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Regras de Jogo do Hóquei em Patins

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Regras de Jogo

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Regras de Jogo do Hóquei em Patins

SUMÁRIO/ÍNDICE

CAPÍTULO I – O JOGO DE HÓQUEI EM PATINS –DEFINIÇÃO E ENQUADRAMENTO

Artigo 1 - O JOGO DE HÓQUEI EM PATINS Página 2 Artigo 2 - TEMPO NORMAL DE JOGO Página 2 Artigo 3 - ERROS DE ARBITRAGEM DETETADOS - PROCEDIMENTOS DE CORREÇÃO Página 2 Artigo 4 - AÇÃO DISCIPLINAR DOS ÁRBITROS Página 3 Artigo 5 - SISTEMA DE PONTOS - CLASSIFICAÇÃO E CRITÉRIOS DE DESEMPATE Página 4 Artigo 6 - DESEMPATE DO JOGO E DESEMPATE PREVENTIVO – PROCEDIMENTOS Página 5 Artigo 7 - ATOS E PROCEDIMENTOS PRELIMINARES EM CADA JOGO Página 7 Artigo 8 - FALTA DE COMPARÊNCIA - TOLERÂNCIA PARA O INÍCIO OU REINICIO DO JOGO Página 8

CAPÍTULO II – CATEGORIAS DOS JOGADORES - ZONAS DE JOGO, JOGO PASSIVO E JOGAR EM

“INFERIORIDADE”

Artigo 9 - CATEGORIAS DOS JOGADORES, POR SEXO E GRUPO DE IDADE Página 9 Artigo 10 - ZONAS DA PISTA – DEFINIÇÃO DE JOGO PASSIVO E DE ANTI-JOGO Página 10 Artigo 11 - SANÇÃO DISCIPLINAR DAS EQUIPAS - “PERÍODO EM INFERIORIDADE” Página 12

CAPÍTULO III – EQUIPAS DE HÓQUEI EM PATINS

Artigo 12 - COMPOSIÇÃO DAS EQUIPAS DE HÓQUEI EM PATINS Página 13 Artigo 13 - BANCO PARA JOGADORES SUPLENTES E OUTROS REPRESENTANTES Página 14 Artigo 14 - AÇÃO E INTERVENÇÃO DOS GUARDA-REDES NO JOGO Página 15

CAPÍTULO IV – SITUAÇÕES ESPECÍFICAS DO JOGO

Artigo 15 - INÍCIO E REINICIO DO JOGO – GOLPE DE SAÍDA Página 16 Artigo 16 - DESCONTO DE TEMPO OU "TIME – OUT” Página 16 Artigo 17 - ENTRADAS E SAÍDAS DA PISTA – SUBSTITUIÇÕES DE JOGADORES Página 17 Artigo 18 - JOGANDO A BOLA – NORMAS ESPECÍFICAS Página 18 Artigo 19 - OBTENÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM GOLO Página 20 Artigo 20 - BLOQUEIO E OBSTRUÇÃO Página 21 Artigo 21 - OUTRAS SITUAÇÕES ESPECÍFICAS DO JOGO Página 21

CAPÍTULO V – AS FALTAS E SUAS PENALIZAÇÕES –LEI DA VANTAGEM

Artigo 22 - TIPOS DE FALTAS E DE INFRAÇÕES – LEI DA VANTAGEM Página 23 Artigo 23 - PUNIÇÃO DAS FALTAS – NORMAS GERAIS Página 24 Artigo 24 - FALTAS COMETIDAS FORA DA PISTA Página 27 Artigo 25 - FALTAS TÉCNICAS Página 27 Artigo 26 - INFRAÇÕES LEVES E FALTAS DE EQUIPA Página 28 Artigo 27 - FALTAS GRAVES / FALTAS SANCIONÁVEIS COM CARTÃO AZUL Página 30 Artigo 28 - FALTAS MUITO GRAVES / FALTAS SANCIONÁVEIS COM CARTÃO VERMELHO Página 31

CAPÍTULO VI – PUNIÇÃO TÉCNICA DAS EQUIPAS

Artigo 29 - LIVRE INDIRETO Página 31 Artigo 30 - LIVRE DIRETO E PENALTI Página 32

CAPÍTULO VII – ARBITRAGEM DOS JOGOS

Artigo 31 - COMPOSIÇÃO E DESIGNAÇÃO DA EQUIPA DE ARBITRAGEM Página 37 Artigo 32 - FUNÇÕES DA EQUIPA DE ARBITRAGEM Página 37 Artigo 33 - FALTA OU SUBSTITUIÇÃO DOS ÁRBITROS DESIGNADOS – PROCEDIMENTOS Página 38

CAPÍTULO VIII - RECLAMAÇÕES E/OU PROTESTOS

Artigo 34 - RECLAMAÇÃO E/OU PROTESTO DE UM JOGO Página 39

CAPÍTULO IX – DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

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Regras de Jogo do Hóquei em Patins

CAPÍTULO I – O JOGO DE HÓQUEI EM PATINS –DEFINIÇÃO E ENQUADRAMENTO

ARTIGO 1 - O JOGO DE HÓQUEI EM PATINS

1. O jogo de Hóquei em Patins é praticado numa pista retangular, de superfície plana e lisa, disputa-se entre duas equipas de 5 (cinco) Jogadores cada uma – sendo um deles guarda-redes – que calçam patins com rodas que estão colocadas paralelamente ao longo de dois eixos transversais e usam como instrumento de jogo um stick para jogar a bola.

2. Cada equipa começa por ocupar uma das meias pistas, em conformidade com o que está estabelecido no ponto 2 do Artigo 7 destas Regras, mudando de lado depois do intervalo. Cada Jogador tenta – só com a ajuda do stick – introduzir a bola na baliza da equipa contrária, ou seja, marcar um golo.

3. Os jogos realizam-se em pistas cobertas ou ao ar livre, com diferentes condições meteorológicas, de dia ou de noite, com luz natural ou com luz artificial.

4. Um ou dois Árbitros encarregam-se de fazer cumprir as Regras do Jogo, sendo ajudados no controlo dos tempos de jogo pelo Árbitro auxiliar oficialmente nomeado que dirige a Mesa Oficial do Jogo, que está situada na parte exterior da pista de jogo, numa posição central e junto da tabela.

ARTIGO 2 - TEMPO NORMAL DO JOGO

1. Na categoria de SUB-17 FEMININOS o tempo útil de jogo é de 40 (quarenta) minutos, repartidos em dois períodos de 20

(vinte) minutos cada um, com salvaguarda do que está estabelecido no ponto seguinte.

1.1 Nas competições sob a jurisdição de qualquer Confederação Continental - ou de uma Federação sua filiada - pode ser estabelecido para a categoria de SUB-17 FEMININOS um tempo útil de jogo de 30 (trinta) minutos, repartidos em dois períodos de 15 (quinze) minutos cada um.

2. Na categoria de SÉNIORES FEMININOS o tempo útil de jogo é de 50 (cinquenta) minutos, repartidos em dois períodos de 25 (vinte e cinco) minutos cada um, com salvaguarda do que está estabelecido no ponto seguinte.

2.1 Nas competições sob a jurisdição de qualquer Confederação Continental - ou de uma Federação sua filiada - pode ser estabelecido para a categoria de SÉNIORES FEMININOS um tempo útil de jogo de 40 (quarenta) minutos, repartidos em dois períodos de 20 (vinte) minutos cada um.

3. Na categoria de SUB-15 MASCULINOS o tempo útil de jogo é de 30 (trinta) minutos, repartidos em dois períodos de 15

(quinze) minutos cada um.

4. Na categoria de SUB-17 MASCULINOS o tempo útil de jogo é de 40 (quarenta) minutos, repartidos em dois períodos de 20 (vinte) minutos cada um, com salvaguarda do que está estabelecido no ponto seguinte.

4.1 Nas competições sob a jurisdição de qualquer Confederação Continental - ou de uma Federação sua filiada - pode ser estabelecido para a categoria de SUB-17 MASCULINOS um tempo útil de jogo de 30 (trinta) minutos, repartidos em dois períodos de 15 (quinze) minutos cada um.

5. Na categoria de SUB-20 MASCULINOS o tempo útil de jogo é de 50 (cinquenta) minutos, repartidos em dois períodos de 25 (vinte e cinco) minutos cada um, com salvaguarda do que está estabelecido no ponto seguinte.

