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X CURSO INTENSIVO DE RECICLAGEM DA SOBRAC DOENÇA DE CHAGAS DR. THIAGO DA ROCHA RODRIGUES OUTUBRO DE 2018

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(1)

DOENÇA DE CHAGAS

DR. THIAGO DA ROCHA RODRIGUES

OUTUBRO DE 2018

(2)

POTENCIAIS CONFLITOS DE INTERESSE

PALESTRAS REMUNERADAS PARA AS EMPRESAS

 LABORATÓRIO PFIZER

 LABORATÓRIO BOHERINGER-INGELHEIM  LABORATÓRIO ABBOTT

(3)

Doença de Chagas: tripanossomíase

americana

O vetor, o agente e o hospedeiro

Trypanossoma

cruzi

Forma

tripomastigota

Triatoma

(4)

Onde se encontra o barbeiro ?

3

a

protozoose mais prevalente no mundo

(5)

Epidemiologia

PARÂMETROS 1990 2000 2006 2010

No MORTES / ANO > 45000 21000 12500 12000

No PTS INFECTADOS/ANO 30.000.000 18.000.000 15.000.000 5.742.167

CASOS NOVOS / ANO 700.000 200.000 41.200 29.925

POP. TOTAL SOB RISCO 100 M 40 M 28 M 70 M

(6)

Patogênese

Forma inflamatória de cardiomiopatia dilatada

com extensa fibrose e disfunção ventricular

contrátil

Denervação simpática e parassimpática

Disautonomia e desequilíbrio autonômico

Alterações na microcirculação

(7)

Patogênese

Alterações na miccrocirculação

Ativação plaquetária

Microtrombos

Inflamação endotelial

Espasmo coronário

Isquemia, angina e fibrose cardíaca

Aneurismas apicais e postero-laterais

(8)

Patogênese das arritmias

ventriculares

Miocardite crônica fibrosante provocada pelo T. cruzi

Cicatriz fibrótica subendocárdica, subepicárdica ou

transmural

Aneurismas (póstero-basais e apicais)

Destruição do sistema nervoso autônomo

(principalmente as terminações nervosas

parassimpáticas)

Fibrose do tecido excito-condutor (DNS, BAVs)

(9)

Doença de Chagas

CONTAMINAÇÃO PELO T. CRUZI FASE AGUDA

ASINTOMÁTICA SINTOMÁTICA MORTE Miocarditemeningoencefalite 5%

Mal estar, febre, linfadenomegalias edema local, hepatoesplenomegalia,

FASE CRÔNICA FORMA

INDETERMINADA CARDÍACAFORMA DIGESTIVAFORMA FORMAMISTA

Assintomático ECG, RXT, cólon e esôfago normais 70% Arritmias Distúrbios de condução Insuficiência cardíaca Tromboembolismo Magacólon Megaesôfago Picada do barbeiro Ingestão oral Congênita Doação de sangue acidental

(10)

Forma cardíaca: 20 a 30%

Cardiopatia chagásica crônica

Assintomática

ICC

Embolias pulmonar ou sistêmica

Arritmias

Bradiarritmias

BAVs, DNS

Taquiarritmias

Supraventriculares (FA/FTA)

Ventriculares (EVs, TVs, FV)

Morte súbita

(11)

O ECG

Baixa voltagem

Arritmias ventriculares

Ondas “Q” patológicas

BCRD e HBAE

BAVs

Alterações de ST-T

(12)

O ECG

(13)

O ECG

(14)

O ECG

(15)

O ECOCARDIOGRAMA

Aneurismas apicais (mais associada a trombos)

30 a 87% das necrópsias

40 a 77% das ventriculografias

14 a 46% dos ecocardiogramas

Discinesias postero-laterais

Mais relacionadas à taquicardia ventricular

Aumento de câmaras direitas e esquerdas

Redução da FEVE

(16)

Ecocardiograma: alterações difusas

e segmentares

(17)

Ecocardiograma: trombogenicidade

(18)

Holter – 24 horas

Extrassistolia ventricular

Taquicardias ventriculares não sustentadas

Bradicardias sinusais e pausas sinusais

(19)

Holter – 24 horas de chagásico com

síncope

BAV de II

o

Mobitz tipo II

BAV 2:1 súbito

Bloqueio trifascicular

(20)

