Síntese
Informações
Agência de Água PCJ
Equipe do PCJ visitou o Sistema Cantareira
No dia 28 de janeiro os estagiários de Piracicaba e Americana juntamente com a equipe técnica da Agência de Água PCJ e Consórcio PCJ visitaram o Sistema Cantareira. A primeira atividade do dia foi uma palestra com o Engenheiro Químico, que atua na área de Educação Ambiental, Adilson Octaviano. O técnico falou sobre o processo de construção e implantação do Sistema - um dos maiores sistemas produtores de água do mundo. As seis represas que compõem o complexo estão em diferentes níveis e são interligadas por 48 quilômetros de túneis para aproveitar os desníveis e a acumulação da água por gravidade.
Diariamente são consumidos entre 80 a 100 toneladas de produtos químicos. Devido à preservação do manancial, da tecnologia adotada pela Sabesp e empenho dos seus técnicos, o Sistema Cantareira possui 100% de qualidade no índice de performance no processo de tratamento.
Após a palestra, os técnicos e estagiários fizeram algumas perguntas sobre o sistema de controle de perdas físicas. E um dos técnicos da Sabesp contaram que: “desde 1996, a empresa possui um Programa de Redução de Perdas que abrange duas frentes de atuação: Perdas reais - decorrentes de vazamentos nas tubulações e as Perdas aparentes: causadas por fraudes ou erros na medição do consumo, também conhecidas como perdas comerciais. As perdas físicas são minimizadas com a troca de tubulações e manutenção do sistema e as perdas comerciais são controladas com uma política de valorização da água e conscientização do valo social e econômico deste recurso. “É impossível garantir 100% de perdas físicas ou comerciais, mas a Sabesp atua no sentido de oferecer água na região de sua abrangência e informação para que o consumidor saiba onde está sendo investido o dinheiro que ele paga todo mês ao receber a sua conta de água. E acrescentou, mensalmente cerca de 30% de água tratada são perdidas na rede de abastecimento”.
Janeiro
Técnico explica o funcionamento do Sistema Cantareira
SABESP inaugura obra construída com parte de
recursos da Cobrança Federal pelo uso da água
O Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), inaugurou no dia 18, às 17h, a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Jacaré, em Cabreúva. Também foram assinados contratos de programa e convênios de cooperação com Cabreúva, Taquarituba e Timburi.
Com investimentos de R$ 3,9 milhões na ETE Jacaré, sendo que R$ 1,8 milhões é resultado da cobrança pelo uso da água em rios de domínio da união - o empreendimento - que teve as obras iniciadas em junho de 2006 - beneficiará cerca de 27 mil habitantes e será responsável pela redução da poluição no Ribeirão Piraí. Atualmente, Cabreúva conta com 9,6 mil ligações de água e 7,8 mil de esgotos.
O evento de ontem contou com a participação da secretária de Saneamento e Energia, Dilma Seli Pena; dos prefeitos de Cabreúva, Cláudio Antônio Giannini, de Taquarituba, Itavico Dognani, e de Timburi, Paulo César Minozzi; do presidente da Sabesp, Gesner Oliveira, do diretor de Sistemas Regionais da Sabesp, Umberto Semeghini, dos superintendentes das unidades de negócio Alto Paranapanema, Maria da Glória Rosseti Marques, e de Capivari/Jundiaí, Mario Eduardo Pardini Affonseca, além de demais autoridades das prefeituras, da Sabesp e representantes da comunidade local.
Estiveram em Cabreúva representantes da Agência de Água PCJ, Armando Gallo Yahn, coordenador técnico e Andréa Costa, Analista em Gestão de Projetos, que acompanhou a construção da ETE Jacaré, em Cabreúva.
A secretária de Saneamento e Energia, Dilma Seli Pena, falou que: “embora o Brasil tenha muita água doce, este recurso é muito mal distribuído. Precisamos recuperar as águas poluídas, tratar o esgoto, sobretudo, porque precisamos pensar nas gerações futuras. Para isto, precisamos fazer uso da eficiência tecnológica para o tratamento da água e do esgoto, sem deixar de contar com a competência das equipes que nos apóiam neste desafio”. O presidente da Sabesp, Gesner de Oliveira, comentou durante a inauguração: “que a empresa está cumprindo o seu papel de ser uma empresa pública eficiente e comprometida com o meio ambiente”.
Gesner disse ainda que: “Nós estamos vivendo uma nova realidade no que diz respeito aos recursos hídricos. A Cobrança pelo uso da água faz parte desta nova realidade para que possamos reinvestir os recursos para maximizar os recursos ambientais”, finaliza.
Estação de Tratamento de Esgoto minimiza danos ambientais ETE Jacaré em Cabreúva beneficiará população
Equipe do Comitê do Baixo Tietê visitou Agência
de Água PCJ
No dia 16 de fevereiro, o Coordenador Técnico da Agência de Água PCJ, Armando Gallo Yahn e os Analistas em Gestão Ambiental, Eduardo Cuoco Léo e a Analista em Gestão de Projetos, Elaine Franco de Campos, receberam a visita do Secretário Executivo do Comitê do Baixo Tietê, Engº Luis Otávio Manfrè, acompanhados dos senhores, José Aparecido Cruz e Carlos Alberto Bachiega.
A equipe da Agência de Água PCJ fez uma exposição sobre os trabalhos de implementação dos instrumentos de Gestão dos Recursos Hídricos nas bacias PCJ.
Os técnicos da Agência PCJ fizeram ainda uma apresentação especial sobre o enquadramento dos corpos d’água e sobre o andamento do Plano de Bacias Hidrográficas. O Analista em Gestão de Projetos, Eduardo Cuoco Léo, explicou que: “Os Comitês PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí) decidiram em 2006 pela contratação de um Plano para as bacias PCJ com horizonte 2008-2020, a empresa que ganhou a licitação foi a Cobrape (Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos). A novidade para o Plano 2008-2020 é o reenquadramento dos corpos d’água sobre o modelo matemático quali-quantitativo que levou em consideração os cadastros de todas as captações e lançamentos pontuais que ocorrem nas bacias. O que faremos com este plano é apresentar e discutir uma proposta para um novo enquadramento que só terá validade após um exaustivo debate e consenso com os setores produtivos, serviços de saneamento, governos e comunidade em geral para estabelecermos um pacto de quando isso e com quanto recursos poderemos atingir”, conta Léo.
Gerente de Projetos da Bacia do Rio São Francisco
visitou Agência de Água PCJ
No dia 30 de janeiro, a Agência de Água PCJ recebeu a visita do professor, José Luiz de Souza, Gerente de Projetos do Programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco (Projeto de Integração do Rio São Francisco) e sua assistente, Mariana Prado de Andrade.
O objetivo da visita foi basicamente entender o processo de implantação da Cobrança pelo Uso da Água em rios de domínio da União nas bacias PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí).
O professor foi recepcionado pelo Coordenador Administrativo Financeiro da Agência, Sérgio Razera, o Assessor Jurídico, Carlos Roberto de Oliveira e seu estagiário, Marcelo Bini; além das Analistas em Gestão de Projetos; Andréa Casalatina Costa, Elaine Franco de Campos e Karla Carolina Balan Yanssen, o encontro durou o dia todo e ofereceu a oportunidade de troca de conhecimento e aprimoramento sobre o assunto: gestão dos recursos hídricos.
A bacia do São Francisco é dividida em quatro regiões: Alto São Francisco, das nascentes até Pirapora-MG; Médio São Francisco, entre Pirapora e Remanso – BA; Submédio São Francisco, de Remanso até a Cachoeira de Paulo Afonso, e, Baixo São Francisco, de Paulo Afonso até a foz no oceano Atlântico.
Fevereiro
Gerente de Projetos do São Francisco e equipe PCJ Equipe da Agência de Água PCJ e visitantes
Eleições no Consórcio PCJ mobilizam mais de dez
prefeituras das bacias PCJ
No dia 13 de fevereiro de 2009, na Sede do Flamengo Futebol Clube, em Americana, a entidade Consórcio PCJ realizou eleições para os cargos de Presidente do Consórcio PCJ, Vice-Presidente de Áreas Específicas, Conselheiros e Empresas. Em dezembro do ano passado desligou-se do cargo de Presidente do Consórcio PCJ, o prefeito de Itatiba, José Roberto Fumach (Ex-Prefeito de Itatiba), que já havia sido reeleito por duas vezes para a prefeitura da cidade citada, razão pela qual não pode se reeleger à Prefeitura de Itatiba.
