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Popular Euro Taxa Fixa Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações de Taxa Fixa

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Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, SA

Grupo Banco Popular

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

2008

do

Popular Euro Taxa Fixa

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações

de Taxa Fixa

Fundo Harmonizado

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Relatório de Gestão e Contas – 2008 Popular Euro Taxa Fixa

2

Enquadramento Macro-económico

O ano de 2008 foi marcado por uma degradação crescente das principais variáveis económicas, com a maioria das economias mundiais a entrarem oficialmente em recessão económica. O crescimento do PIB Norte-Americano, para o ano de 2008 foi de -0,8%, tendo a Zona Euro registado uma quebra de 1,2%. A economia inglesa contraiu -0,8% e o Japão uns impressionantes -3,8%. As economias emergentes da Ásia e América Latina foram as únicas a registar um crescimento positivo em 2008, no entanto, bastante inferior quando comparado com o do período homólogo.

Os níveis de consumo foram afectados pelo aumento do desemprego a nível mundial (registando taxas de desemprego em 2008 de 7,2% nos Estados Unidos, 8,1% na Zona Euro), e pela degradação do valor do mercado imobiliário, principalmente nos Estados Unidos. A contracção do consumo provocou igualmente um impacto negativo ao nível da produção, tanto no que se refere ao nível das vendas a retalho como no aumento dos inventários.

Do lado da inflação, a perspectiva de um período de desinflação temporária tornou-se real, com as previsões a serem constantemente revistas em baixa. Em 2008, a inflação anual nos Estados Unidos fixou-se nos 0%, enquanto que a Zona Euro aprefixou-sentou 1,6%, abaixo do nível de referência do BCE. Para esta situação em muito contribuiu a enorme queda durante o segundo semestre, do preço das principais matérias-primas, com especial destaque para o petróleo que registou uma variação negativa de 43.35% em 2008.

No sector financeiro, a crise de liquidez, associada à instabilidade no sector de crédito hipotecário, assim como o assumir de enormes perdas nos principais bancos e outras instituições mundiais, levou a um aumento significativo nos spreads de crédito e a uma fuga de capitais dos mercados de crédito e accionista para activos de menor risco, tais como dívida pública, obrigações com garantia estatal e depósitos, o que afectou particularmente a indústria de fundos de investimento, com um aumento do volume de resgates verificados ao longo do ano.

Esta conjuntura mundial levou a um corte bastante acentuado das taxas de juro dos principais bancos centrais mundiais (FED: 0,25% vs. 4,25% em 2007, BCE: 2,50% vs.4,25% em 2007, BoE: 2,00% vs.5,50% em 2007) e à criação de fortes planos de incentivos orçamentais, baseados em linhas de garantia ou nacionalizações, entre outras, dos quais se esperam vir a verificar impactos positivos no decorrer do próximo ano.

Neste cenário, praticamente todos os índices bolsistas mundiais registaram perdas avultadas durante o ano de 2008. O índice português PSI 20 registou uma desvalorização de -51,29% e o índice europeu que integra as 50 maiores empresas do espaço Euro, o DJ EuroStoxx 50 perdeu -44,37%. Os principais mercados americanos, S&P e Dow Jones desvalorizaram-se respectivamente em -38,49% e -33,84%. Na Ásia, o principal índice de referência, o japonês Nikkei 225, desvalorizou-se 42,12%.

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Relatório de Gestão e Contas – 2008 Popular Euro Taxa Fixa

3 O mercado obrigacionista inverteu bruscamente a sua tendência com o aprofundar da crise financeira e, consequentemente com a redução de liquidez e de confiança dos consumidores. O momento mais marcante foi, sem dúvida, o da declaração de falência do banco de investimento norte-americano Lehman Brothers. Não menos grave foi ainda a situação de insolvência de alguns bancos europeus, referimos neste caso os exemplos do Fortis Bank, UBS, Dexia e o caso do colapso bancários islandês. Neste contexto, em finais do mês de Setembro, assistiu-se ao início dos cortes na taxa de referência da Zona Euro, dos seus 4,25% para os 2,50% no final do ano de 2008. As taxas interbancárias acompanham o movimento de descida, mas o spread entre estas e a taxa administrativa do BCE atingem máximos históricos. O spread entre a Euribor a 1 mês e a taxa de referência era, em média, de 24pb (em Julho e Agosto de 2008), atingiu o máximo de 144pb, em 8 de Outubro de 2008. No final do ano, as taxas Euribor a 1, 3, 6 e 12 meses eram, respectivamente, 2.603%, 2.892%, 2.971% e 3.049%.

