação é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos valores residuais durante a vida útil estimada, conforme demonstrado na Nota 3.1 (a).

Os custos adicionais subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados a esses custos e que possam ser mensurados com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado pelo seu valor de custo, líquido da depreciação acumulada até a data. Gastos com reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os valores residuais e a vida útil são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente ajustado ao seu valor recuperável, quando o valor contábil do ativo é maior do que seu valor recuperável estimado.

O valor contábil de um ativo será imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil for maior que seu valor recuperável estimado.

2.5 Intangível

Referem-se às Outorgas adquiridas e contabilizadas na data de aquisição ao valor de custo e posteriormente contabilizadas pelo seu valor de custo deduzidas da amortização acumulada.

A amortização é calculada de forma linear pelo prazo de 65 (sessenta e cinco) anos (Nota 3.1. (b)).

2.6 Contas a pagar aos fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e,

subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.

2.7 Debêntures

As debêntures são reconhecidas, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e, subsequentemente, pelo custo amortizado com base na taxa efetiva de juros. Quaisquer diferenças entre os valores captados e o valor de liquidação são reconhecidas na demonstração do resultado durante o período em que as debêntures estiverem em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

2.8 Investimentos a pagar

Investimentos a pagar são obrigações assumidas pela aquisição dos ativos imobilizado e intangível adquiridos da Brenco e financiadas pela própria vendedora. São inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros.

2.9 Reconhecimento de receita

A receita compreende o valor justo da contraprestação a receber ou recebida pela venda de energia gerada no curso normal das atividades da Companhia e outras receitas, não decorrentes da venda de energia, mas vinculadas às suas operações. As receitas são apresentadas líquidas dos impostos, dos abatimentos e dos descontos.

A Companhia reconhece as receitas quando os valores podem ser mensurados com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros serão apurados e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir:

(a) Receitas de venda de energia

As receitas são representadas pelas comercializações de energia elétrica via LER, PLD e para consumo da Brenco, liquidadas no mercado de curto prazo, conforme especificado na Nota 2.3. São reconhecidas conforme a energia é entregue na linha de transmissão.

(b) Receita financeira

A Companhia apresenta receita de caráter financeiro referente a rendimento de aplicações financeiras, correção monetária de créditos tributários e recebimento de clientes.

A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros.

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos

As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

(a) Avaliação da vida útil de ativos

A Companhia reconhece a depreciação de seus ativos de longa duração com base na estimativa da vida útil dos bens considerando recomendações de peritos independentes e referendadas pelos técnicos da

Companhia, considerando a experiência desses profissionais na gestão das plantas da Companhia. As vidas úteis estabelecidas são revisadas a cada exercício para verificar a necessidade de alteração das mesmas.

Os principais fatores que são levados em conta na definição da vida útil dos bens que compõem as plantas industriais da Companhia são as informações dos fabricantes das máquinas e equipamentos, o volume de operação das plantas, a qualidade da manutenção preventiva e corretiva e as perspectivas de

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

A Administração da Companhia considerou em sua avaliação que a depreciação deve cobrir o valor total dos bens, tendo em vista que os equipamentos e instalações, quando retirados de operação, são vendidos por valores imateriais.

As avaliações das vidas úteis aplicadas aos bens determinaram as seguintes taxas médias anuais de depreciação e amortização:

O imobilizado compreende edificações, instalações, máquinas e equipamentos industriais e agrícolas e é mensurado ao custo de aquisição dos bens adquiridos. O valor dos ativos adquiridos pela Companhia foi registrado com base em seus valores justos relativos considerando o custo total da transação. Os gastos para a produção da energia elétrica são captados a valor de custo de aquisição.

(b) Determinação dos ativos intangíveis

Os ativos intangíveis adquiridos pela Companhia da Brenco representam os direitos da OER Mineiros de participar do mercado de energia elétrica e estão classificados como “Outorga” (Nota 11).

