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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Métodos proprioceptivos para prevenção de entorse no

tornozelo em jogadores de futebol de alto rendimento

Eduardo da Cunha Filho Rafael de Oliveira Nunes Renato Garcia Moreira

São José dos Campos/SP 2014

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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

MÉTODOS PROPRIOCEPTIVOS PARA PREVENÇÃO DE ENTORSE NO TORNOZELO EM JOGADORES DE FUTEBOL DE ALTO RENDIMENTO

EDUARDO DA CUNHA FILHO RAFAEL DE OLIVEIRA NUNES

RENATO GARCIA MOREIRA

Relatório final apresentado como parte das exigências da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso à Coordenação de TCC do curso de Educação Física da Faculdade de Educação e Artes da Universidade do Vale do Paraíba.

Orientador: Prof. Meª. Dorival Césare Junior

São José dos Campos/SP 2014

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DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho a Deus, aos professores, aos colegas e nossos familiares que com tanta paciência esperou para colhermos os frutos de nosso empenho, e assim, podermos comemorar juntos, nossa vitória.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus, por ser essencial em nossas vidas, autor de nosso destino, nosso guia, socorro sempre presente, e por nossos pais e irmãos.

A todos os professores que nos acompanharam durante a graduação, agradecemos pela paciência, incentivo, força e coragem. Valeu, toda distância, sofrimento, renúncias... Valeu à pena esperar... Hoje estamos colhendo juntos, os frutos dessa vitória!

Aos amigos e colegas, pelo incentivo e apoio, que de alguma forma estiveram e estão próximos de nós, fazendo com que esta vida tenha cada vez mais valor.

Por fim, agradecemos à vida, por mudar as coisas, por nunca fazê-las serem da mesma forma, pois assim, não teríamos o que pesquisar; o que descobrir e o que fazer, pois através disto conseguimos concluir nossa monografia.

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RESUMO

O futebol é o desporto mais praticado no mundo. Porém, sua prática apresenta grande contato físico, movimentos curtos, rápidos e não contínuos, aceleração, desaceleração, mudanças de direção, saltos, sendo o maior responsável pelo alto índice de lesões desportivas do mundo. A lesão desportiva é definida como qualquer dano físico que resulte no afastamento do atleta, seja de uma partida ou de um treino, independentemente da necessidade de atendimento junto à equipe médica ou do tempo de afastamento das atividades na prática desportiva. Atualmente tem sido divulgado um alto índice de lesões nos membros inferiores nos jogadores profissionais, principalmente as entorses de tornozelo. Tal, acontecimento é motivado pelo calendário extenso conciliando duas competições em um curto espaço de tempo, não obtendo, o atleta, o tempo ideal de recuperação, que varia de acordo com a genética de cada um. Essa nova jornada e exigências acabam por prejudicar o condicionamento físico que é a prioridade do atleta, levando a dedicar-se cada vez mais em treinamentos específicos, táticos e técnicos voltados para a prática do futebol. Este trabalho apresentou a necessidade da inclusão dos métodos proprioceptivos como uma ferramenta a ser utilizado no tratamento preventivo dos atletas obtendo melhora na resposta eferente, estabilidade articular, favorecendo a melhora no desempenho do atleta, assim contribuindo na prevenção da entorse de tornozelo. A utilização de métodos proprioceptivos proporciona um regresso rápido do atleta aos elevados padrões motores da vida desportiva, uma vez que o treino proprioceptivo reduz a incidência de algumas lesões. A reeducação proprioceptiva contribui também, para a perda de medo no retorno ao trabalho, bem como às atividades desportivas.

PALAVRAS - CHAVE:

Futebol alto rendimento, entorse tornozelo, prevenção, propriocepção.

