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Pauta de Reivindicação Remuneratória

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Academic year: 2021

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Pauta de Reivindicação Remuneratória

Considerando que o artigo 24 da constituição estadual prevê revisão anual e igualitária da remuneração de todos os servidores do estado;

considerando que a Lei 19973/2011 fixou a política remuneratória do estado, estabelecendo que a data base da revisão na remuneração prevista na Constituição é o dia primeiro de outubro de cada ano;

considerando que a última correção no vencimento da categoria se deu em abril de 2012, com base na mesma lei nº 19973/2011 (5% em novembro de 2011 e 5% em abril de 2012);

considerando que as últimas alterações na legislação administrativa do Estado vêm causando muitas distorções internas e posicionamentos inadequados na categoria de Auditores Fiscais e criou um fosso fortíssimo entre os Auditores Fiscais antigos, os que ingressaram em 1995, 2001 e os novatos;

Considerando os inúmeros debates realizados em todo o Estado junto à categoria nas diversas reuniões nas unidades fiscais, Conselho Deliberativo e AGE;

Segue abaixo a Pauta de Reivindicação Remuneração da categoria de Auditores Fiscais de Tributos do Estado de Minas Gerais para o ano de 2015. Esta pauta foi aprovada na AGE de 09.12.2014, complementada com as deliberações da AGE de 18.06.2015.

Pauta remuneratória

1 - Tabela de vencimentos com um só nível;

2 - Publicação das progressões 2007/2008 e 2009/2010, dois graus; 3 - Exclusão do IPCA na correção anual do valor do ponto;

4 - Antecipação da incorporação da totalidade dos 3.000 pontos de conta reserva à Gepi para 2015;

5 - Gratificação de escolaridade adicional, percentual sobre o vencimento; 6 - Migração do valor correspondente a 6.000 pontos da Gepi para o vencimento; 7 - Reconhecimento dos efeitos da extinção do nível I antigo.

8 – Calculo da ADE e quinquênio sobre GEPI; 9 – Correção no vencimento

ANEXO I

1 - Tabela de vencimento com um nível

Os diversos estudos elaborados pela categoria nos remetem a defender uma carreira com apenas um nível, caminho pelo qual vamos diminuir as desigualdades e corrigir as diversas injustiças cometidas com o enquadramento promovido a partir das Leis 15464/2005 e 16190/2006.

O Auditor Fiscal tem trabalho muito semelhante não importando o tempo de serviço na carreira, portanto não comportando mais de um nível na estrutura de sua carreira.

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Muito comum um funcionário com mais de trinta anos de serviços trabalhar em dupla com um colega recém iniciado, o que é até aconselhável. A escolaridade exigida é a formação superior para ambos, então não há necessidade nem por que eles se situarem em níveis distintos na carreira, vez que também o resultado do trabalho dos mesmos tem a mesma validade, qualidade e garantia.

Não há nenhuma explicação técnica que justifique a existência de dois níveis para a carreira do Auditor Fiscal da Receita Estadual. Ao contrário, podemos observar que, enquanto já obtivemos na Justiça, em grau máximo, a prerrogativa de aposentadoria especial (25 anos de trabalho), a nossa lei de carreira prevê 10 graus de dois níveis, o que supera, em muito, o tempo de 25 anos necessário para percorrer esse caminho.

2 - Reconhecimento das progressões na carreira

O Governo reestruturou as carreiras na Secretaria de Fazenda por meio das Leis 15464/05 e 16190/06 e, aos poucos, por meio de decretos do Executivo, fez as diversas realocações dos servidores na tabela de vencimentos. Para efeito de enquadramento o governo do estado considerou o valor do vencimento da época sem considerar o tempo de serviço.

Após o instituto do adicional de escolaridade de 2008, o governo expediu o decreto que tratou do reposicionamento onde considerou como tempo de serviço apenas a última movimentação na Lei 6762/75 e o posicionamento de 2006 (Lei das tabelas nº 16190/06).

Ocorre que a nova legislação prevê progressões a cada dois anos na carreira. Portanto, nos exercícios de 2007/2008 e 2009/2010, o governo não reconheceu as progressões, muito embora no período 2009/2010 tenha sido, inclusive, publicada a progressão para os servidores.

Em 2012, o Estado reconheceu a progressão do período aquisitivo 2011/2012 e, neste ano, publicou as progressões 2013/2014.

Ocorre que com relação aos períodos aquisitivos de 2007/2008 e 2009/2010 até hoje o governo não reconheceu, estando ainda pendente.

