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Corumbá aplicou doses da vacina da Janssen

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CMA P

PRODUTOS ORTOPÉDICOS EM GERAL.

doses da vacina da Janssen

O município já imunizou 54.340 pessoas 53.5%

da população corumbaense, e 23.838 pessoas

aguardam o prazo da segunda dose, após finalizar o

ciclo, mais de 80% da população estará imunizada.

Confira na página 03 as unidades que ainda

oferecem vacinas da Janssen

serviço da Andorinha em Corumbá?

Agência de fiscalização quer saber

Rodoviária é garagem da empresa?

Prefeitura prorroga vencimento

de pagamento à vista e primeira

parcela do IPTU 2021

Confira na página 09

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E X P E D I E N T E

*** A Redação não se responsabiliza por artigos assinados ou de origem definida.

Fundado em 03/09/1960

Vicente Bezerra Neto

Patrono do Jornal Correio de Corumbá Razão Social: A. Y. Solominy Neto CNPJ 11.634.903/0001-40

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correiodecorumba@gmail.com (redação)

Diretor Responsável: Alle Yunes Solominy Neto DRT-84/MS Reportagem: Rodolfo César - MTB 46.060/SP

Colaboradores: Rosildo Barcellos, Dílson Fonseca, Reginaldo Coutinho,

Roberto Maciel (Betão) e Benedito C.G. Lima.

Chefe do Parque Gráfico: Cleberson Calonga (Juninho)

Corumbá/MS, 11 a 17/07/2021

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CORREIODECORUMBA.COM.BR

* Prof. Rosildo Barcellos

“Sommeliers

de Vacinas”

O que mais me perguntam é sobre qual a diferença entre as vacinas, pois as pessoas ultimamente estão escolhendo a vacina que irão tomar. Em uma cidade do Mato Grosso do Sul, quem tentar escolher o laboratório fabricante da vacina contra a covid-19, no caso em Batayporã, será encaminhado para o fim da fila de imunização na cidade, que fica a 312 quilômetros de Campo Grande. O aviso foi feito pelo prefeito do município, Germino Roz (PSDB) através de seu perfil no Facebook. Debates a parte, faço um breve comentário, sobre as disponíveis em Corumbá. Em primeiro lugar a Astrazeneca. Produzida pela Universidade de Oxford e pela empresa farmacêutica britânico-sueca Astrazeneca e tem o nome oficial de ChAdOx1 nCoV-19. No Brasil, a vacina é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz, parceria com os produtores do imunizante. O ingrediente farmacêutico ativo (IFA) usado no país é produzido pelo laboratório Wuxi Biologics, na China. A vacina da Oxford/Astrazeneca apresentou 64,2% de eficácia contra a Covid-19 nos estudos clínicos realizados no Brasil. A vacina da AstraZeneca usa um adenovírus comum em chimpanzés. Essa é uma tecnologia que utiliza o chamado “vetor viral”. Esse vírus é modificado e leva para as células do indíviduo vacinado um material genético capaz de produzir

uma proteína do Sars-Cov-2, chamada de “S”, de Spike, que é usada pelo coronavírus para invadir as células. Esse material estranho faz a defesa do corpo começar a produzir defesas para barrar o vírus. Dessa forma, se o coronavírus realmente infectar a pessoa, o corpo já sabe responder.

Temos também a Coronavac, esta

é produzida pela biofarmacêutica

chinesa Sinovac Biotech. A empresa produz outros imunizantes para Hepatite A e B, influenza e caxumba. No Brasil, o Instituto Butantan fechou parceria com o laboratório para importar o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) e produzir as doses em São Paulo. Em estudos realizados no Brasil com profissionais da saúde, a Coronavac mostrou ter uma eficácia geral de 50,38%. Essa porcentagem é medida comparando-se os números entre aqueles que receberam a vacina e os que tomaram placebo. A eficácia para casos leves, em pacientes que precisam receber alguma assistência médica, é de 77,96%. A Coronavac usa uma versão inativada do coronavírus. Durante a produção da vacina, o vírus é multiplicado em células e, depois, é exposto a produtos químicos que inativam ele. No momento em que a vacina é aplicada, o vírus é detectado pelo sistema imunológico, que desenvolve anticorpos. Por outro lado a ComiRNAty, conhecida como

Pfizer, foi desenvolvida pela empresa alemã BioNtech e produzida pela farmacêutica americana Pfizer. Segundo estudo divulgado pela fornecedora e desenvolvedora da Pfizer, a vacina apresenta 91,3% de eficácia para evitar o contágio pelo coronavírus por pelo menos seis meses após a aplicação da segunda dose. A vacina é densenvolvida com a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA). O imunizante “ensina” as células do corpo a produzir os anticorpos para se defender contra o coronavírus. E por último temos a

Janssen que é produzida pelo

laboratório farmcêutico Janssen, um braço da Johnson & Johnson. Segundo a Anvisa, o imunizante apresentou 66,9% de eficácia para casos leves e moderados e 76,7% de eficácia para casos graves, após 14 dias da aplicação. Voluntários do Brasil participaram da fase 3 de estudos do imunizante A vacina da Janssen é baseada em vetores de

adenovírus sorotipo 26 (Ad26), que é um vírus do resfriado comum. O vírus é manipulado em laboratório e carrega parte do código genético do conoravírus para o corpo. Assim que reconhece a ameaça, o corpo “aprende” a combatê-lo. Aplicada em dose única; o corpo leva cerca de 14 dias para produzir resposta. Restam ainda esperanças com a vacina Abdala que tem 92,28% de eficácia, de acordo com a empresa farmacêutica estatal Biocubafarma. A Versamune é outro imunizante brasileiro que está sendo desenvolvido por um consórcio entre a empresa brasileira Farmacore Biotecnologia Ltda, a americana PDS Biotechnology, e a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo; além das já conhecidas: Moderna e Sputnik-V. Ao todo existem 17 vacinas bastante razoáveis, aprovadas e em uso, em várias partes do mundo.

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Cor

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Corumbá a

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umbá aplicou 24.456 doses

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plicou 24.456 doses

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da vacina da J

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acina da Janssen

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Corumbá aplicou 24.456 doses da vacina da Janssen, como parte do estudo do Projeto Vebra Covid-19. Ao todo, o município já imunizou 54.340 pessoas, o que corresponde a 53.5% da população corumbaense, e 23.838 pessoas aguardam o prazo da segunda dose, ao finalizem o ciclo, Corumbá terá imunizado mais de 80% da população.

O chefe do executivo municipal, Marcelo Iunes destacou o apoio da população “foi um grandioso trabalho realizado, tivemos o apoio de diversas instituições, de voluntários, do comércio, somos gratos a todos pela união. Vamos atingir uma imunização total da população acima de 80%, esperamos reduzir drasticamente o número de internações e óbitos, e voltar nossa vida o mais perto da normalidade”. Quem ainda não tomou a vacina pode procurar uma unidade de saúde com o documento de identificação pessoal, como explica o Secretário de Saúde, Rogério Leite, “ainda há doses disponíveis em 11 pontos, os servidores da saúde estão realizando busca ativa daquelas que ainda não se imunizaram. Foram dias de intenso trabalho, ao todo mais de 400 pessoas envolvidas, todos contribuíram para fazer a diferença na vida de alguém, ao todo são mais de 90 mil doses aplicadas, milhares de vidas salvas”.

De segunda a sexta, as vacinas da Janssen, dose única, estará disponível em 11 pontos, das 7h30 às 11h e das 13h às 16h30, basta levar o documento de identificação pessoal.

