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Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Reajuste de preço - Tratamento fiscal. ICMS - IPI e Outros. 2.1 Emissão e escrituração da nota fiscal

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI - Reajuste de preço - Tratamento

fiscal

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Procedimentos a serem adotados pelo fornecedor 3. Prazo de recolhimento

4. Variação de alíquota entre a data do documento original e a do reajuste

5. Procedimentos a serem adotados pelo comprador 6. Exemplos

1. INTRODUÇÃO

Nas vendas de mercadorias, a base de cálculo do IPI é o valor da operação, incluídos todos os encargos cobra-dos do comprador, tais como frete, seguro, juros e demais despesas acessórias, os quais

fa-zem parte do valor total da nota fiscal. Em determinados casos, nos contratos de compra e venda existem cláusulas de reajuste de preços pré-pactu-adas entre as partes. Nesses casos, o vendedor deverá emi-tir nota fiscal complementar refe-rente à parcela recebida a título de reajuste, com a tributação dos impos-tos correspondentes a essa operação.

Neste texto, examinaremos os procedimentos fis-cais que deverão ser adotados pelo fornecedor e pelo comprador quanto à emissão e ao lançamento da nota fiscal de reajuste de preço, com base no Regulamen-to do IPI, aprovado pelo DecreRegulamen-to no 7.212/2010.

(RIPI - Decreto no 7.212/2010)

2. PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PELO FORNECEDOR

O fornecedor deverá emitir nota fiscal de reajuste de preço dentro do prazo de 3 dias, contados da data em que se efetivou o ato.

Cabe ressaltar que, na inobservância desse pro-cedimento, o fornecedor deverá recolher o IPI com os acréscimos moratórios (juros e multa), se efetuar o pa-gamento fora do prazo de recolhimento, em Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) emitido es-pecificamente para esse fim (veja o subitem 2.1.2).

(RIPI/2010, art. 182, I, “m”, art. 267, art. 407, X, § 4o, art.

552, art. 553 e art. 554)

2.1 Emissão e escrituração da nota fiscal

Nos subitens a seguir, descrevemos a forma de emissão e de escrituração da nota fiscal de reajuste de preço, tanto a emitida dentro como a emitida fora

do prazo legal.

2.1.1 Nota fiscal emitida dentro do prazo legal

A nota fiscal emitida para efeito de reajuste de preço dentro do prazo legal (3 dias da efetivação do reajuste) deverá conter:

a) os valores correspondentes à diferença entre o valor da operação original e o valor da nota de reajuste;

b) o destaque do IPI no campo próprio; e

c) o dispositivo legal que ampara a sua emissão (art. 407, X, do RIPI/2010) e os dados da nota fiscal original, no campo “Informações Com-plementares” do quadro “Dados Adicionais”. A nota fiscal de reajuste deverá ser registrada normalmente no livro Registro de Saídas.

O imposto lançado na referida nota será trans-portado para o livro Registro de Apuração do IPI e comporá os demais débitos do imposto gerados no período de apuração (mês).

(RIPI/2010, art. 407, X) Nos contratos

de compra e venda existem cláusulas de reajuste de preços pré-pactuadas entre as partes. Nesses casos, o vendedor deverá emitir nota fiscal complementar referente à parcela recebida

a título de reajuste, com a tributação dos impostos correspondentes a

essa operação

(2)

2.1.2 Nota fiscal emitida fora do prazo legal

Na emissão da nota fiscal fora do prazo regula-mentar (3 dias da efetivação do fato), se houver ne-cessidade de recolher o imposto por meio de Darf es-pecífico em separado (conforme descrito no item 2), o fornecedor deverá:

a) escriturar a nota fiscal no livro Registro de Saí-das, inclusive na coluna “IPI - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto”;

b) escriturar, no item “004 - Estorno de Débitos” do livro Registro de Apuração do IPI, o valor do imposto que foi recolhido mediante Darf específico e mencionar essa circunstância na coluna “Observações”.

Nota

Caso o valor do Darf tenha sido recolhido com acréscimos legais, o estorno será feito pelo valor original.

Observe-se que a referida nota fiscal não poderá ser emitida após o início de qualquer procedimento fiscal. Depois de este iniciado, o contribuinte faltoso ficará sujeito às penalidades regulamentares.

(RIPI/2010, art. 407, X, § 5o, art. 459, art. 460 e art. 477)

3. PRAZO DE RECOLHIMENTO

O prazo de recolhimento do IPI relativo ao reajuste de preço deve ser contado a partir da data previs-ta para a emissão obrigatória da noprevis-ta fiscal de rea-juste, ou seja, é aquele normalmente previsto para o período de apuração (mês) em que for obrigatória a emissão da nota fiscal de reajuste, uma vez que esse documento deverá ser lançado no livro Registro de Saídas e o valor do imposto transportado para o livro Registro de Apuração do IPI, juntamente com os de-mais débitos do período (veja subitens 2.1.1 e 2.1.2).

(RIPI/2010, art. 459, art. 460 e art. 477; Ato Declaratório Normativo no 8/1975)

4. VARIAÇÃO DE ALÍQUOTA ENTRE A DATA DO DOCUMENTO ORIGINAL E A DO REAJUSTE

Se entre a data da saída efetiva dos produtos e a do reajuste de preço houver redução ou majoração da alíquota correspondente, deverá prevalecer a alíquota vigente na época da saída efetiva dos produtos.

Da mesma forma, se a alíquota se referir a pro-duto isento que posteriormente passou a ser tribu-tado (ou vice-versa), deverá ser observado o trata-mento fiscal vigente no motrata-mento da ocorrência do fato gerador, ou seja, na saída da mercadoria do es-tabelecimento fornecedor.

Reproduzimos, a seguir, o texto do Parecer Norma-tivo CST no 245/1972, que trata do assunto em causa:

Parecer Normativo CST no 245, de 26.09.1972

Nota fiscal emitida para reajuste de preço submeter-se-á ao regime isencional prevalente no momento de ocorrência do fato gerador.

A hipótese ora examinada é aquela em que o contribuinte dá saída a produto favorecido por isenção do Imposto so-bre Produtos Industrializados.

2. Posteriormente, revogada a isenção, depara-se, o con-tribuinte, com a necessidade de reajustar o preço da ope-ração ocorrida anteriormente ao ato revogatório do favor isencional.

