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Palavras-Chave: Documento. Suporte. História da Educação. Gestão da informação. Acesso à informação.

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A historiadora e o arquivista: diálogos interdisciplinares sobre acervos, fontes e acesso à informação na pesquisa em História da Educação

Simone dos Santos Borges Luis Eduardo Abbud Lopes

Resumo:

O artigo tem como objetivo apresentar um relato da experiência de trabalho na pesquisa em história da educação, através da parceria estabelecida entre historiadora e arquivista, durante o levantamento das fontes que embasam o trabalho da primeira, a qual no contato com o arquivista aprende e compreende a importância dos múltiplos suportes que armazenam o documento, os quais são denominados por nós historiadores e historiadoras como fontes, e como as tecnologias de acesso à informação são importantes na preservação e na facilitação do acesso, por parte dos pesquisadores, ao documento. Nessa parceria de trabalhado, fica estabelecido, também, o entendimento de como as instituições de guarda e acervo dos suportes documentais, sobretudo as que possuem o profissional em arquivologia, se comportam no atendimento ao pesquisador em história da educação, facilitando ou dificultando o acesso a esses suportes, que no dizer de Jean Glénisson são o objeto material do historiador. Para escrita desse relato nos debruçamos sobre a história cultural a qual nos permite compreender, como afirma Chartier, enraizamentos inteligíveis de práticas culturais, que segundo Lopes, é possível estudar em sua materialidade, restabelecendo processos de produção, circulação e consumo, os usos e as apropriações que os sujeitos da história atribuem aos objetos. Diante do exposto finalizamos esse relato apontando as potencialidades que parcerias desse tipo trazem ao estudo da história da educação enquanto campo da história, bem como o relacionamento entre esses profissionais é importante para preservação dos documentos e da memória contida nos diferentes tipos de suportes e acervos.

Palavras-Chave: Documento. Suporte. História da Educação. Gestão da informação. Acesso à informação.

1 – INTRODUÇÃO

Transformar as experiências de pesquisa e trabalho no campo da história da educação em diálogos interdisciplinares é um exercício epistemológico importante, para pensarmos como analisar as fontes que utilizamos e os contextos em que elas foram produzidas, bem como, os caminhos teóricos metodológicos que empreendemos nas nossas pesquisas quando historiamos a educação brasileira.

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O trabalho de pesquisa em história da educação por muitas vezes é solitário e árduo, tendo em vista as condições materiais da pesquisa, as quais envolvem espaços insalubres e documentos esquecidos nos cantos e chão da escola. E, por diversas vezes, como professores/as e pesquisadores/as não sabemos ou nem nos damos conta da existência daquele material de consulta existente na escola.

Por isso, nesse artigo, buscamos estabelecer um diálogo entre o trabalho de uma historiadora e de um arquivista, e como eles podem ser parceiros na criação e manutenção de acervos e memórias escolares ou ainda de centros de memórias dá e sobre a educação brasileira. Diálogo possível, a partir da experiência de trabalho entre ambos os profissionais num contexto específico de catalogação e levantamento de fontes para escrita da dissertação de mestrado da primeira, e que possibilitou a escrita desse texto como um relato de experiência.

No contato com o arquivista e com os termos técnicos da arquivologia, como historiadora pude compreender e entender o funcionamento dos chamados suportes da informação, e como são armazenados os documentos que nós historiadores e historiadoras tomamos como fonte, e principalmente, valorizar o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) para preservação e facilitação ao acesso dos documentos nos diferentes campos da pesquisa em história.

Para essa tarefa nos debruçamos sobre a história cultural, pois nos permite compreender enraizamentos inteligíveis de práticas culturais, bem como, estabelecer signos e símbolos de representação da realidade em diferentes momentos históricos, significados e resiginificados pelas diferentes gerações, que ao fazer a seleção da informação tida como acervo permanente, também, perpassa o trabalho do arquivista.

A história cultural segundo Lopes (2010), nos permite estudar, as fontes como dizem os historiadores e as informações como dizem os arquivistas, em sua materialidade, restabelecendo processos de produção, circulação e consumo, os usos e as apropriações que os sujeitos da história atribuem aos objetos.