Holter – 24 horas: traçado 12

derivações em paciente chagásico

FIBRILAÇÃO ATRIAL BCRD TVNS Presença de TVNS IC CF I e II: 40% IC CF III e IV: 90%

(21)

Prognóstico de acordo com o Holter

e ecocardiograma

(22)

Estudo eletrofisiológico em paciente

chagásico

FA

(23)

78 chagásicos com TVNS: o valor do EEF

Mortalidade cardíaca Inducible (37%) Non-inducible Mortalidade global Indutível (37%) Não indutível

Da Silva RM.F.L. Brazilian archives of cardiology 2000;75(1): 41-47

Follow up : 55.7 months

(24)

Cardiopatia chagásica e TVS

Mortalidade com e sem síncope

Segmento médio: 49 meses

Com sincope (45 pacientes)

Sem síncope (33 pacientes)

78 patients

Leite R.L. Arq Bras Cardiol 2001;77(5):446

(25)

EEF no chagásico com síncope

Síncope inexplicada em 53 paciente

Follow up: 85,5 months (1982-1992)

TVS em 25 (47%)

com ou sem HV

aumentado

7 (28%) Recorrências

8 (32%) mortes

HV > 70 ms em 11

(21%)

TV não induzível

Sem recorrência e

sem mortes

TV não induzível

HV < 70 ms

em 17 (32%)

6 (35%) recorrências

1 (6%) morte)

68% dos pacientes tiveram útil para o tratamento

Martinelli - Journal of Cardiovascular electrophysiology 1994;5:563

Disfunção

autonômica

Drogas

antiarrítmicas

(26)

Recomendaões para o EEF na CCC

RECOMENDAÇÕES CR NE

PACIENTES COM CARDIOPATIA E SÍNCOPE NÃO ESCLARECIDA

POR MÉTODOS NÃO INVASIVOS I B

PACIENTES COM RECORRÊNCIA DE TVS APESAR DE TERAPIA

FARMACOLÓGICA, COM INTENÇÃO DE ABLAÇÃO I B

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM PACIENTES COM

AMIODARONA IIB B

PACIENTES COM INDICAÇÃO DE CDI JÁ DEFINIDA IIB B

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM PACIENTES COM TVNS,

DISFUNÇÃO DE VE E SEM EVIDÊNCIA DE TV SUSTENTADA IIB C

FORMA INDETERMINADA III C

(27)

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA MORTE NA CARDIOPATIA

CHAGÁSICA

RASSI SCORE

5 pontos no escore

577 pacientes com seguimento médio de 7.9 anos

(28)

Escore de Rassi

3 pontos no escore

Rassi A. NEJM 2006;355:799

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA MORTE BA CARDIOPATIA

CHAGÁSICA

(29)

Escore de Rassi

2 pontos no escore

Rassi A. NEJM 2006;355:799

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA MORTE BA CARDIOPATIA

CHAGÁSICA

(30)

Escore de Rassi

MECANISMO DE MORTE % MORTE SÚBITA 62.3 MORTE POR IC 15.4 AVC 9.2 MORTE NÃO CV 12,3 Rassi A. NEJM 2006;355:799

(31)

Algoritmo para estratificação de

risco na CCC

(32)

Conduta nas arritmias ventriculares

(33)

Fármacos antiarrítmicos na CCC

II CONSENSO BRASILEIRO DE DOENÇA DE CHAGAS 2015

INDICAÇÃO CR NE

Antiarrítmicos para EVs isoladas ou em pares sintomáticas I C

Amidarona para TVNS sintomática I C

Amiodarona para recuperados de PCR ou TVS instavel e FE > 35% I B

Amiodarona para casos com TVS estável I C

Amiodarona para redução de choques apropriados de CDI I C

Amiodarona para TVNS assintomática e disfunção de VE IIA B Amiodarona de rotina para TVS sintomática tratada com CDI IIA C

Amiodarona para TVNS assintomática e FEVE normal IIB C

Amiodarona para recuperados de PCR ou TVS instável e FE ≤ 35% IIB C Antiarrítmicos para EVs isoladas ou em pares assintomáticos III C

(34)