Com a participação de mais de doze prefeituras consorciadas, sociedade civil e empresas, o novo presidente eleito para um mandato de dois anos (2009-2011) foi escolhido em reunião plenária, que designou os demais cargos do Consórcio PCJ também, para prefeitos de cidades da região das bacias PCJ. Na oportunidade foram reconduzidos ao cargo de Coordenador-Geral da Agência de Água PCJ, Francisco Lahóz; Coordenador-Administrativo Financeiro, Sérgio Razera e o Coordenador Técnico, Armando Gallo Yahn.
Rio Piracicaba Rio Piracicaba
Secretaria Executiva dos Comitês PCJ e Agência de
Água PCJ avaliam documentos
Durante os dias 16 e 17 aconteceu mais uma etapa da obtenção de recursos das Cobranças PCJ (federal e paulista) e do Fehidro – Fundo Estadual de Recursos Hídricos.
Já entre os dias 11, 12 e 13 de fevereiro, os projetos selecionados durante a fase de pré-qualificação foram protocolizados na Agência de Água PCJ.
Passada esta fase de protocolização, os empreendimentos foram avaliados quanto à documentação, ou seja, o Grupo Técnico – Verificação dos Documentos (GT-Verificação dos Documentos) simplesmente verificou se o documento estava dentro do envelope recebido na Agência de Água PCJ. Se algum documento ainda estiver em falta, o solicitante pode pedir recurso na reunião Ordinária da Câmara Técnica de Planejamento (CT-PL) que acontece no dia 19 de fevereiro. Participaram do processo de verificação, a Secretaria Executiva Adjunta dos Comitês PCJ; as funcionárias do DAEE, Patrícia Barufaldi e Caroline Bachim; as Analistas em Gestão de Projetos da Agência de Água PCJ, Karla Carolina Balan Yanssen e Andréa Casalatina Costa e a estagiária de Gestão Ambiental, Helena Gonçalves.
Para Jorge Rocco, coordenador da Câmara Técnica de Saneamento Ambiental, o que se observa é que houve uma melhora na qualidade dos projetos, pois os Cursos de Capacitação promovidos pela Agência de Água PCJ/Consórcio PCJ e Comitês PCJ ofereceram a oportunidade de aprendizagem
Rio Piracicaba
Luiz Roberto Moretti (Secretário Executivo dos Comitês PCJ) e Francisco Lahóz (Coordenador Geral da Agência de Água PCJ) durante GT-Verificação
Em janeiro teve início o plano de comunicação
sobre a Cobrança na porção mineira das bacias
PCJ
Desde janeiro de 2005, a equipe da Boom Produções está empenhada em executar o Plano de Comunicação - contratado pela Agência de Água PCJ através de convênio com o Igam, Instituto Mineiro de Gestão das Águas - que será colocado em prática assim que tiver a primeira parte finalizado.
Os trabalhos tiveram início com uma reunião de esclarecimento na Agência de Água PCJ. Na oportunidade, o gestor ambiental, Eduardo Léo, ministrou uma palestra sobre a implantação da cobrança nas bacias PCJ, falou ainda sobre a localização dos rios formadores das bacias PCJ e esclareceu dúvidas sobre outros assuntos pertinentes considerados relevantes para a construção da identidade visual e do slogan – os primeiros produtos elaborados pela
Boom.
Mais recentemente, a empresa tem trabalhado nos spots para veiculação em rádios e o próximo produto a ser incorporado a campanha são as cartilhas de educação ambiental.
Coordenado pela Agência de Água PCJ e Comitês PCJ, os trabalhos sempre envolvem a Câmara Técnica de Educação Ambiental, como a professora, Dorisney Ribeiro, a Dora, que tem atuado de forma aguda no sentido de colaborar com os trabalhos, sempre com idéias relevantes. Dora tem vasta experiência no assunto Educação Ambiental e está atenta para que os trabalhos atendam ao público da porção mineira da bacia. Além de Dora, o representante do Sindicato Rural de Extrema, José Carlos Zamboni também tem sido eficaz no sentido de oferecer sugestões para a campanha de comunicação.
A campanha de comunicação inclui peças como: fotos, filme educativo, outdoor, banner, camisetas e apresentações públicas para esclarecimento. A Cobrança pelo uso da água está programada para ser implantada em meados de 2009 na porção mineira da bacia e deve arrecadar cerca de R$ 100.000,00 reais.
No último dia, 20 de março, a equipe da Agência de Água PCJ que acompanha os trabalhos esteve em Camanducaia para uma reunião com a equipe da Boom. No período da manhã os participantes estiveram na sede do PJ Mineiro e fizeram vários ajustes nas peças da campanha de comunicação, além de avaliarem os banners, camisetas e folderes que serão disponibilizados para os usuários e consumidores de água da porção mineira das bacias PJ.
Março
Grupo de Acompanhamento se reuniu em Camanducaia
Reunião do Grupo de Acompanhamento da Campanha de Comunicação
Equipe da Agência de Água PCJ esteve em Resende
Nos dias 26 e 27 de fevereiro a equipe da Agência de Água PCJ esteve em Resende para conhecer as instalações da Agevap – Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul.
A integração entre as duas Agências já acontece há algum tempo, a equipe da Agevap já havia estado em Piracicaba diversas vezes, mas os integrantes da Agência de Piracicaba ainda deviam uma visita.
No dia 26 de fevereiro a reunião entre as Agências priorizou o tema Hierarquização de Projetos. As duas equipes expuseram suas dinâmicas de trabalho, as experiências de cada uma frente aos projetos que todos os anos são inscritos para obtenção de recursos provenientes da Cobrança pelo uso da água.
Hendrik Mansur, Coordenador de Gestão, recepcionou a equipe da Agência de Água PCJ dizendo que: “nós temos muito que aprender com vocês, pois apesar de a Agevap ter sido a primeira Agência de Bacias no país, o PCJ – Piracicaba, Capivari, Jundiaí – tem muito a nos ensinar, uma vez que vocês atuam na gestão dos recursos hídricos há mais tempo do que a Agevap e, além disso, nós sabemos que podemos contar com vocês e que temos muito a aprender com vocês”, comentou Hendrik.
Em seguida, Flávio Simões, Coordenador Técnico da Agevap disse: “A Agevap está de portas abertas e tem um interesse muito grande nessa integração para que todos nós possamos alcançar os nossos objetivos”, disse Flávio. A equipe da Agevap foi apresentada por seus coordenadores e em seguida os técnicos da Agência de Água PCJ e da Agevap aproveitaram a tarde para abrirem uma ampla discussão sobre os procedimentos adotados pelas Agências com relação aos processos administrativos, hierarquização de projetos, convênios, além de outros assuntos pertinentes. O Coordenador-Geral da Agência de Água PCJ parabenizou a Agevap por sua estrutura, equipe articulada e pela condução adequada na questão dos recursos hídricos.
Durante a tarde toda os técnicos da Agência de Água PCJ, fizeram suas exposições, Karla Yanssen, Andréa Casalatina, Eduardo Léo e Elaine Franco falaram sobre a dinâmica de seus trabalhos e a forma como lidam com os empreendimentos, contratos com a caixa e contrato de gestão.
Para finalizar o encontro os profissionais comentaram que tais reuniões devem acontecer ao menos uma vez por ano como forma de incentivar a troca de experiências das duas entidades.
Integrantes do PCJ contam como é o funcionamento da Agência
A Cobrança e o Plano de Bacias foram aprovados na porção mineira das Bacias PCJ
Neste dia 26 de março foram aprovados o Plano de Bacias e a implantação da cobrança pelo uso da água na porção mineira das bacias PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí). De acordo com Francisco Lahóz, Coordenador Geral da Agência de Água PCJ, “estava faltando a parcela mineira das bacias PCJ para que os Comitês PCJ completassem em 100% de seu território a cobrança pelo uso dos recursos hídricos”.
Tal fato foi confirmado esta manhã em reunião do Conselho Estadual dos Recursos Hídricos do estado de Minas Gerais (CERH), ocorrida em Belo Horizonte.
Esteve presente na reunião uma comitiva representando os Comitês PCJ, sendo liderada por Eduardo Lovo Paschoalotti, presidente em exercício do colegiado.
