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ORIGINAL ARTICLE FILARIASIS IN NEIGHBORHOOD FROM RECIFE CITY: A COMPARATIVE STUDY FROM 2003 TO 2006 YEARS

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FILARIASIS IN NEIGHBORHOOD FROM RECIFE CITY: A COMPARATIVE STUDY

FROM 2003 TO 2006 YEARS

FILARIOSE BANCROFTIANA EM BAIRRO DO RECIFE: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS

ANOS 2003 A 2006

FILARIASIS EN EL BARRIO DE RECIFE: UN ESTUDIO COMPARATIVO DE LOS AÑOS DE 2003 A 2006

Fábia Alexandra Pottes1, Ednaldo Cavalcante de Araújo2, Hermira Maria Amorim Campos3, Eduardo de Souza

Marano4, Emanuela da Silva Araújo5 ABSTRACT

Objective: to compare the prevalence of filarial infection in the neighborhood of Campo Grande, Recife, Pernambuco, Brazil from 2003 to 2006. Method: cross sectional study, descriptive, from quantitative approach. We found data from the Surveillance Health District II, in the schedules of reporting/research and hemoscopy-passive for the control of filariasis in Recife city from 2003 to 2006 years and included detailed situational variables to the filarial infection in neighborhood at Campo Grande. Data were grouped in tables and analyzed quantitatively by the absolute frequency and percentage, using the Excel 2003 program. Results: the prevalence from 2003 to 2006 has remained below 2%, considered low. The treatment group in the percentage of coverage reached over 70%, while individual treatment showed acceptance rates of less than 50%. Conclusion: it is recommended that closer relationship to provide services between Empresa Municipal de Limpeza Urbana and others departments related to entities of the control of filariasis, and the adoption of diagnostics and treatments tailored to individual and collective population at risk. Descriptors: filariasis; prevalence; treatment.

RESUMO

Objetivo: comparar a prevalência da infecção filarial no bairro de Campo Grande, Recife, Pernambuco, Brasil entre 2003 a 2006. Método: estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa. Foram cônsultados dados da Vigilância Epidemiológica do Distrito Sanitário II, nas fichas de notificação/investigação e de hemoscopia-passiva do Programa de Controle da Filariose da Prefeitura do Recife referentes aos anos de 2003 a 2006 e incluídas as variáveis para detalhamento situacional da infecção filarial no bairro de Campo Grande. Os dados foram agrupados em tabelas e analisados quantitativamente pela frequência absoluta e percentual, utilizando-se o programa Excel 2003. Resultados: a prevalência entre os anos de 2003 e 2006 manteve-se inferior a 2%, considerada baixa. O tratamento coletivo na área atingiu percentuais de cobertura superiores a 70%, enquanto que o tratamento individual apresentou índices de aceitação inferiores a 50%. Conclusão: recomenda-se um estreitamento das relações de prestação de serviços entre a Empresa Municipal de Limpeza Urbana e órgãos afins com as entidades de controle da filariose, bem como a adoção de diagnósticos e tratamentos individuais e coletivos adequados a população em risco. Descritores: filariose linfática; prevalência; tratamento coletivo e individual.

RESUMEN

Objetivo: comparar la prevalencia de la infección por filaria en el barrio de Campo Grande, Recife, Pernambuco, Brasil de 2003 a 2006. Método: estudio transversal, descriptivo, de enfoque cuantitativo. Se encontraron datos de la Vigilancia de la Salud del Distrito II, en los horarios de la presentación de informes o la investigación y la hemoscopy pasivo para el control de la filariasis en la ciudad de Recife a partir de los años 2003 a 2006 y detallada las variables situacionales a la filaria en la infección en el barrio Campo Grande. Los datos fueron agrupados en tablas y analizados cuantitativamente por la frecuencia absoluta y porcentaje, usando el programa Excel 2003. Resultados: la prevalencia entre 2003 y 2006 se ha mantenido por debajo del 2%, considerado bajo. El grupo de tratamiento en el porcentaje de cobertura alcanzado más del 70%, mientras que el trato individual mostró tasas de aceptación inferior a 50%. Conclusión: se recomienda una mayor relación con la prestación de servicios entre la Empresa Municipal de limpieza Urbana y otros departamentos relacionados con las entidades de control de la filariasis, y la adopción de diagnósticos y tratamientos adaptados a individuales y colectivos de población en situación de riesgo. Descriptores: la filariasis; la prevalência; el tratamiento.