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SUMÁRIO 1INTRODUÇÃO...8 2 OBJETIVOS...10 2.1 Objetivo Geral...10 2.2 Objetivo específico...10 3 METODOLOGIA...11 4 REVISÃO DE LITERATURA...12 4.1 Historia do futebol...12 4.1.1 China antiga...12 4.1.2 Japão antigo...13 4.1.3 Grécia e Roma...13 4.1.4 Idade média...13 4.1.5 Inglaterra...14 4.1.6 Brasil...15

4.2 Futebol de alto rendimento...16

4.3 Entorse de tornozelo em jogadores de alto rendimento...17

4.4 Atleta de alto rendimento X entorse de tornozelo...23

4.5 Relação entre sistema nervoso e treino proprioceptivo...24

4.6 Efeitos dos métodos proprioceptivos na prevenção da entorse de tonozelo...25

4.7 Recuperação de jogadores de futebol de alto rendimento com entorse de tornozelo...26

5 Conclusão...28

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1 INTRODUÇÃO

O futebol é o desporto mais praticado no mundo, com aproximadamente 200.000 profissionais e 240 milhões de amadores (JUNGE; DVORAK, 2004), esse desporto vem sofrendo modificações significativas de horas dedicadas às sessões de treinamento e número de jogos. Modificando também a dinâmica das cargas de treinamento, em decorrência da inserção de novos conceitos para prática do futebol atual (LEITE e NETO, 2003).

A literatura nos mostra que as lesões na prática de esportes têm relação com a falta de condicionamento físico e a trauma direto, variando de acordo com cada modalidade esportiva (RODRIGUES, 2008).

Segundo Silva, 2005, o futebol apresenta grande contato físico, movimentos curtos, rápidos e não contínuos, aceleração, desaceleração, mudanças de direção, saltos, sendo o maior responsável pelo alto índice de lesões desportivas do mundo. Atualmente tem sido divulgado um alto índice de lesões nos membros inferiores nos jogadores profissionais.

A lesão desportiva é definida como qualquer dano físico que resulte no afastamento do atleta, seja de uma partida ou de um treino, independentemente da necessidade de atendimento junto à equipe médica ou do tempo de afastamento das atividades na prática desportiva (IKEDA; NAVEGA, 2008).

O principal acometimento de lesão é durante as entorses em inversão, sendo o mais frequente a ocorrer lesão (LASMAR et al., 2002; STARKEY; RYON, 2001). Esse alto índice de acometimentos de entorse de tornozelo na prática do futebol é proporcionado pelo calendário extenso, em que concilia duas competições ao mesmo tempo ocorrendo um intervalo curto entre as partidas, não obtendo o tempo ideal de recuperação, que varia de acordo com a genética de cada atleta.

Dessa forma prejudica o condicionamento físico que é a prioridade do atleta, acaba dedicando-se mais em treinamentos específicos, táticos e técnicos voltados para a prática do futebol.

Assim, este trabalho, procura demonstrar a necessidade da inclusão dos métodos proprioceptivos como uma ferramenta a ser utilizado no tratamento preventivo dos atletas obtendo melhora na resposta eferente, estabilidade

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articular, favorecendo a melhora no desempenho do atleta, assim contribuindo na prevenção da entorse de tornozelo.

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2 OBJETIVOS

2.1 Geral:

Mostrar a importância dos métodos proprioceptivos na prevenção da entorse de tornozelo, como uma ferramenta a ser utilizada em treinamentos de equipes de alto rendimento.

2.2 Específico:

 Relatar os fatores que podem ocasionar a entorse de tornozelo.  Verificar os efeitos dos treinamentos proprioceptivos.

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3 METODOLOGIA

Este estudo do tipo revisão de literatura, foi elaborado por meio de pesquisas realizadas em bibliotecas digitais como Google acadêmico, scielo, avaliados dados oriundos de artigos científicos digitais e impressos, sites especializados, livros impressos e eletrônicos, outras formas de informações que sejam importantes e fidedignas.