Participaram da reunião ainda, Karla Yanssen e Eduardo Léo, representando a Agência PCJ/Consórcio PCJ; além dos representantes do IGAM, Luiza de Marillac, diretora de gestão de recursos hídricos, Cleide Pedrosa de Melo, diretora-presidente e Sérgio Leal, diretor de cobrança. Como representante da Câmara Técnica de Plano, do Conselho Estadual de Recursos Hídricos de Minas Gerais, participou Márcio Cury. Os representantes da sociedade civil, prefeituras, usuários e governo do estado que compõem o CERH, entre elas o Secretário de Estado de Meio Ambiente de Minas Gerais, José Carlos Carvalho, aprovaram por unanimidade o plano e a cobrança.
Antes da aprovação do CERH a proposta da cobrança pelo uso da água na porção mineira passou pelas Câmaras Técnicas desse conselho.
Luiza de Marilac, diretora de gestão de recursos hídricos do IGAM, comentou que: “este processo teve início em 2007 e foi finalizado com esta reunião histórica para Minas Gerais. O parecer que foi submetido ao conselho foi aprovado por unanimidade e os membros do PCJ tiveram participação fundamental. A apresentação do Eduardo Léo, por exemplo, foi excelente e fundamental para a aprovação”.
Os próximos passos serão a operacionalização e o encaminhamento para a implantação da cobrança em meados de setembro deste ano.
Os Comitês PCJ estarão contabilizando agora um acréscimo de R$ 100.000,00 reais por ano aos R$ 17 milhões da cobrança no domínio do estado de São Paulo (CBH-PCJ – SP) e R$ 17 milhões da cobrança federal (Comitê PCJ Federal).
Todas as providências exigidas foram cumpridas: cadastro de usuários, definição dos valores a serem cobrados, Plano de Bacias, entre outras.
Foram adotados para a cobrança na porção mineira os mesmos valores que já eram cobrados nas bacias PCJ. O próximo passo será a emissão dos boletos aos usuários pagadores, tarefa de responsabilidade do governo de Minas Gerais.
O Consórcio PCJ que já administra os recursos da cobrança federal assumirá também a gestão dos novos recursos, tendo em vista o contrato de gestão firmado entre o mesmo e o Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM, na condição de entidade equiparada.
Trata-se da primeira cobrança pelo uso dos recursos hídricos em rios de domínio do estado de Minas Gerais e será uma excelente experiência piloto para os demais Comitês de Bacias daquele estado.
Os Comitês PCJ passam a ser os primeiros, no Brasil, a aplicarem todos os instrumentos de gestão dos recursos hídricos em toda sua área de atuação.
De acordo com Luiz Roberto Moretti, secretário-executivo dos Comitês PCJ: “a principal ação desenvolvida pelos Comitês PCJ é a da integração. Os comitês paulista, mineiro e federal funcionam como se fossem um. Isto permite que os instrumentos de gestão sejam negociados e implementados. Faltava a cobrança no território de Minas Gerais, das bacias PCJ. Agora ela está em condições de ser efetivada; com isto, todos os usuários de recursos hídricos, em toda área PCJ, estarão contribuindo para a recuperação das nossas águas”, conclui.
Cobrança Mineira foi aprovada com participação do PCJ
Equipe da Agência de Água PCJ recebeu integrante
de entidades do Paraná
Nos dias 28 e 29 de abril, estiveram presentes na Agência de Água PCJ, integrantes de várias entidades do Paraná para conhecer o sistema de gestão desta unidade.
Para conhecer a Agência de Água PCJ estiveram em Piracicaba, Adir Airton Parizotto; Presidente do Comitê da Bacia do Paraná III, Wagner Wiz Kreling; Coordenador da Agência de Bacia do Tibagi, Gumercindo Nogueira de Brito; Chefe Regional da Suderhsa e Renato Dalla Costa; Secretário do Comitê Piraponema.
Inicialmente os integrantes foram recepcionados pelo Coordenador da Agência de Água PCJ, Francisco Lahóz que contou a história do Consórcio PCJ, fundado em 1989, entidade esta que deu origem aos Comitês PCJ e a Agência de Água PCJ.
Francisco Lahóz contou como foi o processo de implantação da Cobrança pelo uso da Água nas bacias PCJ, as várias viagens que realizou para articular o processo de implantação desta cobrança e que ainda há muito por fazer. Em seguida a equipe foi visitar o DAEE – Departamento de Águas e Energia Elétrica – local onde funciona a Secretaria Executiva dos Comitês PCJ, na oportunidade foram recebidos pela colaboradora Patrícia Barufaldi que traçou uma linha histórica dos Comitês PCJ e comentou que: “todos os assuntos são tratados e condensados nas Câmaras Técnicas dos Comitês e em seguida seguem para as reuniões plenárias”, contou Patrícia.
Que acrescentou ainda: “no que diz respeito aos projetos viabilizados com recursos da cobrança pelo uso da água, todos os procedimentos são conduzidos de acordo com o Manual de Procedimentos Operacionais do Fehidro. Nosso processo de seleção e hierarquização é único. Além disso, a Secretaria Executiva dos Comitês PCJ e a Agência de Água PCJ trabalham integradas, definindo agenda de reuniões plenárias, grupos técnicos, palestras para trocas de experiências e outras demandas”, finalizou Patrícia.
No dia seguinte os visitantes assistiram a uma apresentação da Analista em Gestão de Projetos da Agência de Água PCJ, Andréa Casalatina que tem acompanhado o processo de inscrição, pré-qualificação e qualificação dos projetos.
Além disso, a Analista acompanha todas as tomadas de decisões da Caixa Econômica Federal – responsável pelo desembolso das parcelas para execução dos projetos. Andréa comentou que: “este acompanhamento é muito importante, pois mediante uma planilha apresentada pelo tomador, o representante da Caixa verifica se o que está na planilha realmente está sendo executado”, finalizou a Analista.
Para finalizar as apresentações, o Coordenador Administrativo Financeiro da Agência de Água PCJ, Sérgio Razera, fez suas explanações sobre o funcionamento da estrutura que conta com empregados fixos, estagiários e prestadores de serviços.
Sérgio explicou o que faz uma Agência de Água ou uma Agência de Bacia como é chamada em outras regiões do país. “Na região das bacias PCJ tem sido feito o Relatório de Situação, o Plano das Bacias PCJ, um Banco de Dados que atualiza o sistema de dados das bacias, além de atender outras demandas da sociedade em geral no que tange às bacias PCJ.
“O primeiro Plano de Bacias elaborado pela equipe foi realmente ‘caseiro’ – na verdade tratava-se de uma listagem que elencava o que era preciso fazer naquele momento”, contou Sérgio.
Depois de várias apresentações, os integrantes da equipe do Paraná sanaram suas dúvidas e puderam trocar experiências com a equipe da Agência de Água PCJ que prometeu visitá-los em breve.
Abril
Municípios aprovam a criação da Fundação
Agência das Bacias PCJ
Vinte e seis projetos de lei já foram aprovados nas
cidades da região das bacias PCJ para a criação da
Fundação Agência das Bacias PCJ, somando
1.808.756milhões de habitantes, sendo necessário atingir a marca
de 2,5 milhões de habitantes.
Os municípios que já conseguiram a aprovação nas
Câmaras Municipais são: Águas de São Pedro,
Analândia, Arthur Nogueira, Atibaia, Bom Jesus dos
Perdões, Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Capivari,
Corumbataí, Cosmópolis, Cordeirópolis, Hortolândia,
Iracemápolis, Itatiba, Limeira, Monte Mor, Mombuca,
Morungaba, Nova Odessa, Pedreira, Piracaia,
Piracicaba, Santa Gertrudes, Saltinho, Santa Bárbara
d’Oeste e Santo Antônio de Posse.
O Presidente dos Comitês PCJ e PCJ Federal, Barjas
Negri, Prefeito de Piracicaba, salienta que: "Por
solicitação do Comitê das Bacias PCJ e para atender à
legislação estadual e federal pertinente à matéria
interpusemos o projeto de criação da Fundação que
constituirá, junto com a Secretaria Executiva dos
Comitês PCJ e o Consórcio Intermunicipal dos Rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí, um conjunto de
entidades coordenadas e orientadas pelos Comitês PCJ.
Desta forma teremos um corpo técnico suficiente e
qualificado e patrimônio próprio, otimizando e
agilizando a aplicação dos recursos arrecadados com
as cobranças pelo uso dos recursos hídricos para
recuperação e conservação das Bacias", comentou
Barjas Negri.