3. Recapitulando:

a) contribuinte dá saída a produto favorecido por isenção do IPI. Emite nota fiscal sem lançamento do tributo; b) posteriormente a isenção é revogada, não afetando, portanto, a operação acima descrita;

c) já no regime normal de tributação o preço de venda da operação aqui analisada sofre reajuste para mais. Nova nota fiscal deverá ser emitida, por imposição do disposto no inciso VII do artigo 121 do Regulamento de 1972. 4. Indaga-se, afinal, sobre a natureza desta nota fiscal. Será com ou sem lançamento do imposto, favorecida ou não pela isenção?

5. A isenção do Imposto sobre Produtos IndustriaIizados favorece apenas aquelas operações tributadas realizadas na sua vigência. É com o fato gerador, e apenas com o fato gerador, que surge a obrigação tributária principal, sendo este o entendimento a se inferir do disposto no artigo 114 do Código Tributário Nacional:

“Fato gerador da obrigação principal, é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência”. 6. Por conseguinte, determina-se o tratamento fiscal a ser concedido ao produto no momento de ocorrência do fato gerador. Como, na espécie, a operação se encontrava favo-recida por isenção, este regime prevalecerá para todos os efeitos daquela relação tributária (exceção feita às normas de escrituração). Conclui-se, portanto, que o reajuste poste-rior de preço beneficiar-se-á de isenção prevalente quando da ocorrência do fato gerador, mesmo que já revogada. Publicado no Diário Oficial, em 16.03.73.

(Parecer Normativo CST no 245/1972)

5. PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PELO COMPRADOR

Ao receber a nota fiscal de reajuste de preço, o comprador poderá, se for o caso, apropriar, como cré-dito, o imposto nela destacado com a sua escrituração no livro Registro de Entradas, mencionando na coluna “Observações” a informação de que se trata de nota fiscal de reajuste de preço e os dados do documento fiscal original.

(3)

6. EXEMPLOS

A seguir, exemplificamos o caso de uma empre-sa industrial que realizou a venda de 1.000 litros de lubrificante para couro, no dia 03.01.2011, com pa-gamento a ser efetuado no dia 28.01.2011, acrescido do percentual equivalente à variação de 1% ocorrida no período compreendido entre a data da venda e o

seu efetivo pagamento, cuja nota fiscal de reajuste de preço tenha sido emitida dentro do prazo de 3 dias, a contar da efetivação do ato (veja item 2).

Salientamos que o preenchimento dos documen-tos e livros fiscais é meramente exemplificativo, de-vendo ser observadas as demais regras previstas na legislação.

6.1 Nota fiscal original

NOTA FISCAL Nº 005.960 EMITENTE

x SAÍDA ENTRADA

LOGOTIPO

Ind. e Com. de Lubrificantes FAL Ltda. Rua Alpha nº 200 João Pessoa FONE/FAX: 0000-0000 Centro PB CEP: 10000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda CFOP 6.101

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

DESTINATÁRIO/REMETENTE

NOME/RAZÃO SOCIAL Caxipó Com. Atac. Ltda.

CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 03.01.2011 ENDEREÇO Rua Beta nº 1500 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 20000-000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 03.01.2011 MUNICÍPIO Boa Vista FONE/FAX 1234-5678 UF RR

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA 11 h 00 FATURA

DADOS DO PRODUTO

ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃO FISCAL

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO

VALOR

TOTAL ICMS IPI VALOR

DO IPI

- Lubrificante para couro 3403.11.20 - l 1.000 20,00 20.000,00 - 15 3.000,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS

-VALOR DO ICMS

-BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO

-VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO

-VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 20.000,00 VALOR DO FRETE

-VALOR DO SEGURO

-OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS

-VALOR TOTAL DO IPI 3.000,00

VALOR TOTAL DA NOTA 23.000,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF

1. EMITENTE

Remetente 2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

O valor da operação será acrescido do valor equivalente a 1%, conforme contrato de compra e venda de___/___/2011.

RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

005.960 DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL

DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 005.960

(4)

6.2 Nota fiscal de reajuste de preço (emitida dentro do prazo)

NOTA FISCAL

Nº 006.528

EMITENTE

x SAÍDA ENTRADA

LOGOTIPO

Ind. e Com. de Lubrificantes FAL Ltda. Rua Alpha nº 200 João Pessoa FONE/FAX: 0000-0000 Centro PB CEP: 10000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO

Venda - Reajuste de preço

CFOP 6.101

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

DESTINATÁRIO/REMETENTE

NOME/RAZÃO SOCIAL

Caxipó Com. Atac. Ltda.

CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 05.01.2011 ENDEREÇO Rua Beta nº 1500 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 20000-000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA MUNICÍPIO Boa Vista FONE/FAX 1234-5678 UF RR

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃO FISCAL

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO

VALOR

TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI

- - - 200,00 - 15 30,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS

-VALOR DO ICMS

-BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO

-VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO

-VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

-VALOR DO FRETE

-VALOR DO SEGURO

-OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS

-VALOR TOTAL DO IPI

30,00

VALOR TOTAL DA NOTA

230,00

TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF

1. EMITENTE 2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

Emitida nos termos do art. 407, X, do RIPI/2010.

Nota fiscal de reajuste de preço, relativa à Nota Fiscal nº

005.960, de 03.01.2011. RESERVADO AO FISCO

Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

006.528

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL

DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 006.528

(5)

6.2.1 Escrituração do livro Registro de Saídas

REGISTRO

DOCUMENTO FISCAL ICMS - VALORES

Data 2011

CODIFICAÇÃO

Operações com débito do imposto Espécie Série e

subsérie Números

Dia Mês

VALOR CONTÁBIL

Contábil Fiscal Base

de cálculo Alí-quota Imposto debitado NF 006.528 05 01 230 00 6.101

DE SAÍDAS

FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações sem débito do imposto Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto Isentas ou não Tributadas Outras Base de cálculo Imposto debitado Isentas ou não Tributadas Outras OBSERVAÇÕES

200 00 30 00 Nota fiscal de reajuste de preço - NF original nº 5.960, de 03.01.2011

