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Introdução aos grafos quânticos

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Introdu¸

ao aos grafos quˆ

anticos

Semin´ario A5

Nataliia Goloshchapova

(2)

Plano

1. Introdu¸c˜ao: defini¸c˜ao dos conceitos b´asicos.

2. NLS no grafo estrela.

3. Ondas solit´arias: uma breve introdu¸c˜ao hist´orica.

(3)

Grafos discretos

GrafoΓ´e um conjunto dev´ertices V e arestas E (de quantidade finita ou cont´avel) que ligam v´ertices.

Aplica¸c˜oes: redes complexas e topologia da Internet, vis˜ao computacional e reconhecimento de padr˜oes, prote¸c˜ao antiv´ırus, bancos de dados estat´ısticos e redes sociais, computa¸c˜ao quˆantica, bioinform´atica, etc.

(4)

I v ∈ e significa que v ´e a v´ertice da aresta e.

I v´ertices u e v ser˜ao chamados deadjacentes (ouu ∼ v) se houver uma aresta conectando-os.

I Γ´e totalmente especificado por seu matriz de adjacˆencia

AΓ∈ M|V |×|V |(R).Quando n˜ao h´a la¸cos ou arestas m´ultiplas, os elementos da matriz de adjacˆencia s˜ao dados por

Au,v =



1 se u ∼ v 0 sen˜ao.

No caso geral

(5)

I v ∈ e significa que v ´e a v´ertice da aresta e.

I v´ertices u e v ser˜ao chamados deadjacentes (ouu ∼ v) se houver uma aresta conectando-os.

I Γ´e totalmente especificado por seu matriz de adjacˆencia

AΓ∈ M|V |×|V |(R).Quando n˜ao h´a la¸cos ou arestas m´ultiplas, os elementos da matriz de adjacˆencia s˜ao dados por

Au,v =



1 se u ∼ v 0 sen˜ao.

No caso geral

(6)

I v ∈ e significa que v ´e a v´ertice da aresta e.

I v´ertices u e v ser˜ao chamados deadjacentes (ouu ∼ v) se houver uma aresta conectando-os.

I Γ´e totalmente especificado por seu matriz de adjacˆencia

AΓ∈ M|V |×|V |(R).Quando n˜ao h´a la¸cos ou arestas m´ultiplas, os elementos da matriz de adjacˆencia s˜ao dados por

Au,v =



1 se u ∼ v 0 sen˜ao.

No caso geral

(7)

I O graudv de um v´erticev ´e o n´umero de arestas que emanam dele: dv =

P

v ∈V

Au,v.

I Denotamos porDΓ a matriz de grau, ou seja, a matriz diagonal

Du,v = dvδu,v, whereδu,v ´e a delta de Kroneckerδu,v =



1 se u = v 0 sen˜ao.

I Laplaciano combinat´orio: ´e a matriz hermitiana LΓ= (Lu,v)

Lu,v =    du se u = v −1 se u ∼ v 0 outro caso. Logo LΓ = DΓ− AΓ.

(8)

I O graudv de um v´erticev ´e o n´umero de arestas que emanam dele: dv =

P

v ∈V

Au,v.

I Denotamos porDΓ a matriz de grau, ou seja, a matriz diagonal

Du,v = dvδu,v, whereδu,v ´e a delta de Kroneckerδu,v =



1 se u = v 0 sen˜ao.

I Laplaciano combinat´orio: ´e a matriz hermitiana LΓ = (Lu,v)

Lu,v =    du se u = v −1 se u ∼ v 0 outro caso. Logo LΓ = DΓ− AΓ.

(9)

Grafos m´

etricos

I Grafo m´etrico Γ ´e um conjunto de arestas E e v´ertices V com estrutura m´etrica na cada aresta.

I Identificamos cada arestae ∈ E do comprimentoLe ou∞ com um intervalo [0, Le] ou[0, ∞).

I ψ = (ψe)e∈E ´e uma fun¸c˜ao no grafo,ψe(x ) : [0, Le] → C.

I Existem grafos finitos e infinitos, compactos e n˜ao compactos, conexos e n˜ao conexos.

I Grafo quˆantico

(10)

Grafos m´

etricos

I Grafo m´etrico Γ ´e um conjunto de arestas E e v´ertices V com estrutura m´etrica na cada aresta.

I Identificamos cada arestae ∈ E do comprimentoLe ou∞ com um intervalo [0, Le] ou[0, ∞).

I ψ = (ψe)e∈E ´e uma fun¸c˜ao no grafo,ψe(x ) : [0, Le] → C.

I Existem grafos finitos e infinitos, compactos e n˜ao compactos, conexos e n˜ao conexos.

I Grafo quˆantico

(11)

Grafos m´

etricos

I Grafo m´etrico Γ ´e um conjunto de arestas E e v´ertices V com estrutura m´etrica na cada aresta.

I Identificamos cada arestae ∈ E do comprimentoLe ou∞ com um intervalo [0, Le] ou[0, ∞).

I ψ = (ψe)e∈E ´e uma fun¸c˜ao no grafo,ψe(x ) : [0, Le] → C.

