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INFLUÊNCIA DE DIFERENTES ALTURAS DE CORTE NA PRODUÇÃO DE MATÉRIA SECA E TEOR DE PROTEINA BRUTA EM PASTAGEM DE AZEVÉM

INFLUENCE OF DIFFERENT HEIGHTS OF CUT IN DRY MATTER PRODUCTION AND PROTEIN CONTENT IN GROSS RYEGRASS Cristiano Berbigier1, Ana Maria Oliveira Bicca2, Fernando Pereira de Menezes3, Pedro

Berbigier 4 RESUMO

O presente trabalho teve como objetivo apontar qual a melhor forma de utilização da pastagem de azevém buscando sua máxima produção e longevidade, respeitando o limite fisiológico da espécie. Para isto foi instalado um experimento no Centro de Ciências Rurais da Universidade da Região da Campanha, localizado no município de Bagé – RS. A área experimental foi instalada sobre a Unidade de Mapeamento Bexigoso, classificada como Luvissolo Háplico órtico Típico. Os tratamentos avaliados foram: três alturas de resíduo, T1 (10cm), T2 (7cm) e T3 (5cm) , arranjados em um delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições. Pelos resultados podemos observar que as alturas de resíduos não influenciaram os teores de proteína bruta, mas houve uma diminuição nestes teores ao longo do desenvolvimento da pastagem. As diferentes alturas de resíduo influenciaram a produção de matéria seca em kg ha-1, sendo que a maior produção obtida foi no T3 (2877,7kg ha-1) que diferiu estatisticamente do T2 (2077,77kg ha-1) e do T1 (1066,17kg ha-1). O tratamento T3 também obteve um maior intervalo entre os cortes. Os diferentes tratamentos influenciaram a duração do ciclo do azevém, sendo que o T3 foi mais tardio em relação ao T1 e T2.

Palavras-chave: Lolium multiflorum, duração do ciclo, intervalo entre cortes. ABSTRACT

This present paper had for its goal to pinpoint which is the best way for the utilization of ryegrass pastures, seeking its maximum production and longevity, while respecting the physiological thresholds of the species. For this purpose an experiment was set at URCAMP (The Southernmost Area Plains University) Center of Rural Sciences, located in Bagé County, RS, Brazil. The experimental area was located on the Bladderwort Mapping Unit, classified as Typical Orthic Haplic Luvisol. The treatments assessed were: three levels of residue, T1 (3.937 inches), T2 (2.755 inches), and T3 (1.968 inches), arranged in an experimental design of randomized blocks with four repetitions. From the results we can observe that the levels of residue did not influence the raw protein concentrations, but there was a decrease on these levels during the pasture development. The different levels of residue influenced the production of dry matter on kg ha-1, where the highest production was obtained in T3 (2,877.7 kg ha-1) that statistically differed from T2 (2,077.77kg ha-1) and from T1 (1,066.17kg ha-1). The T3 treatment also obtained larger intervals between cuts. The different treatments influenced the length of the ryegrass cycle, when T3 sprang later in relation to T1 and T2.

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Revista da FZVA Uruguaiana, V.19, n.1, p.33-42. 2013

1 Médico Veterinário, Aluno do curso de pós-graduação Lato Sensu em Forrageiras - URCAMP, Bagé-RS, cristianoberbigier@hotmail.com

2 Engenheira Agrônoma. Doutoranda do SPAF - Departamento de Fitotecnia, FAEM/UFPel. Profª. CCR/URCAMP, Bagé-RS, anaobicca@hotmail.com - Orientadora.

3 Engenheiro Agrônomo. Prof. Dr. CCR/URCAMP, Bagé-RS, fefeumenezes@gmail.com

4 Acadêmico de Medicina Veterinária. Aluno bolsista PIIC URCAMP, Bagé-RS, pedro.berbigier@hotmail.com.

INTRODUÇÃO

O sistema pecuário, no Rio Grande do Sul (RS), é tipicamente extensivo, constituindo-se os campos nativos no principal alimento dos rebanhos bovino e ovino (BARRETO e BOLDRINI, 1990). Os meses de inverno no RS são os grandes limitantes para alimentação dos bovinos em pastoreio, pela redução drástica da qualidade nutricional do campo nativo. Para contornar este problema é indicada a introdução de espécies exóticas forrageiras de clima temperado, que irão contribuir para o complemento nutritivo da alimentação nos meses mais críticos.