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4 Revisão de literatura

4.1

História do futebol

O futebol é um dos esportes mais populares no mundo. Segundo a Confederação Internacional de Futebol (FIFA), a história do futebol, remonta a tempos antigos, ainda, a.c.; como segue no texto A origem do futebol (FIFA, 2005), adaptado de sua integra pelos autores. Praticado em centenas de países, este esporte desperta interesse em função de sua forma de disputa atraente. Historiadores descobriram vestígios dos jogos de bola em várias culturas antigas. Estes jogos de bola ainda não eram o futebol, pois não havia a definição de regras como há hoje, porém demonstram o interesse do homem por este tipo de esporte desde os tempos antigos, (FIFA, 2005).

Está modalidade esportiva, principalmente por sua simplicidade o jogo pode ser realizado com apenas uma bola e equipes de jogadores. Desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar nas ruas, nas escolas, nos clubes(FIFA, 2005).

4.1.1 China antiga

Por volta de 3.000 a.C., os militares na China Antiga praticavam um jogo para treino militar e após as guerras, formavam equipes para chutar a cabeça dos soldados inimigos(SILVA, 2005). Com o tempo, as cabeças dos inimigos foram sendo substituídas por bolas de couro revestidas com cabelo. Formavam-se duas equipes com oito jogadores cujo objetivo era passar a bola de pé em pé sem deixar cair no chão, levando-a para dentro de duas estacas fincadas no campo, ligadas por um fio de cera(FIFA, 2005).

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4.1.2 Japão antigo

Foi criado no Japão antigo, um esporte muito parecido com o futebol atual, que se chamava Kemari. Era praticado por integrantes da corte do imperador japonês. Acontecia num campo de aproximadamente 200 metros quadrados. A bola era feita de fibras de bambu e entre as regras, o contato físico era proibido entre os jogadores(FIFA, 2005).

4.1.3 Grécia e Roma

Os gregos criaram um jogo por volta do século I A.C, que se chamava Episkiros. Neste jogo, soldados gregos dividiam-se em duas equipes de nove jogadores cada e jogavam num terreno de formato retangular. Na cidade grega de Esparta, os jogadores, também militares, usavam uma bola feita de bexiga de boi cheia de areia ou terra. O campo onde se realizavam as partidas, eram grandes, pois as equipes eram formadas por quinze jogadores.Quando os romanos dominaram a Grécia, entraram em contato com a cultura grega e acabaram assimilando o Episkiros, porém o jogo tomou uma conotação muito mais violenta, (FIFA, 2005).

4.1.4

Idade média

Nessa época existiu um esporte muito parecido com o futebol, praticado com muita violência. O Soule ou Harpastum era praticado na Idade Média por militares que se dividiam em duas equipes, atacantes e defensores. Era permitido usar socos, pontapés, rasteiras e outros golpes violentos. Há relatos que mostram a morte de alguns jogadores durante a partida. Cada equipe era formada por 27 jogadores, onde grupos tinham funções diferentes no time tais como, corredores, dianteiros, sacadores e guarda-redes.

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Na Itália Medieval apareceu um jogo denominado gioco del cálcio o qual era praticado em praças e os 27 jogadores de cada equipe deveriam levar a bola até os dois postes que ficavam nos dois cantos extremos da praça. A violência era muito comum, pois os participantes levavam para campo seus problemas causados, principalmente por questões sociais típicas da época medieval. O barulho, a desorganização e a violência eram tão grandes que o rei Eduardo II teve que decretar uma lei proibindo a prática do jogo, condenando a prisão os praticantes. Porém, o jogo não terminou, pois integrantes da nobreza criaram uma nova versão dele com regras que não permitiam a violência. Nesta nova versão, cerca de doze juízes deveriam fazer cumprir as regras do jogo(FIFA, 2005).