Confira quais são as unidades:

CENTRO DE SAÚDE DA LADEIRA

Ladeira Cunha e Cruz, s/n, Centro

UBSF Walter Victório-Cravo

R: Santa Catarina, entre 7 e Major Gama

UBSF Dr. Bonifácio Tikayoshi Tiaen

R: Pastor Calos Padilha, s/n, Padre Ernesto Sassida

UBSF Beira Rio

R: Delamare, 384, Centro

UBSF Luís Fragelli

Av. Rio Branco, s/n, Universitário

UBSF Popular Velha

R: Teodomiro Serra s/n, Popular Velha

UBSF Breno de Medeiros I

R: Círiaco de Toledo s/n, Popular Nova

UBSF Nova Corumbá

R: Ciríaco de Toledo, s/n, Nova Corumbá

UBSF Padre Ernesto Sassida

R: José Fragelli, esquina com Dom Aquino, Dom Dosco

UBSF Pedro Paulo II

R: Batista das Neves, 119, Centro

UBSF Dr Ranulfo Jesus de Vasconcelos – Aeroporto II

R: Santos Dumont, 47, Aeroporto

O Prefeito Marcelo Iunes acompanhou de perto

o último dia da vacinação em massa

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CORREIODECORUMBA.COM.BR

REPORTAGEM ESPECIAL

Com Dílson Fonseca (DRT-1583/MS)

MARQUINHOS ALMEIDA

UMA ESTRELA QUE VIVE EM CORUMBÁ

Hoje vamos falar de um fenômeno musical que começou na Bahia, terra de Caetano e Gil e depois se espalhou pelo mundo inteiro, estou falando da Banda Reflexus. E a nossa cidade entra nessa estória pelo fato de abrigar uma dessas estrelas da banda, estamos falando de Marcos Souza de Almeida ou simplesmente Marquinhos Almeida, 57 anos, casado com Patrícia Lobo, a 24 anos. Desse relacionamento teve três filhos João Pedro Almeida 20 anos, Gabriel Almeida 18 anos e Frederico Almeida 16 anos. Nasceu na cidade de Santo Amaro Recôncavo baiano, mas foi para Salvador com um mês de idade, se considera Santa Amarense e Soteropolitano. Iniciou sua carreira em 1986, em Salvador (BA), com a banda Raízes do Sol. O desenvolvimento da carreira começou com a banda Raízes do sol que virou banda Refexus em 1987, Chacrinha foi em Salvador ver um show da banda que eles abriram para Sara Jane com mais de 80 mil pessoas em Salvador. Ai o Chacrinha viu e os convidou para fazer o programa dele na Rede Globo, de lá veio a fama. As músicas começaram a tocar em Salvador inicialmente e especialmente uma composição dele que era Guaratimbiriba a primeira música que estourou da banda Reflexus na Bahia, depois veio o Alfabeto do Negão, Libertem Mandela. Mas nacionalmente a que estourou foi Madagascar, interpretado pela Banda Reflexus e cantado por Marinês, Marquinhos (ele) e Julinho (sobrinho dele). Com Madagascar fizeram todos os Programas de TV da época: Gugu, Viva a Noite, Chacrinha, Xuxa, Fantástico, Programas da antiga TV Manchete, Clube do Bolinha na Bandeirantes, Faustão Perdidos na Noite, Silvio Santos no Qual é a Música, Hebe Camargo, Rede Mulher, Mara Maravilha, Sérgio Malandro, Globo de Ouro do qual eles ganharam várias vezes, na Angélica Milk Shake na Rede Manchete, no Mieli, Som Brasil na Rede

Globo com Lima Duarte e Rolando Boldrin, Empório brasileiro no SBT, Programas locais na Bahia na TV Itapuã. A Banda Reflexus foi a primeira banda a tocar no Canecão 1988, eixo Sul e Sudeste e excursões pelo Brasil todo. Foram convidados para irem para África do Sul e para Nova York. Caetano Veloso assistiu o show da banda no Canecão foi até o camarim. Onde no livro sobre a vida de Caetano que falou mencionou a banda Relexus. Ouve elogios a banda dos maiores críticos de Nova York. Receberam disco de Platina e ouro na França, Ouro na Venezuela e Canadá. Na gravadora Emi Music venderam mais discos do que a banda Legião Urbana. A Emi Music era da Inglaterra e da rainha. A banda terminou em 1987 e depois Marquinhos começou carreira solo pelo Brasil.

Em 1996, Marquinhos veio para o Mato Grosso do Sul, através do ex-prefeito Ricardo Cândia, com Major Ângelo Rabello ele fez muitos carnavais por aqui, fez showmícios em Dourados, Campo Grande. Aqui em Corumbá conheceu a esposa Patrícia. Em Campo Grande cantou na banda Sensual. Em 2001 tocou no Pagodão da Santa Cruz do empresário Paulinho.

Marquinhos em Salvador tem mais dois filhos: uma filha de 31 anos e outro de 26 anos com o mesmo nome dele. Também teve uma filha em Fortaleza que com 6 meses de idade faleceu. Em Corumbá mora com a esposa e filhos.

A vida do Marquinhos Almeida além do sucesso teve uma reviravolta, pois foi descoberto um problema renal em 2019 através dos exames de rotina. A esposa e os filhos fizeram com que o mesmo fosse ao Hospital e após exames passou a fazer hemodiálise na Clínica Renalmed, com os cuidados dos doutores Luiz

Ricardo e Rodrigo, onde o mesmo rasga elogios aos profissionais da clínica, considerando esse ambiente uma nova família. Na vida profissional a doença atrapalhou, pois não pode viajar, tem que ter cuidado no braço por causa da fístula. E além disso a Pandemia mudou muito a vida de todos.

Logo após parar a carreira na banda, também passou a fazer vídeos, além disso tem músicas de sua autoria gravada por outros cantores: Durval da banda Assa de Águia, André irmão de Durval, Nata do Samba.

No ano passado o pessoal de Salvador fez uma live para ele, cantores e até jogadores de futebol do Bahia como João Marcelo, Charles... Apesar da situação limitante que hoje enfrenta, o nosso astro se sente feliz, pois está sendo bem cuidado na clínica Renalmed pelos médicos, enfermeiras e técnicos e por todos de lá. Além dos cuidados familiares, isso o faz se sentir feliz. E convida a todos a conhecerem o seu blog:

Reflexus no programa da Angélica

Com a esposa

www.porondeandamarquinhos. blogspot.com

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Qual é a nota que você dá para o serviço da Andorinha

em Corumbá? Agência de fiscalização quer saber

Por Rodolfo César

Como é a qualidade do serviço prestado no transporte intermunicipal a partir de Corumbá para outras cidades de Mato Grosso do Sul e para fora do Estado? Essa pergunta está sendo feita para todos os passageiros que utilizam ou já utilizaram o serviço da empresa Andorinha, que detém o monopólio do transporte intermunicipal e interestadual a partir da rodoviária do município corumbaense para outras localidades.

Essa pesquisa diretamente com os usuários deve compor os estudos que estão sendo conduzidos para a estruturação do novo modelo de serviço no Estado para autorização de funcionamento de empresas no transporte intermunicipal.

A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul (Agepan) é a responsável por coletar a opinião de quem utiliza o transporte intermunicipal e também desenvolver as bases do novo modelo de funcionamento das linhas de ônibus entre as cidades sul-mato-grossenses. O Plano Diretor de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso do Sul (PDTC/MS) é o documento que baliza o estudo da Agepan. Esse documento foi entregue ao governo do Estado em março de 2021. “A realização periódica de pesquisa de satisfação é um instrumento da Agência Reguladora que ajuda a orientar possíveis adequações e melhorias no fornecimento do serviço. Estamos começando com o transporte e depois serão pesquisados os demais serviços que a Agepan fiscaliza, como saneamento, gás canalizado, rodovia. É muito importante que as pessoas que são clientes de algum desses serviços opinem e contribuam”, reforça o diretor-presidente da agência, Carlos Alberto de Assis.

A tabulação do resultado dessa pesquisa de qualidade vai ser divulgada com a criação do Índice de Satisfação dos Usuários dos Serviços Públicos Delegados. Esse critério de avaliação está previsto no Plano Plurianual da Agepan para ser implantado e permitir que os cidadãos possam ter uma ideia mais clara de como as empresas que têm concessão de serviços ou autorização para operar estão atendendo o consumidor.