“A Fundação Agência das Bacias PCJ já é um assunto
amadurecido na região, tanto que a lei 10.020/98
quando promulgada criava automaticamente a
Fundação Agência das Bacias PCJ. Estes são os
motivos que dispensam discussões e debates por outras
alternativas, uma vez que existe a urgência e os
Comitês de Bacias já tomaram sua decisão”, conclui
Francisco Lahóz, Coordenador-Geral da Agência de
Água PCJ.
Maio
Agência de Água PCJ e Consórcio PCJ promovem
a 4ª Edição do Curso de Capacitação
A Agência de Água PCJ, em parceria com o
Consórcio PCJ desde 2006 - em atendimento à
solicitação dos Comitês PCJ - e com o apoio de
instituições voltadas a gestão, proteção e conservação
dos recursos hídricos e meio ambiente, realizou três
edições do “Curso de Capacitação em Captação de
Recursos” voltado aos recursos provenientes do
FEHIDRO e das Cobranças pelo Uso da Água nas
Bacias PCJ. Tais aplicações resultaram na participação
de aproximadamente 1500 agentes nas Bacias PCJ.
Estes cursos têm como objetivo auxiliar agentes do
serviço de saneamento, prefeituras, gestores de
empresas e demais profissionais da área na orientação
e compreensão das normas, regras e critérios
estabelecidos pelos gestores dos recursos provenientes
do Fundo Estadual dos Recursos Hídricos (FEHIDRO)
e das Cobranças pelo Uso da Água nas bacias PCJ,
facilitando assim a elaboração, encaminhamento e
montagem de projetos visando a captação de recursos.
A 4ª edição do curso, que será aplicado de forma
prática por meio de oficinas, se utilizará da seguinte
metodologia: Etapa I - Aplicações específicas para os
segmentos: Saneamento e Sociedade Civil/Prefeituras
Municipais, Etapa II - Licenciamento Ambiental,
Etapa III - Plantões de Dúvidas e Etapa IV -
Apresentação dos Critérios e da Deliberação dos
Comitês PCJ.
Visando auxiliar na uniformização das informações e
na
obtenção de melhor aproveitamento dos
participantes, em 2009 serão realizadas na Etapa I, 4
capacitações, sendo 1 aplicação específica para o
Segmento de Saneamento, 2 aplicações para os
Segmentos da Sociedade Civil e Prefeituras
Municipais e 1 aplicação em Minas Gerais para os três
segmentos unificados.
Os temas a serem abordados na Etapa I serão
norteados pelo Manual de Procedimentos Operacionais
(MPO) do FEHIDRO, abordando os principais pontos
decisivos para captação de recursos, apresentação dos
organismos gestores e agentes técnicos, assim como
atividades práticas visando auxiliar no preenchimento
da documentação necessária para o processo em
questão.
A novidade deste ano ficou a cargo do curso
ministrado pelo Coordenador da Agência de Água
PCJ, Francisco Lahóz, que deu início aos cursos com
uma palestra introdutória no dia 9 de junho na sede do
Consórcio PCJ em Americana.
Abordando o tema: Formação de Grupos/Comissões
Internas para Elaboração de Projetos com Potencial
de Captação de Recursos FEHIDRO/Cobranças
PCJ, o coordenador da Agência de Água PCJ, técnicos
interessados no tema em geral para debater a questão e
oferecer o apoio irrestrito das entidades. De acordo
com Francisco Lahóz, “para que tenhamos projetos
todos os anos, nós precisamos que as pessoas nas
prefeituras, nos serviços de água, nas ONGs, nas
empresas, pensem projetos, independente da área de
atuação do profissional, mas as pessoas têm que se
sensibilizarem e internalizar que ter projetos é
importante, então nós encaminhamos desde 2006 um
material informativo preparado pela Agência PCJ/
Consórcio PCJ – mas este ano nós decidimos chamar
as pessoas e fazer uma discussão focada somente neste
primeiro material e hoje estamos aqui à disposição das
prefeituras, serviços de água e saneamento, Ongs para
que as pessoas possam falar em projetos,
empreendimentos, Fehidro, Comitês PCJ, Cobranças
PCJ, para que o seu município possa solicitar
recursos”, sintetizou Lahóz.
Junho
Francisco Lahóz falou sobre elaboração de projetos
Curso de Capacitação em Extrema reuniu técnicos
de várias regiões das bacias PCJ
Durante o mês de junho, a equipe da Agência de Água
PCJ/Consórcio PCJ esteve envolvida com os Cursos de
Capacitação em Captação de Recursos Cobranças PCJ
e Fehidro.
Entre os dias 9 e 29 de junho foram cinco semanas de
aplicações, sendo que a palestra de abertura ocorreu
em Americana, sede do Consórcio PCJ, ministrada
pelo Coordenador da Agência de Água PCJ, Francisco
Carlos Castro Lahóz, o tema abordado foi a formação
de grupos para elaboração de projetos.
De acordo com Francisco Lahóz, “para que tenhamos
projetos todos os anos, nós precisamos que as pessoas
nas prefeituras, nos serviços de água, nas ONGs, nas
empresas, pensem projetos, independente da área de
atuação do profissional, mas as pessoas têm que se
sensibilizarem e internalizar que ter projetos é
importante, então nós encaminhamos desde 2006 um
material informativo preparado pela Agência PCJ/
Consórcio PCJ – mas este ano nós decidimos chamar
as pessoas e fazer uma discussão focada somente neste
primeiro material e hoje estamos aqui à disposição das
prefeituras, serviços de água e saneamento, Ongs para
que as pessoas possam
falar em projetos,
empreendimentos, Fehidro, Comitês PCJ, Cobranças
PCJ, para que o seu município possa solicitar
recursos”, sintetizou Lahóz.
No dia 16 de junho foi a vez da cidade de Jundiaí
sediar o curso, voltado ao segmento sociedade civil e
prefeituras, o curso contou com a presença de
palestrantes convidados e da equipe do Consórcio PCJ
– que tem colaborado sobremaneira para a execução do
curso.
No dia 18 de junho o curso foi realizado nas
dependências da FUMEP em Piracicaba – em uma das
salas de aulas estiveram reunidas mais de cinqüenta
pessoas para conhecer a metodologia aplicada para
avaliar os projetos e as regras dos Comitês PCJ e do
Manual de Procedimentos do Fehidro.
Nos dias 23 e 24 de junho, a equipe da Agência de
Água esteve na Oficina Ambiental de Extrema onde
pode trocar conhecimento com técnicos de várias
regiões das bacias PCJ. Estiveram em Extrema as
Analistas em Gestão de Projetos da Agência, Andréa
Casalatina, Elaine Franco e Karla Yanssen, além da
estagiária Helena Gonçalves que trabalhou na
execução e apoio aos cursos.
Durante os dois dias de curso em Extrema, as Analistas
reafirmaram a necessidade de que os projetos
apresentados para captação de recursos tenham
qualidade e que contenham todos os documentos
solicitados pelos Comitês PCJ – disponível sempre no
site: www.comitepcj.sp.gov.br.
Técnicos do PCJ finalizam Curso de Capacitação Público assiste ao Curso de Capacitação
São Paulo é o primeiro Estado brasileiro a assinar
pacto internacional em defesa das águas
Na terça-feira, 2 de junho, em comemoração à Semana
do Meio Ambiente, o Estado de São Paulo assumiu um
papel pioneiro na defesa das águas do país, quando
aderiu ao documento Consenso da Água - um pacto
criado em março deste ano, em Istambul, na Turquia,
durante o 5º Fórum Mundial da Água, onde 250
representantes de governos locais e regionais se
comprometeram a cumprir metas e elaborar um plano
de ação para alcançar uma gestão sustentável dos
recursos hídricos, garantindo soluções para as atuais
crises globais de escassez de água e falta de
saneamento.
Até a referida data, nenhum governo, local ou regional,
brasileiro tinha assinado ao Consenso. O Estado de
São Paulo, que já é reconhecido por implantar ações
inovadoras na gestão dos recursos hídricos, como a
criação da Política Estadual de Recursos Hídricos, a
implantação dos Comitês de Bacias Hidrográficas, e o
financiamento de 4.400 projetos para recuperação ou
conservação das águas investindo cerca de R$ 420
milhões através do FEHIDRO, assumiu mais este
desafio em um ato chamado de “Pacto das Águas São
Paulo”.