A dívida pública serviu, desde meados de Agosto, de instrumento de refúgio para os investidores. As performances da dívida pública e da dívida empresarial, muito semelhantes desde o início do ano de 2008, começaram a divergir claramente desde essa altura. Assim, no ano de 2008, a rentabilidade da dívida soberana, medida pelo índice de referência EFFAS Euro Govt >1 YR, foi de 9,29%, que compara com a rentabilidade negativa de -4,00%, da dívida corporate, mediada pelo iBoxx € CRP TR.

Em Portugal, a indústria de fundos mobiliários registou uma diminuição dos montantes sob gestão. No final do ano de 2008, o total sob gestão ultrapassava os 14,34 mil milhões de Euros, menos 44,32% face ao final de 2007.

Actividade do Fundo

O Popular Euro Taxa Fixa foi lançado em 1999 e tem investido, desde então, predominantemente em obrigações de cupão fixo denominadas em euros, emitidas quer por Estados Soberanos, quer por empresas multinacionais com reduzido risco de crédito, da zona euro.

Cerca de 32% das obrigações de taxa fixa têm maturidade inferior a três anos e 6% têm entre três e cinco anos. O perfil de risco crédito foi mantido, com cerca de 65% da carteira a deter uma notação de rating A ou superior, e 43% com uma notação de AA ou superior.

A 31 de Dezembro de 2008, a composição do Fundo apresentava-se repartida da seguinte forma:

Liquidez 4% Obrig. Taxa Var.

22%

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Relatório de Gestão e Contas – 2008 Popular Euro Taxa Fixa

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Volume sob Gestão, Nº Up´s em circulação e valor da UP

No final do exercício de 2008, o património líquido do Fundo situava-se nos 1,9 milhões de euros, e o número de participantes no Fundo era de 230.

O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, o número de unidades de participação e o respectivo valor unitário, correspondente ao final de cada período considerado.

Final Volume sob Gestão € Nº. Ups Valor UP €

2008 1.968.559 338.218,41 5,8204

2007 2.926.616 496.124,77 5,8990

2006 3.633.642 615.781,68 5,9009

2005 5.716.236 965.096,63 5,9230

2004 7.461.055 1.274.763,79 5,8529

Nos gráficos seguintes poderá ser observada a evolução do valor da UP e a evolução do Volume sob Gestão: Evolução do Valor da UP 2,00 € 3,00 € 4,00 € 5,00 € 6,00 € 7,00 € 8,00 € De z-99 De z-00 De z-01 De z-02 De z-03 De z-04 De z-05 De z-06 De z-07 De z-08

Evolução do Volum e sob Gestão

0 1 2 3 4 5 6 7 8 2008 2007 2006 2005 2004 M ilhões de E ur os Rendibilidade1e Risco

A evolução da rendibilidade e risco do Fundo, por ano civil, desde a sua criação, foi a que a seguir se indica, sendo que, o valor da UP utilizado para o cálculo das rendibilidades corresponde ao valor divulgado no último dia útil dos períodos mencionados.

1

As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo).

O facto do Fundo conter na sua denominação a expressão “taxa fixa”, não constitui garantia de rendibilidade fixa, mas apenas se refere aos tipo de activos que integram o mesmo.