5.1 Nas competições sob a jurisdição de qualquer Confederação Continental - ou de uma Federação sua filiada - pode ser estabelecido para a categoria de SUB-20 MASCULINOS um tempo útil de jogo de 40 (quarenta) minutos, repartidos em dois períodos de 20 (vinte) minutos cada um.

6. Na categoria de SÉNIORES MASCULINOS o tempo útil de jogo é de 50 (cinquenta) minutos, repartidos em dois períodos de 25 (vinte e cinco) minutos cada um, com salvaguarda do que está estabelecido no ponto seguinte.

6.1 Nas competições sob a jurisdição de qualquer Confederação Continental - ou de uma Federação sua filiada - pode ser estabelecido para a categoria de SÉNIORES MASCULINOS um tempo útil de jogo de 40 (quarenta) minutos, repartidos em dois períodos de 20 (vinte) minutos cada um.

7. Em todas categorias, tem de ser concedido um intervalo de 10 (dez) minutos, entre o final do primero período e o inicio do segundo período de jogo.

ARTIGO 3 - ERROS ARBITRAIS DETETADOS – PROCEDIMENTOS DE CORREÇÃO

1. As condições a observar com respeito à arbitragem das competições encontram-se devida e específicamente estabelecidas nos Capítulos II e III do Regulamento Técnico do Hóquei em Patins, sendo relevante que:

1.1 Os Árbitros Principais são os juizes absolutos na pista, as suas decisões, no que respeita ao jogo, são inapeláveis, devendo ser sempre dirigidas com imparcialidade e pelo respeito e cumprimento das Regras e Regulamentos vigentes.

1.2 Nos incidentes ou casos excepcionais não explicitados nestas Regras, os Árbitros decidirão segundo a sua consciência, tendo o direito de interromper o jogo sempre que o considerem necessário.

1.3 Quando – com o jogo inactivo – os Árbitros Principais se dirijam ao Árbitro Auxiliar para esclarecer qualquer questão, as zonas limítrofes da Mesa do Jogo - tanto no interior como fora da pista – são consideradas como "proíbidas" à presença de qualquer jogador ou representante das equipas, excepto se préviamente tiver sido autorizado pelos Árbitros Principais.

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2. Quando se constata que – por erro do Cronometrista, Árbitro Auxiliar e/ou dos Árbitros Principais –tenha sido cometido um erro arbitral, os Árbitros Principais devem interromper o jogo de imediato– se for o caso –e dirigir-se à Mesa Oficial do Jogo para, conjuntamente com o Árbitro Auxiliar e o Cronometrista, acordar quais os procedimentos de correção que terão de ser aplicados, assim como qual o tempo de jogo que falta disputar, em função da situação específica que tenha sido detetada.

2.1 Se a irregularidade for detetada fora da pista – seja por observação direta do Árbitro Auxiliar seja por uma reclamação apresentada pelo Delegado de uma equipa – compete ao Árbitro Auxiliar, aproveitando a primeira interrupção natural do jogo, chamar os Árbitros Principais para os informar do acontecimento em questão.

2.2 Em qualquer dos casos os Árbitros Principais sómente aplicarão os procedimentos mencionados nos pontos seguintes se as irregularidades foram detetadas – como limite máximo – nos cinco (5) minutos posteriores ao ocorrido.

3. Se a irregularidade constatada tiver incidência, direta ou indireta, no normal desenrolar e/ou resultado do jogo substituição irregular não detetada, décima falta de equipa não sancionada com livre direto, etc. – os Árbitros Principais têm que trocar opiniões para um melhor esclarecimento da situação, aplicando depois as correções que sejam pertinentes, ou em alternativa, para a continuação normal do jogo sem introduzir qualquer alteração no seu curso. 3.1 Os procedimentos de correção podem incluir tanto sanções técnicas – execução ou repetição de um livre direto,

por exemplo – como punições disciplinares dos eventuais infratores e das suas equipas, implicando:

3.1.1 Em primeiro lugar, a correção do tempo de jogo, que tem de recuar ao tempo de jogo que faltava jogar no momento em que ocorreu a irregularidade e/ou que o erro em causa.

3.1.2 Despois do momento mencionado, serão anuladas todas ações ocorridas no jogo (incluindo eventuais golos), com exceção do disposto no ponto 3.2 deste Artigo.

3.2 Os procedimentos de correção indicados no ponto 3.1 anterior, não podem anular um cartão vermelho direto, mas sómente no que respeita à sanção do infrator, tendo em conta que permanecem canceladas as sanções relacionadas com as equipas dos infratores, seja de natureza técnica (livres diretos ou penaltis serão cancelados)

ou seja de natureza disciplinar (a equipa não terá que jogar um “período em inferioridade”).

3.3 O reinicio do jogo terá que ser assegurado pelos Árbitros Principais em função de cada situação em concreto, tendo em conta que – no caso dos Árbitros Principais decidirem que não tenha de ser feita qualquer correção –o reinicio do jogo terá que ser assegurado em função da interrupção efetuada para esclarecer a situação.

4. Quando por erro dos cronometristas e/ou dos Árbitros Principais, qualquer das meias partes de um jogo seja dada por terminada antes de completado o tempo de jogo correspondente, os Árbitros Principais terão que ordenar o reinicio do jogo – fazendo, se tal for necessário, com que as equipas regressem à pista, com ressalva do disposto no ponto 4.2 deste Artigo – com a execução de um golpe duplo no centro da pista.

4.1 Os Árbitros Principais devem assegurar que seja posto no Cronómetro o tempo de jogo que falta disputar, depois de préviamente acordado com o Árbitro Auxiliar e com o Cronometrista.

4.2 O reinicia do jogo sómente será ordenado pelos Árbitros quando esta iniciativa, tenha lugar antes de ter decorrido o limite máximo 5(cinco) minutos, contados desde o momento em que a meia parte do jogo em questão tenha terminado.

5. As situações de eventuais irregularidades e/ou erros graves ocorridos durante um jogo terão que ser sempre reportadas pelos Árbitros Principais em Relatório Confidencial, detalhando a sua natureza e os fundamentos das decisões tomadas, seja quanto aos procedimentos de correção adotados, ou seja por correções efetuadas ou qualquer outro tipo de correção mesmo que ocorram durante o intervalo do jogo ou após a sua conclusão.

ARTIGO 4 – ACÇÃO DISCIPLINAR DOS ÁRBITROS

1. No exercício da sua ação disciplinar, os Árbitros podem recorrer aos seguintes procedimentos e formas de sancionar: 1.1 Fazer uma admoestação verbal, em casos de pequena gravidade, especialmente por comportamentos incorretos

ou atitudes irregulares.

1.2 Exibir um cartão azul, procedendo em conformidade com o disposto nos pontos 2.1 e 2.2 do Artigo 27 destas Regras

1.3 Exibir um cartão vermelho, procedendo em conformidade com o disposto nos pontos 2.1 e 2.2 do Artigo 28 destas Regras

2. Se antes do início do jogo, um Jogador ou outro representante de uma equipa for expulso definitivamente pelos Árbitros Principais, poderá ser substituído no Boletim do Jogo, mas os Árbitros Principais terão que elaborar um Relatório Confidencial com os detalhes dos atos que determinaram tal sanção.

3. Se durante o intervalo de um jogo um Jogador ou outro representante de uma equipa for expulso definitivamente pelos Árbitros Principais, estes terão que aplicar – antes do reinicio do jogo –os procedimentos estabelecidos nos pontos 2.1 e 2.2 do Artigo 28 destas Regras.

4. Os Árbitros Principais têm que ser muito rigorosos no controle disciplinar dos representantes das equipas que estão no banco de suplentes– controle no qual o Árbitro Auxiliar também deve colaborar – não permitindo que permaneçam de pé mais dos três (3) representantes autorizados, sancionando sempre, com severidade, todos os protestos ou ações de contestação - feitas públicamente - relativamente às decisões arbitrais.

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4.1 Em relação ao Treinador Principal de cada equipa, os Árbitros Principais devem consentir um "diálogo esclarecedor" sobre as suas decisões, sendo este de curta duração e efetuado com correção, sem consentir um diálogo longo que possa transformar-se em protesto público.

4.2 Em relação aos demais elementos que integram o banco de suplentes, os Árbitros Principais não poderão dar tréguas, sancionando todos aqueles que gesticularem com os braços, levantando-se ou não do banco.