I Existem grafos finitos e infinitos, compactos e n˜ao compactos, conexos e n˜ao conexos.

I Grafo quˆantico

(12)

Grafos m´

etricos

I Grafo m´etrico Γ ´e um conjunto de arestas E e v´ertices V com estrutura m´etrica na cada aresta.

I Identificamos cada arestae ∈ E do comprimentoLe ou∞ com um intervalo [0, Le] ou[0, ∞).

I ψ = (ψe)e∈E ´e uma fun¸c˜ao no grafo,ψe(x ) : [0, Le] → C.

I Existem grafos finitos e infinitos, compactos e n˜ao compactos, conexos e n˜ao conexos.

I Grafo quˆantico

(13)

Grafos m´

etricos

I Grafo m´etrico Γ ´e um conjunto de arestas E e v´ertices V com estrutura m´etrica na cada aresta.

I Identificamos cada arestae ∈ E do comprimentoLe ou∞ com um intervalo [0, Le] ou[0, ∞).

I ψ = (ψe)e∈E ´e uma fun¸c˜ao no grafo,ψe(x ) : [0, Le] → C.

I Existem grafos finitos e infinitos, compactos e n˜ao compactos, conexos e n˜ao conexos.

I Grafo quˆantico

(14)

Espa¸cos de Banach e de Hilbert no grafo m´

etrico

I Seja ψ = (ψe)e∈E uma fun¸c˜ao no grafo Γ = (V , E ).

Lr(Γ) =M e∈E Lr(0, Le), kψkrLr(Γ)= X e∈E kψekrLr(0,L e). I Similarmente para k ∈ {1, 2} Hk(Γ) =M e∈E Hk(0, Le), (ψ, φ)Hk(Γ)= X e∈E (ψe, φe)Hk(0,L e).

(15)

Espa¸cos de Banach e de Hilbert no grafo m´

etrico

I Seja ψ = (ψe)e∈E uma fun¸c˜ao no grafo Γ = (V , E ).

Lr(Γ) =M e∈E Lr(0, Le), kψkrLr(Γ)= X e∈E kψekrLr(0,L e). I Similarmente para k ∈ {1, 2} Hk(Γ) =M e∈E Hk(0, Le), (ψ, φ)Hk(Γ)= X e∈E (ψe, φe)Hk(0,L e).

(16)

Laplaciano em L

2

(Γ)

−∆Γψ(x ) = (−ψ00e(x ))e∈E,

D(−∆Γ) = H2(Γ) + condi¸coesauto-adjuntasno cada vertice v :

A    ψ1(v ) .. . ψdv(v )   = B    ψ10(v ) .. . ψd0v(v )   .

A derivada ψj0(v ) ´e tomada na dire¸c˜ao longe do v´ertice v , e I A e B s˜ao matrizes dv× dv

I (A|B) possui o posto maximal dv

(17)

Laplaciano em L

2

(Γ)

−∆Γψ(x ) = (−ψ00e(x ))e∈E,

D(−∆Γ) = H2(Γ) + condi¸coesauto-adjuntasno cada vertice v :

A    ψ1(v ) .. . ψdv(v )   = B    ψ10(v ) .. . ψd0v(v )   .

A derivada ψj0(v ) ´e tomada na dire¸c˜ao longe do v´ertice v , e I A e B s˜ao matrizes dv× dv

I (A|B) possui o posto maximal dv

(18)

Condi¸c˜

oes populares

I Condi¸c˜ao de Kirchhoff (free flow):

ψ1(v ) = ... = ψdv(v ), dv X j =1 ψ0j(v ) = 0. I δ-intera¸c˜ao: ψ1(v ) = ... = ψdv(v ), dv X j =1 ψ0j(v ) = αψ1(v ), α 6= 0. I δ0-intera¸c˜ao: ψ01(v ) = ... = ψ0dv(v ), dv X j =1 ψj(v ) = λψ10(v ), λ 6= 0.

(19)

Origem das condi¸c˜

oes populares

x1 x2 x3 v = 0 ε ε ε vizinhan¸ca Γε grafo Γ

(20)

I Um considera o operador −∆Γε na vizinhan¸ca 3-dimensional

Γε do grafo estrela uni-dimensional Γ. Logo λn(−∆Γε) −→ ε→0λn(−∆Γ), D(−∆Γ) =  ψ(x ) ∈ H2(Γ) : ψ1(0) = ψ2(0) = ψ3(0), ψ10(0) + ψ20(0) + ψ03(0) = 0  .

I Assumindo que a vizinhan¸ca do v´ertice 0 comprime-se com a taxa diferente, podemos obter δ-condi¸c˜ao

ψ1(0) = ψ2(0) = ψ3(0),

(21)

Aplica¸c˜

oes dos grafos m´

etricos

I Modelagem de ondas em estruturas finas “semelhantes aos grafos”: guias de ondas estreitas, fios quˆanticos, cristais fotˆonicos, vasos de sangue.

R3

I Os grafos aparecem quando o sistema ´e quase unidimensional, ou seja, o tamanho transversal dos tubos tende a zero.

I Part´ıculas quˆanticas num grafo foram inicialmente

consideradas porRuedenberg e Scherr em 1953 no modelo de

Hidrocarbonetos arom´aticos.

