• Nenhum resultado encontrado

TECNOLOGIAS DIGITAIS: LEITURA E PRODUÇÃO DE SENTIDOS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "TECNOLOGIAS DIGITAIS: LEITURA E PRODUÇÃO DE SENTIDOS"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

TECNOLOGIAS DIGITAIS:

LEITURA E PRODUÇÃO DE SENTIDOS

Fernanda Correa Silveira Galli (UNESP/IBILCE – PNPD/CAPES)

RESUMO: O propósito desta abordagem é apresentar parte dos resultados de minha pesquisa de pós-doutorado que se encontra em andamento: mais especificamente, minha proposta de trabalho é (i) investigar os processos de produção de sentido que se dão em/por práticas da leitura e (ii) refletir sobre seu funcionamento informativo-enunciativo-discursivo na constituição dos efeitos de sentido e na produção do conhecimento, em particular, na formação de universitários como (futuros) professores. Com base em pressupostos teóricos da Análise do Discurso e dos Novos Estudos de Letramento, busco compreender os modos como o sujeito (se) significa (n)a relação com o outro, produzindo sentidos, por meio de gestos interpretativos, nas atuais condições de produção das tecnologias digitais.

PALAVRAS-CHAVE: Leitura. Discurso. Tecnologias digitais.

INTRODUÇÃO

Com base em pressupostos teórico-metodológicos da Análise do Discurso de linha francesa (cf. PÊCHEUX, ORLANDI, FERREIRA), na interface com a teoria dos Novos Estudos de Letramento (cf. STREET, TFOUNI, CORRÊA), busco promover uma discussão sobre a inscrição do sujeito nas redes de leituras e nas redes de (in)formação contemporâneas, de maneira a inscrever, também, reflexões acerca do político, para pensar (politicamente) a leitura, a escrita, a (in)formação, o conhecimento, a tecnologia, o sujeito e os sentidos. Nessa direção, a presente abordagem tem como propósito apresentar parte dos resultados de minha pesquisa de pós-doutorado que se encontra em andamento: mais especificamente, o foco tem sido: (i) investigar os processos de produção de sentidos que se dão em/por práticas de leitura e (ii) refletir sobre seu funcionamento informativo-enunciativo-discursivo na constituição dos efeitos de sentido e na produção do conhecimento, em particular, na formação de graduandos e pós-graduandos como (futuros) professores. Faz parte do escopo da pesquisa, ainda, compreender os modos como o sujeito (se) significa (n)a relação com o outro, produzindo sentidos, por meio de gestos interpretativos, nas atuais condições de produção das tecnologias digitais.

DESENVOLVIMENTO

Na discussão (KOMESU, GALLI, 2014) sobre os percursos de leitura/escrita realizados por universitários (professores em formação e já formados), com base num motor de busca da internet, investigamos as relações (hiper)textuais estabelecidas no enredamento entendido como viabilizado por recursos eletrônicos e as marcas discursivas que (se) fazem emergir (n)um modo singular de ler (e de escrever), a partir da hipótese de que, embora um motor de busca, como o Google, ofereça uma trilha de leitura com informações “filtradas” por critérios invisíveis ao usuário (PARISER, 2012) da rede digital da internet, os percursos realizados pelo sujeito-leitor rompem com a tentativa de estabilização do próprio motor de busca. O material analisado foi produzido em curso de

(2)

extensão universitário sobre leitura e ciberespaço, cuja proposta consistia na produção de desenho do percurso de leitura num motor de busca da internet, a partir do significante “maçã”1. Destaco que o site do Google foi utilizado por 100% dos participantes, embora

não tenha sido apresentada instrução prévia alguma sobre qual motor de busca deveria ser utilizado na realização da atividade. O fato de esse motor de busca ter sido o mobilizado (e nenhum outro) pode ser entendido, de um lado, como reconhecimento explícito da eficiência do serviço; de outro, como imposição de (único) modo de leitura da rede (eletrônica, de sentidos).

