C O N F i n F M C I Ã X l
M I N I S T É R I O D A A E R O N Á U T I C A Q U A R T A Z O N A A É R E A Q U A R T E L G E N E R A L D I V I S Ã O D E S E G U R A N Ç A Em,lh
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13
1 A S S T 1 N T O C L Á U D I O DE S O U Z A R I B E I R O 2 D I F U S Ã ° C T A - S J - I I EXÉRCITO3.
D I F U S Ã O A N T E R I O R .•
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C ( m A &5
4. R E F E R Ê N C I A x x x x x -5 . A N E X O E n c a m i n h a m e n t o n o Z L I O / C I S A R J a um d e p o i m e n t o com 1 0 f o l h a s * E N C A M I N H A M E N T O N.'3S5-
/DSEG4
E s t a Divisão t o m o u c o n h e c i m e n t o e e n c a m i n h a a documentação c o n s t a n t e d o a n e x o , v e r s a n d o s o b r e o e p i g r a f a d o * x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x/
M I N I S T É R I O D A A E R O N Á U T I C A G A B I N E T E D O M I N I S T R O
- - C I S A —
09
StT. 1971
1. A S S U N T O CLÁUDIO DE SOUZA RIBEIRO
2. D I F U S Ã O DIS/CaiZAE.A e 5
3. D I F U S Ã O A N T ' 32DN
-
6^DN - SNl/AC - CIE - CISA ^4. A N E X O Um d e p o i m e n t o c/ l O f l s . em
ét
v i a j r ^ pE N C A M I N M A M E N T O N *
4
1
0
/CISA - RJE s t e C e n t r o encaminha o d e p o i m e n t o i n c l u s o , p r e s t a d o a o
CENIMAR p e l o e p i g r a f a d o .
O CISA s o l i c i t a a DIS/CCMZAE.5 a identificação e f o t o g r a f i a do e l e m e n t o c i t a d o corno "ARMANDO DEUS, f i l h o de um e x S e c r e -tário de Segurança Pública do RGS", que p o s s u i c u r s o de g u e r r i — l h a em CUBA.
Por o u t r o l a d o , a l e r t a a DIS/CCMZAE.4 p a r a a s a t i v i d a d e s / de "CARECA" - CELSO PEREIRA DE ARAUJO, r e s i d e n t e em São José dos Campos/SP. /////////////////////////////////////////////////////
/////////////7/////////V////////////////////////////////////////
o
; j - i . "iiosc da 1 D ; - ? rE ssuntos%2.
Ao3.g
p,3fi2
. CLÁIWJO VE SOUZA RI BEIRO
.
-Após 01/04/1964, fugiram pana. NATAL o depoente, J0S£ RAlMüNPfl VA
COSTA e 30St 'AAU0TL VA SI LVA. lo'iam para a casa do sogro de JOStl MA-NOEL VA SILVA, de onde. pretendiam r e f u g i a r - s e no i n t e r i o r do Estado. Como não { o i possível, separaram-se, indo.o depoente para CAMPINA GRAW "PU, aonde permaneceu alguns meses na residência de um t i o , passando a
t r a b a l h a r normalmente até j a n e i r o de 1965, quando afastou-se por pro-blemas f a m i l i a r e s . Veio então para RECITE, r e s i d i r em casa de outro tio até junho de 19 65 (Rua Vonix Sampaio nQ 179), quando então mu-dou-se para a GUANABARA, passando a r e s i d i r na casa do m i l i t a r da aíi va da MB, CB-SUBILHAGA e outro de a p e l i d o ZÉ [ { r i z o u que nado: havia de p o l i t i c a nesta ligação, apenas amizade p e s s o a l ) . 'iniciou enteio conta-los com a p o l i t i c a partidária através do PSB, principalmente com os e l e mentos: WALTER HERM AM, EVSON ÜEVES QUARESMA, BAVARV B01TEUX, EVA
VIEIRA VA CUNHA e o u t r o s . '
^ P a r t i c i p o u da campanha polttica do PSB [ d i s c u r s o s políticos r e
-w lâmpagos, c a r t a z e s , e t c . ) .
