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(1)
(2)
(3)

Ø    a   legislação   tributária   freqüentemente  

atropela   os   resultados   econômicos   para,     por   imposição   legal,   adaptá-­‐los   a   suas   exigências   e   dar-­‐lhes   outro   valor    

(resultado   fiscal),   que   nada   tem   a   ver  

com  resultado  contábil.    

 

(4)

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Definição

Conceitua-se como competência tributária

o poder

indelegável

atribuído pela

Constituição a um

ente político

para

(5)

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Art. 195, I, II, III e IV – CF/88

(6)

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

No direito brasileiro, não é lícito a uma

norma

infraconstitucional

autorizar a

criação de tributo não determinado pela

Constituição.

(7)

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Competência de acordo com a CF, é:

(i) o poder de instituir determinado tributo;

(ii) uma atribuição legislativa;

(iii) conferido a um ente político – União,

Estados e Distrito Federal e Municípios,

portanto, PRIVATIVA;

(iv) emana da Constituição;

(8)

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Competência é:

(vi) incaducável, não está submetida a prazo

para ser validamente exercitada;

(vii) exercício facultativo, a pessoa política é

livre para instituir ou não.

(9)

CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Competência tributária e capacidade tributária ativa

Não confundir

capacidade ativa

(poder de

administrar o tributo), com

competência

(poder de

instituir tributo).

A capacidade ativa é delegável, a competência

(10)
(11)

CARACTERÍSTICAS DA

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Ex.: Art. 195 CF, contribuições sobre os trabalhadores (inciso II) e sobre a folha de pagamentos dos empregadores (inciso I, “a”), a União transferiu a capacidade de cobrança para uma de suas autarquias, o INSS – Instituto Nacional do Seguro Social.

(12)

CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA

TRIBUTÁRIA

Capacidade tributária ativa :

(i) é o poder de

exigir

determinado tributo;

(ii) é uma atribuição administrativa;

(iii) pode ser exercida por qualquer pessoa

jurídica de direito público – União, Estados,

Distrito Federal, Municípios, autarquias e

fundações públicas; e

(13)
(14)

CARACTERÍSTICAS    DA  COMPETÊNCIA  

TRIBUTÁRIA  

•  Art. 149. CF

§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja

alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.

(15)
(16)

LEI  COMPLEMENTAR  

IMPORTÂNCIA DA LEI COMPLEMENTAR NO

DIREITO TRIBUTÁRIO

(17)
(18)
(19)
(20)
(21)
(22)

CARACTERÍSTICAS    DA  COMPETÊNCIA  

TRIBUTÁRIA  

•  Competência tributária e competência para

legislar sobre direito tributário (CF, art. 24, I e §§).

Art. 24. Compete à União, aos Estados e

a o D i s t r i t o F e d e r a l

l e g i s l a r

(23)

CARACTERÍSTICAS    DA  COMPETÊNCIA  

TRIBUTÁRIA  

 

§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer

normas gerais.

§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

   

(24)

CARACTERÍSTICAS    DA  COMPETÊNCIA  

TRIBUTÁRIA  

   

§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa

plena, para atender a suas peculiaridades.

§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

     

(25)
(26)

CARACTERÍSTICAS    DA  COMPETÊNCIA  

TRIBUTÁRIA  

O instituto da competência para legislar sobre direito tributário:

(i) é o poder de estabelecer normas gerais em matéria tributária;

(ii) é uma atribuição legislativa;

(iii) é conferida, a princípio, à União e, de forma

suplementar, aos Estados;

(iv) a atribuição transfere-se provisoriamente aos Estados-membros e ao Distrito Federal, para suprir suas necessidades, na hipótese de omissão da União.

(27)

TIPOS DE COMPENTÊNCIA TRIBUTÁRIA

(i) competência comum;

(ii) competência privativa;

(iii) competência cumulativa;

(iv) competência residual; e

(v) competência extraordinária

(28)

PRIVATIVA  

149,  

(29)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

§  (i) Competência comum (CF, art. 145, II e III): a CF

apenas fixa o seguinte princípio:

ü  quem vier a prestar o serviço ou vier a exercer o

poder de polícia podera instituir a taxa;

ü  quem vier a realizar a obra pública podera

instituir a contribuição de melhoria.