Se, da perspectiva da técnica, há potencial de acesso a tudo que está em rede, da perspectiva do discurso há procedimentos que constrangem a emergência de um “super-leitor” (o que poderia ler e produzir quaisquer textos), ainda que seja esse, certamente, um dos objetivos de professores em formação e dos já formados. Interessa-nos, pois, “observar as implicações discursivas dessas técnicas” (FARIA, 2014, p.15) quanto a percursos de leitura/escrita na/em rede, o que nos encaminha para uma reflexão sobre o funcionamento da linguagem na relação com a história e com a ideologia, e nos faz problematizar as relações (hiper)textuais e os modos de ler (e de escrever). Considerar que um motor de busca como o Google pode mostrar ou ocultar informações, ou, ainda, “adivinhar” aquilo que o usuário vai escrever para, então, filtrar e moldar fluxo dos conteúdos, significa assumir que a técnica pode controlar o que é da ordem dos discursos. No âmbito da linguagem, é sabido que, mesmo diante de resultados semelhantes, a repetição emerge estruturalmente e, no plano da significação, “desliza” na produção e disseminação dos sentidos, dando a ver os modos de ser sujeito na/da linguagem. Nessa visada, o “dito” faz laço com as redes do “não dito”, de maneira que há um deslizamento do campo da técnica para o campo das discurvisidades possíveis (GALLI e SOUSA, 2013), das leituras possíveis singularizadas (não individualizadas) por sujeitos sócio-históricos.

Em outra discussão (GALLI, 2015), também com base no material produzido em forma de desenho do percurso de leitura num motor de busca da internet, a partir do significante “maçã”, buscamos compreender, com base em Orlandi (1999, p.59), a constituição histórica dos sujeitos-leitores e dos sentidos a partir do “dito” (pelo estabilizado dos recursos eletrônicos) e do “compreendido” (pelas discursividades possíveis) nos/dos percursos de leitura/escrita realizados pelos alunos. A hipótese de partida foi a de que, apesar do mecanismo de busca – neste caso, o Google, que foi utilizado por cem por cento dos participantes – oferecer como resultado uma sequência de links com informações “filtradas” (PARISER, 2012), a leitura/escrita dessas informações não se dá de forma homogênea e, ainda que se refira a modos de ler um mesmo link, a pluralidade dos sujeitos-leitores se inscreve.

Da perspectiva da técnica, a chamada neutralidade2 na rede digital, como um dos princípios fundadores da internet, deve(ria) gestar a imparcialidade das informações que trafegam na rede e ser responsável pelo (suposto) controle dos acessos, das informações (SANTOS, 2014). Esse conjunto de práticas proposto pelo princípio de neutralidade da rede tem como maior interesse a disciplinarização do usuário, dos seus usos e acessos à

1 Curso presencial de extensão universitária intitulado “Leitura – sentidos do/no ciberespaço”, com duração

de 16 horas, oferecido a alunos regularmente inscritos nos Cursos de Licenciatura em Letras e em Pedagogia e aos inscritos no Curso de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da UNESP, campus de São José do Rio Preto (SP), nos meses de março e abril de 2014.

2 Integra o projeto popularmente conhecido como “Constituição da Internet” ou “Marco Civil da Internet”.9

O referido projeto foi aprovado no Senado Federal em 23 de abril de 2014. Trata-se de uma lei – oficialmente nomeada de Lei nº 12.965 – que regula o uso da Internet no Brasil, a partir da exposição dos direitos e deveres dos usuários da rede. Outros conceitos, como privacidade, liberdade de expressão e guarda e uso de dados também integram o projeto de lei.

(3)

internet, questões que ecoam desde o aparecimento da cibernética,3 fundada em 1946. Segundo Lafontaine (2007), um dos projetos da cibernética consiste em atribuir às máquinas inteligentes o papel do homem de gestão da sociedade, de maneira que a razão passa a ser vista como exterior ao homem, podendo ser transportada do suporte biológico (homem) para o suporte técnico (máquina). Desse modo, a linguagem seria mero instrumento de comunicação e o sujeito mero depósito de linguagem que pode ter seu lugar ocupado por outro suporte-máquina. Ou seja, dessa perspectiva, sujeito e linguagem são concebidos isoladamente, o que faz emergir a diluição “numa amálgama falsamente científica o horizonte sócio-histórico em que evolui verdadeiramente o ser humano” (LAFONTAINE, 2007, p.119), questão de extrema relevância para nossas considerações não só sobre a escolha de determinado motor de busca pelos universitários para seus percursos de leitura, mas também sobre a constituição do sujeito e dos sentidos.