Nesta época havia no PSB, v a r i a s organizações, mas nenhuma l h e pareceu adequada e então l i g o u - s e ao "NEQU1NU0". ex-CB GERALVO e j L I O
FERREIRA RÊGO { v u l g o "CHIQUINHO"), ANTÔNIO P U Á R T E V O S SANTOS, todos
e x - m i l i t a r e s que faziam p a r t e do grupo de BRIZOLA. F o i então que con vidaram o depoente para c u r s a r em CUBA.•
Recebeu contato em a b r i l de 1966, para SÃO PAULO, com um t a l de "CARECA" [ t r a b a l h a como cscrivã.o na Justiça, r e s i d i u em S. José dos Campos e t i n h a um f i l h o na Tacuidade de V i r e i t o ) . Ficou d o i s dias na casa do "CARECA", tendo recebido o d i n h e i r o para a viagem através do
"UEQUINHO". Em SÃO PAULO, encontrou-se com "NEQU1NH0", que levou o depoente para um encontro com 30SÍ RONALVO TAVARES VE LIRA E SILVA e
S - í
1^ - '
C )•
R e-c c-b e-a Instruções para s e g u i r para UONTEVJVtU, lendoi d o de ônibus e cruzou, a f r o n t e i r a em URUGUAIANA. Na C a p i t a l URUGUAIA procurou o cLlO FE_REIRA REGO, que o apresentou a ^EJ^M^ORTIRA. F o i levado para uma casa no Boulzyand Espanha e. l a conheceu NERV
BENVENU-71
2l£2L^^-^£MlLâJ^ ^J^MlllfLJlllil iáilho
de um ex-Secretário deSegurança Publica do RIO GRANDE VO SUL).
F o i para a Granja de Pando, por ordem de B-RIZO/.A e l a estava um gaúcho, operário, com marca de c i c a t r i z na f a c e e um que depois v o l -tou a encontrar-se em CUSA (soube que após r e g r e s s o da I l h a abandonou a militância) .
Em j u l h o de 1 9 66, p a r t i u para CUBA com passagens pagas por BR 120 LA, através de. NEIVA MOREIRA (coordenador da p a r t e de v i a g e n s ) . Ve 'ÁOUTEVIVtU v i a BUENOS AIRES, DAKAR., PARfS. Nesta ultima cidade,
pro-curou MAX PA COSTA SA VI-OS. que forneceu hospedagem c. Üevou o depõe;. U para a Embaixada de CUSA. P a r t i u então para PRAGA, aonde recebeu do-cumentação f a l s a , e apÕs alguns d i a s rumo a CUBA. Viajou sozinho
to-do - t e m p o . Eoi% r c. c e 6 i d o por FERMÍN e levado para uma casa aonde
cata-vam: VIÕGENES VE CARVALHO, N E R V BENVENUTTI, AVELINO C A P I T A M ! e um ex
M M [ p a r t i c i p o u de CAPARÃO, e s t e v e p r e s o ) . VIÕGENES e NERV estavam cur
Lando sabotagem, enquanto que AVELINO e o e x - M N já. tinham concluído o
curso e estavam de r e g r e s s o .
F i c o u c ê ^ c a de 1 cu 2 meses neste l o c a l , tendo durante•este
pe-ríodo chegado " J A O E R " - JOSB JOAOUliÀ VE LINA G U I M A R Ã E S ,
UB7RATAN
l'ATU T I N BORGES KERTCHER', ÍSKÕ G E R M E R e um i a £ fie G O I L H E R N E , • além de ALFRE00 MAGA 101 BRANDÃO e o o p e / i ã V t o s u e conhe.ce.Jia. em Rando. GUILHERME
e-«ta e - á i u d a u - t e de a r q u i t e t u r a ou engenharia do ZCJ ano em PORTO ALEGRE.
E s t a casa era situada na C a l l e 5 3 , b a i r r o Nu evo Vedado cm HAVANA.
Após e s t e período foram para curso de sabotagem nas prox.imido.des da C a p i t a l , numa babe aonde haviam elementos de todas as nacionalida-des . Vos b r a s i l e i r o s seguiram: o depoente, JOSE J0AOUÍM DE LINA GUI
m i n i i IH i i " ' •
MARAES, ALFREDO MAGA L O I , UBIRATÃ,'/ VATUTJJi. GUILHERME e o operário, íen
do o curso durado 2
meses:
e x p l o s i v o s [fabricação, armadilhas, manu-s e i o , e t c . ) .Após aprovados, regressaram a HAVANA e foram alojados numa casa c l a n d e s t i n a , aonde permaneceram j u n t e cem 7 peruanos, tendo recebido instrução de informação e comunicação rudimentares, com duração de. um mês .
Em início de. dezembro de 1 9 66 , foram para o campo de treinamento de g u e r r i l h a s , aonde permaneceram três meses. As matérias eram:
tá-t i c a , tá-t i r o , e x p l o s i v o s , e tá-t c ) .
Regressaram para HAVANA em março de 1961, aonde ficaram aguardan do ordens. Nesta época houve o e p i s o d i o CAPARÃO e BRIZOLA perdera a confiança dos Cubanas. Assim sendo, o grupo f i c o u aguardando
condi-ções par a r e g r e s s o .