1Enfermeira. Professora Assistente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil. E-mail:

fabia.alexandra@terra.com.br;2Enfermeiro. Professor Doutor do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de PernambucoUFPE

Recife (PE), Brasil. Pós-doutor pela Université de Sorbonne, Paris  França (FR). E-mail: ednenjp@gmail.com; 5Enfermeira. Professora Assistente do

Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil. E-mail: fabia.alexandra@terra.com.br; 4,5Enfermeiros

graduados pelo Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil. E-mail: fabia.alexandra@terra.com.br

(2)

A filariose linfática causada pela

Wuchereria bancrofti (W. bancrofti) é uma

doença endêmica principalmente em países

tropicais e subtropicais, acometendo

indivíduos de todas as idades, sem predileção por sexo, e ainda mais frequente em lugares

com baixo nível socioeconômico e,

consequentemente, com saneamento e

higiene precários.1

A filariose bancroftiana é uma doença exclusiva do homem, causada por um nematódeo intravascular, a W. bancrofti

(família Anchocercidae, superfamília

Filarioidea).1 No mundo estima-se que 120 milhões de pessoas estejam infectadas. No

Brasil, aproxima-se de 49.000 e a Região

Metropolitana do Recife o lugar de maior prevalência do país, visto que as maiores taxas já são descritas há 50 anos, até mesmo em locais considerados indenes, seguido pelo

município de Maceió, Alagoas.2-4

Em Pernambuco, o primeiro estudo realizado para a detecção da prevalência da filariose linfática foi na cidade do Recife, mais especificamente no bairro de Afogados, em 1952, quando Azevedo e Dobbin Júnior em 1952 examinaram 450 pessoas de ambos os sexos e várias faixas etárias. Nesse estudo, foram encontrados 44 casos positivos (9,7%) e 17 desses já apresentavam sintomas clínicos da doença.

A permanência desta parasitose como um problema de saúde pública em Pernambuco, semelhante ao que vem ocorrendo com outras endemias prevalentes em áreas urbanas e periurbanas dos países em desenvolvimento,

está relacionada ao processo de urbanização.

5-6 Tal processo envolve fenômenos sociais e

econômicos, tais como migração,

oportunidades de trabalho e infra-estrutura de

serviços urbanos6 e como tal, tem um impacto

na saúde da população que se faz sentir como expressão das desigualdades sócio-espaciais

dos espaços urbanos.7

A história da urbanização do Recife é marcada durante muito tempo pela terra firme e a luta dos habitantes pelo espaço dos morros e mangues. Sem o acesso aos programas habitacionais do governo e condições de construir sua própria moradia, a

população pobre nos anos 70  80 optou pela

multiplicação de invasões. No ano de 1983, na Região Metropolitana do Recife, 54% da população vivia em áreas de assentamentos

urbanos.8

A oferta de serviços básicos, como abastecimento de água e esgotamento

sanitário nas áreas carentes do grande Recife, naquele período de urbanização acelerada, não acompanhou o processo de moradia, havendo um déficit no acesso a estes serviços

entre as comunidades necessitadas.9

A grande Recife cresceu desorganizada,

favorecendo a criação de ambientes

ecológicos permissíveis à manutenção e ao surgimento de antigas e novas doenças

transmissíveis, como a filariose linfática.7

Após um breve conhecimento do Distrito Sanitário II do município do Recife, levando-se em consideração os fatores socioeconômicos, culturais e condições ambientais, optou-se por estudar o bairro de Campo Grande, escolhido por ser uma área com índices consideráveis de morbidade por microfilária. Constatou-se a necessidade de serem realizados estudos sobre a prevalência da infecção filarial para, a partir da avaliação dos dados, averiguar se os índices da infecção declinaram, mantiveram-se constantes ou elevaram-mantiveram-se e para mantiveram-se fornecer dados sobre a endemia para estudos posteriores.

Diante do exposto este estudo tem como objetivos:

 Comparar a prevalência da infecção

filarial no bairro de Campo Grande, Recife, Pernambuco, Brasil entre 2003 a 2006.

