• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS DOENÇA DE PEYRONIE: UMA REVISÃO A PROPÓSITO DE UM CASO RELATADO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS DOENÇA DE PEYRONIE: UMA REVISÃO A PROPÓSITO DE UM CASO RELATADO"

Copied!
18
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS

DOENÇA DE PEYRONIE: UMA REVISÃO A PROPÓSITO DE UM

CASO RELATADO

Autores:

Marcelo Antônio Carreira Cavalcanti de Albuquerque Filho - Acadêmico de medicina (maccaf_@hotmail.com)

Eutília Andrade Medeiros Freire - Reumatologista (eutilia@terra.com.br)

Conflito de interesse: nenhum Financiamento: próprio

(2)

Prezado editor,

Nós declaramos que este manuscrito é original, não foi publicado antes e não está atualmente submetido em outro lugar. gostaríamos de chamar a atenção do editor para a seguinte publicação que se refere a aspectos do manuscrito que está sendo submetido.

Confirmamos que o manuscrito foi lido e aprovado por todos os autores citados e que não há outras pessoas que satifizeram os critérios para autoria sem serem citados. Confirmamos que a ordem dos autores listada no manuscrito foi aprovada por todos.

Nós entendemos que o autor correspondente é o único contato para o processo editorial. Ele é responsável pela comunicação com outros autores sobre progresso, submissões, revisões e aprovação final.

(3)

RESUMO

A doença de Peyronie (DP) é uma condição benigna na qual existe a presença de placas fibróticas que podem alterar a forma, a curvatura ou o eixo peniano, podendo causar dor local, disfunção erétil ou deformidades durante a ereção, afetando tanto os pacientes quanto seus parceiros sexuais. De etiologia ainda desconhecida, especula-se que resulta de um evento traumático seguido por uma cicatrização desregulada. O diagnóstico da doença não necessita de avaliação laboratorial, apesar de haver associação com diabetes e doenças cardiovasculares. Clinicamente, a avaliação de homens com essa morbidade deve incluir o pênis tanto no estado flácido como no de ereção. O tratamento inclui medicações tópicas, orais, intralesionais e cirúrgicas, sendo as duas últimas as que mais demonstraram bons resultados. O objetivo deste trabalho foi relatar um breve caso de doença de Peyronie associado à doença de Ledderhose diagnosticado no Hospital Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba, bem como fazer uma revisão bibliográfica sobre a doença de Peyronie, utilizando como metodologia o prontuário do paciente e trabalhos selecionados no banco do PubMed e Scielo para embasamento teórico.

Palavras-chave: doença de Peyronie; Peyronie; doença de Ledderhose; dor peniana.

INTRODUÇÃO

A primeira descrição da Doença de Peyronie foi feita em 1743 por Francois Gigot de la Peyronie, médico pessoal do Rei Luís XIV da França, e passou por muito tempo como uma doença de pouca significância. A descrição da história natural da doença só aconteceu mais de dois séculos depois, em 1970, englobando 21 pacientes que nunca apresentaram piora clínica, o que orientou muitos profissionais a priorizarem tratamento

(4)

clínico. Apesar de ser uma doença antiga, sua etiologia até hoje ainda não é bem elucidada.

A literatura contemporânea sugere uma considerável variedade de prevalência da doença de acordo com o país. Nos Estados Unidos, por exemplo, há estudos demonstrando que 0,4% a 3,2% dos homens são acometidos¹. Na Itália estes números eram mais altos, chegando a 7,1%², enquanto que no Japão apenas 0,6% dos homens possuíam a doença³. Já se comparou a prevalência de acordo com a idade, concluindo que 1,5% da amostra de homens entre 30 e 39 anos possuíam a doença, enquanto 6,5% acima dos 70 anos também eram acometidos4. Provavelmente, todos esses números são

subestimados, visto que há pacientes que não procuram ajuda por questões de constrangimento, tanto que em rastreios para câncer de próstata foi possível identificar que 8,9% dos pacientes examinados por essa questão possuíam placas fibróticas penianas ao exame físico. Além dessas doenças sistêmicas, outras condições foram estabelecidas como fatores de risco, como idade, diabetes, tabagismo e descendência caucasiana6. Uma

associação importante também ocorre com a doença de Ledderhose, na face plantar, e com a contratura de Dupuytren dos tendões da mão, com demonstração de 20% dos pacientes com PD possuindo esta outra patologia2.