Da perspectiva teórica da Análise do Discurso de linha francesa, a leitura é um processo de produção de sentidos, os quais mudam “segundo as posições sustentadas por aqueles que as empregam, o que quer dizer que elas [as leituras] adquirem seu sentido em referência a essas posições[-sujeito], isto é, em referência às posições ideológicas...” (PÊCHEUX, 1997, p.160). É preciso destacar que o sentido não está vinculado a uma suposta “literalidade” da leitura (supondo-se que de fato exista) e à figura do leitor, mas à formação discursiva em que o sentido se constitui, “regulando” o que o sujeito pode/deve dizer e o que não pode/não deve dizer. Assim, entendemos que os percursos de leitura apresentados pelos alunos na atividade realizada expõem um rompimento no que diz respeito à tentativa de estabilização da técnica, à medida que vemos emergir efeitos de sentido produzidos por sujeito sócio-historicamente constituído, a partir dos modos de ler um mesmo link da página de resultados da pesquisa de “maçã” no buscador Google.

Em uma outra reflexão (GALLI, GARCIA, 2015), sobre o modo como, pela memória discursiva, o professor significa as concepções de leitura e de leitor em tempos de tecnologias digitais, analisamos o material produzido em uma atividade intitulada “Oficina de leitura: formação de professores em HTPC”, realizada em um colégio particular de São José do Rio Preto-SP. Com o intuito de produzir uma discussão que pudesse possibilitar ao sujeito-professor um outro olhar para a leitura (não somente) no espaço escolar, lançamos os seguintes questionamentos: o que é leitura?; qual a noção de leitura abordada na escola?; por que é “preciso” ler?; o que é ler na era da conex@o?; etc.

Nas discussões4 que antecederam a produção escrita dos professores, a prática da leitura foi discursivizada, de forma recorrente, com base tanto em visões dicotomizadoras (entender x não entender; saber ler x não saber; bom leitor x mau leitor; texto-papel x texto-digital; dentre outras) quanto em discursos cristalizados (é preciso ler; ler é buscar e entender o que o texto diz; leitura é importante na formação de todo cidadão; os alunos, em geral, não gostam de ler; dentre outras) sobre leitura e leitor. Esses dizeres não só fazem emergir o que circula no espaço escolar, e também social, a respeito da leitura, como é igualmente representativo de pesquisas relacionadas à leitura no Brasil, como as divulgadas pelo Instituto Pró-livro,5 por exemplo. Destacamos, ainda, da discussão com os professores, a emergência de dizeres que ora apontam as tecnologias digitais como

3 Para Lafontaine (2007, p.22), “as relações de filiação que ligam a cibernética a domínios tão vastos como a

informática, a automação, as ciências cognitivas, a protética, a inteligência artificial, ou mesmo a biologia molecular e a engenharia genética, são, no entanto, notórias. Não obstante, há ainda um imenso trabalho de clarificação histórica por fazer.”.

4 Marcamos que os professores não tiveram contato com textos teóricos sobre o tema em nenhum momento

da oficina, que teve a duração de duas horas.

(4)

contributiva e muito mais atraente para o desenvolvimento da leitura e do trabalho com a prática, ora como obstáculo para o incentivo da leitura nomeada como tradicional – a do livro, do texto-papel. Sabemos que a tecnologia digital representa transformações culturais (JENKINS, 2009, p.29-30), o que pode afetar os modos de ler e produzir outras relações de sentidos, já que a leitura envolve relações de forças ideológicas que proporcionam ao sujeito, leitor em potencial, inscrever-se na história e produzir sentidos (GALLI, 2015). No entanto, conforme já sinalizamos, nas atuais condições de produção das (novas) tecnologias digitais, os discursos relativos à leitura circulam como possibilidade de ter acesso a informações e conhecimentos, o que parece se dar sob o efeito de transparência da linguagem, de objetividade dos sentidos e de neutralidade do sujeito-leitor (GALLI, 2015). CONCLUSÃO

Como efeito de conclusão, cabe destacar que, da perspectiva educacional que abrange os contextos escolar e acadêmico, o tema da leitura é de extrema relevância não apenas para professores formados e professores em formação, dado que o trabalho com visões que privilegiam as dicotomizações, a leitura como decodificação e o leitor como receptor dos sentidos contidos no texto ainda é uma constante, como a própria pesquisa do Instituto Pró-livro tem divulgado e como vemos circular também em contextos sociais mais amplos. Da perspectiva da técnica, a instrumentalização das tecnologias digitais parece se consagrar, cada vez mais, como condição suficiente para (“novas”) práticas de leitura e, também, para a formação acadêmica (do universitário, professor em formação; do (futuro) aluno desse (futuro) professor; do professor já formado) e para a formação profissional (KOMESU; GALLI, 2014). Entretanto, o espaço digital da internet – visto como um lugar sem fronteiras, onde o usuário teria poder de pesquisar as informações que quiser (KOMESU, 2010) – é, também, um espaço “político-simbólico de construção do conhecimento” (DIAS, 2009, p.27). Ao abrigar a convergência de mídias, esse espaço tecnológico, como já anunciamos, “representa uma transformação cultural, à medida que consumidores são incentivados a procurar novas informações e fazer conexões em meio a conteúdos de mídia dispersos” (JENKINS, 2009, p.29-30), o que afeta os modos de ler (na/em rede) e produz outras relações de sentidos.