I Eles analisaram o modelo de el´etron livre para o sistema conjugado da mol´ecula debenzeno.

(22)

Aplica¸c˜

oes dos grafos m´

etricos

I Modelagem de ondas em estruturas finas “semelhantes aos grafos”: guias de ondas estreitas, fios quˆanticos, cristais fotˆonicos, vasos de sangue.

R3

I Os grafos aparecem quando o sistema ´e quase unidimensional, ou seja, o tamanho transversal dos tubos tende a zero.

I Part´ıculas quˆanticas num grafo foram inicialmente

consideradas porRuedenberg e Scherr em 1953 no modelo de

Hidrocarbonetos arom´aticos.

I Eles analisaram o modelo de el´etron livre para o sistema conjugado da mol´ecula debenzeno.

(23)

I Cada ´atomo no sistema conjugado est´a associado com dois el´etrons σ “fixos” e um el´etron π “livre”.

I Sob o efeito da carga potencial, el´etrons π “livres” movem-se perto da rede Γ constru´ıda pela conex˜ao de el´etrons σ “fixos”. I Uma vez que os el´etrons podem transportar-se ao longo da

rede inteira, o interesse natural era descrever o movimento eletr´onico em torno dos v´ertices onde trˆes arestas se encontram. P Rede Γ P x1 x2 x3

(24)

I Foi considerada uma ε-vizinhan¸ca tridimensional fina (tubo) ao redor do v´ertice. O movimento eletr´onico na vizinhan¸ca foi aproximado por uma fun¸c˜ao

Φ(xj, yj, zj) ≈ 2εφ(xj) sin(πyj/ε) sin(2πzj/ε),

0 ≤ yj ≤ ε, −2ε ≤ zj ≤ ε2.

I Quando ε-tubo comprime-se, o dom´ınio perto do v´ertice P aproxima-se de um grafo com trˆes arestas, e φ(xj) satisfaz a

equa¸c˜ao de Schr¨odinger uni-dimensional na aresta xj.

Denotando φj(x ) = φ(xj), obtemos φ1(P) = φ2(P) = φ3(P), φ01(P) + φ 0 2(P) + φ 0 3(P) = 0.

(25)

I Foi considerada uma ε-vizinhan¸ca tridimensional fina (tubo) ao redor do v´ertice. O movimento eletr´onico na vizinhan¸ca foi aproximado por uma fun¸c˜ao

Φ(xj, yj, zj) ≈ 2εφ(xj) sin(πyj/ε) sin(2πzj/ε),

0 ≤ yj ≤ ε, −2ε ≤ zj ≤ ε2.

I Quando ε-tubo comprime-se, o dom´ınio perto do v´ertice P aproxima-se de um grafo com trˆes arestas, e φ(xj) satisfaz a

equa¸c˜ao de Schr¨odinger uni-dimensional na aresta xj.

Denotando φj(x ) = φ(xj), obtemos φ1(P) = φ2(P) = φ3(P), φ01(P) + φ 0 2(P) + φ 0 3(P) = 0.

(26)

Grafos populares

Os grafos mais encontrados na literatura s˜ao: star graph, tadpole graph, dumbell graph

star graph

tadpole graph

(27)

Problemas nos grafos

I A maioria dos problemas s˜ao lineares: estudo de espectro dos modelos nos grafos discretos e quˆanticos, aproxima¸c˜ao das estruturas 3- e 2-dimensionais ramificadas pelos grafos uni-dimensionais.

I A an´alise dos modelos n˜ao lineares n˜ao ´e muito desenvolvida, e est´a sendo crescendo nos ´ultimos 15 anos. Problemas considerados: boa-coloca¸c˜ao, minimiza¸c˜ao dos funcionais da energia e a¸c˜ao, existˆencia das solu¸c˜oes especiais, propriedades da estabilidade das ondas solit´arias.

(28)

Problemas nos grafos

I A maioria dos problemas s˜ao lineares: estudo de espectro dos modelos nos grafos discretos e quˆanticos, aproxima¸c˜ao das estruturas 3- e 2-dimensionais ramificadas pelos grafos uni-dimensionais.

I A an´alise dos modelos n˜ao lineares n˜ao ´e muito desenvolvida, e est´a sendo crescendo nos ´ultimos 15 anos. Problemas considerados: boa-coloca¸c˜ao, minimiza¸c˜ao dos funcionais da energia e a¸c˜ao, existˆencia das solu¸c˜oes especiais, propriedades da estabilidade das ondas solit´arias.

(29)

Equa¸c˜

ao NLS-δ no grafo

estrela

(30)

Seja Γ um grafo estrela construido por N semirretas R+ ligadas no

v´ertice v = 0. Consideramos

i ∂tu(t, x ) = −∆αu(t, x ) − |u(t, x )|p−1u(t, x ),

onde −∆α ´e o Laplaciano com δ-intera¸c˜ao no v = 0.

Na cada semirreta:

i ∂tuj = −∂x2uj − |uj|p−1uj, x > 0, +δ − intera¸c˜ao no v = 0.