4.3 Qualquer dos elementos do banco que se levante deve ser – no mínimo – admoestado verbalmente pelos Árbitros Principais, fazendo-o de forma pública e clara, dirigindo-se ao infrator e – no caso que este já esteja sentado –

exigir que se levante e – utilizando uma sinalética adequada – avisando-o que não pode repetir tal infração,

situação que deverá ser sancionada da seguinte forma:

4.3.1 Exibir um cartão azul, se o reincidente for um Guarda-redes ou um Jogador de Pista, ou o Treinador principal da equipa infratora, implicando – para o infrator e sua equipa – as sanções adicionais previstas

no ponto 2 do Artigo 27 destas Regras.

4.3.2 Exibir um cartão vemelho, se o reincidente for qualquer outro elemento da equipa em causa, implicando para ele e para a sua equipa – as sanções adicionais previstas no ponto 2 do Artigo 28 destas Regras. 5. Na parte final dos jogos podem ocorrer situações mais complicadas, sendo importante que os Árbitros Principais não

percam a perspetiva dos fatos e tomem com serenidade as decisões mais corretas, sem vacilar – sempre que seja necessário –em intercambiar palavras breves, um com o outro, para definir a melhor decisão a tomar, em particular se tiverem ocorrido tumultos ou protestos generalizados, em que é importante que os Árbitros Principais se apoiem mutuamente e se mantenham em comunicação.

6. CUMPRIMENTO DE SUSPENSÕES TEMPORÁRIAS - PUNIÇÃO DAS INFRAÇÕES

6.1 Os Jogadores e os Guarda-redes suspensos temporáriamente do jogo terão de se sentar nas cadeiras que estão colocadas junto à Mesa Oficial do Jogo, não sendo permitido, em caso algum, que permaneçam no banco de suplentes da sua equipa.

6.2 Se houver infração do estabelecido no ponto 6.1 deste Artigo, o Árbitro Auxiliar tem de assegurar os seguintes procedimentos:

6.2.1 Dirigir-se de imediato ao infrator e assegurar o seu retorno à cadeira junto à Mesa Oficial do Jogo. 6.2.2 Se o infrator se recusar a cumprir com as suas obrigações, o Árbitro Auxiliar deve acionar de imediato

um sinal sonoro – interrompendo o jogo – e informar os Árbitros Principais do ocorrido, os quais exibirão um cartão vermelho ao infrator, expulsando-o definitivamente do jogo.

6.3 Se – além de violar o disposto no ponto 6.1 deste Artigo – o Jogador ou Guarda-redes suspenso temporáriamente entrar indevidamente em pista – substituindo um colega da sua equipa antes de ter cumprido a totalidade do tempo de suspensão – o Árbitro Auxiliar tem de acionar de imediato um sinal sonoro – interrompendo o jogo, se for o caso – e informar os Árbitros Principais da infração, os quais terão de assegurar os seguintes procedimentos:

6.3.1 Exibir 2 (dois) cartões vermelhos, expulsando definitivamente do jogo o infrator e o Treinador Principal dessa equipa ou– na sua ausência e por ordem de preferência – ao Treinador Adjunto, ou ao Delegado ou ao Capitão.

6.3.2 A equipa infratora terá que jogar um “período em Inferioridade", segundo o disposto no Artigo 11 destas Regras.

6.3.3 O reinicio do jogo será efetuado da seguinte forma:

a) Se o jogo foi interrompido pelos Árbitros Principais pela infração em causa será executado um livre direto contra a equipa dos infratores.

b) Se o jogo não estava ativo no momento da infração em causa, o reinicio do jogo será efetuado em função da ação que tenha originado a interrupção em questão.

6.4 Se ocorrer a entrada indevida em pista de um Jogador de uma equipa que jogava um “período em Inferioridade" antes de receber a autorização do Árbitro Auxiliar para isso – este terá que acionar de imediato um sinal sonoro para que os Árbitros Principais sejam avisados da infração – interrompendo o jogo, se for o caso – sendo depois aplicados os mesmos procedimentos que estão definidos nos pontos 6.3.1, 6.3.2 e 6.3.3 deste Artigo.

6.5 No entanto, quando a reentrada indevida em pista por parte de um Jogador ou Guarda-redes tenha ocorrido por um erro ou engano do Árbitro Auxiliar – e que este reconhece junto dos Árbitros Principais – estes terão que aplicar os procedimentos previstos no ponto 3 do Artigo 3 destas Regras.

7. No “Boletim Oficial do Jogo” só deverá ser registada a ação disciplinar exercida pelos Árbitros no que respeita à exibição dos cartões azuis e dos cartões vermelhos.

8. Em relação a cada cartão vermelho exibido diretamente, os Árbitros Principais terão de elaborar um Relatório Confidencial, onde registarão detalhando, com claridade e rigor, as situações e circunstâncias que levaram à expulsão do jogo dos infratores.

ARTIGO 5 - SISTEMA DE PONTOS, CLASSIFICAÇÃO E CRITÉRIOS DE DESEMPATE

1. Nas provas, torneios e competições cuja classificação é definida pelos pontos obtidos em cada jogo, estes serão distribuídos do seguinte modo:

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1.2 EMPATE ... 1 (um) ponto 1.3 DERROTA ... 0 (zero) pontos 1.4 FALTA DE COMPARÊNCIA ... 0 (zero) pontos

2. Nas provas, torneios e competições disputadas pela soma dos pontos a classificação final define-se por ordem decrescente da soma dos pontos conquistados por cada uma das equipas.

3. No caso de ocorrer - no final de qualquer fase de uma mesma prova ou competição - o empate pontual entre 2 (duas)

equipas, serão utilizados os seguintes critérios de desempate:

3.1 Sómente se consideram os resultados obtidos na mesma fase da competição e a equipa melhor classificado é apurada em conformidade com os seguintes critérios de desempate:

3.1.1 Será melhor classificada a equipa que – nos jogos realizados entre si - tenha obtido o maior número de pontos.

3.1.2 Persistindo o empate, será melhor classificada a equipa que – no(s) jogo(s) realizado(s) entre si – tenha obtido a maior diferença entre os golos marcados e os golos sofridos.

3.1.3 Persistindo o empate, será melhor classificada a equipa que – nos jogos realizados ao longo de toda a competição – tenha obtido a maior diferença entre o total de golos marcados e o total de golos sofridos. 3.1.4 Persistindo o empate, será melhor classificada a equipa que – nos jogos realizados ao longo de toda a

competição – tenha obtido o maior coeficiente geral de golos, resultante da divisão do total de golos marcados pelo total dos golos sofridos.

3.2 Persistindo o empate entre duas equipas, será melhor classificada a equipa que – no jogo realizado entre si – for a vencedora das séries de livres diretos, que tinham sido preventivamente executados em conformidade com o estabelecido no ponto 3 do Artigo 6 destas Regras.

4. No caso de ocorrer – no final de qualquer fase da mesma prova ou competição o empate pontual entre três ou quatro equipas, serão utilizados os critérios de desempate estabelecidos no ponto 3 deste Artigo.

4.1 No entanto, se persistir o empate na classificação – e tendo em conta que os procedimentos de desempate têm de estar concluídos antes de ser iniciar a segunda fase da competição em causa – será organizado – no inicio da manhã do dia seguinte – novas séries de livres diretos entre as equipas em causa, de acordo com os seguintes procedimentos:

4.1.1 HIPÓTESE 1 - 3 equipas empatadas (sorteio prévio efetuado pelos Árbitros Principais)

1ª competição de livres diretos: Equipa A vs Equipa B

2ª competição de livres diretos: Equipa C vs Equipa vencedora da 1ª competição 4.1.2 HIPÓTESE 2 - 4 equipas empatadas (sorteio prévio efetuado pelos Árbitros Principais)

1ª competição de livres diretos: Equipa A vs Equipa B

2ª competição de livres diretos: Equipa C vs Equipa D

3ª competição de livres diretos: Equipas vencedoras das 2 competições anteriores

ARTIGO 6 - DESEMPATE DO JOGO E DESEMPATE PREVENTIVO – PROCEDIMENTOS

Sempre que, no final de um jogo, seja necessário encontrar uma equipa vencedora, os Árbitros designados devem garantir o cumprimento das normas e procedimentos definidos a seguir:

1. DESEMPATE DO JOGO - REALIZAÇÃO DE UM PROLONGAMENTO

1.1 Todos os Jogadores que se encontrem suspensos no final do tempo normal de jogo, deverão cumprir integralmente o tempo de suspensão que eventualmente lhes falte cumprir, antes de participar no prolongamento do mesmo.

1.2 Em todas categorias, deve-se conceder um intervalo de 3 (três) minutos, entre o final do tempo regulamentar e o início do prolongamento do jogo, com cada equipa a ocupar a mesma meia pista defensiva que tinha utilizado no primeiro período do jogo, sem poderem sair para os seus vestiários.