Dentre as espécies indicadas destacamos o azevém por suas características de adaptação as condições de clima e solo, assim como pelo seu excelente valor nutricional. Essa espécie é uma gramínea anual de ciclo hibernal, originária do Mediterrâneo, já o azevém perene é nativo da região temperada da Ásia e norte da África distribuindo-se pela Europa e nos Estados Unidos (ARAÚJO, 1978). Gerdes (2003) ressalta que além da alta produtividade e qualidade nutricional, o azevém apresenta como vantagens em relação às outras forrageiras de inverno a

sua boa produção de sementes, capacidade de ressemeadura natural, resistência às doenças e versatilidade de associações com outras gramíneas e leguminosas. O azevém é adaptado a temperaturas baixas, solos férteis, mas pode proporcionar produções relativamente altas, em solos bem manejados, úmidos, argilosos e com bom teor de matéria orgânica, resistindo bem à umidade excessiva e à acidez do solo.

O rendimento da pastagem é de 7 a 9Mg ha-1 de matéria seca ano-1 ou 40 a 509Mg ha-1 de matéria verde/ano (MONTEIRO et al., 1996).

Para Mittelmann (2004), o azevém exige uma altura de corte de 20cm. Esta gramínea pode ser utilizada em pastejo contínuo ou rotativo, os animais devem sair da pastagem quando o azevém apresentar uma altura de corte entre sete e dez centímetros. As plantas forrageiras apresentam duas características principais que as tornam extremamente viáveis para a exploração pecuária: a sua capacidade de recuperação após o corte (pastejo) e o seu valor nutritivo (GOMIDE, 1988). A rápida recuperação das pastagens após o corte está condicionada às características morfofisiológicas das espécies que as

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tornam mais ou menos adaptadas ao pastejo (GOMIDE, 2001). Nas desfolhas intensas ocorre menor eficiência fotossintética inicial das folhas que, após, aumentam sua eficiência novamente (BROUGHAM, 1956). Quanto maior a intensidade de pastejo, menor é a taxa inicial de rebrota e maior é o tempo necessário para que a planta atinja sua máxima eficiência fotossintética e sua máxima taxa de crescimento (PARSONS et al., 1988). A adoção de diferentes intensidades de pastejo promove modificações na estrutura da planta. Segundo Hodgson et al. (1981) incrementos na intensidade de desfolha em azevém perene podem resultar em um pasto com estrutura mais prostrada. O manejo do pastejo exerce influência sobre o desempenho animal em pastagem de azevém anual.

Pontes et al. (2004), estudaram os fluxos de biomassa foliar em azevém anual manejado com diferentes alturas (5, 10, 15 e 20cm), e observaram que o desempenho dos animais sofreu influência das diferentes alturas, sendo os melhores ganhos, tanto individuais como por área, observados quando o pastagem foi mantida com altura entre 10 e 15cm. A produtividade e a perenidade da pastagem do azevém (Lolium

multiflorum Lam.) decorrem de sua

capacidade de reconstituição de nova área foliar, após o pastejo, a qual está

estreitamente relacionada com as condições ambientais, como umidade, fertilidade do solo, temperatura, radiação solar, características genéticas da planta forrageira e as práticas de manejo da pastagem. As condições do ambiente são determinantes no processo de formação e manutenção dos tecidos vegetais e, consequentemente, da formação da área foliar. Contudo, a adoção de estratégias de manejo da pastagem que maximizem as condições abióticas é de fundamental importância para a obtenção do rendimento potencial (COSTA, 2010).

Para pastagens manejadas sob lotação intermitente, uma maior intensidade de pastejo contribui diretamente para uma utilização mais eficiente da colheita de forragem disponível e, indiretamente, para a redução nas perdas por senescência e morte de tecidos no período de rebrota, contudo há uma redução na eficiência de utilização, ou seja, produto animal produzido por unidade de forragem acumulada por área, o que introduz o conceito de conversão da forragem ingerida em produto animal (HODGSON, 1979; GOMIDE, 1999).

A maior compreensão dos mecanismos que compõem o processo de seleção e consumo de forragem, representados pela taxa de ingestão (taxa, massa, profundidade e área do bocado) e o tempo de pastejo, tornou possível a imposição de práticas de manejo de

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forrageiras, considerando-se o comportamento animal. Neste sentido, a altura da pastagem como indicador para o adequado manejo deve, obrigatoriamente, está associada à estrutura e disposição das plantas na pastagem, a qual refletirá o grau de acessibilidade da forragem disponível aos animais. Neste sentido, os fatores que controlam o número, a duração das refeições e o tempo da estação alimentar, em relação ao estado da pastagem, são mecanismos importantes para predizer a aquisição de nutrientes pelos animais em pastejo (BAUMONT et al., 2000, CARVALHO, 2005).