Aplica¸c˜oes da NLS:propaga¸c˜ao da luz em fibras ´oticas n˜ao lineares e guias de ondas planas, ondas de gravidade de pequena

(31)

Seja Γ um grafo estrela construido por N semirretas R+ ligadas no

v´ertice v = 0. Consideramos

i ∂tu(t, x ) = −∆αu(t, x ) − |u(t, x )|p−1u(t, x ),

onde −∆α ´e o Laplaciano com δ-intera¸c˜ao no v = 0.

Na cada semirreta:

i ∂tuj = −∂x2uj − |uj|p−1uj, x > 0, +δ − intera¸c˜ao no v = 0. Aplica¸c˜oes da NLS:propaga¸c˜ao da luz em fibras ´oticas n˜ao lineares e guias de ondas planas, ondas de gravidade de pequena

(32)

Problema de Cauchy(R. Adami, C. Cacciapuoti et al. (2014)): Boa coloca¸c˜ao local no espa¸co da energia

E(Γ) = {ψ ∈ H1(Γ) : ψ

1(0) = ... = ψN(0)}para todo p > 1, e global para p < 5.

Duas leis de conserva¸c˜ao:

- massa (carga): Q(ψ) = 12kψk2 2, - energia: E (ψ) = 12kψ0k2 2−p+11 kψk p+1 p+1+α2|ψ1(0)| 2.

Procuramos ondas solit´arias: u(t, x ) = ei ωtϕ(x ) = ei ωt(ϕj(x ))Nj =1.

As ondas solit´arias se comportam como part´ıculas: interagindo elas n˜ao colapsam, mas continuam a se mover, mantendo sua estrutura inalterada.

(33)

Problema de Cauchy(R. Adami, C. Cacciapuoti et al. (2014)): Boa coloca¸c˜ao local no espa¸co da energia

E(Γ) = {ψ ∈ H1(Γ) : ψ

1(0) = ... = ψN(0)}para todo p > 1, e global para p < 5.

Duas leis de conserva¸c˜ao:

- massa (carga): Q(ψ) = 12kψk2 2, - energia: E (ψ) = 12kψ0k2 2−p+11 kψk p+1 p+1+α2|ψ1(0)| 2.

Procuramos ondas solit´arias: u(t, x ) = ei ωtϕ(x ) = ei ωt(ϕj(x ))Nj =1.

As ondas solit´arias se comportam como part´ıculas: interagindo elas n˜ao colapsam, mas continuam a se mover, mantendo sua estrutura inalterada.

(34)

Problema de Cauchy(R. Adami, C. Cacciapuoti et al. (2014)): Boa coloca¸c˜ao local no espa¸co da energia

E(Γ) = {ψ ∈ H1(Γ) : ψ

1(0) = ... = ψN(0)}para todo p > 1, e global para p < 5.

Duas leis de conserva¸c˜ao:

- massa (carga): Q(ψ) = 12kψk2 2, - energia: E (ψ) = 12kψ0k2 2−p+11 kψk p+1 p+1+α2|ψ1(0)| 2.

Procuramos ondas solit´arias: u(t, x ) = ei ωtϕ(x ) = ei ωt(ϕj(x ))Nj =1.

As ondas solit´arias se comportam como part´ıculas: interagindo elas n˜ao colapsam, mas continuam a se mover, mantendo sua estrutura inalterada.

(35)

O in´ıcio da hist´oria dos s´olitons come¸cou na hidrodinˆamica. Em 1834, o engenheiro John Scott Russell inspecionava o Canal Union, nos arredores de Edimburgo, quando observou “um fen´omeno dos mais belos e extraordin´arios”.

(36)
(37)

As investiga¸c˜oes te´oricas das onda solit´arias foram realizadas por Boussinesq (1871), Rayleigh (1876), Venant (1885). Korteweg e de Vries (1895), trabalhando em Amesterd˜ao, conseguiram deduzir a seguinte equa¸c˜ao n˜ao linear (modelo matem´atico de ondas em superf´ıcies de ´aguas rasas):

(38)
(39)

Se vocˆe procurar a solu¸c˜ao da forma

ξ(x , t) = ξ(x − ct),

se encontra uma onda solit´aria:

ξ(x , t) = 1 2c sech 2 √c 2 (x − ct)  .

(40)

Zakharov e Shabat (1972) mostraram que a NLS i ∂t(x , t) + ∂x2u(x , t) + |u(x , t)|2u(x , t) = 0

possui as solu¸c˜oes solit´arias:

u(x , t) = exp{irx − ist}φ(x − ct),

onde r = c2 s = c42 − α e φ =√2α sech[√α(x − ct)].

Esses “bright solitons”podem ser usados para transmitir dados em fibras ´oticas com alta velocidade.

(41)

Equa¸c˜ao de Kadomtsev-Petviashvili:

∂x −4∂tu + 6u∂xu + ∂x3u + 3∂2yu = 0.

A solu¸c˜ao u(x , y , t) representa ondas longas unidirecionais que se propagam em ´aguas rasas. Se u(x , y , t) n˜ao depende de y , ent˜ao equa¸c˜ao KP tem forma

−4∂tu + 6u∂xu + ∂3xu = 0.

