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O poder químico. Na ausência de cultivares re. Soja

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Soja

N

a ausência de cultivares re

sistentes, a utilização de fungicida, embora aumen-te o custo de produção, aumen-tem viabilizado o cultivo da soja na presença da ferru-gem. Atualmente, 27 produtos encon-tram-se registrados para o controle da ferrugem no Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Informações sobre a eficiência de fun-gicidas para o controle das diferentes doenças são cada vez mais necessárias para orientar sua correta utilização no campo.

Durante a vigésima quinta Reunião de Pesquisa de Soja da Região Central do Brasil, realizada no ano de 2003, em Uberaba (MG), foi formada a rede de ensaios para controle de doenças na cul-tura da soja, visando atender uma de-manda de pesquisa que comparasse to-dos produtos numa mesma situação. Na safra 2004/05, 18 instituições de pes-quisa participaram dos ensaios e na sa-fra 2004/05 esse número aumentou para 25 (vide box).

A lista de tratamentos, o delinea-mento experimental e as avaliações dos ensaios são padronizados para sumari-zação conjunta ao final da safra, sendo

realizados de acordo com as normas para avaliação e recomendação de fun-gicidas para a cultura da soja (Reunião, 2004). As análises são realizadas

utili-zando as avaliações de severidade (por-centagem de área foliar lesionada), uma vez que as tabelas que constam na pu-blicação “Tecnologias de Produção de

O poder químico

O poder químico

Eficiência de produtos é fácil de ser observada em situações onde a ferrugem

ocorre de forma mais agressiva

Falta de cultivares resistentes à ferrugem asiática da soja estimula a realização

de rede de ensaios para avaliar eficiência de produtos fungicidas para o controle

da doença na safra 2005/06

Falta de cultivares resistentes à ferrugem asiática da soja estimula a realização

de rede de ensaios para avaliar eficiência de produtos fungicidas para o controle

da doença na safra 2005/06

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Instituição

Fundação Bahia Embrapa Soja Epamig Fundação MS Fundação Mato Grosso Agênciarural/CTPA UFG

FAPA IAC Embrapa Soja

Embrapa Agropecuária Oeste/Fund. Chapadão Instituto Biológico Instituto Biológico CEFET Embrapa Cerrados Unesp UEPG Fesurv Tagro Coopermota Local

Bela Vista (BA) Londrina (PR) Uberaba (MG) Maracaju (MS) Rondonópolis (MT) Goiânia (GO) Ipameri (GO) Guarapuava (PR) Capão Bonito (SP) Riachão (MA) Chapadão do Sul (MS) Paulínia (SP) Paulínia (SP) Pato Branco (PR) Brasília (DF) Jaboticabal (SP) Ponta Grossa (PR)

Rio Verde (GO) Tamarana (PR) Candido Mota (SP) Severidade na aplicação 0 0,01% 0 0 0,1% 0 0 0 2% 0 0,1% 7% 0 0,01% 0 0 0,08% 8% 0,03% 1% Redução de produtividade (%)** 52,2 32,7 34,3 22,0* 66,5 29,1* 29,4* 27,5* 81,3 24,3 29,4 68,8 24,4 43,7 52,7 16,4* 36,9 34,5 32,1 42,5

Tabela 1 - Instituições, locais e severidade no momento da aplicação e redução de produtividade nos ensaios para controle de ferrugem da soja. Safra 2004/05

* diferença não significativa entre a produtividade dos diferentes tratamentos no ensaio. ** comparação entre a testemunha sem controle e o melhor tratamento. Soja – Região Central do Brasil 2005”

consideram as doenças separadamente. Na safra 2003/04, os produtos foram agrupados de acordo com os resultados da análise estatística (Godoy, 2005). Para a safra 2004/05, os novos produ-tos registrados e em fase de registro fo-ram avaliados. Para comparação com os resultados da safra 2003/04, foram uti-lizados como padrões os produtos tebu-conazole 100 g i.a./ha e azoxystrobin + ciproconazole 60 + 24 g i.a./ha, que apresentaram, na safra anterior, efici-ência de controle superior a 86%. Para realização dos ensaios, os produtos fo-ram aplicados nos estádios R2 (flores-cimento pleno) e R5.1 (início da forma-ção de grãos).