Para a efetivação e êxito desse pacto foi necessária a
adesão em massa dos municípios paulistas. Por isso, os
secretários do Meio Ambiente, Xico Graziano, e de
Saneamento e Energia, Dilma Pena, se reuniram, na
cidade de Bocaina, com todos os prefeitos interessados
em aderir ao pacto e assumiram esse desafio pela
defesa das águas paulistas.
O município que assinou o Pacto das Águas se
comprometeu a fazer um diagnóstico dos recursos
hídricos de seu entorno e das condições de
saneamento, traçar metas e colocar em prática um
plano de ação. Todo o trabalho será orientado pelas
secretarias estaduais. Em 2012, na próxima edição do
Fórum Mundial das Águas, estes governos levarão ao
evento os resultados obtidos desde a assinatura do
pacto.
Participaram da cerimônia de assinatura do Pacto das
Águas cerca de 190 prefeitos e representantes de
prefeitos do estado de São Paulo, sendo que mais de
224 pactos foram assinados. A Coordenadora de
Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente do
estado, Rosa Mancini, falou que: “Eu acredito que a
partir de hoje haverá um outro olhar sobre a questão,
pois a partir de agora a água entrou na agenda política
e na agenda técnica do estado de São Paulo. Isto
significa que o Pacto das Águas de São Paulo – que é
uma leitura do Consenso da Água de Istambul, que foi
encabeçado pelo Conselho Mundial da Água e pelo
ICLEI que é uma entidade responsável pela
valorização do poder público municipal diante das
políticas de recursos hídricos e eles estabeleceram este
documento com metas bastante
gerais com relação à água, identificando as pressões,
os problemas, os responsáveis pela pressão e pela
solução, as metas e as ações de fato a serem
implementadas. Desses princípios e diretrizes que
foram tiradas no Consenso da Água de Istambul nós
nos apropriamos e traduzimos para o português de
forma a criar o Pacto das Águas de São Paulo – que
contém metas mais objetivas relacionadas com os
nossos indicadores que são: a cobertura da rede de
abastecimento de água, a cobertura da rede de coleta
de esgoto, o índice de tratamento de esgoto, a
disposição adequada de resíduos sólidos e,
principalmente aqueles fatores de prevenção, que é a
proteção de nascentes, a proteção dos mananciais, das
matas ciliares, enfim nós identificamos algumas ações
que são genéricas, ou seja, são estratégicas para o
estado de São Paulo, considerando os nossos
problemas para os signatários – não só os prefeitos
como os Comitês de Bacias, Consórcios Municipais
unidos adiram a essas metas e nós consigamos, de fato,
melhorar a qualidade e a quantidade das águas do
estado de São Paulo”, afirma Rosa Mancini.
O governador José Serra chegou acompanhado da
Secretária de Saneamento e Energia, Dilma Pena, e do
Secretário de Meio Ambiente de São Paulo, Xico
Graziano. Após a cerimônia, realizada em Bocaina, às
margens do Rio Jacaré Pepira na Fazenda Barraca e
após a assinatura do pacto, as autoridades presentes
fizeram o plantio de mudas de Pau-Brasil e efetuaram
a soltura de alevinos no rio.
O município que assina o Pacto das Águas se
compromete a fazer um diagnóstico dos recursos
hídricos de seu entorno e das condições de
saneamento, traçar metas e colocar em prática um
plano de ação. Em 2012, na próxima edição do Fórum
Mundial das Águas, os governos levarão ao evento os
resultados obtidos a partir desta data.
Serra também sancionou a Lei do Cerrado - a medida é
parte das ações da Semana do Meio Ambiente e visa
garantir que o bioma não desapareça do Estado de São
Paulo. O Cerrado é um bioma que ocupa 25% do
território brasileiro, o equivalente a 200 milhões de
hectares, possui uma das maiores biodiversidades do
planeta e é um dos biomas mais ameaçados do mundo.
Nos últimos 50 anos, apenas no Estado de São Paulo, o
Cerrado teve sua área de ocupação reduzida dos
originários 14% para menos de 1% do território.
Público participou de cerimônia em Bocaina José Serra fala sobre o Pacto das Águas Moretti, Rosa Mancini e Léo Urbano estiveram em Bocaina
Reunião de Comunicação acontece em Piracicaba
No mês de janeiro de 2009 teve início a campanha de
comunicação para esclarecimentos sobre a implantação
da cobrança pelo uso da água no território mineira das
Bacias PCJ.
As cinco cidades da porção mineira: Camanducaia,
Extrema, Itapeva, Toledo e Sapucaí Mirim serão
contempladas com peças publicitárias que pretendem
anunciar o cuidado necessário que todos devem ter
para com as nossas águas.
Inicialmente foram aprovados o slogan e a logomarca
– que são dois tipos de produtos diferentes. O slogan
marca a campanha toda, é uma frase que será usada em
quase todas as peças. “Trata-se de uma frase de efeito
que pretende marcar a campanha toda, reforçar a
importância da cobrança pelo uso da água nas bacias e
levar aos usuários e a toda população destas cidades o
conceito de ‘cuidado’ – essencial para a recuperação
das bacias”, comenta Ivanise Pachane Milanez,
Assessora de Divulgação Institucional da Agência de
Água PCJ, que juntamente com outros profissionais
acompanha os trabalhos da Boom Produções –
responsável pela campanha.
Julho
Reunião do Grupo de Acompanhamento da Campanha de Comunicação em Piracicaba
Uma das peças da campanha de comunicação aprovada pelo Grupo de Acompanhamento
Saldo de Recursos determinou nova fase de
inscrição para empreendimentos
Houve um saldo de recursos provenientes do Fundo
Estadual de Recursos Hídricos – FEHIDRO e das
Cobranças (federal e paulista) PCJ, orçamento 2009,
referentes a 1ª e a 2ª etapa de distribuição de recursos
para serem aplicados em empreendimentos nas bacias
PCJ e o Conselho Estadual de Recursos Hídricos do
Estado de São Paulo aprovou deliberação específica
para investimentos em empreendimentos
caracterizados como Demanda Induzida -
Revitalização de Bacias Hidrográficas, os Comitês PCJ
abriram novo prazo para inscrição de
empreendimentos, denominado 3ª etapa, ocorrida entre
os meses de maio e junho de 2009.
“Foram inscritos um total de 24 empreendimentos,
caracterizados como Demanda Induzida do CRH e
Demanda Espontânea dos Comitês PCJ. Com isso, a
Secretaria Executiva dos Comitês PCJ, a Agência de
Água PCJ e as Câmaras Técnicas iniciam o processo
de análise dos empreendimentos que será concluído, na
segunda quinzena do mês de agosto, onde em Reunião
Plenária dos Comitês PCJ os empreendimentos
selecionados serão indicados”, conta a Analista em
Gestão de Projetos da Agência de Água PCJ, Karla
Yanssen.
Os recursos financeiros do FEHIDRO provenientes da
compensação financeira dos aproveitamentos
energéticos e dos royalties de Itaipu serão distribuídos,
em 2009, dentro dos limites estabelecidos pelo Decreto
nº 48.896 da seguinte forma: %8 para as despesas de
custeio dos Comitês de Bacia, Comitê Coordenador de
Plano Estadual de Recursos Hídricos – CORHI,
Conselho de Orientação do Fundo Estadual de
Recursos Hídricos – COFEHIDRO, Agentes Técnicos
e Financeiros do Fundo e 92% para despesas de
investimento.
Foram duas as deliberações que trataram deste
processo: a Deliberação dos Comitês PCJ nº 036/09
para os empreendimentos de Demanda Espontânea e a
Deliberação dos Comitês PCJ “Ad Referendum” nº
038/09 para os empreendimentos enquadrados como
Demanda Induzida – Revitalização de Bacias
Hidrográficas, que determinaram mais esta etapa para
inscrição de empreendimentos.
Para a coordenadora de recursos hídricos da secretaria
de meio ambiente do estado de São Paulo, Rosa
Mancini, “A política de recursos hídricos de modo
geral está voltada para atender as demandas por
recursos hídricos em qualidade e quantidade
adequadas, ou seja, é pressuposto que o recurso natural
esteja disponível em determinada condição para
atender as necessidades humanas e produtivas”,
comenta Mancini.