E para essa tarefa dividimos o artigo em quatro partes, na primeira apresentaremos uma discussão que aponta a necessidade e a importância da criação dos arquivos escolares e de centros de memória da educação baiana, e quais tipos de documentos devem compor tais acervos, seguindo para a segunda parte com uma breve explicação sobre o trabalho do

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arquivista como gestor da informação e como isso implica sua atuação na seleção e organização dos diferentes acervos, na terceira parte, apresentaremos os objetos da história, os documentos, e como os suportes de guarda da informação facilitam o trabalho de historiadores e historiadoras da educação, bem como de outros campos.

Finalizamos o artigo apontando as potencialidades de um trabalho em parceria entre os dois profissionais, e como a articulação entre eles na criação de acervos documentais escolares e centros de memória da educação são importantes para fortalecer o campo história da educação.

2 – A HISTORIADORA E O ARQUIVO: UM MERGULHO DE POSSIBILIDADES

O trabalho de uma historiadora da educação em arquivos possui algumas especificidades importantes para pensar o campo, e seus desdobramentos dentro da ciência histórica, afinal, diferente de outros historiadores/as, os acervos documentais com os quais lidamos diariamente são imbuídos de uma precarização, desvalorização e descarte de materiais tido como inúteis e sem serventia cotidianamente nas escolas brasileiras.

Descartes de cadernos, boletins, cadernetas, livros didáticos e diversos outros documentos que são tidos única e exclusivamente como papeis sem serventia, no diálogo com a arquivologia, tenho aprendido que a redução do volume documental é um dos objetivos centrais daquilo que os arquivistas chamam de gestão da informação, conceito que trabalharemos melhor na próxima seção, mas que isso não significa o descarte indiscriminado do documento como ocorre nas escolas.

Esse desconhecimento sobre a importância dos documentos e acervos escolares, nos levou ao diálogo com Pinsky (org. 2008) ao dizer que nos cursos de graduação em história

Faltam, talvez, esforços para introduzir, em algum momento do curso, noções básicas sobre organização arquivística, leitura paleográfica e crítica de fontes, que auxiliariam o aluno na tomada de decisões e no entendimento do processo de construção do saber histórico (PINSKY Org. 2008. p. 24).

Saberes que se mais aprofundados, e trabalhados com criticidade, tanto nos bacharelados quanto nas licenciaturas em história, poderiam evitar esse descarte incansável e a desvalorização dos documentos escolares enquanto fontes da história, passíveis de possibilitar

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compreender práticas escolares, a implantação das políticas públicas, bem como, tensões sociais e culturais que ocorrem nos espaços da escola.

A dificuldade dos historiadores da educação em consultar acervos documentais escolares, tem motivação no fato de que as instituições de ensino ainda estão muito aquém dessa prática de criação e organização de arquivos. O que temos percebido juntamente, com outros historiadores da educação, é o fato dos documentos escolares, quando preservados, ficarem em amontoados de caixas, nos espaços de depósitos de materiais de limpeza ou nos cantos da secretaria da escola.

Por isso, concordamos com Lopes (2010), ao alertar o tipo de historiador/a que os/as historiadores/as da educação devem ser,

Para que o pesquisador se torne um historiador da educação competente, precisa ter uma formação rigorosa e específica, o que supõe um mergulho no que é próprio ao campo do outro. Quem quer fazer história da educação deve conhecer bem as teorias e metodologias da história e a prática dos arquivos, de modo que possa realizar a “operação historiográfica”, [...]. É preciso também ter familiaridade com o objeto que será investigado e com o campo que configura esse objeto: a educação e suas possibilidades. Consideramos importante insistir nesse aspecto na medida em que a história da educação tem sido um campo fértil para amadores, pois parece ser um domínio de investigação bastante acessível (LOPES, 2010. p. 27).

Essa acessibilidade apontada pela autora aos documentos da educação, consiste no fato de que muitos desses pesquisadores, que tem acesso as escolas e suas documentações, o fazem apenas usando a fonte, mas sem a preocupação crítica, no sentido empreendido pela autora, o que implicaria o conhecimento das metodologias de arquivistas e historiadores, tendo em vista a emergência de organização dos acervos documentais escolares, os quais tem se perdido por falta de tratamento adequado.