MATERIAL E MÉTODOS

Delineamento do estudo: trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo com relato de caso.

População e amostra: foi incluída neste estudo a amostra de um paciente para relato de caso.

Local de pesquisa: a pesquisa foi realizada no Hospital Universitário Lauro Wanderley, vinculado à Universidade Federal da Paraíba.

(5)

Procedimentos: os dados foram obtidos a partir da coleta de informações do prontuário do paciente, o qual se encontra no Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa-PB, Brasil. O local da coleta foi no mesmo estabelecimento. Os dados foram armazenados no computador do pesquisador utilizando um editor de texto (Microsoft Word 2010). O período de coleta fi nos meses de setembro a outubro de 2017.

A coleta de dados só foi realizada depois de lido, esclarecido e assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), após a submissão do projeto à Plataforma Brasil.

O TCLE do presente estudo está de acordo com a Resolução de 196/96, o qual assegura o anonimato e privacidade do paciente e dos seus familiares, bem como a autonomia do paciente ou de seu responsável legal.

A análise dos dados foi feita através do confronto dos procedimentos realizados no diagnóstico e tratamento do paciente com o que está descrito na literatura.

A revisão de literatura ocorreu durante todo operíodo de realização do trabalho até a apresentação do relato de caso, por meio das seguintes bases de dados: PUBMED e MEDLINE, usando Doença de Peyronie (Peyronie’s disease) como descritor principal.

RELATO DE CASO

J. M. F. N., 55 anos, masculino. Procurou reumatologista com queixa de dor lombar piorada à movimentação, sem saber mensurar há quanto tempo, e com dores em face palmar e plantar de membros superiores e inferiores, respectivamente. Também apresentava queixa de dor peniana importante, principalmente durante o intercurso sexual.

(6)

Ao exame físico, apresentou calcificações subcutâneas em regiões palmar e plantar, bilateralmente, além da lombalgia mecânica comprovada pela semiologia. Encaminhado ao urologista, que solicitou ultrassonografia (USG) das regiões acometidas e, após exame genital, diagnosticou Doença de Peyronie. Solicitados exames basais de sangue, urina e função hepática, além de fator reumatoide, HLA-B27 e FAN, todos em níveis normais. A USG evidenciou entesófitos e calcificações de calcâneo e fibromatose palmo-plantar que, associados à clínica de dor, permitiram o diagnóstico concomitante de Doença de Ledderhose.

Como medida de alívio até a terapia definitiva para resolução da dor peniana, foi prescrita Colchicina, com marcação de procedimento cirúrgico pela equipe de urologia.

DISCUSSÃO

A hipótese etiológica mais provável para a DP é a de trauma de pênis, porém ainda se pode considerá-la doença multifatorial e não completamente elucidada. História de uretrite não gonocócica, microtraumas (coito), parceiro (a) sexual com história de doença inflamatória do trato genital9, procedimentos urológicos simples – cateterização uretral, cistoscopia, ressecção transuretral de próstata9 12 –, tabagismo, hipogonadismo e alcoolismo 9 já foram apontados como prováveis agentes etiológicos da DP. Em relação a doenças endócrino-metabólicas como diabetes e hipertensão, alguns estudos sugeriram associação9 13, porém houve falha de outros ao tentar reafirmar estes achados3 12. Um

trabalho recente sugere alta prevalência de hipogonadismo em pacientes com doença de Peyronie, observando níveis de testosterona abaixo de 300ng/dL em 74,4% de 121 pacientes acometidos14. Além destas, 16% a 20% dos indivíduos com DP também se apresenta com contraturas de Dupuytren.

(7)

Disfunção erétil é observada em 32% dos acometidos pela DP15. O depósito de fibrina nas veias do corpo cavernoso tem sido relacionado às duas condições, porém ainda é incerto se ambas ocorrem simultaneamente ou se uma é consequência da outra, não se devendo afastar de forma alguma a possibilidade de a disfunção erétil ser de causa psicogênica. No mais, ainda há carência de estudos que estabeleçam com propriedade todas estas associações com a DP.