Em j u l h o de 1967, encontrou com JOSÉ ANSELNO, EDSON NEVES (MEARES
M A > E VA l V0 III 12 [[RREIRAVE SOUZA, JOSÉ DE MORAIS PINHEIRO e JOSE
MA-R I A FEMA-RMA-REIMA-RA DE AMA-RAUJO, que iniciaram um curso de g u e r r i l h a s .
A s e g u i r NERV regressou sozinho com a f i n a l i d a d e de sondar o
am-b i e n t e para o r e g r e s s o dos demais, através de contatos cem ALMIR OLÍM
P I O O E M E L O .
0 depoente e VIÕGENES regressaram em j u l h o de 19 67, v i a PRAGA ,
F R A N K F U R T , M I L Ã O , R O M A , P A K A R , R I O O E JANEIRO e SÃO PAULO, NÕNTEVIVÉU.
Transportavam cada um uma granada nos cu lho e s , 1 carabina M - 41 no fun do f a l s o das malas e 200 balas, cada. Na Capital URUGUAIA, ficaram em h o t e l , tendo procurado o NEIVA MOREIRA e recusaram então entregar as
armas o que gerou f o r t e discussão com BRIZOLA. VIÕGENES regressou ao BRASIL para preparar o a.mbieute de r e g r e s s o , tendo o depoente encontra do com VIÕGENES e A l MIR O L Í M P I O OE ME /. 0 em PORTO AL EG RE (RGS) . Cvmo na'
P d S , c/e u/iou-fr^edac/c (/o "CARECA" e c/e. pana um ò Veio, ainda do "CARí_ C A " , na Rio-Sav Paulo. NtAtt l o c a l tnc.ontn.ou WALTER HUM AH, que. toma
va conta d o s i t i o .
WALTER HERMAN . u g t e i i o u ao RIO c P l t f G E N E S C. O d e p o e n t e (Jo^am p a
-ra SÃO PAULO,alo jando-se na casa de. ONOFRE P I N T O , aonde, pastaram a
d i s c u t i r a formação de. uma organização. VIÕGENES, o depoente e. 01ACÍ L I O PERE J_R_Ai P A _ S I L l;A prtttndiam i r para o 'campo , maò não chegaram a concretizar t a l desejo, tendo através c i e . O N O F R E , ç u e tinha um conheci
mento com um ex-Preceito de. JACLíPÍRANGA, arrumado um l o c a l {mina anti
ga) , a o n d e pe-fcmanece-tam 3 mê-6e«j. A f i n a l i d a d e dessa estadia s e r i a l e
vantar a arca, mas como o pessoal da cidade nada f i z e r a para. fornecer apoio, o depoente regressou em dezembro de 7 9 6 7 .
•Passaram novamente a r e s i d i a na casa do ONOFRE PINTO, vivendo as
custas deste. . "CHIQUINHO" e "NEQU1NH0" então afastaram-se da organi zação e posteriormente constatou, que o "CHIQUINHO" fora para a ALI!.
ONOFRE entrou em contato enteio com a dissidência da POLOP e r e
-solveram juntar a experiência m i l i t a r do grupo com a p o l i t i c a da POLOP. Passaram a u t i l i z a r o nome de OPM - ORGANIZAÇÃO PO L i 77 C A - M I L I T A R .
0 grupo da POLOP trouxe vários elementos entre
estes
WALDIRCÁR-LOS SAR AP Cl, RENATA FERRAZ GUERRA PE ANO R A P E , WILSON EGÍVIO FA VA c
ou--fAo tlQ.mo.nto que esta no momento, em P A R I S .
A direção f i c o u sendo PEVRO LOBO PE OLIVEIRA. VIÕGENES, ONOFRE , WALPIR CARLOS SARAP/J, WILSON EGÍVIO FAVA.
Participavam ainda do grupo: SAtiUEL 7 AVELE ERG, 7 A R A I Al/E L5 ERG ,
EVUARVO LEITE, JOSE RONALDO TAVARES PE L I R A , JOSE ARACÍJO ,V0"BREGA e cu
t r o s . Iniciaram então preparativos para ações, tentando a s s a l t a r em VILA FORMOSA um Banco, mas fracassou devido a a ç ã o de uma rádio-pairu
lha. '
1) Em f e v e r e i r o de 1968: Banco Comercio e Indústria de São Paulo, na rua GuaicuKus nQ 911 - Lapa.
Participaram: depoente e OTACTLIO. Rendeu Cr$ 2.000,00 aproxima-damente. PEVRO LOBO VE OLIVEIRA e o WILSON EGÍVIO FAVA foram os motonistas .
2) Em maio de 19 ÓS: A ç ã o no b a i r r o RUVGES RAMOS - S a i i c o B4.ade.oco na
Rua Rafael Tume. n<? 22.
Participaram diretamente: Vepoente,. EVUARVO LEITE, JOSE ARAUJO PA NÓBREGA, OTACTLIO PEREIRA VA SILVA e PEVRO LOBO PE O LI V El RA. M o i o
r i s t a : WILSON EGÍVIO E AVA .