 Investigar a cobertura medicamentosa

profilática (tratamento coletivo) para filariose no bairro de Campo Grande, no período estudado.

 Verificar a adesão dos

portadores de

filariose ao tratamento medicamentoso

no bairro de Campo Grande, no período estudado.

Estudo transversal, descritivo, de

abordagem quantitativa. Foram consultados dados da Vigilância Epidemiológica do Distrito

Sanitário II, nas fichas de

notificação/investigação e de hemoscopia-passiva do Programa de Controle da Filariose da Prefeitura do Recife referentes aos anos de 2003 a 2006 e incluídas as variáveis para detalhamento situacional da infecção filarial no bairro de Campo Grande, escolhido por ser uma área com índices consideráveis de morbidade por microfilária.

Para este estudo foi considerado o atendimento aos seguintes critérios:

1) Caso confirmado de filariose; 2) o caso ter ocorrido no bairro de Campo Grande até o ano de 2006; 3) ter sido confirmada a infecção por microfilária entre 2003 a 2006.

INTRODUÇÃO

(3)

O instrumento de coleta de dados constou das seguintes variáveis que possibilitaram a análise quantitativa da morbidade por

microfilária: 1) variável independente:

condições ambientais favoráveis à

proliferação do mosquito transmissor da filariose (Culex quinquefasciatus); 2) variável dependente: número de casos de filariose no bairro de Campo Grande.

A coleta de dados foi realizada pelos pesquisadores, no período de maio a junho de 2007, na Vigilância Epidemiológica do Distrito Sanitário II. Inicialmente, entrou-se em contato com o Secretário de Saúde do município por meio de ofício emitido pelo

Departamento de Enfermagem da

Universidade Federal de Pernambuco com fins a ser concedida autorização para a consulta e utilização dos dados para a realização da pesquisa.

Os dados coletados foram organizados em tabelas e analisados quantitativamente pela frequência absoluta e percentual, utilizando-se o programa Excel 2003.

Neste estudo foi utilizado como princípio básico a Resolução n. 196/96, do Conselho

Nacional de Saúde, que normatiza as pesquisas envolvendo seres humanos. O direito ao sigilo das identificações dos usuários estudados foi garantido pelos pesquisadores. O projeto de pesquisa foi submetido para apreciação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Agamenon

Magalhães sendo aprovado

em reunião do

dia 30 de abril de 2007.

Por meio das fichas de

notificação/investigação e de hemoscopia-passiva, obteve-se 71 casos confirmados de filariose linfática de janeiro de 2003 a dezembro de 2006 no bairro de Campo

Grande

.

Ano Bairro 2003 2004 2005 2006 Total Nº de casos 53 10 03 05 71 Variação % ___ - 81% - 70% + 66,7% 77,7% Prevalência 1,63 1,87 1,91 1,94 7,35

Figura 1. Número de casos confirmados, variação percentual e prevalência de Filariose Linfática no bairro de Campo Grande. Recife, 2003 a 2006. Fonte: Secretaria Municipal de Saúde do Recife. Recife, 2007.

Dos 71 casos confirmados, 53 casos obtiveram confirmação em 2003, 10 em 2004, três em 2005 e cinco em 2006, observando-se declínio acentuado do total de casos confirmados de filariose, excetuando-se o ano de 2006, com representativa elevação deste número quando comparado ao ano anterior (Figura 1).

Em termos percentuais, houve declínio de 81,13% no número de casos confirmados de 2003 a 2004 em Campo Grande, de 70% de 2004 a 2005 e um acréscimo de 66,7% de 2005

a 2006 no mesmo bairro e apresentaram as seguintes prevalências para filariose nos referidos anos, respectivamente: 1,63; 1,87; 1,91 e de 1,94 infectados por 1.000 habitantes (Figura 1). O bairro, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde do Recife, possuía uma população de 32.570 habitantes em 2003, de 33.025 em 2004, de 33.487 em 2005 e, em 2006, de 33.955 habitantes.