No caso específico do transporte intermunicipal em Corumbá, os critérios de atendimento já passaram por muitas críticas. Devido a precariedade no atendimento da empresa Andorinha no passado, com passagens caras e estrutura deficitária oferecida nos ônibus, os questionamentos sobre a autorização de funcionamento da empresa ganharam repercussão estadual. Tanto é que a determinação de o Estado montar o Plano Diretor de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal surgiu depois de ação judicial a partir de casos registrados aqui na cidade em 2016.

Na época, somente a Andorinha atendia a linha Corumbá-Campo Grande e vice-versa. Sem concorrência, a empresa oferecia serviço considerado de péssima qualidade e cobrava uma das taxas mais caras do Brasil para um trecho de 415 km. Em 2017, viajar entre as duas cidades custava em torno de R$ 140. Viagem para distâncias maiores, como São Paulo-Londrina, 530 km, na época custava R$ 70. Atualmente, o trajeto dentro de Mato Grosso do Sul tem valor que varia de R$ 99 a R$ 139 pela Andorinha. A empresa cobra entre São Paulo e Curitiba (PR), 416 quilômetros de distância, entre R$ 64,90 a R$ 99. Porém, diferente da viagem entre Corumbá-Campo Grande, que só uma empresa pode prestar o serviço a partir da rodoviária, o trecho São Paulo-Curitiba é oferecido por seis companhias (Expresso, Penha, Kaissara, Eucatur, Cometa, Viação Ouro e Prata).

Uma outra comparação pode ser feita para uma viagem dentro do Estado de São Paulo, entre Presidente Prudente e Ribeirão Preto, trecho de 453 quilômetros. A passagem para viajar entre as duas cidades custa entre R$ 140 e R$ 143

e tanto a Andorinha como a Expresso Adamantina oferecem veículos.

Essas situações de valores cobrados, horários disponíveis, pontualidade no atendimento, condições dos ônibus, segurança no trajeto da viagem estão na lista de critérios que a Agepan quer avaliar. A pesquisa de satisfação ainda pede que a pessoa informe a profissão, grau de escolaridade, a frequência que usa o ônibus, motivo da viagem. Quem quiser, pode responder ao questionário na internet, a partir do endereço https:/ /www.agepan.ms.gov.br/10603-2/. A Agepan informou que também está colhendo dados em algumas rodoviárias do Estado e vai ouvir diretamente 2.355 viajantes. O questionário estará disponível para ser respondido pela internet durante praticamente todo este mês de julho. A Andorinha deve fixar em seus guichês o cartaz informativo detalhando a pesquisa e incentivando que os usuários respondam à avaliação.

Além da Andorinha, outra empresa que promove a viagem entre Corumbá e Campo Grande e no sentido contrário é a Buser. O app de viagem de ônibus tem parceria com empresa local para fazer o transporte, que sai por R$ 69,90, metade do preço praticado pela empresa que opera a partir da rodoviária. Os veículos da Buser partem de Ladário.

Sobre o novo modelo de autorização ou concessão do transporte intermunicipal no Estado, a Agepan só deve concluir a proposta de implantação no próximo ano. Depois de o estudo ficar pronto, será a Seinfra quem vai implantar a contratação das empresas. A Agepan, nesta segunda etapa, vai fiscalizar os contratos que forem firmados.

“Vamos verificar como está cada trecho e buscar entender se o que está sendo entregue está atendendo as pessoas, se o preço da empresa está razoável para o mercado, ainda, a demanda, com a pandemia, caiu e quanto caiu. Temos que conseguir o equilíbrio entre bom atendimento ao cidadão e preço razoável que banque os custos da empresa. Se não houver isso, o serviço pode deixar de ser feito e haverá prejuízo para as pessoas”, detalha Matias Gonsales, diretor de Regulação e Fiscalização de transportes, rodovias e portos da Agepan.

Rodoviária e garagem

da empresa

Pelo menos nos últimos dois meses, a empresa Andorinha tem utilizado parte da rodoviária de Corumbá e o entorno de estacionamento de seus veículos. Dentro do terminal, chegam a ficar parados de dois a três ônibus. Do lado de fora, principalmente na Rua Tiradentes, a empresa também deixa pousando na média de dois veículos.

A Andorinha tem um pátio, que funciona para guardar os ônibus, a menos de 600 m da rodoviária. Mesmo assim, estaciona alguns de seus veículos, seja na rodoviária ou na via pública. Não foi possível confirmar se pelo fato de deixar os carros da empresa guardados dentro da rodoviária há algum tipo de cobrança extra sendo feita pela Prefeitura de Corumbá, que é a responsável por administrar o terminal.

Na via pública, o maior problema é o fato de o tamanho dos ônibus reduzir a faixa de rodagem da via e haver o risco de causar acidente. A empresa foi questionada pelo Correio de Corumbá a partir de área de contato que mantém em seu site. O jornal aguarda retorno.

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COLUNA: UM OLHAR CRÍTICO

Reginaldo Coutinho – Delegado sindical dos radialistas de Corumbá, cronista esportivo, locutor apresentador do programa

Transnotícias na rádio Transahits

O CENÁRIO ATUAL DA CRISE

HÍDRICA: UM ALERTA NATURAL

O mês de junho iniciou-se com uma notícia impactante. No primeiro dia do mês foi publicado junto ao Diário Oficial da União a situação crítica de escassez hídrica na Região Hidrográfica do Paraná. A ANA diz em sua resolução que “poderá definir condições transitórias para a operação de reservatórios ou sistemas hídricos específicos, inclusive alterando temporariamente condições definidas em outorgas de direito de uso de recursos hídricos”. Com isso, chegamos a cinco Estados presentes em um alerta de emergência hídrica. Dentre estes estão Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. Os quatro primeiros Estados citados têm o intervalo de junho a setembro como crítico, já o Paraná tem uma extensão até 30 de novembro deste ano.

Em 111 anos de serviços meteorológicos, esse foi o primeiro alerta dessa natureza.

ONU: 2021 PODE SER ANO DO “TUDO OU NADA” PARA SALVAR PLANETA DE CRISE

AMBIENTAL

Em entrevista coletiva, o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres afirmou: “Acho que 2021 é um ano do tudo ou nada”, em resposta a pergunta do repórter se ainda há tempo para salvar o planeta e a humanidade, durante o lançamento de um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) que deixa claro que o mundo vive três crises ambientais simultâneas – a climática, a de biodiversidade e a de poluição.

“Não é tarde demais, mas temos de ter certeza de que somos

capazes de não apenas criar as condições para uma redução drástica de emissões nesta década, tornando possível conter o aumento da temperatura em 1.5 graus; este é o ano em que temos de ter um novo marco para preservar a biodiversidade, este é o ano em que temos de tomar um número importante de medidas para reduzir a poluição”, afirmou Guterres.

“É mesmo um ano de ‘ou vai ou racha’, porque o risco de as coisas ficarem irreversíveis está aumentando a cada ano”, seguiu o secretário-geral da ONU. “Isso requer uma mudança de mentalidade”, continuou.

“Nem tudo está perdido”, disse Inger Andersen, diretora-executiva do Pnuma. “Não há um ‘backup’ para a emergência climática. Se 2020 foi um ano desastroso, podemos fazer de 2021 o ano em que fizemos as pazes com a natureza”.

Guterres exemplificou com a forma em que as sociedades organizam os dados econômicos e editam políticas econômicas.

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Comércio corumbaense na região central é

diversificado e hoje em dia já tem seis idiomas

Por Rodolfo César

Como em qualquer capital, quando uma cidade recebe essa denominação ou título faz com que o local tenha uma concentração de diversidade e atraia a atenção de diferentes pessoas por conta das oportunidades que oferece. Corumbá é conhecida como Capital do Pantanal e o município, que na comparação com outras capitais brasileiras destoa na curva de concentração de população, quantidade de prédios ou mesmo movimentação frenética nas ruas, ao mesmo tempo mantém seu grau de atratividade de estrangeiros para o setor comercial. Esses imigrantes empreendedores são beneficiados também porque a cidade mantém relações comerciais muito fortes com moradores de Puerto Quijarro, Puerto Suárez, além de chamar atenção até mesmo de quem vive em Santa Cruz, que fica cerca de 400 km distante.