6.2.2 Escrituração do livro Registro de Apuração do IPI

DEMONSTRATIVO DE DÉBITOS

009 - POR SAÍDAS PARA O MERCADO NACIONAL ____________________________________________________________________________ 30,00

010 - ESTORNOS DE CRÉDITOS:

011 - RESSARCIMENTOS DE CRÉDITOS ___________________________________________________________________________________ 012 - OUTROS DÉBITOS:

013 - TOTAL

APURAÇÃO DO SALDO

014 - DÉBITO TOTAL (= ITEM 013) 015 - CRÉDITO TOTAL (= ITEM 008) 016 - SALDO DEVEDOR (= ITEM 014 - ITEM 015) 017 - SALDO CREDOR (= ITEM 015 - ITEM 014)

DISTRIBUIÇÃO DO SALDO DEVEDOR PELOS PRAZOS DE RECOLHIMENTO

Nº QUINZENAS DATA DE VENCIMENTO VALOR Nº QUINZENAS VALOR

(6)

Estadual

ICMS - Nota fiscal emitida com valores

a maior ou a menor - Regularização

SUMÁRIO

1. Considerações iniciais

2. Irregularidades percebidas antes da saída das mercadorias 3. Irregularidades percebidas após a saída das

mercadorias 4. Penalidades 5. Exemplos 6. Jurisprudência

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A emissão de notas fiscais é uma das obrigações acessórias a que o contribuinte do ICMS está sujeito e tem por fim acompanhar a circulação das mercado-rias e viabilizar a escrituração dos valores debitados e creditados nos livros contábeis e fiscais.

Ocorre que, por vezes, nos valores e nas quanti-dades informados nos documentos constam incorre-ções, o que resulta em informações fiscais que não refletem a realidade da operação e que, por esse mo-tivo, estão sujeitas a penalidades previstas na legisla-ção tributária.

Nesta matéria, analisaremos os aspectos fiscais da emissão de documentos com destaque de ICMS a maior ou a menor, bem como os procedimentos pre-vistos para a sua regularização.

2. IRREGULARIDADES PERCEBIDAS ANTES DA SAÍDA DAS MERCADORIAS

Na hipótese de ser detectada qualquer irregulari-dade na nota fiscal antes que tenha ocorrido a efetiva saída da mercadoria, o contribuinte deve cancelar o documento.

Para tanto, deverão ser conservadas todas as vias da nota fiscal em talonário, formulário contínuo ou jogos soltos, com declaração dos motivos que de-terminaram o cancelamento e com referência, se for o caso, ao novo documento emitido.

(RCTE-GO/1997, art. 144)

3. IRREGULARIDADES PERCEBIDAS APÓS A SAÍDA DAS MERCADORIAS

3.1 Diferença de preço ou quantidade a menor

O procedimento para regularizar a diferença a me-nor de preço ou quantidade de mercadorias pode

ocor-rer dentro do período de apuração do imposto em que foi emitida a nota fiscal originária ou após esse período.

3.1.1 Regularização dentro do período de apuração

A regularização dentro do período de apuração deve ser feita mediante simples emissão de nota fis-cal complementar, com destaque do ICMS, sobre a diferença apurada, indicando-se o número, a data e os demais dados da nota fiscal originária.

A escrituração da nota fiscal complementar será efetuada normalmente no livro Registro de Saídas, pelo estabelecimento remetente, e no livro Registro de Entradas, pelo destinatário.

(RCTE-GO/1997, art. 141, § 1o, III)

3.1.2 Regularização fora do período de apuração

Se a regularização for efetuada após o período de apuração, a nota fiscal complementar de que tratamos no subitem anterior também será emitida. No entanto, o contribuinte deverá recolher o valor do imposto em documento de arrecadação distinto, com as especifi-cações necessárias à regularização, e indicar na nota o número e a data do documento de arrecadação.

A nota fiscal será registrada no livro Registro de Saídas cumprindo-se as determinações do RCTE-GO/1997, sendo que, quando o contribuinte for bene-ficiário de incentivo calculado sobre o saldo devedor do imposto, o valor recolhido no documento de arre-cadação pode ser abatido do imposto a pagar apu-rado após a aplicação do incentivo e, neste caso, o documento de arrecadação correspondente ao valor pago deve ser registrado no livro Registro de Apu-ração do ICMS, exclusivamente no campo “Obser-vações”, onde devem constar o número e o valor do respectivo documento fiscal.

(RCTE-GO/1997, art. 141, § 2o)

3.2 Diferença de preço ou quantidade a maior 3.2.1 Contribuinte remetente

Caso seja verificada incorreção que resulte em im-posto com valor superior ao devido, na qual o débito tenha sido escriturado pelo valor efetivamente desta-cado e o pagamento do imposto tenha sido realizado, deverá se proceder à restituição do indébito.

(7)

3.2.1.1 Restituição dos valores pagos

Para se restituir do ICMS pago indevidamente, em razão de recolhimento de imposto a maior do que o devido, o contribuinte poderá se apropriar do valor di-retamente em sua apuração.

Para tanto, indicará o valor a ser restituído no livro Registro de Apuração do ICMS, no quadro “Crédito do Imposto - Outros Créditos”, especificando a natureza do erro. Esse lançamento deverá ser efetuado até a data da apuração do mês de fevereiro do exercício seguinte ao do pagamento, caso contrário depende-rá de autorização do titular da delegacia regional ou fiscal em cuja circunscrição localizar-se o estabeleci-mento do contribuinte.

Ressalte-se que o contribuinte deverá, ainda, in-dicar a ocorrência no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências.

(RCTE-GO/1977, art. 47, III e § 2o, I)

3.2.2 Contribuinte adquirente

Em caso de destaque a maior do valor do ICMS no documento fiscal, o crédito fica limitado ao valor correto do imposto devido na operação ou prestação. Caso a apropriação do crédito tenha sido realizada pelo valor efetivamente destacado, o contribuinte de-verá proceder ao estorno do crédito.

(RCTE-GO/1997, art. 46, § 1o, IV, “b”)

3.2.3 Declaração do adquirente

Por se tratar de imposto indireto, no qual o encar-go dos valores efetivamente recolhidos é suportado pelo adquirente da mercadoria ou do serviço, faz-se necessário que a restituição seja por ele expressa-mente autorizada.