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Relatório de Gestão e Contas – 2008 Popular Euro Taxa Fixa

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Ano Rendibilidade Risco

2008 -1,32% 2 2007 0,12% 2 2006 -0,26% 1 2005 1,14% 1 2004 2,32% 1 2003 1,74% 2 2002 4,66% 2 2001 3,34% 2 2000 3,69% 1 Rendibilidade -2,5% -1,0% 0,5% 2,0% 3,5% 5,0% 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

As rendibilidades apresentadas correspondem à rendibilidade efectiva do Fundo em cada período, e são líquidas de comissão de subscrição, uma vez que é nula. Quanto à comissão de resgate, esta é variável (0% a 2%) e decrescente com o prazo decorrido entre a data de subscrição e a data do resgate, sendo nula para períodos superiores a 365 dias. Para períodos de 181 a 365 dias a comissão de resgate é de 0,5%. Toda a informação relativa ao Fundo encontra-se nos respectivos prospectos, os quais se encontram disponíveis em todos os locais de comercialização do Fundo (balcões e site do Banco Popular) e no site da CMVM.

Para um participante, estas rendibilidades, só seriam obtidas, se o investimento fosse efectuado durante a totalidade do período de referência.

Factos relevantes ocorridos durante o exercício Não ocorreram factos relevantes durante o exercício. Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício

Com o intuito de permitir uma maior flexibilização na gestão dos fundos e alcançar um volume mínimo que permita assegurar uma diversificação conveniente do risco e uma evolução do fundo que vá de encontro às expectativas e necessidades dos participantes, é intenção da Sociedade Gestora instruir, junto da CMVM, um processo de fusão por incorporação do Fundo Popular Rendimento no Fundo Popular Euro Taxa Fixa, com alteração substancial da política de investimento do fundo incorporante (Popular Euro Taxa Fixa), no sentido da conversão deste num fundo de obrigações, tanto de taxa variável como de taxa fixa.

Caso o projecto de fusão obtenha aprovação por parte da CMVM, os participantes serão oportunamente informados deste processo, podendo exercer todos os direitos que lhes são legalmente conferidos.

Evolução previsível da actividade do Fundo

Alguns indicadores avançados das economias norte-americana e emergentes indicam que o primeiro trimestre de 2009 poderá ser o pior desta crise económica e que estas economias possam sair da actual recessão económica no final do ano de 2009. Uma vez prevemos que as taxas de juro permaneçam baixas durante todo o ano e que verifique uma estabilização a nível dos spreads, é expectável uma rendibilidade para 2009 superior ao mercado monetário.

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Custos e Proveitos do Fundo

No quadro seguinte estão indicados os custos e proveitos do Fundo, bem como as principais rubricas de comissões, com referência a 31 de Dezembro de 2008, comparativamente com os verificados no final dos três últimos anos civis.

Euros 2006 2007 2008 Custos 379.271 319.574 287.764 Proveitos 354.697 310.529 256.039 Comissão de Gestão 36.321 22.650 19.557 Comissão de Depósito 18.160 11.325 9.778

Comissão Carteira Títulos 150 143 110

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9 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Valores expressos em euros)

INTRODUÇÃO

A constituição do Fundo de Investimento Mobiliário POPULAR EURO TAXA FIXA foi autorizada por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, de 29 de Julho de 1999, tendo iniciado a sua actividade em 4 de Outubro de 1999 como um fundo mobiliário aberto, constituído por tempo indeterminado.

O Fundo, adiante designado OIC, tem por principal objectivo o investimento em obrigações de taxa fixa transaccionados nos mercados da zona Euro, podendo também incluir outro tipo de obrigações (convertíveis, taxa variável).

O OIC é administrado, gerido e representado pela GERFUNDOS – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., sendo as funções de banco depositário exercidas pelo Banco Popular Portugal, S.A.. As notas às contas respeitam a numeração sequencial estabelecida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, pelo que os números não identificados neste Anexo não têm aplicação por inexistência de situações a reportar.

BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC, processados de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários nos termos da competência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei n.º 276/94, de 2 de Novembro, com a redacção introduzida pelo Decreto-Lei n.º 323/99, de 13 de Agosto e revogados pelo Decreto-Lei nº 252/2003 de 17 de Outubro.