4.1.5

Inglaterra

Pesquisadores concluíram que o gioco de calcio saiu da Itália e chegou a Inglaterra por volta do século XVII. Na Inglaterra, o jogo ganhou regras diferentes e foi organizado e sistematizado. O campo deveria medir 120 por 180 metros e nas duas pontas seriam instalados dois arcos retangulares chamados de gol. A bola era de couro e enchida com ar. Com regras claras e objetivas, o futebol começou a ser praticado por estudantes e filhos da nobreza inglesa. Aos poucos foi se popularizando. No ano de 1848, numa conferência em Cambridge, estabeleceu-se um único código de regras para o futebol. No ano de 1871 foi criada a figura do guarda-redes (goleiro), que seria o único que poderia colocar as mãos na bola e deveria ficar próximo ao gol para evitar a entrada da bola. Em 1875, foi estabelecida a regra do tempo de 90 minutos e em 1891 foi estabelecido o pênalti, para punir a falta dentro da área. Somente em 1907 foi estabelecida a regra do impedimento, (FIFA, 2005).

O profissionalismo no futebol foi iniciado somente em 1885 e no ano seguinte seria criada, na Inglaterra, a International Board, entidade cujo objetivo principal era estabelecer e mudar as regras do futebol quando necessário. No ano de 1897, uma equipe de futebol inglesa chamada Corinthians fez uma excursão fora da Europa, contribuindo para difundir o futebol em diversas partes do mundo. Em 1888, foi fundada a Football League

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com o objetivo de organizar torneios e campeonatos internacionais, (FIFA, 2005).

No ano de 1904, foi criada a FIFA (Federação Internacional de Futebol Association) responsável pela organização dos grandes campeonatos de seleções (Copa do Mundo) de quatro em quatro anos. A FIFA, também organiza competições entre clubes, um exemplo, é o Mundial de Clubes da FIFA, o primeiro realizado em 2000 no Brasil(FIFA, 2005).

4.1.6 Brasil

Nascido no bairro paulistano do Brás, Charles Miller viajou para Inglaterra aos nove anos de idade para estudar. Lá tomou contato com o futebol e, ao retornar ao Brasil em 1894, trouxe na bagagem a primeira bola de futebol e um conjunto de regras. Podemos considerar Charles Miller como sendo o precursor do futebol no Brasil. O primeiro jogo, de futebol no Brasil foi realizado em 15 de abril de 1895 entre funcionários de empresas inglesas que atuavam em São Paulo. Este jogo foi entre FUNCIONÁRIOS DA COMPANHIA DE GÁS X CIA. FERROVIARIA SÃO PAULO RAILWAY. No início, o futebol era praticado apenas por pessoas da elite, sendo vedada a participação de negros em times de futebol, (FIFA, 2005).

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4.2

Futebol de alto rendimento

Pelas suas características particulares e complexas, a sua utilização em vários estudos tem sido cada vez maior, com o objetivo de melhor conhecer esta modalidade em seus diversos níveis(JUNGE; DVORAK, 2004).

Disciplinas como a análise de jogo, fisiologia do treino, nutrição e psicologia são algumas das que têm contribuído para este conhecimento e evolução do futebol. Ao contrário dos desportos individuais, o processo anual de treino no futebol tem especificidades próprias relacionadas com o curto período preparatório e o longo período competitivo, com vários jogos em períodos de tempo tão curtos que por vezes apenas permitem uma simples recuperação (dois ou três dias entre os jogos). No entanto, independentemente deste período ser mais curto ou mais longo, os jogadores devem apresentar-se em condições para a competição. Por isso, é indispensável haver uma adequada periodização e planejamento, que permita organizar e estruturar o processo de treino com o fim de se atingirem os objetivos propostos.

O ato de periodizar e planificar exige reflexão por parte das equipas técnicas, que devem ter em conta todas as variáveis suscetíveis de influenciar esse processo.

Contudo, para um bom planejamento é fundamental existir um bom controle, principalmente numa modalidade como o futebol, onde o grande número de jogadores e as exigências particulares desta modalidade podem dificultar a sua eficácia, Independentemente do método utilizado, o objetivo das equipas técnicas será obviamente o de ajustar as cargas de treino aos seus jogadores que lhes permitam boas performances em competição.