EVUARVO LEITE a t i r o u no caixa, ferindo-u de raspão.
OBSERVAÇÃO: Neste período, fizeram um Congresso do qual o depoente
não participou, aonde { o i criada a VPR.
A Vireção e l e i t a : JOÃO CARLOS KFOURJ QUARTIM PE MORAES, WILSON EGÍ
VIO LAVA, ONOFRE PINTO, DIÓGENES e W A L P I R CARLOS S A R Á P Í Í .
3) HOSPITAL NI LIT AR SP: Vepoente fardado de Tenente, do EB.
Participaram diretamente: PEVRO LOGO VE OLIVEIRA,
H2.103 .e^, 0£
PA -SILVA-, --JOÃO CARLOS KF0UR1 QUARTIM PE MORAES, V10GEUES JOSE
CAR-VALHO DE OLIVEIRA.
Apolo: DULCE VE SOMA [òÒmtnte. de roubo da ambulância) , REMATA
FERRAZ GUERRA PE ANDRADE ( p ü 4 e - t v a ç ã o e.KteH.'na) , J O S E RONALDO
TAVA-RES DE LIRA E SILVA [cobeÂtura)., WILSON EGÍDIO F A V A [mo t o A t i t a ) e
EPUARPO LEITE { ccberiura) .
OBSERVAÇÃO: O dQ.poe.nie, de.oaH.mou. a òentinela.
A p a r t i r de então a organização entrou tm c r i s e p o l i t i c a e o
de-poente, hlcou, nhste período, pfie.paH.ando bombaò líOLÕTÕV e granadas
pa-ra òerem u t i l i z a d a s naò greve.* de OSASCO.
Residiu em AMERJCAHÕPOLIS/S?, com PIOGEMES e OTACÍLIO.
Rol ao RIO GRANDE DO SUL apanhar ARAÍAMPO DEUS e NERY BENVENUTTI
(ambos cursado* em CUBA, com o depoente).
OBSERVAÇÃO: NERY BENVENUTTI desapareceu posteriormente da VPR,
na n o i t e da aç.ão na casa DIANA {nunca mais a organização ouviu &alo.-'i
neste elemento).
4) Banco Nercantll de São Paulo - no bat'iH.0 Joaquim V l l r l a n o , dia 19
de agosto de 1968.
• Participaram diretamente: depoente, RENATA FERRAZ GUERRA DE AMPRA
DE, WALDIR CARLOS S AR AP Cl, DIÓGENES J O S É CARVALHO, OSVALDO ANTONIO
VOS SANTOS.
Cobertura: EDUARDO LEITE, PEDRO LOBO DE OLIVEIRA.
h \ o t o r l s l a : L Á P I S LAS DOttBAS, DULCE DE SOUZA e MERA! CS CAMARGO BATÍS
TA. :
5) Segundo a s s a l t o ao Banco do Estado de São Paulo - rua Iguateml 1364
Participaram diretamente: Depoente, tíJELCíAVES PORSENO DA COSTA, / SUISUO OZAWA. YOSUITANI JUJ1N0RE, ANTONIO ROBERTO SPINOSA.
Cobertura: PEDRO LOBO DE OLIVEIRA, TOSt ARAUJO NÕBREGA, ANTONIO NO
» » ^ r r r - . . L , roa— G Ü E I R A P A G I L I Z A .
tíotoH.ÍAta: HERMES CAMARGO e. P U L C E PC SOUZA.
Iniciaram enicto preparativos para a ação do 4(J R I [QUJTAÚNA) , da §u
ga de L A M A R C A .
Roubaram o caminhão: Depoente, SPINOSA, PEVRO LOBO DE OLIVEIRA e outro que não recorda, mas deve se.r OSVALDO ANTONIO DOS SANTOS.
Levaram o caminhão para um s i t i o arrumado pelo "CARECA", em
1TAPE-C 1TAPE-C R I 1TAPE-C A PA S E R R A .
Iniciam-,se então, com a queda de 1TAPECER1CA, v a r i a s prisões. A
VPR entrou em recesso e passou a s e r d i r i g i d a por ONOFRE, .10St. I
-e DIÓGENES JOSB P E CARVALHO.
Com a prisão de ONOFRE PINTO, VlõCENES assume a direção da VPR.
6) Banco da America - rua do Orfanato n.9 111.
Diretamente na ação: Depoente, SH17.U0 OZAWA, ANTONIO ROBERTO
SPI-NOSA e TO A 0 VON.JNGOS VA SILVA.
C o o c A - t i u a : CPífARPO L E I T E c JOSE" AR AH .70 PA M D" B REGA. Houve então o Congresso da VPR, em MA.VSAOüA".