•  O Poder Público só poderá lançar mão desses tributos se oferecer as respectivas atividades estatais.

(30)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

§  (ii) Competência privativa CF, arts. 148, 149, 149-A, 153, 155, 156 e 195): trata do poder de instituir os

impostosdiscriminados no texto constitucional, os empréstimos Compulsórios e as Constribuições Especiais

A CF discrimina em favor de cada esfera federativa os tributos que são de sua respectva competência.

ATENÇÃO ao art. 149, §1º e art. 149-A

   

(31)
(32)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

§  (iii) Competência residual (CF, art. 154, I, e art. 195,

§4º):

ü  a) competência residual em relação a impostos e ü  b) competência residual referente a contribuições

sociais.

São fenômenos praticamente idênticos, mas que trataremos separadamente.

(33)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

ü a) Competência residual quanto a

impostos (CF, art. 154, I).

Poder da União: o art. 154, I, determina uma

verdadeira carta branca em favor da União,

autorizando-a a instituir, quando bem entender,

novos impostos. A este poder dá-se o nome de

competência residual

.

 

 

(34)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

ü a) Competência residual quanto a

impostos (CF, art. 154, I).

Inovação estrutural: o imposto residual deverá ter

fato gerador e base de cálculo

diferentes

dos

usados naqueles treze impostos já discriminados

nos arts. 153, 155 e 156 da Constituição.

 

 

 

(35)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

ü a) Competência residual quanto a

impostos (CF, art. 154, I).

Momento da instituição: A competência residual

pode ser exercitada a qualquer momento. Não se

submete a qualquer tipo de circunstância

especial, como a guerra, calamidade pública,

etc.

 

 

 

(36)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

ü a) Competência residual quanto a

impostos (CF, art. 154, I).

Anterioridade: A instituição pode se dar a

qualquer instante, no entanto, o início de sua

cobrança so poderá ocorrer a partir do exercício

seguinte ao da publicação da lei instituidora.

 

 

(37)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

ü a) Competência residual quanto a

impostos (CF, art. 154, I).

Imposto permanente: o imposto residual não

precisa ser provisório; pelo contrário, pode ser

permanente. Pode incorporar-se, em definitivo,

à carga tributária nacional, onerando, em

definitivo, a sociedade

.    

 

   

 

(38)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

ü a) Competência residual quanto a

impostos (CF, art. 154, I).

Limitações: encontram-se estipuladas no art.

154, I, e são chamadas de requisitos da

competência residual.

a)  lei complementar;

b)  fato gerador e a base de cálculo novos; e

c)  respeito ao princípio da não-cumulatividade.

 

 

   

 

(39)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

ü a) Competência residual quanto a

impostos (CF, art. 154, I).

SINTESE:

(i) é competência da União;

(ii) é o poder de instituir novo imposto;

(iii) pode ser exercitada a qualquer momento;

(iv) o imposto pode ser permanente;

(v) respeita o princípio da anterioridade;

(vi) instituição por lei complementar;

 

 

 

 

   

 

 

(40)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

ü a) Competência residual quanto a

impostos (CF, art. 154, I).

SINTESE:

(vii) inovação de fato gerador e de base de

cálculo; e

(viii) respeita o princípio da não-cumulatividade.

 

 

 

 

   

 

 

(41)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

ü a) Competência residual quanto a

impostos (CF, art. 154, I).

O IPMF (Imposto Provisório sobre Movimentação

Financeira), instituído pela União em 1993 e

extinto em 1994 (31.12.1994), foi criado com

base na competência residual?

 

 

 

 

   

 

 

(42)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

ü a) Competência residual quanto a

impostos (CF, art. 154, I).

Não. O IPMF não poderia ter sido instituído (e não

foi) mediante o uso da competência residual da

União, devido a sua natureza cumulativa.

