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EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO DESPORTO

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Academic year: 2021

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Corpo e mente em equilíbrio

com os estudos científicos

A recente história da Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto (FEFID) conta com uma gama de opções oferecidas a quem dedica a carreira profissional à pesquisa e ao ensino na área do esporte. A partir de sua criação, em 1º de junho de 2000, a Faculdade teve dois diferenciais: a carga horária amplamente adaptada à integração entre teoria e prática; e o lançamento, em 2001, do curso de especialização em Administração Esportiva, antes que a primeira turma de graduandos estivesse formada. O objetivo era, e permanece sendo, oferecer opções qualificadas para o desenvolvimento de profissionais e de pesquisas de referência.

O Núcleo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde da FEFID conta com cinco grupos que sintetizam a filosofia de um trabalho voltado à cultura do esporte como base para saúde. Isto leva em conta aspectos históricos e a importância de sua prática em todas as fases da vida, desde a infância até a terceira idade. O pioneiro, iniciado no ano de 2002, é o Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos (GPEO), com o objetivo de desenvolver investigações sobre o esporte olímpico, paraolímpico e o olimpismo sob um ponto de vista multidisciplinar.

Os outros quatro grupos são os de Pesquisa e estudos sobre o corpo; de Pesquisa e estudos sociológicos em educação física e esporte; de Estudos e pesquisa em

em atividade física, que tem como objetivo aplicar e desenvolver protocolos de avaliação física e funcional que auxiliem a acompanhar a efetividade da prática de atividade física e esportes.

Outro destaque da FEFID é a estrutura física que ampara o aprendizado. Depois de três anos sediada no Ginásio de Esportes, a Faculdade passou a contar, em setembro de 2003, com um grande complexo para a prática de diversas modalidades. O prédio de nove pavimentos e 22 mil m² de área construída dispõe de múltiplas infra-estruturas, como Laboratório de Avaliação e Pesquisa em Atividades Físicas, salas de psicomotricidade teórica e prática, auditório com 210 lugares e salas de apoio, salas de aula, laboratório de informática e quadras de squash. Num segundo bloco estão as grandes áreas esportivas, distribuídas em quatro pisos. No primeiro, está a piscina térmica olímpica e arquibancada; no segundo, há três quadras poliesportivas próprias para futsal, voleibol, basquetebol e handebol. O terceiro piso conta com as áreas para ginástica olímpica, rítmica e para lutas marciais e, na última grande área, há três quadras de tênis. A essa construção soma-se

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Mídia e cultura marcam o corpo

O corpo, com suas marcas sociais, analisado sob a perspectiva cultural. Esta é a proposta do Grupo de Pesquisa e Estudos sobre o Corpo. Baseadas na Sociologia, Antropologia, Educação e outras áreas do conhecimento, as atividades abrangem discussões sobre gênero, sexualidade, corpo e mídia, corpo no esporte, corpo na dança, corpo na escola, entre outros.

Com uma linha de pesquisa denominada Corpo e Cultura, o grupo, coordenado pela professora Vera Lúcia Brauner, trouxe para a FEFID uma realidade incomum em outras Faculdades de Educação Física: a visão sobre o corpo cultural, e não biológico, uma tendência com origem nos movimentos feministas a partir da década de 60.

A linha tem como impacto os estudos abordando o poder midiático sobre o corpo, influenciando a decisão das pessoas. De

acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o País está entre os primeiros no

ranking de cirurgias plásticas no mundo (dados de 2006), devido aos implantes de silicone e lipoaspiração. A realização de grande parte dos procedimentos, quando não sugeridos por médicos, são incentivados pela mídia.

“No Brasil, é grande o índice de jovens na faixa etária entre 12 e 24 anos que recorrem a hospitais e clínicas para reparos estéticos”, lembra Vera Lúcia. O grupo também tem apresentado pesquisas de impacto que discutem aspectos da sexualidade feminina e masculina e o trato com o corpo, além das questões de gênero que podem ser pensadas nos espaços escolares e na sociedade em geral.

O objetivo do trabalho é promover o debate acerca das marcas sociais presentes no corpo construído e marcado pela cultura. O grupo também atua com a linha Corpo e Mídia, na qual desenvolve estudos a partir de uma linha teórica que trata a formação do corpo segundo programas de TV e publicidade em outdoors.

Voltadas ao púbico em geral, as pesquisas agregam voluntários e bolsistas. Além da professora, participam alunos da FEFID e de outras Faculdades. Com as atividades iniciadas em abril de 2006, o grupo vem apresentando trabalhos em eventos, congressos e mostras e salões de iniciação científica.

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A influência da prática regular de exercícios como fator contribuinte para a qualidade de vida, bem como o aspecto social da Educação Física e suas implicações na sociedade, caracterizam o trabalho do Grupo de Pesquisa e Estudos Sociológicos em Educação Física e Esporte (GPES). Este enfoque, adotado pelo grupo e a FEFID no ano de 2005, associado ao segmento de idosos, foi pioneiro no Rio Grande do Sul, e também trata de hábitos que abrangem o público em geral.