Contudo, o excesso6 – que tem forte relação com a necessidade de consumir,

conforme aponta Debord (1997) – de informação disponível na contemporaneidade não é, como sabemos, “por si só, garantia de construção ou acesso ao ‘conhecimento’” (ALMEIDA, 2009, p.11), de maneira que esse imaginário sobre a oferta do conhecimento pronto para e consumível pelo leitor configura-se como um traço constitutivo do sujeito, que está constantemente em busca da completude, o que é da ordem do impossível. Podemos dizer, pois, a partir de Street (2007), da perspectiva dos Novos Estudos de Letramento, que ler/escrever são práticas sociais que envolvem poder e autoridade, segundo modelo ideológico de leitura/escrita. Esse “modelo ideológico” busca reconhecer multiplicidade de letramentos, já que o “significado e os usos das práticas de letramento estão relacionados com contextos culturais específicos”, e, portanto, se estão associadas a relações de poder e ideologia, “não são simplesmente tecnologias neutras” (STREET, 2007, p.466).

6 Esse excesso parece ter uma estreita relação com a necessidade de consumir, criada socialmente. Com base

em Debord (1997), destacamos que toda mercadoria tem uma força peculiar que se instaura na e ocupa a vida social.

(5)

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, M. A. A produção social do conhecimento na sociedade da informação. Informação & Sociedade. Estudos, v. 19, p.11-18, 2009. Disponível em: <http://www. ies.ufpb.br/ojs2/ index.php/ies/article/view/1829/2683>. Acesso em: 01 mar. 2015. CORRÊA, M. L. G. As perspectivas etnográfica e discursiva no ensino da escrita: o

exemplo de textos de pré-universitários. Revista da ABRALIN, v. Eletrônico, n. Especial, 2. parte, p.333-356, 2011. Disponível em: <http://www.abralin.org/ revista/RVE2/11v.pdf>. Acesso em: 30 out. 2014.

DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. Tradução Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

DIAS, C. P. Imagens e metáforas do mundo. Revista Rua, Campinas, n.15, v.2, p.16-28, nov.2009. Disponível em:

<http://www.labeurb.unicamp.br/rua/pages/home/lerArtigo.rua?id=80&pagina=1 >. Acesso em: 24 out. 2014.

DIAS, C. P. Cidade, cultura e corpo: a velocidade do mundo. Escritos. Campinas: Labeurb/Nudecri/Unicamp, n.10, 2011.

FARIA, Daiana Oliveira. Linguagem e tecnologia: implicações no/do discurso. In: GARCIA, Dantielli Assumpção; GALLI, Fernanda Correa Silveira; SILVA, Jonathan Raphael Bertassi; SOUSA, Lucília Maria Abrahão; CHICOTE, Maria Luísa; YADO, Thaís Harumi Manfré (Org.). Ressonâncias de Pêcheux em nós. São Carlos: Pedro & João

Editores, 2014, p.15-26.

FERREIRA, M. C. L. Nas trilhas do discurso: a propósito de leitura, sentido e

interpretação. In: ORLANDI, E. (org.). A Leitura e os Leitores. 3. ed. Campinas: Pontes, 2003, p.201-208.

FERREIRA, M. C. L. (org.). Glossário de termos do discurso. Porto Alegre: Gráfica da UFRGS, 2001

INSTITUTO PRÓ-LIVRO. Retratos da leitura no Brasil. 3. ed. São Paulo: Instituto Pró-Livro. 2011. Disponível em: <http://prolivro.org.br/home/index.php/atuacao/25-projetos/ pesquisas/3900-pesquisa-retratos-da-leitura-no-brasil-48>. Acesso em 24 de out. 2014. KOMESU, F. C.; GALLI, F. C. S. . Práticas de leitura e escrita em contexto digital: autoria e(m) novos mídiuns. Revista da ABRALIN, v. 15, 2, p. 165-185, 2016.

KOMESU, F. C. ; GALLI, F. C. S. Práticas de leitura e escrita em contexto acadêmico: relações (hiper)textuais singulares. Raído (Online), v. 8/16, p. 79-93, 2014.