A deposição de fibrina é uma das consequências iniciais da injúria microvascular, se localizando geralmente na túnica albugínea, gerando placas após alguns anos de doença16, geralmente constituídas de colágeno tipo 3. A fibrina seria a responsável por

iniciar a liberação do componente profibrótico TGF-β1 dentro da túnica, que induz a formação de espécies reativas de oxigênio, que por sua vez levam aos marcos característicos da doença de Peyronie – deposição de colágeno de forma desorganizada e calcificação da placa18.

O tratamento da doença de Peyronie pode ser medicamentoso, intralesional ou cirúrgico, a depender do grau de acometimento e da experiência do profissional. Muitas drogas já foram estudadas quanto à eficácia no tratamento da DP, e apenas algumas se mostraram eficientes. A procarbazina, estudada já há certo tempo, não demonstrou tantos resultados em melhorar a curvatura ou reduzir as placas fibróticas, além de causar efeitos adversos como cefaleia, ansiedade e sintomas gastrointestinais19. A vitamina E também

já foi bastante estudada como antioxidante, ação que reduziria a deposição de colágeno no tecido cicatricial. Ainda é amplamente usada, mas demonstrou pouca efetividade quando comparada ao placebo20, além de não ter melhorado problemas de curvatura ou o tamanho das placas, tampouco a dor local21.

O tamoxifeno age modulando a secreção de TGF-β1 pelos fibroblastos. Seu primeiro uso na DP foi em 1992 e foi descrito em um estudo de coorte com 35 homens,

(8)

relatando melhora da dor, da deformidade peniana e do tamanho das placas, porém infelizmente foi falho por não possuir um grupo controle22. Posteriormente, outros estudos não conseguiram mostrar melhora clinica com o uso do tamoxifeno, ou comprovaram que drogas como o acetil-L-carnitina eram melhores neste sentido23 24.

A coenzima Q10 é uma quinona vitamina-like e um poderoso anti-oxidante. Acredita-se que age justamente inibindo inflamação e cicatrização. Também já teve certa eficácia demonstrada em um ensaio clínico randomizado, com significativa melhora na curvatura, tamanho da placa e no Índice Internacional de Disfunção Erétil25.

A colchicina é uma medicação antimicrotúbulos que diminui a deposição de colágeno e a fibrose. Um estudo pequeno com 24 casos de DP tratados com colchicina pareceu promissor ao melhorar dor e curvatura penianas26, assim como um outro trabalho

posterior envolvendo mais 60 casos27. Nenhum dos dois apresentou grupo controle. Já um ensaio clínico randomizado mais recente com 84 pacientes não mostrou diferenças significativas entre a colchicina e o placebo na melhora dos sinais e sintomas da DP28.

Além disso, esta medicação é relacionada a sintomas gastrointestinais – principalmente diarreia – além de já ter sido associada a supressão de função de medula óssea26 28. Desta forma, a colchicina não foi recomendada como monoterapia pelos guidelines da Associação Americana de Urologia29.

Além da terapia medicamentosa, o tratamento transdérmico ou intralesional tem se mostrado uma modalidade em ascensão. O Verapamil é um exemplo de bloqueador de canal de cálcio que pode ser administrado através de injeções nas placas, em concomitância ou não à terapia oral30 31. Estudos adicionais mostraram um decréscimo na proliferação fibroblástica em fases iniciais que se associam com as placas de Peyronie6. O verapamil já foi avaliado em estudos observacionais, ensaios clínicos randomizados e ensaios prospectivos, dentre os quais não se chegou a um consenso em relação à dose da

(9)

medicação aplicada, porém foram unânimes ao demonstrar melhora do tamanho das placas, da dor causada por elas e da curvatura peniana.

Uma alternativa é a colagenase Clostridium histolyticum (CCH), cujo mecanismo de ação se deve à clivagem da tripla hélice das fibras colágenas, especialmente os tipos I e III, os principais da doença de Peyronie. Seu uso foi aprovado recentemente pela U. S. Food and Drug Administration (FDA) para o tratamento da PD em pacientes com placas palpáveis ou curvaturas penianas maiores que trinta graus34. A segurança e o benefício desta modalidade vem sendo bem demonstrada através de vários ensaios clínicos randomizados34 35 36, reduzindo significativamente a curvatura peniana e com efeitos na

dor e na disfunção erétil similares ao placebo. Poucos eventos adversos importantes foram relatados, como hematomas e ruptura peniana, o que destacou a segurança da CCH no tratamento da DP, salientando que apenas médicos com treinamento especializado devem administrar a droga.