A amortização do ativo intangível reflete o padrão em que se espera que os benefícios econômicos futuros sejam consumidos, ou o prazo final do contrato, o que ocorrer primeiro. O prazo original é de 35 anos, renovável por igual período. A Administração da Companhia analisou esta situação e, em seu julgamento, considera que a amortização total da Outorga inclui pelo menos mais um período de renovação residual de 65 anos (sessenta e cinco) anos, período em que estima que estará autorizada a produzir e

comercializar energia elétrica como produtor independente.

4 Gestão de risco financeiro 4.1 Fatores de risco financeiro

A Companhia participa em operações envolvendo instrumentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes de caixa, investimentos a pagar e debêntures, com o objetivo de administrar a disponibilidade financeira de suas operações.

(a) Exposição a taxas de juros

O risco associado é oriundo da possibilidade da Companhia incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras das debêntures.

(b) Risco de liquidez

É o risco da Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. A previsão de fluxo de caixa é realizada pelo departamento de finanças, que monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que ela tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais.

2015

Edificações e benfeitorias de 2% a 3%

Máquinas, equipamentos e instalações de 3% a 20%

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

(c) Risco de crédito

As operações que sujeitam a Companhia à concentração de risco de crédito residem, principalmente, nas contas correntes bancárias, onde a Companhia fica exposta ao risco da instituição financeira envolvida. Visando gerenciar este risco, a Companhia mantém contas correntes bancárias com instituições financeiras consideradas pela Administração como de primeira linha.

4.2 Gestão de capital

A Companhia segue as políticas financeiras da Organização que definem as diretrizes para o

gerenciamento de riscos e os consequentes impactos na estrutura de capital. Nos termos dessas políticas, a natureza e a posição geral dos riscos financeiros é regularmente monitorada e gerenciada a fim de avaliar os resultados e o impacto financeiro no fluxo de caixa. Essas políticas proíbem a utilização de instrumentos derivativos com o propósito de negociações especulativas.

5 Instrumentos financeiros por categoria

2015 2014

Total de debêntures (Nota 13) 188.424 311.631 Menos: caixa e equiv alentes de caixa (Nota 6) (17 .638) (13.446) Dív ida líquida 17 0.7 86 298.185 Total do patrimônio líquido 2.322 7 1.7 53 Total do capital 17 3.108 369.938 Índice de alav ancagem financeira - % 99 81

2015 2014

Ativ os, conforme o balanço patrimonial

Caixa e equiv alentes de caixa (Nota 6) 17 .638 13.446 Contas a receber (Nota 7 ) 61.026 1.835 Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 8) 16.446

95.110

15.281

2015 2014

Passiv os, conforme o balanço patrimonial

Debêntures (Nota 12) 188.424 311.631 Fornecedores e inv estimentos a pagar 1.113.37 2 951.968 Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 8) 82.7 86 6.908

1.384.582

1.27 0.507 Em préstim os e recebív eis

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

6 Caixa e equivalentes de caixa

(i) As aplicações financeiras referem-se a operações com vencimentos originais em prazos inferiores à 90 dias, sendo utilizados (i) fundos de investimentos com remuneração baseada nas variações monetárias de suas quotas, com liquidez diária e (ii) renda fixa em moeda nacional com remuneração entre 90% e 102% da variação dos Certificados de Depósito Interbancário (“CDI”).

7 Contas a receber

(i) Referem-se aos faturamentos de energia vendida em leilão da ANEEL (LER) e de mercado livre (PLD) (Nota 2.3). Os saldos em 31 de dezembro de 2015 serão, substancialmente, realizados entre os meses de janeiro a março de 2016;

(ii) Referem-se aos valores a receber da consorciada Brenco decorrentes das contribuições desproporcionais no consórcio de produção de energia (Nota 2.3); e

(iii) Valores a receber da Brenco decorrente da venda de energia para consumo operacional das Usinas (Nota 2.3).

Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia não possui contas a receber vencidas ou expectativa de não recebimento dos saldos registrados, razão pela qual, não foi constituída Provisão para créditos de liquidação duvidosa (“PCLD”).