1.3 O prolongamento em causa terá a seguinte duração:

1.3.1 Nas categorias de SUB-15 MASCULINOS, SUB-17 MASCULINOS e de SUB-17 FEMININOS, o prolongamento terá um tempo útil de jogo de 6 (seis) minutos, repartidos em dois períodos de 3 (três)

minutos cada um:

1.3.2 Em TODAS AS DEMAIS CATEGORIAS, o prolongamento terá um tempo útil de jogo de 10 (dez) minutos, repartidos em dois períodos de 5 (cinco) minutos cada um.

1.4 No final do primeiro período do prolongamento há um intervalo de 2 (dois) minutos de duração, durante o qual as equipas não podem ir aos seus vestiários, efetuando a troca da sua meia pista defensiva e dos correspondentes bancos de suplentes.

2. DESEMPATE DO JOGO - EXECUÇÃO DE UMA OU MAIS SÉRIES DE PENALTIS

Quando, no final do prolongamento, o resultado permanecer empatado, o vencedor do jogo terá de ser decidido com base na, por cada equipa, de uma ou mais “séries” de penaltis – tantas quantas sejam necessárias – tendo em conta os seguintes procedimentos:

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Regras de Jogo do Hóquei em Patins

2.1.1 Para a execução dos penaltis, cada uma das equipas pode utilizar os jogadores que estão inscritos no Boletim Oficial do Jogo, excetuando os jogadores que foram excluídos do jogo (cartão vermelho) e/ou os que – no final do prolongamento – não tinham ainda completado o tempo da sua suspensão temporária

(cartão azul).

2.1.2 Cada equipa deve executar, alternadamente e utilizando distintos jogadores, cada um dos 5 (cinco)

penaltis desta primera série. No entanto, cada equipa pode utilizar um único guarda-redes para tentar defender todos os penaltis.

2.1.3 Se qualquer das equipas se encontrar com menos de 5 (cinco) Jogadores habilitados para a execução dos penaltis, vai ter de os executar de forma rotativa, com os Jogadores disponíveis para o efeito (guarda-redes incluídos).

2.1.4 Se antes da conclusão desta “série”, uma das equipas já não tem possibilidade de marcar mais golos que a equipa contrária, os Árbitros Principais devem dar o jogo por terminado e declarar como vencedora a equipa que tinha marcado mais golos.

2.1.5 Quando a primeira “série” terminar com as duas equipas empatadas em golos, o vencedor do jogo terá de ser decidido como o estabelecido no ponto seguinte:

2.2 SÉRIE(S) ADICIONAL(S): SÉRIE(S) SUCESSIVA(S) DE 1 PENALTI PARA CADA EQUIPA

2.2.1 Cada equipa deve executar, alternadamente um penalti, até que uma das equipas marque um golo e a outra equipa falhe. A equipa que marque o golo é de imediato considerada a vencedora.

2.2.2 Nestas séries de um só penalti, um único jogador pode executar todos os penaltis da sua equipa. de igual modo, cada equipa pode utilizar um único guarda-redes para tentar defender todos os penaltis de cada uma das séries.

2.3 Não é necessário efetuar a execução do golpe de saída para que os Árbitros Principais procedam à validação de qualquer golo que seja obtido durante a execução das séries de penaltis para desempate de um jogo.

3. DESEMPATE PREVENTIVO DE UM JOGO – EM CASO DE UM EVENTUAL EMPATE NA CLASSIFICAÇÃO

Com ressalva do disposto no ponto 3.5 deste Artigo, em qualquer fase das Competições Internacionales cuja classificação é obtida pelos pontos atribuídos, quando um jogo terminar empatado, cada uma das equipas terá de executar, a título preventivo, uma ou mais “séries” de livres diretos – tantas quantas sejam necessárias – tendo em conta o que está estabelecido nos pontos seguintes:

3.1 PRIMEIRA SÉRIE: 3 LIVRES DIRETOS PARA CADA EQUIPA

3.1.1 Para a execução dos livres diretos, cada uma das equipas pode utilizar os jogadores que estão inscritos no Boletim Oficial do Jogo, exceptuando os jogadores que foram excluídos do jogo (cartão vermelho) e/ou os que – no final do prolongamento – não tinham ainda completado o tempo da sua suspensão temporária

(cartão azul).

3.1.2 Cada equipa deve executar, alternadamente e utilizando distintos jogadores, cada um dos 3 (três) livres diretos desta primera série. No entanto, cada equipa pode utilizar um único guarda-redes para tentar defender todos os livres diretos.

3.1.3 Se antes da conclusão desta “série”, uma das equipas já não tem possibilidade de marcar mais golos que a equipa contrária, os Árbitros Principais devem dar o jogo por terminado e declarar como vencedora a equipa que tinha marcado mais golos.

3.1.4 Quando esta primera “série “terminar com as duas equipos empatados em golos, o vencedor do jogo terá de ser decidido como establecido no ponto seguinte:

3.2 SÉRIE(S) ADICIONAL(S): SÉRIE(S) SUCESSIVA(S) DE 1 LIVRE DIRETO PARA CADA EQUIPA

3.2.1 Cada equipa deve executar, alternadamente um livre direto, até uma das equipas marcar um golo e a outra equipa falhe. A equipa que marcar o golo é de imediato considerada a vencedora.

3.2.2 Nestas séries de um só livre direto, um único jogador pode executar todos os livres diretos da sua equipa. De igual modo, cada equipa pode utilizar um único guarda-redes para tentar defender todos os livres diretos de cada uma das séries.

3.3 Na execução dos desempates por livres diretos, os Árbitros terão de assegurar os procedimentos específicos que estão estabelecidos no ponto 4 deste Artigo.

3.4 No entanto, e importante evidenciar que os procedimentos em questão não mudam o resultado final de qualquer jogo empatado, nem tão pouco há qualquer alteração dos pontos atribuídos a cada equipa.

3.5 Consequentemente, cada uma das equipas mantêm a atribuição de 1 (um) ponto, em conformidade com o que está estabelecido no ponto 1.2 do Artigo 5 destas Regras.

3.6 Quando a entidade Internacional que tem a jurisdição da competição verificar que o desempate preventivo de um jogo já não é necessário, será fornecida a competente informação aos Árbitros e às duas equipas em confronto. 4. PROCEDIMENTOS DOS ÁRBITROS NOS DESEMPATES (pontos 2 e 3 deste artigo)

4.1 Os Árbitros Principais devem começar por assegurar na pista – na presença dos 2 capitães de cada equipa – um sorteio para determinar:

4.1.1 Qual a baliza a utilizar para a execução dos penaltis (ponto 2 deste Artigo) ou dos livres diretos (ponto 3 deste Artigo).

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4.2 No caso particular do desempate preventivo (ponto 3 deste Artigo), a execução dos livres diretos tem de ser asegurada em conformidade com as disposições estabelecidas no Artigo 30 destas Regras do Jogo. Consequentemente:

4.2.1 Cada um dos livres diretos poderá ser executado da forma habitual, ou seja, para tentar marcar um golo o jogador executante pode optar por um remate directo à baliza ou por efetuar o transporte da bola e despois rematar à baliza.

4.2.2 Se o jogador executante optar por transportar a bola, não poderá gastar mais de 5 segundos para tentar fazer o golo, rematando à baliza.

4.2.3 Cada um dos Árbitros Principais assegurará a correta execução de cada um dos livres diretos, assegurando um controlo específico da sua execução com transporte da bola, em particular:

a) Um dos Árbitros assegura a sinalética para que a execução seja inicíada, controlando o cumprimento dos 5 (cinco) segundos permitidos nas Regras do Jogo.

b) Uma vez iniciada a execução do livre direto, o outro Árbitro Principal controlará se a conclusão do mesmo é efectuada dentro dos 5 (cinco) segundos permitidos pelas Regras do Jogo.

ARTIGO 7 - ATOS E PROCEDIMENTOS PRELIMINARES EM CADA JOGO

1. Os três Árbitros nomeados para cada jogo- 2 Árbitros Principais e 1 Árbitro Auxiliar - devem de chegar ao recinto do jogo com uma antecedência mínima de 90 (noventa) minutos, relativamente à hora do início do jogo.

1.1 Os Árbitros em questão devem apresentar-se na pista devidamente equipados, assegurando o cumprimento de todos os atos e procedimentos definidos nos pontos seguintes deste Artigo, para que o jogo se inicie no horário estabelecido.