P a r t i c i p a r avu Depoente, CARLOS LAMARCA, FERNANDO CARLOS H ESC O 17 A
S A M P A I O , A M A M A7 I /AM TENÕRIO DA M O T A , S H I Z U O O Z A W A ,
EPUARP0
L E I T E ,ANTONIO R O B E R T O SPINOZA, CLLSO LUNGARETTÍ, WALDIR CARLOS SARÁPU ,
J O S E ' R A I M U M P O P A C O S T A , P A R C / R O P R I G U E S , ' M A R I A
_J0
A M A TE LES^CUCAS e
outros que não recorda.
Toi e l e i t a nova direção da VPR - Comando CARLOS L A M A R C A ,
Depoen-t e , ANTONIO SPINOSA, SIUZUO O Z A W A , FERNANDO CARLOS M E S Q U I T A S A M P A I O .
Entre OÒ f a t o s importnates foiçou decidido t e n t a r fusão com a ALN ou COLINA. Com a ALN, MARIGHELÁ queria assumir o Comando e não houve p o s s i b i l i d a d e de diálogo.
Fez o depoente na época planejamento com M A R I G H E L Á da ação de um
trem na Santos-JundiaZ, mas, f o i p r o i b i d o pela VPR de p a r t i c i p a r de a-ções com ALN.
Através do "CHI OUINíiO", fez contato com d o i s c a s a i s bem jovens de
IS anos, aos quais ensinou utilização etc e x p l o s i v o s e t i r o s . Foram
e-fietuados e x e r c i d o s num òZiioem C01IA [já estourado), em SÁO PAULO. Posteriormente. "CHIQUINHO" declarou que os c a s a i s tinham abandonado a
miliían c i a .
OSSERVAÇÜES IMPORTANTES
Tem a d e c l a r a r ainda que. em outubro de 1968 e s t e v e em B R A S Í L I A na
casa de M A R I A M O JOAQUIl' VA SILVA que o après entoa a um ex-EN expulso
^/Èt^.iw.-m-^Ar- narre ntirif rtift -m to W-^jfta*»;»*!**»:»
da M B em 1964 e conhecido como -GALEGO" - GERALDO GONÇALO DE LIMA. 0 "GALEGO" f o i convidado a p a r t i c i p a r , mas nada f i c o u acertado. E n t r e -gou d i n h e i r o ao MARIANO para trabalho de campo, em GOIÁS, mas com as quedas de. ITAPECERICA DA S E R R A o contato f o i perdido. ApÔS r e g r e s s o
de BRASÍLIA o depoente e B A C U R I foram encarregados de f a z e r
levanta-mento de M A T O GROSSO. e GOIÁS. Eoi então apresentado por. WALDIR
CAR-LOS SARAPQ a CLEIDE DALL'OLIO que s e r i a encarregada de receber a cor respondeneia para a organização. CLEIDE era amiga de infância da es
posa de WALDIR' CARLOS SARAPÜ c colaborava como simpatizante da VPR. Fizeram durante um mes, em M A T O GROSSO, mas concluíram que não havia
condições geográficas para a implantação de g u e r r i l h a s na região. No r e g r e s s o i n i c i o u relacionamento mais Íntimos cem CLEIDE. OBSERVAÇÃO: CLEIDE r e s i d i a ã rua Dias Cruz nQ 29 - SANTO ANDRÉ. Houve então reunião da COLINA e VPR [Comando).
Participaram: L A M A R C A , Depoente, SIUZUO OZAWA, FERNANDO, CARLOS
MESQUITA
S A M B A I 0c
ANTÔNIO SPINOSA pela VPR.Pela COLINA: .' ! A RIA DO C A R M O BRITTO, J U A R E Z G U I M A R Ã E S P E BRUTO,
C A R L O S FRANKLIN P A T
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A O P E A R A Í/J0
, P I / M A L A N A ROUSSE fI
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A R E S C\RIÕSi " •»i.ii>wiMW.w«K'1 «mu.',juuuwH'«Mgw«iw MI i . mi m , „ , , „ , , „B, , . i „ >
A L B E R T O S O A R E S P E E R E I T A S
e HERBERT
EUSTÁQUIO DF CARVAtUO.Foi r e a l i z a d a a ação -do Quartel da PUS?, em S AO CAETANO.
Participaram diretamente.: • Depoente, 2 A M 7 R A T T O , J O S ü A R A U J O P A
NÕBREGA, P A R C / RODRIGUES, MiLCIAVES PCRCCNC VA COSTA.
Cobertura: ANTÔNIO ROBERTO SPINOZA, JOÃO DOMINGOS DA SILVA, JO-SE RONALDO TAVARES DE LIRA, JOANA e outros que não recorda.