Só no comércio do Centro da cidade são pelo menos cinco diferentes idiomas falados agora em 2021. Uma diversidade que o município tem e característica peculiar diante de outras áreas comerciais aqui de Mato Grosso do Sul. Por aqui, ouve-se o francês, espanhol, chinês, árabe, português e, mais recentemente, a língua crioula haitiana. Ainda poucos, alguns haitianos acabam atuando como vendedores de rua.

Um detalhe curioso sobre a questão do título de capital para Corumbá é que em 2006 houve tentativa de oficializar essa denominação. O projeto de lei 6816/2006, de autoria de Vander Loubet (PT), foi aprovado na Câmara, mas no Senado acabou arquivado em 2014. Não existe o reconhecimento oficial, mas o fato de a cidade ser a maior do Estado em extensão, abrangendo 60% do Pantanal sul-mato-grossense e 37% do Pantanal Brasileiro, já lhe dá o título por consideração. E essa consideração também é compartilhada pelos estrangeiros e naturalizados que estão na área comercial da cidade, principalmente na região central.

Quem anda pela Rua Frei Mariano, por exemplo, vai ouvir gente conversando em diferentes idiomas ao longo de vários quarteirões.

O chinês está mais reservado para o interior da loja que os imigrantes mantêm em uma das principais ruas de Corumbá. Árabe e espanhol são mais comuns de serem ouvidos enquanto se caminha na Frei Mariano, bem como na Treze de Junho e também na Delamare. Nesta última, há também presença dos comerciantes e vendedores que falam francês e criolo haitiano.

Mamadou Sow está entre os imigrantes que escolheram Corumbá como cidade para viver e empreender. Ele é natural do Senegal. Passou pela primeira vez por aqui em fevereiro de 2016, vindo da Bolívia. Sua primeira experiência na cidade não foi boa porque ele enfrentou dificuldades para se comunicar. Mamadou chegou à noite e sem achar alguém que falasse francês, acabou dormindo a primeira noite na praça Jardim da Independência.

Foram cinco dias de estadia até viajar para São Paulo, onde era o destino final e encontrou um irmão. Como não gostou do ritmo da capital paulista, preferiu a agitação da Capital do Pantanal. “Estou indo bem aqui, graças a Deus. Podendo ajudar minha família. Cheguei pela Bolívia aqui em 2016. Em São Paulo, morei quatros meses, mas gostei mais de Corumbá. Fiquei três anos e meio, ano passado fui para o Senegal visitar a família e acabei ficando fechando por conta dessa pandemia. Foram nove meses. Depois voltei. Agora estou juntando documentos para pedir naturalização brasileira”, conta Mamadou, com um bom português. Ele vive em Corumbá com um primo, em uma casa alugada.

O senegalês abriu um pequeno comércio na Rua Delamare em outubro de 2020 e vende principalmente roupas, que traz de São Paulo. Entre os produtos que têm em sua loja estão camisetas que um primo costura com panos trazidos da

África. Tudo é produzido em Campo Grande. O modelo é único em Corumbá e acaba sendo destaque na vitrine. “Dificuldade existe, mas vamos superando. Quando cheguei, tinha dinheiro para hotel, mas não sabia falar o idioma. Cheguei às 22h e não tinha ninguém para perguntar nada. Falo francês e um pouco de inglês. Foi um corumbaense que me ajudou. Quando voltei de São Paulo para cá, procurei ele e agora somos até amigos. No Senegal, você trabalha muito e ganha pouquinho. Aqui, trabalho duro, mas graças a Deus ganho meu dinheiro, todo mês mando para meus três filhos lá. Meu sonho é trazer meus filhos para perto de mim, está difícil porque a passagem está cara”, detalha o senegalês, que pretende ter toda a família morando em Corumbá depois que conseguir a naturalização brasileira.

Por curiosidade, R$ 1 equivale a XOF 105,62, dinheiro no Senegal (franco CFA). O país, ex-colônia francesa, fica na costa ocidental da África. O índice de desenvolvimento humano (IDH) lá é 0,512, enquanto no Brasil é de 0,765. O IDH, da ONU, avalia renda, educação e saúde com dados de 2019, ou seja, pré-pandemia. Já naturalizado e como gosta de frisar o metade brasileiro e metade palestino, Omar Faris está no patamar que Mamadou pretende alcançar. “Na época de 1960, meu finado pai veio para o Brasil. No caso de palestinos, libaneses e sírios, quando um quer vir para um país, sempre procura se tem uma cidade ou estado com árabes. Meu pai já tinha um parente em Campo Grande. Em 5 de julho de 1967 aconteceu o conflito que hoje chamamos de Guerra dos Seis Dias (Israel contra Palestina). Eu a presenciei. Antes do conflito, meu pai sustentava a gente trabalhando daqui. Em 1968 veio meu irmão mais velho, depois minha irmã, minha mãe e eu viemos em 1969”, relembra Omar, que tem a loja Copacabana na rua Delamare.

Todos os palestinos que vivem em Corumbá atualmente são originários da cidade de Kofr Malik, que hoje está sob a ocupação de Israel e segue em área de conflito permanente por conta da presença israelense. O município tem o cultivo das oliveiras e uma população de cerca de 3,1 mil habitantes, conforme dados de 2007. “Tem vezes, alguém passa aqui e me chama de turco. Eu fico sorrindo. Na época do meu pai, se alguém o chamava de turco ele ficava com raiva. Quando a pessoa tem um tempinho, eu a chamo para conversar, explicou a diferença. O que nos liga é a religião. Nós já fazemos parte da história de Corumbá”, relata Omar.

Estudo para potencializar o comércio diversificado

Nesse cenário multicultural do comércio corumbaense, atualmente o Sebrae, em parceria com a Prefeitura e a Associação Comercial e Empresarial de Corumbá, realiza estudo para apresentar projeto de potencialização para o setor. Essa proposta tem prazo de 15 meses para ser oficializada, o que só deve acontecer em 2022. O início do trabalho foi em abril deste ano.

“Está acontecendo um levantamento, estamos em fase de estudos. O Sebrae está ouvindo e conversando para traçar o perfil da cidade. Corumbá é diferente de tudo que a gente pode prever. Estamos olhando todas as pontas da cidade. O Sebrae quer enxergar as oportunidades que ainda não estão sendo bem exploradas”, comenta André Campos, presidente da associação. Mentorias e capacitações ainda serão realizadas para preparar os empresários e empreendedores da cidade. Estrangeiros poderão participar, desde que tenham CNPJ e sejam portadores do Registro Nacional de Estrangeiros (RNE) permanente.

Comerciante senegalês Mamadou Sow

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MS é referência nacional em logística

de distribuição e aplicação das vacinas

Parceria e incentivo às prefeituras são decisivos no avanço da vacinação em MS, segundo Reinaldo Azambuja

O bom desempenho da campanha

de vacinação contra a Covid-19 em Mato Grosso do Sul é resultado de parceria e incentivo aos municípios, conforme destacou o governador Reinaldo Azambuja durante entrevista à Globo News na quarta-feira (7). Com 25,53% da população imunizada com a segunda dose (porcentagem às 13h30 de sábado dia 10), o Estado está acima da média nacional, em termo de vacinação completa.

Para Reinaldo, o avanço da vacinação se dá em grande parte pela sintonia das equipes. “Desde o início dialogamos muito bem com os 79 municípios. A vacina chega a Campo Grande e em menos de 12 horas é distribuída às prefeituras. Criamos uma logística com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública, bombeiros e policiais que pegam [as vacinas] nas centrais e distribuem rapidamente e isso resulta no avanço da vacinação. O Estado detém a distribuição, mas ele não tem as equipes, quem aplica são os trabalhadores das unidades de saúde”, disse.