1.2 Antes de iniciarem o aquecimento das equipas e dos Árbitros Principais na pista, o Árbitro Auxiliar– ou na sua ausência, um dos Árbitros Principais – tem de contatar os Delegados de cada equipa, assegurando:

1.2.1 A relação e licenças dos representantes de cada equipa a inscrever no Boletim Oficial do Jogo, incluindo a identificação dos números da camisola dos jogadores.

1.2.2 A indicação das cores do equipamento de jogo dos jogadores e Guarda-redes de cada equipa, assegurando sempre – se for o caso – as trocas que sejam necessárias, as quais – se não houver acordo entre as duas equipas – são sempre da responsabilidade da equipa “visitada” (ou assim considerada – “Equia 1”).

2. DEFINIÇÃO DA MEIA PISTA A UTILIZADAR POR CADA EQUIPA E DO GOLPE DE SAÍDA DO JOGO

Não é permitido nenhum sorteio para a escolha da meia pista que vai ser ocupada por cada equipa e/ou para a escolha da equipa que é responsável do golpe de saída que inícia cada jogo, tendo em atenção o que está estabelecido nos pontos seguintes:

2.1 A equipa “visitada” – ou como tal considerada (“Equipa 1”) – ocupará sempre a meia pista localizada à direita da “Mesa Oficial do Jogo”, quer seja durante o primero tempo do jogo ou do prolongamento e no aquecimento antes do início do jogo.

2.2 A equipa “visitante” – ou como tal considerada (“Equipa 2”) – é sempre responsável pela execução do golpe de saída que inicia o primeiro período do jogo ou do prolongamento.

3. DISPONIBILIDADE DA PISTA PARA AQUECIMENTO DAS EQUIPAS E DOS ÁRBITROS

3.1 A entidade organizadora do jogo terá de assegurar uma delimitação prévia – mediante a colocação de "pinos" – de um espaço reservado para o aquecimento dos Árbitros Principais, ocupando uma franja central que se encontra em cada lado da pista, a uma distância de, apróximadamente 1 (um) metro desde a linha divisória central.

3.2 Em condições normais, as sessões de aquecimento das equipas devem terminar, como mínimo com uma antecedência de 15 (quinze) minutos relativamente ao horário oficial do inicio do jogo.

3.3 Com ressalva do estabelecido nos pontos seguintes, a pista do jogo deve estar disponível – para o aquecimento das equipas e dos Árbitros - com uma antecedência de, pelo menos 30 (trinta) minutos, relativamente ao horário oficialmente estabelecido para o inicio do jogo.

3.3.1 No entanto, quando possa ocorrer um atraso no horário em causa – motivado, por exemplo por um atraso de um jogo realizado préviamente para a mesma competição – os Árbitros Principais nomeados terão de assegurar com a entidade organizadora o cumprimento do que está estabelecido no ponto seguinte:

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Regras de Jogo do Hóquei em Patins

3.3.2 Para o aquecimento das equipas tem de ser sempre garantido um período mínimo de 15 (quinze)

minutos, de acordo com as seguintes restrições:

a) Os jogadores de cada equipa têm de fazer o aquecimento com os seus equipamentos de jogo;

b) Nenhuma das equipas poderá voltar aos seus vestiários, para que o início do jogo possa ocorrer tão rápido quanto possível.

4. ENTRADA EM PISTA DOS JOGADORES E DOS ÁRBITROS

4.1 Em condições normais, os Árbitros Principais e o Árbitro Auxiliar devem entrar em pista com uma antecedência de 15 (quinze) minutos relativamente ao horário oficial do inicio do jogo, assegurando:

4.1.1 A imediata retirada da pista dos jogadores das equipas que ainda estiverem no aquecimento. 4.1.2 A verificação do estado das duas balizas.

4.1.3 Os procedimentos protocolares que estão estabelecidos no ponto 6 deste Artigo.

4.2 Em condições normais, os jogadores de cada uma das equipas devem entrar em pista com uma antecedência de 10 (dez) minutos relativamente ao horário oficial do inicio do jogo.

5. ESCOLHA DA BOLA PARA O JOGO

5.1 A entidade que tem a jurisdição da competição – FIRS, Confederação Continental ou Federação Nacional – tem à sua discrição, o direito de fornecer bolas para serem utilizadas em cada jogo.

5.2 No entanto, o clube “visitado” – ou como tal considerado (Equipa 1) – está sempre obrigado a assegurar a quantidade de bolas que sejam necessárias para cada jogo. Por outro lado, o clube "visitante " – ou como tal considerado (Equipa 2) – também tem o direito de apresentar as bolas que entenda convenientes para utilizar no jogo.

5.3 Em condições normais, os capitães de cada uma das equipas devem aproveitar o período de aquecimento para tentar chegar a um acordo relativamente à bola a escolher para o jogo, a qual entregarão aos Árbitros Principais depois da sua entrada em pista.

5.4 Em qualquer caso, a escolha da bola para o jogo é sempre da responsabilidade exclusiva dos Árbitros Principais do jogo, em particular quando os dois capitães não chegam a acordo nesta situação.

6. APRESENTAÇÃO DOS JOGADORES E DOS ÁRBITROS – SAÚDAÇÃO ÀS AUTORIDADES E AO PÚBLICO

6.1 Imediatamente antes do inicio do jogo, os Árbitros nomeados devem assegurar o seu alinhamento – junto com os jogadores de cada equipa – no local mais central da pista, tendo em conta que:

6.1.1 Neste alinhamento é obrigatória a participação de todos os jogadores de ambas equipas, que estão aptas para participar no jogo, incluindo todos os suplentes disponíveis.

6.1.2 Neste alinhamento, é obrigatório o uso – pelos árbitros e por todos os jogadores – do equipamento a utilizar durante o jogo (com exceção dos guarda-redes, que não necessitam colocar a máscara/capacete e as luvas), não é permitido ter a camisola por fora dos calções ou as meias caídas.

6.2 Em primero lugar, o “chefe da equipa arbitral” deve assegurar, com a ajuda do apito, uma saudação formal às autoridades e ao público presente, que pode ser feita – tomando como referência a Mesa Oficial do Jogo –para os dois lados da pista.

6.3 De seguida, é efetuada por via sonora a apresentação dos jogadores de cada equipa e dos Árbitros. 6.4 Logo após, os jogadores de cada equipa saudam os seus adversários e também os Árbitros.

6.5 Finalmente, os Árbitros devem efetuar as diligências adicionais que considerem necessárias para assegurar que o jogo possa ser iniciado em conformidade com o horário oficial que está estabelecido.

ARTIGO 8 - FALTA DE COMPARÊNCIA - TOLERÂNCIA PARA O INICIO OU REINICIO DO JOGO

1. Em relação à hora oficial do inicio do jogo, qualquer das equipas dispõe de uma tolerância de 15 (quinze) minutos para se apresentar em pista em condições de disputar o jogo.

1.1 Quando, depois de esgotada essa tolerância, alguma das equipas não se encontrar em pista – ou mesmo quando está em pista, não apresenta o número mínimo de Jogadores necessários para dar inicio ao jogo – os Árbitros Principais deverão proceder da seguinte forma:

1.1.1 Quando uma das equipas não comparecer, os Árbitros Principais devem identificar os Jogadores da equipa que está em pista para a realização do jogo, e verificar a presença do número mínimo exigido para o efeito.

1.1.2 De seguida, os Árbitros Principais devem efetuar a saudação ao público, apitando imediatamente depois para dar o jogo por terminado.

1.1.3 No Boletim do Jogo em causa, os Árbitros devem registar com detalhes, as circunstâncias que os levaram à decisão de assinalar “falta de comparência” à equipa em causa.

1.2 À equipa seja registada uma “falta de comparência” considera-se como derrotada no jogo em questão, por um resultado de 10 a 0 (dez golos sofridos e zero golos marcados).

2. Quando se verificar a impossibilidade, temporal ou definitiva, do uso da pista de jogo, os Árbitros Principais devem conceder uma tolerância de 15 (quinze) minutos, findos os quais – e no caso de se manter a dita impossibilidade – terão que ser cumpridos os seguintes procedimentos:

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Regras de Jogo do Hóquei em Patins

2.1 Se for constatada a existência de um motivo de força maior –avaria grave na iluminação, inundação, ou pista escorregadia, etc. – que impeça a utilização da pista do jogo no horário indicado para o seu inicio, o jogo deverá ser realizado num recinto alternativo, sendo para o efeito concedida pelos Árbitros uma tolerância adicional de 90

(noventa) minutos, que incluí o tempo de transferência das equipas de um recinto para o outro.