(42)
(43)

Voltando `

a NLS: u(x , t) = e

i ωt

ϕ(x )

Perfis ϕ(x ) podem ser encontrados resolvendo −ϕ00j + ωϕj − |ϕj|p−1ϕj = 0,

e pondo as condi¸c˜oes

ϕ1(0) = ... = ϕN(0), N X j =1 ϕ0j(0) = αϕ1(0). Obtemos ϕj(x ) =  (p + 1)ω 2 sech 2 (p − 1) √ ω 2 (x − xj) p−11 .

(44)

R. Adami, C. Cacciapuoti et al. (2014):

Seja α 6= 0, existemN−1

2  + 1 solu¸c˜oes estacion´arias ϕk = (ϕk,j)Nj =1, k = 0, ..., N−1 2 , onde ϕk,j(x ) =      h(p+1)ω 2 sech 2(p−1)√ω 2 (x − ak) ip−11 , j = 1, ..., k; h (p+1)ω 2 sech 2(p−1)√ω 2 (x + ak) ip−11 , j = k + 1, ..., N, com ak = (p−1)2√ωtanh−1  α (2k−N)√ω  e ω > (N−2k)α2 2.

(45)

Seα < 0, o vetor ϕk = (ϕk,j)Nj =1 possui k picos eN − k caudas,

ek < N − k.

N = 5: perfil de 5-caudas, de 4-caudas/1-pico, de 3-caudas/2-picos.

Seα > 0, o vetor ϕk = (ϕk,j)Nj =1 possui k caudas eN − k picos. N = 5: perfil de 5-picos, de 4-picos/1-cauda, de 3-picos/2-caudas.

(46)

Seα < 0, o vetor ϕk = (ϕk,j)Nj =1 possui k picos eN − k caudas,

ek < N − k.

N = 5: perfil de 5-caudas, de 4-caudas/1-pico, de 3-caudas/2-picos.

Seα > 0, o vetor ϕk = (ϕk,j)Nj =1 possui k caudas eN − k picos. N = 5: perfil de 5-picos, de 4-picos/1-cauda, de 3-picos/2-caudas.

(47)

Defini¸c˜

ao da estabilidade

Objetivo principal: estudar estabilidade orbital das ondas solit´arias ei ωtϕk(x ) no espa¸co da energia E (Γ).

O papel das ondas solit´arias ´e parecido ao um dos pontos de equil´ıbrio. ´E importante estudar a dinˆamica da equa¸c˜ao perto delas.

Defini¸c˜ao 1

A onda solit´aria ei ωtϕ(x ) ´e ditaorbitalmente est´avel se:

ku0− ϕk ´e pequena =⇒ ku(t, x ) − ei θϕk ´e pequena ∀t, θ ∈ R, onde u(t, x ) ´e a solu¸c˜ao correspondente ao dado inicial u0.

Resultados da estabilidade: R. Adami, C. Cacciapuoti et al.

(48)

Defini¸c˜

ao da estabilidade

Objetivo principal: estudar estabilidade orbital das ondas solit´arias ei ωtϕk(x ) no espa¸co da energia E (Γ).

O papel das ondas solit´arias ´e parecido ao um dos pontos de equil´ıbrio. ´E importante estudar a dinˆamica da equa¸c˜ao perto delas.

Defini¸c˜ao 1

A onda solit´aria ei ωtϕ(x ) ´e ditaorbitalmente est´avel se:

ku0− ϕk ´e pequena =⇒ ku(t, x ) − ei θϕk ´e pequena ∀t, θ ∈ R, onde u(t, x ) ´e a solu¸c˜ao correspondente ao dado inicial u0.

Resultados da estabilidade: R. Adami, C. Cacciapuoti et al.

(49)

etodo

I Dar `a equa¸c˜ao NLS-δ uma estrutura hamiltoniana:

– considerar u = u1+ i u2∈ L2C(Γ) como um elemento de

L2 R(Γ) ⊕ L 2 R(Γ); – NLS-δ tem forma dtd u1 u2 = J E 0[u 1, u2], J =  0 I −I 0  , onde lim khk→0

kE (u+h)−E (u)−E0(u)hk

khk = 0.

I Linearizar NLS-δ em ϕk: u(t) = (ϕk+ v1(t) + i v2(t))ei ωt, d dt v1 v2  = J S00(ϕk)v1 v2  , S = E + ωQ, Lk = S00(ϕk), Lk v1 v2  =L1,kv1 L2,kv2  .

(50)

etodo

I Dar `a equa¸c˜ao NLS-δ uma estrutura hamiltoniana:

– considerar u = u1+ i u2∈ L2C(Γ) como um elemento de

L2 R(Γ) ⊕ L 2 R(Γ); – NLS-δ tem forma dtd u1 u2 = J E 0[u 1, u2], J =  0 I −I 0  , onde lim khk→0

kE (u+h)−E (u)−E0(u)hk

khk = 0.

I Linearizar NLS-δ em ϕk: u(t) = (ϕk+ v1(t) + i v2(t))ei ωt, d dt v1 v2  = J S00(ϕk)v1 v2  , S = E + ωQ, Lk = S00(ϕk), Lk v1 v2  =L1,kv1 L2,kv2  .