Na entrevista também foi destacado o incentivo financeiro disponibilizado aos municípios que mais aplicarem as doses recebidas. Foram disponibilizados R$ 5.899.727,40, recurso que tem como objetivo o fortalecimento a campanha de vacinação no Estado. “A gente dá um incentivo por dose aplicada: R$ 2,10. Disponibilizamos o auxílio aos municípios que tem maior volume de aplicação para ser distribuído como gratificação às

equipes que aplicam as vacinas. Isso acaba estimulando e os municípios que vacinam aos sábados, domingos e horários noturnos. Tem um percentual a mais de ganho”, pontuou o governador.

Fronteira

O estudo do VEBRA COVID-19 (Vaccine Effectiveness in Brazil Against COVID-19) que vai apontar efetividade e impacto da vacinação em massa na fronteira também foi um dos pontos debatidos na entrevista. 150 mil doses da Janssen foram destinadas aos 13 municípios que fazem fronteira com outros países em Mato Grosso do Sul. “Esse estudo nós propusemos ao Ministério da Saúde há 60 dias, pois na fronteira você tem uma população que é migrante. Fizemos essa proposta ao Ministério, ele acatou, agora mandaram as doses que vai permitir imunizar como um laboratório, nos 13 municípios de fronteira, praticamente toda população de 18 anos acima. Isso ajuda também a avançar nos índices de vacina em todo Estado”, afirmou.

Referência para outros Estados

O secretário de saúde Geraldo Resende afirmou que os 13 municípios da fronteira de Mato Grosso do Sul conseguiram imunizar 90% da população alvo. Ele esteve no Paraná recentemente, e afirmou que outros Estados, que fazem fronteira com outros países já demonstram interesse em reproduzir o estudo feito em Mato Grosso do Sul.

“Fizeram um pedido e o Governo Federal já sinalizou positivamente que todos os municípios situados

na faixa de fronteira vão ter um quantitativo de 5% a mais de vacina na faixa de fronteira. Mato Grosso do Sul está sendo referência positiva”, destacou.

Detalhes do estudo de vacinação em massa e o quantitativo excedente de vacinas que serão distribuídos aos 66 municípios de MS, serão divulgados em breve, segundo o secretário Resende.

A previsão, segundo o governador do MS, é vacinar toda a população acima de 18 anos até o final de agosto.

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Prefeitura prorroga vencimento de pagamento

à vista e primeira parcela do IPTU 2021

Decreto nº 2.618 assinado, 09 de julho, pelo prefeito Marcelo Iunes,

altera excepcionalmente, a data de pagamento do IPTU 2021, tanto para pagamento à vista como para os pagamentos parcelados. O decreto também trata de nova data para estabelecimentos comerciais listados no mesmo, realizarem o pagamento do IPTU 2021.

Agora, o pagamento à vista – com 30% de desconto, pode ser feito até o dia 10 de agosto, já o pagamento com 20% de desconto tem vencimento datado 10 de setembro e finalizando, o pagamento com 10% de desconto ficou marcado para 10 de outubro.

Outra alteração do decreto nº 2.618, é a data de vencimento da primeira parcela do IPTU, para aqueles que optaram por parcelamento. O novo vencimento ficou para o dia 30 de julho, mas as demais parcelas seguem com o calendário sem modificações, com a segunda parcela vencendo no dia 10 de agosto e assim sucessivamente.

Mais uma novidade importante é o artigo 3º, que trata ações emergenciais e temporárias destinadas aos setores do comércio afetados pela pandemia da covid-19, e prorroga para 10 de dezembro o pagamento à vista com 30% de desconto, para as atividades elencadas no anexo I do decreto.

São elas:

Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com

itinerário fixo, intermunicipal, exceto em região

metropolitana

Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com

itinerário fixo, interestadual

Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com

itinerário fixo, internacional

Transporte escolar

Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime

de fretamento, municipal

Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime

de fretamento, intermunicipal, interestadual e

internacional

Organização de excursões em veículos rodoviários

próprios, municipal

Organização de excursões em veículos rodoviários

próprios, intermunicipal, interestadual e internacional

Outros transportes rodoviários de passageiros não

especificados anteriormente

Transporte aquaviário para passeios turísticos

Hotéis

Apart hotéis

Motéis

Albergues, exceto assistenciais

Campings

Pensões(alojamento)

Outros alojamentos não especificados anteriormente

Restaurantes e similares

Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares

Bares e outros estabelecimentos especializados em servir

bebidas, sem entretenimento

Bares e outros estabelecimentos especializados em servir

bebidas, com entretenimento

Serviços de alimentação para eventos e recepções – bufê

Agenciamento de profissionais para atividades

esportivas, culturais e artísticas

Agências de viagens

Operadores turísticos

Serviços de reservas e outros serviços de turismo não

especificados anteriormente

Produção teatral

Produção musical

Produção de espetáculos de dança

Produção de espetáculos circenses, de marionetes e

similares

Produção de espetáculos de rodeios, vaquejadas e

similares

Atividades de sonorização e de iluminação

Artes cênicas, espetáculos e atividades complementares não especificadas anteriormente

Para usufruir do desconto e da nova data para pagamento do IPTU, o contribuinte deverá solicitar através de requerimento individual protocolado até a data de 10 de setembro de 2021, comprovando estar entre as atividades listadas.

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CANTINHO DO BETÃO

2021 (NOVA FASE) Nº 026

Roberto Maciel(Betão)

(Membro da União Brasileira de Escritores) Obs. Qualquer sugestão, crítica ou

elogios meu e-mail agora é: rmacielbetao@gmail.com / Facebook: Roberto Maciel.

“O gostoso de ser articulista de um jornal é

ter a oportunidade de mostrar aos leitores seus

dotes com a caneta. Procurando sempre variar o assunto, dependendo do estado de espírito e da inspiração”.

MARCAS DO QUE SE FOI – 7

JOVENS TARDES DE SÁBADO

LÁ NA MADÁ

O tempo pode passar, mas as lembranças ficam em nossas mentes e tocam nossos corações quando delas nos recordamos. São as MARCAS DO QUE SE FOI. Uma delas são AS JOVENS TARDES DE SÁBADO LÁ NA MADÁ. Point de amigos da boa música e adeptos de uma boa feijoada.

Não me lembro o nome da rua, mas, só sei que era paralela à Avenida Calógeras, atrás da TUCANOS. Lá, diariamente, era restaurante normal de self-service e, nos sábados, o pau quebrava com música ao vivo e deliciosa feijoada. Música sadia liderada por Raimundo Galvão, cantor, compositor e violonista de primeira categoria. Ele tinha toda uma equipe de músicos e cantores fixos, mas, qualquer dos frequentadores que quisesse fazer uma “canja”, tinha sua vez.

Frequentei lá desde 2009 até, aproximadamente 2013 e tenho mais

de duzentas fotos, sendo que, algumas, colocarei no facebook. Sempre lotado, tanto na ala coberta como fora e, até na calçada oposta, havia sempre uma alma caridosa que oferecia um lugarzinho em sua mesa a algum chegante e, quando chovia, a galera se apertava na ala de cobertura e a música não parava. Às vezes, no primeiro trovão, o GALVÃO sempre dizia: “Não vai chover é só psicológico”.

A Banda Mestre era formada por GALVÃO (violão), SAMURAI (guitarra solo), LINCÃO (batera), MAESTRO (saxofone), ZECA DO TROMBONE (trombone-de-vara). Lógico que havia substitutos e até meu filho DIOGO chegou a ser chamado para tocar bateria. Convidados especiais como ZÉ PRETIM, o Mestre do blues, que já participou até de um programa do RAUL GIL, chegando quase na reta final. EDIR DA IGREJINHA, puxador

dos enredos de uma das escolas de samba da Capital.

Alguns dos cantores sempre tinham sua música de encerramento, isto é, aquela que marcava sempre sua participação e que você tem que cantar sempre e sempre faz ânus-glicose só prá mode arrepiar o público. Uma dessas cantoras era a MARY MEL, como o GALVÃO a chamava e sua música-encerramento era “Apaixonada por você”. Quando ela ia encerrar sem essa melodia, a plateia ovacionava, gritava, exigindo a marca registrada da cantora.