8 Impostos a recuperar

2015 2014

Bancos - contas movimento 22 252 Aplicações financeiras (i) 17 .616 13.194

17 .638

13.446

2015 2014

Contas a receber no LER (i) 52.547

Contas a receber no PLD (i) 1.835 Reequilíbrio a receber (ii) 7 .994

Contas a receber - rev enda de energia (iii) 398 Outras 87

61.026

1.835

2015 2014

Imposto de renda sobre aplicações financeiras 117 247 PIS a recuperar 5 540 COFINS a recuperar 21 2.485

Outros tributos a recuperar 15

158

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

9 Sociedades da Organização Odebrecht

(i) Inclui o valor de R$ 52.567, referente a posição da Companhia em relação ao Instrumento particular de contratos de contas-correntes e de caixa único (“Instrumento”) celebrado com a OER em 31 de março de 2014. Conforme previsto nesse mesmo Instrumento, a Companhia reconheceu durante o exercício de 2015, os rendimentos das aplicações financeiras geridas pela OER, permanecendo um valor a receber no montante de R$ 177.

A Companhia apresentou contas a pagar no montante de R$ 982, referente ao contrato de compartilhamento de despesas firmado com a OER em 2 de janeiro de 2014.

As movimentações durante o exercício ocorreram da seguinte forma:

(ii) Em 2 de julho de 2015, a Companhia firmou contrato de mútuo com a ODB no montante de R$ 26.682, com vencimento em 10 setembro de 2016. Em 31 de dezembro de 2015, o saldo a pagar é de R$ 29.237. Em 30 de setembro de 2015, a Companhia firmou contrato de mútuo no montante de R$ 27.752 com a ODB, sendo liquidado em 2 de outubro de 2015.

As movimentações durante o exercício ocorreram da seguinte forma:

2014 Ativ o Passiv o Passiv o OER (i) 17 7 53.549 6.908

Odebrecht S.A. ("ODB") (ii) 29.237

OER Teodoro Sampaio Energia S.A. ("OER Teodoro Sampaio") (iii) 16.269 16.446

82.7 86 6.908 2015

Ativ o Passiv o

Saldo em 31 de dezem bro de 2014 6.908

Recursos env iados v ia caixa único (164.548)

(-) Recursos recebidos v ia caixa único 210.318

Contas a receber sobre receitas financeiras 17 7

Contas a pagar sobre reembolso de despesas 1.348

(-) Pagamento de reembolso de despesas (47 7 )

Saldo em 31 de dezem bro de 2015 17 7 53.549

Ativ o Passiv o

Concessão/captação de mútuos 27 .7 52 26.682 Juros sobre mútuos 67 2.555 (-) Recebimento de mútuos (27 .7 52)

(-) Recebimento de juros sobre mútuos (67 )

(17)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

(iii) Cessões de direitos a receber junto à Brenco, repassados para a OER Teodoro Sampaio. As movimentações durante o exercício ocorreram da seguinte forma:

10 Imobilizado

11 Intangível

Ativ o

Reequilíbrio a receber 50.113 Contas a receber referente v enda de energia (LER e PLD) (33.844)

Saldo em 31 de dezem bro de 2015 16.269

Edificações e benfeitorias Máquinas, equipam entos e instalações T otal Em 1º janeiro de 2014 Aqusições 153.27 9 855.418 1.008.697 Depreciação (4.246) (37 .136) (41.382)

Saldo em 31 de dezem bro de 2014 149.033 818.282 967 .315

Depreciação (5.096) (43.685) (48.7 81)

Saldo contábil 143.937 7 7 4.597 918.534

Custo 153.27 9 855.418 1.008.697

Depreciação acumulada (9.342) (80.821) (90.163)

Saldo em 31 de dezem bro de 2015 143.937 7 7 4.597 918.534

T axas anuais de depreciação - % 2 a 3 3 a 20

Direito de outorga e contratos Em 1º de janeiro de 2014

Aquisições 387 .512 Amortização (4.47 9)

Saldo em 31 de dezem bro de 2014 383.033

Amortização (5.954) Saldo contábil 37 7 .07 9 Custo 387 .512 Amortização acumulada (10.433)

Saldo em 31 de dezem bro de 2015 37 7 .07 9

(18)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

O saldo inclui, substancialmente, o valor pago por Outorga para exploração da usina termoelétrica adquirida pela Companhia.