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A entorse é definida como uma lesão articular onde algumas fibras do ligamento de sustentação estiram além do seu comprimento normal, mas a continuidade do ligamento permanece intacta, sem deslocamento ou fratura (SACCO, et al., 2004). As entorses são em geral causadas por inversão ou eversão bruscas, a maioria das vezes em combinação com flexão plantar ou dorsiflexão, podendo ser classificadas de acordo com a localização ou o mecanismo de lesão. A entorse em inversão é o mais comum e resulta em lesões dos ligamentos laterais, enquanto a entorse em eversão ocorre com menor freqüência em razão da anatomia óssea e ligamentar (PRENTICE, 2002).

Figura 1 – Tipos mais comuns de entorse do tornozelo.

Fonte: www.google.com.br

O entorse do tornozelo constitui cerca de 25% das lesões que ocorrem em esportes envolvendo corridas e saltos e, destas, 85% são causadas por um mecanismo de inversão (COHEN; ABDALLA, 2003; SAFRAN, 2002; THACKER et al., 2002).

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Fonte: www.google.com.br

A entorse pode ser classificada em agudo e crônico. Agudo quando ocorre o primeiro episódio de entorse até completar duas semanas e crônico após duas semanas ou recidivas. As lesões agudas classificam-se em três graus conforme a gravidade, ou seja, grau I ou leve, o grau II ou moderado e o grau III ou grave.

Figura 3 – Ilustração dos graus de entorse de tornozelo.

Fonte: http://novo.clinicaecirurgiadope.com.br/artigos/21

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GRAU 1: Estiramento e ruptura de algumas fibras internas dos

ligamentos, inchaço discreto. Tornozelo estável mecanicamente.

Figura 4 – Demonstração de entorse tornozelo grau 1.

Fonte: http://novo.clinicaecirurgiadope.com.br/artigos/21

GRAU 2: Ruptura parcial dos ligamentos Dor, hematoma e inchaço.

Tornozelo com certa instabilidade anterior.

Figura 5 – Demonstrativo de entorse de tornozelo grau 2.

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GRAU 3: Ruptura completa dos ligamentos Dor intensa, hematoma e

grande inchaço. Tornozelo instável e com incapacidade funcional.

Figura 6 – Demonstrativo de entorse de tornozelo grau 3.

Fonte: http://novo.clinicaecirurgiadope.com.br/artigos/21

O diagnóstico preciso da lesão ligamentar do tornozelo depende de uma história clínica detalhada, investigando-se o mecanismo de trauma, a posição do pé e direção da força, a localização da dor, o local do edema e o tipo de perda funcional após o trauma. O exame clínico precoce é importante para a devida avaliação dos pontos dolorosos e das possíveis estruturas lesadas, antes que ocorra edema difuso e equimose intensa (LASMAR, 2002).

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Fonte: http://novo.clinicaecirurgiadope.com.br/artigos/21

Existe uma ampla concordância de que o tratamento das lesões ligamentares do tornozelo tipo I e II seja conservador (LASMAR, 2002). O tratamento conservador das lesões de graus I e II apresenta três fases:

A primeira dura de uma a duas semanas e tem o objetivo de diminuir a hemorragia, a dor, controlar o edema e evitar o aumento da lesão.Dependendo da gravidade do trauma, utilizam-se muletas e tala gessada ou órteses plásticas, e mantém-se o membro elevado a maior parte do tempo. A conduta é resumida em repouso, medicação sintomática, aplicação de gelo por 15 a 20 minutos, três a quatro vezes por dia, durante um a cinco dias. Compressão deve ser feita com ataduras elásticas e esparadrapo ou tornozeleira e a elevação da extremidade conforme o protocolo PRICE (do inglês Protection. Rest. Ice. Compression. Elevation) (LASMAR, 2002).

A segunda fase tem duração variável e visa à recuperação funcional da musculatura e o restabelecimento da propriocepção, prejudicada pela lesão ligamentar. São fornecidos exercícios de fortalecimento dos músculos, com atenção especial para os fibulares, e para o alongamento do tríceps sural, caso esteja contraturado. Essa fase encerra-se quando a mobilidade estiver restabelecida e o indivíduo já não sentir dor.