Na safra 2004/05, foram realizados 20 ensaios nas diferentes regiões pro-dutoras. Dos 20 ensaios, em dez, as apli-cações foram realizadas sem sintomas de ferrugem e, em dez, foram realiza-dos com sintomas, sendo destes, somen-te três ensaios, aplicados com severida-de acima severida-de 1% (Tabela 1). A redução de produtividade em porcentagem foi calculada comparando a testemunha sem controle e o melhor tratamento de cada ensaio, sendo observada maior

re-dução para os ensaios aplicados com sin-tomas, no momento da aplicação, quan-do comparaquan-do com os ensaios aplicaquan-dos

sem sintomas, indicando maior pressão da doença (Tabela 1). A redução média da produtividade observada nos ensai-os aplicadensai-os sem sintomas foi de 31%, enquanto que, nos ensaios aplicados

Cultivar • www.cultivar.inf.br • Janeiro de 2006 24

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A recomendação da pesquisa é que se opte por produtos que apresentem eficiência de controle

igual ou superior a 80%

INSTITUIÇÕES

A

tualmente, 25 instituições par

ticipam da rede de ensaios. Es-sas instituições encontram-se distribu-ídas nas diferentes regiões produtoras (CEFET/Pato Branco, Convênio Cerrados - Agenciarural/CTPA/Embrapa, Coode-tec, Coopermota, Decisão Tecnologia Agropecuária, Embrapa Agropecuária Oeste/Fundação Chapadão, Embrapa Amazônia Oriental, Embrapa Cerrados, Embrapa Soja, Embrapa Trigo, Epamig, Fundação Agrária de Pesquisa Agrope-cuária, Fundação de Apóio à Pesquisa e Desenvolvimento do Oeste Baiano, ADAB, EBDA, Fundação de Ensino Su-perior de Rio Verde, Fundação Mato Grosso, Fundação MS, Instituto Agro-nômico de Campinas, Instituto Bioló-gico, Tagro, UNESP/Jaboticabal, Univer-sidade de Passo Fundo, UniverUniver-sidade Estadual de Londrina, Universidade Es-tadual de Ponta Grossa e Universidade Federal de Goiás).

com sintomas foi de 47%. Esse fato já era esperado, pois a ferrugem é uma doença policíclica (vários ciclos do fun-go em um único ciclo do hospedeiro) e quanto mais cedo ocorre sua incidência

na cultura maior a probabilidade de ocorrer redução de produtividade.

Para sumarização dos ensaios, foram realizadas análise conjunta dos 20

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en-Cultivar • www.cultivar.inf.br • Janeiro de 2006 26 Tratamento testemunha tebuconazole azoxystrobin + ciproconazole epoxiconazole tetraconazole tebuconazole tetraconazole ciproconazole + propiconazole flusilazole + carbendazin flusilazole + carbendazin flusilazole + famaxadone flutriafol + tiofanato metílico trifloxystrobin + tebuconazole fenarimol miclobutanil g i.a./ha 100 60 + 24 50 50 100 50 24 + 75 100 + 50 75 + 150 74,8 + 70 60 + 300 50 + 100 60 100 Produto comercial Folicur Priori Xtra1 Opus Eminent Rival Domark Artea Punch Alert Charisma Celeiro/ Imp. Duo

Nativo2 Rubigan Systhane Severidade (%) 44,36 4,02 3,8 6,19 6,5 4,89 6,54 5,28 7,89 8,29 7,49 4,31 4,86 19,86 8,57 Controle (%) 0 91 90 85 85 88 85 86 82 81 83 89 89 54 80 a d d c c d c d c c c d d b c Tabela 2 - Severidade (%) e controle (%) na análise conjunta dos resultados dos 20 ensaios realizados para controle da ferrugem da soja (P. pachyrhizi). Safra 2004/05

Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de significância.

1 adicionado Nimbus 0,5% v/v

2 adicionado óleo metilado de soja 0,5% (Lanzar ou Agnique).

Nome Comum azoxystrobin azoxystrobin + ciproconazole ciproconazole + propiconazole difenoconazole epoxiconazole fluquinconazole flutriafol myclobutanil pyraclostrobin + epoxiconazole tebuconazole tebuconazole tebuconazole tebuconazole tebuconazole tetraconazole tetraconazole

tiofanato metílico + flutriafol tiofanato metílico + flutriafol trifloxystrobin + ciproconazole trifloxystrobin + propiconazole Nome comercial Priori4 Priori Xtra4 Artea Score 250 CE Opus Palisade5 Impact 125 SC Systhane 250 Opera Constant 200 CE Elite 200 CE Folicur 200 CE Orius 250 CE Tríade 200 CE Domark 100 CE Eminent 125 EW Celeiro Impact duo Sphere5 Stratego5 g de i.a.1 50 60 + 24 24 + 75 50 50 62,5 62,5 100 – 125 66,5 + 25 100 100 100 100 100 50 50 300 + 60 300 + 60 56,2 +24 50 + 50 l ou kg de p.c.2 0,20 0,30 0,30 0,20 0,40 0,25 0,50 0,40 – 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,40 0,50 0,50 0,40 0,60 0,60 0,30 0,40 Agrupamento3 * *** *** * ** * *** ** *** *** *** *** *** *** ** ** *** *** *** * Dose/ha