Ano

Local

2003 2004 2005 2006 localidade Total por

n % n % n % n % n %

Microrregião 2.1 71 12,1 19 8,2 36 34,0 11 17,7 137 13,9

(Campo Grande) 53/ 9,0 10 4,3 03 2,8 05 8,0 71 7,2

Microrregião 2.2 350 59,9 137 59,3 20 18,9 06 9,7 513 52,1

Microrregião 2.3 164 28,0 75 32,5 50 47,1 45 72,6 334 34,0

DS II (Total por Ano) 585 100 231 100 106 100 62 100 984 100

Figura 2. Número de casos confirmados de Filariose Linfática segundo microrregiões e bairro de Campo Grande e percentual. Recife, 2004 a 2006. Fonte: Secretaria Municipal de Saúde do Recife e cálculo do autores. Recife, 2007.

O Distrito Sanitário II apresentou 984 casos de filariose no período estudado; destes, 585 obtiveram confirmação em 2003, 231 em 2004, 106 em 2005 e 62 em 2006. A microrregião 2.1 no mesmo período 2003 a

2006 tais valores: 71, 19, 36 e 11 casos,

respectivamente, totalizando 137.

Percentualmente, em relação ao DS II, a microrregião 2.1 apresentou de 2003 a 2006 os seguintes números: 12,1 %; 8,2 %; 34,0 % e

(4)

17,7 %; já Campo Grande obteve 9,0 %; 4,3 %; 2,8 % e 8,0 % (Figura 2).

Quanto ao tratamento medicamentoso coletivo (tratamento em massa), iniciado em

2004, Campo Grande apresentou os seguintes percentuais de cobertura, exibidos na figura 3.

Ano

Área 2004 2005% 2006

Campo Grande 83,8 72,0 99,2

DS II 103,5 78,0 101,0

Figura 6. Cobertura percentual da campanha de tratamento Coletivo no bairro de Campo Grande. Recife, 2007. Fonte: Secretaria de Saúde do Recife. (Dados a partir de 2004, ano em que foi iniciado o tratamento coletivo)

A cobertura da campanha foi de 83,8 % no ano de 2004, 72,0 % em 2005 e de 99,2 % no ano seguinte. Comparado à média do Distrito Sanitário II, obtida pelos percentuais de cobertura dos bairros que o constituem que foi de 103,5 %; 78,0 % e 101,0 % de 2004 a

2006, respectivamente, Campo Grande

expressou valores abaixo da média do Distrito, ou seja, da maioria dos bairros nele contidos (Figura 3).

Os percentuais que ultrapassaram os 100% revelam que, além de se ter realizado o tratamento coletivo do total de moradores sem confirmação para filariose, foram medicados profilaticamente indivíduos que

permaneciam por tempo considerável na região (trabalhadores ou visitantes), por apresentarem risco elevado para adquirirem a endemia e moradores das localidades vizinhas que aderiram à campanha no Distrito Sanitário II.

Em relação ao tratamento medicamentoso individual, o Distrito Sanitário II, entre 2004 a 2006, tratou de 142 microfilarêmicos, identificados por meio de diagnósticos clínico,

laboratorial e clínico-laboratorio-epidemiológico. Ano DS-Bairro 2004 2005 2006 Total % % % % Campo Grande 02 3,2 01 2,0 02 6,7 05 3,5 DS II 63 100 49 100 30 100 142 100

Figura 4. Número total e distribuição percentual de microfilarêmicos tratados no bairro de Campo Grande em relação ao Distrito Sanitário II. Recife, 2004 a 2006. Fonte: Secretaria de Saúde do Recife.

Do total de indivíduos casos-confirmados de filariose que aderiram ao tratamento individual no Distrito Sanitário II, 63 deles aderiram em 2004, sendo que dois pertenciam à Campo Grande. No ano seguinte, no distrito, o número de casos tratados perfez 49. Em Campo Grande, participou do tratamento um indivíduo nesse ano. Em 2006, a quantidade de casos tratados no Distrito Sanitário II somou 30. Destes, dois eram do bairro em estudo (Figura 4). Todos os indivíduos que participaram desse tratamento obtiveram cura em prazo máximo de 60 dias.

Percentualmente, o somatório de

indivíduos tratados em Campo Grande em relação ao distrito sanitário a que pertence foi de 3,2 % em 2004, 2,0 % em 2005 e de 6,7 % em 2006.