Ablação por catéter na CCC

INDICAÇÃO CR NE

TVS MONOMÓRFICA INCESSANTE, APÓS AFASTAR CAUSAS I B

TV RECORRENTE REFRATÁRIA À TERAPIA ANTIARRÍTMICA E

MÚLTIPLOS CHOQUES DO CDI I B

TVS RECORRENTE APESAR DE ANTIARRÍTMICOS IIA C

TVS BEM TOLERADA, INDUZIDA EM EEF PARA

ESCLARECIMENTO DE SÍNCOPE IIA C

(35)

Indicações de marcapasso na CCC

INDICAÇÃO CLASSE I NE

DNS IRREVERSÍVEL, NÃO ASSOCIADA A DROGAS E SINTOMÁTICA C

DNS COM INCOMPETÊNCIA CRONOTRÓPICA SINTOMÁTICA C

BAV IIO GRAU IRREVERSÍVEL, SINTOMÁTICO, INDEPENDENTE DO NÍVEL C BAV IIO M-II, QRS LARGO / INFRA-HSSIANO, ATÉ ASSINTOMÁTICO C

FA / FTA COM BAIXA RESPOSTA VENTRICULAR E SINTOMÁTICOS C

BAVT PERMANENTE OU INTERMITENTE, MESMO ASSINTOMÁTICO C

BLOQUEIO DE RAMO ALTERNANTE COM TONTURAS, SÍNCOPES C

(36)

Indicações de marcapasso na CCC

INDICAÇÃO CLASSE IIA NE

DNS SINTOMÁTICA E IRREVERESÍVEL, SEM CORRELAÇÃO DE SINTOMAS

COM BRADICARDIA C

BAV IIO GRAU M-II COM QRS ESTREITO MESMO ASSINTOMÁTICO C

FTA OU FA COM FC < 40, MESMO ASSINTOMÁTICO C

BR + HV > 70 MS OU BLOQUEIO INFRA-HIS EM ESTIMULAÇÃO ATRIAL EM

PACIENTE COM SÍNCOPE OU PRÉ-SÍNCOPE INEXPLICADA C

BR COM HV > 100 MS ESPONTÂNEO C

BR BIFASCICULAR OU ALTERNANTE E SÍNCOPE INEXPLICADA SEM BAVT

DOCUMENTADO C

(37)

O Uso do CDI na CCC

INDICAÇÃO CR NE

Recuperados de PCR ou TVS instável, independente da FE I C

TVS sincopal documentada e FEVE ≤ 35% I c

TVS estável com FEVE ≤ 35% I B

TVS estável e FEVE > 35% IIA C

Síncope inexplicada, TVS instável induzida em EEF IIA C

TVNS e FEVE ≤ 35% IIB C

TV incessante III C

II CONSENSO BRASILEIRO DE DOENÇA DE CHAGAS 2015

Não há ainda indicação de CDI para prevenção primária de morte súbita na cardiopatia chagásica

(38)

O Uso de ressincronizador na CCC

INDICAÇÃO IIB NE

FEVE < 35%, CF III OU IV, RS, TMO E QRS ≥ 150 MS C DEPENDENTE DE MP, FE < 35%, QRS > 150 MS, CF III OU IV E TMO C

FEVE < 35%, FA, TMO, CF III REFRATÁRIO C

INDICAÇÃO DE ESTIMULAÇÃO VENTRICULAR, FEVE < 35% E CF III C NÃO HÁ INDICAÇÃO CLASSE I OU IIA PARA RESSINCRONIZAÇÃO

NA CARDIOPATIA CHAGÁSICA

(39)

Tratamento da cardiopatia

chagásica

MEDIDA TERAPÊUTICA RESSALVAS

DIURÉTICOS CONGESTÃO SISTÊMICA / DOSES

MAIS ELEVADAS

DIGITÁLICOS INTOXICAÇÃO / BRADIARRITMIAS

IECA / BRA / ESPIRONOLACTONA EXTRAPOLAÇÃO DE ESTUDOS DE ICC

AMIODARONA SE CARDIOPATIA BB E SOTALOL SE CORAÇÃO

NORMAL

BB (CVDL / MTP / BSP) SE FC > 55 BPM

CDI (prevenção 2ária) CHOQUES FREQÜENTES /

AMIODARONA / ABLAÇÃO

TRC BCRD E IVD / INDICAÇÕES II B

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