Secretário Executivo Adjunto do CBH-PJ fala
sobre suas atividades
O biólogo e gestor ambiental da prefeitura de Extrema,
Paulo Henrique Pereira é o novo Secretário Executivo
Adjunto do CBH-PJ.
A principal atribuição do Secretário Adjunto do
Comitê PJ é fazer as articulações entre a Secretaria
Executiva e a porção mineira do PCJ e o IGAM,
“como estou neste processo, participando de reuniões e
mantendo contato com as pessoas, desde o inicio da
criação do Comitê PCJ Federal em 2003 e na
Prefeitura de Extrema desde 1994, os contatos se
tornam mais fáceis”, comenta Paulo.
Entre os principais projetos monitorados pela equipe
que conta ainda com as estagiárias Maria Mazochi e
Amanda Rossi Gomes, além da professora de
Educação Ambiental, Dora Ribeiro, estão: Implantação
do Sistema de Resíduos Sólidos de Extrema,
Implantação do Licenciamento Ambiental Municipal,
Implantação da Agenda 21 de Extrema, Implantação
do Sistema Municipal de Recursos Hídricos e
Implantação do Projeto Conservador das Águas.
Secretário Executivo Adjunto do PJ, Paulo Henrique.
Coordenador Geral da Agência de Água PCJ visitou o Presidente do Comitê Mineiro
O Coordenador Geral da Agência de Água PCJ, Francisco Lahóz e o Coordenador Administrativo-Financeiro da Agência de Água PCJ, Sérgio Razera estiveram nos dias 29 e 30 de julho visitando os quatro municípios mineiros que fazem parte das bacias PCJ: Camanducaia, Extrema, Itapeva e Toledo com o propósito de estreitar relacionamentos com os Prefeitos e Secretários Municipais, além de conhecer as demandas dos municípios relacionadas ao Plano de Bacias PCJ.
Segundo Francisco Lahóz "As visitas são importantes para que se identifique nos municípios mineiros técnicos que possam conhecer as rotinas de preparação e hierarquização dos projetos possibilitando que os municípios mineiros passem a participar ativamente do nosso Sistema de Gestão".
Para Célio de Faria Santos, Presidente do Comitê Mineiro "As visitas, sem dúvida serão bem aproveitadas pelos municípios, o que significa que o Comitê PJ saiu do papel para a prática", comenta Célio.
O Presidente do Comitê PJ, Célio de Faria Santos, foi eleito em 2004 para o cargo de Prefeito de Camanducaia, onde mesmo com possibilidade de aposentar-se e receber as duas remunerações optou por permanecer no cargo de Diretor de Secretaria do Fórum de Camanducaia e receber apenas um salário do Tribunal de Justiça e destinar o valor atribuído ao cargo de prefeito para as entidades filantrópicas do Município de Camanducaia. Célio conversou conosco sobre suas expectativas para o PJ.
Comitês das Águas – O seu currículo mostra uma característica interessante, ou seja, o senhor passeou por várias áreas, inclusive o jornalismo, temos na Presidência do PJ hoje um empreendedor?
Célio de Faria Santos – a história de minha vida é norteada pela prática do voluntariado e do empreendedorismo. Foi esta a maneira que encontrei para tornar realidade os meus sonhos e chegar à gestão pública municipal em Camanducaia. Na presidência do PJ não será diferente. Temos que fortalecer a equipe diretora para que trabalhe de forma coesa e assim possamos atingir a nossa meta que é consolidar o Comitê de Bacia Hidrográfica Mineiro formado pelos rios Piracicaba e Jaguari. Tudo dentro dos parâmetros primordiais que é a preservação da nossa condição de produtores de água. Buscar parcerias para viabilizarem a implantação do Programa Conservador da Águas, viabilizar as isenções inerentes.
Comitês das Águas – Quais são as suas expectativas na Presidência do Comitê Mineiro? E os desafios?
Célio de Faria Santos – A expectativa é que possamos fazer a integração completa entre os Comitês PCJ.E, conscientizar nossos moradores ribeirinhos da necessidade de preservação do meio ambiente. O maior desafio sem dúvida é o cadastramento de todos os usuários de água, nos municípios de Camanducaia, Itapeva, Toledo e parte de Sapucaí-Mirim. E a implantação da cobrança pelo uso das águas nos rios de domínio de Minas Gerais, gerar recursos para promover a conservação e recuperação das bacias hidrográficas, além de conscientizar a população de que a água é um bem finito e temos que utilizá-las de forma racional.
Comitês das Águas – Como tem sido participar das reuniões plenárias, acompanhar os trabalhos dos Comitês? E quais são as prioridades deste momento?
Célio de Faria Santos – É muito gratificante poder participar das reuniões dos Comitês, que já conta com uma estrutura consolidada e praticando todos os instrumentos de gestão dos recursos hídricos, após a implantação da cobrança na parte mineira do PCJ teremos a primeira bacia no Brasil com todos os instrumentos de gestão sendo executados. E as prioridades são desenvolver programas para o uso mais racional da água, estabelecer controle sobre os excessos e desperdícios, envolvendo todas as entidades mineiras na gestão dos recursos hídricos e implantar ações concretas na melhoria da qualidade de nossas águas.
Agosto
Presidente dos Comitês PCJ e PCJ Federal fala
sobre as suas responsabilidades
O atual presidente dos Comitês PCJ (CBH-PCJ e PCJ Federal) Barjas Negri, é economista com mestrado e doutorado pela Unicamp.É prefeito de Piracicaba desde 2005. O currículo notável rendeu-lhe condições para disputar e assumir a presidência dos Comitês PCJ no dia 31 de março deste ano. Em uma conversa, Barjas fala sobre o atual cargo.
Comitês das Águas – Como é estar à frente dos Comitês PCJ tendo que administrar uma cidade como Piracicaba, que demanda tempo e dedicação exclusivos?
Barjas Negri – Os Comitês PCJ já tem grande experiência como colegiado e desde a fundação do Comitê PCJ Estadual em 1993, apresenta Câmaras Técnicas participativas, um Plenário pró-ativo. A presidência é bastante exigida, porém bem respaldada, permitindo a conciliação das atividades do executivo com as do Colegiado.
Comitês das Águas – Ser presidente dos Comitês PCJ (CBH-PCJ e PCJ Federal) demanda tempo, leitura, interesse pelo tema gestão dos recursos hídricos e horas de reuniões plenárias. Tem sido gratificante poder conduzir a entidade. Por quê?
Barjas Negri – Todo habitante de uma cidade das bacias PCJ que vivencia a região por um longo período, recebe uma energia natural sobre a necessidade da conservação e recuperação dos rios. Em minha vivência profissional interagi diversas vezes com o tema e me sinto honrado por ocupar a presidência dos Comitês PCJ. Ao mesmo tempo, me sinto desafiado a conciliar as demandas existentes, tendo como meta, por exemplo, ampliar consideravelmente a cobertura do tratamento de esgotos domésticos, aperfeiçoar a gestão dos recursos hídricos, entre outras ações.
Comitês das Águas – O que precisa ainda ser feito – de modo geral - para a gestão dos recursos hídricos nas bacias PCJ, como forma de garantir água em quantidade e qualidade?
Barjas Negri – Colocar em prática as recomendações e plano de obras contidos no atual Plano de Bacias e no novo Plano para 2008-2020, envolvendo tratamento de efluentes domésticos e industriais, práticas conservacionistas, combate a perdas e racionalização do uso da água, comunicação social, regularização de vazões, garantia das conquistas em relação a operação ao Sistema Cantareira, atreladas às ações no mesmo sentido.
Comitês das Águas - Durante dois anos o senhor irá conduzir uma entidade que conhecemos como “Parlamento das Águas”, já deu para sentir a diferença entre a tarefa de conduzir uma cidade e o cargo de presidente de uma entidade em que um plenário decide conjuntamente com a diretoria?
Barjas Negri – Participei da criação do Comitê PCJ e acompanho seus trabalhos sempre na linha de ações em parceria, orientando as diretrizes municipais em sintonia com o Plano de Bacias. Espero auxiliar na condução desse processo, dando continuidade aos trabalhos, colocando-me à disposição como articulador, facilitador e negociador das metas que garantem o sistema de gestão dos recursos hídricos de forma equilibrada e sustentável.
Comitês das Águas – Para onde precisamos dirigir o olhar quanto o assunto é a gestão dos recursos hídricos?