Várias personagens marcantes, como o ÓTEMO, um Senhor que furtava flores dos jardins da vizinhança e as oferecia às mulheres que lá frequentavam, o típico galã à moda antiga e a BORBOLETINHA, uma Tiazinha loira, toda enrugadinha, mas, animada pacas...

Nos sábados de Carnaval havia o Baile dos tesos onde, segundo GALVÃO, iam os frequentadores que não tinham dinheiro para viajar. Rolavam músicas carnavalescas, fantasias, confete e serpentina. Pelo menos uma vez por mês, eu e a Consorte nos fazíamos presentes e sempre havia uma mesa esperando por nós ou um lugarzinho disponível na mesa dos músicos que já eram nossos amigos.

Um dia o LÁ NA MADÁ, devido à insistência e implicância de vizinhos chatos, teve que encerrar suas atividades e as JOVENS TARDES DE SÁBADO só ficaram na saudade.

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O território urbano de Corumbá tem como cartão postal as palmeiras imperiais na Avenida General Rondon, no Centro. Elas fazem parte de uma paisagem urbanística que gera teses de mestrado e doutorado fora do Estado de Mato Grosso do Sul, inclusive. Justamente por essa importância, o cuidado com essa parte do município exige atenção do poder público.

Uma das últimas manutenções nas palmeiras aconteceu em 2012, quando mudas foram plantadas e algumas árvores precisaram ser retiradas por apresentarem risco. Passaram-se mais de nove anos desse serviço e, por conta disso, o vereador Alex Dellas (Republicanos) solicitou que a Fundação de Meio Ambiente do Pantanal volte a realizar estudo sobre estado de conservação e possível recolocação das palmeiras.

“Trata-se de tipo arbóreo histórico e necessita de conservação, além de que a reposição trará uma beleza ao local. Reforço que houve inúmeros pedidos de moradores da cidade”, explica o vereador, que fez o encaminhamento recentemente e aguarda posicionamento da Fundação, que prepara ações. Em 2012, houve preparação do solo, os canteiros vazios receberam novas mudas e as palmeiras de pequeno porte passaram por tratamento. Na época, 45 mudas foram plantadas, todas com mais de seis metros de altura. Para realizar esse tipo de manutenção e serviço é preciso a interdição da via e utilização de caminhão munck. A ação do tempo age sobre as árvores e podem condená-las por conta de situações fitossanitárias. A depredação de vândalos também

ocorre, o que atrapalha a saúde dessas plantas exuberantes. Quanto maior as árvores plantadas nesse trabalho de manutenção, mais difícil é a ação dos vândalos, porém exige maior trabalho da Prefeitura. O viveiro da Prefeitura de Corumbá é o berço dessas espécies e onde ocorre tanto o plantio, como o cultivo das mudas de palmeiras imperiais como de outras árvores. Em 2012, por exemplo, 3.045 mudas de árvores nativas foram plantadas na cidade a partir do trabalho do viveiro municipal.

“Nos dias atuais, a permanência dos traços dessa urbanização pretérita impõe ao centro antigo de Corumbá um valor patrimonial representativo da identidade espacial da cidade. Essa condição é colaborada por uma alta imaginabilidade que define uma expressão visual forte pela qual a cidade é reconhecida enquanto lugar. A imagem emblemática da cidade inclui quase sempre cenas do seu centro antigo representadas nos cartões postais e folders de divulgação: o Jardim da Independência e seus monumentos, a Avenida General Rondon ladeada por palmeiras imperiais, a praça da República com a Velha Catedral aos fundos”, aponta o pesquisador Joelson Gonçalves Pereira, doutor em Ciências Humanas de Geografia, durante tese apresentada na USP em 2007.

A Fundação de Meio Ambiente do Pantanal mantém ativo um acompanhamento para avaliar as mudas de plantas que estão espalhadas pela cidade. Isso vai incluir, ainda, essa avaliação das palmeiras imperiais. Agora em junho, a autarquia municipal realizou trabalho no bairro Dom Bosco para

identificar as espécies plantadas e 10 mudas de Aroeirinha Pimenteira foram colocadas na calçada da rua lateral do Lar de Ismael.

Existe um serviço ativo na Fundação também que permite o cidadão solicitar o plantio de árvores nas calçadas da cidade. Essa solicitação aconteceu por meio do telefone (67) 3907-5342, de segunda a sexta, das 7h30 às 13h30.

“A Prefeitura Municipal de Corumbá, por meio da Fundação de Meio Ambiente, realiza plantio de

árvores em calçadas de áreas urbanas. Para este serviço, basta solicitar a FMAP e, em seguida, um técnico será encaminhado ao local para análise. Durante a visita são observados alguns detalhes como espaço, rede elétrica e entre outros quesitos. E dessa maneira, o técnico escolherá a espécie apropriada. Somente após isto o plantio é realizado, sem cobrança de qualquer tipo de taxa”, esclarece a Fundação, por meio de nota.

Vereador Alex Dellas solicita avaliação para garantir

saúde do cartão postal de palmeiras imperiais

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RÉQUIEM PARA FRANZ

WÜNDER ARZA

Engenheiro civil dedicado, construtor incansável,

cristão esmerado, Pai e Esposo exemplar. Mesmo com

a pressão se aproximando de zero, chegou

caminhando até o Pronto-Socorro Municipal, onde se

eternizou amparado por um dos Filhos...

Amigo de infância, o engenheiro civil Franz Wünder Arza dedicou sua Vida ao estudo das ciências exatas e, na idade madura, da Bíblia. Estudioso como poucos, destacou-se com louvor no colégio e nas universidades que frequentou. Fazer cálculo, na verdade, era o que mais gostava, sentia prazer. Assim que concluiu a graduação e retornou a Corumbá, na década de 1980, frequentou o então Centro Universitário de Corumbá (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) para fazer Matemática. Mas acabou interrompendo por causa das obrigações profissionais e das responsabilidades de Pai de Família. Desde tenra idade aprendeu a assumir responsabilidades. Quinto entre sete Filhos, Franz era Irmão do técnico em enfermagem aposentado Crisanto Wünder Arza e da Senhora Gloris Wünder Arza Vaca (viúva do saudoso Senhor Adolfo Vaca Valle, chefe da estação ferroviária boliviana em Corumbá, e Pais da querida Sarvia, Johnnie, Quitita e Nena), Amigos de Família muito queridos. Seus Pais vieram para o Brasil ainda no tempo da Comissão Mista Ferroviária Brasileiro-Boliviana. O Senhor Crisanto Arza, que se eternizou há exatos 50 anos, em 1971, era Irmão da Senhora Nely Arza de Schabib (Companheira por mais de 60 anos do Professor Hussein Khalil Schabib, Primo de meu saudoso Pai e que se encontrava entre nós quando de sua súbita eternização, há exatos 25 anos, em 1996). A Senhora Elizabeth Wünder de Arza, verdadeira Matriarca e incansável cidadã que, depois da perda precoce do Companheiro, cuidou de sua Família numerosa com esmero e firmeza, tanto que todos os Filhos e Filhas tiveram uma formação ética e profissional digna.

Durante décadas o “Hotel Trinidad – Beni” foi referência para os passageiros bolivianos e turistas do mundo todo, cujo prédio foi projetado e construído pelo Senhor Crisanto e seus então jovens Filhos. Franz dividia seu tempo entre

estudar e realizar seu trabalho no estabelecimento da Família. Nem mesmo quando fez o serviço militar interrompeu suas obrigações familiares, e muito menos os estudos. Assim que concluiu o científico (como na época era chamado o ensino médio), partiu para realizar o sonho de cursar Engenharia Civil, tendo, nesse ínterim, conhecido e casado com a Professora Norma de Arza, sua Companheira de luta e de Vida. Com ela constituiu uma Família muito querida: Richard, Jonathan, David e Heydi, exemplos, também, de Filhos, e que lhes deram Netos igualmente queridos, entre eles a Yohana e o Josué.