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios

O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.

b) Aplicações em títulos

Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as regras estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº 15/2003 da CMVM, conforme segue:

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• Títulos cotados

Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários cotados, admitidos à negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num mercado regulamentado, será utilizada a cotação de fecho divulgada pela entidade gestora do mercado onde os valores se encontram admitidos à negociação, com excepção dos mercados estrangeiros cujo fecho ocorra após as 17 horas, caso em que a cotação utilizada será a disponível até àquela hora.

• Títulos não cotados

Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários não cotados, os quais poderão ser obrigações e unidades de participação, adoptar-se-ão os seguintes critérios:

i) Tratando-se de obrigações admitidas à negociação numa bolsa de valores mas que não tenham sido negociadas em bolsa nos últimos quinze dias, ou que estejam em processo de admissão à cotação, utilizar-se-á, para cada um desses valores, o preço de oferta de compra oferecido por “market-makers”, difundido regularmente por meios de informação especializados (nomeadamente Reuters, Bloomberg ou equivalente), desde que o seu volume e preços de tais ofertas sejam representativos e tenham em conta o seu presumível valor de realização;

ii) Tratando-se dos mesmos valores atrás mencionados e existindo obrigações da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, utilizar-se-á a valorização destes activos como preço aplicável àqueles valores, desde que as emissões sejam fungíveis entre si e assegurem a mesma liquidez; iii) Tratando-se de obrigações não cotadas, utilizar-se-ão os preços de oferta de compra, ou na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda atrás mencionados, difundidos por aqueles meios de informação especializados anteriormente referidos, desde que o volume e preços de tais ofertas sejam representativas e tenham em conta o seu presumível valor de realização; iv) Nos casos anteriores e na ausência daqueles preços difundidos no dia, utilizar-se-ão os preços calculados através de modelos de avaliação baseados na metodologia dos fluxos de caixa descontados, tendo em conta a evolução das taxas de mercado e dos prémios de risco dos emitentes.

v) Tratando-se de unidades de participação de fundos de investimento, utilizar-se-á o último valor disponível e divulgado à data de referência da valorização.

Para efeitos da determinação do preço aplicável à valorização dos instrumentos representativos de dívida, emitidos por prazos inferiores a um ano, será adoptado o custo de aquisição acrescido dos juros decorridos desde a data de aquisição até ao momento da valorização da carteira.

As mais e menos-valias assim apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos-valias no activo a acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de resultados.

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Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não ocorreu à data do balanço, encontram-se registados nas rubricas de Contas de devedores, do Activo, e Outras contas de credores, do Passivo.

Na venda de títulos, o método utilizado no custeio das saídas é o FIFO, independentemente da sua natureza.

c) Valorização das unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do património do OIC pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do OIC, nomeadamente, unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados e resultado líquido do exercício.

A rubrica “Variações patrimoniais” resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate face ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate.

d) Comissão de gestão

A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património do OIC. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,8% sobre o valor patrimonial do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.

e) Comissão de depositário

A comissão de depositário corresponde à remuneração do Banco Popular Portugal, S.A., pelo exercício dos seus serviços de banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,4% sobre o valor do património do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.

f) Taxa de supervisão

É devido à CMVM uma taxa de supervisão, calculada diariamente por aplicação da taxa de 0,0133 ‰ sobre o património líquido do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões", sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.

g) Outros encargos

Constituem encargo do OIC, para além dos referidos nas alíneas d), e) e f), as despesas relativas à compra e venda de valores por conta do OIC, bem como os relativos aos honorários do Auditor do OIC, os quais são devidos por força da legislação em vigor.

h) Impostos sobre o rendimento

Conforme o disposto no artigo 22.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, o Fundo está sujeito ao regime aplicável aos fundos de investimento mobiliário constituídos e a operar de acordo com a legislação nacional.

Os rendimentos que não sejam mais-valias, obtidos em território português, são tributados autonomamente:

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Relatório de Gestão e Contas – 2008 Popular Euro Taxa Fixa

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i) por retenção na fonte como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse. Os juros de obrigações e outros títulos de dívida e de depósitos bancários são tributados por retenção na fonte à taxa de 20%;

ii) às taxas de retenção na fonte e sobre o montante a ela sujeito, como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse, quando tal retenção não for efectuada pela entidade a quem compete;

iii) à taxa de 25%, sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano, relativamente a rendimentos não sujeitos a retenção na fonte.