Os dados do estudo demonstram que a prevalência da infecção filarial sofreu um ligeiro aumento entre os anos de 2003 a 2006, embora o número de casos confirmados no bairro Campo Grande tenha sido baixo quando comparado a 2003 nos últimos três anos. A

prevalência foi considerada baixa,

assemelhando-se com a prevalência média encontrada pela Secretaria Municipal de

Saúde (SMS) do Recife, em inquérito de filariose realizado em toda a cidade entre agosto de 1999 e maio de 2000 que obteve como resultado a prevalência média, para o

município, de 1,3%.11

A verificação da prevalência da filariose bancroftiana no bairro de Campo Grande é um parâmetro que determina a necessidade de se manterem atividades de controle da endemia assim como de estudos epidemiológicos corretos e amplos que devem servir de base para conhecimento e análise da real situação local. Estes devem permitir a tomada de decisões acertadas quanto aos objetivos e estratégias, para um programa de luta contra a filariose linfática, e quanto à escolha da metodologia a utilizar. Também, devem ser levados em consideração os recursos humanos e financeiros de que se dispunham, as características socioeconômicas da população e sua percepção do problema, bem como sua disponibilidade e preparação para colaborar no programa; enfim, seu potencial de execução, adequação e oportunidade de sua implementação.

Comparando o tratamento coletivo e individual realizado em Campo Grande, o primeiro mostrou-se mais eficiente no combate à filariose que o segundo, visto que,

(5)

desde o início da Campanha de Tratamento Coletivo, em 2004, o referido bairro apresentou a quantidade de casos de filariose mais baixa que os anos que antecederam esse tratamento. Este dado corrobora com outro

estudo10, ao referir que o tratamento em

massa tem vantagens de ser muito mais econômico e mais fácil de aplicar, por dispensar os exames para o diagnóstico individual, e mais eficiente, pois alcança todos aqueles casos que se apresentariam falsos negativos, aos exames parasitológicos.

Os indivíduos microfilarêmicos que não aderiram ao tratamento individual também não participaram do tratamento coletivo. O tratamento feito em nível de comunidade é diferente daquele utilizado no atendimento dos casos individuais. De início, é preciso fazer bom trabalho educativo e mobilizador para que os pacientes assintomáticos (a maioria) aceitem um tratamento que não lhes é necessário e que (com a Dietilcarbamazina)

não está isento de efeitos colaterais.10 Este

fato pode justificar a não aceitação do tratamento medicamentoso por parte dos comunitários infectados na área em estudo.

Quanto ao tratamento ambiental, o bairro de Campo Grande conta com uma equipe de Saúde Ambiental com 14 Agentes de Saúde Ambiental (ASA), cobrindo 100% da área com ações de controle ambiental na prevenção e eliminação de focos de vetores e educação sanitária. O controle do vetor, Culex

quinquefasciatus, é feito pelo ASA, durante

inspeção pelo mesmo nos imóveis domiciliares e comerciais de sua responsabilidade.

Diariamente, os ASA levam orientações a população sobre a prevenção e eliminação de criadouros de mosquitos, além de realizarem a aplicação de larvicida biológico nos criadouros não elimináveis. Estas estratégias

corroboram com outro estudo10, pois a

metodologia a empregar, muitas vezes, terá que ser a mais eclética, incluindo o uso de inseticidas de ação imediata pelos moradores, a aplicação de larvicidas, a eliminação dos

criadouros potenciais, nas casas e

peridomicílio, a telagem e o uso de mosquiteiros.

No entanto, observou-se que os canais a céu aberto e o esgotamento sanitário deficiente na área, como nas comunidades do Canal do Arruda e Ilha de Joaneiro, por exemplo, não recebem tratamento ambiental. A falta de saneamento leva ao aumento considerado no número de criadouros do vetor, o que é um determinante para uma

possível transmissão da endemia.4 Como

Campo Grande, segundo a SMS  2000,

apresenta precariedade significativa no seu

saneamento, uma vez que 19,3% da população não dispõem de instalações sanitárias ligadas a rede geral, o controle vetorial torna-se de difícil resolutividade.