A Professora Norma, de formação evangélica, foi determinante para que o querido e hoje saudoso Franz passasse a ler a Bíblia do mesmo jeito que estudava a Matemática, com denodo e disciplina. Não por acaso, todos os seus Filhos e Filha têm formação cristã e, alguns deles, cursaram o Seminário Batista de Dourados, onde o querido Amigo Pastor Marcelo Moura foi diretor, depois de ter sido responsável pela Primeira Igreja Batista de Corumbá, entre 1993 e 1999, quando, ao lado do Pastor Fernando Sabra Caminada (da Igreja Presbiteriana de Corumbá) e do saudoso Padre Pasquale Forin (então Vigário-geral da Diocese de Corumbá), participou do Comitê de Corumbá e Ladário da Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, sob a coordenação-geral do também saudoso Dom José Alves da Costa, à época Bispo Diocesano de Corumbá.

O Richard, aliás, consagrou-se Pastor e, com sua Companheira, também Pastora e Maestrina, desenvolvem trabalho missionário em Corumbá e Ladário, além de cuidar da Professora Norma, que há alguns anos vem precisando de um apoio maior por causa das sequelas de um AVC que limitou seus movimentos. Quando o Filho e a Nora decidiram se estabelecer na região, Franz e a Professora Norma ficaram num regozijo só, mas agora interrompido pela súbita eternização

dele, que superou uma crise diabética cinco anos atrás, considerado milagre para a maioria dos familiares e amigos que acompanharam a dura resistência do ‘homem que calculava’, como carinhosamente nos referíamos a ele.

Nesse meio-tempo, entre os cuidados com a Companheira e a própria saúde, dedicou-se como nunca a sua pequena empreiteira, tendo recorrido à ajuda do Richard para a parte mais dura de toda construção, que é pôr literalmente a mão na massa. Nosso derradeiro encontro, não por acaso, foi numa antiga casa de materiais de construção, pouco antes da pandemia. De fato, eram visíveis as sequelas do longo período em que esteve sendo cuidado no hospital, como ele me dissera: considerava-se um privilegiado por ter saído com vida e força suficiente para voltar a trabalhar.

E como um verdadeiro obreiro, em todas as acepções, eternizou-se depois de caminhar por algumas

quadras até chegar ao Pronto-Socorro Municipal de Corumbá, atendendo aos apelos da Companheira, preocupada com a pressão arterial próxima de zero, que não era percebida pelo aparelho. Antes de ser atendido, foi amparado por um dos Filhos, por meio de quem se despediu de toda a sua querida Família e de sua incansável jornada, um exemplo para todos os que tiveram o privilégio de conhecê-lo e privar de sua Amizade.

Nosso fraternal, sincero e solidário abraço a toda a querida Família Wünder Arza, em especial à Professora Norma, Filhos e Filha, Noras e Genro, Netos e Netas, além da Irmã Gloris e do Irmão Crisanto e respectivas Famílias. O querido e incansável Franz provou que é possível acreditar com fé e amor, sempre com aquele sorriso que só ele sabia ter, que como a ele, levaremos em nossas mentes e corações. Até sempre, Franz, e obrigado por ter existido, sempre com esse seu jeito peculiar!

*Poeta trovador contador de histórias ativista

cultural Corumbá/MS

Benedito C.G. Lima*

Ahmad Schabib Hany

SOBREVIVÊNCIA

Na boca do arco-íris

Se esconde o meu sonho

E a ilusão desapareceu no flash E a minha alegria fossilizou tristeza E o sabor doce da felicidade acabou-se E a vontade insana de te possuir mirrou-se E o passado voltou ao presente

E a semente da vida na fenda do tempo nasceu! E num pulo sensacional

Atlética palavra atravessou De cabo a rabo a expectativa Meu sonho Ilusão Alegria Felicidade Desejo Reminiscências

Tudo no cadinho da esperança

Em se misturando pelo químico da existência E vida nova – hoje já não sou mais eu!

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Família corumbaense atingida pela covid-19

faz campanha para incentivar imunização

A família de Silvana dos Santos Ricco Ortiz enfrenta uma das formas mais difíceis de passar pela covid-19. Ela perdeu seis familiares para a doença desde janeiro deste ano. Muita dor e saudade que ela e outros familiares decidiram canalizar para uma campanha que incentiva a vacinação contra a doença. A última perda foi a do marido, Luís Daniel Ortiz, que estava com 47 anos e não tinha comorbidades. Ele chegou a ficar internado na UTI do Hospital Albert Einstein em Goiânia (GO), mas não resistiu e faleceu em junho.

Daniel, que trabalhava na Vale, mais esperava era a oportunidade de poder ser vacinado. Tal como ele, toda a família reforçou que era o que todos aguardavam porque entendiam que o imunizante é a principal medida para combater a doença. Infelizmente, não houve tempo para o corumbaense receber a dose.

Porém, quando começou a campanha de vacinação em massa em Corumbá, na sexta-feira (2), a irmã de Daniel e cunhada de Silvana, Silvia Ortiz Costa foi a primeira a ir vacinar-se. Ela encontrou um local de vacinação vazio e

essa situação a incomodou demais. Decidiu protestar, de forma positiva, para incentivar a vacinação.

Usou uma folha sulfite e imprimiu nele data e proximidade familiar das pessoas que ela perdeu por conta da covid-19. Colocou essa folha grampeada na camiseta. Esperou uma pessoa chegar no local de vacinação e pediu para que fizesse foto. Depois, foi a vez de solicitar à sobrinha, Mariana Ricco Arguello, filha

de Daniel, que publicasse a imagem nas redes sociais para tentar chamar a atenção da população corumbaense. Depois de Silvia, Silvana, Mariana e muitos outros familiares e amigos foram vacinar-se e levantaram a bandeira da campanha “A vida não espera!!!!”. “A saudade é tamanha. A gente não sabe quando isso vai passar, é muito dolorido. Meu marido era o esteio da casa. A gente se cuidava, estávamos

trabalhando em home office. Montamos o escritório meu e dele no canto da sala. Infelizmente, não deu tempo para ele se vacinar. Não desejamos que o que estamos passando, outras famílias passem. Vacinar é a esperança que temos”, defendeu Silvana, que além do marido perdeu a mãe, o sogro e outros três familiares.

Por Rodolfo César O filho Luis, Silvana, a filha Mariana e a cunhada Silvia encabeçaram campanha para incentivar vacinação

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Corumbá/MS, 11 a 17/07/2021

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3ª SEMANA - CENTRO PARTE BAIXA –

BORROWISK, BEIRA RIO E CERVEJARIA.

-ALAMEDA DO TAMENGO

-ALAMEDA RIO DE JANEIRO

-LADEIRA 21 DE SETEMBRO

-LADEIRA MANOEL CAVASSA

-LADEIRA CÁCERES

-LADEIRA CUNHA E CRUZ

-LADEIRA DO CONTORNO

-LADEIRA DONA EMILIA

-LUIS FEITOSA RODRIGUES

-RUA FIRMO DE MATOS ENTRE TRAVESSA ACAMPAMENTO E RUA AMÉRICA.

-RUA MAJOR GAMA ENTRE TRAVESSA ACAMPAMENTO E RUA AMÉRICA.

-RUA SETE DE SETEMBRO ENTRE ALAMEDA ARTHUR MANGABEIRA E AMÉRICA.

-RUA QUINZE DE NOVEMBRO ENTRE AVENIDA GENERAL RONDON E RUA AMÉRICA.

-RUA FREI MARIANO ENTRE AVENIDA GENERAL RONDON E RUA AMÉRICA.

-RUA ANTONIO MARIA COELHO ENTRE AVENIDA GENERAL RONDON E AMÉRICA.

-RUA ANTONIO JOÃO ENTRE AVENIDA GENERAL RONDON E RUA AMÉRICA.

-RUA TIRADENTES ENTRE AVENIDA GENERAL RONDON E RUA AMÉRICA.

-RUA LADÁRIO ENTRE AVENIDA GENERAL RONDON E RUA AMÉRICA

-RUA TENENTE MELQUÍADES DE JESUS ENTRE RUA DELAMARE E RUA AMÉRICA.

-ALAMEDA VULCANO ENTRE RUA TREZE DE JUNHO E AVENIDA RIO BRANCO.