O compromisso do secretário de Fazenda, publicado no @ Fazenda de 19/12/2012, e não cumprido, de conceder duas “letrinhas”, certamente se fundamenta no reconhecimento de que o governo deve isto à categoria dos auditores fiscais.

3 - Correção do valor do ponto GEPI segundo a variação positiva nominal da receita tributária DECRETO 46283, DE 26/07/2013

Art. 3º O valor unitário do ponto GEPI corresponde à importância equivalente a dois mil duzentos e dezesseis centésimos de milésimos por cento do valor do vencimento básico do cargo de Auditor Fiscal da Receita Estadual, Nível I, Grau A. § 1º O valor do ponto GEPI será ajustado em primeiro de janeiro de cada ano em relação ao valor vigente em dezembro do último ano, pela variação positiva da arrecadação dos impostos estaduais apurada de janeiro a dezembro do último ano, em relação à arrecadação do penúltimo ano, atualizada, mês a mês, até o mês de dezembro do último ano com base em cem por cento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA – verificado no período.

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Atualmente, a atualização do valor do ponto GEPI é realizado todo mês de janeiro, baseando-se no crescimento positivo da receita tributária, porém se faz descontando o IPCA acumulado do período.

Com o critério atual a correção se dá, às vezes, pela metade. A título de exemplo, em 2013 o crescimento da arrecadação, em números redondos, foi de 12% e o IPCA ficou em 6%.

O acréscimo no valor do ponto para o ano de 2014 foi de apenas 6%, que incidiu sobre o valor da GEPI e Conta Reserva, não atingindo o vencimento básico. Dessa forma, o impacto sobre a remuneração ficou em torno de 3% a 4%, para uma inflação de 6% e para um crescimento de arrecadação de 12%.

Quer dizer que não tem ocorrido a necessária preservação do valor real da remuneração, pois o reajuste ficou abaixo da inflação do período, mesmo o Estado tendo um acréscimo de arrecadação correspondente ao dobro da inflação. Se não tivesse ocorrido o desconto do IPCA no mesmo período, a atualização da remuneração do servidor oscilaria entre 6% e 7%, para uma inflação de 6%.

Devemos atentar para o fato de que, durante o ano de 2013, no exemplo citado, o Estado beneficiou-se do aumento de arrecadação no percentual de 12% e que, no ano de 2014, continuará arrecadando neste novo patamar e aumentando mensalmente sua arrecadação. Assim, o Estado arrecada mais que a inflação do período, enquanto o fiscal não tem nem a correção da inflação, que sofreu no seu poder de compra real. Não vemos razão para o desconto do IPCA no cálculo do índice para correção do valor do ponto.

A reivindicação é que a correção a contar de janeiro de 2015, seja pela variação nominal positiva da receita tributária, por questão de justiça e merecimento.

Reivindicação: (alteração do §1º do artigo 3º do DECRETO 46283, DE 26/07/2013)

§ 1º O valor do ponto GEPI será ajustado em primeiro de janeiro de cada ano em relação ao valor vigente em dezembro do último ano, pela variação nominal positiva da arrecadação dos tributos estaduais apurada de janeiro a dezembro do último ano, em relação à arrecadação do penúltimo ano.

4 - Antecipação da incorporação da totalidade dos 3.000 pontos de conta reserva à Gepi.

Em 2012 o Secretário de Fazenda prometeu incorporar os 3000 (três mil) pontos da conta reserva: sendo 1000 pontos em maio de 2013, transferidos para o vencimento do servidor fiscal.

Essa decisão foi comunicada à categoria e até hoje essa incorporação ao vencimento não ocorreu e a previsão é transferência para a GEPI, do total dos 3000 pontos da conta reserva em duas parcelas: 1500 em Outubro de 2015 e 1500 pontos em Outubro de 2016.

O que se reivindica é a antecipação da incorporação da totalidade dos 3.000 pontos de conta reserva à Gepi para 2015.

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Sendo a carreira de um só nível não comporta promoção por escolaridade. A exemplo de outras carreiras, o Auditor Fiscal da Receita Estadual fará jus a uma gratificação, cujo percentual incide sobre o seu vencimento, ao comprovar conclusão de escolaridade adicional à exigida para o ingresso na SEF. A gratificação será progressiva com base no grau de dificuldade/complexidade e do retorno (agregação) para o órgão, em função da área ou natureza do curso na forma de Resolução específica.