2.2 Se a impossibilidade da utilização do recinto de jogo acontecer por um motivo de força maior de uma avaria ou deficiência reparável, ou porque está a ser disputado outro jogo de Hóquei em patins, os Árbitros concederão uma tolerância adicional de 30 (trinta) minutos para que o jogo possa ser iniciado.

2.3 Se, em qualquer dos casos citados nos pontos anteriores deste Artigo, se constatar que – depois de terminada a tolerância adicional – não tinha sido possível resolver a situação em causa, os Árbitros Principais informarão as equipas que o jogo não se realizará, registando no Boletim de Jogo correspondente, uma informação detalhada sobre os fatos que determinaram a sua decisão.

2.4 Se o problema for solucionado e o jogo poder ser realizado, os Árbitros Principais deverão conceder 15 (quinze)

minutos para que as duas equipas possam realizar o seu “aquecimento” em pista, tempo este que começará a contar a partir do momento em que a pista ficou à sua disposição para ser realizar o jogo.

CAPÍTULO II – CATEGORIAS DOS JOGADORES

ZONAS DE JOGO, JOGO PASSIVO E JOGAR EM “INFERIORIDADE”

ARTIGO 9 - CATEGORIAS DOS JOGADORES, POR SEXO E GRUPO DE IDADE

1. Em função do sexo e do seu grupo de idade, os Jogadores de Hóquei em Patins classificam-se, a nível Internacional, nas seguintes categorias competitivas:

1.1 CATEGORIAS DAS JOGADORAS FEMININAS

1.2 CATEGORIAS DOS JOGADORES MASCULINOS

2. A integração dos Jogadores nas diferentes categorias efectuam-se sempre em função do ano civil do seu nascimento e o ano em que se disputam as provas em que foi inscrito, segundo se indica a seguir:

2.1 JOGADORAS FEMININAS DE HÓQUEI EM PATINS 2.2.1 CATEGORIA DE SUB–17 FEMININO

A Jogadora que tenha uma idade mínima cumprida de 12 (doze) anos e que não cumpra 17 (dezassete) anos até a 31 de dezembro do ano ao que se refere a inscrição.

2.2.2 CATEGORIA DE SÉNIOR FEMININO

A Jogadora que tenha uma idade mínima cumprida de 14 (catorze) ou mais anos até a 31 de dezembro do ano ao que se refere a inscrição.

2.2 JOGADORES MASCULINOS DE HÓQUEI EM PATINS 2.1.1 CATEGORIA DE SUB–15 MASCULINO

O Jogador que tenha uma idade mínima completa de 12 (doze) anos e que não cumpra 15 (quinze) anos até a 31 de dezembro do ano ao que se refere a inscrição.

2.1.2 CATEGORIA DE SUB–17 MASCULINO

O Jogador que tenha uma idade mínima cumprida de 13 (treze) anos e que não cumpra 17 (dezassete) anos até a 31 de dezembro do ano ao que se refere a inscrição.

2.1.3 CATEGORIA DE SUB–20 MASCULINO

O Jogador que tenha uma idade mínima cumprida de 14 (catorze) anos e que não cumpra 20 (vinte) anos até a 31 de dezembro do ano ao que se refere a inscrição.

2.1.4 CATEGORIA DE SUB–23 MASCULINO

O Jogador que tenha uma idade mínima cumprida de 14 (catorze) anos e que não cumpra 23 (vinte e três)

anos até a 31 de dezembro do ano ao que se refere a inscrição. 2.1.5 CATEGORIA DE SÉNIOR MASCULINO

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Regras de Jogo do Hóquei em Patins

O Jogador que tenha uma idade mínima cumprida de 14 (catorze) ou mais anos até a 31 de dezembro do ano ao que se refere a inscrição.

3. Para os Jogadores de Hóquei em Patins com menos de 12 (doze) anos, as Federações Nacionais podem definir outras categorias, para provas e torneios que entendam organizar nos diferentes grupos de idade.

ARTIGO 10 - ZONAS DE JOGO – DEFINIÇÃO DE JOGO PASSIVO E DE ANTI-JOGO

1. ZONAS DE JOGO

Segundo o disposto no ponto 5 do Artigo 3 do Regulamento Técnico, a linha divisória de cada meia pista permite a delimitação, para cada uma das equipas, de duas “zonas” de jogo – uma "Zona defensiva" e uma "Zona atacante” –

correspondendo a cada uma delas, diferentes tempos de posse da bola, conforme o indicado a seguir: 1.1 ZONA DEFENSIVA – TEMPOS DE POSSE DA BOLA E CONTROLE CORRESPONDENTE

1.1.1 Quando uma equipa assume a posse da bola na sua zona defensiva, dispõe de 10 (dez) segundos controle realizado pelos Árbitros Principais, com sinaléticas específicas – para iniciar uma ação ofensiva, assegurando o transporte da bola até à sua zona atacante, ultrapassando a linha divisória da meia pista. 1.1.2 Depois de uma situação de ataque– com ressalva do disposto no ponto 2.1.2 deste Artigo –a equipa que

tinha iniciado uma ação ofensiva poderá voltar com a bola até à sua zona defensiva, mas depois sómente dispõe de 5 (cinco) segundos para assegurar que a bola possa voltar à sua zona atacante.

1.1.3 Quando, depois de conduzida até à zona atacante, uma equipa volte com a bola à sua zona defensiva, os Árbitros Principais têm que iniciar– com sinaléticas específicas –o controlo dos 5 (cinco)segundos a partir do momento em que a bola ultrapassa a linha divisória da meia pista.

1.1.4 Sempre que uma equipa exceda o tempo de posse da bola na sua zona defensiva– segundo o disposto nos pontos 1.1.1 e 1.1.2 deste Artigo – a equipa será sancionada com um livre indireto – que será executado em conformidade com o ponto 3.2 deste Artigo – mesmo que antes de cumprido esse tempo, a equipa em causa opte por colocar a bola na parte superior da sua baliza.

1.2 ZONA ATACANTE – TEMPO DE POSSE DA BOLA E CONTROLE CORRESPONDENTE

1.2.1 Na organização das suas ações ofensivas, qualquer das equipas terá que tentar rematar à baliza da equipa adversária– com oobjetivo de marcar um golo – tendo em conta que a conclusão dessas ações têm que ocorrer num período de tempo razoável, não devendo de ultrapassar o tempo de 45(quarenta e cinco)

segundos de jogo.

1.2.2 O controlo do tempo de posse da bola nas ações ofensivas de cada equipa terá que ser realizado pelos Árbitros Principais – que poderão recorrer à consulta do marcador de tempo de jogo ou efetuar um controle mental – tendo em conta o cumprimento dos critérios de controle definidos nos dois pontos seguintes:

1.2.3 A contagem do tempo de posse da bola não pode ser interrompida quando ocorrer qualquer uma das seguintes situações e/ou circunstâncias:

a) Quando uma equipa tem a bola na zona atacante e a faz regressar à sua zona defensiva; b) Quando for sancionada uma falta que favoreça a equipa que tinha a posse da bola;

c) Quando a posse da bola volta à equipa que a detinha, depois de ocorrer uma das seguintes situações:

 tenha sido assinalado um golpe duplo

 tenha ocorrido um remate à baliza adversária, sem que a bola tenha tocado na parte frontal da baliza (na barra ou nos postes) e/ou no guarda-redes, independentemente de que este remate tenha sido deficientemente executado ou aconteça um ressalto ou desvio da bola por parte de um adversário ou de um colega de equipa.

1.2.4 Com ressalva do disposto no ponto seguinte, a contagem do tempo de posse da bola sómente pode ser interrompida – sendo eventualmente reiniciada se a bola voltar ao poder da equipa que a detinha –

quando for executado um remate da bola à baliza adversária e se constate que: a) A bola tocou ou foi defendida pelo Guarda-redes adversário.

b) A bola tocou na parte frontal (na barra ou nos postes) da baliza adversária.

1.2.5 A contagem do tempo de posse da bola terá que ser sempre interrompida quando a equipa que tem a sua posse benificia da execução de um livre direto, ou de um penalti.

2. DEFINIÇÃO DE JOGO PASSIVO

2.1 Com ressalva do disposto no ponto 2.3 deste Artigo, considera-se que uma equipa atacante incorre em jogo passivo quando, depois de ter iniciado uma ação ofensiva, ocorrer uma das seguintes situações:

2.1.1 Um ou mais Jogadores têm uma clara situação de golo e evitam a sua concretização.

2.1.2 Uma equipa mantém a posse da bola, sem efetuar – depois de decorrido um período de cerca de 45 (quarenta e cinco) segundos – qualquer tentativa evidente de atacar ou rematar à baliza contrária, segundo o disposto nos pontos 1.2.1 e 2.2 deste Artigo.