Barjas Negri – O olhar deve ir para a importância da água em todas as instâncias. As bacias PCJ propiciam o abastecimento de 5 milhões de habitantes na região e 9 milhões de habitantes na grande São Paulo. É preciso garantir o balanço hídrico e qualitativo, pois isto auxilia na sustentabilidade econômica do Brasil, pelo PIB das duas regiões envolvidas e a qualidade de vida de milhares de pessoas.
Presidente do PCJ e PCJ Federal, Barjas Negri, fala de suas responsabilidades
Apresentações mobilizam bacias PCJ
Nos dias 16 e 17 de setembro de 2009 os Comitês PCJ, Consórcio PCJ e Agência de Água PCJ realizaram duas apresentações públicas nas cidades de Camanducaia e Extrema a fim de esclarecerem o objetivo da implantação da cobrança pelo uso dos recursos hídricos na porção mineira das bacias PCJ. As apresentações aconteceram um mês depois de as entidades terem realizado uma série de cinco oficinas nas cidades de Extrema, Camanducaia, Itapeva, Toledo e Sapucai Mirim, estas destinadas exclusivamente aos usuários dos recursos hídricos, já as apresentações se destinaram ao público em geral e reuniram pessoas de todas as cinco cidades.
No dia 16 de setembro a apresentação pública aconteceu em Camanducaia e reuniu cerca de quarenta pessoas para as discussões sobre a implantação da cobrança pelo uso da água na porção mineira das bacias PCJ.
O Coordenador Geral da Agência de Água PCJ, Francisco Carlos Castro Lahóz realizou a cerimônia de abertura e convidou para a mesa o prefeito de Camanducaia e Presidente do Comitê PJ, Célio de Faria Santos, o Secretário Executivo dos Comitês PCJ, Luiz Roberto Moretti, o representante do IGAM, Túlio Bahia – que representou ainda o Governo de Minas Gerais e o presidente da Câmara Municipal de Camanducaia, Gilmar Pereira.
E a primeira apresentação foi uma conversa bastante informal entre os presentes e o Coordenador da Agência de Água PCJ, Francisco Lahóz e o Secretário Executivo dos Comitês PCJ, Luiz Roberto Moretti, que realizaram as suas apresentações de forma que um pudesse auxiliar o outro. Francisco Lahóz iniciou sua apresentação, dizendo: “A Experiência da Cobrança nas Bacias PCJ” – vamos começar a falar sobre as bacias dos rios Piracicaba, Capivari, Jundiaí – que na realidade é uma unidade hidrográfica, onde três rios que tem algumas intimidades, uma delas é que os três rios são afluentes do rio Tietê pela margem direita e existem também transposições entre eles, além de toda parte cultural. Podemos lembrar ainda de uma sucessão de reservatórios que é o Sistema Cantareira e que além de abastecer a grande São Paulo, tem a importante missão de regularizar as vazões, dos rios que cruzam toda a bacia PCJ, ou seja, o Camanducaia que nasce em Toledo, o Jaguari, o Atibaia e depois o Piracicaba que forma-se em Americana na junção do rio Atibaia com o Jaguari”, relatou Francisco.
Na sequencia o Secretário Executivo dos Comitês PCJ, Luiz Roberto Moretti disse: “Eu acho importante destacarmos o seguinte, nós olhamos estes mapas com suas divisões administrativas e nós temos historicamente enraizado em nossa mente a noção de território – o que é natural e bastante salutar que ocorra, entretanto quando nós falamos em gestão
de recursos hídricos, toda lei, todo arcabouço legal que foi montado para o sistema - na verdade este território que hoje nós olhamos se expande e deixa de ser o meu município e passa a ser a bacia hidrográfica. E, na bacia hidrográfica o que nós temos que entender e assimilar é que na verdade nós compartilhamos água. Então, o espírito de compartilhamento tem que imperar sobre qualquer outro quando se está tratando de gestão de recursos hídricos. A legislação e os legisladores foram sábios, quando, na minha visão, colocaram que o território da gestão dos recursos hídricos é a bacia hidrográfica e criaram – e você pode observar isto ao analisar a legislação, os conselhos, os Comitês, você percebe que ali foram criados – para aquele espaço territorial chamado bacia hidrográfica - os fóruns e os mecanismos de negociação, porque é evidente que existem interesses individuais, coletivos e gerais que tem que ser compartilhados, tem que ser negociados entre todas as partes. Então quando estamos tratando desse compartilhamento, porque nada do que for feito aqui embaixo, na bacia hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, por exemplo, estará isento de conseqüências do que for feito nas cabeceiras e da mesma forma nada do que for feito nas cabeceiras estará isento de conseqüências do que for feito na parte de jusante. Os Comitês foram criados para unir estas partes em uma mesma mesa de negociação para buscarmos consensos e, evidentemente, a melhoria de qualidade de vida, que é o que queremos”, comenta Moretti. Após a apresentação de Luiz Roberto Moretti, o representante do Igam – Instituto Mineiro de Gestão das Águas fez sua apresentação e colocou que: “O Igam foi criado em 1997 na mesma época em que foi criada a Política Nacional de Recursos Hídricos. E a missão do Igam é justamente colocar em prática a Política Estadual de Recursos Hídricos - que é uma missão muito nobre e ao mesmo tempo extremamente complicada, porque Minas Gerais é um país. Em termos territoriais tem um território equivalente ao da França. São 853 municípios e não podemos esquecer nenhuma cidade”, comentou o representante de Minas Gerais.
Após as apresentações, o público pode esclarecer suas dúvidas sobre a cobrança pelo uso de recursos hídricos e a implantação da cobrança na porção mineira das bacias PCJ.
Oficinas de implantação da cobrança ocorreram em
Minas
As oficinas de implantação da cobrança pelo uso da água na porção mineira das bacias PCJ tiveram início no dia 17 de agosto e prosseguiram até o dia 21. Com o objetivo de esclarecer aos usuários como, quando e porque será implantada a cobrança pelo uso de recursos hídricos na porção mineira das bacias PCJ.
A primeira oficina foi realizada no distrito de Monte Verde – voltada aos usuários da cidade de Camanducaia - o convite para realizar esta primeira atividade no Hotel Fazenda Cabeça de Boi partiu do Presidente do Comitê Piracicaba Jaguari, Célio de Faria Santos, prefeito da cidade de Camanducaia.
A cerimônia de abertura reuniu autoridades no assunto – Gestão dos Recursos Hídricos e agregou mais de quarenta pessoas para discutir a implantação da cobrança pelo uso da água na porção mineira das bacias PCJ – Camanducaia, Extrema, Toledo, Itapeva e parte de Sapucai Mirim.
Realizada pelo Coordenador Geral da Agência de Água PCJ, Francisco Carlos Castro Lahóz, a cerimônia de abertura contou ainda com representantes de várias entidades, o prefeito de Camanducaia e Presidente do PJ, Célio Faria de Santos, o Secretário Executivo do Consórcio PCJ, Dalto Fávero Brochi; Secretário Executivo Adjunto do Comitê PJ, Paulo Henrique Pereira; Secretário Executivo Adjunto do Comitê PCJ, Leonildo Urbano – o qual representou o Secretário Executivo dos Comitês PCJ e PCJ Federal, Luiz Roberto Moretti; a Gerência de Cobrança do IGAM; Valéria Borges, o Secretário de Meio Ambiente de Itapeva, Sidnei José da Rosa e outras autoridades que prestigiaram o evento durante a manhã toda.
Inicialmente o Coordenador Geral da Agência de Água PCJ apresentou a sua equipe e agradeceu aos presentes pela presença e disposição de representantes de várias cidades presentes nesta primeira oficina de implantação da Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos no Piracicaba Jaguari. O Secretário Executivo do Consórcio PCJ comentou que: “é uma satisfação estarmos aqui em Camanducaia e, principalmente, na região do PJ e com uma missão que é de difundir estes encontros para que possamos dar um retorno aos usuários e a população do que significa a cobrança pelo uso da água – que não é penalizar, mas sim, trabalhar o uso racional da água. Esse momento é muito oportuno para transmitirmos a mensagem de que a região poderá se beneficiar com a cobrança principalmente com a melhoria da qualidade da água. A cobrança pelo uso da água é um instrumento de gestão e não um imposto a ser cobrado”, finalizou Dalto.