(51)

etodo

I L1,k = −d 2 dx2 + ω − pϕ p−1 k , L2,k = −d 2 dx2 + ω − ϕ p−1 k , D(L1,k) = D(L2,k) = D(−∆α). I Grillakis-Shatah-Strauss: p(ω) =  1, ∂ωkϕkk22> 0, 0, ∂ωkϕkk22< 0. O perfil ϕk ´e:

a) orbitalmente est´avel se n(Lk) = p(ω),

b) orbitalmente inst´avel se n(Lk) − p(ω) for ´ımpar.

A condi¸c˜ao b) significa que ∃ autovalor λ de J S00(ϕk) t.q. Re λ > 0 ⇒ ∃ growing mode solution v1(t,x )

v2(t,x ) = e λt f(x ) g(x ) de d dt v1 v2 = J S 00 k) vv12.

(52)

etodo

I L1,k = −d 2 dx2 + ω − pϕ p−1 k , L2,k = −d 2 dx2 + ω − ϕ p−1 k , D(L1,k) = D(L2,k) = D(−∆α). I Grillakis-Shatah-Strauss: p(ω) =  1, ∂ωkϕkk22> 0, 0, ∂ωkϕkk22< 0. O perfil ϕk ´e:

a) orbitalmente est´avel se n(Lk) = p(ω),

b) orbitalmente inst´avel se n(Lk) − p(ω) for ´ımpar.

A condi¸c˜ao b) significa que ∃ autovalor λ de J S00(ϕk) t.q. Re λ > 0 ⇒ ∃ growing mode solution v1(t,x )

v2(t,x ) = e λt f(x ) g(x ) de d dt v1 v2 = J S 00 k) vv12.

(53)

etodo

I L1,k = −d 2 dx2 + ω − pϕ p−1 k , L2,k = −d 2 dx2 + ω − ϕ p−1 k , D(L1,k) = D(L2,k) = D(−∆α). I Grillakis-Shatah-Strauss: p(ω) =  1, ∂ωkϕkk22> 0, 0, ∂ωkϕkk22< 0. O perfil ϕk ´e:

a) orbitalmente est´avel se n(Lk) = p(ω),

b) orbitalmente inst´avel se n(Lk) − p(ω) for ´ımpar.

A condi¸c˜ao b) significa que ∃ autovalor λ de J S00(ϕk) t.q. Re λ > 0 ⇒ ∃ growing mode solution v1(t,x )

v2(t,x ) = e λt f(x ) g(x ) de d dt v1 v2 = J S 00 k) vv12.

(54)

I Considere dydt = ay , Re(a) > 0 ⇒ y = Ceat ⇒ |y − 0| = |C |eRe(a)t

t→∞∞ ⇒ 0 ´e inst´avel.

I O problema principal: calcular

n(Lk) = n(L1,k) + n(L2,k) = n(L1,k) (´ındice de Morse)

I Ferramentas:

– teoria das extens˜oes dos operadores sim´etricos; – teoria das perturba¸c˜oes anal´ıticas (aplica-se a fam´ılia L1,k = L1,k(α) anal´ıtica respeito α).

(55)

I Considere dydt = ay , Re(a) > 0 ⇒ y = Ceat ⇒ |y − 0| = |C |eRe(a)t

t→∞∞ ⇒ 0 ´e inst´avel.

I O problema principal: calcular

n(Lk) = n(L1,k) + n(L2,k) = n(L1,k) (´ındice de Morse)

I Ferramentas:

– teoria das extens˜oes dos operadores sim´etricos; – teoria das perturba¸c˜oes anal´ıticas (aplica-se a fam´ılia L1,k = L1,k(α) anal´ıtica respeito α).

(56)

Outros problemas: equa¸c˜

ao NLS-δ

0

e NLS-log-δ

Consideramos I

i ∂tu(t, x ) = −∆λu(t, x ) − |u(t, x )|p−1u(t, x ),

onde −∆λ ´e o Laplaciano com δ0-intera¸c˜ao no v = 0, onde

D(−∆λ) =    v ∈ H2(Γ) : v0 1(0) = ... = vN0 (0), N P j =1 vj(0) = λv10(0)    . I

(57)

Outros problemas: equa¸c˜

ao NLS-δ

0

e NLS-log-δ

Consideramos I

i ∂tu(t, x ) = −∆λu(t, x ) − |u(t, x )|p−1u(t, x ),

onde −∆λ ´e o Laplaciano com δ0-intera¸c˜ao no v = 0, onde

D(−∆λ) =    v ∈ H2(Γ) : v0 1(0) = ... = vN0 (0), N P j =1 vj(0) = λv10(0)    . I

(58)

Instabilidade forte para NLS-δ

(59)

Defini¸c˜ao 2

ei ωtϕ(x )´e fortemente inst´avel se existir u0 t.q. ku0− ϕk seja pequeno,

e a solu¸c˜ao u(t, x ) com u(0) = u0 explode em tempo finito, ou

seja lim

t→Tku(t, x)k = ∞ para T < ∞.