Eoi então r e a l i z a d o em junho de 1969 o Congresso da fausão, em São Pauto [ l i t o r a l ) .
Participaram pela VPR: Ve.poentc, CARLOS LAMARCA, SIIIZUO OZAfi/A,AM
T Õ M I O ROBERTO S P I M 0 Z A , V ERNAND O • CARLOS MESQUITA SAMPAIO.
COLIMA: MARIA PO CARMO BRITO, JUAREZ, CARLOS FRANKLIN P A I X Ã O PE
ARAÍJJO, . PILMA L A W À R O U S S É F LINHARES, CARLOS ALBERTO SOARES DE FREITAS,
HERBERT EUSTACHIO VE CARVALHO.
Eoi realizada a fiuòão e caiada ama nova organização com o nome. de VAR-PALMARES.
0 Comando e l e i t o ^oX: CARLOS LAMARCA, JUAREZ G U I M A R Ã E S ' PE BRITO, MARIA PO CARMO BRITO, CARLOS ERANKLJN P A I X Ã O PE ARAUJO, ANTÕNÍÕ
ROBER-TO SP1NOZA e o Depoente.
Eoi então decidido, pfie.po.nah. o Congresso de. ratificação da fiusão. Vizeram então reunião com a ALN, representada por MARI.V6ELA pa/:a r e s o l v e r problema dai armai de QÍÍJTAQNA.
Participaram: CARLOS LAMARCA, JOAQUIM C Â M A R A FERREIRA, p e £ a ALW
e o de.poe.nte..
Hão houve acordo t o t a l e f i c o u decidido que a ALW, a p e n a s devolve r i a uma parte das armai.
Anteò do Congresso de ratificação, hospedou-s e com CLEldE, na Djc ma U l r i c h [apíQ. de temporada) e. p a r t i c i p o u de v a r i a i reuniões prepara t o r i a i .
Em agosto de 1969 r e a l i z o u - i e o Congresso de. TEREZõPOLlS. Houve v r i a i dissenções, havendo então uma ciião conhecida como o racha, doò ie. t e : JÕSC RAIAÍÜWP0 PA COSTA, depoente, CELSO LUNGARETTí, PARC/
R0PRI-Gí/ES, SHJZUO OZAWA, J O S É ARAflJO PA NÕBREGA e CARLOS LAMARCA.
Afaandona/tam a fAR-PALMARES e -óu-tccco/i a reestruturação da VPR.
Pana o Vepoente a morar com LADÍSLAS VOWBOK e HERBERT EUSTÁQUIO
PE CARVALHO na GUANABARA.
Panou então a p a r t i c i p a r ativamente da reestruturação da organi-zação, participando do novo comando coniíiíuZdo pelo Depoente, LAMARCA e JUAREZ GUIIÁARÂES PE BRITO.
Posteriormente, pediu demissão da Vireção Uacional e não q u i s par t i c i p a r do Congresso da nova VPR. Após e s t e conclave ouviu falar que o novo comando f o i formado por LAMARCA, LADÍSLAS DÕWBÕR e MARIA VO CAR
MO BRITO.
Recebeu, após o Congresso, a t a r e f a de i r a JACLIP1 RA MG A e através do ex-Prefeito l o c a l ver a área a s e r comprada. Eoi com SHIZUO OZAWA e escolheram'uma área.
Havia s o l i c i t a d o a organização Sua ida e de CLEIDE para o campe, para f a z e r trabalho de massa, mas f o i mandado para área de treinamento em VALE VA RIBEIRA .
Aborrecido e i n d e c i s o politicamente , faz um ã(timo contacto c c JOSl RAIMUNDO VA COSTA, tendo furado o seguinte.} Nada comentou, quan-t o a decisão de. abandonar a organizaçã.o.
A decisão de abandonar a organização e a m i l i t â n c i a foi gerada por
doiò fatores:
a) ' Problemas sentimentais com CLEIDE, que forçavam a sua. salda. b) Perda de perspectiva p o l i t i c a .
Resolveu fugir com CLEIDE para PERNAMBUCO aonde l e r i a maiores pos sibilidades de sobrevivência.
Levou Cr$ 1.5 0 0 , 0 0 da organização e: as economias de CLEIDE.
foram de trem noturno para a ^GUANABARA e dal de ônibus paro. SALVA DOR, aonde permaneceram dois dias. ApÕS i s t o partiram para R E C I F E de Ônibus.
Nesta cidade ( R E C I F E ] ficaram um mês numa pensão, CLEIDE foi i r a bulhar na LTB {Listas Telefônicas B r a s i l e i r a s ) .
Compraram em janeiro de 1970, uma caba em JARDIM BRASIL {RECITE). Passou a r e a l i z a r biscates relacionados com e l e t r ô n i c a , sua antiga
es-peeialldade na Marinha.