Na avaliação da composição bromatológica e do valor nutritivo das plantas forrageiras, o estudo do teor de proteína bruta (PB), das fibras em detergente neutro (FDN) e em detergente ácido (FDA) assume papel muito importante na análise qualitativa das espécies de gramíneas e de leguminosas forrageiras, haja vista que esses parâmetros podem influenciar direta ou indiretamente o consumo de matéria seca pelo animal (VAN SOEST, 1994). Teores de proteína bruta inferiores a 7% na matéria seca de algumas gramíneas tropicais promoveram redução na digestão das mesmas, devido à falta de nitrogênio para os microorganismos do rúmen (GERDES et al., 2000). A composição química do azevém segundo

Pedroso (2004), varia ao longo do seu ciclo produtivo, com declínio progressivo na qualidade do pasto. Em trabalho realizado pelo autor o teor de proteína bruta do azevém decresceu de 23,7% no estádio vegetativo para 19,4% no estádio reprodutivo, e a digestibilidade in vitro da matéria orgânica decresceu de 80,5% para 60,7% entre os mesmos estádios de desenvolvimento.

Segundo Barbosa et al. (2007) pastagens com maior intensidade de pastejo apresentam melhor qualidade, pois o crescimento da pastagem é constante, com maior presença de material vegetativo mais tenro, com perfilhos e folhas jovens. A redução na qualidade bromatológica da forragem pode ser explicada pela redução da proporção de folhas, aumento de colmos e material morto, e pela lignificação das paredes celulares ao longo do desenvolvimento do ciclo das forrageiras (ROCHA et al., 2007). Segundo Guimarães et al. (2008) a produção de forragem é afetada pela interação frequência x época de corte. Com referência ao número de cortes, apesar de cada espécie possuir um período de crescimento limitado, quanto maior o número e freqüência de corte, menor será o período de crescimento entre dois cortes sucessivos, portanto menor será a produção de forragem em cada um desses cortes.

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MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado no Centro de Ciências Rurais da Universidade da Região da Campanha, Bagé-RS. A área experimental foi instalada sobre um Luvissolo Háplico órtico Típico (STRECK et al. 2008). Segundo a classificação de Koeppen (MORENO, 1961), o clima dominante da região é mesotérmico, tipo subtropical da classe Cfa, apresentando chuvas mensais distribuídas de maneira desuniforme. A precipitação média anual é de 1350mm. A temperatura média anual é de 17,8ºC. Os tratamentos avaliados foram: três alturas de resíduo, T1 (10cm), T2 (7cm) e T3 (5cm), arranjados em um delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições. O experimento ocupou uma área total de 108m2 composta por quatro blocos medindo 24m2 (12 x 2) cada bloco e formado por quatro parcelas de 4m2 (2x2 m2), entre as parcelas existiam ruas de 1m. O solo foi preparado com uma aração e duas gradagens, este foi realizado no 10/04/2009. A semeadura foi realizada no dia 17/04/2009, utilizando-se uma densidade de 30kg ha-1, para a adubação de base foi utilizado 400kg ha-1 da fórmula 05-25-15, segundo recomendação da Rolas (2004). As variáveis avaliadas foram: produção de matéria seca (kg ha-1), intervalo entre cortes, duração do ciclo do azevém e

qualidade bromatológica através da determinação da proteína bruta. A amostragem para a determinação da massa de forragem foi realizada, de forma aleatória, em três pontos da parcela, utilizando-se um quadro de 0,25m2 de área. A pastagem foi cortada assim que as plantas atingiram a altura de 20cm, deixando uma altura de resíduo que variou conforme o tratamento, o corte das plantas foi realizado com uma tesoura de esquila, após o corte das parcelas (área 0,25m2), estas foram emparelhadas deixando os respectivos resíduos de 10, 7 e 5cm (T1, T2 e T3) , o material coletado foi colocado em sacos de papel, e levada a estufa em uma temperatura de 65ºC para a determinação da matéria seca e proteína bruta. Os efeitos dos tratamentos foram comparados através da análise de variância e os resultados foram avaliados através do teste de Duncan ao nível de 5% de probabilidade. A análise estatística foi realizada pelo Sistema de Análise Estatística (SANEST) (ZONTA e MACHADO, 1984).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Observa-se na TABELA 1 que o T1 obteve maior produção total de matéria seca 2874,4MS kg ha-1 de azevém, este valor fica bem abaixo dos encontrados por Monteiro et al. (1996) onde citam que o rendimento

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do azevém é de 7 a 9Mg ha-1 de matéria seca ano-1 e 40 a 50Mg ha-1 de matéria verde ano-1, este valor fica um pouco abaixo da produção encontrada por Moraes e Lustosa (1999) de 3 e 6Mg ha-1 de matéria seca ano-1. Monteiro et al. (1996) cita que o azevém é adaptado a temperaturas baixas, solos férteis, mas pode proporcionar produções relativamente altas, em solos bem manejados, úmidos, argilosos e com bom teor de matéria orgânica, resistindo bem à umidade excessiva e à acidez do

solo, a baixa produção de matéria seca pode ter ocorrido em função das condições climáticas desfavoráveis, já que os meses de abril a agosto as precipitações foram bem a baixo do normal caracterizando um período de baixa disponibilidade hídrica (FIGURA 1). Estas produções baixas podem ser explicadas, devido à entrada de animais na área experimental, o que impossibilitou a realização do primeiro corte.