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A terceira fase ocorre o preparo para o retorno às atividades anteriores, sendo composta por exercícios de força, agilidade, amplitude e propriocepção, já incluindo corridas, saltos e treinamentos específicos para o esporte, se for o caso.

FIGURA 8 – Métodos de tratamento de entorse do tornozelo graus 1 e 2.

Fonte: www.google.com.br

Nas lesões de grau III, existem alguns pontos a serem considerados ao optar pelo tratamento conservador ou cirúrgico. Em indivíduos não atletas e sem fratura associada, recomenda-se o tratamento conservador contido no protocolo PRICE. Em atletas sem fratura associada, deve-se levar em consideração o esporte praticado e os potenciais déficits neuromusculares, caso se opte pelo tratamento conservador (Cohen; Abdalla, 2003; Mattacola & Dwyer, 2002). No caso de fratura associada, o tratamento pode ser cirúrgico, completado com fisioterapia posterior que vise ao ganho de amplitude articular, fortalecimento muscular e treinamento proprioceptivo (COHEN & ABDALLA,2003; LASMAR, 2002).

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Figura 9 – Tratamento cirúrgico da entorse do tornozelo grau 3.

Fonte: www.google.com.br

4.4 Atleta de alto rendimento x entorse de tornozelo

O jogo de futebol é um esporte praticado mundialmente e caracteriza-se como uma modalidade esportiva que exige a realização de diferentes movimentos intermitentes, com sobrecarga variável, dependentes de fontes metabólicas aeróbias e anaeróbias de todo o corpo que, por sua vez, determinam adaptações diferenciadas aos mecanismos de funcionamento do organismo (NOVACK et al., 2013).

Considerando a falta de treinamento adequado, associado à idade do atleta e repetidos traumas, podem resultar numa diminuição da propriocepção (Nitz et al., 1997). Com o passar do tempo, perde-se a capacidade de detecção sensorial nas articulações como resultado de alterações no sistema sensorial que determinam a detecção de movimento (PLONA, BROWNSTEIN, 1997), o que predispõe o sujeito a lesões por perda de desempenho funcional (PAINE, BROWNSTEIN, MACHA, 1997).

O alto índice de entorse de tornozelo promovido no futebol motiva a atenção de medidas preventivas contra este tipo de lesão, de acordo com a gravidade e conseqüências negativas (MOHAMMADI, 2007). Lesões prévias em atletas podem ocasionar futuras lesões de acordo com a gravidade, muitas vezes subestimadas pelo atleta, com estratégias de tratamento ineficaz para prevenção de lesões recidivas (HERTEL, 2002).

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4.5 Relação entre sistema nervoso e o treino proprioceptivo

A propriocepção é principalmente afetada quando o atleta sofre lesões nas articulações do joelho e tornozelo, acarretando elevado risco de repetidas lesões, por anormalidade nas informações aferentes e eferentes de controle do movimento. Essa deficiência neuromuscular pode gerar prejuízos no equilíbrio, reduzindo a velocidade da condução nervosa, enfraquecendo a sensação cutânea, e de força, bem como diminuindo a amplitude de movimento de flexão dorsal (HERTEL, 2000).

Especialistas da medicina desportiva e ortopédica vêm estudando a importância da propriocepção na função muscular e qual a contribuição na estabilidade articular, sugere-se que o déficit de feedeback proprioceptivo provocado por uma lesão de tornozelo, possa suportar uma carga excessiva na articulação (WANG et al, 2008).

A reincidência da entorse no tornozelo está ligada diretamente ao déficit proprioceptivo, interrompendo a sensibilidade parcial dos mecanorreceptores articulares (REFSHAUGE, 2003). Os proprioceptores são mecanorreceptores localizados nos músculos, tendões, ligamentos, cápsulas articulares e pele (WANG et al, 2008; REFSHAUGE, 2003).Todos receptores sensoriais mencionados transmitem informações ao sistema nervoso central sobre a deformação de um tecido(BALTACI & KOHL, 2003; SOARES, 2007).