Relativamente a rendimentos, que não sejam mais-valias, obtidos em território português, não sujeitos a retenção na fonte, estes são tributados autonomamente à taxa de 25% sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano.

Os rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias, são tributados autonomamente à taxa de 20% relativamente a rendimentos de títulos de dívida e à taxa de 25% nos restantes casos, sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano.

As mais-valias que resultem da alienação de obrigações e outros títulos de dívida estão excluídas de tributação, ao abrigo do disposto da alínea b) do nº 2 do artigo 10.º do Código do IRS.

NOTA 1 – SALDOS E MOVIMENTOS NAS CONTAS DE CAPITAL DO OIC

Quadro 1 – Número de unidades de participação emitidas, resgatadas e em circulação em 2008. Comparação do valor líquido global do OIC e da unidade de participação no início e no fim do ano de 2008, bem como dos factos geradores das variações ocorridas.

No Início Subscr. Resgates Dist. res. Outros Res. Per. No Fim

Valor base 2 480 623 36 673 826 204 1 691 092 Diferença p/ Valor base - 190 828 7 069 143 870 - 327 629 Resultados acumulados 645 866 - 9 045 636 821 Resultados do período - 9 045 9 045 - 31 725 - 31 725 Soma 2 926 616 43 742 970 074 0 0 - 31 725 1 968 559 Nº unidades participação 496 125 7 334 165 241 338 218 Valor unidade participação 5,8989 5,9643 5,8707 5,8204

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Relatório de Gestão e Contas – 2008 Popular Euro Taxa Fixa

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Quadro 2 – Número de participantes por escalão

NÚMERO DE PARTICIPANTES POR ESCALÃO ESCALÕES UPs ≥ 25% 10% ≤ UPs < 25% 5% ≤ UPs < 10% 2% ≤ UPs < 5% 0,5% ≤ UPs < 2% UPs < 0,5% 3 210 14 2 1

Quadro 3 – Evolução do valor da unidade de participação, do valor global e do número de UP’s em circulação do OIC nos três últimos exercícios.

Anos 2008 Março Junho Setembro Dezembro 2007 Março Junho Setembro Dezembro 2006 Março Junho Setembro Dezembro 2 284 875 5,8441 309 972 Nº de U.Ps em Circulação 554 619 424 288 3 278 106 615 782 2 926 616 5,8990 496 125 871 754 765 577 668 188 4 485 282 5,8587 3 633 642 5,8829 5,9009 3 953 292 5,9164 5 128 481 VLGF Valor da UP 2 479 270 5,9106 5,8434 1 968 559 5,8204 2 635 812 5,9456 443 319 338 218 2 460 114 5,8486 420 630 2 313 557 5,8270 397 042

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Relatório de Gestão e Contas – 2008 Popular Euro Taxa Fixa

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NOTA 2 – VENTILAÇÃO DO VOLUME DE TRANSACÇÕES

TRANSACÇÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS NO PERÍODO

Mercado Fora mercado Mercado Fora mercado Mercado Fora mercado Obrigações Diversas 99 612 251 216 494 078 99 612 745 294 TOTAL (1)+(2) COMPRAS (1) VENDAS (2) SUBSCRIÇÕES E RESGATES Subscrições Resgates

(1) Comissões cobradas pelo Banco Depositário e pela Sociedade Gestora

VALOR COMISSÕES COBRADAS(1)

970 074 2.986 43 742 30

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NOTA 3 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS

Preço de Mais Menos Valor da Juros

aquisição valias valias carteira corridos

1. VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

Mercado de Bolsa Nacional

- Títulos de Dívida Pública 282 155 5 430 2 893 284 692 5 559 290 251

OT 5.45% Set. 2013 36 132 215 36 347 397 36 744 OT 3.95% Julho 2009 66 092 5 215 71 307 1 034 72 341 OT 5.85% O5/2010 2 463 217 2 246 62 2 308 OT 5.15% Jun 2011 26 532 284 26 248 561 26 809 OT 4.1% Abril / 2037 150 936 2 391 148 545 3 505 152 050