Com o surto da industrialização, a demanda de habitações de baixo custo levou ao loteamento de terrenos urbanos desprezados, o que trouxe não só uma população de poucos recursos, mas urbanização mal planejada, ou seja, a “favelização” levou à formação de condições propícias à transmissão da

endemia.3

Na década de 50, René Rachou coordenou

um estudo composto de inquérito

epidemiológico e entomológico em Recife. No estudo epidemiológico, foram examinadas 23.065 pessoas, distribuídas por 13 bairros, e identificou-se 1.589 pessoas infectadas em sete bairros (Madalena, Santo Amaro, Casa Amarela, Beberibe, Encruzilhada, Várzea e Afogados) apresentando uma ocorrência de 6,9%, variando de 0,8% a 13,1%. Estimou-se 80.000 o número de casos da infecção nessa cidade e, por isso foi considerado foco de

importância médico-sanitária.12

O exame entomológico examinou 14.158 fêmeas de Culex quinquefasciatus, dessas, 1.036 estavam infectadas. Caracterizou-se, ainda, esse mosquito como o principal vetor

responsável pela transmissão local,

compreendendo 99% dos insetos capturados no

domicílio.12

A partir desses estudos, a filariose bancroftiana foi considerada como um grave problema de saúde pública, acometendo quase todos os bairros recifenses e apresentando índices de microfilaremia que se

situavam entre os mais altos do país.12 Logo,

deu-se início às atividades de combate à

doença na região, que consistiram

basicamente no combate do agente etiológico e tratamento quimioterápico dos pacientes

infectados.13

Em 1959, Dobbin e Cruz, realizaram inquéritos epidemiológicos na região do

Litoral-Mata de Pernambuco: Goiana,

Igarassu, Paulista, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Serinhaém, Rio Formoso e Barreiros. Demonstrou-se que na maioria dos municípios o índice de microfilaremia era menor que 1%, portanto sem significado epidemiológico. No entanto, a Vila Militar de Socorro em Jaboatão apresentou um percentual de 4,59%. Porém, para os autores este resultado não teve significado epidemiológico por se tratar de casos que seriam provenientes do Recife, região endêmica. Diante disso concluíram que isso não constituía problema de saúde pública

(6)

No ano de 1960, o Departamento Nacional de Epidemiologia (DNE) divulgou os resultados de vários estudos epidemiológicos realizados, na década de 50, em 538 localidades. Em 89 localidades foram encontrados portadores de

microfilárias, mas apenas 11 foram

consideradas foco da bancroftose tendo Recife uma prevalência de 6,9%. Entre os 11 focos, Recife e Belém foram considerados os mais graves e de importância médico-sanitária devido ao grande número de portadores,

80.000 e 50.000, respectivamente.18

Durante a década de 70, a cidade do Recife continuou sendo considerada endêmica pelo Ministério da Saúde, sendo alvo das ações de controle da bancroftose, que se centravam basicamente no controle químico da doença e

no tratamento dos indivíduos parasitados.15

Em 1985, a Superintendência das

Campanhas em Saúde Pública (SUCAM) anunciou em seu boletim que a endemia estaria sob controle no Brasil, pois apresentava índices considerados de “baixa endemicidade”. A taxa era em torno de 1,5% no Recife. Tal fato era comprovado pela redução do número de pacientes com manifestações crônicas e pela redução de

lâminas positivas.16

No final da década de 80, foi realizado um estudo nos três municípios principais da

Região Metropolitana do Recife  RMR: Olinda,

Jaboatão dos Guararapes e Recife. Somente casos autóctones foram analisados. Foi constatado que os municípios de Olinda e de Jaboatão dos Guararapes não só apresentavam casos autóctones como também relataram

índices de infectividade do Culex

quinquefasciatus superiores ao do Recife, ou

melhor, em torno de 1,2%, valor este considerado muito alto pela Organização

Mundial de Saúde – OMS.17

Desse modo, verificou-se que a transmissão permanecia ativa no Recife, assim como em processo de expansão para as outras cidades

que formam a RMR.18

Em um estudo comparativo de duas áreas da RMR, foram selecionados dois bairros do Recife (Santo Amaro e Campo Grande) e dois bairros de Olinda (Sapucaia e Salgadinho) e encontradas prevalências em torno de 13,5% e 12,3% nessas cidades, respectivamente. Tal fato demonstrou que a parasitose ainda apresentava-se com índices similares ao da

década de 1950.19

Em 1996, foi conduzido um inquérito em 21 Zonas de Interesses Especiais e constataou-se que a prevalência da parasitose havia aumentado ao longo dos anos na cidade do