Dessa forma, o adquirente das mercadorias ou dos serviços deverá declarar ao seu fornecedor que não se aproveitou do ICMS destacado a maior ou que, se assim o fez, procedeu ao estorno dos valores em sua escrita. Em questões comerciais, implica dizer que deverá ser concedido abatimento ou desconto no preço das mercadorias ou serviços.

(CTN, art. 166)

4. PENALIDADES

Aos contribuintes são impostas obrigações rela-tivas ao pagamento do imposto, denominadas obri-gações principais, além da emissão de documentos

fiscais, escrituração de livros fiscais, apresentação de informações, entre outras, denominadas obrigações acessórias.

Essas obrigações devem ser cumpridas de acordo com as determinações contidas na legisla-ção, cuja falta ou irregularidade no seu cumprimen-to implica ao contribuinte infracumprimen-tor penalidades que são capituladas pelo agente fiscal, de acordo com cada caso.

A aplicação das penalidades é feita mediante critério discricionário do agente fiscal, que analisa as previsões legais e nelas deve enquadrar o fato, motivo de autuação.

Dentre as possíveis penalidades, destacamos a imposição das multas, equivalentes aos percentuais a seguir, em razão do não estorno de crédito, quando exigido, ou da escrituração indevida de valores a título de crédito do imposto:

a) 140% do valor do imposto, pela omissão do seu pagamento;

b) 40% do valor escriturado ou não estornado, ainda não aproveitado em razão da existência de saldo credor na escrituração;

c) 100% do valor escriturado ou não estornado, sem prejuízo do pagamento da respectiva im-portância, quando o sujeito passivo possuir saldo credor na escrituração e não efetuar o estorno nos termos exigidos em notificação fiscal;

(RCTE-GO/1997, art. 371, IV)

5. EXEMPLOS

Apresentaremos exemplos de comunicação e de emissão de nota fiscal complementar para melhor compreensão da matéria abordada.

5.1 Modelos de comunicação

A título meramente ilustrativo, seguem 2 mo-delos de comunicação: o 1o trata da comunicação

efetuada pelo fornecedor, ao adquirente, solicitan-do o não aproveitamento solicitan-dos valores destacasolicitan-dos a maior; e o 2o, da resposta do adquirente,

autorizan-do o seu forneceautorizan-dor a recuperar o imposto pago indevidamente.

(8)

COMUNICAÇÃO EFETUADA PELO REMETENTE

(9)

5.2 Modelo de nota fiscal complementar

A título ilustrativo, segue modelo de nota fiscal complementar para efeito de destaque da diferença de ICMS.

NOTA FISCAL COMPLEMENTAR

NOTA FISCAL Nº 3.333   EMITENTE x   LOGOTIPO

Móveis para escritórios ABC Ltda. Rua dos Holandeses, 100 Goiania - GO BAIRRO/DISTRITO CEP   1ª VIA             DESTINATÁRIO/   CNPJ  REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda CFOP 5.102

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃOESTADUAL  DATA-LIMITE PARA

EMISSÃO DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL Malharia “X” Ltda. CNPJ/CPF DATADAEMISSÃO 25.01.2011 ENDEREÇO Rua Treze, 250

BAIRRO/DISTRITO CEP DATA DA SAÍDA/ENTRADA MUNICÍPIO

Goiânia

FONE/FAX UF

GO

INSCRIÇÃOESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOSDOPRODUTO

CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA QUANTIDADE VALOR

UNITÁRIO VALOR TOTAL

ALÍQUOTAS ICMS

CÁLCULODOIMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS

85,00

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETEPORCONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1 EMITENTE

2 DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃOESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Nota fiscal complementar de ICMS destacado a menor em nossa nota fiscal nº 3.321, de 23.01.2011 (RCTE-GO/1997, art. 141, § 1º) RESERVADO AO FISCO  Nº DE CONTROLE DO FORMULÁRIO  

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR



RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR Nº 003.333

  

(10)

6. JURISPRUDÊNCIA

Transcrevemos, a seguir, ementas de acórdãos relacionados ao tema, extraídos do site da Secretaria da Fazenda de Goiás, cuja utilização pelo contribuinte não dispensa a pesquisa do texto original publicado em diário oficial.

“Acórdão 03506/10

ICMS. Obrigação principal. Aproveitamento integral do cré-dito destacado em excesso no documento fiscal. Emitente e destinatária beneficiárias dos programas FOMENTAR e PRODUZIR. Procedência. Decisão unânime. I - O direito de crédito, para efeito de compensação com o débito do im-posto, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido a mercadoria ou para o qual tenha sido prestado o serviço, está condicionado, entre outras hipóteses, à observância do correto valor destacado na 1a (primeira) via do documento

fiscal, hipótese em que o aproveitamento do crédito fica li-mitado ao valor correto do imposto devido na operação ou prestação respectiva, quando destacado a maior, conforme dispõe o art. 46, § 1o, IV, “b”, do CTE. II - Nas operações

realizadas entre empresas beneficiárias dos Programas FO-MENTAR E PRODUZIR, deve ser aplicada a alíquota de 7% (sete por cento) no cálculo do montante do ICMS devido nas operações com produtos de fabricação própria, previs-tos no projeto industrial, ou incluídos posteriormente à linha de produção de empreendimento com autorização da Co-missão Executiva do Conselho Deliberativo do PRODUZIR, segundo disposição do art. 20 da Lei no 13.591/00.”

“Acórdão 02488/10

ICMS. Obrigação principal. Pedido de exclusão dos solidá-rios. Rejeitado. Decisão unânime. Escrituração de crédito em valor superior ao montante destacado no documento fiscal de entrada. Procedência. Decisão unânime. I - Os diretores, gerentes, administradores ou representantes da pessoa jurídica são solidariamente obrigados ao pagamento do imposto, relativamente à operação ou prestação decor-rente dos atos que praticarem, intervirem ou pela omissão de que forem responsáveis (CTE, art. 45, XII). II - O direito de crédito, para efeito de compensação com o débito do im-posto, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido a mercadoria ou para o qual tenham sido prestado o serviço, está condicionado à observância do correto valor destaca-do na 1a (primeira) via do documento fiscal, hipótese em que

o aproveitamento do crédito fica limitado ao valor (RCTE, art. 46, § 1o, IV). III - Comprovado que o sujeito passivo praticou

a irregularidade constante da acusação fiscal, o auto de in-fração deve ser julgado procedente.