2.2 Quando – segundo o disposto no ponto anterior – uma equipa incorrer em jogo passivo, os Árbitros Principais não podem sancionar tal situação de imediato, já que estão obrigados a efetuar os procedimentos definidos nos pntos 3.1 e 3.2 deste Artigo.

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Regras de Jogo do Hóquei em Patins

2.3 EXCEÇÕES À SANÇÃO DO JOGO PASSIVO

2.3.1 A prática do jogo passivo será excecionalmente admitida nas seguintes situações específicas:

a) Quando é praticado por uma equipa que joga um “período em Inferioridade", confrontada com a equipa adversária.

b) Quando – já na parte final da segunda parte de um jogo - no resultado haja muita vantagem, por parte de uma das equipas.

2.3.2 Consequentemente, nestas situações, as equipas em causa estão dispensadas de cumprir – e por isso não devem ser sancionadas pelos Árbitros – as restrições relativas a:

a) Tempos de posse da bola na sua zona defensiva (ponto 1.1 deste Artigo)

b) O tempo estabelecidopara atacar ou rematar à baliza adversária (ponto 1.2.1 deste Artigo) 3. PROCEDIMENTOS DOS ÁRBITROS PRINCIPAIS QUANDO OCORRE O JOGO PASSIVO

3.1 Quando uma equipa incorre em jogo passivo, os Árbitros Principais estão obrigados a efetuar - préviamente e de forma bem visível - um "aviso" de que o jogo poderá ser interrompido para assinalar a infração correspondente, "aviso" esse que – não devendo ultrapassar o tempo de 40 (quarenta) segundos de posse da bola em cada ação ofensiva – terá que ser efetuado de acordo com os seguintes procedimentos:

3.1.1 Um dos Árbitros Principais– de preferência o que está mais perto da bola –deverá efetuar o "aviso" em questão, levantando os 2 (dois) braços bem para cima para advertir a equipa atacante da situação e de que, a partir desse momento, terá sómente 5 (cinco) segundos para concluir o seu ataque, rematando à baliza adversária.

3.1.2 Constatando este "aviso", o outro Árbitro Principal deve iniciar imediatamente– utilizando as sinaléticas estabelecidas – a contagem dos 5 (cinco) segundos concedidos para que a equipa em causa remate à baliza adversária.

3.1.3 Se o outro Árbitro Principal não iniciar de imediato a contagem do tempo, esta terá que ser também realizada pelo mesmo Árbitro que tinha efetuado o "aviso" do jogo passivo.

3.2 Sempre que a equipa atacante não finalize a sua ação ofensiva – não rematando à baliza adversária antes de decorridos os 5 (cinco) segundos concedidos –o Árbitro Principal, responsável por contabilizar o tempo, terá que apitar de imediato, punindo a equipa infratora com um livre indireto, que – segundo o disposto no ponto 2 do Artigo 29 destas Regras – se efetuará em conformidade com as seguintes disposições:

3.2.1 Se a bola se encontrava na “zona defensiva” e no interior da área de baliza da equipa infratora, o livre indireto tem de ser executado num dos cantos superiores da área de baliza da equipa infratora, identicamente ao que está estabelecido no ponto 3.2 do Artigo 29 destas Regras.

3.2.2 Se a bola se encontrava por detrás da linha de baliza da equipa do infrator o livre indireto tem de ser executado num dos cantos inferiores da área de baliza da equipa infratora, mais próximo do local da bola, identicamente ao que está estabelecido no ponto 3.3 do Artigo 29 destas Regras.

3.2.3 Se a bola se encontrava na “zona defensiva” e no exterior da área de baliza da equipa infratora, o livre indireto tem de ser executado no mesmo lugar em que a bola se encontrava quando o jogo foi interrompido.

3.2.4 Se a bola se encontrava na “zona atacante” da equipa infractora, o livre indireto pode ser executado em conformidade com o que está estabelecido no ponto 5 do Artigo 23 destas Regras, permitindo que a equipa que benificia do livre indireto ponha a bola em jogo, sem que seja necessário respeitar rigorosamente o lugar exacto onde a falta foi cometida.

4. DEFINIÇÃO DE ANTI–JOGO

A prática do anti-jogo é uma clara infração dos principios da ética deportiva e que ocorre quando a equipa que tem a posse da bola não quer atacar a baliza adversária para marcar um golo e – por outro lado e ao mesmo tempo – a outra equipa tem uma atitude de total passividade, não demostrando nenhuma intenção de ganhar a posse da bola, renunciando igualmente a qualquer intenção de marcar um golo.

5. PROCEDIMENTOS DOS ÁRBITROS PRINCIPAIS QUANDO OCORRE O ANTI-JOGO

Quando as duas equipas incorrem em anti-jogo, os Árbitros Principais deverão intervir eficazmente para que possa ser restabelecido no jogo um saudável espírito competitivo, intervenção essa que deverá reger-se pelos seguintes procedimentos:

5.1 Os Árbitros Principais devem interromper o jogo e reunirão no centro da pista com os dois capitães – ou os seus substitutos em pista – para os admoestarem de acordo com o aplicável, no sentido de que abandonem a prática do anti-jogo, ordenando depois o reinicio do jogo com um golpe duplo no lugar onde a bola se encontrava no momento da interrupção.

5.2 No caso deste aviso não surtir efeito, os Árbitros Principais apitarão de imediato interrompendo o jogo e punirão os dois capitães com um cartão azul – e por conseguinte os suspenderão por 2 (dois) minutos cada – ordenando depois o reinicio do jogo com um golpe duplo no lugar que se encontrava a bola no momento da interrupção. 5.3 No caso de que este novo aviso também não tenha um resultado positivo, insistindo ambas equipas na prática do

anti-jogo, os Árbitros Principais apitarão de imediato dando o jogo por concluído, relatando detalhadamente no Relatório Confidencial e no Boletim do Jogo os fatos ocorridos.

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Regras de Jogo do Hóquei em Patins

5.4 Se os Árbitros Principais não intervierem para corrigir este comportamento antidesportivo, compete ao membro do Comité Internacional presente na Mesa Oficial de Jogo intervenir de imediato, aproveitando a primeira interrupção do jogo para chamar os Árbitros Principais à sua presença e exigir que cumpram com o estabelecido nos pontos anteriores deste Artigo.

ARTIGO 11 – SANÇÃO DISCIPLINAR DAS EQUIPAS - “PERÍODO EM INFERIORIDADE”

1. SANCIONAMENTO DISCIPLINAR DAS EQUIPAS - JOGAR ALGUNS "PERÍODOS EM INFERIORIDADE"

1.1 Durante um jogo, jogar um “período em inferioridade” é a sanção disciplinar que – embora temporáriamente –

penaliza as equipas cujos representantes cometam faltas disciplinares graves e/ou muito graves.

1.2 Consequentemente, quando um representante de uma equipa é sancionado com um cartão azul ou com um cartão vermelho, também a sua equipa é penalizada, jogando durante um determinado “período em inferioridade” - ou seja, com um ou dois jogadores a menos na pista - em conformidade com as condições seguidamente estabelecidas.

1.3 Quando em determinado momento do jogo ocorrer uma única infração, o correspondente “período em inferioridade” pode ser um dos seguintes:

1.3.1 “Período em inferioridade” com a duração máxima de 2 (dois) minutos, quando o infrator for sancionado com um cartão azul.

1.3.2 “Período em inferioridade” com a duração máxima de 4 (quatro) minutos, quando o infrator for sancionado com um cartão vermelho.

1.3.3 Nesta situação, o inicio do “período em inferioridade” ocorre no momento (tempo de jogo) do reinicio do jogo pelos Árbitros, depois da ação disciplinar ao infrator da equipa em causa.

1.4 Quando em determinado momento do jogo ocorrerem duas ou mais infrações, terão de ser estabelecidos distintos “períodos em inferioridade”:

1.4.1 Um primeiro “período em inferioridade”, em conformidade com o que está estabelecido nos pontos 1.3.1, 1.3.2 e 1.3.3 anteriores.