-RUA GERALDINO M. DE BARROS ENTRE RUA TREZE DE JUNHO E AVENIDA RIO BRANCO.

-RUA CACÉRES ENTRE RUA VINTE DE SETEMBRO E AVENIDA RIO BRANCO.

-RUA BARÃO DO MELGAÇO ENTRE RUA MATO GROSSO E AVENIDA RIO BRANCO.

-ALAMEDA SÃO BENTO ENTRE RUA MATO GROSSO E AVENIDA RIO BRANCO.

-ALAMEDA LENON ENTRE RUA MATO GROSSO E AVENIDA RIO BRANCO.

(LESTE OESTE) 3ª SEMANA , CENTRO PARTE BAIXA

-RUA DOMINGOS SAHIB -TRAVESSA ACAMPAMENTO

-RUA MANOEL CAVASSA

-ALAMEDA ARTHUR MANGABEIRA

-LADEIRA JOSÉ BONIFÁCIO

-RUA MANOEL CAVASSA

-ALAMEDA PORTUGAL

-AVENIDA GENERAL RONDON ENTRE RUA LUIS FEITOSA RODRIGUES E RUA TENENTE MELQUIADES DE JESUS.

-RUA DELAMARE ENTRE RUA 21 DE SETEMBRO E RUA TENENTE MELQUÍADES DE JESUS.

-RUA TREZE DE JUNHO ENTRE RUA LUIS FEITOSA RODRIGUES E RUA TENENTE MELQUÍADES DE JESUS.

-RUA DOM AQUINO ENTRE RUA LUIS FEITOSA RODRIGUES E RUA GERALDINO M. DE BARROS.

-RUA CUIABÁ ENTRE RUA LUIS FEITOSA RODRIGUES E RUA GERALDINO M. DE BARROS.

-RUA AMÉRICA ENTRE RUA EDU ROCHA E RUA GERALDINO M. DE BARROS.

-RUA VINTE UM DE SETEMBRO ENTRE RUA GERALDINO M. DE BARROS E RUA CÁCERES.

-RUA MATO GROSSO ENTRE RUA CÁCERES E RUA ALBUQUERQUE.

-AVENIDA RIO BRANCO ENTRE RUA GERALDINO M. DE BARROS E RUA ALBUQUERQUE.

3 ª S e m a n a JULHO 19 a 24

"Atenção Moradores para a Coleta de

Galhos Setorizada esta semana nas ruas!"

A quem interessa o impeachment?

Organizados por movimentos sociais e partidos de esquerda, os atos de rua contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizados nos últimos meses Brasil afora vêm ganhando público e encampando um discurso antibolsonarista que hoje é majoritário no Brasil segundo as pesquisas de opinião.

Uma das pautas dos manifestantes é o impeachment do presidente da República. Demanda perfeitamente aceitável dentro do jogo democrático ainda mais se tratando de um governante que já cometeu série de crimes de responsabilidade, mas a grande questão que fica é: a quem realmente interessa o impedimento de Jair Bolsonaro? Aparentemente ao PT e ao seu líder maior, o ex-presidente e pré-candidato novamente ao cargo, Luiz Inácio Lula da Silva que não é. Com dianteira sólida nas pesquisas (algumas até indicam vitória no primeiro turno), interessa muito mais ao petista que Bolsonaro chegue fraco e cambaleando nas eleições do que ele fora do jogo, abrindo espaço para novo nome sem a rejeição do atual mandatário.

A chamada 3ª via, que engloba um embrião de aliança que vai do PDT de Ciro Gomes ao DEM de Luiz Henrique Mandetta sofre ao não emplacar nacionalmente nenhum nome para o contraponto ao ex-presidente e ao atual. Seus quadros testados contam com desempenho nanico nas pesquisas. Nesse caso, para eles, um Bolsonaro inelegível e impichado cairia bem, já que a tendência é que o eleitor órfão do presidente exerça com ênfase o voto antipetista. Mas será que esses partidos teriam força e disposição para protagonizar mais um processo de impeachment? O segundo em meros 5 anos?

Muita água vai rolar embaixo da ponte das eleições de 2022. Nem Lula está eleito de véspera, nem a 3ª. via está fracassada e tampouco Bolsonaro é carta fora do baralho. Eleição agora só gera assunto e ansiedade na classe política e nos jornalistas. Ainda é algo longe de ser uma prioridade para a grande massa dos brasileiros.

Caio Bruno é jornalista e especialista em Marketing Político. Contato: caio.cbruno@gmail.com

O Jorge Rodrígues

(El Cubano) e equipe

aguardam sua visita para

aquele corte de cabelo

caprichado ou tirar a barba em

ambiente com ar

condicionado.

Rua Cabral 923, entre as

ruas Frei Mariano e Antônio

Maria, ao lado da Padaria e

Marmitaria do Aragão.

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Aulas presenciais na Rede Estadual de Ensino retornam em 2 de agosto

As unidades escolares da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul (REE/MS) voltarão a receber os estudantes a partir do próximo dia 02 de agosto. Com a decisão, mais de 200 mil alunos retornarão de forma alternada, respeitando o Protocolo de Volta às Aulas, lançado em novembro de 2020.

De acordo com o calendário escolar, até o dia 16 de julho os estudantes da Rede Estadual de Ensino estarão em recesso. O retorno às atividades, ainda de forma remota, será no dia 19 do mesmo mês. No dia 19 de julho, os profissionais da REE/MS retornam de forma presencial para planejamento das atividades e organização das unidades de ensino junto às equipes escolares, bem como para o devido acompanhamento dos estudantes que seguirão com as aulas remotas até o final do mês.

No dia 02 de agosto será o retorno às atividades no formato presencial para os estudantes, com alternância, respeitando os indicadores (bandeiras) do Comitê Gestor do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir).

Como será organizado

Levando em consideração as sinalizações do Prosseguir em cada localidade, as unidades escolares da Rede Estadual de Ensino deverão seguir um conjunto de orientações para definir o total de estudantes presentes nas salas a partir do dia 02 de agosto.

De acordo com o grau de risco (bandeira), apontado pelo Prosseguir, os gestores escolares poderão contar com um percentual dos estudantes de forma presencial nas salas de aula. Apenas quando o município estiver em grau “baixo” (bandeira verde) não haverá a necessidade de alternância entre os estudantes. Veja:

Em grau “extremo” (bandeira cinza), 30% dos estudantes presentes em sala; Em grau “alto” (bandeira vermelha), 50%

dosestudantes presentes em sala;

Em grau “médio” (bandeira laranja), 70% dos estudantes presentes em sala; Em grau “tolerável” (bandeira amarela), 90%

dos estudantes presentes em sala;

Em grau de risco “baixo” (bandeira verde), 100% dos estudantes presentes em sala.

Desse modo, observando a média de ocupação das salas de aula da Rede Estadual de Ensino de 30 estudantes em sala de aula (de acordo com dados do Inep), temos o seguinte contexto:

Grau “extremo” (bandeira cinza): 09 estudantes em sala; Grau “alto” (bandeira vermelha): 15 estudantes em sala; Grau “médio” (bandeira laranja): 21 estudantes em sala; Grau “tolerável” (bandeira amarela): 27 estudantes em sala;

Grau “baixo” (bandeira verde): 30 estudantes em sala.

Cronograma

Os estudantes da Rede Estadual estão no período de recesso escolar, que segue até o dia 16 de julho, com retorno às atividades remotas no dia 19.

Com o retorno dos profissionais, entre os dias 19 e 23 de julho será realizado o planejamento das atividades. Para esta etapa, serão enviadas orientações por parte da Secretaria de Estado de Educação para todos os gestores da Rede Estadual de Ensino.

Entre os dias 26 e 30 de julho, o momento será de planejamento e organização das atividades pedagógicas pelas escolas junto às equipes, seguindo as orientações enviadas previamente pela SED.

O retorno presencial dos estudantes se dará a partir do dia 02 de agosto, com alternância, seguindo as orientações previstas no Protocolo de Volta às Aulas.

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