O trabalho conta com duas linhas principais. A primeira, intitulada Atividade física e terceira idade, une o GPES a outras oito Unidades Acadêmicas da PUCRS, sob a coordenação do Instituto de Geriatria e Gerontologia da Universidade. O objetivo do grupo é determinar o perfil do idoso de Porto Alegre, que se exercita com freqüência, ou não, o que ele almeja com isso e os aspectos relevantes dessa prática. Desde 2006 esses dados vêm sendo categorizados, tabulados e analisados pela equipe do professor Marcelo Cavalli, líder do GPES, para compor artigos em publicações científicas e propostas de políticas públicas de lazer a serem encaminhadas aos órgãos governamentais competentes.

A excelência da pesquisa de cunho sociológico do GPES, voltada à prática de atividades físicas por pessoas com mais de 60 anos, é reconhecida em uma análise do Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, decorrente de estudos publicados nos anais do 9º Seminário Internacional sobre

questionando sobre suas motivações, metas, orientações que seguem, tempo e freqüência com que os realizam, a estrutura que utilizam e de que forma a Educação Física/esporte os influenciou neste hábito.

Na linha de pesquisa Educação Física, saúde e sociedade, foram entrevistadas 800 pessoas, de 2004 a 2007, no intuito de determinar a relação entre educação física e esporte, que práticas estão sendo mantidas em busca de uma vida saudável e as impressões da sociedade acerca do assunto. A tabulação apresentou indícios de que a população confunde os conceitos, e que existe a percepção de que a atividade física está diretamente relacionada à saúde. No entanto, outros elementos da saúde são desconsiderados.

O grupo conta, além do líder, com docentes voluntárias e sete alunos de graduação. Entre os novos desafios do GPES está a atuação em parcerias que visem à educação e a coleta de dados sobre esporte, sociedade, educação e saúde. Além disso, estudos com base nas escolinhas esportivas foram iniciados recentemente no Parque Esportivo da Universidade com o objetivo

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Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto

Olimpismo é fonte inesgotável de pesquisas

Com 13 séculos de história, os Jogos Olímpicos, realizados no Santuário de Olímpia (Grécia), têm seu primeiro registro datado de 776 a.C. A importância e a abrangência deste evento pautam as atividades do Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos (GPEO), coordenado pelo professor Nelson Todt, membro da Academia Olímpica Brasileira (AOB). As pesquisas são desenvolvidas em cinco linhas, duas delas com colaboração externa.

O Grupo Interinstitucional de Estudos Olímpicos da Ufrgs é parceiro na linha Memória e Representações Sociais, que visa ao resgate histórico e repercussões dos Atletas, Esportes e Jogos Olímpicos em suas diferentes épocas.

Em Arquitetura das Tipologias e Complexos Esportivos, a parceria é com a Faculdade de Arquitetura Urbanismo da PUCRS, estudando as construções e complexos esportivos da antigüidade. Em ambas linhas, o GPEO tem a consultoria do historiador e arqueólogo Christian Wacker,

diretor do Museu Olímpico Alemão.

As demais linhas são: Pedagogia do Esporte, que investiga a iniciação esportiva de crianças e jovens; Psicologia do Esporte, que analisa os fatores psicológicos associados à participação e à performance nos esportes; e Educação Olímpica, que pesquisa as diferentes formas de promoção do Olimpismo e a educação por valores através do esporte.

Criado em 2002, o grupo é pioneiro na área de graduação no RS, sendo composto por 43 membros, 40 deles voluntários.

O GPEO possibilitou à Universidade o

reconhecimento oficial do Museu Olímpico e do Centro de Estudos Olímpicos de Lausanne (Suíça) pela promoção e produção de trabalhos acadêmicos sobre Olimpismo. Outro destaque é a disciplina de Estudos Olímpicos oferecida nos cursos de graduação, fato inédito no Brasil.

As principais repercussões do grupo em publicações na área são os capítulos no Atlas do Esporte no Brasil, de 2004, no Atlas do Esporte no Rio Grande do Sul, de 2005. Em 2007 colaborou com o livro Universidade e Estudos Olímpicos, obra internacional fruto do acordo Brasil-Espanha em Estudos Olímpicos (Ministerio de Educación y

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Estudos olímpicos: análises envolvem arquitetura da antigüidade, psicologia e educação por valores através do esporte

GRUPO COORDENADOR E-MAIL

Grupo de Avaliação e Pesquisa em Atividade Física Luciano Castro lucianoc@pucrs.br Grupo de Estudos e Pesquisa em Intervenção Motora para Populações

Especiais Daniela Boccardi Goerl daniela.goerl@pucrs.br

Grupo de Pesquisa e Estudos Sociológicos em Educação Física e Esporte

Marcelo Olivera Cavalli mcavalli@pucrs.br

Estruturas de Pesquisa da Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto

Grupos de Pesquisa

Referências

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