Em RECIFE procurou seus parentes, sendo recebido com medo, e e v i -tando novos contatos familiares.
Embora afastado politicam'-nte, encontra-se casualmente com o "CÍÍJ_ CO" - RAIMUNDO GONÇALVES DE FIGUEIREDO, que j ã conhecia de SÃO PAULO e GUANABARA, durante contatos p o l í t i c o s .
Começa então "CHICO" a i n s i s t i r com o depoente para sua volta a m i l i t â n c i a , causando problemas sérios de conciència ao depoente.
" C H I C O " declamava ser da V AR-PA LM ARES e que estava reestruturando
a organização na cidade e no campo. "CHICO" tomava conta da cidade e MARIANO J0AOUIM DA SILVA o campo. "CHICO" oferece um contato com a VPR e em maio de 1970 encontra-se com JOSfc RAIMUNDO DA COSTA que
traz
carta de LAMARCA, reclamando a salda do depoente da organização, sem d i s -cussão p o l i t i c a . JOSE RAIMUNDO VA COSTA declara ao depoente que l i n h a o, tarefa de manter as ligações da VPR entre o Nordeste, e o S u l . Poste rlormente, em outro ponto, J O S É RAIMUNDO DA COSTA declara que estava / tentando r e a l i z a r trabalho de campo, na região e que havia condições /favoráveis. Neste período iniciam-se problemas sentimentais com
CLE.l-VE, devido a indecisão do depoente em afastar-se totalmente da militd.n c i a .
0 depoente soube através de JOSÍ RAIMUNDO VA COSTA que "MANOELII- . NUO" - JOSE MANOEL VA SILVA estava na VPR atuando no Nordeste.
Em seus encontros com "CHICO", foi apresentado a cairo elemento / provavelmente da VAR-PALMARES, moreno, baixo, magro, mais ou menos 23 anos, usa óculos, cabelo l i s o , mas Hão sabe qual a sua atuação.
Em fevereiro de 197 0 trabalhou na M. LUCAS na Rua Conselheiro Por t e l a , em RECIFE. Estava nesta época tentando montar uma oficina com os recursos de. CLEIVE. Em maio de 1 9 7 0 fez l e s t e na PHILIPS e
aprova-do, foi pedida sua folha c o r r i d a . Veio então a DO PS/Pi o'u (cr este
do-cumento e como devia buscá-lo no outro d i a , pediu a CI.LIVL para ^ezc-ío
mas esta declara que o depoente t e r i a de. apanhar, pessoalmente. O, vido a i s t o o depoente perdeu o emprego da PHILIPS ç achou que CLEIDE .'• ••• v < a
menti do.
Venderam a casa de J A R P I . M B R A S I L e mudaram pana uma pensão na Rui
Barbosa - - .
Perdeu, então, por algum tempo o contato com o pessoal de esquer-da e no i i n a l de 1970, encontrou casualmente com JOS£ R A I M U N D O VA
COS-TA e.ANA M A T I L D E TENÜRIÕ VA M O T A , vulgo CRISTINA, aue declarou e s t a r
de passagem na região.
Em j a n e i r o de 1911 t e v e novo contacto com JOSt RAIMUNDO VA COSTA e soube que havia elementos voltando do e x t e r i o r mas não d i s s e quem.
Declarava sempre que-as p e r s p e c t i - a s dá VPR em PERNAMBUCO estavam melhorando.
Em março de-1971 t e v e inovo contato com JOSE RAIMUNDO e nesta épo-ca a situaçcio sentimental do depoente eòtava deteriorada, porque
nota-va que CLEIDE deveria, t e r um relacionamento com outra pessoa. Decidiu
abandonar CLEIDE. • <
Neste p e r t o do havia o depoente ''cito exames para o ginásio e c o l e g i o , tendo passado em ambos e prestou v e s t i b u l a r de- Engenharia mas &oi
reprovado.
Na quarta-j$ e i r a , 21/7, CLEIDE confessa adultério.
0 depoente chega a concluscto que CLEIDE não tinha culpa e que de-v e r i a s e amasiar, mas CLEIVE não o permite. 0 depoente entra em deses_
pêro. e após c i n c o dias de tormentos físicos e mentais, assassina sua companheira, e apresenta-se voluntariamente ãs autoridades.
CLKUVIO OU SOU 1A J U BEIRO. '
" A V E N V 0 "
1 ) Quando estivera na GUANABARA, em 1965, antes de I n para M0NTEM1-VÉU, ficava na sede do PSB e l á discutia p o l i t i c a , com diversas pessoas , sem i r . para casa de nenhum. Não havia entre nós possibilidades de
rela-cionamento de amizade porque discordava politicamente dos mesmos. Em 1969, quando fiquei no RIO, mais ou menos dois meses, morei na Vjalma Ul rlch e Raul Pompeia com CLE1VE e também morei numa rua entre Nossa Senho_ ra de Copacabana e Barata Ribeiro, com JAMIL e VANIEL.