Representando o Instituto Mineiro de Gestão das Águas – Igam – Valéria Borges a qual iniciou sua fala dizendo que: “é importante ressaltar a relevância destas oficinas na porção mineira das bacias PCJ e discutirmos o que é realmente a cobrança pelo uso dos recursos hídricos”, disse Valéria Borges.
Em seguida o Secretário Executivo Adjunto dos Comitês PCJ e PCJ Federal, Leonildo Urbano que esteve em Camanducaia representando o Secretário Executivo dos Comitês, Luiz Roberto Moretti comentou que: “a cobrança é um importante instrumento de gestão que não caracteriza penalização, mas sim a conscientização. E estas oficinas serão fundamentais para o aprimoramento das discussões e para ampliar a conscientização que já existe na parcela mineira das bacias”, comentou Léo Urbano.
Na sequencia realizou a sua explanação o Prefeito de Camanducaia, Vice Presidente do Comitê PCJ e Presidente do Comitê PJ, Célio de Faria Santos: “é um prazer recebê-los em Camanducaia e principalmente na Estância Climática de Monte Verde, que é a primeira estância climática do estado de Minas Gerais. Gostaria de agradecer a equipe do PCJ que se mobilizou até aqui para promover estas oficinas de esclarecimento de implantação da Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos. Eu queria dizer que ao assumir o cargo de presidente do Comitê PJ e Vice-Presidente dos Comitês PCJ, o meu objetivo era tirar o PJ do papel e eu tenho dito isto sempre e agora estamos dando um passo importante nesse sentido. As nossas ações serão fundamentais para melhorar a qualidade da água, recuperar os rios e melhorar a nossa condição de produtores de água e estamos fazendo isto para melhorar a qualidade de vida da população. Quanto ao projeto Conservador de Água existente já em Extrema, temos o interesse de implantar em Camanducaia. Queremos aumentar o interesse dos ribeirinhos pelas questões ambientais e colaborar no sentido de oferecer melhores condições de vida – uma questão importante é o investimento em saneamento básico. Tenho certeza que com o apoio dos técnicos do PCJ e o apoio de todos conseguiremos mudar para melhor o cenário atual”, comentou o presidente do PJ.
O Coordenador Geral da Agência de Água PCJ agradeceu aos presentes, as autoridades e o apoio da equipe do PCJ que organizou as oficinas para implantação da Cobrança na porção mineira das bacias PCJ.
Em seguida foram realizadas apresentações sobre temas específicos. O Consórcio PCJ apresentou através do Secretário Executivo, Dalto Bróchi, a estrutura das entidades: Consórcio, Comitês e Agência de Água ou de Bacias. Dalto falou, ainda, sobre a gestão dos recursos hídricos e a estrutura das Bacias PCJ e PJ.
A segunda apresentação foi ministrada pelo Coordenador Geral da Agência de Água PCJ, Francisco Lahóz que falou sobre a estrutura legal da gestão dos recursos hídricos. As leis criadas para legalizar o sistema. O Coordenador Geral pontuou ainda sobre as deliberações dos Comitês PCJ para a distribuição de recursos para empreendimentos – os quais são custeados com recursos da cobrança pelo uso da água. “Existem regras claras, normas rígidas, mas anualmente o PCJ ministra cursos específicos para ensinar a elaborar projetos, preencher os documentos necessários para a inscrição a fim de que todos possam pleitear os recursos. E frisou que os profissionais da Agência de Água PCJ e do Consórcio PCJ estão sempre à disposição para esclarecimento de dúvidas a qualquer hora”, comentou Francisco Lahóz.
A terceira apresentação foi realizada pela representante dos Comitês PCJ, Caroline Túbero Bacchin, que falou sobre as características gerais dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos – sendo que a cobrança é um dos instrumentos da gestão. Ainda falou sobre a estrutura dos Comitês: CBH-PCJ, PCJ Federal e CBH-PJ que são representados por seus respectivos presidentes, vice-presidentes e secretaria executiva, as Câmaras Técnicas que reúnem representantes de vários segmentos da sociedade e a Agência de Água ou de Bacias. Outra questão abordada foi a implantação das cobranças, paulista, federal e mineira – que acontece a partir de setembro de 2009.Carolina frisou que nos Comitês PCJ as questões são amplamente discutidas para que ao final haja um consenso sobre os temas, para tanto são constituídos grupos de trabalho, um exemplo é o GT- Cobrança que foi debatida internamente e exposta sempre com muita clareza aos usuários – sendo a metodologia da cobrança esclarecida aos pagadores e sociedade em geral.
A última apresentação do dia foi realizada pela representante da Gerência de Cobrança do IGAM, Valéria Borges, que apresentou a estrutura da entidade, as normas da cobrança, o trabalho efetuado pelo IGAM para reconhecer os usuários, o trabalho dentro dos Comitês para aprovar a cobrança no estado de Minas Gerais e a implantação da cobrança efetiva em Minas Gerais – um trabalho grandioso, já que trata-se de uma região com uma grande extensão territorial.
Após as apresentações foi realizada uma sessão de perguntas e respostas para que os presentes esclarecessem suas dúvidas. E ao final a comissão organizadora agradeceu a todos pela acolhida e pela presença.
No dia 18 de agosto a segunda oficina foi realizada em Extrema na Oficina Ambiental da cidade – local de encontros para debates voltados à Educação Ambiental e outros temas pertinentes.
A cerimônia de abertura foi realizada pelo Coordenador Administrativo Financeiro da Agência de Água PCJ, Sérgio Razera que cumprimentou a todos os presentes, agradeceu a colaboração da equipe da Agência de Água PCJ e Consórcio
PCJ e apresentou a Subsecretária Executiva do Consórcio PCJ, Jussara Cordeiro que se deslocou até Extrema especialmente para participar de uma das oficinas e representar o Secretário Executivo Adjunto do Consórcio PCJ, Dalto Favero Bróchi.
O Secretário Executivo do Comitê PJ, Paulo Henrique Pereira, fez uma primeira explanação e comentou que: “é um prazer receber todos em Extrema, pois durante esta semana queremos realizar uma ampla divulgação sobre a gestão dos recursos hídricos na porção mineira das bacias PCJ com o intuito de lançar a cobrança pelo uso da água na parte mineira da bacia – queremos integrar, de fato, os Comitês, os instrumentos de gestão dos recursos hídricos e um instrumento que estava faltando era a cobrança na parte mineira das bacias PCJ e este encontro de hoje é fundamental para esclarecer o que são estas entidades – Consórcio, Comitês, Agência – e entender como são realizados os trabalhos dentro de cada entidade e como elas se integram”, salientou Paulo Henrique.
A primeira apresentação do dia 18 de agosto foi realizada pelo engenheiro ambiental Adauto Paião – que representou o Consórcio Intermunicipal das Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – e palestrou sobre o sistema os instrumentos de gestão dos recursos hídricos. Adauto comentou que: “gostaria de apresentar um mapa da bacia PCJ, o PJ – representados aqui pelos municípios de Camanducaia, Extrema, Toledo, Itapeva e parte de Sapucai Mirim - e nós vamos contextualizar esta região tão importante para nós – para caracterizar esta região nós usamos o Relatório de Situação 2007. Nós temos uma área de 11.304 km2, sendo 92% paulista e 7,4% mineiro – a região mineira é tão importante quanto à paulista. A região das bacias PCJ apresenta um PIB alto, capacidade de consumo elevado e grande potencial econômico”, salientou Adauto.
Na sequencia, representando o Coordenador Geral da Agência de Água PCJ, Francisco Lahóz, o Coordenador Administrativo Financeiro da entidade, Sérgio Razera, realizou uma palestra sobre as formas legais encontradas para formalizar o sistema de gestão dos recursos hídricos. Sérgio falou sobre as diferenças conceituais sobre rios federais, rios estaduais e bacias hidrográficas.
Os usuários – prefeituras municipais, empresas de abastecimento público estadual como a COPASA, a Sabesp em São Paulo, indústrias, irrigantes – já estão pagando pelo uso da água. Sendo a inadimplência muito baixa, menos de 0,5%.
E o nosso objetivo com estas oficinas não é apenas falar sobre a implantação da cobrança, porque já existe cobrança para os usuários que estão na calha dos rios federais, já existe cobrança para os usuários que estão na calha dos rios estaduais, sendo que para homogeneizar está faltando a cobrança para aqueles usuários que estão usando água