“Acórdão 04890/08

ICMS. Obrigação principal. Omissão de pagamento de ICMS decorrente de apropriação indevida de crédito. Pro-cedência. Decisão unânime. I - O direito de crédito, para efeito de compensação com o débito do imposto, reconhe-cido ao estabelecimento que tenha recebido a mercadoria, está condicionado à observância do correto valor destaca-do na 1a (primeira) do documento fiscal, hipótese em que o

aproveitamento do crédito fica limitado ao valor correto do imposto devido na operação, quando destacado a maior; (art. 46, § 1o, IV, b, RCTE); II - É procedente o auto de

infra-ção relativo a estorno de crédito de ofício quando a defesa não demonstrar a legitimidade do crédito apropriado pelo contribuinte e estornado pelo Fisco.”

“Acórdão 04889/08

ICMS. Obrigação principal. Omissão de pagamento de ICMS decorrente de apropriação indevida de crédito. Pro-cedência. Decisão unânime. I - O direito de crédito, para efeito de compensação com o débito do imposto, reconhe-cido ao estabelecimento que tenha recebido a mercadoria, está condicionado à observância do correto valor destaca-do na 1a (primeira) do documento fiscal, hipótese em que o

aproveitamento do crédito fica limitado ao valor correto do imposto devido na operação, quando destacado a maior; (art. 46, § 1o, IV, b, RCTE); II - É procedente o auto de

infra-ção relativo a estorno de crédito de ofício quando a defesa não demonstrar a legitimidade do crédito apropriado pelo contribuinte e estornado pelo Fisco.”

“Acórdão 04888/08

ICMS. Obrigação principal. Omissão de pagamento de ICMS decorrente de apropriação indevida de crédito. Pro-cedência. Decisão unânime. I - O direito de crédito, para efeito de compensação com o débito do imposto, reconhe-cido ao estabelecimento que tenha recebido a mercadoria, está condicionado à observância do correto valor destaca-do na 1a (primeira) do documento fiscal, hipótese em que o

aproveitamento do crédito fica limitado ao valor correto do imposto devido na operação, quando destacado a maior; (art. 46, § 1o, IV, b, RCTE); II - É procedente o auto de

infra-ção relativo a estorno de crédito de ofício quando a defesa não demonstrar a legitimidade do crédito apropriado pelo contribuinte e estornado pelo Fisco.”

“Acórdão 04887/08

ICMS. Obrigação principal. Omissão de pagamento de ICMS decorrente de apropriação indevida de crédito. Pro-cedência. Decisão unânime. I - O direito de crédito, para efeito de compensação com o débito do imposto, reconhe-cido ao estabelecimento que tenha recebido a mercadoria, está condicionado à observância do correto valor destaca-do na 1a (primeira) do documento fiscal, hipótese em que o

aproveitamento do crédito fica limitado ao valor correto do imposto devido na operação, quando destacado a maior; (art. 46, § 1o, IV, b, RCTE); II - É procedente o auto de

infra-ção relativo a estorno de crédito de ofício quando a defesa não demonstrar a legitimidade do crédito apropriado pelo contribuinte e estornado pelo Fisco.”

“Acórdão 01751/06

ICMS. Obrigação principal. Aproveitamento indevido, a tí-tulo de crédito, de valor destacado a maior em nota fiscal. Procedência. Decisão não unânime. I - O direito de crédito, para efeito de compensação com o débito do imposto, está condicionado à observância do correto valor destacado na 1a (primeira) via do documento fiscal, hipótese em que o

aproveitamento do crédito fica limitado ao valor correto do imposto devido na operação respectiva, quando destaca-do a maior; II - Não implica crédito o imposto destacadestaca-do em excesso, por contribuinte deste ou de outro Estado; III - É procedente o lançamento de ofício relativo a estorno de crédito indevidamente apropriado pelo sujeito passivo.”

“Acórdão 01650/06

ICMS. Obrigação principal. Aproveitamento indevido de crédito. Procedência. Decisão não unânime. I - O valor do crédito destacado em documento fiscal a ser aproveitado é limitado ao valor correto do imposto devido na operação ou prestação respectiva, quando destacado a maior, segundo

(11)

preconiza a alínea “b”, inciso IV do Artigo 46 do RCTE II - Não se pode desrespeitar decreto que venha a regula-mentar o aspecto temporal de benefício fiscal concedido pela lei.”

“Acórdão 01556/05

ICMS. Obrigação principal. Auditoria Básica do ICMS. Estorno de crédito de ofício. Aproveitamento indevido de imposto destacado em excesso em documento fiscal. Pro-cedência. Decisão unânime. I - O direito de crédito, para efeito de compensação com o débito do imposto, reconhe-cido ao estabelecimento que tenha recebido a mercado-ria ou para o qual tenham sido prestado o serviço, está condicionado à observância do correto valor destacado na 1a (primeira) via do documento fiscal, hipótese em que

o aproveitamento do crédito fica limitado ao valor correto do imposto devido na operação ou prestação respectiva, quando destacado a maior. (art. 46, § 1o, IV, b, RCTE). II -

Não implica crédito o imposto destacado em excesso, por contribuinte deste ou de outro Estado. (art. 57, VI, RCTE). III - Deve-se declarar procedente o lançamento de ofício re-lativo a infração devidamente comprovada pelo Fisco, cuja ocorrência não tenha sido afastada pelo sujeito passivo.”

“Acórdão 00639/04

ICMS. Obrigação Principal. Destaque a Menor de Alíquo-ta. Correção no próprio Período. Improcedência. Decisão Unânime. Quando ficar cabalmente demonstrado que o contribuinte corrigiu no próprio período a diferença do ICMS destacado a menor em documentos fiscais de saída de mercadorias, mister se faz improceder a peça basilar.”