Minha função antes do Congresso era de discussão sobre o. organi-zação e a fusão com alguns companheiros oriundos do. COLINA. E depois do racha, contatos com companheiro s da 1/AR-- PALMARES na l u l a p o l i t i c a que se travou entre as dissidências ç posteriormente fiquei encarregado dos con talos com. os companheiros da l/PR, enquanto se realizava o Congresso. Não
mantinha contatos com aliados, primeiro porque não gostava; segundo,por que não havia necessidade, por meu tempo ser ocupado com outras tarefas
orgânicas. EDI minha vida p o l i t i c a nunca consegui ganhar alguém para a luta revolucionária. Só sabia discutir politicamente com pessoas que já.
tivessem dentro da l u t a . Meus contatos eram na rua e bares, restaurantes com, entre outros; MACIEL, ARI, JOANA, RICARDO, ANA, LIA, MOISES, JAMIL, VANIEL, MARI AMA, ALBERTO, e t c , e t c .
2 ) E))i S7\0 PAULO minha atividade era essencialmente de preparação e
participação em ações. Nunca t i v e capacidade para fazer trabaUi o p o l i
-tico de recrutamento ou participar de contatos com aliados porque achava que não podia perder tempo. Sempre achei que o principal era ação e con siderava de importância secundária contatos com aliados. Alem do mais só conhecia pessoas que estavam ligadas de uma forma mais direta ao GT.
Tora de. preparação e execução de ações, t i v e contatos com a organização da ALN (MAROUINilO, CHIQUINHO, TOLEDO, MARIGHELA, etc.) para fazer e
pla-nejar ações e também passar algumas Instruções de confecção de explosi-vos e sabotagem. Pui uma vez ã casa de MASSAFÜMI onde. estivemos plane-jando fazer uma expropriação em VALINHOS. Sua casa ficava lá para os l a dos de AMERICANÕPOLIS. Estive também em J A C U P I RANGA na casa de um ex-pre feito da cidade que era tido como aliado para tratar, da. compra de
terre-nos para a instalação de um campo de treinamento de guerrilha. So uma vez estive em casa de uma pessoa que eu acho nem aliado era. • Era um aml go de JAMIL. Piquei dentro da casa uns três dias. Entrei e sal dentre de um carro com os olhos fechados. Não .:,t i onde fica. Presumo que. seja
para os lados de SANTO AMARO. Ma verdade, eu sempre procurei saber o ml nlmo.
3) Quando estive nos estados, foi sempre em casa de. m i l i t a n s que
fiquei. Em 19 6$ estive em MINAS CERAIS e. fiquei, na casa de MAURÍCIO, on de. juntamente com ele e BRUNO discutimos os levantamentos de áreas no /
campo. Em 196è estive no RIO e fiquei no apartamento de JUVENAL onde {tut ajudar na preparação de uma açcio que la ser feita em (tin B a n c o . cs_ sc
apartamento-
ficava em Copacabana. La t i v econtato
com LUCAS, HER-MAN, QUARESMA, LITERCÍLIO. Em BRASÍLIA fiquei nuna cidade s a t é l i t e em uma movelarla que era de um companheiro de LOVOLA.Estive na casa de LOYOLA, onde discuti com ele e outro camponês, chamado ZE. Travei conhecimento também com um companheiro que tinha s i
-do f u z i l e i r o naval e era chama-do de "GALEGO". Aqui em PERNAMBUCO neto desempenhei trabalhe p o l i t i c o algum. Estava abastado de p o l i t i c a . Meus contatos eram mais para a l i v i a r minha consciência que pesava. Eora Isso os meus conhecimentos eram os do colega de trabalho. Afinal, quanto a a liados eu nada s e i . '
• 4) 0 registro que foi tirado para ARISTON foi em cartório que não me lembro bem. Parece-me que era para o lado de TABAQNARA. Pol um
re-gistro tirado normalmente. Eu e BACÜRI' servimos de testemunhas. 0 meu registro aqui foi retirado através do P C B " .
5 ) Sei que havia trabalho de campo feito pela VAR-PALMARES. Viz
tame o "CHICO" que estava caminhando'bem. Sabia que era LOVOLA que d l r l
-r l a esse t-rabalho. Quanto a VPR, sÓ sei que MOISES me falou po-r alto desse assunto. Vlzla-me que havia grandes esperanças de fazer um bom
trabalho. Nunca me colocou quem estava a frente desse trabalho. Aliás, não havia condições de me colocar questões que Infligissem a segurança,
devido eu estar como se diz na Esquerda: "VESBUNVAVÕ".