12 Fornecedores

(i) Contas a pagar pelo uso do sistema de transmissão e distribuição, cobrado pelos agentes do setor por meio da contratação de demanda elétrica pela Companhia, na posição de Gerador, para injeção de energia na rede, ou na posição de Consumidor, para importação de energia da rede;

(ii) Energia adquirida para venda; e

(iii) Valores a pagar para a consorciada Brenco decorrentes das contribuições desproporcionais no consórcio de produção de energia (Nota 1).

13 Debêntures

Em 10 de fevereiro de 2014, a Companhia emitiu 28.127 debêntures, com valor nominal de R$ 10, não conversíveis em ações, tendo como agente fiduciário a Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários.

As movimentações das debêntures durante o exercício ocorreram da seguinte forma:

2015 2014

Encargos setoriais (i) 15.003

Cessões de energia a pagar (ii) 13.158

Reequilíbrio a pagar (iii) 9.485

Outros 2.485 145

40.131

145

Em issão Valor unitário Vencim ento Principal Encargos 2015 2014

30 de junho de 2014 R$ 10.000,00 10 de setembro de 2016 192.134 (3.7 10) 188.424 311.631 192.134 (3.7 10) 188.424 311.631 Em 1º de janeiro de 2015 Captações 290.364 Encargos financeiros 21.267

Saldo em 31 de dezem bro de 2014 311.631

Encargos financeiros 42.97 7

(-) Custo de transação (i) (7 .935)

(-) Juros pagos (69.113)

(-) Amortização (89.136)

(19)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

(i) Em 9 de março de 2015, a Companhia obteve junto aos debenturistas a aprovação para prorrogação do vencimento da operação, de 10 de março de 2015 para 10 de setembro de 2016. Esta operação incidiu custo de transação no valor de R$ 7.935.

Em 15 de janeiro de 2016, a OER Mineiros assinou com os Debenturistas, aditivo que prorroga o prazo de vencimento das debêntures, de 10 de setembro de 2016 para 10 de agosto de 2017 (Nota 22).

14 Investimentos a pagar

Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia possui o montante de R$ 1.073.241 (31 de dezembro de 2014 – R$ 951.823), referente às obrigações com a Brenco oriundas da aquisição dos ativos para exploração e venda de energia pela Companhia, com vencimentos entre dezembro de 2015 e dezembro de 2030, cujo saldo em aberto é corrigido pela variação do IPCA acrescido de 2% a.a.

A composição do saldo a pagar, por ano de vencimento, é a seguinte:

As movimentações dos investimentos a pagar durante o exercício ocorreram da seguinte forma:

15 Patrimônio líquido (a) Capital social

Em 31 de dezembro de 2014, foi aprovado aumento do capital social da Companhia, mediante a emissão de 125.000.000 novas ações nominativas e sem valor nominal, no valor de R$ 1,00 cada uma, no valor total de R$ 125.000, mediante a integralização do Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (“AFAC”), pela acionista OER.

Em 31 de dezembro de 2015 o capital social da Companhia é de R$ 125.001, representado por 125.001.000 ações ordinárias, nominativas sem valor nominal.