Nesse sentido, como aponta Pinsky (org. 2008), ao estabelecer os tipos de arquivos e fontes documentais que os compõem, representados na tabela 1, sugerimos, também, que durante a criação e organização de “arquivos escolares” e “centros de memória da educação”, os seguintes documentos sejam tomados como parte de tais acervos, são eles: matrículas, pastas e frequências de alunos; legislação, regimentos, atas de reuniões e diários oficiais; jornais e periódicos escolares; boletins, planos de aula, cadernetas e cadernos de atividades; fotografias; depoimentos de professores, alunos e comunidade ao entorno da escola; livros didáticos e

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currículos; e muitos outros que fazem parte da escola e que extrapolam esses muros.

Tabela 1 - Pinsky (Org. 2006. p. 26)

Documentos, que como aponta Glénisson (1979), são o “objeto material do historiador” da educação, pois “a fonte é a necessária e indispensável matéria-prima do historiador, para que ele possa reconstruir o passado” (LOPES, 2010. p. 65), e assim melhor compreender a dinâmica da educação e das práticas escolares nas diferentes temporalidades.

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O trabalho de um arquivista é gerir a informação contida em suportes documentais, com os quais os mais diferentes pesquisadores possam ter acesso. Essa prática, no Brasil, esteve sempre ligada as demandas do Estado, que mantém um certo monopólio na criação e organização de acervos documentais.

No Brasil, a primeira evidência de preocupação em manter uma base documental, ou seja, um local para guarda de documentos, sobre a memória histórica nacional se dá, ainda no século XIX, com a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), e, de acordo com Karnal e Tratsch ( 2009, p. 20) “o Estado sempre foi um grande produtor de documentos, [...] com a emancipação política de Portugal (1822), passará, também, a organizar arquivos, e guardar documentos de caráter histórico, principalmente”, e sendo assim, “conservar e organizar documentos passam a ser uma função muito ligada ao Estado”.

Vale ressaltar que a preocupação é com a guarda desses documentos considerados históricos, pois, naquele momento estava em voga a lógica da monumentalidade presente na ideia de patrimônio edificado aplicado também ao documento. Com o advento da república, sobretudo no governo Vargas em 1930, outros órgãos surgiram, não apenas para salvaguardar, mas para criar uma documentação sobre a memória, a história e a arte nacional, tal como Serviço do Patrimônio Histórico e Artísitico Nacional (SPHAN), que mais tarde se transformará em instituto denominado pela sigla IPHAN até a atualidade.

Como apresentamos no início da seção é tarefa do arquivista gerir a informação, por isso, é importante compreendermos esse conceito, que traz em sua gênese a ideia de “política e instrumento de governança e também de controle social do Estado pela sociedade” (JARDIM. 2013. p. 386), um “processo arquivístico que, [...], busca intervir no ciclo de vida dos documentos, visando reduzir, seletiva e racionalmente, a massa documental a proporções manipuláveis até que ela tenha destinação final [...] (MEDEIROS; AMARAL, 2010, p. 298)”.

Portanto, cabe ao arquivista facilitar o acesso e garantir a preservação do que é relevante, além de reduzir e/ou tratar o grande volume documental produzido por empresas públicas e privadas nas sociedades modernas, intentando sobre as características sociais, políticas, históricas e culturais dos documentos e seus diversos formatos e suportes.

Tal ação é importante, pois é possível criar sistemas de guarda antenados as novas tecnologias de informação e comunicação (TIC), o que permite uma melhor proteção e

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conservação de acervos, bem como, da consulta dos mesmos, tanto por parte de arquivistas quanto de outros profissionais frequentadores de arquivos, os quais são principalmente, historiadores/as.