“Acórdão 02388/03

ICMS. Obrigação principal. Aproveitamento indevido de crédito do imposto. Carta de correção. Procedência. Deci-são não unânime. I - O Regulamento do Código Tributário Estadual - RCTE, em seu artigo 141, §1o, III, estabelece

que deve, também, ser emitido documento fiscal para

des-taque ou correção do valor do imposto se este tiver sido omitido ou destacado a menor, em virtude de erro de cál-culo, quando a regularização ocorrer no período de apu-ração em que tenha sido emitido o documento original. II - O RCTE, em seu artigo 142, parágrafo único, preceitua que não é permitida a utilização de correspondência ou carta de correção, para regularização de erro ocorrido na emissão do documento fiscal, quando o erro implicar a mudança completa do remetente ou do destinatário ou quando o erro estiver relacionado com diferença de preço, quantidade e valores da operação ou prestação e do res-pectivo imposto. III - Carta de correção não é documento hábil para transmitir crédito do imposto, tornando ilegítima a apropriação nela respaldada, correto o estorno realizado pela fiscalização através do lançamento de ofício.”

“Acórdão 03575/02

ICMS. Obrigação Acessória. Omissão de registro de nota fiscal de aquisição de mercadoria. Procedência parcial. Decisão unânime. I - Deve ser lançada no livro Registro de Entradas a nota fiscal complementar referente ao montan-te de eventual diferença verificada em relação a operação anterior já escriturada (art. 308, III do decreto no 4852/97);

II - Há que ser mantido o auto de infração relativo a irregu-laridade cuja ocorrência tenha sido admitida, no curso do processo, pelo sujeito passivo.”

“Acórdão 00709/02

ICMS. Obrigação Principal. Aproveitamento Indevido de Crédito destacado a maior em Notas Fiscais de Entrada. Procedência. Decisão por Maioria. É procedente o lan-çamento que exige estorno de crédito do ICMS destaca-do a maior em notas fiscais de entrada de mercadestaca-dorias. Operações interestaduais com alíquotas de 7% (sete por cento), enquanto que nos documentos de aquisição fo-ram destacadas indevidamente alíquotas de 12% (doze por cento).”

IOB Entende

IPI - Crédito fiscal - Aquisição de

insumos de comerciante atacadista -

Apropriação

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de competência da União, é caracterizado, dentre outros aspectos, pela não cumulatividade, ou seja, o adquirente pode apropriar-se, como crédito, do im-posto pago na operação anterior para fins de com-pensação com o devido na saída subsequente por ele promovida.

A legislação permite aos estabelecimentos indus-triais e aos que lhes são equiparados creditarem-se do imposto relativo a matéria-prima, produto interme-diário e material de embalagem, adquiridos de comer-ciante atacadista não contribuinte, calculado pelo ad-quirente, mediante aplicação da alíquota a que estiver sujeito o produto, sobre 50% do seu valor, constante da respectiva nota fiscal.

No entanto, questiona-se se deve ser considera-da ou não a etapa anterior à compra para efeito de apropriação do crédito fiscal.

(12)

A Secretaria da Receita Federal, por intermédio do Parecer Normativo CST no 125/1971, manifestou-se

no sentido de ser possível a utilização do crédito em referência, desde que na etapa anterior tenha havi-do incidência, cobrança e destaque havi-do IPI em havi- do-cumento fiscal idôneo. Nesse caso, o crédito corres-ponderia ao valor resultante da aplicação da alíquota vigente para o produto sobre 50% do valor da opera-ção, previsto no art. 165 do RIPI/2004 (atual art. 227 do RIPI/2010).

Contudo, a nosso ver, os dispositivos regulamen-tares citados, tanto o art. 165 do RIPI/2004 quanto o art. 227 do RIPI atual, não mencionam expressamen-te a condição descrita no aludido Parecer Normativo,

cabendo, desta forma, o direito ao crédito fiscal, inde-pendentemente do ocorrido em etapas anteriores.

Para conhecimento, transcrevemos a seguir o tex-to do art. 227 do RIPI/2010:

Art. 227 - Os estabelecimentos industriais, e os que lhes são equiparados, poderão, ainda, creditar-se do imposto relativo a matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, adquiridos de comerciante atacadista não contribuinte, calculado pelo adquirente, mediante apli-cação da alíquota a que estiver sujeito o produto, sobre cinquenta por cento do seu valor, constante da respectiva nota fiscal (Decreto-Lei no 400, de 1968, art. 6o).

(RIPI/2010, art. 227; Parecer Normativo CST no 125/1971)

IOB Perguntas e Respostas

IPI/PER/DCOMP - Versão atual

1) Houve alteração da versão do programa de Pe-dido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP) para os tributos administrados pela Receita Federal?

Sim. Já está em vigor, no ano de 2011, nova ver-são do programa utilizado para compensação e res-sarcimento, denominado “PER/DCOMP”. Sua versão atual é a 4.4, já disponível no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

(Instrução Normativa RFB no 1.108/2010)

IPI/Crédito presumido - Possibilidade de concessão na aquisição de resíduos sólidos

2) Poderá ser concedido crédito presumido nas aquisições de resíduos sólidos para utilização como insumos?

Sim. Os estabelecimentos industriais farão jus, até 31.12.2014, ao crédito presumido do IPI nas aquisi-ções de resíduos sólidos utilizados como matérias-primas ou produtos intermediários na fabricação de seus produtos.

(13)

IPI - Redução do imposto - Bens de informática desenvolvidos no País

3) Os bens de informática e automação produzi-dos no País tiveram redução do imposto?

Sim. Os bens de informática tiveram os seguintes percentuais de redução do imposto devido:

a) 100%, de 15.12.2010 a 31.12.2014; b) 90%, de 1o.01 a 31.12.2015; e

c) 70%, de 1o.01.2016 a 31.12.2019, quando a

redução será extinta.

(Medida Provisória no 517/2010, art. 15; Lei no 8.248/1991,

art. 4o, § 7o)

IPI/Suspensão - Renuclear - Prazo para fruição do benefício

4) O benefício da suspensão do tributo pelo Re-gime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares (Renuclear) poderá ser usufruído até quando?

O benefício da suspensão do IPI previsto na legis-lação do Renuclear poderá ser utilizado nas aquisições e importações realizadas pela pessoa jurídica habili-tada no período de 5 anos a contar de 31.12.2010. Vale lembrar que a medida provisória que concedeu tal benefício precisa ainda ser convertida em lei.