2015 2014 2017 95.47 2 84.67 1 2019 7 7 .57 1 68.7 96 2022 46.543 41.27 7 2025 28.642 25.401 2030 825.013 7 31.67 8 1.07 3.241 951.823 Saldo em 1º de janeiro de 2014 Aquisição de intangív el 387 .512

Aquisições de bens do ativ o imobilizado 1.008.697

Encargos financeiros 54.844

(-) Juros pagos (2.330)

(-) Amortização (496.900)

Saldo em 31 de dezem bro de 2014 951.823

Encargos financeiros 121.418

(20)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

16 Receita líquida de vendas

17 Custos dos produtos vendidos

(i) Custo de energia produzida pelo consórcio conforme o Acordo Operacional de Consórcio entre a Companhia e a Brenco (Nota 1). Contempla as contribuições das consorciadas com depreciação e amortização, matéria-prima e gastos com manutenção;

(ii) Energia adquirida para venda; e

(iii) Refere-se ao pagamento pelo uso do sistema de transmissão e distribuição, cobrado pelos agentes do setor por meio da contratação de demanda elétrica pela Companhia, na posição de Gerador, para injeção de energia na rede, ou na posição de Consumidor, para importação de energia da rede.

18 Despesas gerais e administrativas

2015 2014

Receita com v enda de energia LER 211.969 121.253

Receita com rev enda de energia 398

Receita bruta de v endas 212.367 121.253 (-) Impostos sobre v endas (20.691) (11.216) Receita líquida de v endas 191.67 6 110.037 2015 2014 Custos para produção de energia (i) (26.416) (56.390) Custos com cessões de energia (ii) (13.158) Encargos setoriais (iii) (44.040) (28.697 ) Outros (562) (204)

(84.17 6) (85.291) 2015 2014 Auditoria, consultorias e assessorias (1.254) (285)

Serv iços de terceiros (1.284) (460)

Taxas e tributos (427 ) (20)

Outros (63)

(21)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

19 Outras receitas e despesas operacionais, líquidas

(i) Referente recebimentos complementares de receitas oriundos de revisões de receitas, por parte da CCEE, reconhecidas em períodos anteriores; e

(ii) Referente a despesas com multas da CCEE, decorrentes de frustrações de energia contratada, no

montante de R$ 4.048 e reversão de valores a receber junto a Brenco, no montante de R$ 2.433, referente a encargos setoriais.

20 Resultado financeiro, líquido

21 Prejuízo por ação (a) Básico

O prejuízo básico por ação é calculado mediante a divisão do prejuízo atribuível ao acionista da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações emitidas durante os exercícios.

2015 2014

Receitas contratuais (i) 2.152 868

Despesas com multas e perdas (ii) (6.481)

(4.329) 868

2015 2014

Receitas financeiras

Rendimentos sobre aplicações financeiras 435 1.391 Juros com mútuos 67

Atualização monetárias de tributos 432

Outras 3

937

1.391 Despesas financeiras

Juros e v ariações monetárias (166.950) (7 6.112) Comissões bancárias (3.005) (3.185) Tributos sobre operações financeiras (523) (7 3) Outras (33) (117 )

(17 0.511)

(7 9.487 ) Resultado financeiro líquido (169.57 4) (7 8.096)

2015 2014

Prejuízo atribuível aos acionistas das Companhia (69.431) (53.247 ) Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação (milhares) 125.001 1 Prejuízo por ação - R$ (0,56) (53.247 ,00)

(22)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

em 31 de dezembro de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

22 Eventos subsequentes

Em 15 de janeiro de 2016, a Companhia aprovou as seguintes alterações em relação às debêntures: (i) prorrogação de data de vencimento, de 10 de setembro de 2016 para 15 de agosto de 2017; (ii) nova taxa de juros remuneratórios; e (iii) alteração do cronograma de amortização do valor nominal unitário das debêntures, que passa a ser em 19 parcelas mensais e consecutivas a partir de fevereiro de 2016. As debêntures contam com garantias reais complementares.

Nos meses de janeiro a março de 2016, a Companhia liquidou o montante de R$ 40.150, referente às debêntures, sendo R$ 33.387 de principal e R$ 6.763 de juros.

Em 11 de janeiro de 2016, a Companhia celebrou contrato de mútuo junto a ODB no montante de R$ 9.227.

Entre janeiro e fevereiro de 2016, a Companhia realizou captações de AFAC junto a OER no montante de R$ 5.184.

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