Um outro tipo de terapia é o grupo das não-cirúrgicas ou mecânicas. O primeiro exemplo consiste na litotripsia extracorpórea por ondas de choque. De forma sucinta, ela causa dano à placa fibrótica, o que leva a sua posterior absorção orgânica. Já foi demonstrado por vários trabalhos que há melhora da dor e das funções sexual e erétil37. Esta metanálise apenas não mostrou diferença no tamanho da placa e na curvatura peniana, em concordância com um ensaio clínico de 200938. Ainda é incerto se o trauma

ocasionado por essa terapia poderia resultar em recidiva a longo prazo.

Um trabalho de 2010 trouxe à tona o uso do Dispositivo de Ereção à Vácuo (DEV) como uma alternativa que melhorou curvatura, comprimento e decréscimo da dor em 31 pacientes que usaram esse tratamento por 12 semanas, com duas sessões diárias de 10 minutos cada e 90% tiveram bons resultados39. Terapias de hipertermia local e com

(10)

controles para comparação, e necessitam de estudos adicionais para ter sua eficácia comprovada40 41.

Em algumas situações, a terapia cirúrgica já pode ser indicada, como em homens que referem incômodo pela deformidade que limita o intercurso sexual e que se mantiveram estáveis por pelo menos seis meses. A escolha da técnica deve ser guiada pelo quadro clínico do paciente. Se há moderada ou severa disfunção erétil associada à DP, o paciente pode se beneficiar mais com o uso da prótese peniana e, assim, tratar ambas as condições.

A plicacão da túnica albugínea é considerada o tratamento cirúrgico de primeira linha na correção da curvatura na doença de Peyronie com boa função erétil, independentemente do uso de fármacos, do comprimento ou da presença de deformidades em geral42. As taxas de sucesso variam de 92 a 99% e os eventos adversos maiores são raros43 44. A perda de comprimento peniano estava diretamente relacionada ao grau de curvatura: quanto mais inclinado, menor o comprimento após o procedimento.

Outra opção cirúrgica para pacientes com função erétil preservada é a excisão da placa com enxerto, que poderia ser da fascia temporalis autóloga45, mucosa bucal autóloga46, derme autóloga47, fáscia retal autóloga48 ou inclusive de pericárdio de cadáver47 49, sem existir evidência de superioridade entre eles. As taxas de melhora da curvatura variam de 60 a 100%, e eventos adversos foram incomuns50. A diminuição do

pênis foi relatada em 22,4% e anestesia transitória da glande em 20%47 51.

Para os pacientes que não têm ereção adequada, a prótese peniana é a primeira linha de tratamento para a DP. Após inserido, o cilindro é inflado paulatinamente, equilibrando a correção do ângulo com a possível isquemia que pressões muito altas poderiam causar. Vale salientar que as modalidades podem coexistir – excisão com

(11)

enxerto e prótese, por exemplo – caso as placas sejam muito extensas e associadas à disfunção erétil. Um trabalho recente acompanhou 23 pacientes com aumento peniano de em média 2,8cm, com 90% deles satisfeitos com o efeito estético e funcional desta cirurgia. 52

CONCLUSÃO

Antes vista como uma morbidade muito incomum, a doença de Peyronie hoje ainda é pouco compreendida e pode afetar de forma ampla o paciente acometido, levando à dor local, disfunção erétil, falhas estéticas e queda de auto-estima. Felizmente, é de fácil diagnóstico e possui uma gama variada de opções terapêuticas, clínicas e cirúrgicas. Algumas modalidades ainda carecem de maiores estudos para firmarem-se como medidas eficazes, enquanto que outras vem se estabelecendo como medidas efetivas na melhora da qualidade de vida destes pacientes.