4 – OBJETOS DA HISTÓRIA: ARQUIVOS E SEUS SUPORTE COMO ACERVOS DA MEMÓRIA

Como apresentamos nas seções anteriores, entendemos o documento/fonte como matéria-prima do historiador/a para escrita da história, e, por isso, o conhecimento que este profissional possui dos arquivos e da atuação dos arquivistas, abrem a este profissional a possibilidade de um campo a mais em sua atuação, pois, segundo Pinsky (Org. 2008. p. 45) “além de facilitar o desenrolar da pesquisa documental, esse conhecimento estaria também apontando para uma futura opção profissional para o historiador, os arquivos”.

Sabemos que as fontes que compõem os acervos documentais, como diz Marc Bloch (apud Glénisson, 1979. p. 136) “prendem-se a causas humanas que de maneira alguma escapam à análise e os problemas derivados de sua transmissão, [...], dizem respeito em si mesmo ao mais íntimo da vida do passado, [...]”. Nesse sentido, a criação e organização de arquivos escolares e/ou centros de memória da educação, vai muito além da redução/eliminação de uma “massa documental” como proposito da gestão arquivista.

Tais órgãos serviriam a nós historiadores da educação como uma espécie de base, ou ainda, de ponto de partida para a pesquisa sobre o cotidiano da escola, das culturas e práticas escolares e pedagógicas, bem como, das tensões e conflitos ocorridos nesse lugar chamado escola, também, a atuação política de professores e professoras, a construção de prédios escolares, dentre outras infinitas possibilidades.

Para isso, conhecer os chamados suportes da informação, ou seja, os locais onde os arquivistas armazenam esses acervos e como manipulá-los é importante para garantir a preservação do documento e da memória contida nele, de maneira que os vários pesquisadores possam acessá-los, garantido sua durabilidade.

Nesse sentido, elaboramos uma lista com o nome desses suportes, que por vezes, parecem ser desconhecidos, mas alguns são de fácil uso, desde que seguidas as recomendações

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de preservação e acondicionamento, são eles: o papel que na maioria das vezes consiste no documento original, quando se trata de uma fonte escrita; as fitas K7, VHS e o disco de vinil suportes ideias para armazenamento de áudio e/ou áudio visual; CD, R, ROM, CD-RW e DVDS que possuem maior durabilidade na conservação e preservação da informação, é de fácil manipulação para os pesquisadores e podem, inclusive, ser reproduzidos com mais facilidade desde que atenda as normas da Lei de Acesso à Informação (LAI); negativos, ideais para armazenamento de imagens e produções fílmicas; os HD e Cartões de Memória, que possuem maior capacidade de armazenamento que os outros suportes; os microfilmes e as microfichas; e os suportes digitais conhecidos como “nuvem” e que demandam conexão com a internet.

Pinsky (Org. 2008. p. 44), alerta para o fato de que,

Apesar de tudo, o historiador que se aventura nos arquivos, de qualquer época, deveria ter preocupações em conhecer o funcionamento da máquina administrativa para o período que pretende pesquisar. Estar ciente, por exemplo, das mudanças de nomenclatura e competências das repartições ao longo do tempo, em especial em momentos de mudança institucional profunda, como a Independência, a instalação da Regência, a proclamação da República ou o Estado Novo. As mudanças na administração se fazem sentir na documentação resultante da atuação de cada órgão.

Conhecimento que nos permite entender melhor os elementos de trabalho do arquivista, tais como os planos de classificação dos documentos e as tabelas de temporalidade (arquivos correntes, intermediários e permanentes), pois a gestão da informação “cobre todo o ciclo de existência dos documentos desde sua produção até serem eliminados ou recolhidos para arquivamento permanente, ou seja, trata-se de todas as atividades inerentes às idades corrente e intermediária” (JARDIM, 1987, p. 35).

Esse ciclo de existência do documento, deve ser avaliado por “comissões [...], compostas por administradores, juristas, historiadores e arquivistas teriam, assim, a obrigação de relacionar quais documentos são de guarda permanente, [...], ou mesmo eventual eliminação integral” (PINSKY, Org. 2008. p. 47), de maneira que a preservação da memória contida nesses suportes documental não seja apenas a escolha da vontade de um único sujeito, provocando silenciamento da informação.