Ele incidia em cada operação de saque em

conta bancária na circulação do dinheiro, não

se permitia abater aquilo que fora pago nas

operações anteriores.

 

 

 

   

 

 

(43)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

ü a) Competência residual quanto a

impostos (CF, art. 154, I).

Com base em que competência a União instituiu o

IPMF?

 

 

 

   

 

 

(44)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

ü a) Competência residual quanto a

impostos (CF, art. 154, I).

Houve, através da Emenda 3/93, a “invenção” de

mais uma

competência privativa

, que,

atualmente, não mais existe, eis que a própria

Emenda referida dispôs que o imposto duraria

apenas até 31.12.1994.

 

 

 

 

   

 

 

(45)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  b)

Competência residual quanto a contribuições

sociais (CF, art. 195, §4o).

§4º da CF, determina que a União pode, a

qualquer tempo, instituir novas contribuições

sociais, respeitada a técnica da competência

residual.

Ressalva-se, unicamente, o respeito ao princípio

da anterioridade nonagesimal (CF, art. 195, §6º).

.    

 

 

 

 

   

 

 

(46)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  b)

Competência residual quanto a contribuições

sociais (CF, art. 195, §4º).

As contribuições sociais previstas no art. 195 da

CF só poderão ser exigidas após o decurso do

prazo de 90 (noventa) dias entre a data da

publicação da respectiva lei que as houver

instituído ou modificado, sem a necessidade de

observância do princípio da anterioridade

previsto no art. 150, III, b.

 

 

 

 

   

 

 

(47)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  b)

Competência residual quanto a contribuições

sociais (CF, art. 195, §4º).

SINTESE:  

(i) é competência da União;

(ii) é o poder de instituir nova contribuição social;

(iii) pode ser exercitada a qualquer momento;

(iv) a contribuição pode ser permanente;

(v) respeita o princípio da anterioridade

nonagesimal;

 

 

 

 

 

   

 

 

(48)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  b)

Competência residual quanto a contribuições

sociais (CF, art. 195, §4º).

SINTESE:  

(vi) instituição por lei complementar;

(vii) inovação de fato gerador e de base de cálculo;

(viii) respeita o princípio da não-cumulatividade.

 

 

 

 

 

   

 

 

(49)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  b)

Competência residual quanto a contribuições

sociais (CF, art. 195, §4º).

A CPMF (Contribuição Social Provisória sobre

Movimentação Financeira), instituída pela União

em 1996, foi criada com base na competência

residual?

 

 

 

 

 

   

 

 

(50)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  b)

Competência residual quanto a contribuições

sociais (CF, art. 195, §4º).

Não

. A CPMF, é tão cumulativa quanto era

cumulativo o seu modelo inspirador, o IPMF. Ela

não poderia ter sido (e não foi) instituída com

base na competência residual.

Com base em que competência foi instituída a

CPMF?

 

 

 

 

   

 

 

(51)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  b)

Competência residual quanto a contribuições

sociais (CF, art. 195, §4º).

Com base em competência privativa, também

estabelecida por uma Emenda Constitucional, nº

12/96, prorrogada pelas Emendas ns. 21/99, 37/01

e 42/03, e finalmente rejeitada sua prorrogação

através da PEC 89/07, pelo Senado, em dezembro

de 2007.

 

 

 

 

 

   

 

 

(52)

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Art. 195, § 4º – CF/88

(53)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

(iv) Competência cumulativa (CF, art. 147)

União e impostos estaduais: ICMS, IPVA e ITDC serão

instituídos pela União, com base em sua competência

cumulativa.

União e impostos municipais: se já existirem

municípios, estes preservam sua autonomia para instituição de seus impostos, caso contrário, a União acumula também as atribuições para instituição dos impostos municipais.

   

(54)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

(iv)  Competência  cumulaUva  (CF,  art.  147)    

Distrito   Federal   e   impostos   municipais   (art.   32,  

Caput,   CF):   acumula   as   atribuições   municipais,  

dentre  as  quais  a  competência  para  insGtuição  dos   impostos   normalmente   reservados   aos   Municípios   (ISS,  IPTU  e  ITBI).    