Os vários canais sensoriais receberão estímulos externos do meio, será enviado ao sistema nervoso central, via aferente, absorve as informações e envia uma resposta eferente, para as estruturas em questão (BIEDERT, 2001). Cada mecanorreceptor responde ao seu estimulo especifico, e transmite informação aferente especifica modificando a função neuromuscular (ERGEN & ULKAR, 2008; WANG et al, 2008). Os fusos neuromusculares e os órgãos tendinosos de Golgi são receptores dos músculos e tendões, sua função é informar o sistema nervoso central a posição dos membros e ajudar na estabilização articular.

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4.6 Efeitos dos métodos proprioceptivos na prevenção da

entorse de tornozelo

Por ser uma lesão que afeta o rendimento profissional da atleta, dificultando a realização de treinamentos diários e competições, podendo levar a diminuição de rendimento e funcionalidade durante a competição, pode também afetar o emocional e social, bem como piora da satisfação pessoal seguida da lesão.

As entorses são proporcionadas por distensão de algumas ou todas as fibras do ligamento por uma força excessiva, além de seu limite elástico, causando algum grau de ruptura de fibras ou de suas inserções ósseas (GOULD, 1993).

A propriocepção foi primeiramente introduzido por Sherrington em 1906, que a descreveu como um tipo de feedback dos membros ao sistema nervoso central (DOVER, 2003).

A propriocepção é definida como a percepção consciente e inconsciente da posição do membro no espaço, incluindo a consciência da posição do membro e o movimento articular (cinestesia) (KORALEWICZ, & ENGH, 2000). De acordo com os mesmos autores, ela requer a integração de estímulos advindos da cápsula articular, da pele, dos tendões, dos ligamentos e músculos (proprioceptores periféricos), do sistema, vestibular e visual. Dentre esses três sistemas responsáveis pela acuidade proprioceptiva, a maior contribuição é dada pelos impulsos provenientes dos proprioceptores periféricos. As funções de cada um desses proprioceptores são complementares, já que podem ser ativados sob diferentes condições.

A sensibilidade proprioceptiva permite que o indivíduo estabeleça relações com o meio, fornecendo informações sobre a posição dos segmentos anatômicos e padrão do movimento, sendo que é um fator decisivo na correção gestual, estabilidade dinâmica e prevenção de lesões. O desempenho muscular depende, em última análise, do limiar de ativação e qualidade dos estímulos mecânicos (PINHEIRO, 1998).

Segundo Beynnon et al. (1999), o sistema nervoso central processa estas informações vindas de terminações nervosas especializadas ou de mecanorreceptores que estão localizados na pele, músculos, tendões,

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cápsulas articulares e ligamentos. A propriocepção tem por definição a capacidade inconsciente de sentir o movimento e a posição de uma articulação no espaço caracterizada por aferências neurais cumulativas originadas de mecanorreceptores.

Hoje a propriocepção é descrita como a conciliação do senso de posição articular (habilidade do individuo identificar a posição do membro no espaço) e da cinestesia (movimento articular), sendo uma das ferramentas a serem utilizadas no tratamento, seja ele, preventivo ou curativo do atleta (GRIGOSONO, 2000).

O treinamento proprioceptivo tem papel importante no tratamento das lesões ligamentares. É de grande importância a restauração da propriocepção após uma lesão, afirmando-se que as lesões articulares típicas ocorrem no final de um jogo esportivo quando a fadiga já se estabeleceu e o recrutamento de unidades motoras sofre o impacto. O aumento nos impulsos proprioceptivos ativa, os aferentes do sistema nervoso central (SNC) e, conseqüentemente, melhora a resposta eferente prevenindo lesões adicionais (CARRIÈRE, 1999).

Após aplicação dos exercícios proprioceptivos, observa-se uma melhora na estabilidade ligamentar. Baldaço et al.(2010), relatam que um treinamento proprioceptivo proporciona maior estabilidade no tornozelo melhorando assim, o desempenho em atividades esportivas.