Tabela 3 - Fungicidas registrados para o controle da ferrugem da soja (Phakopsora pachyrhizi). XXVII Reunião de Pesquisa de Soja da Região Central do Brasil. Cornélio Procópio (PR), 2005

A empresa detentora é responsável pelas informações de eficiência para registro dos produtos.

1 g i.a. = gramas de ingrediente ativo

2 l ou kg de p.c.= litros ou quilogramas de produto comercial

3Agrupamento realizado com base nos ensaios em rede para doenças da soja, safras 2003/04 e 2004/05. (***) - maior que 86% de controle; (**) – 80% a 86% de controle e (*) – 60% a 79 % de controle.

4adicionar Nimbus 0,5% v./v. aplicação via pulverizador tratorizado ou 0,5 l/ha via aérea

5adicionar 250 ml/ha de óleo mineral ou vegetal

C

om o surgimento recente da ferrugem no Brasil, muitas das especulações sobre a influência do ambiente no desenvolvi-mento da doença tomaram por base os trabalhos desenvolvidos em outros países, principalmente aqueles realiza-dos em condições controladas pelos pesquisadores Marchetti et al. (1976) e Melching et al. (1989). Esses auto-res verificaram que o período mínimo de molhamento foliar necessário para que ocorresse a infecção era de seis horas, desde que a temperatura esti-vesse em uma faixa de 22o a 24o C. A

temperatura mínima para ocorrer in-fecção era de 9o C e a máxima de 28,5o

C, com período de molhamento supe-rior a 12 horas. Trabalhos realizados no Brasil, nas mesmas condições con-troladas, ainda não publicados, mos-tram tendência similar. Com base nes-ses resultados, se supunha que epide-mias de ferrugem mais severas no Bra-sil poderiam ocorrer com maior fre-qüência em regiões de altitude mais elevada, onde temperaturas noturnas

Claudia Godoy apresenta os resultados de avaliação da eficiência dos

fungicidas contra a ferrugem

Charles Echer

O A

saios, análise conjunta dos 10 ensaios

aplicados sem sintomas no estádio R2 e análise conjunta dos 10 ensaios aplica-dos com sintomas no estádio R2. Os re-sultados apresentados se referem à aná-lise conjunta dos 20 ensaios (Tabela 2), uma vez que foi a análise utilizada para completar a tabela com a coluna de agrupamentos disponível na publicação Tecnologias (2005) (Tabela 3), de modo

semelhante ao utilizado na safra 2003/ 04.

Na análise conjunta dos 20 ensaios, o produto fenarimol 60 g i.a./ha apre-sentou a menor eficiência de controle (54%), sendo a dose avaliada nesses ensaios superior à dose de registro do produto no MAPA. Através dessa análi-se, foram formados três grupos de efi-ciência com fenarimol 60 g i.a./ha, no

grupo com eficiência abaixo de 80%, epoxiconazole 50 g i.a./ha, tetraconazole 50 g i.a./ha e miclobutanil 100 g i.a./ ha, no grupo com eficiência entre 80% e 86%, e tebuconazole 100 g i.a./ha, ci-proconazole + propiconazole 24 + 75 g i.a./ha, flutriafol + tiofanato metíli-co 60 + 300 g i.a./ha e trifloxystrobin + tebuconazole 50 + 100 g i.a./ha, no grupo com eficiência de controle acima