Mercado de Bolsa de Estados Membros UE

- Obrigações diversas 1 553 329 18 889 104 678 1 467 540 36 055 1 503 596

BBVA IFin 6.375% 10 49 902 700 50 602 2 160 52 762 BkAustria 5.88 08/10 49 710 1 516 51 226 966 52 191 ING Groep 6.125 J11 49 811 1 638 51 449 2 423 53 871 SunLife 5.5% F11 103 013 925 102 088 3 752 105 840 Man AP Unison 15-EUR 100 000 13 590 86 410 86 410 EDF 5.5% 10/16 49 601 3 760 53 360 404 53 764 Pinault 5% J an2009 99 421 2 621 96 800 3 749 100 549 Polo III-CP Fin. PLC 99 866 8 260 108 126 1 529 109 655 Man Glob.Str.Div.-EUR 50 000 9 445 40 555 0 40 555 Reuteurs Finance 2010 49 766 1 150 48 616 213 48 829 KommuneKredit CPI 14 100 000 28 700 71 300 2 458 73 758 EDP 3.75 Jun 2015 49 673 3 878 45 795 789 46 584 BBVA Var 09/49 50 000 21 897 28 103 554 28 657 Brisa 4.50% 12/16 100 000 16 930 83 070 256 83 327 Vodafone 4.25 2009 100 180 213 99 967 2 031 101 997 STOIL 6,25 01/10 103 900 113 103 787 4 795 108 582 Deutsche Telekom Int 99 612 2 281 101 893 3 289 105 182 Telekom Finanz 48 775 608 49 383 1 254 50 637 Fortis Finance NV 50 050 216 49 834 1 567 51 401 Merril Var 05/11 100 000 5 000 95 000 2 867 97 867 Santander Cent Hisp 50 050 128 50 178 1 000 51 178

2. OUTROS VALORES

Val. Mobiliários Estrangeiros não Cotados

- Obrigações diversas 99 500 0 2 380 97 120 0 97 120

BPI Inflation 4.2 13 50 000 400 49 600 49 600 CGD Var 05/10 Rg Acc 49 500 1 980 47 520 47 520 Total 1 934 984 24 319 109 951 1 849 352 41 614 1 890 966

Soma Descrição dos títulos

(16)

Relatório de Gestão e Contas – 2008 Popular Euro Taxa Fixa

16

DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO OIC

Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final

Depósitos à ordem 556 631 107 450 Total 556 631 0 0 107 450

NOTA 4 – CRITÉRIO DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS

Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do Fundo encontram-se explicitados no capítulo “Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas” deste Anexo. Durante o período não foram utilizados critérios diferentes dos previstos no prospecto do Fundo. NOTA 5 – VENTILAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS PELO OIC

COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC - PROVEITOS

RENDIMENTO DE Mais Mais Juros Juros TÍTULOS Valias Valias vencidos decorridos

potenciais efectivas

OPERAÇÕES "À VISTA"

Obrigações 151 585 559 152 144 51 382 41 614 92 996

Instr. de dívida de c/prazo 1 997 1 997

Depósitos 8 544 358 8 902 Natureza Soma GANHOS COM CARÁCTER DE JURO Soma GANHOS DE CAPITAL

COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC - CUSTOS

Menos Menos Juros Juros

Valias Valias vencidos e decorridos potenciais efectivas comissões

OPERAÇÕES "À VISTA" Obrigações 215 743 15 208 230 952 1 873 1 873 COMISSÕES De Gestão 19 557 19 557 De Depósito 9 778 9 778 Da Carteira deTítulos 110 110 Taxa de Supervisão 1 187 1 187 Outras Comissões 24 24

PERDAS DE CAPITAL JUROS E COMISSÕES SUPORTADOS

Soma Soma

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(18)
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Referências

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