1.4.2 Um segundo “período em inferioridade”– que corresponde às infrações adicionais – que terá de ser regulado de acordo com as seguintes disposições:

a) A sua duração é definida em conformidade com o disposto nos pontos 1.3.1 o 1.3.2 anteriores; b) O seu inicio será coincidente com o momento (tempo de jogo) em que ocorrer o final do primeiro

“período em inferioridade”;

O final de cada “período em inferioridade” ocorre (tempo de jogo) quando a equipa sancionada sofre um golo - como indicado com mais detalhe no ponto 2.4 deste Artigo - ou quando seja esgotado o tempo máximo de duração do “período em inferioridade” em causa.

1.5 Relativamente às infrações cometidas, os Árbitros Principais terão de assegurar:

1.5.1 O imediato sancionamento dos infratores, em função da gravidade dos seus comportamentos e controlando (se for o caso) a sua retirada da pista e abandono da zona do banco da sua equipa (se ocorreu a exibição de um cartão vermelho)

1.5.2 A execução das substituições que sejam necessárias para que o jogo possa prosseguir, tendo em conta que a equipa dos infratores tem de manter em pista 3 (três) jogadores (guarda-redes incluído), situação que se não for cumprida, determinará a imediata suspensão do jogo e a sua finalização, em conformidade com o ponto 3 do Artigo 12 destas Regras.

1.6 Quando é exercida uma sanção disciplinar a um Jogador que está no banco de suplentes ou a um outro representante da equipa, a correspondente sanção de um “período em inferioridade” vai implicar que um Jogador da equipa en causa seja retirado da pista, por indicação do Treinador Principal.

1.6.1 O Jogador retirado da pista, ocupará o banco de suplentes, uma vez que não foi sancionado.

1.6.2 Consequentemente, este mesmo jogador poderá voltar ao jogo para substituir um colega de equipa, quando o seu Treinador Principal assim o entender (mantendo um Jogador a menos, se for o caso). 2. SANÇÕES DISCIPLINARES DE UMA EQUIPA QUE TEM SÓMENTE TRÊS JOGADORES EM PISTA

Se uma equipa – que está a jogar só com 3 (três) jogadores, guarda-redes incluído, em consequência de lesões e/ou sanções – sofrer uma nova sanção por falta grave ou muito grave de um ou mais dos seus representantes, terão de ser adotados os seguintes procedimentos:

2.1 Se não houver um substituto disponível, o jogo terá que ser dado por termindo pelos Árbitros, segundo o disposto no ponto 3 do Artigo 12 das Regras.

2.2 Se houver um substituto disponível, o jogo poderá prosseguir - segundo o disposto no ponto 2.3 deste Artigo - sem que seja aplicado um novo “periodo em inferioridade” sendo assegurado, em contrapartida que;

2.2.1 O “tempo máximo” do “período em inferioridade” correspondente à(s) falta(s) em questão – e que a equipa do infrator terá que cumprir – será adicionado ao tempo do último “período em inferioridade” que a mesma equipa tinha sido anteriormente sancionada.

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Regras de Jogo do Hóquei em Patins

2.2.2 Os infratores terão sempre de cumprir as sanções disciplinares que lhe correspondam, o que implica que se for um guarda-redes que tem de sair da pista – terá que ser substituido por um guarda-redes ou em alternativa por um outro jogador, o que poderá implicar os procedimentos previstos no ponto 5.1 do Artigo 17 das Regras quando seja necessário substituir um guarda-redes por um jogador de pista.

3. SANÇÕES DISCIPLINARES DAS DUAS EQUIPAS QUANDO OCORREM INFRAÇÕES SIMULTÂNEAS

Se ocorrer – em simultâneo ou no mesmo momento do jogo – a suspensão (cartão azul) ou a expulsão definitiva do jogo

(cartão vermelho) de um representante (jogador e/ou outros) de cada uma das equipas, a sanção disciplinar do “período em inferioridade” não será realizada, sendo assegurados os seguintes procedimentos:

3.1 As duas equipas poderão assegurar as substituições necessárias para restabelecer a paridade do número de jogadores que se encontravam em pista antes das infrações em questão, salvaguardando o disposto nos pontos 3.2 e 3.3 deste Artigo.

3.2 Quando uma ou ambas equipas não tenham substitutos disponíveis suficientes para restabelecer a paridade, cada uma das equipas deverá cumprir com a sanção que lhes corresponda, sem a substituição de nenhum dos infratores respetivos.

3.3 Quando – antes do reinicio do jogo, mas depois de algumas substituições mencionadas no ponto 3.1 deste Artigo, já se tinham efetuado – a um representante das equipos for exibido um cartão vermelho ou azul – por uma falta adicional praticada pelo mesmo ou por outro infrator – os Árbitros deverão assegurar os seguintes procedimentos adicionais:

3.3.1 Sancionar a equipa do infrator com o correspondente "período em inferioridade" adicional, tendo em conta o estabelecido no ponto 1.5 do presente Artigo.

3.3.2 Realizar o cancelamento das susbtituições já realizadas préviamente, tendo em conta que, ao reiniciar o jogo, as duas equipas terão em pista um número diferente de jogadores, a saber:

a) A equipa sancionada com dois "períodos em inferioridade" diferentes só pode ter 3 (três) jogadores em pista;

b) A outra equipa, que foi sancionada com um só "período em inferioridade", reiniciará o jogo com 4 (quatro) jogadores em pista

4. FALTA ADICIONAL PRATICADA POR UM INFRATOR QUE ESTÁ TEMPORÁRIAMENTE SUSPENSO

Quando com o jogo ativo e em movimento, for cometida uma falta grave ou muito grave por um jogador ou guarda-redes que está a cumprir uma suspensão temporária junto à Mesa Oficial do Jogo, os Árbitros devem assegurar os seguintes procedimentos:

4.1 Interromper de imediato o jogo – como está estabelecido no ponto 1.8 do Artigo 28 destas Regras – exibindo ao infrator um cartão vermelho direto, expulsano-o do jogo e obrigando-o a regressar aos vestiários da sua equipa. 4.2 Sancionar disciplinarmente a equipa do infrator com um "período em inferioridade" adicional com uma duração

máxima de 4 (quatro) minutos, tendo em conta o estabelecido no ponto 1.4.2 do presente Artigo. 4.3 Assegurar o reinicio do jogo, sancionando técnicamente a equipa do infrator com um livre direto.

5. CANCELAMENTO DE UM “PERÍODO EM INFERIORIDADE” DEPOIS DA EQUIPA SANCIONADA SOFRER UM GOLO Se a equipa que joga um "período em inferioridade" sofrer um golo, deve proceder à entrada imediata em pista de um novo jogador, mas nunca a reentrada de um jogador que foi expulso ou que está a cumprir uma suspensão temporária do jogo, o qual terá de cumprir sempre a totalidade da sanção disciplinar que lhe corresponde.

5.1 A entrada em pista do jogador substituto pode ocorrer imediatamente depois do golo sofrido – na sequência, por exemplo, do livre direto que tinha sido assinalado pela infração que originou o “período em inferioridade” em questão – situação que em termos práticos, o “período em inferioridade” acaba por não acontecer.

5.2 No entanto, quando um golo válido favorece a equipa que está sancionada com um “período em inferioridade”, nenhuma consequência terá na sanção estabelecida, uma vez que equipa em causa tem que se manter a jogar em “inferioridade”.

5.3 Com ressalva do estabelecido no ponto 4 do Artigo 19 destas Regras, quando ocorrer um golo obtido por um Jogador na sua própia baliza – em resultado de uma ação deliberada e intencional, num momento em que a sua equipa cumpria um "período em inferioridade" – o golo em causa não poderá ter qualquer efeito quanto ao final do "período em inferioridade" em questão.

CAPÍTULO III – EQUIPAS DE HÓQUEI EM PATINS

ARTIGO 12 – COMPOSIÇÃO DAS EQUIPAS DE HÓQUEI EM PATINS

1. Com ressalva do estabelecido no ponto 2.1 deste Artigo, em todas Competições Internacionales de Nações disputadas em dias sucessivos – sob a jurisdição da FIRS ou de qualquer Confederação Continental – cada Federação Nacional pode inscrever um máximo de 12 (doze) jogadores, 3 (três) dos quais têm de ser guarda-redes.

2. Um jogo de Hóquei em Patins é disputado entre duas equipas com 5 (cinco) jogadores titulares – 1 (um) guarda-redes e 4 (quatro) jogadores de pista – e obrigatóriamente, por 1 (um) guarda-redes suplente, o qual tem de estar disponível no banco de suplentes durante todo o jogo, excepto se uma lesão ou uma sanção disciplinar (expulsão por cartão vermelho) impedir a sua participação no jogo.

Referências

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