TABELA 1. Produção MS kg ha -1 total do azevém.

Tratamentos MS kg ha -1 5%

5cm 2.874,4 a

7cm 2.077,7 b

10cm 1.616,1 b

Médias seguidas por letras distintas diferem entre si ao nível de significância pelo teste de Duncan.

FIGURA 1. Precipitação mensal no ano de 2009.

A produção de forragem de azevém expressa através da matéria seca (kg ha-1)

(TABELA 1) foi afetada pela altura do resíduo após o corte. A altura de 5cm que

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corresponde ao T3 foi 28% superior ao T2 e 43% superior ao T1, isto se deve que quanto ,menor a altura do resíduo maior a retirada de matéria seca ou ingestão pelos animais, no entanto este tratamento demorou mais para rebrotar (TABELA2) o que concorda com Parsons et al. (1988) que

quanto maior a intensidade de pastejo, menor é a taxa inicial de rebrota e maior é o tempo necessário para que a planta atinja sua máxima eficiência fotossintética e sua máxima taxa de crescimento.

TABELA 2. Relação dos tratamentos com o intervalo de cortes.

Nº de cortes Altura do resíduo (cm) Data do corte Intervalo de cortes (dias) 1º corte 5 - - 7 - - 10 - - 2º corte 5 01/08/2009 7 01/08/2009 10 01/08/2009 3º corte 5 15/09/2009 46 7 06/09/2009 37 10 02/09/2009 33 4º corte 5 24/10/2009 39 7 09/10/2009 33 10 05/10/2009 33

Observa-se na TABELA 3 que não houve diferença significativa nos teores de proteína bruta para as diferentes alturas de resíduo, mas que houve diferença significativa nos teores de proteína ao longo do desenvolvimento da pastagem (FIGURA 2) o que concorda com Rocha et al. (2007) onde relata, que a redução na qualidade bromatológica da forragem pode ser explicada pela redução da proporção de folhas, aumento de colmos e material morto, e pela lignificação das paredes celulares ao longo do desenvolvimento do ciclo das forrageiras, os dados obtidos neste trabalho também diferem de Barbosa et al.

(2007) onde cita que pastagens com maior intensidade de pastejo apresentam melhor qualidade, pois o crescimento da pastagem é constante, com maior presença de material vegetativo mais tenro, com perfilhos e folhas jovens, o que corrobora com os dados obtidos para PB pelo autor, onde o tratamento de corte aos 7cm tem a maior PB (23,8) e o corte mais alto, ou seja, o de 28cm possui menor teor de PB (16,84). Neste trabalho as diferentes alturas de resíduo T1(10cm), T2 (7cm) e T3(5cm) apresentaram teores médios de PB% dos 3 cortes semelhantes T1 (5,82), T2 (6,10) e T 3 (6,02) respectivamente não ocorrendo influencia da altura do resíduo nos teores de Berbigier, C et. al.

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proteína bruta. Para Gerdes et al. (2000), os teores de proteína bruta média para o azevém estão em torno de 13% a 23% o que discorda dos valores encontrados no

presente trabalho onde o teor de PB ficou em torno de 6%, sendo este considerado um valor muito baixo.

TABELA 3. Média da % de proteína bruta nos diferentes tratamentos.

TRATAMENTOS % PROTEÍNA 5%

T1 (10cm) 6,02 a

T2(7cm) 6,10 a

T3(5cm) 5,80 a

Médias seguidas por letras distintas diferem entre si ao nível de significância pelo teste de Duncan.

6,12 6,54 6,11 5,25 5,23 5,4 6,55 6,11 6,54 0 1 2 3 4 5 6 7 10cm 7cm 5cm tratamentos P B ( % ) 1º corte 2º corte 3º corte

FIGURA 2. Porcentagem de proteína bruta nos diferentes tratamentos em cada corte. CONCLUSÃO

O teor de proteína bruta não foi influenciado pelas diferentes alturas de resíduo.

O T3 foi a melhor produção de matéria seca total 2874kg ha-1.

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