(Medida Provisória no 517/2010, art. 13)

GO/ICMS - Documentos fiscais - Exigência

5) O trânsito de mercadoria e a prestação de ser-viços sujeitos à legislação do ICMS devem ser acom-panhados de documento fiscal?

Sim. Tanto o trânsito da mercadoria quanto a prestação de serviços sujeitos ao ICMS devem

es-tar sempre acompanhados de documento fiscal, ficando em situação fiscal irregular a mercadoria ou o serviço desacompanhado da documentação fiscal exigida ou acompanhado de documentação fiscal inidônea.

(RCTE-GO/1997, art. 117, parágrafo único)

GO/ICMS - Documentos fiscais - Local de aposição do carimbo

6) Em que local do documento fiscal deverá ser aposto o carimbo quando do trânsito da mercado-ria?

A aposição de carimbo no documento fiscal, quando do trânsito da mercadoria, deve ser feita no verso deste, podendo ser utilizado o seu anverso, desde que não prejudique as indicações nele conti-das, ou quando este for carbonado.

(RCTE-GO/1997, art. 118)

GO/ICMS - Documentos fiscais - Indicações na entrada de mercadoria no estabelecimento

7) Quais são as indicações que devem ser apostas no documento fiscal por ocasião da entrada da merca-doria no estabelecimento?

Na entrada de mercadoria ou na utilização de ser-viço, o contribuinte deve apor no documento fiscal, mediante carimbo, as seguintes indicações:

a) a data de sua efetiva entrada ou utilização; b) a identificação e a assinatura do responsável

pela sua recepção ou utilização. (RCTE-GO/1997, art. 119)

(14)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

ICMS

Convênio ICMS - Ratificação

Foi ratificado o Convênio ICMS no 1/2011, que

altera o Convênio ICMS no 11/2009, o qual autoriza

os Estados do Acre, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e To-cantins e o Distrito Federal a dispensar ou reduzir ju-ros e multas mediante parcelamento de débitos fiscais relacionados com o ICM e o ICMS.

(Ato Declaratório SE/Confaz no 3/2011 - DOU 1 de 04.02.2011) Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da

Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

PMPF para gasolina C,

diesel

, GLP,

querosene de aviação, AEHC e gás

natural - Divulgação

Foi divulgado o preço médio ponderado a con-sumidor final (PMPF) de gasolina C, diesel, gás li-quefeito de petróleo (GLP), querosene de aviação, álcool etílico hidratado combustível (AEHC) e gás natural, para as Unidades da Federação indicadas na tabela constante do Ato Cotepe/PMPF no 3/2011,

com aplicação a partir de 16.02.2011.

(Ato Cotepe/PMPF no 3/2011 - DOU 1 de 08.02.2011 -

Reti-ficado no DOU 1 de 10.02.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

IPI

Selo de controle - Bebidas importadas

ou adquiridas em licitação - Alteração

na legislação

Foi alterado o art. 30 da Instrução Normativa SRF no 504/2005, a qual dispõe sobre o registro

especial a que estão sujeitos os produtores, en-garrafadores, cooperativas de produtores, estabe-lecimentos comerciais atacadistas e importadores de bebidas alcoólicas, bem como sobre o selo de controle, para aplicação nas bebidas importadas ou adquiridas em licitação, a que estão sujeitos esses produtos.

A aplicação do selo de controle nas bebidas im-portadas ou adquiridas em licitação poderá ser feita no estabelecimento do importador ou licitante ou, ain-da, em local por eles indicado.

Por ocasião da requisição dos selos de controle, o importador ou licitante deverá informar à unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), responsável pelo despacho, o local onde será feita a selagem dos produtos.

É importante destacar que o prazo para a sela-gem é de 15 dias contados da saída dos produtos da unidade da RFB que os desembaraçou.

(Instrução Normativa RFB no 1.128/2011 - DOU 1 de

08.02.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

(15)

IOB

Atualiza Estadual

ICMS

Pagamento - Janeiro/2011 -

Fabricantes de cervejas, chopes,

refrigerantes, automóveis,

caminhonetas e utilitários -

Comerciantes atacadistas de cigarros

O Estado de Goiás publicou a instrução em fun-damento determinando que a alteração no prazo de recolhimento do imposto, excepcionalmente concedi-da aos fabricantes de cervejas, chopes, refrigerantes, automóveis, caminhonetas e utilitários e aos comer-ciantes atacadistas de cigarros, cigarrilhas e cha-rutos, referente ao período de apuração do mês de janeiro de 2011, aplica-se apenas aos contribuintes estabelecidos no Estado de Goiás.

(Instrução Normativa GSF no 1.028/2011 - DOE GO de

1o.02.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

Petrobras Distribuidora S/A e

Petróleo Brasileiro S/A - Alterados o

vencimentos das parcelas do imposto

relativo à apuração de janeiro/2011

Foram novamente alterados os prazos para paga-mento do imposto para o contribuinte Petrobras Dis-tribuidora S/A e Petróleo Brasileiro S/A, referentes ao período de apuração de janeiro de 2011.

O prazo para recolhimento do ICMS da empre-sa Petrobras Distribuidora S/A (CCE 10.049.672-5 e 10.323.162-5), referente à 2a parcela, relativo às

ope-rações do período de 27 a 31.01.2011, foi prorrogado do dia 02 para 10.02.2011.

Também foi prorrogado o prazo de recolhimento da 3a parcela do imposto da Petróleo Brasileiro S/A (CCE

10.234.723-9), da mesma forma, referente ao período de 27 a 31.01.2011, foi prorrogado do dia 02 para 10.02.2011.

(Instrução Normativa GSF no 1.025/2011 - DOE GO de

20.01.2011 - Suplemento)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

IOB

Atualiza Municipal (Goiânia)

INTERESSE PÚBLICO

Disque Denúncia - Divulgação

obrigatória

Por meio do ato em fundamento, escolas, ônibus, hospitais e centros de saúde, desde 17.01.2011, estão obrigados a divulgar em lugares visíveis ao público, notadamente nas entradas principais de circulação e com letras garrafais, o número do Disque Denúncia da Polícia Civil do Estado de Goiás (197), de forma a possibilitar a visualização a distância.

Quem descumprir o disposto ficará sujeito a san-ções de advertência e a multa no valor de até R$ 1.000,00, na hipótese de reincidência.