   

(55)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

(iv)  Competência  cumulaUva  (CF,  art.  147)   SINTESE:  

(i) da União em relação aos impostos estaduais aplicáveis nos Territórios;

(ii) da União em relação aos impostos municipais aplicáveis nos Territórios que não forem divididos em Municípios; e

(iv) do Distrito Federal em relação aos impostos municipais.

   

(56)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II)

Significa o poder dado à União para, em caso de guerra ou sua iminência, instituir um outro imposto.

A primeira Constituição a autorizar a União instituir os impostos para financiar as situações de conflito ou sua iminência foi a de 1946, após a segunda guerra mundial

   

(57)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II)

Em caso de guerra ou iminência, a União pode lançar mão do empréstimo compulsório ou do imposto

(58)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II)

Imposto   provisório:   é   criado   em   função   de   uma  

circunstância   especial,   deverá   ser   grada%vamente  

exUnto,  cessadas  as  causas  de  sua  insGtuição.  A  lei  

insGtuidora   não   precisa   prefixar   o   término   do  

tributo   (como   acontece   com   o   emprésGmo  

compulsório   –   sobre   emprésGmo,   art.   15,  

parágrafo   único,   CTN).   Cessada   a   guerra   ou   o  

perigo   da   guerra,   caberá   à   lei   determinar   sua   exUnção  (ver  art.  76  CTN).  

(59)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II)

Roque Carrazza nos ensina, que tendo a Constituição se limitando a aludir à supressão gradativa, não poderia uma norma infraconstitucional (contida no CTN, art. 76) restringir direitos da União. O máximo que pode ocorrer é que esta supressão deve ser efetivada o mais rapidamente possível observadas, no entanto, as peculiaridades de caso concreto.

Marco Aurélio Greco conclui no mesmo sentido entendendo, entretanto, que não haveria necessidade de revogação

(60)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II)

Ausência de requisitos na estrutura do imposto: Ao

contrário do que ocorre com o imposto residual, o imposto extraordinário de guerra não está sujeito a requisitos quanto à sua estrutura, podendo ser utilizado

qualquer fato gerador, inclusive algum que já faça parte

da contextura de outro imposto discriminado na Constituição, inclusive da competência estadual ou

(61)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II)

Podemos, em síntese, caracterizar a competência extraordinária da seguinte maneira:

(i) é competência da União;

(ii) é o poder de instituir outro imposto (que não precisa ser necessariamente novo);

(iii) só pode ser exercitada em caso de guerra ou sua iminência;

(62)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II)

Podemos, em síntese, caracterizar a competência extraordinária da seguinte maneira:

(v) é exceção ao princípio da anterioridade; (vi) instituição por lei ordinária;

(vii) pode ser usado qualquer fato gerador; e (viii) o imposto pode ser cumulativo.

(63)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II)

  Semelhanças entre o imposto extraordinário de

guerra e o empréstimo compulsório de guerra:

(i) a instituição por parte da União;

(ii) a mesma circunstância política legitimadora – a guerra ou iminência;

(iii) a provisoriedade;

(iv) o não-respeito à regra da anterioridade; e

(v)a falta de determinação do fato gerador, cabendo à lei instituidora determiná-lo.

(64)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II)

 Diferenças entre o imposto extraordinário de guerra e o empréstimo compulsório de guerra:

(i) a desnecessidade de devolução do imposto extraordinário;

(ii) a desnecessidade de lei complementar para instituição deste; e

(iii) a liberdade da União para usar os recursos do imposto extraordinário em qualquer despesa pública.

(65)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  (v) Competência Extraordinária (CF, art. 154, II)

 Caso aconteça uma terceira guerra mundial, e o Brasil tenha que se envolver em algum bloco de países para o combate, o governo brasileiro poderá se valer da faculdade prevista no art. 154, II, e também no art. 148,

I, da CF, que tratam, respectivamente, dos impostos extraordinários e dos empréstimos compulsórios para atender as despesas extraordinárias, decorrentes da calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência.