REFERÊNCIAS

1. Kadioglu A., Sanli O., Akman T., et al. Factors affecting the degree of penile deformity in Peyronie disease: na analysis of 1001 patientes. Journal of andrology. 2011; 32(5): 502-508.

2. Dibenedetti D. B., Nguyen D., Zografos L.,, Ziemiecki R., Zhou X. A population-based study of Peyronie’s disease: prevalence and treatment patterns in the United States. Adv Urol. 2011; 2011: 10-13

3. La Pera G., Pescatori ES., Calabrese M., et al. SIMONA Study Group Peyronie’s DIsease: prevalence and association with cigarette smoking. A multicenter population-based study in men aged 50-69 years. [Acessado em

21 de Agosto de 2017]; Disponível em:

(12)

4. Shiraishi K., Shimabukuro T., Matsuyama H. The prevalence of Peyronie’s disease in Japan: a study in men undergoind maintenance hemodialysis and routine health checks. J Sex Med. 2012; 9:2716-2723.

5. Schwarzer U., Sommer F., Klotz T., Braun M., Reifenrath B., Engelmann U. The prevalence of Peyronie’s disease: results of a large survey. BJU Int. 2001; 88:727-730.

6. Mulhall J. P., Creech S. D., Boorjan S. A., et al. Subjective and objective analysis of the prevalence of Peyronie’s disease in a population of men presenting for prostate câncer screening. [Acessado em 20 de Agosto de 2017. Disponível em: hhtp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15126819.]

7. Gholami S. S., Gonzalez-Cadavid N. F., Lin C-S., Rajfer J., Lue T. F. Peyronie’s disease: a review. J Urol. 2003; 169 (April): 1234-1241.

8. Kendirci M., Trost L., Sikka S. C., Hellstrom W. J. G. Diabetes mellitus is associated with severe Peyronie’s disease. BJU Int. 2007; 99: 383-386. 9. Bjekic M. D., Vlajinac H. D., Sipetic S. B., Marinkovic J. M., Risk factors for

Peyronie’s disease: a case-control study. BJU Int. 2006; 97:570-574.

10. Rhoden E. L., Riedner C. E., Fuchs S. C., Fuchs S., Ribeiro E. P., Halmenschlager G., A cross-sectional study for the analysis of clinical, sexual and laboratory conditions associated to Peyronie’s disease. J Sex Med. 2010; 7(4 pt 1): 1529-1537.

11. Nugteren H. M., Nijman J. M., de Jong I. J., van Driel M. F. The association between Peyronie’s and Dupuytren’s disease. Int J impot Res. 2011;23(4): 142-145.

(13)

12. Carrieri MP, Serraino D., Palmiotto F., Nucci G., Sasso F. A case-control study on risk factors for Peyronie’s disease Journal of clinical epidemiology. 1998;51(6): 511-515.

13. Arafa M., Eid H., El-Badry A., Ezz-Eldine K., Shamloul R. The prevalence of Peyronie’s disease in diabetic patientes with erectile dysfunction. International jornal of impotence research. 2007; 19(2):213-217.

14. Moreno AS., Morgentaler A., Testosterone deficiency and Peyronie’s disease: pilot data suggesting a significant relationship. The journal of sexual medicina. 2009; 6(6): 1729-1745.

15. Mulhall J. P., Schiff J., Guhring P., Na analysis of the natural history of Peyronie’s disease. The journal of urology. 2006; 175 (6): 2115-2118. 16. Somers K. D., Dawson D. M., Fibrin deposition in Peyronie’s disease plaque.

J Urol. 1997; 157:311-315.

17. Bystrom J., Rubio C. Induratio penis plástica: clinical features and aetiology. Scand J Urol Nephrol. 1976; 10:12-20.

18. Jalkut M., Gonzalez-Cadavid N., Rajfer J., Peyronie’s disease: a review. Rev Urol 2003; 5: 142-8.

19. Bystrom J. Induration penis plastica. Experience of treatment with procarbazine Natulan. Scandinavian journal of urology and nephrology. 1976; 10(1): 21-25.

20. Safarinejad M. R., Hosseini S. Y., Kolahi A. A. Comparison of vitamin E and propionyl-L carnitine, separately or in combination, in patientes with early chronic Peyronie’s disease: a double-blind, placebo controlled, randomized study. J Urol. 2007; 178(4): 1398-1403.