Recife atingindo ocorrência da infecção de até

14,6%, no bairro de Campo Grande.19

Estudo realizado com soldados de quartéis do Exército Brasileiro da RMR identificou 174 casos autóctones, constatou-se a presença de casos autóctones da infecção filarial em sete municípios da RMR, três reconhecidos endêmicos (Jaboatão dos Guararapes, Recife e Olinda) e quatro onde não havia registros anteriores da infecção: Abreu e Lima, Cabo de

Santo Agostinho, Camaragibe e Paulista.17

A partir da verificação de que as ações de combate a filariose não estavam surtindo efeito, o Ministério da Saúde adotou o Plano de Eliminação Nacional da Filariose Linfática. Esse plano foi baseado na proposta da OMS, que inclui a filariose linfática como uma das seis doenças infecciosas “potencialmente

erradicáveis”.20 A coordenação de tal ação foi

delegada às secretarias estaduais de saúde e a execução, às secretarias municipais, tendo como objetivo eliminar essa endemia do

território brasileiro; interromper a

transmissão em focos endêmicos; esgotar as fontes de infecção; e prover assistência

integral aos portadores de morbidade.21

Para tal, haveria a necessidade de reavaliação epidemiológica dos focos ativos. Para isso, a Fundação Nacional de Saúde (FNS) liberou recursos, por meio de convênios, para

os municípios a serem investigados.4

Em Pernambuco, principal foco da endemia, oito municípios foram contemplados pelo convênio e cada um deles teve autonomia em relação às estratégias usadas em seus inquéritos. Todos os municípios realizaram inquéritos utilizando a pesquisa de

microfilárias pela gota espessa.4

Na cidade do Recife, o trabalho foi realizado por microrregiões, amostragem estratificada, para a detecção da prevalência da infecção. Foram encontradas prevalências

variando de 0,1 a mais de 3%. 4

Em Olinda, houve uma prevalência média em torno de 1,3%, no entanto houve locais em que a Secretaria de Saúde realizou busca passiva e que apresentaram uma maior positividade, como: Águas Compridas (3,5%),

Alto Nova Olinda (3,88%) e Azeitona (4,3%).4

Em Itamaracá, pesquisou-se 7.553 pessoas e foram encontrados 13 casos positivos, no entanto cinco eram autóctones. No município de Camaragibe, o estudo realizou 1.554

exames, detectando dois casos

microfilarêmicos alóctones. Em Moreno, foram pesquisados 612 domicílios (2.504 indivíduos), houve a detecção de dois casos alóctones e identificadas diversas queixas clínicas da doença filarial. Os municípios de Jaboatão dos

(7)

Guararapes e Paulista não divulgaram as metodologias utilizadas e os seus respectivos

resultados.4

Até 2000, as ações de controle do Culex desenvolvidas na cidade contavam com uma equipe reduzida, coordenada de forma centralizada e que não alcançava a abrangência da cidade nem a dimensão da problemática filariose. Em duas áreas (Vietnam, no bairro dos Torrões, e Aderbal Jurema, na Campina do Barreto) foi feito um teste de larga-escala do uso do larvicida

Bacillus sphaericus, produzido pelo IPA

(Instituto de Pesquisa Agropecuária), com

bons resultados.22 Infelizmente não foi dado

continuidade a esse trabalho.

Em 2001, considerando a superposição de programas (Dengue, Filariose, entre outros), o alto custo e a baixa resolutividade dos mesmos, a Secretaria Municipal de Saúde idealizou e implantou o Programa de Saúde

Ambiental  PSA, que tem o domicílio e

adjacências como unidade onde convivem as situações de risco para a saúde humana. A estratégia prevê o Agente de Saúde Ambiental (ASA) como o principal ator, vinculado a um território, em quantitativo que varia em função do risco social e ambiental do bairro onde atua, executando ações de vigilância