KOMESU, F. Espaços e fronteiras da “liberdade de expressão” em blogs na internet. Trabalhos em Linguística Aplicada. Campinas: UNICAMP, v.49, n.2, p.343-357, 2010. GALLI, F. C. S. Práticas de leitura no contexto acadêmico: a constituição histórica do sujeito-leitor e dos sentidos. Linguagem & Ensino (UCPel. Impresso), v. 18, p. 201-218, 2015.

GALLI, F. C. S.; GARCIA, D. A. Prática leitora e suas discursividades: formações imaginárias e memória discursiva. Raído (Online), v. 9, p. 115-127, 2015.

GALLI, F. C. S. Redes de leitura: informação e conhecimento na contemporaneidade. In: GARCIA, D. A.; GALLI, F. C. S.; SILVA, J. R. B.; SOUSA, L. M. A.; CHICOTE, M. L. L.; YADO, T. H. M. (Orgs.). Ressonâncias de Pêcheux em nós. São Carlos-SP: Pedro & João Editores, 2014, p.149-159.

GALLI, F. C. S.; SOUSA, L. M. A. E. Redes virtuais contemporâneas: um efeito

ideológico de conexão. In: ABRIATA, V. L. R; CÂMARA, N. S.; GONÇALVES, M. G.; SCHWARTZMANN, M. N. (Org.). Leitura: a circulação de discursos na

(6)

GALLI, F. C. S. (Ciber)espaço e leitura: o mesmo e o diferente no discurso sobre as “novas” práticas contemporâneas. 2008. 204f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Instituto de Estudos da Linguagem. Universidade de Campinas, Campinas-SP.

JENKINS, H. Cultura da convergência. Trad. Susana Alexandria. 2 ed. São Paulo: Aleph, 2009.

LAFONTAINE, C. O império cibernético. Das máquinas de pensas ao pensamento máquina Trad. Pedro Filipe Henriques. Lisboa: Instituto Piaget, 2007.

ORLANDI, E. P. A contrapelo: incursão teórica na tecnologia: discurso eletrônico, escola, cidade. RUA [online]. n. 16. v. 2, 2010. Disponível em: <http://www.labeurb.unicamp.br/ rua/pages/home/lerArtigo.rua?pdf=1&id=91>. Acesso em 30 out. 2014.

ORLANDI, E. P. O inteligível, o interpretável e o compreensível. In: ZILBERMAN, R. S.; SILVA, E. T. (Org.). Leitura: perspectivas interdisciplinares. 5 ed. São Paulo: 1999, p.58-77.

PARISER, Eli. O filtro invisível: o que a internet está escondendo de você. Trad. Diego Alfaro. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.

PÊCHEUX, Michel. O discurso: estrutura ou acontecimento. Trad. Eni Orlandi. 3. ed. Campinas: Pontes, 2002.

SANTOS, V. W. O. Governança da internet no Brasil e no mundo: a disputa em torno do conceito de neutralidade da rede. Revista Comciência, n 158, maio/2014. Disponível em: <http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=99&id=1215>. Acesso em: 24 out. 2014.

STREET, B. V. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no

desenvolvimento, na etnografia e na educação. Trad. Marcos Bagno. São Paulo: Parábola Editorial, 2014.

Referências

Documentos relacionados

Distribuição do valor exportado pelas pequenas empresas do estado de Santa Catarina por setor CNAE (2017). Setor CNAE

O eletrodo proposto foi empregado com sucesso na determinação de ácido ascórbico em amostras comerciais; • Um eletrodo estável não enzimático, sensível e seletivo para a

Foram diagnosticadas nove doenças bióticas: vira cabeça do tomateiro (Tomato spotted wilt virus), oídio (Oidium sp.), murcha de fusário (Fusarium oxysporum), requeima

cujo locutor deixa entender que ele teria mais coisas fundamentais a dizer, mas que não o faria naquele lugar e momento. Essas “passagens de retenção” remetem ao ensino oral

Partindo desta premissa, o objetivo desta pesquisa foi, identificar ações relativas aos processos de ensino e aprendizagem, desenvolvidas por Bolsistas de Iniciação

Recursos disponíveis culturalmente e linguisticamente estão disponíveis em todas as escolas, incluindo mas não se limitando a, funcionários que identificarão ligações

Justifica-se a escolha do tema pela necessidade de ampliação de materiais didáticos, além dos que já são utilizados na escola, quadro negro, giz, caderno,

As Redes de Acesso em Banda Larga utilizando Sistemas VSAT e WiFi são uma forma de atender à demanda por informação a todo tempo e lugar; demanda esta que