(14)

21. Hashimoto K., Hisasue S., Kato R., Kobayashi K., Shimizu T., Tsukamoto T. Outcome analysis for conservative management of Peyronie’s disease. International journal of urology: oficial journal of the Japanese Urological Association. 2006; 13(3):244/247.

22. Ralph D. J., Brooks M. D., Bottazzo G. F., Pryor J. P. The treatment of Peyronie’s disease with tamoxifen. British journal of urology. 1992; 70 (6): 648-651.

23. Pastuszak A. J. Current diagnosis and management of Erectile Dysfunction. Curr sex health rep. 2014; 6(3):164-176.

24. Biagiotti G., Cavallini G. Acetyl-L-carnitine vs tamoxifen in the oral therapy of Peyronie’s disease: a preliminar report. BJU international. 2001;88(1):63-67.

25. Safarinejad M. R. Safety and efficacy of coenzyme Q10 supplementation in early chronic Peyronie’s disease: a double-blind, placebo-controlled randomized study. Int J Impot Res. 2010;22(5):298-309

26. Akkus E., Carrier S., Rehman J., Breza J., Kadioglu A., Lue T. F. Is colchicine effective in Peyronie’s disease? A pilot study. Urology. 1994;44(2):291-295. 27. Kadioglu A., Tefekli A., Koksal T., Usta M., Erol H. Treatment of Peyronie’s

disease with oral colchicine: long-term results and predicive parameters of successful outcome. International journal of impotence research. 2000;12(3):169-175.

28. Safarinejad M. R. Therapeutic effects of colchicine in the management of Peyronie’s disease: a randomized double-blind, placebo-controlled study. International journal of impotence research. 2004;16(3):238-243.

(15)

29. Nehra A., Alterowitz R., Culkin D. J., et al. American Urological Association Education and Research Inc Peyronie’s disease: AUA guideline. J Urol. 2015; 194(3):745-753.

30. Di Stasi S. M., Giannantoni A., Capelli G., et al. Transdermal electromotive administration of verapamil and dexamethasone for Peyronie’s disease. BJU international. 2003;91(9):825:829.

31. Mehrsai A. R., Namdari F., Salavati A., Dehghani S., Allameh F., Pourmand G. Comparison of transdermal electromotive administration of verapamil and dexamethasone versus intra-lesional injection for Peyronie’s disease. Andrology. 2013;1(1):129-132.

32. Russel S., Steers W., McVary K. T. Systematic evidence-based analysis of plaque injection therapy for Peyronie’s disease. Eur Urol. 2007; 51(3):640-647.

33. Rehman J., Benet A., Melman A. Use of intralesional verapamil to dissolve Peyronie’s disease plaque: a long-term single-blind study. Urology. 1998;51(4):620-626.

34. Lipshultz L. I., Goldstein I., Seftel A. D., et al. Clinical Efficacy of Collagenase Clostridium Histolyticum in the Treatment of Peyronie’s Disease by Subgroups: Results from two large, double-blind, randomized, placebo-controlled, phase 3 studies. BJU international. 2015.

35. Gelbard M., Goldstein I., Hellstrom W. J., et al. Clinical efficacy, safety and tolerability of collagenase clostridium histolyticum for the treatment of peyronie disease in 2 large double-blind, randomized, placebo controlled phase 3 studies. The Journal of urology. 2013;190(1):199-207.

(16)

36. Gelbard M. K., James K., Riach P., Dorey F. Collagenase versus placebo in the treatment of Peyronie’s disease: a double-blind study. The Journal of Urology. 1993;149(1):56-58.

37. Hauck E. W., Mueller U. O., Bschleipfer T., Schmelz H. U., Diemer T., Weidner W. Extracorporeal shock wave therapy for Peyronie’s disease: exploratory meta-analysis of clinical trials. J Urol. 2004;171(2 pt 1): 740-745. 38. Palmieri A., Imbimbo C., Longo N., et al. A first prospective, randomized, double-blind placebo-controlled clinical trial evaluating extracorporeal shck wave therapy for the treatment of Peyronie’s disease. Eur Urol. 2009;56(2):363-370.