Nosso objetivo´e estudar instabilidade forte de ei ωtϕ0:

α < 0 α > 0

N.G., M. Ohta (2020):

• α > 0, p ≥ 5 =⇒ ei ωtϕ0(x ) ´e fortemente inst´avel. • α < 0, p > 5, ω ∈ [ω2, ∞) =⇒ ei ωtϕ0(x ) ´e fortemente

(60)

Defini¸c˜ao 2

ei ωtϕ(x )´e fortemente inst´avel se existir u0 t.q. ku0− ϕk seja pequeno,

e a solu¸c˜ao u(t, x ) com u(0) = u0 explode em tempo finito, ou

seja lim

t→Tku(t, x)k = ∞ para T < ∞.

Nosso objetivo´e estudar instabilidade forte de ei ωtϕ0:

α < 0 α > 0

N.G., M. Ohta (2020):

• α > 0, p ≥ 5 =⇒ ei ωtϕ0(x ) ´e fortemente inst´avel. • α < 0, p > 5, ω ∈ [ω2, ∞) =⇒ ei ωtϕ0(x ) ´e fortemente

(61)

etodo

I ϕ0 ´e minimizador de S (ψ) = 12kψ0k222kψk22− 1 p + 1kψk p+1 p+1+ α 2|ψ1(0)| 2 em Eeq(Γ) = {ψ ∈ H1(Γ) : ψ1(x ) = ... = ψN(x )}sob uma “restri¸c˜ao”.

I O ingrediente principal ´eidentidade de Virial para solu¸c˜ao u(t, x ) da NLS-δ: d2 dt2kxu(t, x)k 2 2 = 8P(u(t, x )), t ∈ [0, T ), onde P(u(t, x )) = ku0(t)k22+α 2|u1(t, 0)| 2 p − 1 2(p + 1)ku(t, x)k p+1 p+1.

(62)

etodo

I ϕ0 ´e minimizador de S (ψ) = 12kψ0k222kψk22− 1 p + 1kψk p+1 p+1+ α 2|ψ1(0)| 2 em Eeq(Γ) = {ψ ∈ H1(Γ) : ψ1(x ) = ... = ψN(x )}sob uma “restri¸c˜ao”.

I O ingrediente principal ´eidentidade de Virial para solu¸c˜ao u(t, x ) da NLS-δ: d2 dt2kxu(t, x)k 2 2 = 8P(u(t, x )), t ∈ [0, T ), onde P(u(t, x )) = ku0(t)k22+α 2|u1(t, 0)| 2 p − 1 2(p + 1)ku(t, x)k p+1 p+1.

(63)

Equa¸c˜

ao NLS-δ

0

na reta

R 0

(64)

R. Adami, D. Noja (2012):

i ∂tu(t, x ) =−∆βu(t, x )− |u(t, x)|p−1u(t, x ),

onde x , t, β ∈ R.

Interpreta¸c˜ao de δ0-intera¸c˜ao:

∂xu(t, 0+) = ∂xu(t, 0−), u(t, 0+) − u(t, 0−) = −β∂xu(t, 0).

(65)

Ondas solit´

arias

u(t, x ) = ei ωtφoddω,β, φoddω,β = sign(x ) (p + 1)ω 2 sech 2 (p − 1) √ ω 2 (|x | + y0) p−11 . odd odd

(66)

Ondas solit´

arias

u(t, x ) = ei ωtφasω,β, φasω,β =      h(p+1)ω 2 sech 2(p−1)√ω 2 (x + y1) ip−11 , x > 0; −h(p+1)ω2 sech2  (p−1)√ω 2 (x − y2) ip−11 , x < 0 φasω,β para β > 0 φasω,β para β < 0

(67)

Propriedades variacionais de φ

oddω,β

e φ

asω,β

I Os perfis φoddω,β e φasω,β para β > 0 s˜ao minimizadores de S (ψ) = E (ψ) + ωQ(ψ)

= 12kψ0k222kψk22p+11 kψkp+1p+11 |ψ(0+) − ψ(0−)|2 em H1(R \ {0})sob “uma restri¸c˜ao”.

I N.G., M. Ohta:

– β > 0, p > 5, ω ∈ [ω3, ∞) =⇒ ei ωtϕasω,β(x ) ´e

fortemente inst´avel.

– β > 0, p > 5, ω ∈ [ω4, ∞) =⇒ ei ωtϕoddω,β(x ) ´e

(68)

Propriedades variacionais de φ

oddω,β

e φ

asω,β

I Os perfis φoddω,β e φasω,β para β > 0 s˜ao minimizadores de S (ψ) = E (ψ) + ωQ(ψ)

= 12kψ0k222kψk22p+11 kψkp+1p+11 |ψ(0+) − ψ(0−)|2 em H1(R \ {0})sob “uma restri¸c˜ao”.

I N.G., M. Ohta:

– β > 0, p > 5, ω ∈ [ω3, ∞) =⇒ ei ωtϕasω,β(x ) ´e

fortemente inst´avel.

– β > 0, p > 5, ω ∈ [ω4, ∞) =⇒ ei ωtϕoddω,β(x ) ´e

(69)

Resultados da estabilidade orbital

I R. Adami, D. Noja (2012): resultados para β > 0 e φoddω,β, φasω,β.