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MBIENTE E AS EPIDEMIAS DE FERRUGEM ASIÁTICA

são mais amenas, com maior número de horas de molhamento por orvalho. Após quatro safras com ferrugem no Brasil, esse padrão não tem sido ob-servado. Epidemias mais severas têm sido registradas nos Cerrados, provavel-mente em função da melhor distribui-ção hídrica durante a safra. Epidemias leves e moderadas têm sido registradas na Região Sul do Brasil, sendo esse fato associado às condições de seca, princi-palmente nas últimas duas safras. Em relação à temperatura, embora os tra-balhos evidenciassem o efeito negativo de temperaturas altas (acima de 27o C)

no desenvolvimento da doença, as epi-demias mais severas têm sido freqüen-tes no Mato Grosso, em locais onde temperaturas médias diárias acima des-sa magnitude são comuns durante o mês de janeiro, por exemplo, e que, por sua vez, é o mês onde se registra a maior quantidade de chuvas naquela região. A chuva, além do orvalho, influencia dire-tamente no período de molhamento das folhas e não é simulada nos ensaios em condições controladas. Epidemias

seve-ras foram reportadas em anos com alto regime de precipitação durante a safra, em diversos países como Austrália, Tailândia, África do Sul, China e Taiwan. De modo oposto, como já observado no Brasil e no Paraguai, a taxa de desenvolvimento da doença é sensivelmente afetada sob con-dições de seca prolongada, havendo limi-tada dispersão e desenvolvimento da do-ença. Como exatamente a chuva afeta o desenvolvimento das epidemias é algo ainda a ser melhor estudado, porém, com certeza, a chuva amplifica o período de molhamento, necessário para que ocorra a infecção. Na China, modelos empíricos foram desenvolvidos utilizando variáveis de chuva durante meses fixos na safra para predizer níveis finais de severidade, com dados de epidemias observadas em mais de 10 anos (Tan, 1996). No Brasil, foi observada forte associação entre os níveis finais de severidade da ferrugem e o número de dias e a quantidade de chu-va (mm), no período de 30 dias após o estabelecimento da doença, em 35 ca-sos de epidemias observados em três anos, nas diferentes regiões produtoras.

Dessa relação, modelos de risco, usan-do variáveis de chuva, foram ajustausan-dos, com potencial para ser empregados em estudos de análise de risco. Além de seu papel na epidemia, a ocorrência de chu-vas bem distribuídas restringe os mo-mentos ideais de aplicação de fungici-das. Por isso, muitas das perdas obser-vadas nessas condições podem ter sido devidas também à menor eficiência do controle. No entanto, se de um lado ela pode ser vista como inimiga, a chuva é fundamental para o bom desenvolvimen-to da soja. Desse modo, para prever o cenário das epidemias de ferrugem em uma safra no Brasil, torna-se fundamen-tal uma acurada previsão climática, pois o inóculo, conforme observado nos ma-pas do sistema de alerta, encontra-se presente já no início da safra, em várias regiões. A maior ou menor dispersão e a severidade regional da doença, nas dife-rentes regiões, é influenciada principal-mente pelas condições ambientais e, dentre essas, a chuva parece exercer pa-pel importante.

Cláudia V. Godoy Embrapa Soja

Cláudia V. Godoy; Emerson M. Del Ponte

ou igual a 86%. Os padrões utilizados nos ensaios, tebuconazole 100 g i.a./ha e azoxystrobin + ciproconazole 60 + 24 g i.a./ha, permanecem no grupo com eficiência acima de 86%, semelhante aos ensaios da safra 2003/04. Os produtos sem registro no MAPA (tratamentos 9, 10 e 11) e sem solicitação para inclusão na Tabela, durante a reunião de soja, (tratamentos 6, 13 e 14) não constam na tabela da publicação Tecnologias (2005).

Embora tenham sido formados três grupos de eficiência na análise conjun-ta dos resulconjun-tados, é imporconjun-tante

salien-tar que os produtos podem ter a mesma eficiência no campo, em condições de baixa pressão da doença. Essa diferen-ça na eficiência dos produtos é mais fá-cil de ser observada em situações onde a ferrugem ocorre de forma mais agres-siva. A formação de três grupos não implica em flexibilidade na aplicação dos produtos para o controle. Os pro-dutos devem ser utilizados nos sinto-mas iniciais (traços da doença) ou pre-ventivamente, levando em conta os fa-tores necessários ao aparecimento da ferrugem (presença do fungo na região, idade da planta e condição climática

fa-vorável), a logística de aplicação (dis-ponibilidade de equipamentos e tama-nho da propriedade), a presença de ou-tras doenças e o custo do controle. Após constatada ferrugem na região, deve-se dar preferência para produtos com efi-ciência de controle igual ou superior a 80%.

Os resultados apresentados só foram possíveis graças ao trabalho conjunto das diversas instituições de pesquisas

Referências

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