6 - Migração do valor correspondente a 6.000 pontos da GEPI para o vencimento

Com a edição do Decreto 46283/13, a partir de outubro de 2015, a GEPI passou para 8000 pontos. Com a incorporação de 2000 transferido da Conta Reserva ela irá para 10.000 enquanto o vencimento tem ficado defasado pela falta de compromisso do governo nas correções anuais das tabelas.

A reivindicação é a migração do valor correspondente a 6.000 pontos da Gepi para o vencimento. 7 - Reconhecimento dos efeitos da extinção do nível I antigo

A categoria nada ganhou com a eliminação do 1º nível da carreira?

Os Auditores Fiscais que ingressaram na SEF/MG nos últimos concursos (2005/2006) acumulam perdas financeiras constantes desde então.

Inicialmente, eles foram excluídos injustificadamente do recebimento do prêmio de produtividade nos primeiros dez meses de exercício. Com isso, ficaram sem receber mais de três prêmios de produtividade durante os anos de 2005 e 2006, período em que os prêmios recebidos pelos demais colegas tinham valores expressivos, sempre superiores a 1,5 salários por trimestre.

Ressalta-se que os Auditores Fiscais dos últimos concursos exerciam normalmente suas funções, não havendo diferença alguma de atribuições com os demais colegas nestes primeiros dez meses de exercício.

Posteriormente, os AFREs de 2005/2006 foram preteridos do Adicional de Escolaridade, instituído através do Decreto 44.769/2008, por não terem o número de Avaliações de Desempenho Individuais (ADI) suficientes para se enquadrarem nas regras estipuladas. Alguns AFREs conseguiram o reconhecimento à escolaridade adicional através de ações na justiça.

Recentemente, a classe foi “contemplada” com a exclusão do nível I de nossa carreira, fato que apenas se concretizou em 1º/1/2013, apesar de ter sido anunciado pela Alta Administração em conjunto com a Diretoria do SINDIFISCO da época em 11/11/2011 (vide informe 238).

O efeito da exclusão do nível I, que em 2011 era irrisório para os AFREs 2005/2006, acabou se tornando mais um prejuízo ao ser implementado no ano de 2013, através da Lei 20.748/2013. Este prejuízo atingiu os Auditores Fiscais do concurso de 2004, que ingressaram na SEF/MG em 2005. Dispõe a Lei 15.464/2005 que a progressão na carreira ocorre a cada dois anos e a promoção a cada cinco anos; sendo que a primeira progressão somente ocorre após a conclusão do estágio probatório; e o prazo para promoção começa a contar após a conclusão do estágio probatório.

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Sendo assim, os AFREs que ingressaram em 2005 fizeram jus à primeira progressão quando concluíram o estágio probatório em 2008 (I-B). Em 2010, realizaram a segunda progressão (I-C), e a terceira progressão aconteceu em 2012 (I-D). Teriam direito à primeira promoção na carreira em 2013, quando iriam para o nível II-D da extinta tabela, que hoje se equivale ao I-D, e alcançariam o nível II-E, hoje I-E, em 2014, através da quarta progressão.

Desta forma, a partir da vigência da Lei 20.748/2013, os AFREs ingressos na SEF/MG em 2005 perderam um ano na contagem de tempo para progressão e promoção na carreira, e irão demorar 34 anos para chegar ao final da carreira e não mais 33 anos conforme dispunha a antiga tabela com três níveis, uma vez que a lei ao excluir o antigo nível I, estabeleceu que a nova progressão somente ocorrerá dois anos contados do primeiro dia do mês subsequente ao da publicação da lei. 8) Cálculo dos quinquênios e ADE sobre a parcela da GEPI.

A GEPI é parcela integrante dos vencimentos do Auditor fiscal, vez que esta tem natureza salarial. O assunto foi objeto de lei delegada específica (LD 46/2000), além de diverso julgados favoráveis. Recentemente o administrativista Celso Bandeira de Mello expediu parecer fundamentado afirmando que essa parcela compõe a base de calculo para os quinquênios da categoria de Auditores Fiscais.

9) Revisão remuneratória de 16,5% - IPCA acumulado de 2013 a abril/2015

Considerando que Constituição Estadual determina a revisão anual da remuneração do servidor, considerando que a última correção nos vencimentos do Auditor Fiscal se deu em novembro de 2011 com a Lei 19973/2011 e considerando que existe uma defasagem (IPCA acumulado) de 25,53 de 2012 até a presente data.

Considerando a correção no valor do ponto GEPI, para o período, que foi de 9% (nove por cento) ainda resta uma diferença de 16,53% considerando o período acima.

Referências

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