39. Raheem A. A., Garaffa G., Raheem T. A., et al. The role of vacum pump therapy to mechanically straighten the penis in Peyronie’s disease. BJU international. 2010;106(8): 1178-1180.

40. Perugia G., Liberti M., Vicini P., Colistro F., Gentile V. Role of hyperthermia in the treatment of Peyronie’s disease: a preliminar study. International journal of hyperthermia: the oficial journal of European SOciety for Hyperthermic Oncology, North American Hyperthermia Group. 2005;21(4):367-374. 41. Niewald M., Wenzlawowicz K. V., Fleckenstein J., Wisser L., Derouet H.,

Rube C. Results of radiotherapy for Peyronie’s disease. International journal of radiation oncology, biology, physics. 2006;64(1):258-262.

42. Hatzimouratidis K., Eardley I., Giuliano F., et al. EAU Guidelines on penile curvature. European urology. 2012;62(3):543-552.

43. Greenfield J. M., Lucas S., Levine L. A. Factors affecting the loss of length associated with tunica albuginea plication for correction of penile curvature. The journal of urology. 2006;175(1):238-241.

(17)

44. Adibi M., Hudak S. J., Morey A. F. Penile plication without degloving enables effective correction of complex Peyronie’s deformities. Urology. 2012;79(4):831-835.

45. Gelbard M. K., Hayden B. Expanding contractures of the tunica albugínea due to Peyronie’s disease with temporalis fascia free grafts. The Journal of urology. 1991; 145(4):772-776.

46. Cormio L., Zucchi A. Lorusso F., et al. Surgical treatment of Peyronie’s disease by plaque incision and grafting with buccal mucosa. European urology. 2009;55(6):1469-1475.

47. Kovac J. R., Brock G. B. Surgical outcomes and patient satisfaction after dermal, pericardial and small intestinal submucosal grafting for Peyronie’s disease. The journal of sexual medicine. 2007;4(5):1500-1508.

48. Kadioglu A., Sanli O., Akman T., Cakan M., Erol B., Mamadov F. Surgical treatment of Peyronie’s disease: a single center experience with 145 patients. European urology. 2008;53(2):432-439.

49. Taylor F. L., Levine L. A., Surgical correction of Peyronie’s disease via tunica albuginea plication or partial plaque excision with pericardial graft: long-term follow up. The journal of sexual medicina. 2008;5(9):2221-2228. Discussion 2229-2230.

50. Cormio L., Zucchi A., Lorusso F., et al. Surgical treatment of Peyronie’s disease by plaque incision and grafting with buccal mucosa. European urology. 2009.

51. Akkus E., Ozkara H., Alici B., et al. Incision and venous patch graft in the surgical treatment of penile curvature in Peyronie’s disease. European urology. 2001.

(18)

52. Sansalone S., Garaffa G., Djinovic R., et al. Simultaneous penile lengthening and penile prosthesis implantation in patients with Peyronie’s disease, refractory erectile dysfunction, and severe penile shortening. J Sex Med. 2012;9(1):316-321.

Referências

Documentos relacionados

Efficacy and safety of Golimumab in patients with ankylosing spondylitis: results of a randomized, double-blind, placebo-controlled, phase III trial. Carmona L, Abasolo L, Descalzo

(2019) propõem o framework EiF (Elastic Intelligent Fog), cuja arquitetura geral é representada na figura 10. Esta plataforma utiliza redes neurais profundas para filtrar

Segundo Leal (2010), os objectivos são a tradução quantitativa e qualitativa da estratégia da organização, tomando como referência as quatro perspectivas: financeira,

As both cytokines are prominent representatives of type 2 inflammatory reactions, we performed a double-blind, placebo-controlled randomized study on the effectiveness and safety

A randomised, double- blind, placebo-controlled, dose-raging study to compare the efficacy and safety of three doses of botulinum toxin type A with placebo in upper limb

Efficacy of lidocaine patch 5% in the treatment of focal peripheral neuropathic pain syndromes: a randomized, double-blind, placebo- controlled study. Baron R, Mayoral V, Leijon

No ano letivo de 2010-2011, o programa Erasmus apoiou 42 813 intercâmbios de pessoal docente e não docente de instituições do ensino superior, para ensinar ou receber formação