4.7 Recuperação de jogadores de futebol de alto rendimento

com entorse de tornozelo

A reabilitação funcional é uma extensão da terapia física usual, recorrendo à cirurgia em casos excepcionais. O seu objetivo é proporcionar um regresso rápido do atleta aos elevados padrões motores da vida desportiva (LEPHART, HENRY, 1995).

Hernandez (2006) afirma que o futuro das ciências do desporto passa pelo campo da neuromotricidade, sendo que, a reprogramação neuromotora pode ser de grande utilidade na prevenção de lesões. Aliás, a terapia desportiva específica focada na função proprioceptiva e acompanhada do treinamento de força leve com baixa resistência, aumenta o desempenho

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proprioceptivo e força muscular, sem dano para as articulações (HILBERG et al., 2003).

A fisioterapia aplicada á área esportiva dedica-se não somente ao tratamento do atleta lesado, mas também a adoção de medidas preventivas, a fim de reduzir a ocorrência de lesões. O trabalho preventivo é delineado e realizado de maneira eficaz, com base no levantamento dos fatores de risco das lesões referentes á modalidade da área esportiva (SILVA, 2005).

Diferentes capacidades biomotoras são consideradas importantes durante uma partida de futebol, como agilidade, coordenação motora, velocidade, impulsão e resistência e em diferentes intensidades (SILVA e COLABORADORES 2006; REBELO; OLIVEIRA, 2006), e ações motoras realizadas como saltos, corridas, mudanças de direções, alterações de velocidades e devido as exigências do esporte a quantidade de lesões durante a prática (BONFIM E PACCOLA, 2000; RENSTROM E LYNCH, 1999).

Há relatos que o aquecimento pode prevenir lesões do tornozelo dos atletas, sendo necessário incluir o treino preventivo no programa desportivo, principalmente aos atletas que possuem habilidades para atuarem como jogadores de alto rendimento, pois é necessário que estes, consolidem suas habilidades motoras .

A co-ativação e a técnica proprioceptiva intervêm na estabilização da coluna do atleta desde jovem. Sendo que primeiro, é iniciada com fortalecimento nas zonas com maior debilidade e progredindo para formas mais avançadas como com uma bola de equilíbrio. O treino específico antecede o regresso à competição.

O treino funcional permite além a sua simplicidade, uma integração neuromuscular que caracteriza o próprio desporto.Devem, entretanto, ser enfatizados programas de treino que incluam o treino da técnica e de equilíbrio (prancha de wobble) desde os 12 anos, bem como os períodos de descanso, necessários a uma adaptação fisiológica, apesar de se verificarem resultados bastante positivos no tratamento de lesões (MARQUES, TRAVASSOS; ALMEIDA, 2010).

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5 CONCLUSÃO

Existe muitos relatos de que o treino proprioceptivo reduz a incidência de algumas lesões do joelho e tornozelo, providenciando um rápido retorno ao nível de jogo praticado.

O risco de lesão acompanha toda a participação desportiva. A limitação funcional muitas vezes reside da instabilidade provocada por uma lesão articular.

No campo da reabilitação funcional, a progressão para a atividade desportiva é essencial para um regresso saudável e completo.

A propriocepção é, com efeito, um conjunto de reações que resultam num input neural cumulativo ao sistema nervoso central (SNC) de mecanorreceptores nas articulações, ligamentos, músculos, tendões e pele.

A reeducação proprioceptiva contribuiu muito para a perda de medo no retorno ao trabalho, bem como às atividades desportivas. As instituições começam a notar que podem prevenir lesões repetitivas se os jovens forem direcionados para atividades que não ultrapassem o seu estágio de desenvolvimento físico e motor.

A reabilitação funcional é uma extensão da terapia física usual. O seu objetivo é proporcionar um regresso rápido do atleta aos elevados padrões motores da vida desportiva. São abordadas lesões de várias articulações tendo em conta o treino proprioceptivo.

O programa de treino deve ser realizado tendo em conta, cada vez mais, alterações nas variáveis proprioceptivas, uma vez que é uma qualidade com alto índice de treino.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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