I J. Angulo, N.G.: β < 0, φoddω,β.

´

E muito mais dif´ıcil estudar o caso do φasω,β devido a perda da simetria.

I M´etodo:

Linearizamos NLS-δ0 por volta de φodd ω,β: d dt v1 v2  = J S00(φoddω,β)v1 v2  , Lω= S00(φoddω,β), Lω v1 v2  =L1,ωv1 L2,ωv2  . L1,ω = − d2 dx2 + ω − p|φ odd ω,β|p−1, L2,ω= − d2 dx2 + ω − |φ odd ω,β|p−1, D(L1,ω) = D(L2,ω) = H2(R \ {0}) +δ0-condi¸c˜ao.

(70)

Resultados da estabilidade orbital

I R. Adami, D. Noja (2012): resultados para β > 0 e φoddω,β, φasω,β.

I J. Angulo, N.G.: β < 0, φoddω,β.

´

E muito mais dif´ıcil estudar o caso do φasω,β devido a perda da simetria.

I M´etodo:

Linearizamos NLS-δ0 por volta de φodd ω,β: d dt v1 v2  = J S00(φoddω,β)v1 v2  , Lω= S00(φoddω,β), Lω v1 v2  =L1,ωv1 L2,ωv2  . L1,ω = − d2 dx2 + ω − p|φ odd ω,β|p−1, L2,ω= − d2 dx2 + ω − |φ odd ω,β|p−1, D(L1,ω) = D(L2,ω) = H2(R \ {0}) +δ0-condi¸c˜ao.

(71)

Resultados da estabilidade orbital

I R. Adami, D. Noja (2012): resultados para β > 0 e φoddω,β, φasω,β.

I J. Angulo, N.G.: β < 0, φoddω,β.

´

E muito mais dif´ıcil estudar o caso do φasω,β devido a perda da simetria.

I M´etodo:

Linearizamos NLS-δ0 por volta de φodd ω,β: d dt v1 v2  = J S00(φoddω,β)v1 v2  , Lω= S00(φoddω,β), Lω v1 v2  =L1,ωv1 L2,ωv2  . L1,ω = − d2 dx2 + ω − p|φ odd ω,β|p−1, L2,ω= − d2 dx2 + ω − |φ odd ω,β|p−1,

(72)

Equa¸c˜

ao NKG-δ no grafo

estrela

(73)

Equa¸c˜ao de Klein-Gordon:

−∂t2u(t, x ) = −∆αu(t, x ) + M2u(t, x ) − |u(t, x )|p−1u(t, x ).

NKG ´e equivalente ao

∂tU(t, x ) = AU(t, x ) + F (U(t, x )), U(t, x ) = (u(t, x ), v(t, x )),

v(t, x ) = ∂tu(t, x ), F (U(t, x )) = (0, |u(t, x )|p−1u(t, x )),

onde A =  0 IL2(Γ) −∆α− M2 0  , D(A) = D(−∆α) × E (Γ).

(74)

Equa¸c˜ao de Klein-Gordon:

−∂t2u(t, x ) = −∆αu(t, x ) + M2u(t, x ) − |u(t, x )|p−1u(t, x ). NKG ´e equivalente ao

∂tU(t, x ) = AU(t, x ) + F (U(t, x )), U(t, x ) = (u(t, x ), v(t, x )),

v(t, x ) = ∂tu(t, x ), F (U(t, x )) = (0, |u(t, x )|p−1u(t, x )),

onde A =  0 IL2(Γ) −∆α− M2 0  , D(A) = D(−∆α) × E (Γ).

(75)

Ondas solit´

arias

Ondas solit´arias: u(t, x ) = ei ωtϕ(x ) = ei ωt(ϕj(x ))Nj =1.

Perfis ϕ(x ) podem ser encontrados resolvendo

−ϕ00j + (M2− ω2)ϕj − |ϕj|p−1ϕj = 0, e pondo ϕ1(0) = ... = ϕN(0), N P j =1 ϕ0j(0) = αϕ1(0). Obtemos N−1 2  + 1 solu¸c˜oes ϕk = (ϕk,j)Nj =1: ϕk,j(x ) =      h(p+1)C 2 sech 2(p−1)√C 2 x − ck ip−11 , j = 1, . . . , k h(p+1)C 2 sech 2(p−1)√C 2 x + ck ip−11 , j = k + 1, . . . , N, onde ck = tanh−1  α (2k−N)√C  , e C = M2− ω2 > α2 (N−2k)2.

(76)

Resultado: Foram obtidos condi¸c˜oes suficientes para instabilidade quandoω ∈−M √ p−1 2 , 0  ∪0,M √ p−1 2  e ω ∈−M,−M √ p−1 2  ∪M √ p−1 2 , M  .

Outro estudo recente: A. Ardila, L. Cely, N.G. (2020) para

V (x ) ∈ L1(Γ) + L∞(Γ), V (x ) ≤ 0

(77)

Trabalho em andamento

Estudamos estabilidade das ondas solit´arias com perfis constantes para NLS

(78)

Obrigada!

Referências

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