epidemiológica, controle, educação e

informação em saúde.23

Em 2002, a Prefeitura do Recife implantou o Programa Xô Filariose, que visa a tratar as pessoas acometidas pela doença, dando-lhes atenção integral e associando ao controle da muriçoca, vetora do verme. O controle do mosquito é realizado por meio do PSA, desde 2003, quando o trabalho teve início em 13 bairros que circundam Água Fria, incluindo este, já que se tratava de uma área de maior prevalência da doença na cidade. Em 2004, o mesmo trabalho de controle foi ampliado para 55 bairros e, em parceria com o município de Olinda, iniciado também nas áreas desta cidade que fazem fronteira com o Recife. Em 2006, a Prefeitura Municipal realizou a segunda e última ampliação do controle de muriçocas, abrangendo todo o território da

cidade do Recife.24

Diariamente, cada Agente de Saúde

Ambiental (ASA), durante a visita a um

imóvel, leva orientações à população sobre a prevenção e eliminação de criadouros de muriçocas, além de realizar a aplicação de larvicida biológico nos criadouros não elimináveis. De janeiro a outubro de 2006, foi

realizada mais de 1,8 milhão de visitas.24

Este estudo evidenciou que o bairro de Campo Grande, antes da intensificação dos programas de combate à filariose, ocorrida em 2004, apresentava um potencial de manutenção da infecção, como pode ser observado pelos dados de 2003, uma vez que os elos da cadeia de transmissão estavam presentes.

No que concerne ao tratamento coletivo, a área atingiu percentuais de cobertura por meio da Campanha de Tratamento Coletivo da Filariose, superiores a 70% desde o início da mesma em 2004, chegando quase à totalidade, em 2006, da população das comunidades do bairro que participaram desta.

Com relação ao tratamento individual dos casos confirmados de filaremia, de 2004 a 2006, verificou-se um índice de aceitação ao tratamento inferior a 50%. No entanto, mesmo

com baixa adesão, houve aumento

significativo desta no mesmo período.

Campo Grande possui um programa de tratamento ambiental que conta com 14 ASAs (Agentes de Saúde Ambiental) que, durante as visitas aos domicílios, realizam ações de prevenção e controle do vetor, assim como orientam os moradores sobre a prevenção e eliminação dos mosquitos. Contudo, no bairro, não há serviços de tratamento dos canais a céu aberto e dos esgotos domiciliares, lembrando que cerca de 20% da população não conta com instalações sanitárias ligadas a rede geral, mostrando uma deficiência da EMLURB e órgãos afins no tratamento ambiental dessa área.

Os resultados desse estudo apontam que, desde que mantido o tratamento da população (coletivo e individual) associado às medidas de tratamento ambiental, uma interrupção da transmissão e manutenção da filariose poderão ser brevemente alcançados pelo bairro de Campo Grande, visto que a prevalência da área foi considerada baixa.

Recomendações

De acordo com o exposto pelo presente estudo, recomenda-se que as instituições envolvidas no combate à filariose sejam capazes de:

Fortalecer as ações de combate ao vetor. Pactuar com a EMLURB e órgãos afins, a limpeza e manutenção dos canais e intensificação da coleta de lixo, garantindo essas ações mesmo com o término do tratamento em massa.

(8)

Intensificar as ações direta de educação em saúde junto à população e indireta em capacitações dos profissionais da saúde que trabalham na área.

As USFs que assistem à região devem estar organizadas no sentido de prestar assistência e acompanhar os casos identificados no levantamento, prevenindo a evolução para as formas mais graves, além de refletirem sobre o processo contextual epidemiológico da filariose nas suas áreas de abrangência.

Diagnosticar e tratar adequadamente os portadores de manifestações crônicas.

Ampliar o tratamento em massa para áreas próximas às realizadas atualmente com o intuito de formar uma zona de barreira visando garantir uma zona de proteção para as áreas de prioridade ao combate da doença.

Realizar inquéritos clínicos rápidos com a finalidade de gerar informações que possam contribuir para o aprimoramento das ações de controle da doença.

Implementar integração com as entidades formadoras de profissionais (universidades) a fim de envolver toda a comunidade em seus específicos conhecimentos na luta contra a filariose.

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(9)

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Sources of funding: No Conflict of interest: No

Date of first submission: 2009/02/09 Last received: 2009/06/10

Accepted: 2009/06/11 Publishing: 2009/07/01

Corresponding Address

Fábia Alexandra Pottes

Universidade Federal de Pernambuco

Departamento de Enfermagem

Av. Prof. Moraes Rego, 1235 ― Cidade Universitária

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