(66)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  CONFLITOS DE COMPETÊNCIA

A competência tributária é matéria eminentemente

constitucional, taxativa e exaustivamente prevista,

haverá conflito de competência na medida em que um ente político arvorar-se de competência alheia.

Para Carraza, a pessoa política não pode usurpar competência tributária alheia, nem aquiescer que sua própria competência tributária venha a ser utilizada por outra pessoa política.

(67)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  Bis in idem e Bitributação

A clássica diferença está na particularidade de que o bis

in idem ocorre quando uma única pessoa política institui

tributos diversos sobre o mesmo fato gerador e o

mesmo contribuinte, mas pela incidência de duas

(68)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  Bis in idem e Bitributação

Bis in idem ocorre quando um mesmo ente

federativo tributa um único fato por mais de

uma vez.

O bis in idem significa a criação de um tributo

com a mesma natureza jurídica de outro tributo

(69)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  Bis in idem e Bitributação

Bis in idem ocorre quando a lei do mesmo ente

federativo competente toma como semelhante

hipótese de incidência ou base de cálculo de

outro tributo de sua própria competência.

(70)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  Bis in idem e Bitributação

Exemplos bis in idem permitidos pela Constituição

e jurisprudência:

(i) A tributação do lucro pela União com o imposto

de renda pessoa jurídica (IRPJ) e a contribuição

social sobre o lucro líquido (CSLL);

(ii) Contribuições para o Programa de Integração

Social (PIS) e a contribuição para o financiamento

da seguridade social (COFINS);

(71)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  Bis in idem e Bitributação

Exemplos bis in idem permitidos pela Constituição

e jurisprudência:

(iii) Imposto de importação (II) e imposto sobre

produtos industrializados incidente sobre produtos

industrializados (IPI) de procedência estrangeira,

conforme o art. 46, I, do CTN (REsp No 846.667/

RJ).

(72)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  Bis in idem e Bitributação

ATENÇÃO! Para fins de concurso é bom saber

que a doutrina

minoritária

utiliza o termo

bitributação como gênero, englobando a

bitributação e o bis in idem, sem realmente

(73)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  Bis in idem e Bitributação

ATENÇÃO! O STF no RE 363.852, Rel. Min. Marco

Aurélio, julgamento em 03/02/10, adotou a doutrina

minoritária e firmou posicionamento pela

inconstitucionalidade da contribuição social sobre a

‘receita bruta proveniente da comercialização da

produção rural’ de empregadores, pessoas naturais,

fornecedores de bovinos para abate,

alegando

literalmente, entre outros aspectos, a

“bitributação” com a COFINS

.

(74)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  Bis in idem e Bitributação

A bitributação, ocorre quando ois ou mais entes

federativos (União, Estados-membros, DF e Municípios) tributam sobre o mesmo fato gerador ou sobre a

mesma base de cálculo.

Segundo Sabbag “são duas normas, cada qual emanada de um legislativo, incidindo sobre o mesmo fato jurídico e onerando o mesmo contribuinte.”

(75)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  Bis in idem e Bitributação

Na

bitributação

, em regra, há invasão

inconstitucional

de competência, pois um ente

federativo está desobedecendo à competência

fixada para outro ente federativo.

(76)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  Bis in idem e Bitributação

Exemplo de bitributação não permitida:

Determinado Estado-membro instituiu

um

adicional de IPTU

, mediante lei estadual, sobre o

valor venal de imóvel urbano. Isto é, o

Estado-membro

invadiu

a competência do Município

com a criação de novo imposto incidente sobre

base de cálculo de tributo do Município (IPTU).

(77)

 COMPENTÊNCIA  TRIBUTÁRIA  

 

•  Bis in idem e Bitributação

ATENÇÃO!!!

Acabamos de ver que existem possíveis hipóteses de

bitributações permitidas pelo texto constitucional.

São os casos do imposto extraordinário de guerra (IEG) e do empréstimo compulsório. Nestes dois tributos de competência da União, o legislador federal pode se utilizar de fatos geradores de tributos estaduais ou municipais.

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