A referida lei deverá ser regulamenta no prazo má-ximo de 60 dias a contar da data de sua publicação.

(Lei no 9.018/2011 - DOM Goiânia de 17.01.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

Entidades de crédito - Instalação

obrigatória de assentos - Adoção de

sistema de senhas de atendimento

Os bancos comerciais e as associações de crédi-to de crédi-toda espécie, inclusive as cooperativas

(16)

instala-IOB - Informações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda. Presidente: Gilberto Fischel

Diretor Editorial e de Produtos: Elton José Donato

Diretor de Vendas e de Marketing: Claudio Della Nina

Diretor Administrativo: Ricardo Mattos

Diretora de Relacionamento: Otávia Fischel

Gerente Editorial: Maria Liliana C. Vieira Polido

Gerente da Consultoria: Eliane Beltramini

Coordenadora de Produtos: Erika Schneider

Conselho Técnico

Área Imposto de Renda/Contábil/Societária: Edino Garcia e Valdir Amorim.

Área ICMS/IPI e Outros: Adriana Manni, Cristina Almeida, Elza Lucki, Fernando Soares, Ivo Luiz Kersting, Karin Botelho, Norberto Lednick, Paulo Lauriano, Raphael Werneck e Ricardo Santana.

Área Trabalhista/Previdenciária: Glauco Marchezin, Mariza Machado, Milena Sanches, Paulo Pirolla, Silvio Senne e Sonia Aguiar.

Equipe de Redação

Coordenadores da Redação: Edino Garcia, Elza Lucki, Fernando Soares, Ivo Luiz Kersting e Milena Sanches.

Áreas Imposto de Renda/Contábil/Societária:

Aldenir Rodrigues, Cleber Busch, David Soares e William Toda.

Área ICMS/IPI e Outros: Adriana Manni (Especialista), Adeilde Antunes, Alex Izumida, Carla Souza Campos, Carolina Oliveira, Clarice Queiroz, Daniel Alves, Denise dos Santos Chagas, Eloi Dantas, Inacio Coca Jr., Karin Botelho, Luciana Lima dos Santos Yoshida, Mariza Ueda Colado, Norberto Lednick, Paulo Lauriano, Paulo Roberto Salgado Caputo, Rafael Gonzalez Piccoli, Raphael Werneck, Ricardo Santana e Stenor Santos.

Área Trabalhista/Previdenciária: Paulo Pirolla (Especialista), Clarice Saito, Mariza Machado, Rosangela Oliveira, Roseli Amaral, Silvio Senne e Sonia Aguiar.

Coordenadores da Consultoria: Antonio Teixeira, Cíntia Gama, Meire Rustiguer e Ydileuse Martins.

Site do Cliente: Aldenir Rodrigues

Equipe de Editoração e Revisão

Área de Editoração: Marli S. Monson (Coordenadora), Deise Canto de Moraes (Supervisora), André Rodrigues de Carvalho, Flávia Klovan, Guilherme Miranda da Silva, Kamila Souza Neves, Nathalia Del Valle e Reginaldo Santana Ferreira.

Área de Revisão: Marli S. Monson (Coordenadora), Anália Caminha (Supervisora), Aline Zacouteguy Martins, Ana Cláudia Regert Nunes, Bruna Silvestrin, Greice Galvão, Janice Ribeiro de Souza, Jessica Silva Mesquita, Juliana Thiesen Fuchs, Kátia Michelle Lopes Aires, Letícia

Machado, Liane Ferreira Kuamoto, Luciane Alves Branco Martins, Michelle Santos Jeffman, Patrícia Lombard Pilla e Simone de Fraga.

Consultoria

São Paulo: (11) 2188-8080

Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre: 4004-8080

Outras Localidades: acesse o site (www.iob.com.br)

Telefones Úteis IOB

São Paulo Outras Localidades Atendimento ao Cliente: (11) 2188-7900 0800-724 7900 Vendas: (11) 2188-7777 0800-724 7777 Renovação: (11) 2188-7900 0800-724 7900 Cobrança: (11) 3292-4821 0800-704 8012 Cursos Presenciais: (11) 6886-7550 0800-724 7550 Livraria: (11) 6886-7560 0800-724 7560

Consulte nosso site www.iob.com.br.

Proibida a reprodução parcial ou total de qualquer matéria sem prévia autorização.

Registro na Vara dos Registros Públicos e no 1o Cartório

de Títulos e Documentos de São Paulo - Nome e Marca Registrados no INPI.

Expediente

das no Município de Goiânia, estão obrigados por lei, desde 13.01.2011, a disponibilizar assentos e a ado-tar sistema de senhas com chamada eletrônica, para que seus usuários possam aguardar o atendimento.

(Lei no 9.017/2011 - DOM Goiânia de 13.01.2011)

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Idosos - Disponibilização de 1% das

bancas em feiras livres

Na realização de feiras livres em Goiânia, deve-rá ser disponibilizado 1% das bancas para pessoas idosas, devendo o Poder Executivo regulamentar o disposto na lei em fundamento em até 90 dias da data de sua publicação.

(Lei no 9.021/2011 - DOM Goiânia de 17.01.2011)

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Pontos de comércio e serviço

ambulantes - Transferência e/ou a

regularização

O Município de Goiânia autorizou a transferência e/ou a regularização de pontos de comércio e serviço

ambulantes, de bancas de jornais e revistas, de pit

dogs, em feiras livres e especiais e em dependências

dos mercados públicos, instalados ou em atividade até 31.12.2010.

O interessado deverá requerer sua regularização no prazo máximo de 90 dias a contar de 20.01.2011, sendo cobrada uma taxa para transferência de privi-légio, referente a ponto em feiras especiais, no valor de R$ 1.110,61.

(Decreto no 121/2011 - DOM Goiânia de 20.01.2011) Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da

Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

IPTU

Cálculo do imposto - Alterações no

Código Tributário Municipal de Goiânia

O Código Tributário Municipal de Goiânia (CTM-Goiânia/1975) foi alterado de tal forma que, a partir de 1o.01.2012, o IPTU do Município será progressivo em

razão do valor do imóvel e terá alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do mesmo.

(Lei Complementar no 210/2011 - DOM Goiânia de

17.01.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

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