Para o/a historiador/a da educação, que na maioria dos casos está à frente do mapeamento e preservação dessas memórias, fazer as vezes de um gestor da informação, ou

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contar com o apoio e a parceria dos arquivistas, pode garantir que as memórias escolares não se percam nos cantos e depósitos das escolas.

5 – PARCERIAS E PONTECIALIDADES NO TRABALHO DE PESQUISA

O arquivista e o historiador têm, portanto, a importante tarefa de, ao entrar em contato com acervos submetidos a tal risco, buscar a conscientização dos responsáveis e alertar a comunidade, antes que seja tarde. O interesse pela pesquisa empírica deve, assim, instrumentalizar as atenções para a importância dos documentos, em um esforço contínuo que sempre deveria nortear a ação e o discurso do historiador (PINSKY, Org. 2008. p. 50).

A citação que escolhemos para finalizar esse artigo, e o conhecimento que o/a historiador/a da educação tem sobre a condição dos arquivos escolares, permite perceber que devido à falta de manutenção, infraestrutura e de profissionais qualificados há uma dificuldade grande no acesso à documentação/informação sobre a história da educação na Bahia. Pois, o estado em que se encontra essa documentação e seus suportes tem promovido uma grande perda de fontes documentais, o que aponta para a necessidade urgente de criação de arquivos escolares e centros de memórias da educação.

Mas, que na lógica da gestão da informação pensada pelo Estado brasileiro não imponha única e exclusivamente ao profissional de arquivologia, quando existente nos arquivos e centros de memórias, a escolha e a determinação daquilo que será acervo permanente, pois tal pratica de construção de uma memória documental se torna carregada de subjetividades, as quais podem não ser identificadas as intencionalidades e representações contidas na ação desse sujeito.

Por fim, concluímos que o trabalho em parceria de historiadores/as e arquivistas potencializa a reconstrução e a preservação da memória e do passado, permitindo atribuir melhores condições de acesso aos diversos suportes e acervos arquivísticos.

Notas

1 Mestranda em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia

(FACED/UFBA) sob orientação da profª Drª Solyane Lima, especialista em Educação, Pobreza e Desigualdade Social (FACED/UFBA), especialista em História da Bahia pela Faculdade São Bento (FACSÃOBENTO), licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), licenciada e bacharel em História pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL).

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Professora de História na EJA e Fundamental Anos Finais na Prefeitura de Feira de Santana-BA, e-mail: simoneucsal@hotmail.com.

2 Especialista em História da Bahia pela Faculdade São Bento (FACSÃOBENTO), Bacharel

em Arquivologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Bacharel e Licenciado em História pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL), e-mail: abbudeduardo@hotmail.com

REFERÊNCIAS:

CHARTIER, Roger. A história cultural entre práticas e representações. 2ª edição. Miraflores - 1495-159 Aiges - Portugal: DIFEL-Difusão Editorial, 2002.

GLÉNISSON, Jean. O objeto material da pesquisa: o documento. In: Iniciação aos Estudos Históricos. 3ª Edição. São Paulo-Rio de Janeiro: Difel – Difusão Editoral. 1979.

JARDIM, José Maria. A implantação da lei de acesso à informação pública e a gestão da informação arquivística governamental. Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v. 9, n. 2, Nov. 2013. p. 383-405. Disponível em: http://revista.ibict.br/liinc/article/download/3495/3020. Acesso em: 17 jan. 2019.

KARNAL, Leandro; TATSCH, Documento e história: a memória evanescente. In:PINSKY, Carla Bassanenzi; LUCA, Tania Regina de. (Org.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2011. p. 9-28.

LOPES, Eliane Marta Santos Teixeira. Território Plural: a pesquisa em história da educação. 1 ed. São Paulo: Ática, 2010.

MEDEIROS, Nilcéia Lage de; AMARAL, Cléia Márcia Gomes do. A representação do ciclo vital dos documentos: uma discussão sob a ótica da gestão de documentos. Em Questão, Porto Alegre, v.16, n.2, p. 297-310, jul./dez, 2010.

PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Fontes históricas. 2.ed., Ia reimpressão. São Paulo: Contexto, 2008.

Referências

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